l

IFE: nº 2.038 - 18 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministro discute energia eólica com empresários e parlamentares
2 Setor de energia quer reserva de área para construção de usinas
3 CNI cobra de Dilma celeridade na energia
4 Apine abre discussão sobre a recontratação de energia em 2013
5 Patrícia Arce: mercado livre estimula a competição
6 Câmara de energia solicita redução de tarifas ao governo
7 Aneel fixa valores de CDE e CCC
8 Curtas

Empresas
1 BNDES vai ser sócio da Light, com 31,4% do capital total
2 Light revê plano de investimentos
3 Moody's atribui rating a Energias do Brasil
4 Enersul: Moody's eleva rating
5 Moody's eleva rating da Bandeirante Energia
6 Celesc: lucro cresce 139% no tri
7 Celesc: cortes deixam 35 mil sem luz
8 Celesc: Florianópolis está à beira de um colapso no sistema elétrico

9 Cteep: compra da IEMG depende de aprovação da Aneel

10 CEB garantiu mais recursos para a conclusão de hidrelétrica

11 Eletronorte busca parceiros para estudos de aproveitamentos hidrelétricos

12 Aneel aprova a nova Terna

13 Reestruturação societária da Eteo

14 Declaração de utilidade pública permitirá instalação de linhas no Ceará e em Goiás

Leilões
1 Sistemática dos leilões de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 87,2%
3 NE apresenta 93,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 99,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Programa nuclear brasileiro esbarra na falta de pessoal capacitado
2 Angra 2 já está gerando energia para o Sistema Elétrico Nacional

Grandes Consumidores
1 Vale do Rio Doce utilizará biodiesel da BR
2 Escassez de gás limita projetos petroquímicos

Economia Brasileira
1 Melhora do rating do país ajuda na gestão da dívida pública, diz Tesouro
2 Conselho vai prorrogar linha com recursos do FAT para exportador

3 Economistas desaprovam fundo de reservas na AL
4 Emprego e Fisco batem novos recordes em abril
5 Empresas investirão mais no 1º semestre, aponta FGV
6 Carga tributária limita investimento, aponta FGV
7 Índices de preço desaceleram no mês de maio
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chile corre o risco de falta de energia já em 2008

Biblioteca Virtual do SEE
1 ARCE, Patrícia. O Mercado livre mundo afora. Agência Canal Energia. Disponível em: http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=59213 Acessado em 17 de maio de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministro discute energia eólica com empresários e parlamentares

O ministro Silas Rondeau recebeu em audiência, nesta quinta-feira (17/05), representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE) para discutir a participação estratégica dessa fonte nas matrizes energética e elétrica do País. Na abertura, foi analisada a viabilidade econômica dos aproveitamentos eólicos no Brasil e os benefícios decorrentes de sua complementaridade à geração hidrelétrica, destacando sua capacidade de se firmar como uma opção real à instalação de térmicas convencionais. Em seguida, foram discutidos pontos estratégicos para a viabilização do expressivo potencial eólico brasileiro. Outro ponto abordado foi a política industrial para o desenvolvimento do mercado de fornecedores de equipamento e a conveniência da realização de leilões anuais para fontes alternativas com um produto específico para fonte eólica. Segundo Silas Rondeau, ficou demonstrado que, em função dos avanços tecnológicos e do pouco tempo necessário para implantação de novas unidades geradoras, a tendência é que a energia eólica ganhe competitividade em leilões que sejam realizados em um período inferior a três anos. (MME - 17.05.2007)

<topo>

2 Setor de energia quer reserva de área para construção de usinas

Assegurar que regiões onde há possibilidade de construção de usinas hidrelétricas fiquem desobstruídas para esses investimentos não é mais um pleito somente de empresários do setor. Segundo o presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, José Otávio Germano (PP-RS), a proposta "é algo bem em vista". Ele compara a idéia com a existência hoje das reservas de preservação ambiental. "Isso não elimina, porém, a necessidade de estudo de viabilidade e os processos de licenciamento ambiental, mas daria mais garantia aos investidores", diz o deputado. Essa e outras propostas que visam o aumento da competitividade no setor elétrico foram discutidas em reunião na sede da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) em São Paulo, com a presença de empresários e de oito deputados da comissão. "Foi o primeiro encontro, e é uma grande oportunidade receber tantos deputados da comissão. Saímos com a sensação de haverá uma boa parceria", diz Eduardo Spalding, vice-presidente da Abrace. (Valor Econômico - 18.05.2007)

