l IFE: nº 2.038 - 18
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ministro discute energia eólica com empresários e parlamentares O ministro
Silas Rondeau recebeu em audiência, nesta quinta-feira (17/05), representantes
da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE) para discutir a participação
estratégica dessa fonte nas matrizes energética e elétrica do País. Na
abertura, foi analisada a viabilidade econômica dos aproveitamentos eólicos
no Brasil e os benefícios decorrentes de sua complementaridade à geração
hidrelétrica, destacando sua capacidade de se firmar como uma opção real
à instalação de térmicas convencionais. Em seguida, foram discutidos pontos
estratégicos para a viabilização do expressivo potencial eólico brasileiro.
Outro ponto abordado foi a política industrial para o desenvolvimento
do mercado de fornecedores de equipamento e a conveniência da realização
de leilões anuais para fontes alternativas com um produto específico para
fonte eólica. Segundo Silas Rondeau, ficou demonstrado que, em função
dos avanços tecnológicos e do pouco tempo necessário para implantação
de novas unidades geradoras, a tendência é que a energia eólica ganhe
competitividade em leilões que sejam realizados em um período inferior
a três anos. (MME - 17.05.2007) 2 Setor de energia quer reserva de área para construção de usinas Assegurar
que regiões onde há possibilidade de construção de usinas hidrelétricas
fiquem desobstruídas para esses investimentos não é mais um pleito somente
de empresários do setor. Segundo o presidente da Comissão de Minas e Energia
da Câmara Federal, José Otávio Germano (PP-RS), a proposta "é algo bem
em vista". Ele compara a idéia com a existência hoje das reservas de preservação
ambiental. "Isso não elimina, porém, a necessidade de estudo de viabilidade
e os processos de licenciamento ambiental, mas daria mais garantia aos
investidores", diz o deputado. Essa e outras propostas que visam o aumento
da competitividade no setor elétrico foram discutidas em reunião na sede
da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia
(Abrace) em São Paulo, com a presença de empresários e de oito deputados
da comissão. "Foi o primeiro encontro, e é uma grande oportunidade receber
tantos deputados da comissão. Saímos com a sensação de haverá uma boa
parceria", diz Eduardo Spalding, vice-presidente da Abrace. (Valor Econômico
- 18.05.2007) 3 CNI cobra de Dilma celeridade na energia Empresários
do setor industrial receberam positivamente o balanço do PAC apresentado
ontem pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em encontro na
CNI. Apesar do tom amigável após a reunião, industriais cobram celeridade
na questão energética e pediram nova reunião com a ministra para tratar
exclusivamente do tema. O encontro deve ser realizada no início de junho,
quando se reúne o conselho de infra-estrutura da entidade. Monteiro Neto
adianta que a ministra sabe das dificuldades, mas ela mantém discurso
otimista. "Ela tem uma visão de que pode superar os obstáculos", disse
o industrial. O presidente da CNI concorda com a visão da ministra e lembrou
que muitos problemas enfrentados pelo PAC são de ordem administrativa,
na obtenção de licenças e autorizações. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007)
4
Apine abre discussão sobre a recontratação de energia em 2013 5 Patrícia Arce: mercado livre estimula a competição Patrícia
Arce, diretora-executiva da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e de Consumidores Livres), afirma, em artigo intitulado
"O Mercado livre mundo afora" que o mercado livre brasileiro, criado em
1995, "estimula a competição e força os prestadores de serviços a atingirem
um nível de excelência até então inexistente". Patrícia faz uma análise
da realidade de nações mais maduras economicamente que adotaram o mercado
livre para provar sua teoria. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 18.05.2007) 6 Câmara de energia solicita redução de tarifas ao governo A Câmara
de Assuntos de Energia de São Paulo, em conjunto com as distribuidoras
de energia e com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio)
está formulando um documento para enviar ao Governo Federal questionando
os altos valores cobrados pela energia no País. De acordo com o presidente
da Câmara, Oscar Marcondes Pimentel, o principal questionamento será quanto
à questão tributária. "Encaminharemos esse documento no menor prazo possível
com a intenção de reduzir os encargos incidentes sobre energia ao máximo",
explica Pimentel. Embora não exista valor estabelecido, ele adianta que
40% de redução no valor final sobrado seria "aceitável". (DCI - 18.05.2007)
