l IFE: nº 2.037 - 17
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: Seminário analisa centralização da gestão de risco do mercado de energia elétrica A centralização
da gestão do risco hidrológico e de mercado, e a descentralização do risco
ambiental serão alguns dos pontos que serão discutidos pelo professor
do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
e pesquisador do Grupo de Economia em Energia da UFRJ, Adilson de Oliveira
durante a próxima edição do Seminário Dinâmica e Perspectiva do Setor
Elétrico. Na ocasião, Oliveira falará sobre o "Mercado Elétrico: centralizar
a gestão de riscos?". Realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico
(GESEL), do Instituto de Economia da UFRJ (IE/ UFRJ), o seminário acontece
no próximo dia 24 de maio, quinta-feira, às 14h30, no Rio de Janeiro.
Aqueles que não puderem comparecer ao evento poderão adquirir o DVD da
palestra, que estará disponível a partir do dia 29 de maio. Inscrições
pelo telefone (21) 3873-5249 ou através do e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 17.05.2007) 2 Opção ao complexo do Madeira Caso o licenciamento
ambiental das hidrelétricas do rio Madeira não seja definido ainda este
ano serão necessários, em 2012, 600 MW em térmicas para suprir a falta
das usinas. Neste ano entrariam em funcionamento as primeiras turbinas
da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW) caso fosse licitada ainda
em 2007. Outros 4.400 MW térmicos seriam necessários se a licitação da
concessão e dos contratos de compra e venda de energia das duas usinas
do Madeira se frustrem indefinidamente. A informação é do presidente da
EPE, Maurício Tolmasquim. O executivo diz que ainda não há nenhuma previsão
para o licenciamento das duas usinas. "Estamos aguardando com expectativa,
caso não saia o licenciamento ambiental partiremos para a solução térmica",
disse Tolmasquim. Embora seja a favor do aproveitamento de todas as fontes
de energia elétrica disponíveis, Tolmasquim não considera que as PCHs
possam ser uma alternativa viável a megaprojetos como Belo Monte e rio
Madeira, por não terem escala para isso. (Brasil Energia -16.05.2007)
3 Marina Silva: mudança no Ibama "não vai facilitar nem prejudicar licenças" A ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que as mudanças institucionais
não vão "facilitar, nem prejudicar" a liberação de licenças para implantação
de empreendimentos. Durante café da manhã com integrantes da Frente Parlamentar
Ambientalista da Câmara dos Deputados, ela defendeu a divisão do Ibama,
com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
"No início alguém tentou dizer que era para simplificar, para acelerar
[a liberação de licenças]. Agora se tenta dizer que vai atrasar. Na verdade,
nem vai facilitar, nem vai prejudicar. Vai fazer o processo certo de forma
focada", defendeu a ministra. Segundo ela, em outros períodos, as mudanças
poderiam ter sido associadas a outras questões ambientais, como a transposição
do rio São Francisco, da BR 163 e transgênicos. (Agência Brasil - 16.05.2007)
4
Licenciamento no Ibama funciona parcialmente 5 Comissão muda projeto de licenciamento ambiental A Comissão
de Agricultura da Câmara aprovou ontem polêmico projeto que altera as
regras do licenciamento ambiental. O texto final desagradou ao setor elétrico,
gerou temores na bancada ambientalista e despertou preocupação no Ministério
do Meio Ambiente. Enviado ao Congresso no âmbito do PAC, o projeto recebeu
importantes modificações introduzidas pelo relator, deputado Moacir Micheletto
(PMDB-PR). Agora, segue para a Comissão de Meio Ambiente, onde o governo
pretende atuar para devolver ao projeto a essência de sua configuração
original. O projeto regulamenta o artigo 23 da Constituição, que trata
da definição de competência da União, Estados e municípios na área de
licenciamento. O objetivo era simplesmente delimitar melhor as atribuições
de cada esfera de poder e evitar as batalhas judiciais que atrasam a concessão
de licenças ambientais às obras de infra-estrutura. A maior polêmica está
no parágrafo único do artigo 3º, que determina que haverá "pagamento da
indenização e compensação financeira das limitações administrativas impostas
às propriedades". Essa menção, inexistente no texto do governo, poderá
obrigar o poder público a pagar indenizações milionárias a proprietários
de terras afetadas pela demarcação de reservas legais ou de áreas de proteção
ambiental. (Valor Econômico - 17.05.2007)
6 Incertezas ameaçam compra da parte paraguaia de Itaipu A intenção
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de comprar a parte paraguaia da
Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, por US$ 4 bilhões, mais a construção
de uma hidrelétrica no Paraguai, teria como principal empecilho a instabilidade
política da região, afirmam especialistas no setor. O recente exemplo
da Bolívia serve de alerta para o risco do negócio, já que a operação
envolveria a utilização de recursos naturais de outro país, que teria
autonomia sobre esses os bens hídricos, dizem eles. A informação de que
o Brasil quer comprar a parte do Paraguai em Itaipu foi divulgada ontem