<topo>

3 CNI cobra de Dilma celeridade na energia

Empresários do setor industrial receberam positivamente o balanço do PAC apresentado ontem pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em encontro na CNI. Apesar do tom amigável após a reunião, industriais cobram celeridade na questão energética e pediram nova reunião com a ministra para tratar exclusivamente do tema. O encontro deve ser realizada no início de junho, quando se reúne o conselho de infra-estrutura da entidade. Monteiro Neto adianta que a ministra sabe das dificuldades, mas ela mantém discurso otimista. "Ela tem uma visão de que pode superar os obstáculos", disse o industrial. O presidente da CNI concorda com a visão da ministra e lembrou que muitos problemas enfrentados pelo PAC são de ordem administrativa, na obtenção de licenças e autorizações. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007)

<topo>

4 Apine abre discussão sobre a recontratação de energia em 2013

A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica abriu nesta quinta-feira, 17 de maio, a discussão sobre o fim dos contratados de energia existente até 2013. A Apine também quer um maior diálogo sobre a sustentabilidade do mercado livre, que em menos de três anos, passou de 6% para 25% de participação no mercado de energia elétrica. Para atingir esse objetivo, a entidade realizou, com apoio da Aneel, o workshop internacional sobre o mercado de energia elétrica no Brasil: "A Sustentabilidade do Mercado Livre de Energia e a Contratação de Energia Existente". Segundo Luiz Fernando Vianna, presidente da Apine, será elaborado um documento com a análise do mercado e proposta para disponibilização da energia e para uma maior liberalização do mercado consumidor. As conclusões dos trabalhos serão apresentadas no evento "Diagnóstico do Modelo do Setor Elétrico e Propostas para seu Aprimoramento", a ser realizado em 7 de agosto (nome e data provisórios), com apoio do Grupo CanalEnergia. (Agência Canal Energia - 17.05.2007)

<topo>

5 Patrícia Arce: mercado livre estimula a competição

Patrícia Arce, diretora-executiva da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), afirma, em artigo intitulado "O Mercado livre mundo afora" que o mercado livre brasileiro, criado em 1995, "estimula a competição e força os prestadores de serviços a atingirem um nível de excelência até então inexistente". Patrícia faz uma análise da realidade de nações mais maduras economicamente que adotaram o mercado livre para provar sua teoria. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 18.05.2007)

<topo>

6 Câmara de energia solicita redução de tarifas ao governo

A Câmara de Assuntos de Energia de São Paulo, em conjunto com as distribuidoras de energia e com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) está formulando um documento para enviar ao Governo Federal questionando os altos valores cobrados pela energia no País. De acordo com o presidente da Câmara, Oscar Marcondes Pimentel, o principal questionamento será quanto à questão tributária. "Encaminharemos esse documento no menor prazo possível com a intenção de reduzir os encargos incidentes sobre energia ao máximo", explica Pimentel. Embora não exista valor estabelecido, ele adianta que 40% de redução no valor final sobrado seria "aceitável". (DCI - 18.05.2007)

<topo>

7 Aneel fixa valores de CDE e CCC

A Aneel fixou os valores das quotas dos encargos da Conta Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) referentes ao mês de março deste ano. No total, as oito distribuidoras enquadradas pagarão R$ 53,6 milhões. Do montante, R$ 41,9 milhões são referentes à CCC e R$ 11,6 milhões, à CDE. A decisão da agência foi publicada no DOU. Os encargos serão recolhidos até 30 de maio. O maior repasse da CCC será feito pela Eletronorte, que irá desembolsar R$ 19 milhões. Já o maior pagamento de CDE será da Cteep. (Brasil Energia - 17.05.2007)

<topo>

8 Curtas

O embaixador do Brasil no Paraguai, Valter Pecly Moreira, desmentiu nesta quinta-feira o boato de que o governo brasileiro estaria interessado em nacionalizar a Hidrelétrica de Itaipu. "De maneira nenhuma. Não tem o menor fundamento. Não sei de onde surgiu, mas de qualquer modo é um boa oportunidade para desmentir cabalmente", declarou. (Diário do Grande ABC - 17.05.2007)

