l IFE: nº 2.029 - 07
de maio de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel lança nova edição do Boletim Energia em Foco Grupo de Estudos
do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), acaba de divulgar mais uma edição do Boletim
Energia em Foco. Nesta edição, os pesquisadores Nivalde de Castro e Rita
Cavaliere apresentam o artigo "As condições de oferta do setor elétrico
para 2007". Em outro artigo, Nivalde de Castro e Rubens Rosental dissertam
sobre a "A demanda de energia elétrica no Brasil e as variáveis macroeconômicas
em 2007". Confira em nosso Boletim as novidades do GESEL que realiza,
em setembro, o Seminário Internacional Reestruturação e Regulação do Setor
de Energia Elétrica e Gás Natural. Para ler o Boletim, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 07.05.2007) 2 Marina aumenta a taxa ambiental A ministra Marina
Silva anunciou ontem que a taxa de compensação ambiental, cobrada em empreendimentos
que provocam danos ao ambiente, será fixada em 2% (sobre o valor de qualquer
investimento que provoque impacto ambiental). Este será um dos primeiros
atos do Instituto Chico Mendes, criado a partir da divisão do Ibama. Marina
confirmou que vai manter o pedido para que o atual diretor-geral da Polícia
Federal, Paulo Lacerda, assuma o Ibama. O percentual de cobrança era um
dos itens polêmicos da agenda ambiental, ao lado do licenciamento de hidrelétricas.
(Folha de São Paulo - 05.05.2007) 3 Especialista em peixes aponta risco em construção de barragens no Rio Madeira Para o pesquisador
Flávio Lima, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, a construção
de barragens no Rio Madeira teria impacto negativo sobre a população de
um dos peixes de maior importância comercial da Amazônia: a dourada, que,
além de ser amplamente consumida nas grandes cidades do Norte, tem consumo
em outras regiões do país e no exterior. De acordo com o documento do
Ibama, os estudos feitos não identificam todas as áreas que seriam afetadas
e deixam muitas incertezas. Uma das questões destacadas é a sobrevivência
dos grandes bagres da região, entre os quais a dourada. "É muito difícil
prever o que aconteceria com esse peixe", disse o pesquisador Flávio Lima,
em entrevista à Agência Brasil. "Certamente haveria um impacto negativo,
mas não se sabe a intensidade." (Agência Brasil - 06.05.2007) 4 Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira preocupa
OTCA 5 APMPE apresentará sugestões à Aneel sobre cassação de outorgas de PCHs A Associação
Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica pretende
reunir-se com a direção da Aneel a fim de apresentar sugestões relativas
aos processos de cassação de outorgas de pequenas centrais hidrelétricas
sem obras iniciadas. Segundo o presidente da APMPE, Ricardo Pigatto, a
associação levará ao diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, proposta para
que atuais e futuros autorizados cumpram prazos estabelecidos em cronogramas,
sob pena de perda da concessão. A meta da APMPE é levar as propostas para
análise ainda antes da realização do leilão de fontes alternativas, previsto
para o próximo dia 24 de maio, pela internet. (Agência Canal Energia -
04.05.2007) 6 WWF elogia Brasil e sugere políticas de eficiência energética A organização
não-governamental World Wildlife Fund (WWF) disse que o Brasil está no
caminho certo para a redução de emissões de carbono e se adotar políticas
verdes pode gerar uma poupança de US$ 15 bilhões (cerca de R$ 30,5 bilhões)
em investimentos em energia e criar até oito milhões de novos empregos
nos próximos 15 anos. Os representantes da organização elogiaram o Brasil
e ressaltaram que, de acordo com um estudo da ONG lançado em setembro
passado o país poderia estabilizar as emissões de gases causadores do
aquecimento global em níveis semelhantes a 2004 já no ano de 2020, se
adaptar suas fontes de energia elétrica. "Investindo 0,1% do PIB mundial
por ano, podemos salvar o planeta da ameaça do aquecimento global" disse
à imprensa Stephan Singer, chefe da unidade de políticas energéticas da
WWF. E os grandes países em desenvolvimento como o Brasil podem "dar o
