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IFE: nº 2.033 - 11 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
ABEE critica Dilma Rousseff
2 Picciani: vamos transformar as agências em unidades orçamentárias independentes
3 País perde investimento por falta de projetos de crédito de carbono
4 Usina de Itaipu encerra ciclo de construção
5 Obras da hidrelétrica de Baguari foram iniciadas
6 Projeto da usina hidrelétrica Salto Pilão é retomado
7 Curtas

Empresas
1 Lucro da Tractebel cai 30%
2 RGE lucra 46% a mais no trimestre
3 Coelba: lucro líquido de R$ 119,6 mi no 1º tri
4 Cosern alcança lucro líquido de R$ 27,8 mi no 1º tri
5 Cemat investe R$ 6,7 mi em rede de distribuição e subestações
6 CPFL Energia: alta de 54,3% no lucro líquido consolidado do 1º tri
7 CPFL Paulista: crescimento de 50,5% no lucro do 1º tri
8 CPFL Piratininga eleva lucro do primeiro trimestre em 39,7%

9 CPFL Energia: fatores que influenciaram resultado

10 Terna: busca por novos ativos

11 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,3%
3 NE apresenta 94,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 99,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Rio quer discutir como governo vai impor racionamento de gás
2 Marina Silva se manifesta contra uso de energia nuclear

Grandes Consumidores
1 Lucro da Ultrapar é 12% maior
2 Usiminas vê alta de 86% em seu resultado até março
3 Braskem quer investir US$ 1,5 bi na Bolívia
4 Mineradora inglesa prevê investir US$ 100 mi no país
5 CVRD irá fornecer minério de ferro à Hyundai Steel

Economia Brasileira
1 Brasil chega perto do grau de investimento
2 Investimento estrangeiro eleva débito de curto prazo

3 Brasil paga juros de um dígito em emissão externa de R$ 787,5 mi
4 Governo quer aprovar rápido a CPMF e a DRU
5 Compulsório só cai após spread, diz Mantega
6 Emprego sobe 2,4% em abril, aponta Fiesp
7 IGP-M tem deflação de 0,19% na 1a leitura de maio
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Venezuela completa nacionalização de companhia elétrica
2 WWF aponta as 30 elétricas "mais sujas"

Regulação e Reestruturação do Setor

1 ABEE critica Dilma Rousseff

Foi mal recebida pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE) a recente declaração da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de que modalidades alternativas de geração de eletricidade não seriam saídas reais para solucionar as necessidades de crescimento do Brasil. Sérgio Marques, presidente da entidade, divulgou nota na qual classificou a manifestação da ministra como uma "ducha fria" que ameaça os planos de investimento em projetos eólicos, principalmente. Para ele, o governo deu a entender que não é possível conciliar sustentabilidade com desenvolvimento econômico. O presidente da ABEE lembrou o exemplo da Índia, país também integrante do chamado BRIC, que anuncia investimentos na instalação de 42 mil MW em projetos eólicos, enquanto o potencial do Nordeste brasileiro chega a 73 mil MW. Marques defendeu a modalidade, inclusive por conta da rapidez de instalação das unidades de geração, algo em torno de 18 a 24 meses. (Brasil Energia - 10.05.2007)

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2 Picciani: vamos transformar as agências em unidades orçamentárias independentes

As agências reguladoras terão autonomia para elaborar seus orçamentos, que passam a ser desvinculados dos ministérios, segundo proposta do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). A nova norma - que tem a aprovação do governo - está incluída no substitutivo ao projeto original do Executivo, encaminhado há três anos, que Picciani apresenta na próxima semana. Em debate desde 2004, o projeto recebeu várias críticas por reduzir a autonomia dos órgãos reguladores. "Nós vamos transformar as agências em unidades orçamentárias independentes", disse Picciani ao Estado. Com o substitutivo, o parlamentar elimina os riscos de um contingenciamento aleatório de recursos das agências. O projeto não exclui a possibilidade de esses órgãos terem seus recursos represados. No entanto, transfere aos dirigentes das agências a escolha das atividades que, supostamente, podem ter suas despesas represadas. "Acho que o projeto não tem mais nenhum ponto que se possa dizer que está tirando a autonomia das agências.' Picciani. (O Estado de São Paulo - 11.05.2007)