O Programa Luz para Todos, do Governo Federal, realizou nos dias 14 e 15 de maio, o "Segundo Seminário de Monitoramento dos Projetos-Piloto com Energias Renováveis para Atendimento de Comunidades Isoladas na Amazônia". Na oportunidade, foram apresentados os estágios em que se encontram os projetos-piloto que o programa coordena na região Amazônica para levar formas alternativas de energia às localidades remotas. (MME - 17.05.2007)

O MME divulgou nota oficial se posicionando sobre a "Operação Navalha" deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17/5). Foram presas 45 pessoas até as 12h, entre eles funcionários do ministério acusados de fazer parte de um esquema com a construtora Gautama, de Salvador, de irregularidades na execução de obras públicas, como do programa Luz para Todos e do PAC. (Brasil Energia - 17.05.2007)


<topo>

 

Empresas

1 BNDES vai ser sócio da Light, com 31,4% do capital total

O BNDES Participações S.A solicitou nesta quarta-feira à Light a conversão em ações ordinárias de 90% das debêntures emitidas pela empresa, como garantia de um aporte financeiro concedido pelo banco em 2005. Com a decisão, o BNDES passa a ser sócio da Light, detendo 31,4% do capital total da companhia. Na avaliação do presidente da Light, José Luiz Alquéres, a operação é extremamente positiva para a empresa, pois melhora a sua estrutura de capital. Nesta quarta-feira, o BNDESPar - braço de participações do banco - converteu 90% deste total corrigido (R$ 792 milhões), o equivalente a R$ 713 milhões. O BNDES tinha até 2009 para converter as ações. "Tínhamos um direito estabelecido no acordo com a Light e exercemos este direito. Neste momento isso é importante para reforçar a estrutura de capital da empresa, que ficou mais robusta. O que aconteceu foi uma visão de longo prazo. Existirão oportunidades para que as empresas do setor invistam mais e, agora, a Light terá uma estrutura mais robusta para se expandir. Foi feita uma conversão limitada porque não queremos o controle", disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. "Além da redução da dívida, a Light aumenta a sua projeção de lucro e a sua geração de caixa. A companhia fica com um balanço financeiro saudável", acrescentou José Luis Alquéres presidente da companhia, destacando a demonstração de confiança do BNDES no grupo controlador e nos gestores da empresa. (O Globo Online - 17.05.2007)

<topo>

2 Light revê plano de investimentos

O plano de investimentos da Light foi revisto para cima em R$ 800 milhões e passou de R$ 1,8 bilhão para R$ 2,6 bilhões até 2010. A empresa incluiu nos seus projetos a construção de duas hidrelétricas. A decisão foi anunciada pelo presidente do CA da Light, Wilson Brumer. As duas usinas irão gerar 220 MW - a PCH Paracambi terá capacidade de 25 MW e a hidrelétrica de Itaocara, de 195 MW. A conversão das debêntures permitirá mais investimentos por parte da empresa devido à redução do endividamento de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,6 bilhão. A distribuidora de energia espera para até o fim do terceiro trimestre a liberação de R$ 660 milhões pelo BNDES para o plano de investimentos até 2008, previsto em R$ 1,1 bilhão. (Valor Econômico - 18.05.2007)

<topo>

3 Moody's atribui rating a Energias do Brasil

A Moody's América Latina atribuiu o rating corporativo sênior sem garantia de ativos reais de Ba2 na escala global e Aa3.br em escala nacional brasileira para a Energias do Brasil. A perspectiva dos ratings é estável. O rating Ba2 na escala global em moeda nacional considera os fortes indicadores de proteção de dívida e boa posição de liquidez bem como o fato de que a maior parte da receita consolidada ser de atividades reguladas. (Agência Canal Energia - 17.05.2007)

<topo>

4 Enersul: Moody's eleva rating

A Moody's América Latina elevou o rating coorporativo senior sem garantia de ativos reais da Enersul de Ba3 para Ba2 em sua escala global e de A3.br para Aa3.br em sua escala nacional brasileira. A perspectiva para o rating é estável. O rating Ba2 na escala global em moeda local da Enersul considera sua operação de distribuição de energia exclusivamente regulada baseada num contrato de concessão de longo prazo. Segundo a Moody's, a elevação dos ratings da Enersul reflete a melhora dos indicadores de proteção de dívida e da posição de liquidez. (Agência Canal Energia - 17.05.2007)

