l IFE: nº 2.040 - 22
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: Seminário analisa centralização da gestão de risco do mercado de energia elétrica A centralização
da gestão do risco hidrológico e de mercado, e a descentralização do risco
ambiental serão alguns dos pontos que serão discutidos pelo professor
do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
e pesquisador do Grupo de Economia em Energia da UFRJ, Adilson de Oliveira
durante a próxima edição do Seminário Dinâmica e Perspectiva do Setor
Elétrico. Na ocasião, Oliveira falará sobre o "Mercado Elétrico: centralizar
a gestão de riscos?". Realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico
(GESEL), do Instituto de Economia da UFRJ (IE/ UFRJ), o seminário acontece
no próximo dia 24 de maio, quinta-feira, às 14h30, no Rio de Janeiro.
Aqueles que não puderem comparecer ao evento poderão adquirir o DVD da
palestra, que estará disponível a partir do dia 29 de maio. Inscrições
pelo telefone (21) 3873-5249 ou através do e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 17.05.2007) 2 Operação Navalha causa revés à disputa por usina No epicentro
da Operação Navalha, a construtora Gautama integra um consórcio de empresas
nacionais e estrangeiras que pretende disputar o leilão das usinas hidrelétricas
do rio Madeira, orçadas em mais de R$ 25 bilhões. No despacho em que autorizou
a prisão dos envolvidos no esquema relevado pela Polícia Federal, a ministra
do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon descreveu a Gautama
como "um poderoso e organizado grupo com escopo de apoderar-se de recursos
destinados a obras públicas com planos e projetos de expansão, inclusive,
para lançar seus tentáculos sobre os recursos que advirão do PAC". Em
um grampo feito pela PF, com autorização judicial, o dono da Gautama,
Zuleido Veras, afirma que esteve pessoalmente com Rondeau e com o diretor
nacional do programa "Luz para Todos", José Ribamar Lobato Santana. (Valor
Econômico - 22.05.2007) 3 MME emite nota de esclarecimento O MME emitiu
o seguinte esclarecimento - Com respeito às notícias veiculadas na mídia
em relação ao Programa Luz para Todos, cabe informar: 1. O Programa Luz
para Todos tem um Comitê Gestor Nacional formado pelo Ministério de Minas
e Energia, Eletrobrás e suas controladas (Furnas, Chesf, Eletronorte,
Eletrosul, e CGTEE), Aneel e os Coordenadores Regionais. Este Comitê coordena
e acompanha o andamento do Programa Luz para Todos em todo o país. 2.
A definição dos programas de obras, as licitações e os contratos estão
a cargo das concessionárias e permissionárias estaduais de distribuição
de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural em todo o país.
3. O Programa de obras em cada Estado é apresentado a Eletrobrás, que
realiza a análise técnica e orçamentária. Só após a aprovação final são
firmados os contratos entre a Eletrobrás, os estados, as concessionárias,
e as permissionárias e cooperativas. 4. O MME não realiza as licitações,
não define os preços dos serviços e nem as contratações dos agentes para
execução das obras do Programa, assim como não é o responsável pela liberação
dos recursos. 5. Segundo informações da Cepisa, no Estado do Piauí o contrato
da empresa Gautama e essa concessionária, relativo ao Programa Luz para
Todos, tem um custo médio de R$ 3.853,00 por ligação efetuada, sendo abaixo
do custo médio do Estado, que é de R$ 4.930,00, e também abaixo da média
nacional. É importante ressaltar que não foi efetuado nenhum pagamento
da Cepisa aos contratos firmados com a Gautamo, decorrentes da Licitação
no 049/2006. 6. Em função do baixo desempenho que a Cepisa vinha apresentando,
atrasando consideravelmente o cronograma do Programa no Estado do Piauí,
em 25 de janeiro de 2007, na sede do Governo do Estado do Piauí, com a
presença do Governador do Estado e do Ministro de Minas e Energia Silas
Rondeau, a Eletrobrás autorizou a Chesf a coordenar a execução das obras
do Luz para Todos, no Piauí. (MME - 21.05.2007) 4
ABCE avalia propostas para regulamentação do artigo 23 5 Consumidores entre 161 a 220 kWh têm até o dia 31 para comprovar baixa renda Consumidores
na faixa entre 161 e 220 quilowatts-hora (kWh) mensais com direito aos
descontos da tarifa social de energia elétrica terão prazo até o próximo
dia 31 (quinta-feira) para comprovar sua condição de baixa renda e garantir
a manutenção do benefício. A data final para a apresentação às distribuidoras
do documento de inscrição no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo
Federal pelos titulares de unidades consumidoras residenciais nessa faixa
de consumo foi definida pela Aneel em 14 de fevereiro deste ano. Na ocasião,
a diretoria da Agência decidiu aprovar a prorrogação do prazo de comprovação,
que venceria no dia 28 daquele mês, após reuniões com representantes dos
ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento Social, e com dirigentes
das distribuidoras. Para os consumidores entre 80 e 160 kWh por mês ficou
estabelecido que a data final será 30 de setembro próximo. (Aneel - 21.05.2007)
6 Ministério do Planejamento aprova projetos de US$ 5,056 bi O Ministério
do Planejamento aprovou US$ 5,056 bilhões em projetos parcialmente financiados
com recursos externos, nas áreas de energia, transporte, saneamento e
modernização da gestão. Desse total, US$ 1,593 bilhão será de empréstimos
internacionais. A maior parte, US$ 3,462 bilhões, corresponde à parcela
paga pelo órgão responsável pela obra ou programa, chamada contrapartida.
