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IFE: nº 2.036 - 16 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Informativo Eletrônico sobre o setor elétrico passa a ser atualizado diariamente na internet
2 II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural
3 Servidores do Ibama decidem manter greve em todo o País
4 Lula diz que Ibama está se modernizando
5 Lula volta a defender Madeira
6 Novo plano energético sai no próximo mês
7 Dilma: entraves ao início das obras da usina de Estreito foram solucionados
8 Acordo com a Argentina
9 Curtas

Empresas
1 Ganho trimestral da Copel cresceu 65,8%
2 Elektro lucra R$ 143,5 mi
3 Lucro da Coelce cresce 35,6%
4 VBC Energia: lucro de R$ 122,4 mi
5 Grupo Rede: prejuízo de R$ 35 mi no 1º tri
6 AFD estuda financiar projetos de energia limpa
7 Aneel pede explicação à CEB
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Fontes Alternativas: Aneel divulga novo cronograma

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 País consumiu 90.754 GWh
2 Consumo de energia elétrica na classe industrial cresce 3,4% no primeiro trimestre
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,1%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 86,3%

5 NE apresenta 93,7% de capacidade armazenada

6 Norte tem 99,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás natural em março cresce 0,42%, aponta associação de distribuidoras
2 Novo preço do gás natural para Cuiabá ainda não está em vigor

Grandes Consumidores
1 Lucro da Arcelor Brasil no 1o tri sobe 74%
2 Usiminas pode gastar US$ 2,5 bi com fornalha

Economia Brasileira
1 Emprego na indústria paulista cresce 2,25%
2 Não há limites para as reservas, afirma Meirelles

3 Presidente do Banco Central afirma que queda dos juros está se concretizando
4 Presidente da Câmara diz que há "amplas" condições para aprovar CPMF e DRU
5 Inflação medida pelo IGP-10 desacelera em maio
6 IPC-S registra alta de 0,32% na 2a leitura de maio
7 Mantega diz que não haverá medida artificial no câmbio
8 BC já comprou US$ 95,3 bi no mercado
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 WWF propõe soluções na área energética para deter mudança climática
2 Suez eleva sua participação na Gas Natural

Biblioteca Virtual do SEE
1 MALOON, Karl; Bourne, Greg; Mott, Richard. Soluções Climáticas: a Visão do WWF para 2050. Maio de 2007

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Informativo Eletrônico sobre o setor elétrico passa a ser atualizado diariamente na internet

Agora, o IFE sobre notícias do setor elétrico já pode ser consultado diariamente pela internet. Desenvolvido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o IFE está disponível no endereço eletrônico www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/eletronico/eletronico.htm. Os interessados poderão ainda consultar todas as edições anteriores do informativo que é editado pelo GESEL desde janeiro de 1999. Também está disponível na primeira página do nosso site a última edição do Boletim Energia em Foco, realizado pelo GESEL desde dezembro do ano passado. Na edição de março/abril, os pesquisadores Nivalde de Castro e Rita Cavaliere apresentam o artigo "As condições de oferta do setor elétrico para 2007". Em outro artigo, Nivalde de Castro e Rubens Rosental dissertam sobre a "A demanda de energia elétrica no Brasil e as variáveis macroeconômicas em 2007". Entre as novidades do GESEL divulgadas no Energia em Foco está o Seminário Internacional Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, que será realizado pelo Gesel em setembro próximo. Para ler o Boletim, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 16.05.2007)

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2 II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural

Nos dias 13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo deste evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia, tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. A data limite para o envio de trabalhos é 31 de julho de 2007 . Os originais devem ser digitados em Word, fonte tamanho 12, estilo times New Roman , espaço 1,5 entre linhas e devem ter, no máximo, 20 laudas, respeitando, desta forma, as normais de apresentação de trabalhos acadêmicos. A taxa de inscrição no Seminário é de R$ 300,00 até 31 de julho de 2007. Após esse prazo, será cobrada taxa de R$ 500,00. A aprovação dos trabalhos não implica compromisso de viagem e alojamento. Informações atualizadas do Seminário Internacional estão disponíveis no site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007 Para outras informações: tel: (21) 3783-5249 (GESEL-IE-UFRJ - 16.05.2007)

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3 Servidores do Ibama decidem manter greve em todo o País