<topo>

5 Moody's eleva rating da Bandeirante Energia

A Moody's América Latina elevou o rating coorporativo senior sem garantia de ativos reais da bandeirante Energia de Ba3 para Ba2 em sua escala global e de A3.br para Aa3.br em sua escala nacional brasileira. A perspectiva para o rating da Bandeirante é estável. O rating Ba2 na escala global em moeda local da Bandeirante considera sua operação de distribuição de energia exclusivamente regulada baseada num contrato de concessão de longo prazo. (Agência Canal Energia - 17.05.2007)

<topo>

6 Celesc: lucro cresce 139% no tri

A Celesc encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 131,8 milhões, um crescimento de 139% em relação ao ganho registrado pela empresa no mesmo período de 2006. O aumento deve-se principalmente a receita não operacional líquida de R$ 85,9 milhões, gerada pelo ganho e alienação de bens e direitos no valor de R$ 79,5 milhões. Este ganho refere-se à venda de 14,63% da participação da Celesc na Maesa. (DCI - 18.05.2007)

<topo>

7 Celesc: cortes deixam 35 mil sem luz

A Celesc está com mais de 190 mil ligações em Florianópolis e a previsão é de aumento de, no mínimo 55% nos próximos dez anos, considerando um crescimento anual de 5%. A Celesc só vai liberar novas ligações se for autorizada a construção de uma nova subestação. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007)

<topo>

8 Celesc: Florianópolis está à beira de um colapso no sistema elétrico

Florianópolis está à beira de um colapso no sistema de energia elétrica. Em períodos de maior fluxo turístico já foram promovidos corte de cargas. O diretor técnico da Celesc, Eduardo Sitônio, afirma que a linha Trindade-Palhoça e os transformadores e alimentadores da subestação Ilha-Centro estão sobrecarregados. Para resolver o problema, dois projetos, um da Celesc e outro da Eletrosul, que totalizam investimentos de R$ 210 milhões, aguardam liberação para serem executados. Um dos projetos, de uma nova linha de transmissão, foi elaborado pela Eletrosul e delegado pela Aneel. O investimento total na obra é de R$ 150 milhões. O projeto da Eletrosul está travado no Ibama que liberou apenas a Licença Provisória. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007)

<topo>

9 Cteep: compra da IEMG depende de aprovação da Aneel

A Cteep esclareceu que a transação envolvendo a aquisição do controle da Interligação Energética de Minas Gerais passará ainda pela aprovação da Aneel para ser efetivada. Atualmente, a IEMG é controlada pela Interconexión Elétrica, que também é controladora indireta da Cteep. A transmissora ficará com 60% da proprietária da linha Neves 1-Mesquita, em 500 kV, em Minas Gerais. A Cymi Holding também terá participação na IEMG. A construção da linha envolve investimentos de R$ 121,2 milhões, sendo R$ 90,9 milhões na linha e R$ 30,3 milhões em subestações.. (Agência Canal Energia - 17.05.2007)

<topo>

10 CEB garantiu mais recursos para a conclusão de hidrelétrica

A CEB garantiu mais recursos para a conclusão da hidrelétrica Corumbá III (GO), de 93,5 MW, orçada em R$ 340 milhões. A companhia vendeu à Terracap, por R$ 29,5, milhões, o terreno que seria usado para construir sua sede e investirá a cifra na construção da usina e na quitação de algumas dívidas. O negócio foi finalizado na quarta-feira (16/5). Corumbá III está prevista para entrar em operação em fevereiro de 2009. A hidrelétrica tem energia assegurada de 50,9 MW. Toda a energia a ser gerada pela usina será adquirida pela própria CEB. O consórcio proprietário de Corumbá III é formado por Neoenergia (60%) e Energética Corumbá III - integrado por CEB, Celg, Energ e Strata -, que detém os 40% restantes. Somente a CEB possui 15% de participação no empreendimento. Do montante total previsto para as obras da usina, R$ 136 milhões serão desembolsados pelos sócios, e R$ 204 milhões vão ser financiados pelo BNDES. (Brasil Energia - 17.05.2007)

<topo>

11 Eletronorte busca parceiros para estudos de aproveitamentos hidrelétricos

A Eletronorte divulgou duas chamadas públicas buscando parceiros privados para desenvolver estudos de viabilidade e obtenção de licenças ambientais para dois aproveitamentos hidrelétricos que somam 287 MW de capacidade instalada: Cachoeira do Caldeirão e Ferreira Gomes, ambos localizados no estado do Amapa. A empresa fará as chamadas públicas até o dia 30 de maio. Informações complementares já podem ser obtidas no endereço www.eln.gov.br. No site, os interessados poderão preencher o formulário de cadastramento. (Agência Canal Energia - 17.05.2007)