na coluna do jornalista Claudio Humberto no Jornal do Commercio. Em termos
financeiros, o negócio poderia ser vantajoso, dependendo do andamento
das discussões relativas à revisão do Tratado de Itaipu, que define o
preço da energia produzida no Paraguai que é vendida para o Brasil, dizem
analistas do setor. O secretário de Desenvolvimento e Planejamento do
MME, Márcio Zimmermann, afirmou desconhecer qualquer possibilidade a respeito
do negócio, lembrando que é um assunto diretamente vinculado à soberania
de cada país. (Jornal do Commercio - 17.05.2007) 7 PCHs têm potencial para gerar investimentos de R$ 28 bi O mercado de pequenas centrais hidrelétricas tem potencial de atrair investimentos de R$ 28 bilhões relacionados a 8,3 mil MW autorizados pela Aneel. O país tem mais cerca de 15 mil MW de potencial de exploração por PCHs ainda sem permissão. A Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica propôs que sejam realizados dois leilões de fontes alternativas por ano, o que garantiria a entrada de cerca de 400 MW por ano no mercado. Além disso, o mercado livre também desponta como alternativa para viabilização dos empreendimentos. A média de entrada da energia atenderia a perspectiva do planejamento de que as fontes incentivadas seriam 10% da matriz energética em 2015. "As PCHs não são a solução para a escassez de energia, mas são ajuda importante para atender a um gargalo dos próximos três anos", comentou Ricardo Pigatto, presidente da APMPE. As PCHs enfrentam alguns entraves como o ambiental e o financeiro para serem viabilizadas. Segundo Pigatto, as leis ambientais precisam ser consolidadas pois elas incapacitam os órgãos ambientais na medida em que, por exemplo, responsabilizam os técnicos por qualquer problema no processo de licenciamento. (Agência Canal Energia - 16.05.2007) 8
Curtas Com temperaturas muito baixas na Argentina, o sistema energético do país chegou ao limite da capacidade. Com isso, desde terça-feira desta semana, o Brasil já exportou ao vizinho 750 MW de energia. (DCI - 17.05.2007)
Empresas 1 BNDES converte dívida da Light em ações O BNDES
se tornou sócio da Light. O banco comunicou à direção da distribuidora
no fim da tarde que decidiu transformar em ações 90% das debêntures conversíveis
- cerca de R$ 850 milhões - que estavam em sua carteira. Com isso passou
a deter 31,4% do capital total da Light, tendo convertido cerca de R$
765 milhões. A entrada do BNDES no capital da Light reduziu a participação
dos outros acionistas. O consórcio Rio Minas teve sua participação reduzida
de 79% para 54,2%. O banco passa a ser o segundo maior acionista fora
do bloco de controle, à frente da antiga controladora, a francesa Electricitè
de France (EDF), que teve seu capital reduzido de 10% para 6,8%. O percentual
de ações em poder do público cai de 10% para 7,6%. (Valor Econômico -
17.05.2007) 2 Cteep compra linha de transmissão em Minas Gerais A Cteep realizou a primeira aquisição fora do estado de São Paulo após a privatização no ano passado. A empresa, em associação com a Cymi Holding, adquiriu a Interligação Elétrica Minas Gerais. O empreendimento, licitado no ano passado, terá investimentos de R$ 121,2 milhões, sendo R$ 90,9 milhões na linha e R$ 30,3 milhões em subestações, segundo comunicado divulgado. A Transmissão Paulista terá 60% do empreendimento e a Cymi, os outros 40%. As duas companhias também adquiriram a Albufera Projetos e Serviços, na qual a Cteep terá 49,9%.(Agência Canal Energia - 16.05.2007) 3 Cemat: lucro líquido 41,12% maior no 1º tri A Cemat
teve um crescimento de 41,12% no lucro líquido do primeiro trimestre,
passando de R$ 26,6 milhões para R$ 37,6 milhões, entre 2006 e 2007, segundo
o balanço divulgado. A distribuidora teve receita bruta de R$ 460,1 milhões
de janeiro a março, acima dos R$ 397,774ilhões do mesmo período do ano
passado. A receita líquida ficou em R$ 301,3 milhões nos três primeiros
meses do ano, contra R$ 237,3 milhões em igual período de 2006. A empresa
obteve resultado bruto de R$ 88,4 milhões no primeiro trimestre, bem acima
dos R$ 70 milhões do mesmo trimestre do ano passado. (Agência Canal Energia
- 16.05.2007) 4
Celpa: queda de 49,5% no lucro do 1º tri 5 Copel: lucro tem alta de 66% no 1º tri A Copel
contabilizou lucro líquido de R$ 283 milhões no primeiro trimestre de
2007, resultado 66% superior ao verificado no mesmo período do ano passado,
de R$ 171 milhões. De janeiro a março, o mercado faturado da Copel avançou
4,3% em relação aos mesmos meses de 2006. A classe comercial teve crescimento
de 6,4% no trimestre e a rural, de 4,2%, além da residencial, que no acumulado
registrou elevação de 5,7%. As indústrias apresentaram crescimento de
3,4%. (Gazeta Mercantil - 17.05.2007) 6 Celesc: lucro líquido de R$ 131,8 mi no 1º tri A Celesc
apresentou lucro líquido de R$ 131,8 milhões no primeiro trimestre deste
ano, contra os R$ 55,1 milhões verificados no mesmo período de 2006, segundo
balanço consolidado divulgado. A empresa registrou receita bruta de R$
1,2 bilhão ante os R$ 1,1 bilhão registrados nos três primeiros meses
do ano passado. A distribuidora teve receita líquida de R$ 792,7 milhões
de janeiro a março ante os R$ 704,9 milhões de igual período do ano passado.
