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IFE: nº 2.030 - 08 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Contrato de gestão ficará fora da lei das agências reguladoras
2 Abar: agências não devem ser politizadas
3 Picciani não pretende defender o fim do contingenciamento das agências
4 Área de energia concentra obras de andamento "preocupante" no PAC
5 Dilma: discussões sobre abastecimento de energia são técnicas
6 Rondeau e Rousseff: Angra 3 não é alternativa para possível atraso do Rio Madeira
7 Decreto reduzirá o custo das obras de infra-estrutura
8 Comissão de Minas e Energia debaterá entraves ao licenciamento ambiental
9 Usina Hidrelétrica Campos Novos será inaugurada nesta terça-feira

Empresas
1 Endesa troca comando e prevê planos
2 Furnas busca financiamento
3 RGE investe R$ 11,3 mi em Antônio Prado
4 CPFL: nova usina é estratégica para sua expansão
5 Cemat reduzirá gasto com CCC
6 Grupo Rede: prazo para aprovar projeto de créditos de carbono é de 60 dias
7 Engevix: Monjolinho sai do papel
8 Engevix inaugura PCH Esmeralda

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 Estudo do GESEL: deságios recordes nos leilões de LTs
2 Estudo do GESEL: aumento da concorrência em leilões de LTs
3 Estudo do GESEL: Terna possui maior receita anual advinda de ativos ofertados em leilões de LTs

4 Estudo do GESEL: Eletrobrás lidera mercado geral de transmissão

5 Leilão de Fontes Alternativas: atraso na obtenção de LPs para térmicas a biomassa

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Rondeau garante energia até 2011, mas vê risco sem rio Madeira
2 Repotenciação abre espaço para adição de 8 mil MW no sistema elétrico
3 Alta do consumo de energia em abril eleva risco de aumento de preço

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,4%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 82,2%

6 NE apresenta 95% de capacidade armazenada

7 Norte tem 99,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Comgás garante que reajuste ficará em 3,5%
2 Aneel autoriza implantação de termelétrica no Paraná

Grandes Consumidores
1 Vale encerra com R$ 1,475 bi a oferta de ações da Usiminas
2 MMX adia nova pelotizadora
3 Petroquímicas diferenciam produtos para crescer
4 Consolidação cresce em aço e metais
5 Justiça nega recurso do IBS contra a Ceara Steel
6 Demanda alta reduz oferta e preço do aço sobe

Economia Brasileira
1 Balanço do PAC: mais da metade das obras estão com cronograma em dia
2 Mantega: perspectiva de crescimento real da economia de 4,5% em 2007

3 Governo se compromete a gastar apenas 20% do investimento até abril
4 Superávit comercial registra alta de 1,5% em relação ao ano passado
5 Compulsório é decisão do BC, reage Meirelles
6 IPC-S apura alta de 0,34% na abertura do mês
7 IGP-DI desacelera e fecha abril com alta de 0,14%
8 BC abranda intervenção e dólar recua
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Europa mantém fluxo de gás

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Contrato de gestão ficará fora da lei das agências reguladoras

Os mecanismos de assinatura de contratos de gestão entre as agências reguladoras e o governo não deverão mais fazer parte do novo texto da lei geral desses órgãos. Segundo o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), relator da matéria na Câmara dos Deputados, um novo substitutivo deve ser apresentado eliminando os contratos de gestão do projeto de lei 3.337/04. A figura de controle das agências deverá ficar a cargo de planos de metas administrativas e operacionais, um dispositivo mais brando. "Um contrato de gestão é bem mais amplo. Se não fosse cumprido poderia dar margem a sanções às agências", afirma Picciani. A possibilidade da existência de contratos de gestão - amplamente defendidos pela Casa Civil - vem encontrando resistência entre empresários e gestores das agências reguladoras. O setor privado teme que os contratos sirvam para o governo tirar a autonomia das agências, já que o Poder Executivo poderia atribuir sanções a quem não atingisse as metas. O objetivo de Picciani é que metas sejam estabelecidas por meio de um planejamento com os ministérios. "As agências precisam ter independência, mas precisam interagir com os ministérios", diz ele. (Valor Econômico - 08.05.2007)

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2 Abar: agências não devem ser politizadas

Mesmo com a saída dos contratos de gestão, muitas agências reguladoras não entendem que os ministérios devam se intrometer na formulação de metas. "Não devemos politizar as agências", explica o presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação (Abar), Álvaro Machado. Para ele, as próprias agências deveriam montar seus planejamentos. A lei das agências reguladoras irá unificar as legislações que regem os dez órgãos brasileiros. Por tratar da regulação dos investimentos privados, é vista como parte das prioridades apontadas no PAC. O objetivo é apresentá-lo diretamente para discussão de emendas e votação em plenário já em julho. "Estamos buscando uma posição média entre os poderes Legislativo e Executivo para a apresentação de um novo substitutivo", afirma Picciani. Um ponto que deve ser incluído no projeto de lei é a relação entre agências reguladoras e os Tribunais de Contas. O deputado do PMDB, assim como os dirigentes das agências, defendem que a não intromissão do Tribunal de Contas da União (TCU) em questões não-regulatórias. (Valor Econômico - 08.05.2007)