7 Aneel fixa valores de CDE e CCC A Aneel fixou os valores das quotas dos encargos da Conta Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) referentes ao mês de março deste ano. No total, as oito distribuidoras enquadradas pagarão R$ 53,6 milhões. Do montante, R$ 41,9 milhões são referentes à CCC e R$ 11,6 milhões, à CDE. A decisão da agência foi publicada no DOU. Os encargos serão recolhidos até 30 de maio. O maior repasse da CCC será feito pela Eletronorte, que irá desembolsar R$ 19 milhões. Já o maior pagamento de CDE será da Cteep. (Brasil Energia - 17.05.2007) 8
Curtas O Programa Luz para Todos, do Governo Federal, realizou nos dias 14 e 15 de maio, o "Segundo Seminário de Monitoramento dos Projetos-Piloto com Energias Renováveis para Atendimento de Comunidades Isoladas na Amazônia". Na oportunidade, foram apresentados os estágios em que se encontram os projetos-piloto que o programa coordena na região Amazônica para levar formas alternativas de energia às localidades remotas. (MME - 17.05.2007) O MME divulgou nota oficial se posicionando sobre a "Operação Navalha" deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17/5). Foram presas 45 pessoas até as 12h, entre eles funcionários do ministério acusados de fazer parte de um esquema com a construtora Gautama, de Salvador, de irregularidades na execução de obras públicas, como do programa Luz para Todos e do PAC. (Brasil Energia - 17.05.2007)
Empresas 1 BNDES vai ser sócio da Light, com 31,4% do capital total O BNDES
Participações S.A solicitou nesta quarta-feira à Light a conversão em
ações ordinárias de 90% das debêntures emitidas pela empresa, como garantia
de um aporte financeiro concedido pelo banco em 2005. Com a decisão, o
BNDES passa a ser sócio da Light, detendo 31,4% do capital total da companhia.
Na avaliação do presidente da Light, José Luiz Alquéres, a operação é
extremamente positiva para a empresa, pois melhora a sua estrutura de
capital. Nesta quarta-feira, o BNDESPar - braço de participações do banco
- converteu 90% deste total corrigido (R$ 792 milhões), o equivalente
a R$ 713 milhões. O BNDES tinha até 2009 para converter as ações. "Tínhamos
um direito estabelecido no acordo com a Light e exercemos este direito.
Neste momento isso é importante para reforçar a estrutura de capital da
empresa, que ficou mais robusta. O que aconteceu foi uma visão de longo
prazo. Existirão oportunidades para que as empresas do setor invistam
mais e, agora, a Light terá uma estrutura mais robusta para se expandir.
Foi feita uma conversão limitada porque não queremos o controle", disse
o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Além da redução da dívida, a
Light aumenta a sua projeção de lucro e a sua geração de caixa. A companhia
fica com um balanço financeiro saudável", acrescentou José Luis Alquéres
presidente da companhia, destacando a demonstração de confiança do BNDES
no grupo controlador e nos gestores da empresa. (O Globo Online - 17.05.2007)
2 Light revê plano de investimentos O plano de investimentos da Light foi revisto para cima em R$ 800 milhões e passou de R$ 1,8 bilhão para R$ 2,6 bilhões até 2010. A empresa incluiu nos seus projetos a construção de duas hidrelétricas. A decisão foi anunciada pelo presidente do CA da Light, Wilson Brumer. As duas usinas irão gerar 220 MW - a PCH Paracambi terá capacidade de 25 MW e a hidrelétrica de Itaocara, de 195 MW. A conversão das debêntures permitirá mais investimentos por parte da empresa devido à redução do endividamento de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,6 bilhão. A distribuidora de energia espera para até o fim do terceiro trimestre a liberação de R$ 660 milhões pelo BNDES para o plano de investimentos até 2008, previsto em R$ 1,1 bilhão. (Valor Econômico - 18.05.2007) 3 Moody's atribui rating a Energias do Brasil A Moody's
América Latina atribuiu o rating corporativo sênior sem garantia de ativos
reais de Ba2 na escala global e Aa3.br em escala nacional brasileira para
a Energias do Brasil. A perspectiva dos ratings é estável. O rating Ba2
na escala global em moeda nacional considera os fortes indicadores de
proteção de dívida e boa posição de liquidez bem como o fato de que a
maior parte da receita consolidada ser de atividades reguladas. (Agência
Canal Energia - 17.05.2007) 4
Enersul: Moody's eleva rating 5 Moody's eleva rating da Bandeirante Energia A Moody's
América Latina elevou o rating coorporativo senior sem garantia de ativos
reais da bandeirante Energia de Ba3 para Ba2 em sua escala global e de
A3.br para Aa3.br em sua escala nacional brasileira. A perspectiva para
o rating da Bandeirante é estável. O rating Ba2 na escala global em moeda
local da Bandeirante considera sua operação de distribuição de energia
exclusivamente regulada baseada num contrato de concessão de longo prazo.