A Celesc obteve resultado bruto de R$ 233,1 milhões no primeiro trimestre
deste ano ante os R$ 192,7 milhões obtidos no mesmo período de 2006. (Agência
Canal Energia - 16.05.2007) 7 Cesp: lucro líquido de R$ 28,2 mi no 1º tri A Cesp fechou
o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 28,2 milhões, contra
os R$ 78,2 milhões obtidos nos três primeiros meses do ano passado, segundo
balanço divulgado. De janeiro a março de 2007, a empresa registrou receita
bruta de R$ 586,3 milhões ante o resultado de R$ 528,5 milhões em igual
período de 2006. A geradora encerrou o primeiro trimestre com receita
líquida de R$ 489,5 milhões, contra os R$ 450,1 milhões verificados no
mesmo trimestre de 2006. Nos três primeiros meses deste ano, a empresa
registrou um resultado bruto de R$ 187,8 milhões, contra os R$ 145,7 obtidos
em igual período do ano anterior. (Agência Canal Energia - 16.05.2007)
8 Ampla: lucro líquido de R$ 65,2 mi A Ampla registrou lucro líquido de R$ 65,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra os R$ 62,8 milhões registrados em igual período de 2006, segundo balanço divulgado. A distribuidora apresentou receita bruta de R$ 939,1 milhões de janeiro a março ante os R$ 850,8 milhões obtidos em igual período do ano passado. A receita líquida da empresa ficou em R$ 580,7 milhões nos três primeiros meses do ano, contra os R$ 544,7 milhões de igual período de 2006. A empresa teve resultado bruto de R$ 257,5 milhões no primeiro trimestre deste ano ante os R$ 215,5 milhões de igual período de 2006. (Agência Canal Energia - 16.05.2007) 9 Duke Energy: lucro cresce 27,9% A Duke Energy Geração Paranapanema lucrou R$ 28,7 milhões no primeiro trimestre de 2007. O resultado é 27,9% superior aos R$ 22,4 milhões apurados em igual período de 2006. Contribuiu para o desempenho o aumento de 4,6% na receita operacional líquida e a redução de 5,7% nas despesas operacionais. As despesas financeiras também foram menores, passando de R$ 41,9 milhões no exercício anterior para R$ 38,1 milhões. O Ebtida da Duke no período fechou em R$ 97,7 milhões, 7,3% acima do obtido no primeiro trimestre de 2006. (Brasil Energia -16.05.2007) 10 Eletropaulo: Aneel submete à audiência pública índice preliminar de revisão tarifária A Aneel
submete à consulta pública em sua página na internet (www.aneel.gov.br)
a partir de 17/05 o processo da segunda revisão tarifária periódica da
Eletropaulo. O índice preliminar aprovado foi de -5,43% e estará disponível
no perfil "A Aneel", no link Audiências/Consultas. O índice médio preliminar
negativo é resultante da maior produtividade da empresa e do menor custo
médio de capital (que define a remuneração das concessionárias). As contribuições
por escrito podem ser enviadas a Aneel até o próximo dia 12 de junho para
o endereço eletrônico ap014_2007@aneel.gov.br ou por correio para o endereço
SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030,
Brasília-DF. (Aneel - 16.05.2007) 11 Propostas para revisão tarifária de transmissoras estão em audiência pública A diretoria colegiada da Aneel aprovou a realização de audiências públicas documentais com as propostas preliminares de Revisão Tarifária Periódica de dez concessionárias de transmissão. O resultado final da revisão será publicado em 1º de julho deste ano. Para nove empresas cujo processo revisional deverá ocorrer a cada quatro anos, o efeito da revisão atual será retroativo a 1º de julho de 2005. No caso da Castelo Energética S/A, como a revisão tem periodicidade de três anos, os resultados serão referentes a julho de 2004 e a julho de 2007. A relação das empresas que passarão por revisão com os respectivos índices preliminares é essa: CEEE (-11,64%); Celg (-30,35%); Cemig (-26,30%); Castelo Energética (-21,66% para 2004 e 6,20% para 2007); Chesf (-9,96%); Copel (-19,03%); CTEEP (-29,74%); Eletronorte (-9,38%); Eletrosul (-6,42%); Furnas (-30,05%). (Aneel - 17.05.2007) 12 Tractebel assume a São Salvador O CA da
Tractebel Energia aprovou a transferência da Companhia Energética São
Salvador (CESS), empresa responsável pela construção da hidrelétrica São
Salvador (243 MW). Com a decisão, a UHE deixará de ser de responsabilidade
da Suez Energy e passará para a Tractebel. O negócio foi fechado a R$
304. A operação deve iniciar em 2009. A hidrelétrica deverá fornecer 148,5
MW médios a partir de 2011, por um período de 30 anos. (Brasil Energia