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3 Picciani não pretende defender o fim do contingenciamento das agências

Não há consenso quanto à independência financeira das agências. "As agências deveriam constituir unidades orçamentárias independentes. Assim, quando as verbas fossem contingenciadas, não seria preciso criar uma disputa com o ministério para saber quem leva mais", diz Victor de Souza Martins, diretor da ANP. Para o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, cada agência deveria fazer sua própria proposta orçamentária, sem sofrer os contingenciamentos. Picciani, entretanto, não pretende defender o fim do contingenciamento. "Isso poderia levar o presidente a vetar o projeto", explica o relator. (Valor Econômico - 08.05.2007)

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4 Área de energia concentra obras de andamento "preocupante" no PAC

No balanço de 100 dias do PAC, ontem no Palácio do Planalto, a área energética foi apresentada como principal preocupação do governo, por conta dos atrasos em boa parte das iniciativas previstas no pacote. Das 7 obras divulgadas pelo governo como tendo recebido selo vermelho - sinal de andamento "preocupante", pelos critérios adotados no balanço -, 6 são da área energética. Dilma não escondeu a irritação com os atrasos em obras emblemáticas do PAC. "Se passar de maio, a entrega das obras no Rio Madeira ficará para 2013", disse, referindo-se às hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. O balanço preparado sob a supervisão de Dilma é bem claro ao apontar a questão ambiental como "desafio" para dar prosseguimento a pelo menos quatro das sete obras com cronogramas em vermelho. O balanço informa que a obra da usina hidrelétrica Pai Querê, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, está paralisada pelo Ibama desde 2003. Já a obra da usina Baixo Iguaçu, no Paraná, está travada por um conflito de competência entre o órgão e o Instituto Ambiental do Estado. (O Estado de São Paulo - 08.05.2007)

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5 Dilma: discussões sobre abastecimento de energia são técnicas

Questionada sobre os entraves relacionados à licença ambiental, que geraram divergências entre as pasta de Energia e Meio Ambiente, a ministra Dilma Rousseff afirmou que as discussões sobre abastecimento de energia elétrica são técnicas e não políticas. "Acho que na questão ambiental e na energética, a questão é técnica, por isso acho que existe uma discussão muito concreta que o país tem de travar". (Agência Brasil - 07.05.2007)

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6 Rondeau e Rousseff: Angra 3 não é alternativa para possível atraso do Rio Madeira

A ministra, Dilma Rousseff afirmou que a proposta de construção de Angra 3 não é uma alternativa às usinas do Madeira. "A questão da geração nuclear é uma das possibilidades e não só em relação ao Complexo do Madeira", afirmou. Segundo a ministra, Angra 3 tem sido colocada como uma alternativa "estranha" ao Rio Madeira. Já o ministro Silas Rondeau afirmou que a decisão de construir ou não a usina nuclear Angra 3 "não é um confrontamento com as usinas hidrelétricas do Rio Madeira", que estão sofrendo atrasos na execução. Segundo o ministro, uma eventual substituição da energia hidrelétrica das futuras usinas do Madeira por energia nuclear "seguramente" não envolve Angra 3. Rondeau explicou que, por uma questão de tempo, Angra 3 não entraria em funcionamento até 2012 a tempo de fazer essa substituição. "Angra 3 significa a retomada do programa nuclear brasileiro, tem um caráter mais estratégico do que botar uma usina termonuclear para funcionar", disse. (Jornal do Commercio - 8.05.2007)

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7 Decreto reduzirá o custo das obras de infra-estrutura

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que o presidente Lula assinará esta semana decreto que garantirá uma redução entre 9% e 10% nos custos de novos investimentos na área de infra-estrutura. O decreto vai regulamentar a medida provisória que elimina a cobrança da contribuição do PIS-Cofins sobre novos investimentos na área, como construção de hidrelétricas, estradas e obras de saneamento. "Esses investimentos vão ficar mais baratos", disse Mantega. A MP que institui o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infra-Estrutura faz parte do conjunto do PAC e a proposta de regulamentação já foi encaminhada à análise da Casa Civil. A Fazenda estima que isso implicará renúncia fiscal de R$ 1,6 bilhão em 2007 e R$ 2,8 bilhões em 2008. Com isso, as estimativas de renúncia fiscal das medidas de desoneração tributária do PAC sobem R$ 8,2 bilhões em 2007 e R$ 14,2 bilhões em 2008. (O Estado de São Paulo - 08.05.2007)