<topo>

12 Aneel aprova a nova Terna

A Aneel aprovou a incorporação da Novatrans Energia pela Transmissora Sudeste Nordeste (TSN). As duas empresas pertencem à Terna Participações, controlada pela italiana Terna Spa (66%). A aprovação do processo de incorporação pela agência reguladora ficou condicionada à criação de uma filial pela TSN, de forma que se possa identificar as atividades e separar a contabilidade das duas concessões. (Brasil Energia - 17.05.2007)

<topo>

13 Reestruturação societária da Eteo

A empresa Tyco Group S.à.r.l., com matriz em Luxemburgo, está autorizada pela Aneel a transferir, para a nova holding Topaz Group S.à.r.l., o controle societário que detém na Empresa de Transmissão de Energia do Oeste Ltda. (Eteo). Com a operação, aprovada esta semana pela Agência, a Tyco irá transferir 77,7% de suas cotas de emissão da transmissora. A composição societária da concessionária ainda conta com a empresa Earth Tech Brasil Ltda., que detém os demais 22,2% de ações. A Eteo é responsável pela implantação, manutenção e exploração das linhas de transmissão Taquaçuru - Assis e Assis-Sumaré, leiloadas em 1999. Os empreendimentos operam com 440 quivolts (kV) de tensão e têm, respectivamente, 173 e 332 quilômetros de extensão. (Aneel - 18.05.2007)

<topo>

14 Declaração de utilidade pública permitirá instalação de linhas no Ceará e em Goiás

A Coelce obteve esta semana a declaração de utilidade pública de área de terra destinada à passagem da linha de transmissão que vai interligar as subestações de Tauá e Antonina do Norte, com aproximadamente 100 quilômetros (km) de extensão. A linha em circuito simples vai operar com tensão nominal de 69 quilovolts (kV) e ficará localizada nos municípios cearenses de Tauá, Arneiroz, Aiuaba e Antonina do Norte. (Aneel - 18.05.2007)

<topo>

 

Leilões

1 Sistemática dos leilões de energia nova

O Ministério de Minas e Energia coloca em consulta pública a partir desta quinta-feira (17/05) a minuta de sistemática dos leilões de compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração (A-3 e A-5). Os agentes interessados deverão encaminhar sugestões e críticas ao texto para o endereço eletrônico "sistematica.leilao@mme.gov.br". O prazo para envio vence às 18h do dia 24 de maio de 2007. (MME - 17.05.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,6%, apresentando queda de aproximadamente 0,1% em relação à medição do dia 15 de maio. A usina de Furnas atinge 98,1% de volume de capacidade. (ONS - 16.05.2007)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 87,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 15 de maio, com 87,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.05.2007)

<topo>

3 NE apresenta 93,5% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 15 de maio, o Nordeste está com 93,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 94,6% de volume de capacidade. (ONS - 16.05.2007)

<topo>

4 Norte tem 99,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,5% sem apresentar variação em relação à medição do dia 15 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5% do volume de armazenamento. (ONS - 16.05.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Programa nuclear brasileiro esbarra na falta de pessoal capacitado

Apesar de o presidente Lula oferecer a produção de energia nuclear como alternativa aos problemas ambientais que emperram a construção de hidrelétricas, a expansão do programa nuclear brasileiro planejada pelo governo esbarra num problema fundamental: a falta de pessoal capacitado. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse nesta quinta-feira que as pessoas mais experientes na área já estão formadas há muito tempo, e que não há número de profissionais suficientes para dar suporte ao programa agora desenhado. "Vamos precisar de gente. As pessoas mais experientes na área nuclear brasileira foram formadas há 30 anos", constatou Rezende. A proposta do Plano de Energia 2030 prevê a criação de quatro a oito usinas nucleares, com mil megawatts cada uma, para atender às necessidades do País em até 23 anos. (Jornal do Commercio - 18.05.2007)