-16.05.2007) 13 Aneel autoriza implementação do programa de P&D A Aneel
autorizou a implementação dos programas de P&D, ciclo 2005/2006, da Sociedade
Fluminense de Energia e da Companhia Transleste de Transmissão. Juntas
as empresas investirão R$ 565 mil nos projetos. A Sociedade Fluminense
de Energia investirá R$ 484 mil, com recursos oriundos de 0,4051% de sua
receita operacional líquida. A empresa deverá atingir as metas físicas
do programa até 13 de julho de 2008. A Transleste aplicará R$ 81 mil,
o equivalente a 0,4095% de sua receita e o prazo para atingir as metas
físicas do programa é 15 de julho de 2008. (Brasil Energia -16.05.2007)
No pregão
do dia 16-05-2007, o IBOVESPA fechou a 51.737,56 pontos, representando
uma alta de 2,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,84
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,58%
fechando a 16.391,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,29 ON e R$ 47,23 PNB, alta de 2,26%
e 2,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 17-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 49,00 as ações ON, baixa de 0,59% em relação ao dia anterior e R$
47,00 as ações PNB, baixa de 0,49% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 17.05.2007)
Leilões 1 Leilão de Fontes Alternativas: 34 empreendimentos ganham nova chance O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que 34 empreendimentos inscritos
no leilão de fontes alternativas ganharam nova chance de disputar a licitação
do dia 18 de junho. Esses empreendimentos, que somam 1.300 MW, serão habilitados,
mas para participarem do leilão terão que apresentar os documentos que
estiverem faltando até o dia 11 de junho. Atualmente, já estão habilitados
70 empreendimentos entre térmicas à biomassa, PCHs, e usinas eólicas,
num total de 2.020 MW. (Agência Brasil - 16.05.2007) 2 Leilão de Fontes Alternativas: Tolmasquim descarta alteração no preço-teto Apesar das críticas dos investidores quanto ao preço teto do leilão de fontes alternativas, de R$ 135 por MWh para PCHs e de R$ 140 por MWh para as outras fontes, o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que o governo não pretende rever esse valor. "Desde o primeiro leilão sempre houve reclamações e mesmo assim sempre tivemos bastante oferta", ponderou Tolmasquim. Ele discorda da tese de que o preço teto mais alto poderia acirrar a concorrência do leilão. "Não há tanta oferta para isso", disse Tolmasquim. (Agência Brasil - 16.05.2007) 3 CCE divulga edital de 5º leilão de ajustes A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) publicou nesta quarta-feira
(16/05) o edital do 5º Leilão de Ajuste, marcado para 28 de junho. Este
será o segundo leilão de ajustes de 2007. A documentação e o cronograma
do processo estão disponíveis no site da CCEE (www.ccee.org.br). Serão
comercializados dois produtos, um de seis meses, com início de suprimento
em 1º de julho e término em 31 de dezembro, e outro de três meses, com
suprimento de 1º de outubro a 31 de dezembro. (Agência Brasil - 16.05.2007)
4 Outras fontes energéticas podem ser incluídas no próximo leilão de energia nova Segundo
o secretário de Desenvolvimento e Planejamento do MME, Márcio Zimermmann.,
caso o Ibama não conceda, ainda este mês, as licenças ambientais para
a construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, o Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE) terá que incluir alternativas provenientes
de outras fontes energéticas para o próximo leilão de energia nova. "É
importante que se tenha uma decisão sobre as licenças até maio", disse
Zimermmann. "A partir do momento em que eu não licite as usinas do Rio
Madeira, e eu tenho que fazer os leilões, outras fontes terão que ocupar
o lugar. Isso é natural. Eu posso esperar até maio, uma vez que nós sabemos
que no Brasil a hidroeletricidade é a melhor opção". O secretário lembrou
que, pelo modelo em vigor, os leilões têm que ser realizados com cinco
anos de antecedência. "Esta é a última chance que temos de fazer com que
a primeira das usinas do Madeira [Jirau] comece a operar as primeiras
máquinas em 2012. Porque senão nós perdemos a janela hidrológica. Se as
licenças saíssem em julho, por exemplo, as primeiras máquinas só poderiam
começar a operar em 2013". (Agência Brasil - 16.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,7%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 14 de maio.