Dos projetos aprovados, o que conta com maior volume de empréstimo externo
é o da estatal Furnas Centrais Elétricas. Ela vai tomar US$ 273,6 milhões
do BID para um programa de modernização de usinas hidrelétricas. No total,
o projeto vai custar US$ 593,4 milhões. O valor da contrapartida paga
pela estatal é US$ 319,8 milhões. Em infra-estrutura, também foi aprovado
um projeto de US$ 1,290 bilhão para ampliar as rodovias que compõem o
Corredor do Mercosul. Desse total, US$ 100 milhões virão do BID e o restante,
do Orçamento. (O Estado de São Paulo - 22.05.2007) 7 Presidente paraguaio pede revisão de Tratado de Itaipu O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, disse que é preciso rever os termos do Tratado de Itaipu, que deu origem à hidrelétrica e estabelece as regras em relação à comercialização da energia produzida por Itaipu. Duarte destacou que "Itaipu é a carta de apresentação da nossa relação bilateral, é uma fator de desenvolvimento que faz com que olhos vigilantes estejam sobre ela". De acordo com ele, os termos do tratado foram firmados por outro líderes, e "mais cedo ou mais tarde será preciso buscar acordos políticos e econômicos para começar a revisar o tratado, buscando mais justiça e igualdade para os nosso povos". O presidente paraguaio classificou a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao seu país como histórica, porque, segundo ele, "nunca antes o governo brasileiro havia se empenhado tanto nas relações econômica e comerciais com o Paraguai". (Agência Brasil - 21.05.2007) 8
Lula rejeita renegociação de Tratado de Itaipu 9 Lula: conclusão de Itaipu representa garantia de abastecimento para o futuro O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva destacou, durante a inauguração das duas últimas
unidades geradoras da Hidrelétrica de Itaipu, a importância do empreendimento
para o crescimento do Brasil e do Paraguai. Na avaliação de Lula, a conclusão
da hidrelétrica de Itaipu representa garantia de abastecimento de energia
para as futuras gerações. "Isso aqui é quase uma poupança que estamos
deixando para nossos filhos, netos e bisnetos", disse. (Agência Brasil
- 21.05.2007) 10
Brasil e Paraguai negociam com Argentina aumento da potência de Itaipu
11 Diretor de Itaipu garante que meio ambiente está sob controle na região da usina Segundo avaliação de Nelton Miguel Friedrich, diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, os piores impactos ambientais sofridos pela região da Bacia do Paraná 3, onde está localizada a usina de Itaipu, ficaram circunscritos ao período da construção, entre as décadas de 70 e 80. Hoje, a situação é considerada equilibrada devido a inúmeros projetos desenvolvidos ao longo do tempo. Segundo o diretor, a situação no entorno do lago do reservatório é bem melhor do que antes da construção da usina. Friedrich disse que há cerca de 30 anos 95% da área local estava praticamente devastada por conta da exploração madereira. Hoje, há 42 milhões de árvores plantadas, que formam um cinturão de 214 m de largura em torno do lago. A empresa continua desenvolvendo centenas de ações, principalmente de melhorias dos recursos hídricos. São 70 projetos ao todo em 29 municípios, incluindo eliminação de pontos de poluição do solo e da água. (Brasil Energia - 21.05.2007) 12 BNDES deve financiar linha de transmissão O governo brasileiro deverá financiar uma nova linha de transmissão de energia de Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil, até Assunção, no Paraguai, distante cerca de 330 quilômetros. Os recursos deverão partir do BNDES. Atualmente cerca de 60% do consumo de energia do país vizinho está na capital, mas a linha de transmissão que existe está sobrecarregada, o que limita a criação de projetos de desenvolvimento industrial na região. A diretora-financeira de Itaipu, Margaret Groff, disse que a linha de transmissão precisa ser feita e que poderá ser financiada