Os servidores do Ibama decidiram pela manutenção da greve iniciada na segunda-feira e que na terça-feira, dia 15, atingia, segundo balanço da Associação Nacional dos Servidores do Ibama, os 26 Estados do País e o Distrito Federal. Os funcionários do Rio Grande do Sul ontem também decidiram aderir. Os grevistas também decidiram não entrar com recurso contra a liminar que ordenou que mantenham 50% do efetivo trabalhando nas atividades que, caso não sejam cumpridas, gerem risco ambiental ou a terceiros. Os funcionários preferiram não questionar a decisão da 17ª Vara da Justiça Federal, por entenderem que ela não considerou o movimento ilegal, contrariando o pedido feito nesse processo pela Advocacia Geral da União (AGU). "A greve é um direito e todos os servidores do Ibama que atuam em áreas relacionadas ao patrimônio público estão trabalhando para que não ocorra nenhum dano", assegurou o presidente da associação dos servidores, Jonas Corrêa. Entre os serviços que estão sendo realizados normalmente, segundo a entidade, estão o de fiscalização de parques e monitoramento de queimadas e de acidentes ambientais. (O Estado de São Paulo - 16.05.2007)

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4 Lula diz que Ibama está se modernizando

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu as mudanças promovidas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Ibama. Para Lula, Marina Silva deu "um sinal que depois de tantos anos era preciso que houvesse uma modernização". "Então por que o Ibama está em greve? Eu não sei. Eu só sei que a ministra Marina depois de quatro anos de experiência no ministério propôs fazer mudanças, separar o que é licenciamento daquilo que é a preservação dos parques", avaliou o presidente. (Agência Brasil -15.05.2007)

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5 Lula volta a defender Madeira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta terça-feira (15/5) a construção dos aproveitamentos hidrelétricos do rio Madeira, Santo Antonio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), Rondônia. De acordo com o presidente, a intenção é combinar um "projeto perfeito e bom com um projeto ambiental perfeito e bom". "São duas hidrelétricas importantes para o País. São necessárias para o futuro desse país a partir de 2012. O que eu não posso é deixar o governo em 2010 e meu sucessor pegar um apagão. E obviamente dizer que não vai faltar energia significa a gente tentar fazer todas as usinas hidrelétricas que são não poluentes, são renováveis e mais baratas.", disse, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília. (Brasil Energia - 15.05.2007)

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6 Novo plano energético sai no próximo mês

O governo promete lançar no próximo mês o novo Plano Energético para 2007, com as diretrizes e projetos que o MME deverá priorizar no ano. O governo admite necessidade de ajustes devido à demora para licenciamentos de obras essenciais. "Os projetos, de modo geral, estão dentro dos prazos previstos. É claro que as questões de caráter ambiental podem atrasar alguns deles, mas acredita-se que as linhas mestras do plano serão preservadas", afirmou o Diretor da Secretaria de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Iran Oliveira. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, autor do estudo que baliza o plano do governo, comentou que é preciso prever a utilização de mais usinas termoelétricas. A quantidade vai variar de acordo com o andamento das licenças. (DCI - 16.05.2007)

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7 Dilma: entraves ao início das obras da usina de Estreito foram solucionados

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, afirmou que os principais entraves ao início das obras da usina de Estreito, uma das mais importantes hidroelétricas previstas no PAC e que estão paralisadas desde a semana passada, foram solucionados. Roussef disse que as incertezas que rondavam o projeto eram as divergências entre os investidores, entre eles a Companhia Vale do Rio Doce, quanto ao começo das obras. "Essas divergências foram superadas", afirmou a ministra. Com o consenso, a hidroelétrica deixará de figurar na lista amarela do PAC, em que estão empreendimentos com risco moderado de atraso, e será incluída na lista verde, em que estão projetos com menor risco de alteração de cronograma. Segundo Roussef, a questão ambiental e a possibilidade de liminares para embargo das obras são problemas menores neste caso. (DCI - 16.05.2007)

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8 Acordo com a Argentina

Brasil e Argentina criaram um grupo de trabalho para discutir a integração energética entre os dois países. O acordo foi anunciado hoje pelos ministros de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, e de Planejamento Federal, Investimentos e Serviços da Argentina, Julio de Vido. Rondeau informou que entre as áreas de interesse dos dois países estão gasodutos, energia nuclear, hidrelétricas binacionais e biocombustíveis. "Hoje a Argentina tem um lugar significativo na questão da produção e exportação de biocombustíveis. E o Brasil tem uma tecnologia avançada com grande capacidade de produção. O importante é construir uma sinergia entre os dois países", disse. (Gazeta Mercantil - 16.05.2007)


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9 Curtas

A CCEE disponibilizou para os agentes do mercado o Autocadastro. O novo sistema foi criado para agilizar e facilitar o processo de atualização de dados cadastrais dos agentes, e proporcionar maior segurança nas informações armazenadas da CCEE. Segundo a Câmara, o Autocadastro permite a realização de alterações, além da inserção de novos dados cadastrais da empresa e de seus contatos. (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realiza, nesta quarta-feira, 16 de maio, reunião que poderá votar o projeto de lei 6176/05. O PL, do deputado Carlos Souza (PP-AM), cria o Programa de Financiamento de Geração de Energia para consumidores residenciais e rurais da região amazônica. As informações são da Agência Câmara. (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

O Prêmio Procel Cidade Eficiente em Energia Elétrica, que será entregue, pela Eletrobrás, pretende estimular iniciativas orientadas para o uso correto de energia e difundir essas práticas. O prêmio, promovido pelo RCE, com o patrocínio da Eletrobrás, no âmbito do Procel, em parceria com o Ibam, será concedido à prefeitura municipal com melhor experiência enquadrada nas seguintes categorias: educação, gestão energética municipal, iluminação, legislação, prédios públicos e sistemas de saneamento. (Gazeta Mercantil - 16.05.2007)

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Empresas

1 Ganho trimestral da Copel cresceu 65,8%

A Copel registrou lucro líquido de R$ 282,9 milhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 65,8% sobre o resultado de igual período de 2006. A receita líquida cresceu 6,5%, para R$ 1,2 bilhão. O lucro bruto foi de R$ 466,3 milhões, com alta de 58 9%. A despesa financeira líquida subiu 43,8%, para R$ 31,9 milhões. A geração de caixa medida pelo lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda) foi de R$ 570,9 milhões, com crescimento de 50,6%. (DCI - 16.05.2007)

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2 Elektro lucra R$ 143,5 mi

O crescimento das vendas de energia, aliado à maior demanda dos consumidores livres, e o reajuste tarifário foram fatores decisivos para o aumento de 10,9% do lucro líquido da Elektro no primeiro trimestre deste ano. A afirmação foi do diretor Financeiro e Relações com Investidores, Marcelo Schmidt. A distribuidora lucrou R$ 143,5 milhões, contra R$ 129,3 milhões em 2006. O faturamento total da Elektro subiu 9%, para R$ 982,6 milhões, ante R$ 901,6 milhões no primeiro trimestre de 2006. O bom desempenho das vendas colaborou para o aumento de 7,5% tanto do Ebtida, R$ 247,1 milhões, como do resultado operacional, R$ 215,5 milhões. A dívida líquida da Elektro caiu 23,6% no trimestre, para R$ 246,5 milhões. A Elektro pretende concluir o programa Luz para Todos no final deste ano. A Elektro fez ao todo investimentos de R$ 58 milhões nos três primeiros meses do ano. (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

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3 Lucro da Coelce cresce 35,6%

A Coelce registrou lucro líquido de R$ 108,5 milhões no primeiro trimestre de 2007, resultado 35,6% superior ao obtido no mesmo período do último ano. A receita operacional líquida cresceu 11,7% no período, passando de R$ 392,7 milhões, em 2006, para R$ 438,9 milhões, em 2007. O endividamento da empresa fechou em R$ 501 milhões nos primeiros três meses de 2007, redução de 15,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No período, o Ebtida totalizou R$ 179,8 milhões, 25,7% acima dos R$ 143 milhões registrados em igual período de 2006. Os investimentos da distribuidora no primeiro semestre somaram R$ 90,8 milhões, 21,7% maior ao que foi aportado no mesmo período do ano passado, R$ 74,6 milhões. A empresa pretende investir R$ 433,7 milhões até o final do ano. (Brasil Energia - 15.05.2007)

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4 VBC Energia: lucro de R$ 122,4 mi

A VBC Energia teve um lucro líquido de R$ 122,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que significa crescimento de 33,25% sobre os R$ 91,874 milhões verificados no mesmo período de 2006, de acordo com o balanço divulgado . A receita bruta da companhia ficou em R$ 968,2 milhões, de janeiro a março, abaixo de R$ 1 bilhão no mesmo período do ano passado. A receita líquida também teve queda, passando de R$ 701,2 milhões para R$ 623,8 milhões entre os primeiros trimestres de 2006 e 2007. O resultado bruto ficou em R$ 268,2 milhões nos três primeiros meses de 2007, contra R$ 274,6 milhões no mesmo período do ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

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5 Grupo Rede: prejuízo de R$ 35 mi no 1º tri

O Grupo Rede registrou prejuízo de R$ 35 milhões no primeiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 61 milhões no mesmo período de 2006, segundo o balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 1,2 bilhão, de janeiro a março, acima dos R$ 1 bilhão de igual período do ano passado. O grupo teve receita líquida de R$ 790,3 milhões nos três primeiros meses do ano, contra R$ 622,8 milhões em igual período de 2006. De acordo com o balanço, o resultado bruto ficou em R$ 260,217 milhões no trimestre, acima dos R$ 232,069 milhões de igual trimestre de 2006. (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

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6 AFD estuda financiar projetos de energia limpa

A CCEE recebeu representantes da Agence Française de Développement (AFD - Agência Francesa de Desenvolvimento). O objetivo do encontro foi falar sobre o papel da CCEE, bem como da situação do mercado energético brasileiro, além de abordar as necessidades do país na área de infra-estrutura. De acordo com o consultor da AFD, Bertrand Dardene, a intenção é alimentar, em nível de financiamento, a produção de energia ambientalmente correta. A AFD está prestes a abrir um escritório no Brasil, que terá por objetivo apoiar projetos sustentáveis nos setores de energia e meio ambiente. (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

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7 Aneel pede explicação à CEB

Para construir Corumbá IV, CEB deixou de investir em distribuição O governador José Roberto Arruda (DEM) afirmou que a culpa do apagão que durou mais de seis horas e atingiu 10 mil pessoas no sábado, em oito quadras na Asa Norte, é da administração anterior. Segundo Arruda, nos oito anos dos governos de Joaquim Roriz e de Maria de Lourdes Abadia, o investimento em distribuição de energia foi relegado a segundo plano. De acordo com resolução da Aneel, as interrupções na Asa Norte não poderiam exceder três horas, em três ocasiões diferentes. Por conta do apagão de sábado, a CEB pode tomar uma multa milionária. Fiscais da Aneel encaminham um ofício à companhia, pedindo explicações sobre a queda de energia. A CEB tem 48 horas para responder, e deve detalhar em relatório a ocorrência e as providências tomadas para restabelecer o abastecimento. Se as justificativas da empresa não convencerem, será aberto processo administrativo que definirá a punição. (Eletrosul - 15.05.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.518,21 pontos, representando uma alta de 0,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,51% fechando a 15.979,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,20 ON e R$ 46,18 PNB, baixa de 2,13% e 1,64%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 16-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,41 as ações ON, alta de 0,44% em relação ao dia anterior e R$ 46,26 as ações PNB, alta de 0,17% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.05.2007)

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Leilões

1 Leilão de Fontes Alternativas: Aneel divulga novo cronograma

O novo cronograma para o leilão de fontes alternativas está disponível para consulta no site da Aneel (www.aneel.gov.br). A mudança foi motivada pela decisão do MME em adiar o evento. De acordo com as novas datas, os documentos de pré-qualificação e o depósito das garantias de proposta e financeira deverão ser entregues no dia 13 de junho. O treinamento dos agentes vendedores que participarão do leilão será nos dias 11 e 12 de junho. (Aneel - 15.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 País consumiu 90.754 GWh

O mercado de energia elétrica comercializou no primeiro trimestre de 2007 90.754 GWh no País. Houve um crescimento de 4% em comparação a igual período de 2006, impulsionado pela alta na classe residencial, que demonstrou uma expansão de 6%. Nas regiões Norte e Nordeste o crescimento foi ainda maior, respectivamente de 7,2% e 7,5%. Contribuiu para o resultado no segmento residencial o crescimento do número de consumidores, de 4,17% em comparação com os três primeiros meses de 2006. Novamente, Norte e Nordeste lideram, com crescimentos acima da média nacional, de respectivamente 6,4% e 5,7%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, esse crescimento foi de 3,8% e no Sul, de 2,7%. (Brasil Energia - 15.05.2007)

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2 Consumo de energia elétrica na classe industrial cresce 3,4% no primeiro trimestre

O consumo industrial de energia elétrica registrou crescimento de 3,4% no primeiro trimestre. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, o resultado se deve à alta de 3,8%, também atingida nos índices de produção industrial nesse período, 3,2% acima dos obtidos no último trimestre de 2006. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 15 de maio de 2007, pela EPE e estão no boletim mensal "Estatística e Análise do Mercado de Energia Elétrica". (Agência Canal Energia - 15.05.2007)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 13 de maio. A usina de Furnas atinge 98,5% de volume de capacidade. (ONS - 14.05.2007)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 86,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 13 de maio, com 86,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 87,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.05.2007)

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5 NE apresenta 93,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 13 de maio, o Nordeste está com 93,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 95,1% de volume de capacidade. (ONS - 14.05.2007)

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6 Norte tem 99,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,7% com variação de 0,3% em relação à medição do dia 13 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,7% do volume de armazenamento. (ONS - 14.05.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás natural em março cresce 0,42%, aponta associação de distribuidoras

O consumo médio diário de gás natural registrado no mês de março no país atingiu mais de 38,5 milhões de metros cúbicos e ficou praticamente estável em relação ao mês anterior, com expansão de apenas 0,42%. A informação foi divulgada hoje (15) pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), acrescentando que em fevereiro foram consumidos 38,3 milhões de metros cúbicos por dia. E que o consumo em março foi alavancado pelos segmentos automotivo e de co-geração de energia. A retração no consumo de gás natural destinado ao setor de geração de energia, a partir das usinas termoelétricas, levou a uma queda acumulada de 9,46%, entre março de 2006 e março de 2007. A Abegás informou ainda que a rede de distribuição de gás natural do país aumentou de 14.536 quilômetros em janeiro para 14.761 em março. "As companhias estão investindo em infra-estrutura para disponibilizar o gás natural em todas as regiões do país", explica o relatório. (Agência Brasil -15.05.2007)

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2 Novo preço do gás natural para Cuiabá ainda não está em vigor

O Ministério de Minas e Energia (MME) nega que o aumento de 253% no preço do gás natural boliviano enviado à Usina Governador Mário Covas (Termelétrica Cuiabá) tenha entrado ontem em vigor. O novo contrato que reajusta o valor do milhão de BTU (MBTU) de US$ 1,19 para US$ 4,20 ainda não foi assinado, segundo o ministério. A pasta acrescenta que está "acompanhando de perto" as negociações entre a Empresa Pantanal Energia (EPE) e a Yascimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que não foram concluídas. Na segunda-feira à noite, porém, o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, disse que o novo preço teria que passar a valer a partir de ontem, acrescentando que a data foi estabelecida em acordo feito com o ministro brasileiro (de Minas e Energia) Silas Rondeau, conforme divulgou a Agência Boliviana de Informação (ABI). No dia 15 de abril, Baldi, desmentiu a informação divulgada por alguns veículos de comunicação de que o novo preço entraria em vigor naquela data. Na verdade, no mês passado entrou em vigor os reajustes para os mercados do Sul e Sudeste brasileiro atendidos pela então empresa brasileira Petrobras, que foi vendida à YPFB por US$ 112 milhões na semana passada. A EPE tem contrato firme para receber 2,2 milhões de m3 até 2019 para gerar 480 megawatts (MW). Mas em função de os reservatórios das hidrelétricas estarem cheios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vem reduzindo pela metade a demanda da térmica. (Gazeta Digital MT - 16.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Arcelor Brasil no 1o tri sobe 74%

O grupo siderúrgico Arcelor Brasil divulgou salto de 74% no lucro líquido do primeiro trimestre, impulsionado por alta de preços no mercado interno e externo. A companhia, subsidiária da Arcelor Mittal, o maior produtor de aço do mundo, teve lucro líquido de 560 milhões de reais de janeiro a março, ante ganho de 321 milhões de reais um ano antes. A geração de caixa medida pelo Ebitda totalizou 1,163 bilhão de reais no primeiro trimestre, contra 960 milhões de reais no mesmo período de 2006. A margem avançou de 29 por cento há um ano para 33 por cento no trimestre passado. A empresa encerrou o primeiro trimestre com receita líquida de 3,51 bilhões de reais, sete por cento acima do obtido um ano antes. Em volume, as vendas somaram 2,45 milhões de toneladas no trimestre passado, queda de quatro por cento sobre igual período de 2006. (Reuteurs - 16.05.2007)

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2 Usiminas pode gastar US$ 2,5 bi com fornalha

A Usiminas vai investir US$ 2,5 bilhões em uma nova fornalha para atender à demanda por aço utilizado em automóveis, segundo o jornal japonês "Nihon Keizai Shimbun". Ainda de acordo com o jornal, a Usiminas pretende construi-la até 2010, aumentando a sua produção anual de aço cru em 25%, para 11,1 milhões de toneladas. A empresa e a Nippon Steel, que tem 23% das ações da brasileira, estão estudando a construção de outra fornalha, que produziria 3 milhões de toneladas de aço. (Folha de São Paulo - 16.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Emprego na indústria paulista cresce 2,25%

O crescimento do emprego na indústria de transformação paulista registrado no mês de abril - alta de 2,25% e criação de 47.442 vagas ante março - foi o maior da série histórica, iniciada em 2000, medida pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). "É inquestionável que o emprego está apresentando a curva mais significativa dos últimos anos. O Brasil, porém, ainda não está numa nova fase de crescimento. A expectativa é positiva, mas dizer que estamos num novo ciclo é prematuro", afirmou o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Boris Tabacof. (Jornal do Commercio - 16.05.2007)

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2 Não há limites para as reservas, afirma Meirelles

No dia em que o dólar caiu abaixo de R$ 2, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reafirmou que a autoridade monetária não tem política cambial, mas declarou que não permitirá distorções de preços e que não há limites para o acúmulo de reservas internacionais. "O BC intervém sempre que acha que existem distorções de preços e visa também corrigir excessos. Não permitiremos que haja excesso no mercado ou que as cotações se distanciem muito daquelas indicadas pelos fundamentos econômicos." (Folha de São Paulo - 16.05.2007)

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3 Presidente do Banco Central afirma que queda dos juros está se concretizando

Em resposta ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que defendeu hoje (15) que o Banco Central baixe os juros diante do cenário favorável da economia, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, disse que o pedido é um desejo de todos, e afirmou: "E isto está se concretizando".De acordo com Meirelles, os juros observados hoje na economia brasileira são os mais baixos da história recente do país. "A Selic está em um nível que é o menor desde que ela foi instituída. A taxa de juros real no mercado a termo, está em seu nível mais baixo desde que a série começou a ser medida. Portanto, o importante é que nós persistamos na política de manter a inflação na meta e de manter todos os demais indicadores na direção correta", disse. (Agência Brasil -15.05.2007)

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4 Presidente da Câmara diz que há "amplas" condições para aprovar CPMF e DRU

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avalia que há "amplas" condições de aprovar no Congresso as propostas de prorrogação da CPMF e a Desvinculação de Receitas da União (DRU). O petista fez uma referência à convicção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que haverá a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC), assim como o governo a encaminhou. "O presidente faz uma profissão de fé, como ele avalia que é bom para o país, ele coloca na linha da esperança", disse Chinaglia sobre as declarações de Lula na entrevista coletiva desta terça-feira pela manhã (15). (Agência Brasil -15.05.2007)

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5 Inflação medida pelo IGP-10 desacelera em maio

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou em maio para um avanço de 0,09% , ajudado pelo recuo nos preços de atacado, mostraram dados da FGV, nesta quarta-feira.Em abril, o IGP-10 havia registrado alta de 0,18%. O IPA teve variação negativa de 0,01% em maio, após alta de 0,03% no mês passado. Assim como no mês passado, os preços de alimentos in natura contribuíram para o comportamento do índice. Já o IPC subiu 0,20% em maio, abaixo da alta de 0,49% registrada em abril. O INCC avançou 0,44%, seguindo a alta de 0,35% no mês passado. (Reuteurs - 16.05.2007)

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6 IPC-S registra alta de 0,32% na 2a leitura de maio