A usina de Furnas atinge 98,4% de volume de capacidade. (ONS - 15.05.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 86,7% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 de maio, com 86,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.05.2007) 3 NE apresenta 93,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 14 de maio, o Nordeste está
com 93,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 94,8% de volume de capacidade. (ONS - 15.05.2007) 4 Norte tem 99,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,5% com variação negativa de
0,1% em relação à medição do dia 14 de maio. A usina de Tucuruí opera
com 99,5% do volume de armazenamento. (ONS - 15.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Gabrielli: é inevitável um ajuste nos preços do gás O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ser "inevitável um ajuste nos preços do gás", pois é insustentável manter um crescimento do consumo do combustível na faixa atual de 17% ao ano. Disse também que o "desequilíbrio entre oferta e demanda de gás" deve ser eliminado com o aumento da produção (24 milhões de m3 a partir de 2008) e com a importação de GNL. (Folha de São Paulo - 17.05.2007) 2 Petrobras anuncia aporte em Portugal A Petrobras
anuncia a ampliação das atividades de exploração e produção de óleo e
gás natural em Portugal. Estima-se que os investimentos serão da ordem
de US$ 400 milhões. No memorando assinado, foi acertado que seriam investidos
em uma primeira etapa US$ 5 milhões em estudos geológicos. A participação
de cada uma nesta fase foi de 50% para a Petrobras, 30% à Galp e 20% à
Partex. (DCI - 17.05.2007) 3 Petrobras revê plano de investimentos A Petrobras
está revendo seu plano de investimentos para o período 2007-2011 e, quando
os novos números forem anunciados, entre julho e agosto, os desembolsos
previstos pela empresa deverão superar os US$ 87,7 bilhões do programa
em vigor, disse o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. O plano
de investimentos para 2007-2011 contempla uma política de nacionalização
que prevê conteúdo nacional de 65% nos projetos. O percentual significa
a compra de, no mínimo, US$ 50 bilhões de fornecedores brasileiros para
os projetos de investimento ao longo deste período. Pelo plano atual,
a média de investimento anual é de US$ 17,5 bilhões. No planejamento até
2011, a Petrobras projeta obter um fluxo de caixa operacional de US$ 87
bilhões, após o pagamento de dividendos aos acionistas. Em 2007 a Petrobras
trabalha em um ritmo de investimento quatro vezes maior ao de 2003. A
tendência é de que o ritmo do investimento se acelere a partir do segundo
trimestre do ano. A previsão de investimentos da Petrobras para 2007 é
de R$ 50 bilhões. Gabrielli detalhou os projetos da Petrobras para o período
2007-2011 que, em reais, somam R$ 171,6 bilhões, sem considerar os projetos
da área internacional. (Valor Econômico - 17.05.2007) 4 Governo planeja até 8 usinas nucleares O governo
prevê a construção de quatro a oito usinas nucleares até 2030 por entender
que é uma alternativa mais econômica que as térmicas a gás. Cada unidade
custará US$ 2 bilhões e terá capacidade de geração de 1.000 MW. Segundo
o secretário de Planejamento do MME, Márcio Zimmermann, o custo de geração
das usinas nucleares (R$ 151 por MW) é mais baixo do que os das térmicas
a gás (R$ 175 por MW a valores de hoje), o que justifica o investimento.
Só compensa investir em térmicas a gás se a utilização das usinas for
baixa como ocorre atualmente. O ideal seria ampliar primeiro a capacidade
de geração das usinas hidrelétricas. Pelo plano do MME, serão acrescidos
a cada ano 4.000 MW de energia hidrelétrica, aumentando a capacidade atual
de geração hídrica para 167,8 mil MW. Com isso, a participação da energia
hidrelétrica na matriz elétrica do país passará para 75,9% em 2030. Já
a das usinas nucleares subirá para 7,3%. (Folha de São Paulo - 17.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Resultado da Acesita cresce 78,4% A Acesita,
maior fabricante de aços especiais do país, fechou o primeiro trimestre
com um dos melhores resultados de sua história. O lucro líquido foi de
R$ 224,5 milhões, 78,4% maior que o do primeiro trimestre do ano passado.
A receita líquida e a geração de caixa pelo conceito lajida foram recordes.
