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IFE: nº 2.034 - 14 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Greve do Ibama paralisa concessão de licenças ambientais
2 Energia fica com 49% dos recursos do PAC
3 Usinas do Rio Madeira têm custo estimado em R$ 43 bi
4 Baixa no Proinfa
5 CCEE conclui liquidação referente a março
6 Potencial energético no RS
7 Mais 29 MW no Paraná
8 Itaipu repassa US$ 10,7 mi para o pagamento de royalties

Empresas
1 Cemig só entra no Rio Madeira se agregar valor e tiver forte governança corporativa
2 Cemig: interesse na Eletropaulo
3 CPFL Energia: interesse em novas aquisições
4 Eletronorte implanta reforços de transmissão
5 AES Eletropaulo: lucro de R$ 165,6 mi no 1º tri
6 AES Sul: lucro líquido de R$ 28,2 mi no 1º tri
7 Cemig: crescimento de 205 no lucro líquido
8 Aneel autoriza novos agentes de transmissão

9 Empresas planejam investimentos em fontes alternativas

10 Cartel de energia dá prejuízo de R$ 1,7 bi a empresas

11 Celg planeja investir cerca de R$ 3,8 mi em P&D

12 CEEE e Boa Vista Energia têm programas de eficiência energética aprovados

13 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Energia Nova: editais em audiência pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Usinas termelétricas recebem da Petrobras garantia de abastecimento de gás
2 Decisão sobre Angra 3 sai em junho
3 Angra 2 está fora do Sistema

Grandes Consumidores
1 Nova usina da CSN em Minas ainda depende de aval do governo
2 CSN avalia vender participação em projetos
3 Vale transfere controle de usina
4 Novo contrato da Vale

Economia Brasileira
1 Brasileiras crescem em ritmo chinês
2 Crescimento industrial concentrado em poucos setores

3 Bancos de desenvolvimento querem crédito consignado
4 Consignado ainda tem espaço para crescer
5 IPCA fica em 0,25% no mês de abril
6 Real valorizado "destrói" 152,4 mil empregos em seis setores
7 Saldo de empregos é positivo
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Rússia faz acordo para gasoduto do Mar Cáspio

Biblioteca Virtual do SEE
1 GásEnergy; PSR. Market Report - edição n° 4 - Energia Elétrica. Abril de 2007.
2 GásEnergy; PSR. Market Report - edição n° 4 - Gás Natural. Abril de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Greve do Ibama paralisa concessão de licenças ambientais

Após plenária nacional realizada em Brasília, na última quinta-feira, 10 de maio, os servidores do Ibama de todos os estados decidiram entrar em greve a partir da segunda-feira, 14 de maio. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Servidores do Ibama, Jonas Corrêa, o movimento vai de encontro à medida provisória 366/07, que estabelece a divisão do órgão, com repasse de funcionários e de infra-estrutura para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e para o Serviço Florestal Brasileiro. "Enquanto o governo não revogar a medida, não há conversa", diz Corrêa, enfatizando que a greve será por tempo indeterminado. O presidente da associação explica que se a MP for revogada, a associação poderá entrar em um acordo para estruturar novamente a área ambiental. Porém, Corrêa alerta que a greve não busca atender interesses corporativos da categoria, mas é uma luta pela manutenção da unidade da gestão ambiental. O presidente disse ainda que, com a greve, o trabalho para a concessão de licenças ambientais fica paralisado. "Devem ser mantidas apenas as ações de fiscalização para impedir a atuação de contraventores que depredam a natureza", diz Corrêa. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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2 Energia fica com 49% dos recursos do PAC

Desde 2001, quando o Brasil enfrentou a crise energética, o governo federal passou a tratar o assunto com maior rigor. No momento em que grandes empreendimentos hidrelétricos entram em operação e outros estão em discussão, o governo federal destina através do PAC, R$ 503 bilhões ao setor de infra-estrutura, sendo que 55%, ou seja, R$ 274,8 bilhões vão para o setor de energia. Ainda este ano, dos R$ 112 bilhões de recursos do PAC, 49% irão para a energia. E, neste contexto, estão incluídos os empreendimentos hidrelétricos e outras de fontes alternativas como: biomassa, parques eólicos, energia solar (fotovoltaica). Em combustíveis, podemos destacar o biodiesel. (Gazeta Mercantil - 14.05.2007)

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3 Usinas do Rio Madeira têm custo estimado em R$ 43 bi

A construção do complexo hidrelétrico do Rio Madeira deve custar não menos que R$ 43 bilhões, segundo informações contidas nos estudos de viabilidade disponíveis na Aneel. A estimativa inclui as duas usinas, eclusas, interligações de interesse restrito e linhas de transmissão. Somente a construção das usinas e das eclusas e da interligação de interesse restrito deve consumir aproximadamente R$ 28 bilhões, de acordo com os estudos de viabilidade. A hidrelétrica de Santo Antônio deve custar R$ 12,72 bilhões, não incluindo as eclusas, que significam mais R$ 730 milhões; e a interligação de interesse restrito, outros R$ 350 milhões. O projeto totaliza R$ 13,8 bilhões em investimentos. A segunda e maior usina do complexo, Jirau, terá capacidade instalada de 3.326,4 MW. As estimativas para início da operação e conclusão das obras são os mesmos de Santo Antônio. A hidrelétrica deve custar aos empreendedores R$ 13,04 bilhões mais os investimentos nas eclusas, R$ 650 milhões; e o da interligação de interesse restrito, R$ 580 milhões. Portanto, o custo da usina chegará a R$ 14,27 bilhões. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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4 Baixa no Proinfa

O Proinfa está próximo de ter a sua primeira baixa. A Eletrobrás vai rescindir o contrato de compra e venda de energia de quatro usinas a biomassa. De acordo com relatório de acompanhamento dos projetos do Proinfa, os empreendedores ainda não iniciaram as obras nem negociaram com a Eletrobrás aditivo para ampliar o prazo de entrada em operação dos projetos. As usinas são Brasilândia (MS/8 MW) e Sidrolândia (MS/25 MW), ambas da Eletron Centrais Elétricas; Energia Ambiental (PE/30 MW), de empresa homônima; e Sonora (MS/25 MW), da Companhia Agrícola Sonora Estância. Todas possuem licenças de instalação. Segundo relatório feito pela superintendência de fiscalização dos serviços de geração (SFG) da Aneel, a Energia Ambiental chegou a solicitar prorrogação do prazo por ainda estar negociando financiamento com o BNDES, mas a estatal não acatou o pedido. O assunto está em análise pelo departamento jurídico da Eletrobrás. Caso o cancelamento se confirme, o Proinfa contará apenas com oito usinas a biomassa, com um total de 199 MW de potência instalada. O restante contratado no programa é proveniente de usinas eólicas e PCHs. (Brasil Energia - 11.05.2007)

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5 CCEE conclui liquidação referente a março

A CCEE finalizou na última quinta-feira, 10 de maio, a liquidação financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo em março deste ano. Segundo a CCEE, participaram desta liquidação 828 agentes de mercado, sendo 241 devedores e 587 credores. O montante contabilizado foi de R$ 76.983.662,84 e o liquidado foi de R$ 76.846.027,43, o que corresponde a 99,82% de adimplência. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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6 Potencial energético no RS

O Programa RS Energia identificou 63 pontos para aproveitamos hidrelétricos no Rio Grande do Sul. A informação é do secretário estadual de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade. Lançado em abril pela governadora Yeda Crusius, o programa tem como objetivo atrair para o estado investimentos nacionais e internacionais em geração de energia limpa. "Temos o desafio de promover o crescimento do Rio Grande do Sul com pequenos empreendimentos como este que entra em operação hoje", afirmou Andrade, durante a inauguração da PCH Esmeralda (22,2 MW), do grupo Engevix. Durante o evento, o grupo Engevix anunciou o começo da construção da Usina Hidrelétrica Monjolinho (67 MW), que será instalada rio Passo Fundo, entre Nonoai e Faxinalzinho. Os investimentos do projeto somam R$ 220 milhões e a obra deve estar concluída até o terceiro trimestre de 2009. (Brasil Energia - 11.05.2007)

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7 Mais 29 MW no Paraná

A Aneel autorizou a construção da PCH Bela Vista entre os municípios de Verê e São João, no Paraná. A empresa Foz do Chopim Energética será a responsável pelo empreendimento e poderá comercializar a energia produzida na condição de produtor independente. A usina, que terá 29 MW de capacidade instalada, deverá entrar em operação comercial em maio de 2010. A empresa está autorizada também a implantar as instalações de transmissão de interesse restrito da central geradora, constituídas de uma subestação da usina conectando-se ao sistema de transmissão por meio de uma linha de transmissão com 19,5 km de extensão até a subestação Dois Vizinhos, da Copel Distribuição. (Brasil Energia - 11.05.2007)

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8 Itaipu repassa US$ 10,7 mi para o pagamento de royalties

A Itaipu Binacional repassou ao Tesouro Nacional US$ 10,7 milhões, para o pagamento de royalties aos municípios, estados e órgãos federais que têm direito a este benefício. Do total repassado ontem, a maior parte ficará no Paraná, sendo US$ 4 milhões para o governo do Estado e US$ 4 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. Do valor que será pago aos municípios, caberá a Santa Helena a maior parcela, US$ 1 milhão. Foz do Iguaçu receberá US$ 788,3 mil; e Itaipulândia, US$ 701,9 mil. (Itaipu - 12.05.2007)


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Empresas

1 Cemig só entra no Rio Madeira se agregar valor e tiver forte governança corporativa

A Cemig foi sondada por três consórcios, comandados pelas construtoras Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, para concorrer ao complexo hidrelétrico do Rio Madeira, confirmou o presidente do grupo, Djalma Moraes. O executivo afirmou que a empresa só participará da licitação se o projeto se mostrar exeqüível e agregue valor a Cemig. Moraes acredita que o valor total do empreendimento, incluindo linha de transmissão, ultrapassará os R$ 25 bilhões. Será necessário também uma boa estruturação do consórcio para que não haja privilégio a possíveis parceiros majoritários. Qualquer aumento na construção e na ampliação de aquisição de equipamentos e insumo terá que ser repassado ao preço da energia vendida. Moraes afirmou que a empresa continua prospectando oportunidades no mercado para novas aquisiçõesA Cemig está estudando investimentos em térmicas a carvão no Brasil e no exterior. Os diretores da companhia disseram que um projeto é fora do país e outros no Norte de Minas Gerais. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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2 Cemig: interesse na Eletropaulo

A Cemig demonstrou interesse em disputar a Eletropaulo, caso o BNDES coloque à venda a participação que detém nas empresas brasileiras do grupo americano AES. A Cemig deverá formar consórcios para participar do leilão. A estratégia faz parte do plano diretor da Cemig que pretende estender sua atuação até os limites regulatórios, que restringem a participação do setor de distribuição até a 20% do mercado nacional. (Jornal do Commercio - 14.05.2007)

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3 CPFL Energia: interesse em novas aquisições

A CPFL Energia procura novas oportunidades de negócios. Os alvos do grupo são claros: as pequenas e médias distribuidoras dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, nos quais já tem interesse, e novos empreendimentos de geração, principalmente, disponibilizados nos leilões de energia. Mas a possível privatização da Cesp também está no radar da companhia. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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4 Eletronorte implanta reforços de transmissão

A Aneel autorizou a Eletronorte a implantar, provisoriamente, reforço na subestação Coxipó, em 230 kV. A empresa terá direito a parcelas adicionais da Receita Anual Permitida, no valor de R$ 808,5 mil, para remunerar o investimento. O reforço garantirá o fornecimento de energia aos consumidores do estado do Mato Grosso. A instalação do transformador representa um acréscimo de aproximadamente 14% na capacidade de atendimento da SE e minimizará o uso da geração térmica da usina Governador Mário Covas. A Aneel explica que a solução tem caráter provisório até a entrada em operação da quarta unidade transformadora na subestação Copixó. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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5 AES Eletropaulo: lucro de R$ 165,6 mi no 1º tri

A AES Eletropaulo registrou lucro líquido de R$ 165,6 milhões no primeiro trimestre de 2007, montante 560,1% acima dos R$ 25,1 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A receita bruta ficou em R$ 2,7 bilhões nos três primeiros meses deste ano, uma elevação de 3%. A receita líquida aumentou 1,8% no trimestre passado, em comparação com primeiro trimestre de 2006. O Ebitda caiu 7,7% no final do período, ao somar R$ 391 milhões, frente aos R$ 423,8 milhões verificados entre janeiro e março do ano passado.(Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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6 AES Sul: lucro líquido de R$ 28,2 mi no 1º tri

A AES Sul teve queda de 81% no lucro líquido no primeiro trimestre, chegando a R$ 28,2 milhões, contra R$ 145,4 milhões no mesmo período de 2006, segundo balanço divulgado. A distribuidora teve receita bruta de R$ 540,7 milhões de janeiro a março. A receita líquida acompanhou e recuou de R$ 342,4 milhões para R$ 341,5 milhões. O resultado bruto da companhia subiu 10,75% para R$ 85,2 milhões nos três primeiros meses do ano. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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7 Cemig: crescimento de 205 no lucro líquido

A Cemig teve crescimento no lucro líquido de 20% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2006. O lucro de R$ 407 milhões teve como uma das causas principais o aumento de 20,7% na receita com fornecimento bruto de energia elétrica. A geração operacional de caixa (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 868 milhões (alta de 22%). A receita líquida cresceu 15%. (Folha de São Paulo - 12.05.2007)

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8 Aneel autoriza novos agentes de transmissão

A Aneel autorizou a transferência do controle acionário direto de 11 transmissoras da Companhia Técnica de Engenharia Elétrica e da Alusa Engenharia e de duas geradoras para as holdings Alusa Participações (Alupar) e Transminas Holding. As concessionárias envolvidas no processo são: ERTE, Companhia Transudeste de Transmissão, Companhia Transirapé de Transmissão, Companhia Transleste de Transmissão, Lumitrans, STC, STN, ECTE, ENTE, EATE, ETEP, Foz do Rio Claro Energia e Ijuí Energia. Com a transferência, a Alupar será controladora direta de oito transmissoras (ERTE, EATE, ETEP, ENTE, ECTE, STN, STC e Lumitrans), duas geradoras (Foz e Ijuí) e da Transminas Holding, que terá o controle acionário da Transleste, Transudeste e Transirapé. (Brasil Energia - 11.05.2007)

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9 Empresas planejam investimentos em fontes alternativas

Algumas empresas como a Cemig, a CPFL e a Energias do Brasil, incluíram em seus planos de investimentos para 2007, fontes alternativas. A Aneel preparou para o próximo dia 24, o leilão de fontes alternativas, onde a eólica está inserida. A Bioenergy apresentou 15 projetos que vão entrar no certame do dia 24. Serão sete projetos de parques eólicos, que somados representam 554 MW de potência instalada. Todos já possuem a área, a licença prévia, a licença de instalação e os dados de medição de vento, faltando apenas a contratação da energia a ser gerada. Empreendedores internacionais estão pesquisando e outros já estão inseridos em projetos eólicos na região Nordeste. Outra alternativa é a energia solar, ou fotovoltaica, que segundo pesquisadores da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), pode ser empregada para poupar a energia elétrica, vinda de fonte hídrica. (Gazeta Mercantil - 14.05.2007)

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10 Cartel de energia dá prejuízo de R$ 1,7 bi a empresas

Documentos revelam investigação de um suposto cartel na venda de transformadores de distribuição de energia elétrica que teria provocado prejuízo de pelo menos R$ 1,7 bilhão a empresas do setor entre 1988 e 2004. A investigação da SDE (Secretaria de Direito Econômico) colocou sob suspeita sete multinacionais que vendem no país dois tipos de transformadores -a gás e a ar- que controlam os fluxos de energia elétrica entre as geradoras e consumidores comerciais e residenciais. São elas: ABB, VA Tech, Siemens, Areva, Japan AE Power Systems, Toshiba e Mitsubishi. O mesmo grupo de empresas foi multado pela Comissão Européia (órgão executivo da União Européia) por formação de cartel em 750 milhões (R$ 2,1 bilhões) neste ano. (Folha de São Paulo - 14.05.2007)

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11 Celg planeja investir cerca de R$ 3,8 mi em P&D

A Celg planeja investir montante da ordem de R$ 3,8 milhões no programa de P&D, referente ao ciclo 2006/2007. As principais áreas de atuação dos projetos são Planejamento e Operação de Sistemas Elétricos, Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas Elétricos, e Meio Ambiente. A distribuidora encaminhou à Aneel sete projetos, que ainda estão em fase de aprovação. O representante de P&D da Celg, Elbio Cardoso Rocha, apresentou três projetos fundamentais para o ciclo. Com o programa de P&D, ciclo 2006/2007, a Celg espera garantir o desenvolvimento de produtos que atendam as necessidades das diversas áreas de pesquisas técnicas. Todos os projetos têm até 24 meses para serem concluídos. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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12 CEEE e Boa Vista Energia têm programas de eficiência energética aprovados

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da CEEE e da Boa Vista Energia, para o ciclo 2006/2007. Segundo despachos publicados no DOU, as distribuidoras investirão cerca de R$ 9 milhões nos projetos e deverão apresentar o relatório final do programa até o dia 11 de junho de 2008. A CEEE é a empresa que mais investirá, com R$ 8,3 milhões, que representa 0,5013% de sua receita operacional líquida. Já a Bovesa aplicará R$ 778,965 mil, o que significa 0,326% da receita operacional líquida da empresa. (Agência Canal Energia - 11.05.2007)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.902,38 pontos, representando uma alta de 1,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,54 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,80% fechando a 16.111,62 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,21 ON e R$ 46,90 PNB, alta de 2,41% e 1,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,21 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 46,95 as ações PNB, alta de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.05.2007)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova: editais em audiência pública

As propostas dos editais e dos contratos relativos aos leilões de energia nova (A-3 e A-5), previstos para o dia 26 de junho, estão disponíveis em processo de audiência pública. O prazo de contribuições por escrito será encerrado no dia 18 de maio. Segundo os editais propostos, nos dois leilões os empreendedores poderão negociar contratos por quantidade de 30 anos (empreendimentos de fonte hidráulica) e 15 anos (demais fontes). Os empreendedores que ainda não apresentaram a licença prévia do órgão ambiental, a declaração de reserva de disponibilidade hídrica, o documento de acesso às instalações de transmissão e de distribuição e o registro na Aneel poderão fazê-lo até 25 dias antes da data dos leilões. (Brasil Energia - 11.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 12/05/2007 a 18/05/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             45,44  pesada                      19,74  pesada                     36,97  pesada                    36,97
 média                               44,71  média                        19,74  média                       36,73  média                      36,73
 leve                                  43,12  leve                           19,43  leve                          36,73  leve                         36,73
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Usinas termelétricas recebem da Petrobras garantia de abastecimento de gás

A Aneel e a Petrobras vão assinar termo de compromisso estabelecendo o cronograma de oferta de combustíveis para 24 usinas termelétricas no período 2007/2011. O termo de compromisso permite a inclusão de 17 empreendimentos termelétricos a gás e de sete usinas que utilizam outros combustíveis no planejamento de longo prazo do ONS. Os 24 empreendimentos terão, no total, disponibilidade média de geração de 2.200,1 MW no primeiro semestre de 2007; montante este que deverá saltar para 6.737,7 MW médios no primeiro semestre de 2011. No termo de compromisso, a Petrobras estabelece um cronograma semestral de ajuste no fornecimento da energia gerada a partir das unidades térmicas. Com o acordo, a primeira reavaliação da real capacidade de geração térmica deverá ser feita no final de junho de 2007. (Agência Brasil - 12.05.2007)

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2 Decisão sobre Angra 3 sai em junho

O governo deverá formalizar em junho a decisão de construir Angra 3. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, está prevista para o próximo mês a próxima reunião do CNPE. De acordo com o ministro, no caso da nova usina, os contratos não deverão ser feitos por leilão e, por isso, será preciso adequar a legislação. Rondeau admitiu ainda que o projeto deverá ser financiado pelo BNDES. (Jornal do Brasil - 14.05.2007)

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3 Angra 2 está fora do Sistema

A Usina Angra 2 foi retirada do Sistema Elétrico Nacional, às 7h56 de hoje, dia 11 de maio, para realização de inspeções e manutenção em seu transformador elevador de 25/500 kV - equipamento localizado fora do prédio da Usina, sem contato com sistemas que contêm material radioativo. A previsão é que a Unidade retorne à operação no próximo dia 19. (Eletronuclear - 11.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Nova usina da CSN em Minas ainda depende de aval do governo

Apesar de já ter sido dada como certa pela empresa, a instalação da nova usina de placas, com capacidade para 4,5 milhões de toneladas anuais de aço bruto, em Congonhas (MG) depende ainda de alguns "entendimentos" entre a CSN e o governo do Estado de Minas Gerais. Nenhuma das partes revela quais seriam essas pendências. As conversas, no entanto, estão acontecendo. Ao mesmo tempo, a CSN afirmou ter contratado o banco Credit Suisse para estudar e realizar a venda de participações minoritárias em projetos de mineração, como a mina Casa de Pedra. A siderúrgica pretende vender de 20% a 30% da mina, também localizada em Congonhas. A confiança na viabilidade do negocio é tanta que o projeto de engenharia foi iniciado no começo do ano. Já as contratações dos serviços e a entrada dos pedidos de licença ambiental devem ocorrer em fevereiro de 2008. Logo em seguida, em julho, as obras devem ser iniciadas com previsão de conclusão para agosto de 2010. (DCI - 14.05.2007)

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2 CSN avalia vender participação em projetos

A CSN disse ter contratado o banco de investimentos Credit Suisse S.A para estudar e realizar a venda de participações minoritárias em projetos de mineração. A informação foi dada pela CSN à Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador das bolsas norte-americanas) ontem. (Folha de São Paulo - 12.05.2007)

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3 Vale transfere controle de usina

A Aneel autorizou nesta semana a transferência da participação da CVRD para a sua subsidiária Valesul Alumínio no consórcio da Hidrelétrica de Aimorés. O consórcio, composto também pela Cemig Geração e Transmissão, é responsável pela concessão da hidrelétrica Aimorés. A usina está localizada no município de Aimorés, em Minas Gerais, e opera com 330 MW de potência desde julho de 2005. (Brasil Energia - 11.05.2007)

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4 Novo contrato da Vale

A sul-coreana Hyundai Steel anunciou na sexta-feira a assinatura de um contrato com a Vale para comprar mais de 4 milhões de toneladas de minério de ferro anualmente, por dez anos a partir de 2010. O valor no negócio não foi divulgado, uma vez que as companhias terão de negociar o preço todos os anos. A segunda maior siderúrgica da Coréia do Sul também planeja assinar acordos semelhantes com a Rio Tinto e a BHP Billiton. A Hyundai Steel, parte da companhia Hyundai Motor Group, tem procurado obter um fornecimento estável de minério de ferro para um projeto siderúrgico de 5,67 bilhões de dólares. O projeto terá capacidade de processar 8 milhões de toneladas por ano quando completo, em 2011. (Gazeta Mercantil - 14.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Brasileiras crescem em ritmo chinês

A nova safra de balanços das companhias de capital aberto é mais um retrato do Brasil que avança como a China e a Índia. As empresas que têm ações na Bolsa de Valores continuam crescendo acima de 10% de um ano para o outro. Dentro desse universo, já considerado de elite para os padrões brasileiros, há um grupo que ainda cresce sempre acima da média das empresas negociadas na Bovespa. A consultoria Economática elaborou um ranking das empresas de capital aberto que apresentaram crescimento rápido e constante de receita desde 2003. (Jornal do Commercio - 14.05.2007)

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2 Crescimento industrial concentrado em poucos setores

Mesmo diante do bom desempenho acumulado nos três primeiros meses do ano, a indústria nacional ainda apresenta crescimento concentrado em poucos setores da atividade. Levantamento elaborado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) aponta que, dos 27 setores pesquisados pelo IBGE, apenas seis concentram cerca de 90% da taxa de expansão acumulada no primeiro trimestre do ano, de 3,78%. Se somados somente estes setores, chega-se a uma expansão de 3,3% ou seja, 88,3% do crescimento de 3,79% apurados no período (Jornal do Commercio - 14.05.2007)

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3 Bancos de desenvolvimento querem crédito consignado

Preocupada com os efeitos negativos que a queda da taxa Selic terá sobre as operações com títulos públicos federais, a direção da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE) quer autorização do governo para que as chamadas agências de desenvolvimento regional comecem a operar com crédito consignado e como agente repassador dos financiamentos do BNDES. Tais medidas, que dependem diretamente de portarias do BC, abririam novos eixos de atuação que compensariam a queda na atual receita com as aplicações em títulos públicos. O presidente da ABDE, Pedro Falabella, revela que as agências têm cerca de R$ 100 milhões hoje aplicados nesses papéis. Tais aplicações, diz, rendem 1,2% mensais "o suficiente para bancar as operações de crédito das agências". (Gazeta Mercantil - 14.05.2007)

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4 Consignado ainda tem espaço para crescer

A desaceleração no ritmo de crescimento do crédito consignado nos últimos meses, após uma primeira fase de explosão das operações, não significa o esgotamento de seu potencial, apontam economistas e executivos de bancos e financeiras. Ainda que inferior ao nível registrado principalmente em 2004 e 2005, o crescimento tem sido expressivo: o volume de operações subiu 47,4% nos 12 meses encerrados em março, alcançando um volume de R$ 52,778 bilhões. O aumento do interesse dos grandes bancos de varejo pela modalidade é mais uma prova deste potencial. No início do ano, o Bradesco adquiriu o BMC, ampliando a concorrência no setor. Mesmo as operações para trabalhadores públicos continuam crescendo, com alta de 46,4% nos 12 meses encerrados em março e de 9,5% no ano. (Jornal do Commercio - 14.05.2007)

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5 IPCA fica em 0,25% no mês de abril

O IPCA ficou em 0,25% no mês de abril. A taxa foi mais baixa do que os 0,37% apurados no mês de março, mas ficou acima da registrada no mesmo período do ano passado (0,21%). Em 2007, o IPCA acumula variação 1,51% e nos 12 meses fechados em abril, 3,00%. Os dados foram divulgados sexta-feira pelo IBGE, responsável pelo cálculo do índice, que é utilizado como referência pelo Banco Central para estabelecer a meta de inflação do país , fixada em 4,5% para este ano. (DCI - 14.05.2007)

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6 Real valorizado "destrói" 152,4 mil empregos em seis setores

A valorização do real em relação ao dólar foi responsável pela destruição de 152,4 mil empregos em seis setores da indústria entre fevereiro de 2006 e fevereiro deste ano, segundo cálculo de Marcio Pochmann, economista do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp. Com base na PIM (Pesquisa Industrial Mensal) do IBGE e em dados de importação e exportação do Ministério do Desenvolvimento, o economista diz que os setores que fecharam vagas, como calçados e couro, vestuário, madeira e mobiliário, papel e gráfica, borracha e plástico e eletroeletrônico, foram também os que mais importaram no período. (Folha de São Paulo - 12.05.2007)

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7 Saldo de empregos é positivo

Apesar de a taxa de câmbio ter resultado na destruição de postos de trabalho de alguns setores industrias, outros criaram empregos, conforme estudo do economista Octavio de Barros, diretor de pesquisas macroeconômicas do Bradesco, publicado no último domingo na Folha. Entre 2005 e 2006, diz a pesquisa, 71 setores industrias criaram empregos, pois foram favorecidos pelo efeito da baixa inflação e do aumento das importações. Ainda segundo o estudo, 14 setores eliminaram 54.765 vagas nesse período. Já os setores criadores de empregos abriram 495.513 vagas. (Folha de São Paulo - 12.05.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,0160. Em 15 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,0130 na compra e a R$ 2,0150 na venda, com decréscimo de 0,19%. Na sexta-feira última, o dólar comercial recuou 0,24%, negociado a R$ 2,0170 na compra e a R$ 2,0190 na venda. O giro interbancário somou US$ 3,6 bilhões, de acordo com informações do mercado. Na semana passada, a moeda acumulou queda de 0,64%. (Valor Online - 14.05.2007)

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Internacional

1 Rússia faz acordo para gasoduto do Mar Cáspio

A Rússia chegou a um acordo energético com o Casaquistão e o Turcomenistão para a construção do Gasoduto do Cáspio, projeto que frustra as esperanças da União Européia e dos Estados Unidos de ter acesso direto aos hidrocarbonetos da Ásia Central. Na declaração conjunta emitida ao final do encontro, às margens do Mar Cáspio, o presidente russo, Vladimir Putin, e líderes centro-asiáticos se comprometeram a assinar antes de 1º de setembro o acordo para o início da obra. (O Estado de São Paulo - 14.05.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GásEnergy; PSR. Market Report - edição n° 4 - Energia Elétrica. Abril de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 GásEnergy; PSR. Market Report - edição n° 4 - Gás Natural. Abril de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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