O IPC-S registrou alta de 0,32% na segunda leitura de maio, seguindo o avanço de 0,34% na primeira leitura do mês, informou a FGV nesta quarta-feira. A principal influência do indicador veio do grupo Alimentação, que registrou queda de 0,13% na segunda leitura, após alta de 0,06% na primeira leitura. (Reuteurs - 16.05.2007)

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7 Mantega diz que não haverá medida artificial no câmbio

Apesar de a cotação do dólar ter fechado ontem abaixo de R$ 2, o governo manteve o discurso de que não vai alterar o regime de câmbio flutuante. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não "dá para fazer nenhuma medida artificial" nem se "meter em aventura". Durante entrevista coletiva pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também reforçou esse discurso. "Não dá para fazer nenhuma medida artificial. O governo brasileiro não vai suprimir o regime de câmbio flutuante. A gente não vai se meter em aventura. Não vamos fixar câmbio, criar âncora cambial e outras coisas que fizeram no passado. Vamos continuar o regime", afirmou o ministro, pouco antes de o mercado fechar as operações do dia, com o dólar cotado a R$ 1,983. (Folha de São Paulo - 16.05.2007)

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8 BC já comprou US$ 95,3 bi no mercado

Desde o início da política de recomposição das reservas internacionais em 2004, o Banco Central já comprou em mercado US$ 95,308 bilhões. É uma política cuja agressividade foi acentuada no início deste ano. De todo esse valor, pouco mais de um terço, US$ 32,62 bilhões foram comprados apenas nos quatro primeiros meses de 2007. No período, as reservas internacionais saltaram de US$ 20,525 bilhões para US$ 121,83 bilhões. (Jornal do Commercio - 16.05.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com queda frente ao encerramento do dia anterior, a R$ 1,9710. Em quase 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 1,9620 na compra e a R$ 1,9640 na venda, com recuo de 0,95%. Na sessão anterior, o dólar comercial caiu 1,29%, negociado a R$ 1,9810 na compra e R$ 1,9830 na venda - igualando-se ao valor apurado no dia 12 de fevereiro de 2001, que já tinha sido registrado também no dia 9 daquele mês (R$ 1,9830). O menor valor antes disso havia sido em 31 de janeiro de 2001 (R$ 1,9720). A última vez que a moeda havia fechado abaixo dos R$ 2 foi no dia 15 de fevereiro de 2001, quando marcou R$ 1,9890. (Valor Online - 16.05.2007)

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Internacional

1 WWF propõe soluções na área energética para deter mudança climática

É possível atender a demanda energética global de maneira limpa e sustentável até 2050 e evitar que o planeta sofra ainda mais com as mudanças climáticas. Esta é a conclusão do novo relatório da Rede WWF, intitulado "Soluções Climáticas: a Visão do WWF para 2050", lançado globalmente em 15 de maio de 2007, na sede do WWF Internacional, em Gland, na Suíça. O documento indica que as tecnologias e as fontes de energia sustentáveis conhecidas e disponíveis atualmente são suficientes para vencer o desafio de deter o aquecimento do planeta. Ainda há tempo suficiente para desenvolvê-las e empregá-las. O relatório apresenta uma combinação de seis soluções para atingir o crescimento estimado da demanda por serviços energéticos. Ao mesmo tempo, traz soluções que podem evitar os impactos mais perigosos das mudanças do clima, com a utilização de fontes de energia social e ambientalmente benignas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (WWF - 15.05.2007)

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2 Suez eleva sua participação na Gas Natural

O grupo francês Suez, que no Brasil controla a catarinense Tractebel - a maior geradora privada no País - anunciou ontem que elevará sua participação na empresa espanhola Gas Natural, para 11,3%, frente a 5,4% que possuía até o final de 2006. Em declaração ao principal órgão espanhol do setor de mercados financeiros (CNMV), Suez informou que "adquiriu em 2007 uma participação direta de 4,55% no capital da Gas Natural, elevando sua fatia para 9,95%." O grupo francês assinou um acordo "que permite assegurar a aquisição de 1,35% suplementar", ou seja, um total de 11,3% , dependendo da autorização do órgão regulador de energia da Espanha. (Gazeta Mercantil - 16.05.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MALOON, Karl; Bourne, Greg; Mott, Richard. Soluções Climáticas: a Visão do WWF para 2050. Maio de 2007

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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