A receita atingiu R$ 1,09 bilhão e o lajida , R$ 311,1 milhões. "Nunca
chegamos a um lajida tão alto", disse o diretor de finanças, Guy Lucien
Broutechoux. A forte geração de caixa permitiu à siderúrgica controlada
pela Arcelor Mittal reduzir ainda mais seu endividamento líquido, que
no fim de março era de R$ 77 milhões. "Nossa situação de caixa é muito
positiva", afirmou o diretor. Com R$ 504 milhões em caixa, a Acesita deve
definir em breve um plano de expansão da usina em Timóteo (MG). A companhia
vem operando já há algum tempo no limite da capacidade instalada de produção,
que é de pouco mais de 180 mil toneladas por ano. A empresa pretende ainda
ampliar o portfólio da linha de inox e as atividades de distribuição e
transformação. De acordo com o diretor de finanças, estão sendo analisadas
oportunidades para abrir centros de serviços na América do Sul. (Valor
Econômico - 17.05.2007) 2 Arcelor Brasil aumenta lucro líquido em 74,76% A poucos
dias da oferta pública para aquisição de ações dos minoritários, prevista
para 4 de junho, a Arcelor Brasil divulgou ontem o resultado do primeiro
trimestre do ano, com alta de 74,76% do lucro líquido, que atingiu R$
560,15 milhões. A melhora nos preços dos produtos siderúrgicos, tanto
no mercado interno quanto no externo, e ganhos de R$ 70 milhões com o
programa de sinergia da companhia, lançado em 2006, foram os principais
fatores que colaboraram para o desempenho, segundo o presidente e diretor
de Relações com Investidores da companhia, José Armando Campos. O Ebitda
registrou aumento de 21,11% entre o primeiro trimestre de 2006 e o deste
ano, atingindo R$ 1,162 bilhão. A margem Ebitda subiu de 29% para 33%,
na mesma base de comparação. Os dados reúnem o desempenho da Belgo Mineira,
Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e Vega do Sul. Com 67% de participação
da Arcelor Brasil, a Arcelor Mittal também publicou seu resultado ontem.
O grupo teve lucro líquido de US$ 2,25 bilhões no primeiro trimestre,
ante lucro pro forma de US$ 1,60 bilhão em igual período do ano passado.
(Jornal do Commercio - 17.05.2007) 3 Arcelor é multada em R$ 1,4 bi pela Receita A Receita
Federal lavrou ontem um auto de infração contra a Arcelor Brasil, subsidiária
da Arcelor Mittal. A Receita cobra R$ 1,4 bilhão relativos a impostos
como IRPJ, CSL, PIS e COFINS. A Arcelor Brasil informou, por meio da assessoria
de comunicação, que apresentará recurso administrativo contra a cobrança
dentro do prazo legal de 30 dias. O assunto ainda está na esfera administrativa
do fisco. 'Estamos no começo do processo, está na fase administrativa
ainda', informou a empresa. 'Se forem esgotados todos os canais da fase
administrativa você tem a esfera judicial. Esse é um processo que vai
levar tempo ainda.'A notificação se refere à liquidação de créditos envolvendo
a aquisição da Mendes Júnior Siderúrgica, operação concluída em 2002.
A Receita Federal alega que a operação viola regras contábeis e fiscais.
'A companhia não reconhece a violação de qualquer norma ou regulamento
contábil ou fiscal, está analisando a autuação e apresentará defesa no
prazo legal', afirma a empresa, em fato relevante entregue ontem à Comissão
de Valores Mobiliários (CVM). (O Estado de São Paulo - 17.05.2007) 4 Braskem anuncia a suspensão da produção de PET em Camaçari A Braskem
anunciou ontem a desativação de sua unidade de produção de tereftalato
de dimetila (DMT), localizada no pólo petroquímico de Camaçari, a 45 quilômetros
de Salvador. O insumo é consumido pela indústria petroquímica para a fabricação
de polietileno tereftalato (PET), resina utilizada para a produção de
embalagens. Em comunicado, a companhia informou ainda que sua unidade
dedicada à fabricação de PET, também localizada em Camaçari, terá as atividades
suspensas temporariamente. No período de recesso, a Braskem vai reavaliar
a viabilidade de manter ou não a unidade em operação. A suspensão das
atividades não tem prazo determinado, segundo o vice-presidente de relações
institucionais da empresa, Marcelo Lyra. (Valor Econômico - 17.05.2007)
5 Vale negocia siderúrgica no Maranhão A Vale aceitou
negociar com o governo do Maranhão a transferência do projeto siderúrgico
no Maranhão, em sociedade com a chinesa Baosteel, da ilha de São Luís
para o município de Bacabeira, no continente, a 50 km da capital. Ao ceder,
a Vale encerra um impasse. Impedir a instalação da usina de aço na capital
do Estado foi uma promessa de campanha do governador Jackson Lago (PDT),
já que implicaria no deslocamento de cerca de 14 mil pessoas que vivem
de atividades de subsistência, além de custos ambientais pesados, pelo
uso do carvão como fonte energética. Ontem, em São Luís, Agnelli reuniu-se
com o governador para anunciar a sua disposição em conversar. Mas alertou
que a sua visita marcava o começo, e não o final, do processo de negociação.
Agnelli disse a Lago que o sócio chinês ainda não havia dado a concordância
para a transferência do empreendimento e que negociadores da Baosteel
devem ao país chegar na próxima semana. Segundo o secretário adjunto de
Indústria e Comércio, Fernando Dualibi, o governo do Maranhão pode oferecer
um novo plano de incentivos à Vale e a seus sócios, já que a transferência
da obra para Bacabeira implicará em aumento de custos. "Algo poderá ser
feito para tornar a Maranhão Steel competitiva. Vamos acrescentar novos
benefícios", disse Dualibi, sem detalhar o que poderia ser oferecido.