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8 Comissão de Minas e Energia debaterá entraves ao licenciamento ambiental

A Comissão de Minas e Energia realiza nesta quarta-feira (09/05) audiência pública para debater os entraves ao licenciamento ambiental no Brasil, especialmente os relacionados aos empreendimentos do setor elétrico. Foram convidados para o debate a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o secretário-executivo do MME, Nelson José Hubner; o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman; e os presidentes do Ibama, Marcus Luiz Barroso; do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Luiz André Rico; do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), João Carlos França; da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Evandro César Camillo; da Associação dos Produtores Independentes de Energia (Apine), Luiz Fernando Vianna; e da CNI, Armando Monteiro. Também deverá participar o vice-presidente e coordenador de Meio Ambiente da Abrace, Adjarma Azevedo. (Agência Câmara - 07.05.2007)


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9 Usina Hidrelétrica Campos Novos será inaugurada nesta terça-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura nesta terça-feira (08/05) a Usina Hidrelétrica Campos Novos, considerada a maior em implantação no estado de Santa Catarina e a terceira mais alta do mundo (202 metros de altura e 592 metros de comprimento). A usina iniciou operação em 3 de fevereiro e alcançará a potência de 880 MW. Os investimentos chegaram a R$ 1,5 bilhão, financiados com recursos próprios (45%), do BNDES, que entrou com R$ 639 milhões e do BID, que participou com R$ 188 milhões. A concessão da usina foi obtida, em leilão, pela Campos Novos Energia S/A (Enercan), sociedade de propósito específico criada para a construção e exploração da usina por 35 anos, cujos acionistas são a CPFL Geração (48,7%), a Votorantim (44,8%) e a CEEE (6,5%). O pagamento de royalties pela empresa deve chegar a R$ 12 milhões por ano, recursos que serão repartidos entre os municípios (45%), o estado catarinense (45%) e a União (10%). (Gazeta Mercantil - 08.05.2007)

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Empresas

1 Endesa troca comando e prevê planos

A Endesa Brasil trabalha para ampliar presença no mercado, com foco no cliente. A estratégia inclui mudanças no comando das empresas ligadas ao grupo no País e conduz o carioca Abel Alves Rochinha à presidência da Coelce. O chileno Marcelo Andrés Llévenes Rebolledo, presidente da distribuidora fluminense, assume como diretor geral, com visão global da empresa no País, respondendo ainda pela presidência executiva da holding Endesa Brasil. A proposta é trabalhar com foco grande no cliente. Para este ano, os planos de investimentos no Ceará envolvem recursos da ordem de R$ 430 milhões, diante dos R$ 343 milhões de 2006. Até 2010, a companhia prevê aporte de R$ 1,6 bilhão. Os planos deste ano contemplam universalização de energia, programa Luz para Todos, manutenção e expansão das linhas de transmissão, novas subestações e combate às perdas. A empresa prevê aumentar a entrega de energia de 92% para 96,42% este ano e chegar a algo em torno de 98% em 2008. (Gazeta Mercantil - 8.05.2007)

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2 Furnas busca financiamento

Furnas pretende financiar até R$ 192 milhões, destinados exclusivamente ao pagamento de dívidas, com data de vencimento de 26 de junho a 27 de agosto deste ano. Os juros serão quitados anualmente até 2012. O principal será resgatado juntamente com a última parcela, ao fim do quinto ano do financiamento. As instituições financeiras deverão enviar as propostas em 18 de maio. A divulgação da decisão será no dia 21 de maio e as instituições selecionadas deverão enviar representantes à Furnas até 25 de maio para negociar o Contrato de Financiamento, que deverá ser assinado até 20 de junho. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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3 RGE investe R$ 11,3 mi em Antônio Prado

A RGE está investindo R$ 11,3 milhões na construção de uma nova subestação em Antônio Prado, com capacidade instalada de 15 MVA e tensão de 69/23 kV. Além da subestação, a RGE estará construindo 37 km de linha de transmissão, conectando a nova subestação à já existente no município de Nova Prata e mais 10 km de rede, ligando a SE ao sistema de distribuição das cidades. Em 2007 a RGE está ampliando o seu programa de substituição de postes. No total, serão trocados mais de 20 mil postes de madeira por postes de concreto em toda a área de concessão da Empresa. (RGE - 07.05.2007)

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4 CPFL: nova usina é estratégica para sua expansão