(Agência Canal Energia - 17.05.2007) 6 Celesc: lucro cresce 139% no tri A Celesc
encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 131,8 milhões,
um crescimento de 139% em relação ao ganho registrado pela empresa no
mesmo período de 2006. O aumento deve-se principalmente a receita não
operacional líquida de R$ 85,9 milhões, gerada pelo ganho e alienação
de bens e direitos no valor de R$ 79,5 milhões. Este ganho refere-se à
venda de 14,63% da participação da Celesc na Maesa. (DCI - 18.05.2007)
7 Celesc: cortes deixam 35 mil sem luz A Celesc
está com mais de 190 mil ligações em Florianópolis e a previsão é de aumento
de, no mínimo 55% nos próximos dez anos, considerando um crescimento anual
de 5%. A Celesc só vai liberar novas ligações se for autorizada a construção
de uma nova subestação. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007) 8 Celesc: Florianópolis está à beira de um colapso no sistema elétrico Florianópolis está à beira de um colapso no sistema de energia elétrica. Em períodos de maior fluxo turístico já foram promovidos corte de cargas. O diretor técnico da Celesc, Eduardo Sitônio, afirma que a linha Trindade-Palhoça e os transformadores e alimentadores da subestação Ilha-Centro estão sobrecarregados. Para resolver o problema, dois projetos, um da Celesc e outro da Eletrosul, que totalizam investimentos de R$ 210 milhões, aguardam liberação para serem executados. Um dos projetos, de uma nova linha de transmissão, foi elaborado pela Eletrosul e delegado pela Aneel. O investimento total na obra é de R$ 150 milhões. O projeto da Eletrosul está travado no Ibama que liberou apenas a Licença Provisória. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007) 9 Cteep: compra da IEMG depende de aprovação da Aneel A Cteep esclareceu que a transação envolvendo a aquisição do controle da Interligação Energética de Minas Gerais passará ainda pela aprovação da Aneel para ser efetivada. Atualmente, a IEMG é controlada pela Interconexión Elétrica, que também é controladora indireta da Cteep. A transmissora ficará com 60% da proprietária da linha Neves 1-Mesquita, em 500 kV, em Minas Gerais. A Cymi Holding também terá participação na IEMG. A construção da linha envolve investimentos de R$ 121,2 milhões, sendo R$ 90,9 milhões na linha e R$ 30,3 milhões em subestações.. (Agência Canal Energia - 17.05.2007) 10 CEB garantiu mais recursos para a conclusão de hidrelétrica A CEB garantiu
mais recursos para a conclusão da hidrelétrica Corumbá III (GO), de 93,5
MW, orçada em R$ 340 milhões. A companhia vendeu à Terracap, por R$ 29,5,
milhões, o terreno que seria usado para construir sua sede e investirá
a cifra na construção da usina e na quitação de algumas dívidas. O negócio
foi finalizado na quarta-feira (16/5). Corumbá III está prevista para
entrar em operação em fevereiro de 2009. A hidrelétrica tem energia assegurada
de 50,9 MW. Toda a energia a ser gerada pela usina será adquirida pela
própria CEB. O consórcio proprietário de Corumbá III é formado por Neoenergia
(60%) e Energética Corumbá III - integrado por CEB, Celg, Energ e Strata
-, que detém os 40% restantes. Somente a CEB possui 15% de participação