pelo governo do Brasil ou até por Itaipu, mas terá de ser paga pelo Paraguai. Segundo ela, a linha de transmissão terá 500 KW de tensão e custará US$ 160 milhões, devendo ser construída em três anos. (Valor Econômico - 22.05.2007) Entra em vigor, no próximo dia 31 de maio, o novo calendário de adesão à CCEE. As datas seguem os critérios estabelecidos no último dia 25 de abril. Os agentes que não respeitarem os prazos da próxima adesão terão que aguardar o mês seguinte para começar a operar. O cronograma pode ser acessado no site da CCEE (www.ccee.org.br). Outra opção é entrar em contato com a Central de Atendimento da CCEE pelo telefone 0800 10 00 08 ou pelo e-mail atendimento@ccee.org.br (Agência Canal Energia - 21.05.2007)
Empresas 1 CPFL: BNDES aprova financiamento de R$ 278,1 mi A diretoria
do BNDES aprovou dois financiamentos para o grupo CPFL que totalizam R$
278,1 milhões. Um deles, de R$ 156,5 milhões, para a CPFL Paulista, e
outro de R$ 121,6 milhões para a CPFL Piratininga. O projeto da CPFL Paulista
está orçado em R$ 267 milhões, dos quais o BNDES participará com 58,6%.
O programa da CPFL Piratininga é de R$ 207,9 milhões, e o Banco apoiará
58,5% do total. Os investimentos das duas empresas são destinados à expansão
e modernização do sistema elétrico e dos serviços. As duas distribuidoras
investirão em linhas de transmissão, subestações, redes de distribuição
e pesquisa e desenvolvimento de modo a adequar o sistema elétrico à expansão
do mercado e aos níveis de qualidade e confiabilidade estabelecidos. (BNDES
- 21.05.2007) 2 Itaipu inicia modernização de 18 turbinas A Itaipu Binacional iniciará até o fim do ano um projeto de modernização de 18 unidades geradoras de energia. O custo está estimado em US$ 350 milhões e o trabalho deverá levar cerca de dez anos. Essas máquinas entraram em operação entre 1984 e 1991 e tiveram de passar por diversas modificações ao longo do tempo. A expectativa é que as unidades tenham vida útil de 100 anos. Elas custaram cerca de US$ 200 milhões. (Valor Econômico - 22.05.2007) 3 Itaipu: US$ 720 mi de recursos adicionais As duas
máquinas de 700 MW cada que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou
oficialmente na hidrelétrica de Itaipu, já proporcionam, desde março último,
uma receita adicional de US$ 60 milhões mensais à empresa binacional.
Os recursos complementares, cerca de US$ 720 milhões anuais, de acordo
com cálculos da diretora Financeira Margarete Groff, ajudarão a companhia
a fazer caixa para o plano de modernização das demais 18 máquinas da usina,
com início previsto para o fim deste ano. Como as despesas de Itaipu são
divididas pela potência instalada, que passou de 12.600 MW para 14 mil
MW, a tarifa de suprimento de energia cairá automaticamente. O investimento
nos dois equipamentos adicionais foi de US$ 190 milhões. (Brasil Energia
- 21.05.2007) 4
Itaipu Binacional estima faturar US$ 3,1 bi este ano 5 Cesp: CVM concede registro de distribuição de notas promissórias A CVM informou
que concedeu à Cesp registro para distribuição pública primária de R$
119 milhões em notas promissórias. Segundo a CVM, foram emitidas 119 notas
no valor unitário de R$ 1 milhão, em operação liderada pelo Banco Bradesco
BBI S/A. (Agência Canal Energia - 21.05.2007) 6 Elektro: R$ 1,6 mi de investimento em eficiência A Elektro
vai investir R$ 800 mil para melhorar a refrigeração ambiente e a iluminação
interna do Hospital das Clínicas da Unicamp. O projeto faz parte do programa
de eficiência energética da distribuidora e vai permitir uma economia
de 3 mil MWh/ano. O investimento total nas obras é de R$ 1,6 milhão. Ao
todo, 6,6 mil luminárias simples e reatores eletromagnéticos foram substituídas
por luminárias espelhadas mais econômicas e eficientes. O programa de
Eficientização Energética da Elektro inclui 330 prédios públicos de sua
área de concessão e vai receber investimentos de R$ 6 milhões em 2007.