<topo>

2 Angra 2 já está gerando energia para o Sistema Elétrico Nacional

A Usina Angra 2 foi sincronizada hoje, 18/05/2007, às 11h27, ao Sistema Elétrico Nacional, depois de sete dias de parada para realização de inspeções e manutenção em seu transformador elevador de 25/500 kV (equipamento não nuclear). A Usina já funciona normalmente e está em processo de elevação de potência. A sua geração deverá alcançar 1080 MW até o final do dia de hoje, de acordo com os entendimentos com o ONS. (Eletronuclear - 18.05.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Vale do Rio Doce utilizará biodiesel da BR

Numa iniciativa que será seguida por outras empresas clientes da BR Distribuidora, a CVRD assinou contrato ontem para ser uma das maiores consumidoras de biodiesel do mundo. A mineradora receberá neste ano 33 milhões de litros do B20, mistura de 20% de biodiesel e 80% de diesel comum. O combustível limpo substituirá o uso de derivados de petróleo responsáveis pela emissão de 247 mil toneladas de gás carbônico. O contrato de fornecimento da Vale junto à BR prevê ainda a venda de óleo 787 mil toneladas de óleo combustível e cinco mil litros de gasolina, no valor de R$ 11 bilhões. A presidente da BR, Maria das Graças Foster, afirmou que outras empresas estão encomendando o combustível. O biodiesel adicionado na proporção de 20% ao diesel comum será usado nas locomotivas da Vale do Rio Doce que utilizam as estradas de ferro Carajás (EFC), Vitória-Minas (EFVM) e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A utilização de B20 pela CVRD já foi protocolada pela CVRD junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), conforme a Portaria 240/03, que estabelece a regulamentação para o uso de combustíveis não especificados no País. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007)

<topo>

2 Escassez de gás limita projetos petroquímicos

A falta de gás natural que afeta as indústrias baianas deverá chegar ao fim em breve, graças ao acordo que deve ser assinado entre a Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e a Petrobras no final deste mês. A região é uma das áreas onde a indefinição sobre a disponibilidade de matéria-prima para a produção de petroquímicos básicos tem criado entrave à petroquímica brasileira no objetivo de ampliar sua competitividade e de adequar sua capacidade produtiva ao crescimento da demanda prevista para os próximos anos. Atualmente, nada menos do que Petroquímica União (PQU), Rio Polímeros (Riopol), Dow Brasil e Braskem aguardam definição da Petrobras sobre a disponibilidade de gás natural para darem início a novos projetos. O excedente que deverá ser disponibilizado pela estatal para a distribuidora será proveniente do início das operações comerciais do Campo de Manati (BA), que ocorreu em fevereiro passado e cuja vazão máxima está estimada em torno de 6 milhões de metros cúbicos de gás diários (m³/d), possivelmente já a partir de 2008.(DCI - 18.05.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Melhora do rating do país ajuda na gestão da dívida pública, diz Tesouro

A melhor avaliação do Brasil por duas agências de classificação de risco - Fitch e Standard & Poor's - representa para a gestão da dívida pública a realização do cenário mais otimista considerado no Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2007. O secretário adjunto do Tesouro, Paulo Valle, afirma que isso significa, na prática, o alongamento da dívida com custo menor. Além disso, outro efeito esperado pelo Tesouro é o aumento da base de investidores institucionais na dívida pública, como, por exemplo, bancos centrais e fundos de pensão, o que dará mais estabilidade. (Valor Econômico - 18.05.2007)

<topo>

2 Conselho vai prorrogar linha com recursos do FAT para exportador

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) deve prorrogar a linha de crédito FAT - Giro Setorial, que atende setores exportadores intensivos em mão-de-obra, por mais um ano. A linha vence no dia 30 de junho, mas o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal já contam este ano com R$ 1,43 bilhão em novos recursos para mantê-la em operação. Segundo o presidente do Codefat, Ezequiel Nascimento, os resultados justificam a medida. "Quase 100% dos recursos disponibilizados no ano passado foram absorvidos pelo mercado, isso é um resposta positiva", diz. (Valor Econômico - 18.05.2007)

<topo>

3 Economistas desaprovam fundo de reservas na AL

No próximo dia 25, presidentes e diretores dos bancos centrais de países do Mercosul se reunirão em Assunção, no Paraguai, para discutir temas relacionados ao meio circulante, como a criação de uma moeda única para trocas comerciais entre Brasil e Argentina. Também neste encontro, será apresentado um estudo sobre a criação de um fundo de reservas semelhante ao existente nos países asiáticos e andinos. Segundo informações não oficiais, a idéia é que o fundo viabilize a liberação de recursos pelos bancos centrais dos países membros para socorrer os vizinhos no caso de um ataque especulativo ou crise de liquidez. (InvestNews - 18.05.2007)