no empreendimento. Do montante total previsto para as obras da usina,
R$ 136 milhões serão desembolsados pelos sócios, e R$ 204 milhões vão
ser financiados pelo BNDES. (Brasil Energia - 17.05.2007) 11 Eletronorte busca parceiros para estudos de aproveitamentos hidrelétricos A Eletronorte divulgou duas chamadas públicas buscando parceiros privados para desenvolver estudos de viabilidade e obtenção de licenças ambientais para dois aproveitamentos hidrelétricos que somam 287 MW de capacidade instalada: Cachoeira do Caldeirão e Ferreira Gomes, ambos localizados no estado do Amapa. A empresa fará as chamadas públicas até o dia 30 de maio. Informações complementares já podem ser obtidas no endereço www.eln.gov.br. No site, os interessados poderão preencher o formulário de cadastramento. (Agência Canal Energia - 17.05.2007) A Aneel
aprovou a incorporação da Novatrans Energia pela Transmissora Sudeste
Nordeste (TSN). As duas empresas pertencem à Terna Participações, controlada
pela italiana Terna Spa (66%). A aprovação do processo de incorporação
pela agência reguladora ficou condicionada à criação de uma filial pela
TSN, de forma que se possa identificar as atividades e separar a contabilidade
das duas concessões. (Brasil Energia - 17.05.2007) 13 Reestruturação societária da Eteo A empresa
Tyco Group S.à.r.l., com matriz em Luxemburgo, está autorizada pela Aneel
a transferir, para a nova holding Topaz Group S.à.r.l., o controle societário
que detém na Empresa de Transmissão de Energia do Oeste Ltda. (Eteo).
Com a operação, aprovada esta semana pela Agência, a Tyco irá transferir
77,7% de suas cotas de emissão da transmissora. A composição societária
da concessionária ainda conta com a empresa Earth Tech Brasil Ltda., que
detém os demais 22,2% de ações. A Eteo é responsável pela implantação,
manutenção e exploração das linhas de transmissão Taquaçuru - Assis e
Assis-Sumaré, leiloadas em 1999. Os empreendimentos operam com 440 quivolts
(kV) de tensão e têm, respectivamente, 173 e 332 quilômetros de extensão.
(Aneel - 18.05.2007) 14 Declaração de utilidade pública permitirá instalação de linhas no Ceará e em Goiás A Coelce
obteve esta semana a declaração de utilidade pública de área de terra
destinada à passagem da linha de transmissão que vai interligar as subestações
de Tauá e Antonina do Norte, com aproximadamente 100 quilômetros (km)
de extensão. A linha em circuito simples vai operar com tensão nominal
de 69 quilovolts (kV) e ficará localizada nos municípios cearenses de
Tauá, Arneiroz, Aiuaba e Antonina do Norte. (Aneel - 18.05.2007)
Leilões 1 Sistemática dos leilões de energia nova O Ministério
de Minas e Energia coloca em consulta pública a partir desta quinta-feira
(17/05) a minuta de sistemática dos leilões de compra de energia elétrica
proveniente de novos empreendimentos de geração (A-3 e A-5). Os agentes
interessados deverão encaminhar sugestões e críticas ao texto para o endereço
eletrônico "sistematica.leilao@mme.gov.br". O prazo para envio vence às
18h do dia 24 de maio de 2007. (MME - 17.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,6%, apresentando
queda de aproximadamente 0,1% em relação à medição do dia 15 de maio.