A distribuidora estima que após as ações, os prédios passem a economizar
um total de 6,2 mil MWh/ano. (Brasil Energia - 21.05.2007) 7 P&D: Aneel aprova programa da Eletrosul 2005/2006 A Aneel
aprovou o programa de P&D para o ciclo 2005/2006 da Eletrosul. Segundo
despacho publicado no DOU, a empresa deverá aplicar no projeto recursos
na ordem de R$ 3.455.723,52. A Eletrosul investirá o equivalente a 0,6403%
de sua receita operacional líquida, que é de R$ 539.712.075,52. A Aneel
determinou também que a meta física da Eletrosul seja atingida até 20
de julho de 2008. (Agência Canal Energia - 21.05.2007) 8 Aneel irá fiscalizar tarifas da Enersul A Aneel realizará fiscalização a partir de 22/05 na Enersul para verificar a correta aplicação dos valores de tarifas homologados pela Agência em 03 de abril passado, cujos índices foram aplicados a partir do dia 08 de abril. As fiscalizações são realizadas constantemente para verificar a qualidade da prestação do serviço de distribuição de energia elétrica. (Aneel - 21.05.2007) No pregão do dia 21-05-2007, o IBOVESPA fechou a 52.423,45 pontos, representando uma alta de 0,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,11 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,33% fechando a 16.449,86 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,25 ON e R$ 48,10 PNB, alta de 1,68% e 1,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,00 as ações ON, baixa de 0,50% em relação ao dia anterior e R$ 48,00 as ações PNB, baixa de 0,21% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.05.2007)
Leilões 1 Tolmasquim: leilões de energia nova devem ter nova regra para mercado livre O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, respondeu às críticas da Abrace, afirmando
que não existe empecilho regulatório que impeça o mercado livre de ter
energia. Segundo o executivo, a única exceção, uma regra que resulta em
sobrepreço da energia destinada aos livres, será eliminada nos próximos
leilões, previstos para junho e julho. "Temos que estimular a oferta de
energia para o mercado livre e eliminar a diferenciação entre ofertar
energia para o mercado livre e para consumidores cativos. Vamos eliminar
essa diferença nos próximos leilões", disse Tolmasquim. Ele lembra que
o mercado livre foi criado por imposição da indústria durante as discussões
do novo modelo elétrico. A medida se mostrou benéfica para esses consumidores
durante um bom tempo, quando compraram energia barata, abaixo do custo
de geração. Agora, segundo o presidente da EPE, um novo patamar de preços
é uma realidade que precisa ser encarada. (Valor Econômico - 22.05.2007)
2 Preço-teto pode prejudicar PCH O preço-teto de R$ 135/MW definido para o leilão de fontes alternativas no dia 18 de junho pode fazer com que um bloco importante de PCH seja inviabilizado. Esse bloco poderia chegar a 2,5 mil MW. A informação é do consultor Afonso Henriques Moreira Santos, da IX Consultores Associados. Mesmo assim, Santos considera o valor definido razoável. "O preço de R$ 135/MWh viabiliza um número significativo de usinas, mas para que a maior parte saísse do papel o preço de R$ 145/MWh seria mais adequado", apontou. Mas o aquecimento do mercado de PCHs a partir da atuação de players como a Brascan e Brennand poderia ser melhor aproveitado pelo governo neste momento, na opinião do consultor. (Folha de São Paulo - 22.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Para indústria, oferta pode se tornar insuficiente em 2012 O atraso
nas grandes obras de geração e a falta de energia para os grandes consumidores
que hoje se abastecem no mercado livre - onde a maioria da indústria brasileira
se abastece - podem levar o país a uma situação difícil no início da próxima
década. Há o risco de faltar energia para a indústria produzir bens e
serviços essenciais para a economia. Estudo feito pela Abrace, mostrou
um "buraco" de 3 mil MW em 2012, o que significa a "descontratação" de
34,1% da energia consumida hoje pelos associados. A diretora executiva
da Abrace, Patrícia Arce, afirma que o problema é do governo, a quem cabe
o papel de aumentar a oferta de energia no país. (Valor Econômico - 22.05.2007)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 19 de maio. A usina de Furnas atinge 97,7% de volume de capacidade. (ONS - 20.05.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 89,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 19 de maio, com 89,8% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 96,6% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 20.05.2007) 4 NE apresenta 93,1% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 19 de maio, o Nordeste
está com 93,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 93,7% de volume de capacidade. (ONS - 20.05.2007) 5 Norte tem 99,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,1% sem variação em relação
à medição do dia 19 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,9% do volume
de armazenamento. (ONS - 20.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás admite gás boliviano como pagamento O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, admitiu a possibilidade de a companhia ser indenizada com gás natural pela Bolívia em razão da estatização das refinarias no país. "Para nós, gás natural também é dinheiro. Se propuserem nos pagar dessa forma, iremos analisar", disse. Ele não especificou em que condições seria feito o pagamento, porque a proposta ainda não teria sido apresentada pelo governo boliviano. De qualquer modo, o executivo afirmou que a preferência da companhia é receber em dinheiro os US$ 112 milhões acordados entre as partes como indenização pela estatização. Paralelamente ao processo de nacionalização do setor, a Bolívia tem de se preocupar em aumentar a produção de gás para atender a demanda interna e externa do combustível. A Petrobrás está estudando meios de ampliar a oferta de gás no Sul do País, atendido apenas pelo combustível vindo da Bolívia por meio do gasoduto Brasil-Bolívia. Uma das possibilidades é a implantação de uma terceira unidade de regaseificação de GNL, em Santa Catarina, além das duas previstas para o Nordeste. Outra alternativa é a ampliação do trecho Sul do Gasbol, que liga São Paulo ao Rio Grande do Sul. A ampliação do Gasbol consta do plano estratégico da companhia para o período 2007-2011 como um dos principais projetos na área de infra-estrutura. (O Estado de São Paulo - 22.05.2007) 2 Gasoduto no Amazonas na reta final A Petrobras
inicia esta semana a operação de lançamento e travessia de dutos que irão
compor a parte final do gasoduto Urucu-Manaus. O trecho ligará a capital
do Amazonas ao município de Iranduba, onde terminam os cerca de 670 quilômetros
de dutos que partem de Urucu. Os equipamentos passarão pelo Rio Negro,
por meio de uma balsa especial, que fará com que a navegação pelo rio
seja alterada nos próximos dias. A previsão é de que esta etapa da implementação
do gasoduto seja finalizada em junho. O gasoduto Urucu-Manaus terá aproximadamente
670 quilômetros de extensão, e permitirá com que o gás extraído da província
petrolífera de Urucu, situada no município de Coari, seja levado até Manaus.
A chegada do gás até a capital amazonense permitirá às termelétricas situadas
na região substituir o diesel e o óleo combustível atualmente utilizados
pelo gás natural. A previsão é de que o Urucu-Manaus esteja concluído
em abril do ano que vem. (Jornal do Commercio - 22.05.2007) 3 Petrobras vê gasoduto sul-americano em 30 anos Os países
sul-americanos precisam de um gasoduto integrado, mas o transporte de
gás natural por essa rota ainda levará 30 anos, disse o presidente da
Petrobras, José Sérgio Gabrielli. A Venezuela, que promove ativamente
a cooperação energética regional, espera que um gasoduto ligando seus
campos de gás aos do Brasil e da Argentina esteja operacional na próxima
década. Mas Gabrielli disse que antes será preciso resolver vários obstáculos
--regulatórios, de fornecimento, logísticos e ambientais-- em cada país,
e por isso prevê um cronograma mais dilatado, apesar de se dizer otimista
com a idéia. "Nosso alvo, nosso objetivo tem de ser a integração energética
sul-americana, porque é a melhor solução, a mais racional", disse. "Acho
que vai levar entre 25 e 30 anos, não menos do que isso, para um duto
desse tamanho estar totalmente montado e funcionando", afirmou. (Reuteurs
- 22.05.2007) 4 Oferta de gás boliviano no limite da demanda A oferta
de gás natural boliviano está muito próxima da demanda interna e externa
pelo combustível, segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
"A Bolívia precisará atrair investimentos para atender aos seus compromissos",
afirmou o executivo. De acordo com o executivo, a atual capacidade de
produção da Bolívia está na casa de 40 milhões de metros cúbicos diários
(m³/d). Entretanto, o Brasil importa desse volume 24 milhões e tem perspectivas
de expandir para 30 milhões m3/d. O país vizinho também exporta entre
6 a 7 milhões de m³/d para a Argentina, sendo que já possui acordo firmado
para que a venda alcance 27 milhões. Além disso, a demanda interna está
por volta de 4 milhões de m³/d. "Para cumprir os dois contratos, a Bolívia
precisará investir em atividade exploratória", avaliou. Apesar do cenário