(Valor Econômico - 17.05.2007) 6 Grupo Votorantim investirá R$ 1 bi para construir nova siderúrgica no País A Votorantim
Metais anunciou ontem que irá construir uma nova siderúrgica no Brasil,
pouco menos de dois meses após adquirir 52% do capital Acerías Paz del
Río, a segunda maior usina colombiana. Em nota, o presidente do Conselho
de Administração da Votorantim Participações, Carlos Ermírio de Moraes,
afirmou que "o investimento, somado à recente aquisição da Acerías Paz
del Río, na Colômbia, amplia o tamanho do negócio aço e faz parte da estratégia
de crescimento contínuo do Grupo". A usina ficará localizada na cidade
de Resende, no Rio de Janeiro, a cerca de 50 quilômetros de distância
da planta de Barra Mansa. Será investido R$ 1 bilhão para a construção
da nova unidade, que será dividida em duas etapas. Na primeira, R$ 850
milhões serão aportados para erguer a usina, com capacidade de produzir
500 mil toneladas de aços longos por ano. O início das operações está
previsto para 2009. A segunda fase prevê mais R$ 150 milhões para dobrar
a capacidade de produção. Com a nova usina a capacidade de produção de
aços longos do grupo Votorantim alcançará cerca de 1,7 milhão de toneladas
por ano no Brasil. (DCI - 17.05.2007) 7 Grupo de MT estuda instalar 11 pequenas usinas no Rio Juruena O Grupo
André Maggi investiu na geração de eletricidade para assegurar o sucesso
de empreendimentos em áreas pioneiras, como Sapezal. Para ampliar a sua
presença no mercado energético, o grupo contratou a MAPA engenharia e
consultoria para fazer um estudo de impactos ambientais, sociais e econômicos
nas regiões ribeirinhas do rio Juruena, é o que apurou o repórter Ivan
Pereira da Radio Educadora de Juina AM. Varias reuniões já aconteceram
no final do ano passado e outras no inicio deste, comunicando aos povos
indígenas o estudo de pelo menos mais três PCHs. A meta do grupo é formar
um complexo energético no rio Juruena, instalando 11 PCHs. (24 Horas News
- 16.05.2007)
Economia Brasileira 1 Novo indicador mostra forte alta da atividade industrial em abril Um novo indicador de atividade industrial, elaborado pelo Banco Real ABN Amro e pela NTC Research, apontou uma forte expansão em abril. O índice, que compila informações sobre produção, encomendas, estoques e emprego, ficou em 55,4 no mês passado, acima dos 54,9 de março e consolidou o nono mês consecutivo de crescimento. Nem mesmo a expressiva valorização do dólar e o aumento menor das exportações tirou fôlego das empresas brasileiras. Isso porque a demanda está bastante aquecida; (Valor Econômico - 17.05.2007) 2 Garantidos R$ 11,2 bi para investimentos em infra-estrutura O Congresso Nacional aprovou ontem o projeto de lei do PAC que reduz o superávit primário para gastar em investimentos. O projeto permite suprimir 0,45% do PIB do superávit previsto para este ano, desde que seja para uso em projetos de infra-estrutura, dentro da programação do Projeto Piloto de Investimentos Públicos (PPI). Atualmente, esse percentual é de 0,2% do PIB projetado. Com a mudança, haverá um aumento de R$ 5,2 bilhões para R$ 11,2 bilhões dos recursos para investimentos em 2007. (Jornal do Commercio - 17.05.2007) 3
Risco de futura pressão inflacionária 4 Crescem as vendas de commodities para os EUA Apesar de
perder espaço nos produtos de alta tecnologia, o Brasil aumentou sua participação
no mercado dos Estados Unidos de 1% em 1999 para 1,4% em 2006, conforme
estudo da Fiesp. A perda nos produtos hi-tech foi compensada pelo crescimento
da vendas de commodities. No período, as exportações de produtos não-industriais
quadruplicaram, saltando de US$ 1,1 bilhão para US$ 4,4 bilhões. A parcela
desses itens na pauta exportadora brasileira para os EUA subiu de 9,9%
para 17%. (Valor Econômico - 17.05.2007) 5 Inflação em SP sobe 0,35% na 2a prévia de maio A inflação
na capital paulista registrou uma leve desaceleração na segunda quadrissemana
de maio, reflexo da menor alta dos custos com vestuário. O IPC de São
Paulo registrou alta de 0,35% no período, seguindo alta de 0,38% apurada
na primeira leitura do mês, informou a Fipe nesta quinta-feira. (Reuteurs
- 17.05.2007) 6 Mantega descarta redução de tarifas para conter câmbio O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a possibilidade de o governo promover uma redução generalizada de tarifas de importação para tentar conter a valorização cambial e argumentou que o barateamento do dólar representa, na prática, um "choque" cambial. O ministro acrescentou que o movimento de valorização da moeda brasileira é "inevitável" e difícil de ser neutralizado, uma vez que o país se aproxima cada vez mais do grau de investimento e tem superávits elevados em suas contas externas.(Reuteurs - 17.05.2007) 7
Dólar barato afeta produtividade 8 S&P eleva nota do Brasil e dólar cai A elevação