A usina de Furnas atinge 98,1% de volume de capacidade. (ONS - 16.05.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 87,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 15 de maio, com 87,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.05.2007) 3 NE apresenta 93,5% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 15 de maio, o Nordeste
está com 93,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 94,6% de volume de capacidade. (ONS - 16.05.2007) 4 Norte tem 99,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,5% sem apresentar variação
em relação à medição do dia 15 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5%
do volume de armazenamento. (ONS - 16.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Programa nuclear brasileiro esbarra na falta de pessoal capacitado Apesar de o presidente Lula oferecer a produção de energia nuclear como alternativa aos problemas ambientais que emperram a construção de hidrelétricas, a expansão do programa nuclear brasileiro planejada pelo governo esbarra num problema fundamental: a falta de pessoal capacitado. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse nesta quinta-feira que as pessoas mais experientes na área já estão formadas há muito tempo, e que não há número de profissionais suficientes para dar suporte ao programa agora desenhado. "Vamos precisar de gente. As pessoas mais experientes na área nuclear brasileira foram formadas há 30 anos", constatou Rezende. A proposta do Plano de Energia 2030 prevê a criação de quatro a oito usinas nucleares, com mil megawatts cada uma, para atender às necessidades do País em até 23 anos. (Jornal do Commercio - 18.05.2007) 2 Angra 2 já está gerando energia para o Sistema Elétrico Nacional A Usina
Angra 2 foi sincronizada hoje, 18/05/2007, às 11h27, ao Sistema Elétrico
Nacional, depois de sete dias de parada para realização de inspeções e
manutenção em seu transformador elevador de 25/500 kV (equipamento não
nuclear). A Usina já funciona normalmente e está em processo de elevação
de potência. A sua geração deverá alcançar 1080 MW até o final do dia
de hoje, de acordo com os entendimentos com o ONS. (Eletronuclear - 18.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale do Rio Doce utilizará biodiesel da BR Numa iniciativa
que será seguida por outras empresas clientes da BR Distribuidora, a CVRD
assinou contrato ontem para ser uma das maiores consumidoras de biodiesel
do mundo. A mineradora receberá neste ano 33 milhões de litros do B20,
mistura de 20% de biodiesel e 80% de diesel comum. O combustível limpo
substituirá o uso de derivados de petróleo responsáveis pela emissão de
247 mil toneladas de gás carbônico. O contrato de fornecimento da Vale
junto à BR prevê ainda a venda de óleo 787 mil toneladas de óleo combustível
e cinco mil litros de gasolina, no valor de R$ 11 bilhões. A presidente
da BR, Maria das Graças Foster, afirmou que outras empresas estão encomendando
o combustível. O biodiesel adicionado na proporção de 20% ao diesel comum
será usado nas locomotivas da Vale do Rio Doce que utilizam as estradas
de ferro Carajás (EFC), Vitória-Minas (EFVM) e Ferrovia Centro-Atlântica
(FCA). A utilização de B20 pela CVRD já foi protocolada pela CVRD junto
à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), conforme
a Portaria 240/03, que estabelece a regulamentação para o uso de combustíveis
não especificados no País. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007) 2 Escassez de gás limita projetos petroquímicos A falta
de gás natural que afeta as indústrias baianas deverá chegar ao fim em
breve, graças ao acordo que deve ser assinado entre a Companhia de Gás
da Bahia (Bahiagás) e a Petrobras no final deste mês. A região é uma das
áreas onde a indefinição sobre a disponibilidade de matéria-prima para
a produção de petroquímicos básicos tem criado entrave à petroquímica
brasileira no objetivo de ampliar sua competitividade e de adequar sua
capacidade produtiva ao crescimento da demanda prevista para os próximos
anos. Atualmente, nada menos do que Petroquímica União (PQU), Rio Polímeros
(Riopol), Dow Brasil e Braskem aguardam definição da Petrobras sobre a
disponibilidade de gás natural para darem início a novos projetos. O excedente
que deverá ser disponibilizado pela estatal para a distribuidora será
proveniente do início das operações comerciais do Campo de Manati (BA),
que ocorreu em fevereiro passado e cuja vazão máxima está estimada em
torno de 6 milhões de metros cúbicos de gás diários (m³/d), possivelmente
já a partir de 2008.(DCI - 18.05.2007)