O vice-presidente da CPFL Energia, Miguel Saad, disse que a usina de Campos Novos "é fundamental para a estratégia de ampliação e diversificação dos negócios do grupo, que já atua no Sul do País, onde sempre há crescimento na demanda de energia". A usina tem potência instalada de 880 MW e começou a operar em fevereiro. Também será assinada a ordem de serviços das obras da usina hidroelétrica Foz do Chapecó, que tem capacidade prevista de 855 MW e terá um investimento total de R$ 2 bilhões. O empreendimento é gerenciado pelo consórcio formado pelas empresas CPFL Energia, CEEE-GT e Furnas; e o Consórcio Volta Grande. (DCI - 08.05.2007)

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5 Cemat reduzirá gasto com CCC

A Aneel autorizou o repasse de recursos de sub-rogação da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) para dois projetos da Cemat. Os empreendimentos possibilitarão no total a desativação de 20 usinas térmicas movidas a óleo diesel. Um dos projetos consiste na integração da região do Baixo Araguaia, no Mato Grosso, com o SIN. Serão construídas 13 linhas de transmissão. Além disso, estão previstas 13 subestações. O outro empreendimento vai atender à região de Nova Monte Verde, que será conectada ao SIN por meio de uma linha de transmissão em 138 kV, de 170 km de extensão. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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6 Grupo Rede: prazo para aprovar projeto de créditos de carbono é de 60 dias

O grupo Rede esclareceu que o prazo para registro do projeto de créditos de carbono do Grupo Rede na ONU é estimado em 60 dias e não em 18 meses, como divulgado na reportagem "Grupo Rede cria metodologia para comercializar créditos de carbono", publicada dia 04. Segundo o vice-presidente de Mercado e Relações Institucionais do Grupo Rede, José Antonio Sorge, a empresa já cumpriu o prazo de 18 meses para os trâmites do processo. O prazo incluiu as etapas nas quais a holding interagiu com a ONU (de junho de 2005 a dezembro de 2006) para aprovação e reconhecimento da metodologia que deu suporte ao projeto e as etapas de validação do projeto junto à SGS United Kingdom e aprovação na Comissão Interministerial no Brasil. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

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7 Engevix: Monjolinho sai do papel

A Engevix assina dia 10/5 a ordem de serviço para o início da construção da hidrelétrica Monjolinho (67 MW), no rio Passo Fundo, entre os municípios gaúchos de Nonoai e Faxinalzinho. A usina vai demandar R$ 220 milhões e deve começar a operar em dezembro de 2009. A obra será financiada pelo BNDES. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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8 Engevix inaugura PCH Esmeralda

A Engevix inaugura dia 10/5 a PCH Esmeralda (22,2 MW), no rio Bernardo José, no Rio Grande do Sul. Com investimento de R$ 71 milhões, a usina está gerando energia desde o fim de 2006. A PCH já tem Contrato de Compra e Venda de Energia (CCVE) firmado com a Eletrobrás por um prazo de 20 anos. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.281,73 pontos, representando uma baixa de 0,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,81 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,24% fechando a 15.944,48 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,20 ON e R$ 46,12 PNB, baixa de 0,13% e alta de 0,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,80 as ações ON, baixa de 0,85% em relação ao dia anterior e R$ 45,63 as ações PNB, baixa de 1,06% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.05.2007)

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10 Curtas

O Espaço Cultural CPFL iniciou o primeiro fórum científico sobre o aquecimento global realizado no Brasil após a divulgação dos documentos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O objetivo é abordar os trabalhos do IPCC com base em estudos de dados científicos sobre o planeta. O fórum vai até o dia 28 de junho e a entrada é gratuita. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

A Duke Energy firmou acordo com as Faculdades Luiz Meneguel (Falm) para pesquisa e desenvolvimento em aqüicultura. A empresa espera ampliar as pesquisas com espécies nativas do Paranapanema. A Falm passará a administrar e operar as instalações da Estação de Hidrobiologia e Aqüicultura de Salto Grande por um período de quatro anos, podendo ser prorrogável por mais quatro. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

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Leilões

1 Estudo do GESEL: deságios recordes nos leilões de LTs

Segundo estudo elaborado pelo Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) mostra que os deságios apresentados pelas empresas nos leilões de transmissão cresceram significativamente desde 1999. Daquele ano até 2002, o deságio médio apresentado foi de 5,14%. Em 2006, a média dos deságios foi de 50,48%. De lá para cá, o aumento foi de aproximadamente 800%. A relação receita/investimento dos lances vencedores ofertados caiu de aproximadamente 14% em 2003 para 8% em 2006. O estudo aponta ainda que a situação da economia brasileira contribuiu para o aumento dos deságios. "A queda do Risco Brasil teve enorme influência na diminuição dos custos das linhas", explicou Roberto Brandão, pesquisador do GESEL que coordenou o estudo. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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2 Estudo do GESEL: aumento da concorrência em leilões de LTs