da nota de risco de crédito de um país ao grau de investimento reduz seu
custo de captação, pois sinaliza aos seus credores que o risco de calote
é pequeno, e ajuda a apreciar o câmbio. Mas, não significa necessariamente
maiores taxas de crescimento econômico. Foi o que frisou a analista Lisa
Schineller, da Standard & Poor's, em entrevista ao Valor. Ela subiu ontem
a nota da dívida externa brasileira de longo prazo de "BB" para "BB+",
apenas um degrau abaixo do grau de investimento, e da dívida interna de
longo prazo de "BB+" para "BBB", já no grau de investimento. (Valor Econômico
- 17.05.2007) 9 Governo espera nova melhora da nota em 2008, com PIB crescendo 5% A robustez
das contas externas e a melhora da classificação de risco da dívida brasileira,
promovida ontem pela agência Standard and Poor's (S&P), tornam inevitável
a valorização do real frente ao dólar. A advertência foi feita ontem pelo
ministro da Fazenda, Guido Mantega, que convocou entrevista para comentar
a decisão da S&P. "É inevitável que haja valorização do real à medida
que se aproxima o grau de investimento", disse Mantega, mencionando países
emergentes, como México e Índia, também assistiram à valorização de suas
moedas a partir da melhora da classificação de suas dívidas. "Não dá para
ter um país mais seguro com moeda desvalorizada." O ministro acredita
que o Brasil receberá o grau de investimento das agências de risco quando
o PIB estiver crescendo 5% ao ano, o que, segundo sua expectativa, acontecerá
no próximo ano. (Valor Econômico - 17.05.2007) O dólar
comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de ontem, a
R$ 1,9570. Em menos de 30 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 1,9530
na compra e a R$ 1,9550 na venda, com ligeiro avanço, de 0,05%. Na jornada
passada, o dólar comercial caiu 1,46%, a R$ 1,9520 na compra e R$ 1,9540
na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 4 bilhões, de
acordo com informações do mercado. (Valor Online - 17.05.2007)
Internacional 1 Argentina reduz fornecimento ao Chile As restrições
ao fornecimento de gás natural da Argentina para o Chile atingiram o ápice
desde que foram impostas, em 2004, com um corte total em algumas empresas
do norte do país, situação que causa alarme nas autoridades chilenas.
A redução do fornecimento chegou no sábado a 64% do total dos envios,
equivalentes a 14,1 milhões de metros cúbicos, segundo dados da Comissão
Nacional de Energia (CNE). O Chile importa da Argentina - única fornecedora
do insumo para o país - 22 milhões de metros cúbicos por dia. No caso
da companhia Gas-Atacama, que abastece o Sistema Interconectado del Norte
Grande (SING) e se localiza no norte do país, as restrições chegaram a
100% durante quase todo o mês de maio. "As restrições de gás aumentaram
consideravelmente, devido ao grande aumento da demanda interna deste insumo
no Chile, o que inclusive gerou problemas em seu próprio abastecimento
deste combustível", explicou a CNE. "As autoridades estão em constante
coordenação com as autoridades argentinas para monitorar a evolução e
o alcance deste episódio". Em Santiago, onde existe a maior rede de habitações
ligada ao gás natural, existe uma especial preocupação, pois não há plantas
de gás propano suficientes com capacidade para substituir o combustível.
Na capital chilena, estão instaladas apenas duas usinas deste tipo no
setor oeste da cidade. (Gazeta Mercantil - 17.05.2007) 2 Clinton lança plano de economia de energia para 15 cidades O ex-presidente
Bill Clinton apresentou nesta quarta-feira em Nova York um plano de US$
5 bilhões para a construção de edifícios que consumam menos energia em
15 das maiores cidades do mundo, dentre elas, São Paulo. O programa será
financiado pela Fundação Clinton, por quatro das maiores companhias fornecedoras
de energia e cinco bancos. O plano cria um fundo que será posto à disposição
das prefeituras e de proprietários privados de imóveis para que possam
colocar em prática as soluções que permitam a redução de 20% a 50% do
consumo energético nas novas construções. Essas economias vêm, por exemplo,
de medidas mais eficazes para os sistemas de aquecimento, climatização
e iluminação. As cidades são responsáveis por três quartos do consumo
da energia mundial e serão submetidas a grandes esforços na luta contra
o aquecimento global. Além de São Paulo, outras cidades envolvidas na
iniciativa são Bangcoc, Berlim, Chicago, Cidade do México, Roma, Tóquio,
Toronto, Nova York, Seul, Melbourne, Johannesburgo, Houston, Karachi e
Londres. Os prefeitos ou delegados das 40 cidades mais poluídas no mundo
estão reunidos nesta semana em Nova York num encontro dedicado ao aquecimento
global. (Diário do Grande ABC - 16.05.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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