exemplo" acrescentou Singer. (APMPE - 04.05.2007) 7 Cônsul geral dos EUA procura Projeto Energia Competitiva O cônsul geral dos EUA em SP, Christopher J. Mc Mullen, está preocupado com a possibilidade de os altos custos de energia para o setor industrial retraírem a vinda de investimentos americanos para o Brasil. Isso porque as tarifas de energia para o setor industrial vêm sofrendo acréscimos desde 1999, chegando a R$ 206/MWh em 2006 e deixando o país em desvantagem em relação a outros com os quais disputa investimentos. Preocupado com a situação, Mullen procurou a Abrace (associação dos consumidores de energia) para conhecer detalhes do Projeto Energia Competitiva, liderado pelas 15 maiores empresas consumidoras de energia do país, e que visa minimizar os impactos para o setor industrial. O cônsul disse que apresentará o projeto ao embaixador americano em Brasília, Clifford Sobel. Detalhes do projeto podem ser encontrados no site http://www.energiacompetitiva.com.br/ (Folha de São Paulo - 06.05.2007) 8 SP cria nova reguladora A Aneel e a
Anatel prorrogaram o prazo para o envio de contribuições por escrito ao
processo de audiência pública sobre os contratos de compartilhamento de
infra-estrutura. O prazo, que terminaria nesta sexta-feira (4/5), agora
vai até o próximo dia 25. (Brasil Energia - 04.05.2007)
Empresas A Endesa informou
que obteve um lucro líquido de ? 633 milhões (US$ 861 milhões) no primeiro
trimestre do ano, 39,8% a menos que no mesmo período de 2006. Na América
Latina, o resultado se limitou a ? 96 milhões líquidos (US$ 130,5 milhões),
uma queda de 50,8%. Os negócios na Espanha e Portugal representaram 69%
do lucro da Endesa. O lucro bruto de exploração (Ebitda) subiu 2,72%,
para ? 2 bilhões (US$ 2,72 bilhões), 15,3% de alta. Na América Latina,
o Ebitda chegou a ? 663 milhões (US$ 902 milhões), 12,8% a mais que no
primeiro trimestre de 2006. A Endesa investiu ? 761 milhões (US$ 1,035
bilhão) entre janeiro e março, sendo eu ? 281 milhões (US$ 382 milhões)
na América Latina. A dívida líquida é de ? 20,556 bilhões (US$ 27,956
bilhões), 3,6% a mais que a registrada no fim de 2006. (Gazeta Mercantil
- 07.05.2007) 2 GP Investimentos interessada na Elektro Cresce o interesse de companhias e fundos na compra da Elektro, distribuidora de energia controlada pelo fundo inglês Ashmore. Um dos principais candidatos à aquisição é a GP Investimentos. A Elektro tem sido cobiçada por grandes grupos de energia do Brasil e do exterior desde a derrocada da Enron, ex-controladora da empresa. A investida daria à GP uma posição privilegiada no mapa energético de São Paulo. O grupo já controla a holding Equatoria. (DCI - 07.05.2007) A RGE vai investir
R$ 11,3 milhões no projeto da nova subestação de Antônio Prado, que terá
capacidade de transformação de 15 MVA e tensão de 69/23 kV. A RGE vai
instalar também 37 km de linhas de transmissão que vão conectar a unidade
à subestação do município de Nova Prata. Outros 10 km linhas vão fazer
a ligação com o sistema de distribuição das cidades. (Brasil Energia -
04.05.2007) 4 Brascan transfere outorgas de PCHs 5 Grupo Rede cria metodologia para comercializar créditos de carbono O Grupo Rede
desativou entre 2001 e 2007, através das subsidiárias Celtins e Cemat,
24 termelétricas que utilizavam o óleo diesel como combustível, sendo
14 usinas no Mato Grosso e 10 no Tocantins. Ao serem desativadas, estima-se
que cerca de 382 mil toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidos
para atmosfera, acumulando créditos de carbono. Para poder comercializar
estes créditos, o Grupo Rede desenvolveu uma metodologia ainda em aprovação
pela ONU. Segundo o vice-presidente de Mercado e Relações Institucionais
do Grupo Rede, José Antonio Sorge, o projeto prevê a quantificação dos
créditos de carbono provenientes de interligação de sistemas isolados
e conseqüente desativação das usinas. Sorge explica que para desativar
as termelétricas, o Grupo Rede investiu R$ 148 milhões, sendo R$ 35 milhões
no Tocantins e R$ 113 milhões no Mato Grosso. O Grupo Rede prevê ainda
a desativação de outras termelétricas a diesel para os próximos cinco
anos, o que representará em torno de 1,5 milhão de toneladas de gás carbônico
sem serem emitidos. (Agência Canal Energia - 04.05.2007) 6 Debêntures da 1ª emissão da Cemig deixam de ser negociados na Bovespa As debêntures
da 1ª emissão, de primeira e segunda séries da Cemig, deixam de ser negociadas
na Bovespa a partir do dia 7 de maio. Segundo comunicado da empresa ao
mercado, o motivo é a permuta obrigatória das debêntures da 1ª emissão
da Cemig pelas debêntures da 1ª emissão da Cemig GT. (Agência Canal Energia
- 04.05.2007) 7 Revisão Tarifária: Aneel adia audiência pública da Eletropaulo A Aneel adiou