Economia Brasileira 1 Melhora do rating do país ajuda na gestão da dívida pública, diz Tesouro A melhor avaliação do Brasil por duas agências de classificação de risco - Fitch e Standard & Poor's - representa para a gestão da dívida pública a realização do cenário mais otimista considerado no Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2007. O secretário adjunto do Tesouro, Paulo Valle, afirma que isso significa, na prática, o alongamento da dívida com custo menor. Além disso, outro efeito esperado pelo Tesouro é o aumento da base de investidores institucionais na dívida pública, como, por exemplo, bancos centrais e fundos de pensão, o que dará mais estabilidade. (Valor Econômico - 18.05.2007) 2 Conselho vai prorrogar linha com recursos do FAT para exportador O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) deve prorrogar a linha de crédito FAT - Giro Setorial, que atende setores exportadores intensivos em mão-de-obra, por mais um ano. A linha vence no dia 30 de junho, mas o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já contam este ano com R$ 1,43 bilhão em novos recursos para mantê-la em operação. Segundo o presidente do Codefat, Ezequiel Nascimento, os resultados justificam a medida. "Quase 100% dos recursos disponibilizados no ano passado foram absorvidos pelo mercado, isso é um resposta positiva", diz. (Valor Econômico - 18.05.2007) 3
Economistas desaprovam fundo de reservas na AL 4 Emprego e Fisco batem novos recordes em abril O número
de empregos com carteira assinada criados em abril é o maior já registrado
num único mês em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, iniciada em 1992. No
total, no quarto mês do ano foram criados 301,9 mil novos empregos, 1,08%
a mais que no mês anterior. Ontem foi também anunciado recorde da Receita
Federal. A arrecadação de abril somou R$ 37,071 bilhões em impostos e
contribuições. Descontada a inflação, o valor é 12,64% maior que o registrado
em igual período do ano passado. No ano, a Receita já arrecadou R$ 136,219
bilhões. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007) 5 Empresas investirão mais no 1º semestre, aponta FGV As empresas
têm intenção de investir mais no 1º semestre de 2007, segundo Sondagem
Conjuntural da Indústria de Transformação - Quesitos Especiais, da FGV.
Em abril, 34% das empresas consultadas afirmaram estar investindo mais
no primeiro semestre de 2007 do que o fizeram no semestre anterior; 21%
estão investindo menos. (InvestNews - 18.05.2007) 6 Carga tributária limita investimento, aponta FGV A carga tributária elevada continua sendo o principal fator limitante da intenção de investimento físico em 2007, e foi apontada por 49% das empresas, 4 pontos percentuais acima da proporção registrada no ano passado, segundo Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação - Quesitos-Especiais, divulgado nesta manhã pela FGV. (InvestNews - 18.05.2007) 7
Índices de preço desaceleram no mês de maio O dólar
comercial valoriza-se sobre o real nos primeiros negócios desta sexta-feira.
Às 9h30, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,9630 na compra e
R$ 1,9650 na venda, com alta de 0,66%. Na abertura, a divisa marcou R$
1,9620. Ontem, a moeda cedeu 0,05%, vendida a R$ 1,953, no mercado à vista.
No pregão futuro, o contrato cambial de junho subiu 0,02%, a R$ 1,956.
(Valor Online - 18.05.2007)
Internacional 1 Chile corre o risco de falta de energia já em 2008 Além de
algum carvão e de energia hidrelétrica abundante, o Chile quase não possui
fontes de energia convencionais, e seus vizinhos não mostram ser fornecedores
confiáveis. O resultado é que, a menos que o inverno seja chuvoso, até
o próximo ano o país poderá enfrentar escassez de energia. Há uma década,
os chilenos acreditaram que haviam achado a solução: importar gás natural
da Argentina. Segundo Marcelo Tokman, ministro da Energia do Chile, a
Argentina prometeu manter as exportações em um nível suficiente para cobrir
o uso residencial de gás natural nas principais cidades chilenas. Se não
cumprir a promessa, os moradores poderão enfrentar falta de energia. Os
planos para a construção de uma terceira planta de propano em Santiago
correm o risco de ser suspensos devido a objeções de planejamento. Parte
dos temores deverá diminuir até 2009, quando um terminal para a importação
de GNL deve ser ativado. Especialistas dizem que a única forma de suprir
a demanda futura é mais investimento em hidrelétricas. Os custos crescentes
de energia eliminaram pelo menos 0,2 ponto percentual do crescimento econômico
no ano passado, segundo o Banco Central. (Valor Econômico - 18.05.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ARCE, Patrícia. O Mercado livre mundo afora. Agência Canal Energia. Disponível em: http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=59213 Acessado em 17 de maio de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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