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3 País perde investimento por falta de projetos de crédito de carbono

Considerado um mercado promissor para os países ricos compensarem suas emissões de gases do efeito estufa, o Brasil enfrenta sua primeira crise de oferta. Consultorias, bancos e fundos de investimento relatam: há escassez de bons projetos de crédito de carbono no país. Sem candidatos fortes à vista, o Brasil corre o risco de perder aportes de bilhões de dólares, que já começam a migrar para países em desenvolvimento concorrentes, como China. Além da falta de projetos, também a burocracia atrapalha o Brasil. "Temos uma carteira total de US$ 2 bilhões para investir no Brasil e não encontramos clientes", afirma Werner Grau Neto, do escritório Pinheiro Neto Advogados, em São Paulo. "Parte desse dinheiro está esperando projetos. Até quando, não sei." Apesar de começar bem, o país caiu para a terceira posição no ranking mundial em número de projetos de MDL. Os dados mais recentes do governo brasileiro apontam para 221 projetos registrados. À sua frente estão Índia, com 623, e China, com 446. O Brasil sai perdendo, porque sua matriz energética é essencialmente limpa - 73% da energia gerada no país vem de hidrelétricas. (Valor Econômico - 11.05.2007)

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4 Usina de Itaipu encerra ciclo de construção

Depois de 33 anos, a Hidrelétrica Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, finalmente chega ao fim do ciclo de construção, com a entrega oficial, no dia 21, das duas últimas unidades geradoras de energia. Com as 20 turbinas que passa a ter, Itaipu aumenta a potência instalada de 12,6 mil MW para 14 mil MW. Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Nicanor Duarte, participarão do evento. (O Estado de São Paulo - 11.05.2007)

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5 Obras da hidrelétrica de Baguari foram iniciadas

As obras da hidrelétrica de Baguari foram iniciadas na última quarta-feira, 9 de maio, no Rio Doce, em Minas Gerais. O consórcio UHE Baguari vai investir R$ 500 milhões no empreendimento, com capacidade de 140 MW, até o início da operação comercial previsto para 2009. O grupo é formado pela Neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%). O canteiro de obras começou a ser montado pelo consórcio construtor formado por Construtora Norberto Odebrecht, Voith Siemens e Engevix. A usina terá uma queda bruta de 18 metros e um reservatório de 14 quilômetros quadrados. O consórcio obteve a aprovação do Plano de Assistência Social da usina pelo Conselho Estadual de Assistência Social e instalou um Posto de Atendimento Social para atender aos moradores que serão realocados devido à formação do lago da usina. A Licença de Instalação foi concedida em dezembro do ano passado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental. (Agência Canal Energia - 10.05.2007)

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6 Projeto da usina hidrelétrica Salto Pilão é retomado

A Voith Simenes Hydro anunciou a retomada da execução do projeto da usina hidrelétrica Salto Pilão, em Santa Catarina, pertencente ao consórcio Cesap, formado pelas empresas DME Energética, Camargo Côrrea Energia, Votorantim Metais e Votorantim Cimentos Ltda. O contrato para a construção da central, no valor de R$ 380 milhões, foi firmado em parceria com as empresas Camargo Corrêa e CNEC Engenharia - a Voith Simenes terá 40% da participação. A hidrelétrica terá capacidade nominal instalada de 181 MW a partir de duas turbinas. A expectativa do consórcio para a conclusão da obra é de 42 meses. Já a entrada em operação das duas turbinas está prevista para ocorrer a partir de 2010. (Gazeta Mercantil - 11.05.2007)

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7 Curtas

O Grupo CanalEnergia, a APMPE e o Centro Nacional de Desenvolvimento de PCH realizarão na próxima quarta-feira, 16 de maio, no Rio de Janeiro, o Fórum CanalEnergia - PCH - Investimentos, Comercialização e Viabilidade. Mais informações no site www.canalenergia.com.br (Agência Canal Energia - 10.05.2007)