para o dia 14 de junho a realização da audiência pública presencial do
processo de revisão tarifária da AES Eletropaulo. A data anterior estava
marcada para o dia 06 de junho. O despacho foi publicado no DOU. (Agência
Canal Energia - 04.05.2007) No pregão do dia 04-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.597,79 pontos, representando uma alta de 0,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,7 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,73% fechando a 15.906,15 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,26 ON e R$ 46,09 PNB, alta de 0,66% e 0,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 07-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,08 as ações ON, baixa de 0,38% em relação ao dia anterior e R$ 45,98 as ações PNB, baixa de 0,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 07.05.2007)
Leilões 1 Leilão de Fontes Alternativas: APMPE pedirá adiamento do leilão O presidente
da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica,
Ricardo Pigatto, informou que a associação pedirá à Aneel e ao MME o adiamento
do leilão de fontes alternativas, programado para o dia 24 de maio. Segundo
ele, o prazo para os trâmites previstos a partir da publicação do edital
é considerado exíguo para os empreendedores atenderem às exigências do
leilão e às datas estabelecidas no cronograma. Pigatto ressaltou que o
resultado do leilão dará base ao governo para definição de montantes para
os próximos leilões a serem realizados - A-3 e A-5, previstos para o dia
26 de junho. No entanto, ele observou que é leilão é o primeiro de fontes
alternativas realizado no país, o que requer certa atenção por parte de
agentes que particpam desse tipo de compra de energia pela primeira vez
(Agência Canal Energia - 04.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Fabio Giambiagi: governo precisa aumentar a oferta de energia do país a curto prazo Fabio Giambiagi,
colunista do jornal Valor Econômico, escreveu em sua coluna nessa segunda-feira,
dia 7, sobre o risco de racionamento e sua relação com o crescimento da
economia brasileira. No artigo, intitulado "A restrição de energia é o
maior obstáculo à expansão" o autor diz que as autoridades devem mirar
em dois objetivos: "o primeiro, controlar o crescimento, para que ele
aumente em relação ao passado, mas cientes de que há uma velocidade ideal
que não deve ser ultrapassada. E o segundo, estabelecer um plano ultra-rigoroso
para aumentar a oferta de energia do país a curto prazo". Para ler o texto
na íntegra, clique aqui.
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/05/2007 a 11/05/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Meta da Petrobras é reduzir dependência da Bolívia A maior parte das plataformas que está sendo afretada pela Petrobras destina-se ao plano de antecipação da produção nos campos de gás, o Plangás, informou o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. A estratégia de antecipar os campos visa a atender ao ritmo de crescimento da demanda nacional nos próximos anos e ainda diminuir a dependência da Bolívia. De acordo com o diretor, entretanto, a estratégia de afretar as plataformas corre em paralelo à construção de unidades de maior porte e com capacidade de produção por um período mais prolongado, de até 25 anos. 'A decisão de afretar ou construir uma plataforma é tomada com base numa série de fatores, entre os quais o porte do campo, o prazo em que o campo deve entrar em operação e por quanto tempo ele ainda será produtivo', argumenta. (O Estado de São Paulo - 06.05.2007) 2 Lucro da Comgás cai 14% no trimestre A Comgás registrou
lucro líquido de R$ 91,4 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 14%
sobre o valor obtido no mesmo período de 2006, de R$ 106,6 milhões. A
receita líquida totalizou R$ 730,6 milhões no período, com alta de 8,5%
em relação aos R$ 673,4 milhões registrados no trimestre do ano passado.
(Gazeta Mercantil - 7.05.2007) 3 Comgás terá contrato que prevê interrupção A Comgás já
tem pré-acordos com indústrias para fechar contratos que podem ter interrupção
de fornecimento de gás. Os contratos interruptíveis pressupõem que a empresa
pode suspender o fornecimento, desde que avise previamente. O contrato
também embute a possibilidade de o fornecedor pagar os custos de adaptação
do cliente a uma nova matriz energética. "Estamos fazendo uma discussão
desses contratos tanto com o órgão regulador quanto com nossos clientes.