O estudo do GESEL apontou ainda o aumento na concorrência nos leilões. No primeiro, em 1999, apenas 19 empresas participaram, sendo duas estrangeiras, 14 nacionais e três públicas. Em 2006, o número de participantes saltou para 36, sendo 11 estrangeiras, 19 nacionais e seis públicas. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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3 Estudo do GESEL: Terna possui maior receita anual advinda de ativos ofertados em leilões de LTs

A italiana Terna é a líder do mercado de transmissão brasileiro, entre as linhas que foram concedidas por meio de leilões, desde 1999. Embora a empresa não tenha vendico nenhuma disputa nos leilões, ela adquiriu em 2000 e em 2002 duas concessões da Enelpower, que lhe deu a liderança do mercado. A empresa hoje possui uma receita de R$ 510 milhões anuais com os ativos adquiridos. A Eletrobrás aparece na segunda posição no mercado de transmissão, com uma receita anual de R$ 474 milhões, que representa 17,5% de toda a receita do segmento pós-leilão. Entre as empresas do grupo, Furnas é a líder, com uma receita anual de R$ 172 milhões, seguida por Chesf, Eletrosul e Eletronorte. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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4 Estudo do GESEL: Eletrobrás lidera mercado geral de transmissão

Apesar do segundo lugar nas linhas pós-leilões, a Eletrobrás lidera o mercado se consideradas as linhas que já eram suas antes do leilão de novos circuitos. A empresa possui 48,4% do mercado, com uma receita de R$ 4,1 bilhões. A estatal é seguida pela Cteep que detém 14,3% da receita do segmento. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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5 Leilão de Fontes Alternativas: atraso na obtenção de LPs para térmicas a biomassa

O primeiro leilão de fontes alternativas pode ter a participação de térmicas a biomassa menor do que o esperado. Cinco usinas paulistas ainda não obtiveram a licença prévia, requisito para a participação na licitação. Como o prazo para a apresentação do documento é de 20 dias antes do leilão, marcado para 24 de maio, as responsáveis pelas usinas tinham até a última sexta-feira (04/05) para conseguir a autorização. Segundo o vice-presidente executivo da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP), Carlos Roberto Silvestrin, o problema foi a mudança de pessoal ocorrida na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que retardou os licenciamentos. Ele se reuniu com representantes da Cetesb para tentar solucionar o problema. Segundo o vice-presidente da Cogen-SP, as cinco usinas representam cerca de 10% da capacidade instalada dos projetos de biomassa inscritos no leilão, de 1,5 mil MW. Ele, contudo, prefere não revelar o nome dos empreendimentos. (Brasil Energia - 07.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Rondeau garante energia até 2011, mas vê risco sem rio Madeira

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, garantiu que a grande maioria dos 459 empreendimentos de infra-estrutura do PAC, incluindo os da área de energia, receberam selo de "satisfatório" no primeiro balanço realizado pelo governo desde o seu lançamento, há três meses.Segundo ele, os projetos estão dentro do cronograma, já receberam recursos e têm avaliação positiva do andamento da obra, mas observou, no entanto, que o projeto de construção de duas usinas no rio Madeira, com capacidade para mais de 6 mil megawatts, corre o risco de não cumprir o cronograma se a licença ambiental para a obra não for concedida este mês."A dificuldade que temos é garantir energia para os anos futuros (a partir de 2012). Até 2011 temos toda a energia necessária contratada", afirmou.(Reuteurs - 08.05.2007)

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2 Repotenciação abre espaço para adição de 8 mil MW no sistema elétrico

Em meio à discussão a respeito da necessidade de aumento da oferta de energia, a repotenciação de hidrelétricas pode ser adotada pelo governo federal, desde que planejada, como forma de adicionar mais MW ao Sistema Interligado Nacional. Segundo o professor Célio Bermann, da Universidade de São Paulo, a avaliação sobre o tema aponta para um potencial teórico de 8 mil MW que poderiam ser adicionados ao SIN apenas por meio da repotenciação pesada - que envolve a troca de equipamentos como turbina e rotor do gerador. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

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3 Alta do consumo de energia em abril eleva risco de aumento de preço

O crescimento de 8,1% do consumo de energia elétrica, medido pela carga disponibilizada pelo ONS, em abril, acendeu uma luz amarela entre consumidores e especialistas do setor. O crescimento foi acima do esperado e muito maior do que os 5,4% de março que já havia também considerado alto. O temor não se deve ao aumento do risco de faltar energia no curto prazo, até porque os reservatórios das principais hidrelétricas do país permanecem cheios, alguns ainda vertendo água, apesar da estiagem que predomina desde março no Sudeste do país. O risco, por paradoxal que seja, é de que o aumento do consumo esteja associado a uma forte aceleração da atividade econômica, o que poderia acirrar as pressões sobre o sistema elétrico e, no mínimo, elevar o preço da energia. (Valor Econômico - 08.05.2007)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,4%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 5 de maio. A usina de Furnas atinge 99,3% de volume de capacidade. (ONS - 06.05.2007)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 82,2%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa em relação à medição do dia 5 de maio, com 82,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 60,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.05.2007)

