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IFE: nº 2.029 - 07 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel lança nova edição do Boletim Energia em Foco
2 Marina aumenta a taxa ambiental
3 Especialista em peixes aponta risco em construção de barragens no Rio Madeira
4 Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira preocupa OTCA
5 APMPE apresentará sugestões à Aneel sobre cassação de outorgas de PCHs
6 WWF elogia Brasil e sugere políticas de eficiência energética
7 Cônsul geral dos EUA procura Projeto Energia Competitiva
8 SP cria nova reguladora
9 Curtas

Empresas
1 Endesa divulga balanço
2 GP Investimentos interessada na Elektro
3 RGE investe R$ 11 mi em SE
4 Brascan transfere outorgas de PCHs
5 Grupo Rede cria metodologia para comercializar créditos de carbono
6 Debêntures da 1ª emissão da Cemig deixam de ser negociados na Bovespa
7 Revisão Tarifária: Aneel adia audiência pública da Eletropaulo
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Fontes Alternativas: APMPE pedirá adiamento do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Fabio Giambiagi: governo precisa aumentar a oferta de energia do país a curto prazo
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Meta da Petrobras é reduzir dependência da Bolívia
2 Lucro da Comgás cai 14% no trimestre
3 Comgás terá contrato que prevê interrupção
4 Energia nuclear é mais barata do que se imagina, diz professor
5 Para ambientalista, energia nuclear é cara e deve ser descartada

Grandes Consumidores
1 IBS vai à Justiça contra subsídio no fornecimento de gás à Ceará Steel
2 Vale quer elevar produção em 50%
3 Braskem diz que controle dará mais vigor ao setor
4 Suzano Petroquímica aposta no aquecimento da construção civil
5 Rio de Janeiro quer criar pólo de papel e celulose
6 Siderurgia: Citigroup eleva projeção para os preços do aço com forte consumo global

Economia Brasileira
1 Franklin Martins: avaliação do PAC é positiva
2 Governo executou apenas 4,5% do previsto para ser investidos no PPI

3 Ministro rebate críticas e diz que não há lentidão
4 Skaf: ação isolada do BNDES não resolverá
5 Governo prevê redução do déficit da Previdência
6 Mantega quer juro menor nos bancos
7 Produção da indústria tem expansão de 3,8%
8 Transferência de renda leva à ascensão dos mais pobres
9 Analistas reforçam projeção de crescimento de 4,10% para o PIB deste ano
10 IPCA em 12 meses deve subir 3,45%, aponta Focus
11 Mercado revê estimativa do IPCA para 3,64% em 2007, informa BC
12 BC já comprou mais dólares que em todo o ano de 2006
13 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Estados americanos vão tentar reduzir emissões

Biblioteca Virtual do SEE
1 GIAMBIAGI, Fabio. A restrição de energia é o maior obstáculo à expansão. Valor Econômico, São Paulo. 07 de maio de 2007
2 Boletim Energia em Foco no 3 - Boletim bimestral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do IE-UFRJ. Maio de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel lança nova edição do Boletim Energia em Foco

Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acaba de divulgar mais uma edição do Boletim Energia em Foco. Nesta edição, os pesquisadores Nivalde de Castro e Rita Cavaliere apresentam o artigo "As condições de oferta do setor elétrico para 2007". Em outro artigo, Nivalde de Castro e Rubens Rosental dissertam sobre a "A demanda de energia elétrica no Brasil e as variáveis macroeconômicas em 2007". Confira em nosso Boletim as novidades do GESEL que realiza, em setembro, o Seminário Internacional Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. Para ler o Boletim, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 07.05.2007)

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2 Marina aumenta a taxa ambiental

A ministra Marina Silva anunciou ontem que a taxa de compensação ambiental, cobrada em empreendimentos que provocam danos ao ambiente, será fixada em 2% (sobre o valor de qualquer investimento que provoque impacto ambiental). Este será um dos primeiros atos do Instituto Chico Mendes, criado a partir da divisão do Ibama. Marina confirmou que vai manter o pedido para que o atual diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, assuma o Ibama. O percentual de cobrança era um dos itens polêmicos da agenda ambiental, ao lado do licenciamento de hidrelétricas. (Folha de São Paulo - 05.05.2007)

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3 Especialista em peixes aponta risco em construção de barragens no Rio Madeira

Para o pesquisador Flávio Lima, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, a construção de barragens no Rio Madeira teria impacto negativo sobre a população de um dos peixes de maior importância comercial da Amazônia: a dourada, que, além de ser amplamente consumida nas grandes cidades do Norte, tem consumo em outras regiões do país e no exterior. De acordo com o documento do Ibama, os estudos feitos não identificam todas as áreas que seriam afetadas e deixam muitas incertezas. Uma das questões destacadas é a sobrevivência dos grandes bagres da região, entre os quais a dourada. "É muito difícil prever o que aconteceria com esse peixe", disse o pesquisador Flávio Lima, em entrevista à Agência Brasil. "Certamente haveria um impacto negativo, mas não se sabe a intensidade." (Agência Brasil - 06.05.2007)

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4 Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira preocupa OTCA

A secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Rosalía Arteaga, afirmou que, do ponto de vista ambiental, a OTCA está bastante preocupada com o projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Rosalía Arteaga ressaltou que todos os impactos precisam ser avaliados, "tanto os positivos como os negativos". "Toda a obra tem os dois, mas é preciso fazer de tal maneira que se possa minimizar o impacto negativo e potencializar o positivo", disse. Ela defendeu que o projeto leve em conta a melhoria da qualidade de vida da população da região. (Agência Brasil - 04.05.2007)

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5 APMPE apresentará sugestões à Aneel sobre cassação de outorgas de PCHs

A Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica pretende reunir-se com a direção da Aneel a fim de apresentar sugestões relativas aos processos de cassação de outorgas de pequenas centrais hidrelétricas sem obras iniciadas. Segundo o presidente da APMPE, Ricardo Pigatto, a associação levará ao diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, proposta para que atuais e futuros autorizados cumpram prazos estabelecidos em cronogramas, sob pena de perda da concessão. A meta da APMPE é levar as propostas para análise ainda antes da realização do leilão de fontes alternativas, previsto para o próximo dia 24 de maio, pela internet. (Agência Canal Energia - 04.05.2007)

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6 WWF elogia Brasil e sugere políticas de eficiência energética

A organização não-governamental World Wildlife Fund (WWF) disse que o Brasil está no caminho certo para a redução de emissões de carbono e se adotar políticas verdes pode gerar uma poupança de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 30,5 bilhões) em investimentos em energia e criar até oito milhões de novos empregos nos próximos 15 anos. Os representantes da organização elogiaram o Brasil e ressaltaram que, de acordo com um estudo da ONG lançado em setembro passado o país poderia estabilizar as emissões de gases causadores do aquecimento global em níveis semelhantes a 2004 já no ano de 2020, se adaptar suas fontes de energia elétrica. "Investindo 0,1% do PIB mundial por ano, podemos salvar o planeta da ameaça do aquecimento global" disse à imprensa Stephan Singer, chefe da unidade de políticas energéticas da WWF. E os grandes países em desenvolvimento como o Brasil podem "dar o exemplo" acrescentou Singer. (APMPE - 04.05.2007)

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7 Cônsul geral dos EUA procura Projeto Energia Competitiva

O cônsul geral dos EUA em SP, Christopher J. Mc Mullen, está preocupado com a possibilidade de os altos custos de energia para o setor industrial retraírem a vinda de investimentos americanos para o Brasil. Isso porque as tarifas de energia para o setor industrial vêm sofrendo acréscimos desde 1999, chegando a R$ 206/MWh em 2006 e deixando o país em desvantagem em relação a outros com os quais disputa investimentos. Preocupado com a situação, Mullen procurou a Abrace (associação dos consumidores de energia) para conhecer detalhes do Projeto Energia Competitiva, liderado pelas 15 maiores empresas consumidoras de energia do país, e que visa minimizar os impactos para o setor industrial. O cônsul disse que apresentará o projeto ao embaixador americano em Brasília, Clifford Sobel. Detalhes do projeto podem ser encontrados no site http://www.energiacompetitiva.com.br/ (Folha de São Paulo - 06.05.2007)

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8 SP cria nova reguladora

São Paulo prepara a criação de uma agência de regulação que vai ao mesmo tempo substituir a Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE) e agregar um marco de regras para a área de recursos hídricos e saneamento. Atualmente, a comissão concentra suas atividades na fiscalização dos setores de eletricidade e gás natural. O lançamento oficial do novo órgão acontecerá em breve, mas depende de aprovação de decreto-lei, conforme informou a secretária de Energia e Recursos Hídricos, Dilma Seli Pena. "A CSPE precisava ser fortalecida e modernizada", justificou. (Brasil Energia - 04.05.2007)


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9 Curtas

A Aneel e a Anatel prorrogaram o prazo para o envio de contribuições por escrito ao processo de audiência pública sobre os contratos de compartilhamento de infra-estrutura. O prazo, que terminaria nesta sexta-feira (4/5), agora vai até o próximo dia 25. (Brasil Energia - 04.05.2007)

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Empresas

1 Endesa divulga balanço

A Endesa informou que obteve um lucro líquido de ? 633 milhões (US$ 861 milhões) no primeiro trimestre do ano, 39,8% a menos que no mesmo período de 2006. Na América Latina, o resultado se limitou a ? 96 milhões líquidos (US$ 130,5 milhões), uma queda de 50,8%. Os negócios na Espanha e Portugal representaram 69% do lucro da Endesa. O lucro bruto de exploração (Ebitda) subiu 2,72%, para ? 2 bilhões (US$ 2,72 bilhões), 15,3% de alta. Na América Latina, o Ebitda chegou a ? 663 milhões (US$ 902 milhões), 12,8% a mais que no primeiro trimestre de 2006. A Endesa investiu ? 761 milhões (US$ 1,035 bilhão) entre janeiro e março, sendo eu ? 281 milhões (US$ 382 milhões) na América Latina. A dívida líquida é de ? 20,556 bilhões (US$ 27,956 bilhões), 3,6% a mais que a registrada no fim de 2006. (Gazeta Mercantil - 07.05.2007)

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2 GP Investimentos interessada na Elektro

Cresce o interesse de companhias e fundos na compra da Elektro, distribuidora de energia controlada pelo fundo inglês Ashmore. Um dos principais candidatos à aquisição é a GP Investimentos. A Elektro tem sido cobiçada por grandes grupos de energia do Brasil e do exterior desde a derrocada da Enron, ex-controladora da empresa. A investida daria à GP uma posição privilegiada no mapa energético de São Paulo. O grupo já controla a holding Equatoria. (DCI - 07.05.2007)

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3 RGE investe R$ 11 mi em SE

A RGE vai investir R$ 11,3 milhões no projeto da nova subestação de Antônio Prado, que terá capacidade de transformação de 15 MVA e tensão de 69/23 kV. A RGE vai instalar também 37 km de linhas de transmissão que vão conectar a unidade à subestação do município de Nova Prata. Outros 10 km linhas vão fazer a ligação com o sistema de distribuição das cidades. (Brasil Energia - 04.05.2007)

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4 Brascan transfere outorgas de PCHs

A Aneel autorizou a Brascan Energética Minas Gerais a transferir as outorgas das PCHs Benjamin Mário Batista, Ormeo Junqueira Botelho, Ivan Botelho II e Ivan Botrelho III, para as empresas Rio Manhuaçu Energética, Rio Glória Energética e Rio Pomba Energética, respectivamente. A Aneel autorizou também a empresa Primo Tedesco a transferir a concessão da PCH Rio para a Centrais Elétricas Rio Tigre, outorgada em 1975 como concessão. Já a Companhia de Integração Portuária do Ceará foi autorizada a se estabelecer como autoprodutor com a exploração da termelétrica Porto do Pecém. A usina opera desde junho de 2003 e está localizada no Complexo Portuário do Pecém. (Agência Canal Energia - 07.05.2007)

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5 Grupo Rede cria metodologia para comercializar créditos de carbono

O Grupo Rede desativou entre 2001 e 2007, através das subsidiárias Celtins e Cemat, 24 termelétricas que utilizavam o óleo diesel como combustível, sendo 14 usinas no Mato Grosso e 10 no Tocantins. Ao serem desativadas, estima-se que cerca de 382 mil toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidos para atmosfera, acumulando créditos de carbono. Para poder comercializar estes créditos, o Grupo Rede desenvolveu uma metodologia ainda em aprovação pela ONU. Segundo o vice-presidente de Mercado e Relações Institucionais do Grupo Rede, José Antonio Sorge, o projeto prevê a quantificação dos créditos de carbono provenientes de interligação de sistemas isolados e conseqüente desativação das usinas. Sorge explica que para desativar as termelétricas, o Grupo Rede investiu R$ 148 milhões, sendo R$ 35 milhões no Tocantins e R$ 113 milhões no Mato Grosso. O Grupo Rede prevê ainda a desativação de outras termelétricas a diesel para os próximos cinco anos, o que representará em torno de 1,5 milhão de toneladas de gás carbônico sem serem emitidos. (Agência Canal Energia - 04.05.2007)

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6 Debêntures da 1ª emissão da Cemig deixam de ser negociados na Bovespa

As debêntures da 1ª emissão, de primeira e segunda séries da Cemig, deixam de ser negociadas na Bovespa a partir do dia 7 de maio. Segundo comunicado da empresa ao mercado, o motivo é a permuta obrigatória das debêntures da 1ª emissão da Cemig pelas debêntures da 1ª emissão da Cemig GT. (Agência Canal Energia - 04.05.2007)

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7 Revisão Tarifária: Aneel adia audiência pública da Eletropaulo

A Aneel adiou para o dia 14 de junho a realização da audiência pública presencial do processo de revisão tarifária da AES Eletropaulo. A data anterior estava marcada para o dia 06 de junho. O despacho foi publicado no DOU. (Agência Canal Energia - 04.05.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.597,79 pontos, representando uma alta de 0,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,7 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,73% fechando a 15.906,15 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,26 ON e R$ 46,09 PNB, alta de 0,66% e 0,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 07-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,08 as ações ON, baixa de 0,38% em relação ao dia anterior e R$ 45,98 as ações PNB, baixa de 0,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.05.2007)

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Leilões

1 Leilão de Fontes Alternativas: APMPE pedirá adiamento do leilão

O presidente da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica, Ricardo Pigatto, informou que a associação pedirá à Aneel e ao MME o adiamento do leilão de fontes alternativas, programado para o dia 24 de maio. Segundo ele, o prazo para os trâmites previstos a partir da publicação do edital é considerado exíguo para os empreendedores atenderem às exigências do leilão e às datas estabelecidas no cronograma. Pigatto ressaltou que o resultado do leilão dará base ao governo para definição de montantes para os próximos leilões a serem realizados - A-3 e A-5, previstos para o dia 26 de junho. No entanto, ele observou que é leilão é o primeiro de fontes alternativas realizado no país, o que requer certa atenção por parte de agentes que particpam desse tipo de compra de energia pela primeira vez (Agência Canal Energia - 04.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Fabio Giambiagi: governo precisa aumentar a oferta de energia do país a curto prazo

Fabio Giambiagi, colunista do jornal Valor Econômico, escreveu em sua coluna nessa segunda-feira, dia 7, sobre o risco de racionamento e sua relação com o crescimento da economia brasileira. No artigo, intitulado "A restrição de energia é o maior obstáculo à expansão" o autor diz que as autoridades devem mirar em dois objetivos: "o primeiro, controlar o crescimento, para que ele aumente em relação ao passado, mas cientes de que há uma velocidade ideal que não deve ser ultrapassada. E o segundo, estabelecer um plano ultra-rigoroso para aumentar a oferta de energia do país a curto prazo". Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/05/2007 a 11/05/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             37,63  pesada                      20,42  pesada                     32,37  pesada                    32,37
 média                               37,25  média                        20,42  média                       32,35  média                      32,35
 leve                                  35,79  leve                           20,42  leve                          32,14  leve                         32,14
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Meta da Petrobras é reduzir dependência da Bolívia

A maior parte das plataformas que está sendo afretada pela Petrobras destina-se ao plano de antecipação da produção nos campos de gás, o Plangás, informou o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. A estratégia de antecipar os campos visa a atender ao ritmo de crescimento da demanda nacional nos próximos anos e ainda diminuir a dependência da Bolívia. De acordo com o diretor, entretanto, a estratégia de afretar as plataformas corre em paralelo à construção de unidades de maior porte e com capacidade de produção por um período mais prolongado, de até 25 anos. 'A decisão de afretar ou construir uma plataforma é tomada com base numa série de fatores, entre os quais o porte do campo, o prazo em que o campo deve entrar em operação e por quanto tempo ele ainda será produtivo', argumenta. (O Estado de São Paulo - 06.05.2007)

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2 Lucro da Comgás cai 14% no trimestre

A Comgás registrou lucro líquido de R$ 91,4 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 14% sobre o valor obtido no mesmo período de 2006, de R$ 106,6 milhões. A receita líquida totalizou R$ 730,6 milhões no período, com alta de 8,5% em relação aos R$ 673,4 milhões registrados no trimestre do ano passado. (Gazeta Mercantil - 7.05.2007)

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3 Comgás terá contrato que prevê interrupção

A Comgás já tem pré-acordos com indústrias para fechar contratos que podem ter interrupção de fornecimento de gás. Os contratos interruptíveis pressupõem que a empresa pode suspender o fornecimento, desde que avise previamente. O contrato também embute a possibilidade de o fornecedor pagar os custos de adaptação do cliente a uma nova matriz energética. "Estamos fazendo uma discussão desses contratos tanto com o órgão regulador quanto com nossos clientes. Mas nós já estamos pré-acordados com alguns clientes", afirmou Roberto Lage. (DCI - 07.05.2007)

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4 Energia nuclear é mais barata do que se imagina, diz professor

A energia nuclear é mais barata do que se costuma imaginar, prova disso é o leilão de energia nova realizado em 2005 no Brasil. A afirmação é do professor do Programa de Engenharia Nuclear da UFRJ, Aquilino Senra. "Isso não é uma tese, é um caso real. Nesse leilão, houve venda de energia gerada por usinas térmicas a R$ 140 o MW. Só para se ter uma idéia, isso é ordem de grandeza do custo previsto por MW de Angra 3. Então, não há obstáculos à construção desta usina nuclear no país". Segundo ele, a retomada do projeto de Angra 3 está vinculada à própria energia nuclear, à opinião pública e aos movimentos da sociedade civil em prol do meio ambiente. As razões que poderiam inviabilizar o projeto, como custo, capacidade e desenvolvimento nacional, foram desaparecendo ao longo do tempo. (Agência Brasil - 04.05.2007)

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5 Para ambientalista, energia nuclear é cara e deve ser descartada

A energia nuclear apresenta uma série de desvantagens: é a mais cara dentre todas as fontes de energia existentes e ao custo elevado se somam as questões da segurança, da viabilidade e da destinação dos resíduos. O alerta é do coordenador da Campanha do Clima do Greenpeace do Brasil, Luís Piva, que acrescentou: "Ao mesmo tempo, os recursos potenciais de serem empregados na construção dessa tecnologia podem ser perfeitamente alocados em projetos de energia renováveis e de eficiência energética, onde se tem um rol de energia descentralizado e seguro". (Agência Brasil - 05.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 IBS vai à Justiça contra subsídio no fornecimento de gás à Ceará Steel

A disputa em torno do fornecimento de gás natural subsidiado para a siderúrgica Ceará Steel ganhou novos contornos e foi parar no judiciário. O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que se opõe à venda de gás a preços abaixo do mercado para o projeto, entrou com pedido de liminar na Justiça Federal do Rio de Janeiro tentando impedir que a Petrobras leve adiante o contrato de suprimento à Ceará Steel. O argumento é de que o contrato é danoso à ordem econômica. O IBS não conseguiu obter a liminar na primeira e segunda instâncias da Justiça Federal, no Rio. Mas paralelamente os advogados da entidade, que representa oito grupos privados que operam 25 usinas siderúrgicas, apresentaram reclamação ao Ministério Público Federal (MPF) sobre as supostas irregularidades no projeto da Ceará Steel.Os advogados disseram que o MPF "ofertará a denúncia" contra os réus envolvidos no processo, mas argumentaram que o procurador responsável pelo trabalho só será conhecido até quinta-feira. Os réus são Ceará Steel, Petrobras, União Federal e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (O Estado de São Paulo - 06.05.2007)

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2 Vale quer elevar produção em 50%

A CVRD estabeleceu uma meta ambiciosa de produção: atingir 450 milhões de toneladas de minério de ferro até 2011. O volume representa um aumento de 50% em apenas cinco anos e não incluiu possíveis aquisições. A empresa, que na quinta-feira anunciou um lucro recorde de R$ 5,095 bilhões no primeiro trimestre do ano, já prepara uma revisão no seu planejamento estratégico, com novas metas de investimento, vendas e produção. As ações da Vale responderam com alta ao resultado do balanço e o valor de mercado da mineradora superou a cifra de US$ 100 bilhões. Em entrevista ontem, o presidente do grupo, Roger Agnelli, traçou um cenário promissor para a companhia. Segundo ele, o setor de mineração deve continuar aquecido por, pelo menos, mais dois anos. O que tende a se traduzir em novos recordes para a companhia. A meta de chegar a 450 milhões de toneladas de minério de ferro em 2011 leva em conta o crescimento orgânico, com ampliação nas atuais minas e abertura de novas, como Serra Sul e Norte. (O Estado de São Paulo - 06.05.2007)

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3 Braskem diz que controle dará mais vigor ao setor

A Braskem, controlada pelo Grupo Odebrecht, refutou a acusação da Petroplastic de que esteja se tornando um 'monopólio privado' dentro da petroquímica brasileira. O controle sobre os 70% da produção de eteno em centrais petroquímicas no Brasil não significa monopólio, mas o fortalecimento do setor no Brasil ante competidores mundiais. 'Vemos que nossa iniciativa (a compra da Ipiranga) com a Petrobrás, com a Petroquisa, foi extremamente benéfica para o setor e para o mercado. O que o pessoal da Petroplastic argumenta não é fato ', disse Alexandrino Alencar, diretor do Grupo Odebrecht. Segundo ele, o mercado brasileiro continua aberto a novos projetos de centrais petroquímicas, que ainda podem ser aproveitados pelo grupo Petroplastic. Alencar sugeriu que a empresa dispute novos projetos que serão desenvolvidos nos próximos anos, como o Comperj. (O Estado de São Paulo - 07.05.2007)

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4 Suzano Petroquímica aposta no aquecimento da construção civil

O aquecimento do mercado de construção civil é visto pela Suzano Petroquímica como a oportunidade para aumentar suas vendas ao setor, hoje correspondentes a 6% da produção de polipropileno anual da companhia, de 557 mil toneladas em 2006. A empresa importou dos mercados americano e europeu tecnologia que será utilizada na produção de tubos para a condução de água quente, que são utilizados em instalações prediais, sistemas para o transporte de líquidos agressivos e piso irradiante. A inovação tem sido das prioridades na estratégia de ampliação de mercado da Suzano, que aplica 1,5% do faturamento anual em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Segundo a empresa, a resina é opção ao cobre, já que sua instalação é 20% mais barata. O custo do cobre por tonelada é de US$ 6,2 mil, contra US$ 2,3 mil a tonelada do polipropileno. O gerente de marketing da Suzano, Sinclair Fittipaldi, disse que a Suzano é a primeira empresa brasileira a fornecer a resina para o chamado tubo verde. A meta, já a partir do primeiro ano, é de atingir a comercialização de 15 mil toneladas/ano entre o mercado interno e externo, o que elevará as vendas de resinas para construção civil para 48 mil toneladas. (Jornal do Commercio - 7.05.2007)

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5 Rio de Janeiro quer criar pólo de papel e celulose

O governo estadual do Rio de Janeiro pretende criar um pólo de papel e celulose do noroeste do estado. A idéia é aproveitar áreas que hoje estão em processo de desertificação ou ocupadas por pastagens para plantação de eucalipto. A planta será cultivada por pequenos produtores e vendida à indústria. Entre as empresas que negociam a compra da produção está a Aracruz Papel e Celulose. Estima-se que a disponibilidade para plantio seja de 180 mil hectares de terra. De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Christino Áureo, as plantações em caráter experimental já foram iniciadas. O plantio em escala comercial só deverá ocorrer a partir de junho ou julho, porque depende da aprovação de um projeto de lei que amplia o percentual da propriedade rural que pode ser destinado ao cultivo do eucalipto. (DCI - 07.05.2007)

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6 Siderurgia: Citigroup eleva projeção para os preços do aço com forte consumo global

Os preços do minério de ferro e do aço seguirão em patamares elevados, sustentados pela forte demanda global por ambas as commodities. Essa é a perspectiva do banco de investimentos Citigroup para o cenário da indústria siderúrgica mundial. Com maior otimismo ao setor, em relatório divulgado nesta sexta-feira (4), a instituição elevou em 23% sua estimativa para o HRC (Hot rolled coil) - preço médio do aço - em 2007 e 2008 para, respectivamente, US$ 596 e US$ 582 a tonelada. Avaliando o movimento do ciclo dos preços, o banco norte-americano prevê continuidade de alta nos preços de produtos siderúrgicos no segundo semestre deste ano, sem maior interferência de um minério de ferro mais caro nos mercados internacionais. (Infomoney -07.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Franklin Martins: avaliação do PAC é positiva

No primeiro balanço dos 100 dias do PAC, que será feito hoje, no Planalto, o governo vai minimizar dois fatos: que há dificuldades no andamento de pelo menos 30% das obras previstas no programa e que apenas duas das nove medidas provisórias já foram aprovadas pelo Congresso. Sem uma novidade impactante, o governo deve bater na tecla de que, após o anúncio do PAC, no final de janeiro, ninguém mais duvida que o crescimento deste ano deve ficar em 4,5%."A avaliação do governo é positiva. O PAC mudou o cenário macroeconômico, forçou o governo a melhorar sua gestão e estimulou os empresários", avaliou para o Estado o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Para Franklin, o fato de nove MPs já terem sido aprovadas pela Câmara, além de duas em conjunto pela Câmara e pelo Senado, revela que o Congresso recebeu bem as medidas. "Há muito tempo o Brasil não tem um plano dessa envergadura. O Congresso, até aqui, tem correspondido", afirmou. (O Estado de São Paulo - 07.05.2007)

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2 Governo executou apenas 4,5% do previsto para ser investidos no PPI

Apesar de o governo reconhecer entraves em apenas 30% das obras previstas pelo PAC, os dados da execução orçamentária mostram uma situação pior: até março, o governo executou apenas 4,5% dos R$ 11,3 bilhões previstos para ser investidos no Projeto Piloto de Investimento (PPI), instrumento para assegurar que os recursos do PAC não serão bloqueados. Na solenidade de hoje, o Planejamento vai admitir que parte da culpa pela execução lenta do orçamento é de responsabilidade da equipe econômica. "Nós demoramos a liberar o orçamento para as unidades gestoras dos ministérios", disse o ministro Paulo Bernardo. "Mas as condições para o incremento da velocidade de liberação e execução orçamentária estão dadas. E vamos mostrar que a execução do PPI está melhor do que nunca", acrescentou. Mantega deve reafirmar o que já foi dito pelo secretário do Tesouro, Tarcísio Godoy, de que o dinheiro aos investimentos do PAC está disponível para os ministros gastarem e não há contingenciamento, pois o programa é prioridade absoluta. (O Estado de São Paulo - 07.05.2007)

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3 Ministro rebate críticas e diz que não há lentidão

Responsável pelas obras nas áreas de habitação e saneamento incluídas no PAC, o ministro Márcio Fortes (Cidades) rebate as críticas de morosidade do programa. Ele diz que o problema é que os ministérios entraram no PAC em estágios diferentes. Enquanto uns estavam mais avançados, com projetos prontos e até em andamento, outros começaram a discutir do zero e levarão mais tempo para deslanchar, afirma. "Os ministérios estavam em estágios diferentes no lançamento do PAC. Transportes, Minas e Energia e outros discutiam projetos. Nós discutíamos recursos, sem isso não adiantava ter projetos. Eles já tinham PPI (Programa Piloto de Investimento), a gente não." (Folha de São Paulo - 07.05.2007)

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4 Skaf: ação isolada do BNDES não resolverá

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, alerta que a política industrial de "maior envergadura", anunciada pelo novo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é muito importante, mas não atingirá seus objetivos se não estiver alicerçada em "condições macroeconômicas favoráveis". Skaf, que reitera suas críticas ao ritmo do Banco Central na redução do juro, afirma que o crescimento de 4% previsto para este ano poderá ser "um vôo de galinha" se o Brasil não viabilizar as reformas estruturais necessárias. (Jornal do Commercio - 7.05.2007)

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5 Governo prevê redução do déficit da Previdência

Mesmo sem promover qualquer reforma nas regras de aposentadoria e pensão, o governo projeta uma forte queda do déficit da Previdência Social até 2010, último ano do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este ano, o déficit ficará em R$ 45,5 bilhões ou 2,03% do PIB, enquanto em 2010 ele cairá para R$ 42,5 bilhões ou 1,44% do PIB, de acordo com a avaliação financeira e atuarial elaborada pelo Ministério da Previdência Social, que foi encaminhada ao Congresso Nacional juntamente com o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO). (Jornal do Commercio - 7.05.2007)

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6 Mantega quer juro menor nos bancos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, determinou a sua equipe que prepare novas medidas para reduzir os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos a empresas e pessoas físicas, considerados hoje muito elevados. O tema volta à pauta sem que o pacote que combate o custo dos financiamentos, lançado há seis meses, tenha sido implementado em sua totalidade. Na sexta-feira passada, disse que fará uma reunião nos próximos dias com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para buscar uma solução negociada. Mantega acha que ainda há muita gordura para ser cortada no chamado spread bancário.(Jornal do Commercio - 7.05.2007)

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7 Produção da indústria tem expansão de 3,8%

A indústria brasileira produziu mais que o esperado em março e fechou o primeiro trimestre com uma expansão de 3,8%, melhorando as perspectivas de crescimento do setor em 2007. No último mês do trimestre, as fábricas no País produziram 1,2% mais do que o apurado em fevereiro, segundo dados com ajuste sazonal da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física divulgada sexta-feira pelo IBGE. (Gazeta Mercantil - 7.05.2007)


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8 Transferência de renda leva à ascensão dos mais pobres

De acordo com Francisco Gracioso, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM),"com a estabilidade de preços conquistada a partir do Plano Real, a classe média empobreceu. Além disso, com o aumento das importações, as margens de lucro dos empresários caíram, mas a eficiência e a competitividade aumentaram. Agora, assistimos a uma nova classe média, que emerge da classe D, revigorar seu poder de compra." O professor atribui essa capacidade de transpor o estrato social mais baixo para a classe média a razões diversas. "Penosamente, estas classes mais baixas vão conseguir galgar degraus pelas mudanças na distribuição de renda; pela ação governamental; pelo aumento das aposentadorias; pela redução dos preços dos produtos resultante dos baixos índices de inflação observados hoje; pelo crédito e pela educação. É uma conjugação de fatores." (Gazeta Mercantil - 7.05.2007)

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9 Analistas reforçam projeção de crescimento de 4,10% para o PIB deste ano

O mercado financeiro manteve sem modificação a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2007. A mediana das expectativas é de crescimento de 4,10% para o PIB neste ano, conforme relatório de mercado apurado semanalmente pelo Banco Central junto a instituições financeiras apresentado nesta segunda-feira. Também foi conservada a projeção média para a expansão do PIB em 2008, em 4%. Os analistas aumentaram levemente o prognóstico médio para o superávit da balança comercial neste ano, de US$ 40 bilhões para US$ 40,5 bilhões, e congelaram o de 2008, em US$ 35,10 bilhões. (Valor Econômico - 07.05.2007)

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10 IPCA em 12 meses deve subir 3,45%, aponta Focus

O prognóstico médio do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses recuou pela sétima semana consecutiva, conforme relatório de mercado elaborado pelo Banco Central na semana passada e divulgado nesta segunda-feira. A mediana das projeções aponta para IPCA de 3,45%, ante previsão de 3,51% da semana retrasada. As perspectivas dos analistas para os demais indicadores também foram revistas para baixo, com exceção do IPC da Fipe, cuja expectativa foi congelada em 3,52%. Para o IGP-DI, a previsão é de incremento de 3,84% em vez de 3,87%. No IGP-M, as estimativas passaram de 3,92% para 3,90%. (Valor Econômico - 07.05.2007)

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11 Mercado revê estimativa do IPCA para 3,64% em 2007, informa BC

O mercado financeiro diminuiu novamente a projeção média para o índice oficial de inflação de 2007. No mais recente relatório de mercado, realizado pelo Banco Central na semana passada, a mediana das estimativas para o IPCA deste exercício situou-se em 3,64%. Pelo levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2007 sofreu leve modificação, de 3,64% para 3,63%, e a do IGP-M permaneceu em 3,73%. Quanto ao IPC da Fipe, porém, houve revisão para cima do prognóstico, de 3,57% para 3,69%. (Valor Econômico - 07.05.2007)

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12 BC já comprou mais dólares que em todo o ano de 2006

O Banco Central já comprou, neste ano, volume de dólares superior aos US$ 34 bilhões adquiridos em todo o ano de 2006. Só na semana passada, a aquisição da moeda americana ultrapassou os US$ 5 bilhões, somando-se aos US$ 33 bilhões adquiridos até abril, conforme informação oficial da instituição. Se, de um lado, o BC anuncia que a compra faz parte de uma política já anunciada de composição de reservas, de outro analistas vêem a atuação da instituição como uma clara tentativa de intervir no dólar, baseados na reação do BC a cada vez que o câmbio ameaça se reduzir para abaixo dos R$ 2. (Jornal do Commercio - 7.05.2007)

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13 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda perante o encerramento de sexta-feira, a R$ 2,0290. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,0280 na compra e a R$ 2,0300 na venda, com recuo de 0,24%. Na sexta-feira última, o dólar comercial terminou em alta. No acumulado da semana, a cotação ficou estável. (Valor Online - 07.05.2007)

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Internacional

1 Estados americanos vão tentar reduzir emissões

Enquanto o governo do presidente George W. Bush não adere a nenhuma iniciativa para a redução das emissões dos gases-estufa, alguns estados americanos resolveram se unir para fazer isso por conta própria. A Iniciativa Regional de Gases-Estufa vai reunir dez estados. O objetivo desse plano é reduzir, a partir de 2009, 10% das emissões feitas pelas usinas de energia. Será criado um mercado para a comercialização do carbono. Cada estado vai receber uma determinada quantidade de créditos. Eles terão que ser comprados, depois de três anos, pelas próprias usinas. (Folha de São Paulo - 07.05.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GIAMBIAGI, Fabio. A restrição de energia é o maior obstáculo à expansão. Valor Econômico, São Paulo. 07 de maio de 2007

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 Boletim Energia em Foco no 3 - Boletim bimestral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do IE-UFRJ. Maio de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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