A Aneel liberou a operação comercial das duas unidades geradoras da PCH Donner, com potência de 1 MW e 880 kW, cada. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (10/5) no Diário Oficial a União. A PCH, de 1,8 MW, pertence a Cooperativa de Eletrificação Rural Salto Donner e está localizada no município de Doutor Pedrinho, em santa Catarina. (Brasil Energia - 10.05.2007)

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Empresas

1 Lucro da Tractebel cai 30%

A Tractebel Energia registrou lucro líquido de R$ 241,1 milhões no primeiro trimestre de 2007, uma redução de cerca de 30% na comparação com o lucro líquido apurado nos três primeiros meses de 2006, R$ 343,8 milhões. Nos três primeiros meses de 2007 a empresa investiu R$ 5,8 milhões na manutenção e modernização de suas usinas. A soma representa uma queda de 37% nos aportes da empresa, que no mesmo período do ano passado investiu R$ 9,2 milhões na revitalizar do seu parque gerador. (Brasil Energia - 10.05.2007)

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2 RGE lucra 46% a mais no trimestre

A RGE lucrou R$ 39,4 milhões no primeiro trimestre de 2007. O resultado é 46% superior ao apurado no mesmo período de 2006, quando a empresa lucrou R$ 26,9 milhões. A receita líquida no período foi de R$ 391,7 milhões, aumento de 9,8% em relação aos R$ 356,9 milhões de 2006. O patrimônio líquido da empresa foi calculado em R$ 1,17 bilhão. (Brasil Energia - 10.05.2007)

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3 Coelba: lucro líquido de R$ 119,6 mi no 1º tri

A Coelba apresentou lucro líquido de R$ 119,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra os R$ 134,9 milhões apresentados no mesmo período de 2006, segundo balanço divulgado. A receita bruta da distribuidora ficou em R$ 1,06 bilhão de janeiro a março deste ano, frente aos R$ 1 bilhão em igual período de 2006. A empresa registrou receita líquida de R$ 655,2 milhões no primeiro trimestre de 2007, acima dos R$ 640,2 milhões no ano passado. O resultado bruto alcançou R$ 311,4 milhões no primeiro trimestre, contra R$ 299,4 milhões do mesmo trimestre de 2006. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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4 Cosern alcança lucro líquido de R$ 27,8 mi no 1º tri

A Cosern registrou lucro líquido de R$ 27,8 milhões no primeiro trimestre de 2007, contra os R$ 28,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado. A receita bruta da empresa alcançou R$ 254 milhões de janeiro a março deste ano, ante R$ 230 milhões em igual período de 2006. A distribuidora obteve receita líquida de R$ 169 milhões no primeiro trimestre de 2007, acima dos R$ 149,6 milhões no ano passado. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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5 Cemat investe R$ 6,7 mi em rede de distribuição e subestações

A Cemat planeja investir R$ 6,7 milhões no município de Lucas do Rio Verde até o primeiro semetre de 2008. Serão construídos 185 km de rede de distribuição, no recondutoramento de 120 km de rede e na ampliação da subestação da cidade. Os investimentos serão divididos em três projetos. Para atender ao Complexo Industrial Sadia, a Cemat vai direcionar R$ 1,2 milhões. Serão investidos ainda R$ 678 mil no atendimento às indústrias de apoio à Sadia. A distribuidora aplicará também R$ 4,8 milhões no recondutoramento de 120 km de rede em 13,8 kV e na ampliação da SE de Lucas do Rio Verde, a fim de atender a produtores rurais da região. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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6 CPFL Energia: alta de 54,3% no lucro líquido consolidado do 1º tri

A CPFL Energia teve alta de 54,3% no lucro líquido consolidado do primeiro trimestre deste ano, chegando a R$ 472,9 milhões, sobre R$ 306,4 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado. O grupo teve uma receita bruta de R$ 3,3 bilhões de janeiro a março. A receita líquida teve alta de 18,2%, indo para R$ 2,1 bilhões. O Ebtida da companhia subiu 32,8%, ao registrar R$ 654,2 milhões. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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7 CPFL Paulista: crescimento de 50,5% no lucro do 1º tri

A CPFL Paulista teve crescimento de 50,5% no lucro líquido no primeiro trimestre para R$ 213,4 milhões, contra R$ 141,8 milhões no mesmo período de 2006, segundo balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 1,6 bilhão de janeiro a março deste ano. A receita líquida ficou em R$ 1 bilhão nos três primeiros meses do ano. O resultado bruto da companhia subiu de R$ 299,9 milhões para R$ 398,5 milhões entre os primeiros trimestres de 2006 e 2007. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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8 CPFL Piratininga eleva lucro do primeiro trimestre em 39,7%

A CPFL Piratininga teve um aumento de 39,7% no lucro do primeiro trimestre, chegando a R$ 89 milhões, contra R$ 63,7 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 808,2 milhões de janeiro a março deste ano. A empresa teve receita líquida de R$ 494,7 milhões no trimestre. O resultado bruto subiu de R$ 144,2 milhões para R$ 168,5 milhões. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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9 CPFL Energia: fatores que influenciaram resultado

A CPFL Energia deve os bons resultados do primeiro trimestre a três fatores: às aquisições da Companhia de Luz e Força Santa Cruz e de participação de 32,61% na RGE; às maiores vendas de energia no período; e à entrada em operação da hidrelétrica Campos Novos. O mercado total, incluindo os consumidores livres, cresceu 4,1% de janeiro a março deste ano. (Agência Canal Energia- 10.05.2007)

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10 Terna: busca por novos ativos

A Terna Participações continuará focando no mercado secundário para crescer no segmento da transmissão. A empresa acredita que este ano pelo menos duas operações virão a mercado e dá como certa que participará da concorrência para adquirir as linhas. "Tem 99% de chance de disputarmos a compra de linhas de transmissão já construídas que sejam colocadas a venda este ano. Tudo vai depender do preço pedido pela vendedora", afirma a diretora administrativo-financeira da Terna, Camile Faria. Somente ativos "pós-leilões" estão no escopo de aquisição. A política da empresa é se pré-qualificar para todos os lotes que serão colocados em disputa, para, só mais próximo a data dos leilões, decidir qual vai efetivamente disputar. A princípio, somente estariam descartadas linhas pequenas ou situadas em locais que não ofereça nenhuma sinergia com os atuais ativos da companhia. (Brasil Energia - 10.05.2007)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.234,68 pontos, representando uma baixa de 2,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,41 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,84% fechando a 15.983,27 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,05 ON e R$ 46,02 PNB, baixa de 0,58% e 0,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,07 as ações ON, alta de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 46,30 as ações PNB, alta de 0,61% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,1%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 8 de maio. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 9.05.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 8 de maio, com 94,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 73,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 9.05.2007)

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3 NE apresenta 94,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 8 de maio, o Nordeste está com 94,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,3% de volume de capacidade. (ONS - 9.05.2007)

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4 Norte tem 99,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,4% sem variação em relação à medição do dia 8 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5% do volume de armazenamento. (ONS - 9.05.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Rio quer discutir como governo vai impor racionamento de gás

O secretário de desenvolvimento do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, disse ontem que a aplicação do plano de racionamento de gás preparado pelo governo terá de ser negociado com os Estados. "É claro que há necessidade de um plano de contingenciamento, mas isso tem de ser discutido com cada um dos Estados para que sejam levadas em consideração as particularidades de cada unidade da Federação", disse o secretário do Rio. "É claro que não vamos incentivar a instalação de novos postos de GNV, mas temos de dar conta dos consumidores que já existem. Uma das formas de desestimular o consumo de gás veicular é alterando a tributação, privilegiando outros combustíveis", disse. No Rio, lembrou, existe a Rio Polímeros, que gera elevada receita, utiliza o gás, e teria prioridade num eventual racionamento. Entre especialistas do setor, há o temor de que o ministério intensifique a utilização da Petrobrás como forma indireta de contingenciar o gás natural no caso de racionamento. (O Estado de São Paulo - 11.05.2007)

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2 Marina Silva se manifesta contra uso de energia nuclear

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou no dia 10 a posição contrária do ministério em relação à utilização de energia nuclear no país. Para a ministra, o Brasil deve continuar perseguindo formas alternativas de energia que o mantenham em posição ambiental favorável. "Nós temos 45% da matriz energética limpa", disse. "É uma vantagem diferencial que nenhum país tem, nós devemos continuar perseguindo essa matriz energética limpa e sem riscos, porque no caso da energia nuclear tem um problema grave em relação à deposição dos resíduos." Marina Silva destacou a capacidade de diversificação energética do país e citou os potenciais da hidroeletricidade e da biomassa. "Só o primeiro distrito florestal que estamos implementando tem capacidade de 400 megawatts de energia, e vamos implementar mais seis desses pólos, então nós temos um potencial enorme". Os distritos florestais sustentáveis são áreas delimitadas com prioridade para atividades que tenham sustentabilidade dos pontos de vista social e ambiental. (Agência Brasil - 10.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Ultrapar é 12% maior

O lucro bruto consolidado da Ultrapar no primeiro trimestre totalizou R$ 223 milhões, resultado 12% superior ao registrado em igual período de 2006. A receita líquida cresceu 7%, para R$ 1,17 bilhão. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) teve expansão de 8%, para R$ 115 milhões. (DCI - 11.05.2007)

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2 Usiminas vê alta de 86% em seu resultado até março

O sistema Usiminas teve lucro líquido de R$ 642 milhões no primeiro trimestre de 2007, 86% superior ao registrado no mesmo período de 2006 (R$ 345 milhões), informou ontem o grupo, que inclui a Cosipa. O resultado mostra a recuperação dos negócios do sistema Usiminas no ano, já que em 2006 a queda no lucro líquido havia sido de 66% em relação ao ano anterior. Os anos de 2004 e 2005 foram os de melhor resultado na história do setor siderúrgico. Em relação ao último trimestre de 2006, o lucro foi R$ 110 milhões menor. Um dos motivos apontados pelo grupo para o menor resultado em 2006 foram os preços do aço no mercado mundial, que tiveram queda no ano passado. Agora, a questão do preço aparece outra vez na justificativa da empresa, só que em situação inversa. "Essa evolução no resultado do sistema Usiminas foi decorrente, principalmente, do acréscimo no faturamento pelos melhores preços médios praticados no período e de menores despesas financeiras, em que pese o aumento de custos", disse o presidente do grupo, Rinaldo Campos Soares. Com o resultado, a Usiminas substituiu as críticas ao governo por expectativas positivas para a economia. (Folha de São Paulo - 11.05.2007)

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3 Braskem quer investir US$ 1,5 bi na Bolívia

A Braskem está disposta a investir US$ 1,5 bilhão na construção de três instalações petroquímicas na Bolívia, afirmou ontem o vice-presidente de Desenvolvimento de Projetos da petroquímica brasileira, Roberto Ramos. Segundo o executivo, as conversas com o governo boliviano nesse sentido já foram iniciadas. Ramos indicou que a intenção de desenvolver megaprojetos na Bolívia, como os que vem desenvolvendo na Venezuela, foi comunicada ao ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas. O executivo da Braskem, filial da brasileira Odebrecht, informou que existe a possibilidade de construir três unidades -duas de polietileno e uma de etileno-, mas o lugar ainda não foi decidido. O projeto original, que data de 2000, menciona a zona fronteiriça de Puerto Suárez, no extremo leste da Bolívia, como região para a execução do megaprojeto, mas Ramos garantiu que o tema será parte da discussão. (Folha de São Paulo - 11.05.2007)

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4 Mineradora inglesa prevê investir US$ 100 mi no país

A London Mining, uma mineradora inglesa que tem jazidas de minério de ferro em Serra Leoa e na Groenlândia, acaba de comprar seu primeiro ativo no Brasil. Depois de um ano de negociações, a multinacional confirmou a compra da Minas Itatiaiuçu, um mineradora de Serra Azul, no interior de Minas Gerais, a 65 quilômetros de Belo Horizonte. De imediato, a London Mining investirá US$ 100 milhões para aumentar em 600% a produção atual de minério de ferro da empresa. Mas o total do investimento poderá atingir volume três vezes maior. "A London Mining quer ser forte no Brasil", avisa Luciano Ramos, o novo presidente da mineradora de Serra Azul. Com 23 anos de experiência em mineração - 15 deles na CVRD, de onde acaba de sair -, Ramos tem nas mãos o desafio de elevar a produção das atuais 500 mil toneladas de granulados por ano para 3 milhões de toneladas anuais num prazo de apenas 12 meses. A meta é, numa segunda etapa, chegar a 5 milhões de toneladas anuais. (Valor Econômico - 11.05.2007)

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5 CVRD irá fornecer minério de ferro à Hyundai Steel

A Companhia Vale do Rio Doce assinou hoje um contrato com a siderúrgica sul-coreana Hyundai Steel para fornecer 4 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a partir de 2010, informaram as agências internacionais. O acordo entre a brasileira e a sul-coreana prevalecerá por dez anos. O valor da negociação não foi divulgado. A Hyundai Steel também planeja assinar contrato semelhante com a Rio Tinto e a BHP Billiton. O fornecimento de minério de ferro proporcionará a Hyundai Steel concretizar um projeto de US$ 5,67 bilhões, capaz de processar 8 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos a partir de 2011. (InvestNews - 11.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Brasil chega perto do grau de investimento

A Fitch Ratings elevou a nota de risco de crédito do Brasil ontem, de "BB" para "BB+", e colocou o país a apenas um nível do grau de investimento, selo de investimento não-especulativo dado pelas agências. Passou à frente da Standard & Poor's, cuja nota para o Brasil é "BB", e da Moody's, com nota "Ba2", ambas dois degraus abaixo do grau de investimento. O grau de investimento tem sido perseguido pelo governo, pois ele possibilita que investidores mais conservadores e mais avessos ao risco comprem títulos de dívida do país, ampliando o leque de interessados em papéis brasileiros e criando condições, portanto, para uma queda nos juros pagos por esses papéis. (Valor Econômico - 11.05.2007)

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2 Investimento estrangeiro eleva débito de curto prazo

A dívida externa de curto prazo voltou a crescer neste ano, puxada por capitais que buscam os altos juros vigentes dentro do país. No primeiro trimestre, as dívidas pública e privada com vencimento em até um ano subiram de US$ 20,192 bilhões para US$ 28,086 bilhões, o maior valor registrado em quase cinco anos. A maior parte do crescimento se deve a créditos interbancários de curtíssimo prazo, que passaram de US$ 7,3 bilhões para US$ 14,363 bilhões. O Banco Central explica que a expansão do crédito interbancário está ligada fundamentalmente à ampliação das posições vendidas em câmbio das instituições financeiras. Em menor escala, também refletem linhas sacadas pelos bancos no exterior para lastrear as suas atividades dentro do país, como a concessão de financiamentos ao comércio exterior. (Valor Econômico - 11.05.2007)

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3 Brasil paga juros de um dígito em emissão externa de R$ 787,5 mi

A elevação da nota de risco de crédito do Brasil pela Fitch Ratings ajudou e o Brasil captou R$ 787,5 milhões em títulos denominados em reais no exterior de vencimento em 2028. Pagou, pela primeira para papéis em reais no exterior, juros de um dígito: 8,938% ao ano. A demanda total passou os R$ 3 bilhões, segundo Douglas Chen, diretor de mercado de capitais globais/dívida do Deutsche Bank, um dos líderes da operação. Segundo ele, dos R$ 750 milhões emitidos ontem, 67% foram comprados por investidores americanos, 25%, europeus, 5% asiáticos, e o restante por investidores da América Latina. (Valor Econômico - 11.05.2007)

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4 Governo quer aprovar rápido a CPMF e a DRU

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse ontem que está preocupado com a demora na tramitação das propostas de emenda constitucional que prorrogam a CPMF, o chamado imposto do cheque, e a DRU (Desvinculação das Receitas da União) até 2011. Jucá pediu ao ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) que agilize as votações na Câmara dos Deputados. A vigência da CPMF e da DRU, que permite à União gastar livremente até 20% da receita do Orçamento, termina no fim de dezembro. "Estamos preocupados porque o Senado vai recebê-las em cima do prazo", disse. (Folha de São Paulo - 11.05.2007)

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5 Compulsório só cai após spread, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o governo vai pensar em reduzir o compulsório dos bancos depois que as instituições financeiras privadas reduzirem a diferença entre o que pagam pela captação dos recursos no mercado e o que cobram pela concessão de crédito (spread). Mantega confirmou que a redução dos spreads faz parte das suas rotineiras conversas com os presidentes dos cinco bancos públicos federais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa). "Fazemos questão que os bancos públicos estejam à frente na redução das taxas de juros e dos spreads, tendo em vista a manutenção do equilíbrio econômico desses bancos", disse. (Valor Econômico - 11.05.2007)

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6 Emprego sobe 2,4% em abril, aponta Fiesp

O nível de emprego na Indústria de Transformação paulista cresceu 2,42% em abril, segundo dados divulgados ontem pela Fiesp. No mês passado, foram criadas 52 mil vagas acima das 18 mil criadas em março. No ano, o índice acumula alta de 5,47% com a criação de 114 mil vagas. A expectativa da entidade é de que o nível de emprego na indústria termine o primeiro semestre do ano com um crescimento entre 1% e 2% no acumulado. (Gazeta Mercantil 11.05.2007)

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7 IGP-M tem deflação de 0,19% na 1a leitura de maio

O (IGP-M teve deflação de 0,19% na primeira leitura do mês, informou a FGV nesta sexta-feira. Em abril, o índice teve deflação de 0,16% na primeira leitura. A deflação foi puxada, mais uma vez, pela queda nos preços praticados no atacado. O índice do segmento (IPA) caiu 0,37%, mesma variação verificada na primeira leitura de abril. Mas a deflação também foi verificada no IPC, que recuou 0,02% na abertura de maio, contra alta de 0,15% na primeira leitura de abril. O INCC registrou um aumento de 0,54%, depois da alta de 0,43% no mesmo período do mês anterior. (Reuteurs - 11.05.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta relação ao fechamento do dia anterior, a R$ 2,0260. Em mais de 20 minutos de atividades, a moeda ganhava 0,04%, a R$ 2,0230 na compra e a R$ 2,0250 na venda. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,29%, a R$ 2,022 na compra e R$ 2,024 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,8 bilhões, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 11.05.2007)

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Internacional

1 Venezuela completa nacionalização de companhia elétrica

A estatal petrolífera venezuelana PDVSA anunciou ontem a aquisição - após processo de oferta pública - de 92,98% das ações da companhia Eletricidad de Caracas, a maior corporação privada do setor elétrico do país. A operação, pela qual o governo venezuelano completa a nacionalização da empresa, custará US$ 836,93 milhões ao Estado. Em fevereiro, o governo do presidente Hugo Chávez já havia firmado um acordo com a americana AES, proprietária da companhia, para a compra da empresa. (O Estado de São Paulo - 11.05.2007)

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2 WWF aponta as 30 elétricas "mais sujas"

Dez centrais elétricas alemãs e outras dez britânicas figuram entre as 30 mais poluidoras da Europa, segundo uma classificação estabelecida pela organização internacional de defesa do meio ambiente World Wide Foundation (WWF). Esta classificação, chamada "As trinta sujas" (Dirty Thirty) e divulgada ontem em Genebra, leva em conta as emissões destas instalações de dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do clima. Duas centrais gregas, Agios Dimitrios e Kardia, encabeçam a lista "negra", seguidas por cinco alemãs. (Gazeta Mercantil - 11.05.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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