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6 NE apresenta 95% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 5 de maio, o Nordeste está com 95% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,3% de volume de capacidade. (ONS - 06.05.2007)

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7 Norte tem 99,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,1% com variação de 0,3% em relação à medição do dia 5 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,1% do volume de armazenamento. (ONS - 06.05.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Comgás garante que reajuste ficará em 3,5%

O presidente da Comgás, Luiz Domenech, garantiu que o reajuste do preço do gás natural produzido no Brasil , que começa a valer no final deste mês de maio, não vai superar os 3,5% para os clientes do Estado de São Paulo. A empresa planeja somar 70 mil novos consumidores aos atuais clientes da companhia. A empresa vai investir quase R$ 450 milhões este ano, direcionados, principalmente, à expansão da rede de distribuição do mercado residencial. (DCI - 08.05.2007)

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2 Aneel autoriza implantação de termelétrica no Paraná

A Aneel autorizou a empresa Usina Alto Alegre a implantar a termelétrica Unidade Santo Inácio (30 MW) no município de Santo Inácio. O empreendimento fará parte do complexo industrial da Usina Alto Alegre e produzirá energia para atendimento da demanda interna da indústria e serviços auxiliares, além de produzir excedentes para a comercialização. O empreendimento terá como combustível principal o bagaço de cana e será beneficiado com a redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale encerra com R$ 1,475 bi a oferta de ações da Usiminas

A CVRD encerrou ontem a oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias da Usiminas que estavam sob seu controle. No total, foram vendidas quase 14 milhões de ações. A operação movimentou R$ 1,475 bilhão. Com a venda, a Vale finaliza os requisitos para entrar no bloco de controle da siderúrgica, como acordado no fim de 2006 com os demais acionistas. Até a conclusão da operação de venda dos papéis, a mineradora detinha 24% das ações ordinárias. Agora, tem 9,2% do capital acionário total e 5,9% do bloco de controle. A operação encerrada ontem foi realizada em conjunto com a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil , que também detém ações na Usiminas. A Vale vendeu 13.802.499 ações, das quais 14.676 sob a forma de global depositary shares (GDS). A oferta compreendeu, inicialmente, a distribuição de 12.034.078 ações, mas a Vale outorgou uma opção ao coordenador líder da oferta para distribuição de até 1.805.112 ações adicionais, para atender eventual excesso de demanda. O coordenador exerceu parcialmente a opção, adquirindo 1.768.421 ações suplementares. Restam 36.691 ações que deverão ser vendidas após um período de 90 dias contados a partir de 25 de abril de 2007. (DCI - 08.05.2007)

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2 MMX adia nova pelotizadora

A mineradora MMX desistiu de construir uma pelotizadora em São João da Barra, no Rio de Janeiro. "O que o cliente quer é pellet feed, não quer pelota", informou ontem o presidente da empresa, Rodolfo Landim. O plano original era produzir 7 milhões de toneladas anuais de pelotas com parte do minério de ferro que será produzido na região de Alvorada de Minas, no Sistema MMX Minas-Rio. Segundo Landim, praticamente toda a produção de 26,6 milhões de toneladas anuais prevista para o sistema está comprometida em contratos de longo prazo. Um único cliente, uma trade japonesa, ficará com 9 milhões de toneladas por ano. Isso significa que não haverá produção excedente no sistema Minas-Rio para a pelotizadora. Para voltar a pensar numa usina de pelotização, a MMX terá de ampliar a produção no sistema, projeto em que tem como sócia a Anglo American. "Estamos só adiando a pelotizadora, mas pode ser que nem saia", diz o presidente. "Vai depender da demanda, a gente faz o que o cliente quiser." (Valor Econômico - 08.05.2007)

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3 Petroquímicas diferenciam produtos para crescer

Dow, Innova, Braskem e Suzano se preparam para enfrentar aumento da concorrência na AL. No ano em que a petroquímica nacional avançou finalmente no enxugamento de seu quadro acionário, reestruturou-se e busca as grandes reservas de petróleo e gás natural deste lado do mundo para garantir suas margens, a maior feira de sintéticos do País, a Brasilplast, abre sua 11 edição como vitrine da estratégia da petroquímica nacional e multinacional no País: aproximar suas comodities cada vez mais de produtos acabados, diferenciados e adaptados ao mercado sul-americano, com forte investimento em pesquisas próprias. Grandes multinacionais como Dow e também a Innova expandem a produção no País para atender à demanda específica e também ampliar suas vendas para a América Latina. (Gazeta Mercantil - 08.05.2007)