<topo>

4 Emprego e Fisco batem novos recordes em abril

O número de empregos com carteira assinada criados em abril é o maior já registrado num único mês em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, iniciada em 1992. No total, no quarto mês do ano foram criados 301,9 mil novos empregos, 1,08% a mais que no mês anterior. Ontem foi também anunciado recorde da Receita Federal. A arrecadação de abril somou R$ 37,071 bilhões em impostos e contribuições. Descontada a inflação, o valor é 12,64% maior que o registrado em igual período do ano passado. No ano, a Receita já arrecadou R$ 136,219 bilhões. (Gazeta Mercantil - 18.05.2007)

<topo>

5 Empresas investirão mais no 1º semestre, aponta FGV

As empresas têm intenção de investir mais no 1º semestre de 2007, segundo Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação - Quesitos Especiais, da FGV. Em abril, 34% das empresas consultadas afirmaram estar investindo mais no primeiro semestre de 2007 do que o fizeram no semestre anterior; 21% estão investindo menos. (InvestNews - 18.05.2007)

<topo>

6 Carga tributária limita investimento, aponta FGV

A carga tributária elevada continua sendo o principal fator limitante da intenção de investimento físico em 2007, e foi apontada por 49% das empresas, 4 pontos percentuais acima da proporção registrada no ano passado, segundo Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação - Quesitos-Especiais, divulgado nesta manhã pela FGV. (InvestNews - 18.05.2007)

<topo>

7 Índices de preço desaceleram no mês de maio

O IPC-S registrou desaceleração entre os dias 7 e 15 de maio. A inflação na cidade de São Paulo registrou queda de 0,01p.p.- passando de 0,34% na primeira semana do mês para os atuais 0,33% - sendo puxada pelos grupos de alimentação e transporte, segundo informou ontem a FGV. Além de São Paulo, outras quatro capitais tiveram elevação menos intensa de preços, no período: Belo Horizonte (de 0,50% para 0,46%); Porto Alegre (de 0,55% para 0,41%); Recife (de 0,29% para 0,28%); e Rio de Janeiro (de 0,28% para 0,26%). As cidades que apresentaram aceleração de preços foram Brasília (de 0,40% para 0,65%) e Salvador (de 0,22% para 0,28%). (InvestNews - 18.05.2007)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial valoriza-se sobre o real nos primeiros negócios desta sexta-feira. Às 9h30, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,9630 na compra e R$ 1,9650 na venda, com alta de 0,66%. Na abertura, a divisa marcou R$ 1,9620. Ontem, a moeda cedeu 0,05%, vendida a R$ 1,953, no mercado à vista. No pregão futuro, o contrato cambial de junho subiu 0,02%, a R$ 1,956. (Valor Online - 18.05.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Chile corre o risco de falta de energia já em 2008

Além de algum carvão e de energia hidrelétrica abundante, o Chile quase não possui fontes de energia convencionais, e seus vizinhos não mostram ser fornecedores confiáveis. O resultado é que, a menos que o inverno seja chuvoso, até o próximo ano o país poderá enfrentar escassez de energia. Há uma década, os chilenos acreditaram que haviam achado a solução: importar gás natural da Argentina. Segundo Marcelo Tokman, ministro da Energia do Chile, a Argentina prometeu manter as exportações em um nível suficiente para cobrir o uso residencial de gás natural nas principais cidades chilenas. Se não cumprir a promessa, os moradores poderão enfrentar falta de energia. Os planos para a construção de uma terceira planta de propano em Santiago correm o risco de ser suspensos devido a objeções de planejamento. Parte dos temores deverá diminuir até 2009, quando um terminal para a importação de GNL deve ser ativado. Especialistas dizem que a única forma de suprir a demanda futura é mais investimento em hidrelétricas. Os custos crescentes de energia eliminaram pelo menos 0,2 ponto percentual do crescimento econômico no ano passado, segundo o Banco Central. (Valor Econômico - 18.05.2007)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 ARCE, Patrícia. O Mercado livre mundo afora. Agência Canal Energia. Disponível em: http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=59213 Acessado em 17 de maio de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás