l IFE: nº 2.033 - 11
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor Foi mal
recebida pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE) a recente
declaração da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de que modalidades
alternativas de geração de eletricidade não seriam saídas reais para solucionar
as necessidades de crescimento do Brasil. Sérgio Marques, presidente da
entidade, divulgou nota na qual classificou a manifestação da ministra
como uma "ducha fria" que ameaça os planos de investimento em projetos
eólicos, principalmente. Para ele, o governo deu a entender que não é
possível conciliar sustentabilidade com desenvolvimento econômico. O presidente
da ABEE lembrou o exemplo da Índia, país também integrante do chamado
BRIC, que anuncia investimentos na instalação de 42 mil MW em projetos
eólicos, enquanto o potencial do Nordeste brasileiro chega a 73 mil MW.
Marques defendeu a modalidade, inclusive por conta da rapidez de instalação
das unidades de geração, algo em torno de 18 a 24 meses. (Brasil Energia
- 10.05.2007) 2 Picciani: vamos transformar as agências em unidades orçamentárias independentes As agências
reguladoras terão autonomia para elaborar seus orçamentos, que passam
a ser desvinculados dos ministérios, segundo proposta do deputado Leonardo
Picciani (PMDB-RJ). A nova norma - que tem a aprovação do governo - está
incluída no substitutivo ao projeto original do Executivo, encaminhado
há três anos, que Picciani apresenta na próxima semana. Em debate desde
2004, o projeto recebeu várias críticas por reduzir a autonomia dos órgãos
reguladores. "Nós vamos transformar as agências em unidades orçamentárias
independentes", disse Picciani ao Estado. Com o substitutivo, o parlamentar
elimina os riscos de um contingenciamento aleatório de recursos das agências.
O projeto não exclui a possibilidade de esses órgãos terem seus recursos
represados. No entanto, transfere aos dirigentes das agências a escolha
das atividades que, supostamente, podem ter suas despesas represadas.
"Acho que o projeto não tem mais nenhum ponto que se possa dizer que está
tirando a autonomia das agências.' Picciani. (O Estado de São Paulo -
11.05.2007) 3 País perde investimento por falta de projetos de crédito de carbono Considerado
um mercado promissor para os países ricos compensarem suas emissões de
gases do efeito estufa, o Brasil enfrenta sua primeira crise de oferta.
Consultorias, bancos e fundos de investimento relatam: há escassez de
bons projetos de crédito de carbono no país. Sem candidatos fortes à vista,
o Brasil corre o risco de perder aportes de bilhões de dólares, que já
começam a migrar para países em desenvolvimento concorrentes, como China.
Além da falta de projetos, também a burocracia atrapalha o Brasil. "Temos
uma carteira total de US$ 2 bilhões para investir no Brasil e não encontramos
clientes", afirma Werner Grau Neto, do escritório Pinheiro Neto Advogados,
em São Paulo. "Parte desse dinheiro está esperando projetos. Até quando,
não sei." Apesar de começar bem, o país caiu para a terceira posição no
ranking mundial em número de projetos de MDL. Os dados mais recentes do
governo brasileiro apontam para 221 projetos registrados. À sua frente
estão Índia, com 623, e China, com 446. O Brasil sai perdendo, porque
sua matriz energética é essencialmente limpa - 73% da energia gerada no
país vem de hidrelétricas. (Valor Econômico - 11.05.2007) 4
Usina de Itaipu encerra ciclo de construção 5 Obras da hidrelétrica de Baguari foram iniciadas As obras
da hidrelétrica de Baguari foram iniciadas na última quarta-feira, 9 de
maio, no Rio Doce, em Minas Gerais. O consórcio UHE Baguari vai investir
R$ 500 milhões no empreendimento, com capacidade de 140 MW, até o início
da operação comercial previsto para 2009. O grupo é formado pela Neoenergia
(51%), Cemig (34%) e Furnas (15%). O canteiro de obras começou a ser montado
pelo consórcio construtor formado por Construtora Norberto Odebrecht,
Voith Siemens e Engevix. A usina terá uma queda bruta de 18 metros e um
reservatório de 14 quilômetros quadrados. O consórcio obteve a aprovação
do Plano de Assistência Social da usina pelo Conselho Estadual de Assistência
Social e instalou um Posto de Atendimento Social para atender aos moradores
que serão realocados devido à formação do lago da usina. A Licença de
Instalação foi concedida em dezembro do ano passado pelo Conselho Estadual
de Política Ambiental. (Agência Canal Energia - 10.05.2007)
6 Projeto da usina hidrelétrica Salto Pilão é retomado A Voith
Simenes Hydro anunciou a retomada da execução do projeto da usina hidrelétrica
Salto Pilão, em Santa Catarina, pertencente ao consórcio Cesap, formado
pelas empresas DME Energética, Camargo Côrrea Energia, Votorantim Metais
e Votorantim Cimentos Ltda. O contrato para a construção da central, no
valor de R$ 380 milhões, foi firmado em parceria com as empresas Camargo
Corrêa e CNEC Engenharia - a Voith Simenes terá 40% da participação. A
hidrelétrica terá capacidade nominal instalada de 181 MW a partir de duas
turbinas. A expectativa do consórcio para a conclusão da obra é de 42
meses. Já a entrada em operação das duas turbinas está prevista para ocorrer
a partir de 2010. (Gazeta Mercantil - 11.05.2007) O Grupo
CanalEnergia, a APMPE e o Centro Nacional de Desenvolvimento de PCH realizarão
na próxima quarta-feira, 16 de maio, no Rio de Janeiro, o Fórum
CanalEnergia - PCH - Investimentos, Comercialização e Viabilidade.
Mais informações no site www.canalenergia.com.br (Agência
Canal Energia - 10.05.2007)
Empresas A Tractebel
Energia registrou lucro líquido de R$ 241,1 milhões no primeiro trimestre
de 2007, uma redução de cerca de 30% na comparação com o lucro líquido
apurado nos três primeiros meses de 2006, R$ 343,8 milhões. Nos três primeiros
meses de 2007 a empresa investiu R$ 5,8 milhões na manutenção e modernização
de suas usinas. A soma representa uma queda de 37% nos aportes da empresa,
que no mesmo período do ano passado investiu R$ 9,2 milhões na revitalizar
do seu parque gerador. (Brasil Energia - 10.05.2007) 2 RGE lucra 46% a mais no trimestre A RGE lucrou R$ 39,4 milhões no primeiro trimestre de 2007. O resultado é 46% superior ao apurado no mesmo período de 2006, quando a empresa lucrou R$ 26,9 milhões. A receita líquida no período foi de R$ 391,7 milhões, aumento de 9,8% em relação aos R$ 356,9 milhões de 2006. O patrimônio líquido da empresa foi calculado em R$ 1,17 bilhão. (Brasil Energia - 10.05.2007) 3 Coelba: lucro líquido de R$ 119,6 mi no 1º tri A Coelba
apresentou lucro líquido de R$ 119,6 milhões no primeiro trimestre deste
ano, contra os R$ 134,9 milhões apresentados no mesmo período de 2006,
segundo balanço divulgado. A receita bruta da distribuidora ficou em R$
1,06 bilhão de janeiro a março deste ano, frente aos R$ 1 bilhão em igual
período de 2006. A empresa registrou receita líquida de R$ 655,2 milhões
no primeiro trimestre de 2007, acima dos R$ 640,2 milhões no ano passado.
O resultado bruto alcançou R$ 311,4 milhões no primeiro trimestre, contra
R$ 299,4 milhões do mesmo trimestre de 2006. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)
4
Cosern alcança lucro líquido de R$ 27,8 mi no 1º tri 5 Cemat investe R$ 6,7 mi em rede de distribuição e subestações A Cemat
planeja investir R$ 6,7 milhões no município de Lucas do Rio Verde até
o primeiro semetre de 2008. Serão construídos 185 km de rede de distribuição,
no recondutoramento de 120 km de rede e na ampliação da subestação da
cidade. Os investimentos serão divididos em três projetos. Para atender
ao Complexo Industrial Sadia, a Cemat vai direcionar R$ 1,2 milhões. Serão
investidos ainda R$ 678 mil no atendimento às indústrias de apoio à Sadia.
A distribuidora aplicará também R$ 4,8 milhões no recondutoramento de
120 km de rede em 13,8 kV e na ampliação da SE de Lucas do Rio Verde,
a fim de atender a produtores rurais da região. (Agência Canal Energia-
10.05.2007) 6 CPFL Energia: alta de 54,3% no lucro líquido consolidado do 1º tri A CPFL Energia
teve alta de 54,3% no lucro líquido consolidado do primeiro trimestre
deste ano, chegando a R$ 472,9 milhões, sobre R$ 306,4 milhões no mesmo
período do ano passado, segundo balanço divulgado. O grupo teve uma receita
bruta de R$ 3,3 bilhões de janeiro a março. A receita líquida teve alta
de 18,2%, indo para R$ 2,1 bilhões. O Ebtida da companhia subiu 32,8%,
ao registrar R$ 654,2 milhões. (Agência Canal Energia- 10.05.2007) 7 CPFL Paulista: crescimento de 50,5% no lucro do 1º tri A CPFL Paulista
teve crescimento de 50,5% no lucro líquido no primeiro trimestre para
R$ 213,4 milhões, contra R$ 141,8 milhões no mesmo período de 2006, segundo
balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 1,6 bilhão de janeiro a
março deste ano. A receita líquida ficou em R$ 1 bilhão nos três primeiros
meses do ano. O resultado bruto da companhia subiu de R$ 299,9 milhões
para R$ 398,5 milhões entre os primeiros trimestres de 2006 e 2007. (Agência
Canal Energia- 10.05.2007) 8 CPFL Piratininga eleva lucro do primeiro trimestre em 39,7% A CPFL Piratininga teve um aumento de 39,7% no lucro do primeiro trimestre, chegando a R$ 89 milhões, contra R$ 63,7 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 808,2 milhões de janeiro a março deste ano. A empresa teve receita líquida de R$ 494,7 milhões no trimestre. O resultado bruto subiu de R$ 144,2 milhões para R$ 168,5 milhões. (Agência Canal Energia- 10.05.2007) 9 CPFL Energia: fatores que influenciaram resultado A CPFL Energia deve os bons resultados do primeiro trimestre a três fatores: às aquisições da Companhia de Luz e Força Santa Cruz e de participação de 32,61% na RGE; às maiores vendas de energia no período; e à entrada em operação da hidrelétrica Campos Novos. O mercado total, incluindo os consumidores livres, cresceu 4,1% de janeiro a março deste ano. (Agência Canal Energia- 10.05.2007) 10 Terna: busca por novos ativos A Terna
Participações continuará focando no mercado secundário para crescer no
segmento da transmissão. A empresa acredita que este ano pelo menos duas
operações virão a mercado e dá como certa que participará da concorrência
para adquirir as linhas. "Tem 99% de chance de disputarmos a compra de
linhas de transmissão já construídas que sejam colocadas a venda este
ano. Tudo vai depender do preço pedido pela vendedora", afirma a diretora
administrativo-financeira da Terna, Camile Faria. Somente ativos "pós-leilões"
estão no escopo de aquisição. A política da empresa é se pré-qualificar
para todos os lotes que serão colocados em disputa, para, só mais próximo
a data dos leilões, decidir qual vai efetivamente disputar. A princípio,
somente estariam descartadas linhas pequenas ou situadas em locais que
não ofereça nenhuma sinergia com os atuais ativos da companhia. (Brasil
Energia - 10.05.2007) No pregão do dia 10-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.234,68 pontos, representando uma baixa de 2,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,41 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,84% fechando a 15.983,27 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,05 ON e R$ 46,02 PNB, baixa de 0,58% e 0,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,07 as ações ON, alta de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 46,30 as ações PNB, alta de 0,61% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,1%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 8 de maio.
A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 9.05.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,3% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de maio, com 94,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 73,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 9.05.2007) 3 NE apresenta 94,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 8 de maio, o Nordeste está com
94,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 96,3% de volume de capacidade. (ONS - 9.05.2007) 4 Norte tem 99,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,4% sem variação em relação
à medição do dia 8 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5% do volume
de armazenamento. (ONS - 9.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Rio quer discutir como governo vai impor racionamento de gás O secretário de desenvolvimento do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, disse ontem que a aplicação do plano de racionamento de gás preparado pelo governo terá de ser negociado com os Estados. "É claro que há necessidade de um plano de contingenciamento, mas isso tem de ser discutido com cada um dos Estados para que sejam levadas em consideração as particularidades de cada unidade da Federação", disse o secretário do Rio. "É claro que não vamos incentivar a instalação de novos postos de GNV, mas temos de dar conta dos consumidores que já existem. Uma das formas de desestimular o consumo de gás veicular é alterando a tributação, privilegiando outros combustíveis", disse. No Rio, lembrou, existe a Rio Polímeros, que gera elevada receita, utiliza o gás, e teria prioridade num eventual racionamento. Entre especialistas do setor, há o temor de que o ministério intensifique a utilização da Petrobrás como forma indireta de contingenciar o gás natural no caso de racionamento. (O Estado de São Paulo - 11.05.2007) 2 Marina Silva se manifesta contra uso de energia nuclear A ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou no dia 10 a posição contrária
do ministério em relação à utilização de energia nuclear no país. Para
a ministra, o Brasil deve continuar perseguindo formas alternativas de
energia que o mantenham em posição ambiental favorável. "Nós temos 45%
da matriz energética limpa", disse. "É uma vantagem diferencial que nenhum
país tem, nós devemos continuar perseguindo essa matriz energética limpa
e sem riscos, porque no caso da energia nuclear tem um problema grave
em relação à deposição dos resíduos." Marina Silva destacou a capacidade
de diversificação energética do país e citou os potenciais da hidroeletricidade
e da biomassa. "Só o primeiro distrito florestal que estamos implementando
tem capacidade de 400 megawatts de energia, e vamos implementar mais seis
desses pólos, então nós temos um potencial enorme". Os distritos florestais
sustentáveis são áreas delimitadas com prioridade para atividades que
tenham sustentabilidade dos pontos de vista social e ambiental. (Agência
Brasil - 10.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Ultrapar é 12% maior O lucro
bruto consolidado da Ultrapar no primeiro trimestre totalizou R$ 223 milhões,
resultado 12% superior ao registrado em igual período de 2006. A receita
líquida cresceu 7%, para R$ 1,17 bilhão. Já o Ebitda (lucro antes de juros,
impostos, depreciações e amortizações) teve expansão de 8%, para R$ 115
milhões. (DCI - 11.05.2007) 2 Usiminas vê alta de 86% em seu resultado até março O sistema
Usiminas teve lucro líquido de R$ 642 milhões no primeiro trimestre de
2007, 86% superior ao registrado no mesmo período de 2006 (R$ 345 milhões),
informou ontem o grupo, que inclui a Cosipa. O resultado mostra a recuperação
dos negócios do sistema Usiminas no ano, já que em 2006 a queda no lucro
líquido havia sido de 66% em relação ao ano anterior. Os anos de 2004
e 2005 foram os de melhor resultado na história do setor siderúrgico.
Em relação ao último trimestre de 2006, o lucro foi R$ 110 milhões menor.
Um dos motivos apontados pelo grupo para o menor resultado em 2006 foram
os preços do aço no mercado mundial, que tiveram queda no ano passado.
Agora, a questão do preço aparece outra vez na justificativa da empresa,
só que em situação inversa. "Essa evolução no resultado do sistema Usiminas
foi decorrente, principalmente, do acréscimo no faturamento pelos melhores
preços médios praticados no período e de menores despesas financeiras,
em que pese o aumento de custos", disse o presidente do grupo, Rinaldo
Campos Soares. Com o resultado, a Usiminas substituiu as críticas ao governo
por expectativas positivas para a economia. (Folha de São Paulo - 11.05.2007)
3 Braskem quer investir US$ 1,5 bi na Bolívia A Braskem
está disposta a investir US$ 1,5 bilhão na construção de três instalações
petroquímicas na Bolívia, afirmou ontem o vice-presidente de Desenvolvimento
de Projetos da petroquímica brasileira, Roberto Ramos. Segundo o executivo,
as conversas com o governo boliviano nesse sentido já foram iniciadas.
Ramos indicou que a intenção de desenvolver megaprojetos na Bolívia, como
os que vem desenvolvendo na Venezuela, foi comunicada ao ministro dos
Hidrocarbonetos, Carlos Villegas. O executivo da Braskem, filial da brasileira
Odebrecht, informou que existe a possibilidade de construir três unidades
-duas de polietileno e uma de etileno-, mas o lugar ainda não foi decidido.
O projeto original, que data de 2000, menciona a zona fronteiriça de Puerto
Suárez, no extremo leste da Bolívia, como região para a execução do megaprojeto,
mas Ramos garantiu que o tema será parte da discussão. (Folha de São Paulo
- 11.05.2007) 4 Mineradora inglesa prevê investir US$ 100 mi no país A London
Mining, uma mineradora inglesa que tem jazidas de minério de ferro em
Serra Leoa e na Groenlândia, acaba de comprar seu primeiro ativo no Brasil.
Depois de um ano de negociações, a multinacional confirmou a compra da
Minas Itatiaiuçu, um mineradora de Serra Azul, no interior de Minas Gerais,
a 65 quilômetros de Belo Horizonte. De imediato, a London Mining investirá
US$ 100 milhões para aumentar em 600% a produção atual de minério de ferro
da empresa. Mas o total do investimento poderá atingir volume três vezes
maior. "A London Mining quer ser forte no Brasil", avisa Luciano Ramos,
o novo presidente da mineradora de Serra Azul. Com 23 anos de experiência
em mineração - 15 deles na CVRD, de onde acaba de sair -, Ramos tem nas
mãos o desafio de elevar a produção das atuais 500 mil toneladas de granulados
por ano para 3 milhões de toneladas anuais num prazo de apenas 12 meses.
A meta é, numa segunda etapa, chegar a 5 milhões de toneladas anuais.
(Valor Econômico - 11.05.2007) 5 CVRD irá fornecer minério de ferro à Hyundai Steel A Companhia
Vale do Rio Doce assinou hoje um contrato com a siderúrgica sul-coreana
Hyundai Steel para fornecer 4 milhões de toneladas de minério de ferro
por ano, a partir de 2010, informaram as agências internacionais. O acordo
entre a brasileira e a sul-coreana prevalecerá por dez anos. O valor da
negociação não foi divulgado. A Hyundai Steel também planeja assinar contrato
semelhante com a Rio Tinto e a BHP Billiton. O fornecimento de minério
de ferro proporcionará a Hyundai Steel concretizar um projeto de US$ 5,67
bilhões, capaz de processar 8 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos
a partir de 2011. (InvestNews - 11.05.2007)
Economia Brasileira 1 Brasil chega perto do grau de investimento A Fitch Ratings elevou a nota de risco de crédito do Brasil ontem, de "BB" para "BB+", e colocou o país a apenas um nível do grau de investimento, selo de investimento não-especulativo dado pelas agências. Passou à frente da Standard & Poor's, cuja nota para o Brasil é "BB", e da Moody's, com nota "Ba2", ambas dois degraus abaixo do grau de investimento. O grau de investimento tem sido perseguido pelo governo, pois ele possibilita que investidores mais conservadores e mais avessos ao risco comprem títulos de dívida do país, ampliando o leque de interessados em papéis brasileiros e criando condições, portanto, para uma queda nos juros pagos por esses papéis. (Valor Econômico - 11.05.2007) 2 Investimento estrangeiro eleva débito de curto prazo A dívida externa de curto prazo voltou a crescer neste ano, puxada por capitais que buscam os altos juros vigentes dentro do país. No primeiro trimestre, as dívidas pública e privada com vencimento em até um ano subiram de US$ 20,192 bilhões para US$ 28,086 bilhões, o maior valor registrado em quase cinco anos. A maior parte do crescimento se deve a créditos interbancários de curtíssimo prazo, que passaram de US$ 7,3 bilhões para US$ 14,363 bilhões. O Banco Central explica que a expansão do crédito interbancário está ligada fundamentalmente à ampliação das posições vendidas em câmbio das instituições financeiras. Em menor escala, também refletem linhas sacadas pelos bancos no exterior para lastrear as suas atividades dentro do país, como a concessão de financiamentos ao comércio exterior. (Valor Econômico - 11.05.2007) 3
Brasil paga juros de um dígito em emissão externa de R$ 787,5 mi 4 Governo quer aprovar rápido a CPMF e a DRU O líder
do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse ontem que está preocupado
com a demora na tramitação das propostas de emenda constitucional que
prorrogam a CPMF, o chamado imposto do cheque, e a DRU (Desvinculação
das Receitas da União) até 2011. Jucá pediu ao ministro Walfrido dos Mares
Guia (Relações Institucionais) que agilize as votações na Câmara dos Deputados.
A vigência da CPMF e da DRU, que permite à União gastar livremente até
20% da receita do Orçamento, termina no fim de dezembro. "Estamos preocupados
porque o Senado vai recebê-las em cima do prazo", disse. (Folha de São
Paulo - 11.05.2007) 5 Compulsório só cai após spread, diz Mantega O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o governo vai pensar em reduzir
o compulsório dos bancos depois que as instituições financeiras privadas
reduzirem a diferença entre o que pagam pela captação dos recursos no
mercado e o que cobram pela concessão de crédito (spread). Mantega confirmou
que a redução dos spreads faz parte das suas rotineiras conversas com
os presidentes dos cinco bancos públicos federais: Banco do Brasil, Caixa
Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia
(Basa). "Fazemos questão que os bancos públicos estejam à frente na redução
das taxas de juros e dos spreads, tendo em vista a manutenção do equilíbrio
econômico desses bancos", disse. (Valor Econômico - 11.05.2007) 6 Emprego sobe 2,4% em abril, aponta Fiesp O nível de emprego na Indústria de Transformação paulista cresceu 2,42% em abril, segundo dados divulgados ontem pela Fiesp. No mês passado, foram criadas 52 mil vagas acima das 18 mil criadas em março. No ano, o índice acumula alta de 5,47% com a criação de 114 mil vagas. A expectativa da entidade é de que o nível de emprego na indústria termine o primeiro semestre do ano com um crescimento entre 1% e 2% no acumulado. (Gazeta Mercantil 11.05.2007) 7
IGP-M tem deflação de 0,19% na 1a leitura de maio O dólar
comercial abriu as operações em alta relação ao fechamento do dia anterior,
a R$ 2,0260. Em mais de 20 minutos de atividades, a moeda ganhava 0,04%,
a R$ 2,0230 na compra e a R$ 2,0250 na venda. Ontem, o dólar comercial
aumentou 0,29%, a R$ 2,022 na compra e R$ 2,024 na venda. O giro interbancário
somou aproximadamente US$ 2,8 bilhões, de acordo com informações do mercado.
(Valor Online - 11.05.2007)
Internacional 1 Venezuela completa nacionalização de companhia elétrica A estatal
petrolífera venezuelana PDVSA anunciou ontem a aquisição - após processo
de oferta pública - de 92,98% das ações da companhia Eletricidad de Caracas,
a maior corporação privada do setor elétrico do país. A operação, pela
qual o governo venezuelano completa a nacionalização da empresa, custará
US$ 836,93 milhões ao Estado. Em fevereiro, o governo do presidente Hugo
Chávez já havia firmado um acordo com a americana AES, proprietária da
companhia, para a compra da empresa. (O Estado de São Paulo - 11.05.2007)
2 WWF aponta as 30 elétricas "mais sujas" Dez centrais
elétricas alemãs e outras dez britânicas figuram entre as 30 mais poluidoras
da Europa, segundo uma classificação estabelecida pela organização internacional
de defesa do meio ambiente World Wide Foundation (WWF). Esta classificação,
chamada "As trinta sujas" (Dirty Thirty) e divulgada ontem em Genebra,
leva em conta as emissões destas instalações de dióxido de carbono, um
dos principais gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do
clima. Duas centrais gregas, Agios Dimitrios e Kardia, encabeçam a lista
"negra", seguidas por cinco alemãs. (Gazeta Mercantil - 11.05.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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