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4 Consolidação cresce em aço e metais

Desde que a Mittal Steel fez a oferta de compra da Arcelor, em janeiro de 2006, a onda de consolidação na indústria mínero-metalúrgica não parou mais. De lá para cá pelo menos cinco grandes operações de aquisição envolvendo mineradoras e siderúrgicas foram efetuadas, alterando o mapa do setor. O lance mais recente dessa onda é a oferta da Alcoa. Nesse mercado aquecido de fusões e aquisições, o movimento da Alcoa foi avaliado como "defensivo" por alguns analistas. No entendimento destes especialistas, a empresa, que vinha sendo objeto de desejo de grandes mineradoras, resolveu deixar de ser presa e tornar-se caçadora com a oferta à Alcan, outra companhia também alvo de muitos grupos, inclusive da Vale, que tem planos ambiciosos para sua área de alumínio, afetada no Brasil pelo alto preço da energia. Os interlocutores avaliam que esta é a hora certa para a BHP Billiton e a Rio Tinto se "mexerem" e fazerem movimentos de aquisições. Caso contrário, se continuarem com muito caixa, sem ir às compras, poderão deixar a condição de "caçadoras" e virarem "caça". Ontem mesmo havia rumores de que a Rio Tinto estaria sendo alvo de assédio da BHP. (Valor Econômico - 08.05.2007)

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5 Justiça nega recurso do IBS contra a Ceara Steel

A 5ª Turma Especializada do TRF- 2ª Região, acompanhando por unanimidade o voto do desembargador federal Paulo Espírito Santo, negou ontem pedido de liminar apresentado pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que pretende impedir que a siderúrgica Ceara Steel receba gás natural subsidiado da Petrobras. O IBS ajuizou ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a usina, a União, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras, alegando que isso causaria concorrência desleal contra as empresas do setor e afetaria a atividade das demais indústrias siderúrgicas que não seriam beneficiadas pelo subsídio. Em sua decisão, o desembargador Paulo Espírito Santo lembrou que a questão é muito complexa, repercute na ordem econômica do país e, portanto, não pode ser decidida sem que seja assegurado o direito de defesa de todos os envolvidos. Com isso, o magistrado entendeu que deve ser mantida a posição adotada pelo juízo de 1º Grau, que negara a liminar até ouvir todas as partes do processo. (Jornal do Brasil - 08.05.2007)

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6 Demanda alta reduz oferta e preço do aço sobe

O fornecimento de aço para as indústrias, principalmente do setor automotivo, está cada vez mais apertado, com o crescimento da demanda . Os distribuidores reclamam de baixos estoques e algumas usinas têm pedidos fora da carteira, o que abre espaço para reajustes nos preços da matéria-prima. A CSN elevou o preço de seus produtos em 7,5% no início do mês, enquanto o reajuste da Companhia Siderúrgica do Tubarão (CST) foi de 7,1%. A Usiminas, principal fornecedor de aços planos, também elevou o preço de seus produtos em 7% em média.Esta demanda alta está fazendo com que mais um reajuste seja programado pela CSN. A siderúrgica prevê um novo aumento de 8% para o próximo dia 15 de maio. Além da intensa procura, outro ponto que favorece a alteração na planilha de preços da companhia são as paradas nas linhas de laminação feitas pela Usiminas e pela CST neste mês, para que sejam realizadas manutenções. Embora comemorem o crescimento nas suas vendas -19,6% no trimestre, em comparação a igual período de 2006 -, os distribuidores reclamam de níveis baixos de estoque. Em março, eles ficaram 12% inferiores ao mesmo mês de 2006. E esta queda deverá continuar nos próximos meses, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). (DCI - 08.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Balanço do PAC: mais da metade das obras estão com cronograma em dia

Dos 1.646 empreendimentos previstos pelo programa, 52,5% das obras estão com cronograma em dia e com "riscos administrados". Outros 39,1% das ações merecem atenção do governo, o que significa que podem ter algum atraso ou apresentar "risco potencial". Outros 8,4% das obras são classificadas como preocupante, porque tem significativo atraso no cronograma e com elevado risco. Mas a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff esclareceu que isso não significa que as obras são inviáveis, porém merecem um acompanhamento mais próximo. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

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2 Mantega: perspectiva de crescimento real da economia de 4,5% em 2007

O ministro Guido Mantega aproveitou o primeiro balanço do PAC para comentar o cenário macroeconômico projetado pelo governo. Em janeiro, quando o programa foi lançado, o IBGE ainda não tinha divulgado os resultados da sua nova metodologia que elevou o PIB. De 2007 a 2010, a perspectiva oficial é a de um crescimento real da economia de 4,5% neste ano e 5% nos restantes três anos. Para o ministro da Fazenda, são alguns analistas de mercado que estão corrigindo suas previsões para cima. Na opinião do ministro, o Brasil já está crescendo acima dos 4%. Citou como exemplo desse ritmo a taxa de 10% na elevação do investimento este ano, "puxado pelos bens de capital". (Valor Econômico - 08.05.2007)

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3 Governo se compromete a gastar apenas 20% do investimento até abril

De janeiro a abril, o governo só assumiu o compromisso de gastar 20% dos investimentos previstos no Orçamento da União deste ano. O dado foi anunciado ontem em cerimônia no Palácio do Planalto na qual foi realizado um balanço dos primeiros cem dias do PAC. Não impediu que os sete ministros presentes entoassem discursos otimistas em relação à execução das medidas adotadas para garantir ao País taxas de crescimento de 5% ao ano. Chefe da equipe econômica, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou satisfação depois de ver os dados do PAC. Em entrevista coletiva, entretanto, Mantega reconheceu que os resultados ainda são tímidos. "O PAC foi implementado há pouco tempo. Portanto, não pode mostrar grandes resultados." (Gazeta Mercantil - 08.05.2007)

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4 Superávit comercial registra alta de 1,5% em relação ao ano passado

A balança comercial apresentou um saldo positivo de apenas US$ 545 milhões na primeira semana de maio (dias 1º a 6), segundo divulgou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Esse resultado contribuiu para o superávit comercial acumulado no ano, que está em US$ 13,531 bilhões, um crescimento de 1,54% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 13,326 bilhões). O superávit da primeira semana do mês é a diferença entre as exportações de US$ 1,909 bilhão e as importações de US$ 1,364 bilhão. (Valor Econômico - 08.05.2007)

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5 Compulsório é decisão do BC, reage Meirelles

Com toda a educação e usando apenas argumentos técnicos, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deixou no entanto bem claro ontem que a redução dos compulsórios "é uma decisão do BC". Explicou bem didaticamente: "Por norma de governança, o BC não comenta a política monetária, o que significa o nível da taxa de juros e os compulsórios. Também não faz previsão sobre taxa de câmbio". As declarações de Meirelles referem-se à informação divulgada pela Folha, no sábado, segundo a qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já decidiu diminuir o compulsório sobre os depósitos bancários como forma de reduzir os juros praticados no país. (Folha de São Paulo - 08.05.2007)

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6 IPC-S apura alta de 0,34% na abertura do mês

O IPC-S registrou alta de 0,34% na primeira leitura de maio, levemente acima do ganho de 0,31% no fechamento de abril, informou a FGV nesta terça-feira."Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para Educação, Leitura e Recreação", afirmou a FGV em comunicado.Os custos neste grupo aumentaram em 0,17%, depois da leve queda de 0,01% em abril. (Reuteurs - 08.05.2007)

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7 IGP-DI desacelera e fecha abril com alta de 0,14%

A inflação medida pelo IGP-DI desacelerou em abril para 0,14%, mas ficou acima do esperado pelo mercado.Analistas e economistas consultados pela Reuters estimavam, em média, que o índice subisse apenas 0,05%. Os prognósticos de 10 economistas variaram de uma deflação de 0,05% a uma alta de 0,11%.Em março, o IGP-DI subiu 0,22%, segundo dados da FGV. (Reuteurs - 08.05.2007)


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8 BC abranda intervenção e dólar recua

O Banco Central abrandou o peso de suas intervenções no câmbio ontem. O resultado foi a queda de 0,54% registrada pelo dólar, que voltou a descer aos menores níveis do ano e fechou o dia a R$ 2,021. Desde o início do ano, a desvalorização da moeda americana está em 5,43%. O desempenho do câmbio ontem aponta para algo que muitos analistas têm dito: se o BC não intervir de forma contundente, a tendência é o dólar seguir em baixa e acabar rompendo logo o piso de R$ 2. (Folha de São Paulo - 08.05.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta em relação ao fechamento do dia anterior, a R$ 2,0240. Pouco mais de 20 minutos de operações, no entanto, a moeda estava estável, a R$ 2,0190 na compra e a R$ 2,0210 na venda. Na jornada passada, o dólar comercial diminuiu 0,68%, a R$ 2,019 na compra e R$ 2,021 na venda. (Valor Online - 08.05.2007)

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Internacional

1 Europa mantém fluxo de gás

O fluxo de gás para Europa que passa pela Ucrânia foi redirecionado para um gasoduto secundário, após a explosão na linha principal, informou o Ministério de Emergências ucraniano. "O fornecimento de gás está fluindo por um duto secundário. Um sistema de redirecionamento foi colocado em ação", disse o porta-voz do ministério Ihor Krol por telefone. (DCI - 08.05.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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