Mas nós já estamos pré-acordados com alguns clientes", afirmou Roberto
Lage. (DCI - 07.05.2007) 4 Energia nuclear é mais barata do que se imagina, diz professor A energia nuclear
é mais barata do que se costuma imaginar, prova disso é o leilão de energia
nova realizado em 2005 no Brasil. A afirmação é do professor do Programa
de Engenharia Nuclear da UFRJ, Aquilino Senra. "Isso não é uma tese, é
um caso real. Nesse leilão, houve venda de energia gerada por usinas térmicas
a R$ 140 o MW. Só para se ter uma idéia, isso é ordem de grandeza do custo
previsto por MW de Angra 3. Então, não há obstáculos à construção desta
usina nuclear no país". Segundo ele, a retomada do projeto de Angra 3
está vinculada à própria energia nuclear, à opinião pública e aos movimentos
da sociedade civil em prol do meio ambiente. As razões que poderiam inviabilizar
o projeto, como custo, capacidade e desenvolvimento nacional, foram desaparecendo
ao longo do tempo. (Agência Brasil - 04.05.2007) 5 Para ambientalista, energia nuclear é cara e deve ser descartada A energia nuclear apresenta uma série de desvantagens: é a mais cara dentre todas as fontes de energia existentes e ao custo elevado se somam as questões da segurança, da viabilidade e da destinação dos resíduos. O alerta é do coordenador da Campanha do Clima do Greenpeace do Brasil, Luís Piva, que acrescentou: "Ao mesmo tempo, os recursos potenciais de serem empregados na construção dessa tecnologia podem ser perfeitamente alocados em projetos de energia renováveis e de eficiência energética, onde se tem um rol de energia descentralizado e seguro". (Agência Brasil - 05.05.2007)
Grandes Consumidores 1 IBS vai à Justiça contra subsídio no fornecimento de gás à Ceará Steel A disputa em
torno do fornecimento de gás natural subsidiado para a siderúrgica Ceará
Steel ganhou novos contornos e foi parar no judiciário. O Instituto Brasileiro
de Siderurgia (IBS), que se opõe à venda de gás a preços abaixo do mercado
para o projeto, entrou com pedido de liminar na Justiça Federal do Rio
de Janeiro tentando impedir que a Petrobras leve adiante o contrato de
suprimento à Ceará Steel. O argumento é de que o contrato é danoso à ordem
econômica. O IBS não conseguiu obter a liminar na primeira e segunda instâncias
da Justiça Federal, no Rio. Mas paralelamente os advogados da entidade,
que representa oito grupos privados que operam 25 usinas siderúrgicas,
apresentaram reclamação ao Ministério Público Federal (MPF) sobre as supostas
irregularidades no projeto da Ceará Steel.Os advogados disseram que o
MPF "ofertará a denúncia" contra os réus envolvidos no processo, mas argumentaram
que o procurador responsável pelo trabalho só será conhecido até quinta-feira.
Os réus são Ceará Steel, Petrobras, União Federal e Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade). (O Estado de São Paulo - 06.05.2007) 2 Vale quer elevar produção em 50% A CVRD estabeleceu
uma meta ambiciosa de produção: atingir 450 milhões de toneladas de minério
de ferro até 2011. O volume representa um aumento de 50% em apenas cinco
anos e não incluiu possíveis aquisições. A empresa, que na quinta-feira
anunciou um lucro recorde de R$ 5,095 bilhões no primeiro trimestre do
ano, já prepara uma revisão no seu planejamento estratégico, com novas
metas de investimento, vendas e produção. As ações da Vale responderam
com alta ao resultado do balanço e o valor de mercado da mineradora superou
a cifra de US$ 100 bilhões. Em entrevista ontem, o presidente do grupo,
Roger Agnelli, traçou um cenário promissor para a companhia. Segundo ele,
o setor de mineração deve continuar aquecido por, pelo menos, mais dois
anos. O que tende a se traduzir em novos recordes para a companhia. A
meta de chegar a 450 milhões de toneladas de minério de ferro em 2011
leva em conta o crescimento orgânico, com ampliação nas atuais minas e
abertura de novas, como Serra Sul e Norte. (O Estado de São Paulo - 06.05.2007)
3 Braskem diz que controle dará mais vigor ao setor A Braskem, controlada
pelo Grupo Odebrecht, refutou a acusação da Petroplastic de que esteja
se tornando um 'monopólio privado' dentro da petroquímica brasileira.