adverso no país vizinho, o presidente da Petrobras não descartou novos
investimentos da companhia na atividade de exploração e produção. "Isso
dependerá do risco e do retorno, que será avaliado a cada caso", justificou
o executivo. (Jornal do Commercio - 22.05.2007) 5 Unigel fecha acordo de abastecimento com a Bahiagás Bahiagás e Unigel S.A. assinaram acordo no qual a distribuidora se compromete a elevar de 41 mil m³ para 130 mil m³ diários o volume de gás natural oferecido à Unigel. O trato entra em vigor em 2009. (DCI - 22.05.2007) 6 Plano prevê início de Angra 3 em 2013 O novo Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE), versão 2007-2016, prevê a entrada em operação da usina nuclear de Angra 3 a partir de junho de 2013. 'A conclusão das obras da usina deverá demandar seis anos', informou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O PDEE 2007-2016 deve ser apresentando para discussão pública ainda no primeiro semestre deste ano. O executivo, porém, descartou a possibilidade de isso significar que o governo já tenha aprovado a construção do empreendimento. Na avaliação do presidente da EPE, a construção de Angra 3 é fundamental tanto do ponto de vista energético quanto estratégico. 'Trata-se de uma usina de base e situada no Rio de Janeiro, ou seja, no centro de carga, o que proporciona segurança ao sistema', disse ele. 'Estrategicamente, é importante para dar experiência aos técnicos brasileiros sobre a área nuclear, tendo em vista que, no futuro, o Brasil precisará dessa fonte de energia para atender suas necessidades', justificou Tolmasquim. (O Estado de São Paulo - 22.05.2007) 7 Construção de Angra 3 deverá custar R$ 7,2 bi A construção da usina nuclear de Angra 3 deverá custar aproximadamente R$ 7,2 bilhões. Desse total, cerca de 30% são custos em moeda estrangeira, porque se referem a compra de equipamentos importados. Caso o governo decida pela retomada da obra, a usina levará cinco anos e meio para começar a funcionar, a partir do início da construção. A previsão é que Angra 3 possa gerar 1.350 MW .Os componentes importados deverão ser comprados da francesa Areva, detentora dos contratos de fornecimento de equipamentos para a construção da usina. Esse contrato foi herdado da empresa alemã KVU que, na década de 1980, fez acordo com o governo brasileiro para construção de Angra 3. A KVU foi comprada pela Areva. (Folha de São Paulo - 22.05.2007) 8 Angra 1 receberá R$ 410 mi para prolongar vida útil A usina nuclear de Angra 1 recebe investimentos de R$ 410 milhões para prolongar sua vida útil. Com a substituição de equipamentos cruciais para sua operação, a vida da usina passará de 40 para 60 anos. O maior investimento é na troca dos dois geradores de vapor e de seus tubos, sujeitos a um processo de crescente degradação e corrosão. Também será trocada a tampa do vaso do reator. O investimento se pagará em até sete anos e aumentará em pouco mais de 5% a capacidade de geração da usina. Segundo o superintendente de Angra 1, já foi percorrida 70% da fabricação dos novos geradores de vapor, pela Nuclebrás Equipamentos Pesados, a Nuclep. A substituição ocorrerá durante uma parada técnica da usina, prevista para junho de 2008. A parada terá duração de 120 dias, dos quais 90 ficarão reservados para as atividades de troca. (Valor Econômico - 22.05.2007) 9 Diretor do Greenpeace critica intenção do Brasil de construir outra usina nuclear O diretor-executivo internacional do Greenpeace, Gerd Leipold, criticou a decisão do governo brasileiro de levar adiante a construção da usina nuclear de Angra 3. Ele afirmou que o Brasil tem outras formas "mais baratas e menos perigosas" de obter energia. Citou o desenvolvimento de projetos de eficiência energética e o uso de fontes renováveis, caso da energia eólica e hidráulica. Para Leipold, a energia nuclear não tem espaço no novo modelo de desenvolvimento. Ele disse que, embora as gerações atuais possam ser beneficiadas pelas novas usinas, as gerações futuras terão de arcar com o custo de cuidar dos rejeitos nucleares, o que é "injusto". Leipold disse que a fonte nuclear não pode ser considerada alternativa a curto prazo. (Valor Econômico - 22.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Cresce o déficit comercial do setor químico brasileiro O déficit
comercial da indústria química brasileira atingiu cerca de US$ 3,3 bilhões
no primeiro quadrimestre deste ano. O resultado foi impulsionado pela
expansão de 37,4% nas importações do setor, em relação a igual período
do ano passado, para US$ 6,6 bilhões. As exportações, por sua vez, tiveram
ritmo de expansão menos acentuado, de 35,2%, para US$ 3,3 bilhões no período.
Em volume, as importações cresceram 43,6%, para 7,8 milhões de toneladas.
Já as exportações totalizaram 3,3 milhões de toneladas, uma expansão de
26,9% em relação ao primeiro quadrimestre de 2006, segundo dados da Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim). (DCI - 22.05.2007) 2 Cadeia produtiva começa a sentir alta de investimentos Os anúncios
de investimentos em siderurgia e metalurgia começam a chegar à cadeia
produtiva. Fornecedores como a brasileira Bardella e a alemã SMS Demag
prevêem alta de 25% a 50% em 2007 no volume de encomendas para os segmentos.
Entre os pedidos mais esperados para o 2º semestre estão os da nova usina
de aço da Votorantim Metais , em Resende (RJ), avaliada em R$ 1 bilhão,
e os da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Itaguaí (RJ), orçada
em US$ 3,6 bilhões. Neste primeiro semestre, os projetos de níquel têm
sido os mais demandantes. O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) calcula
que de 2007 a 2012 sejam investidos US$ 15,2 bilhões em novos projetos
e ampliações de usinas. Na área de metais, o Instituto de Metais Não Ferrosos
estima em mais de US$ 3 bilhões os recursos injetados no País até 2010,
considerando só os projetos de níquel, que acrescentarão 110 mil toneladas
anuais à produção brasileira do metal, hoje de cerca de 30 mil toneladas
anuais. (DCI - 22.05.2007) 3 Alumínio manterá vantagens competitivas, segundo estudo da FGV Diferencial
competitivo nos anos 1980 e 1990, o custo da energia tem aumentado, mas
não crescerá nos próximos oito anos a ponto de eliminar a vantagem do
alumínio brasileiro no comércio internacional. A avaliação foi feita por
uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas a pedido da Associação Brasileira
do Alumínio (Abal). "Há um aumento da energia, em dólar, para praticamente
todos os países, também devido à alta do preço do petróleo, e no final
das contas o Brasil teria condições de ampliar sua produção", disse Fernando
Garcia, coordenador do estudo. Conforme o levantamento, o custo da energia
para o produtor de alumínio em 2007 já está 27,2% superior em relação
ao de 2003, atingindo R$ 192 por megawatt-hora (MWh). Em 2015, alcançará,
segundo estimativas, cerca de R$ 246/MWh, o que corresponde a um aumento
de 56% ante há quatro anos. "Mas o custo de produção ainda assim é metade
do custo de geração de uma usina térmica", ressaltou. Garcia destacou
que para o País manter sua participação no mercado mundial, de sexto maior
produtor mundial, com 5% do total mundial, a produção brasileira deveria
crescer 61% até 2015, ou em 980 milhões de toneladas. A produção anual
deverá passar dos atuais 1,6 milhão de toneladas para 2,2 milhões. (Gazeta
Mercantil - 22.05.2007) 4 Novelis planeja investir US$ 8 mi no Brasil País disputa
com a Europa linha de produção de alumínio de alta tecnologia. A Novelis
deve decidir no segundo semestre se investe até US$ 8 milhões em uma linha
industrial, com a mais nova tecnologia de fundição desenvolvida pela companhia,
lançada no ano passado. Denominada "Fusion", a tecnologia possibilita
a produção, de uma só vez, de placas de liga de alumínio combinadas com
duas ou mais camadas de ligas diferentes. Caso seja efetivado, o investimento
resultará em uma produção de entre 40 mil e 50 mil toneladas para atender
à América do Sul e África. Por hora, o investimento ainda é disputado
pela Europa, onde a companhia já está investindo cerca de US$ 12 milhões
em uma linha da tecnologia Fusion com capacidade para produzir 60 milhões
de toneladas/ano e que deverá entrar em operação no primeiro trimestre
de 2008. (Gazeta Mercantil - 22.05.2007)
Economia Brasileira Na terceira semana de maio foi apurado o maior saldo semanal já visto em 2007, US$ 1,3 bi. A balança comercial brasileira apresentou na terceira semana de maio exportações de US$ 3,330 bilhões e importações de US$ 2,029 bilhões, resultando no melhor superávit semanal do ano, de US$ 1,301 bilhão. Com isso, as vendas externas acumulam US$ 8,568 bilhões e as compras, US$ 5,864 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,704 bilhões no mês. (Gazeta Mercantil - 22.05.2007) 2 Empréstimos vão superar metade do PIB A soma do crédito bancário com o mercantil (concedido por empresas) deve superar 50% do PIB este ano, segundo avaliação do economista Antônio José Alves Jr., assessor especial da Casa Civil. Segundo ele, dados do Ministério da Fazenda apontam que, no fim de 2006, esse percentual já alcançava 48%, sendo que o crédito bancário correspondia a cerca de 34% do PIB enquanto o mercantil representava 14%. (Valor Econômico - 22.05.2007) 3
Projeção de receita para 2007 cresce R$ 2,3 bi 4 América Latina e importações ajudam grandes exportadores Mesmo com
o dólar abaixo de R$ 2,00 alguns fabricantes de manufaturados mantêm um
ritmo de exportações superior à média. A maioria dessas empresas - que
estão vendendo entre 15% e 80% mais em relação a 2006 - são multinacionais
que ampliaram a capacidade de produção e transformaram o Brasil em plataforma
de vendas para a América Latina, um mercado que cresce com robustez nos
últimos anos. Além disso, para amenizar o impacto do câmbio, que reduz
a rentabilidade, essas companhias estão implementado programas agressivos
de substituição de fornecedores nacionais por importados. (Valor Econômico
- 22.05.2007) 5 Mercado já espera queda maior dos juros Graças à
redução da cotação dólar, é cada vez maior a expectativa, no mercado financeiro,
de que o Banco Central acelere a redução dos juros a partir da próxima
reunião do Copom daqui a duas semanas. De acordo com pesquisa feita pelo
próprio BC na sexta-feira com cerca de 100 analistas de mercado, a taxa
Selic deve cair 0,5 p.p., passando a 12% ao ano. Há uma semana, a queda
esperada era de 0,25 ponto. No cenário dos analistas ouvidos, a taxa Selic
cairia para 10,75% até dezembro - contra a estimativa de 11% feita há
uma semana. (Jornal do Commercio - 22.05.2007) 6 Segunda prévia do IGP-M de maio registra deflação de 0,03% A segunda prévia do IGP-M de maio registrou deflação de 0,03%. No mês anterior, a mesma prévia tinha apurado variação nula dos preços e o índice consolidado da inflação para os 30 dias acabou fechando em 0,04%. A segunda prévia de maio, divulgada nesta segunda-feira (21) pela FGV, considera a variação de preços durante 20 dias e serve para acompanhar a evolução do comportamento da inflação mensal fechada pelo IGP-M no dia 20 de cada mês, que é utilizado como base para reajustes de contratos de energia elétrica e de aluguéis. (Agência Brasil - 21.05.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 China constrói maior transmissão elétrica do mundo A cidade
de Xangai vai receber energia da província de Sichuan, há 2 mil quilômetros
de distância. A construção da maior linha de transmissão elétrica do mundo
já foi iniciada para permitir o transporte. A obra deverá ser entregue
até 2011 e vai receber 7 milhões de quilowatts. A nova linha vai custar
US$ 2,31 bilhões aos cofres chineses. (InvestNews - 22.05.2007) 2 Após escândalo, Kirchner muda agência de gás O governo
argentino nomeou ontem o subchefe de gabinete de ministros, Juan Carlos
Pesoa, como diretor interino do órgão regulador do setor de gás do país,
Enargas. Pesoa assume no lugar de Fulvio Madaro, destituído pelo presidente
Néstor Kirchner semana passada por suposto envolvimento no escândalo de
suborno da construtora sueca Skanska. (O Estado de São Paulo - 22.05.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Costa, Heitor Scalambrini. O PAC e a Energia. Recife, maio de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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