O controle sobre os 70% da produção de eteno em centrais petroquímicas
no Brasil não significa monopólio, mas o fortalecimento do setor no Brasil
ante competidores mundiais. 'Vemos que nossa iniciativa (a compra da Ipiranga)
com a Petrobrás, com a Petroquisa, foi extremamente benéfica para o setor
e para o mercado. O que o pessoal da Petroplastic argumenta não é fato
', disse Alexandrino Alencar, diretor do Grupo Odebrecht. Segundo ele,
o mercado brasileiro continua aberto a novos projetos de centrais petroquímicas,
que ainda podem ser aproveitados pelo grupo Petroplastic. Alencar sugeriu
que a empresa dispute novos projetos que serão desenvolvidos nos próximos
anos, como o Comperj. (O Estado de São Paulo - 07.05.2007) 4 Suzano Petroquímica aposta no aquecimento da construção civil O aquecimento
do mercado de construção civil é visto pela Suzano Petroquímica como a
oportunidade para aumentar suas vendas ao setor, hoje correspondentes
a 6% da produção de polipropileno anual da companhia, de 557 mil toneladas
em 2006. A empresa importou dos mercados americano e europeu tecnologia
que será utilizada na produção de tubos para a condução de água quente,
que são utilizados em instalações prediais, sistemas para o transporte
de líquidos agressivos e piso irradiante. A inovação tem sido das prioridades
na estratégia de ampliação de mercado da Suzano, que aplica 1,5% do faturamento
anual em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Segundo a empresa,
a resina é opção ao cobre, já que sua instalação é 20% mais barata. O
custo do cobre por tonelada é de US$ 6,2 mil, contra US$ 2,3 mil a tonelada
do polipropileno. O gerente de marketing da Suzano, Sinclair Fittipaldi,
disse que a Suzano é a primeira empresa brasileira a fornecer a resina
para o chamado tubo verde. A meta, já a partir do primeiro ano, é de atingir
a comercialização de 15 mil toneladas/ano entre o mercado interno e externo,
o que elevará as vendas de resinas para construção civil para 48 mil toneladas.
(Jornal do Commercio - 7.05.2007) 5 Rio de Janeiro quer criar pólo de papel e celulose O governo estadual
do Rio de Janeiro pretende criar um pólo de papel e celulose do noroeste
do estado. A idéia é aproveitar áreas que hoje estão em processo de desertificação
ou ocupadas por pastagens para plantação de eucalipto. A planta será cultivada
por pequenos produtores e vendida à indústria. Entre as empresas que negociam
a compra da produção está a Aracruz Papel e Celulose. Estima-se que a
disponibilidade para plantio seja de 180 mil hectares de terra. De acordo
com o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Christino
Áureo, as plantações em caráter experimental já foram iniciadas. O plantio
em escala comercial só deverá ocorrer a partir de junho ou julho, porque
depende da aprovação de um projeto de lei que amplia o percentual da propriedade
rural que pode ser destinado ao cultivo do eucalipto. (DCI - 07.05.2007)
6 Siderurgia: Citigroup eleva projeção para os preços do aço com forte consumo global Os preços do
minério de ferro e do aço seguirão em patamares elevados, sustentados
pela forte demanda global por ambas as commodities. Essa é a perspectiva
do banco de investimentos Citigroup para o cenário da indústria siderúrgica
mundial. Com maior otimismo ao setor, em relatório divulgado nesta sexta-feira
(4), a instituição elevou em 23% sua estimativa para o HRC (Hot rolled
coil) - preço médio do aço - em 2007 e 2008 para, respectivamente, US$
596 e US$ 582 a tonelada. Avaliando o movimento do ciclo dos preços, o
banco norte-americano prevê continuidade de alta nos preços de produtos
siderúrgicos no segundo semestre deste ano, sem maior interferência de
um minério de ferro mais caro nos mercados internacionais. (Infomoney
-07.05.2007) Economia Brasileira 1 Franklin Martins: avaliação do PAC é positiva No primeiro balanço dos 100 dias do PAC, que será feito hoje, no Planalto, o governo vai minimizar dois fatos: que há dificuldades no andamento de pelo menos 30% das obras previstas no programa e que apenas duas das nove medidas provisórias já foram aprovadas pelo Congresso. Sem uma novidade impactante, o governo deve bater na tecla de que, após o anúncio do PAC, no final de janeiro, ninguém mais duvida que o crescimento deste ano deve ficar em 4,5%."A avaliação do governo é positiva. O PAC mudou o cenário macroeconômico, forçou o governo a melhorar sua gestão e estimulou os empresários", avaliou para o Estado o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Para Franklin, o fato de nove MPs já terem sido aprovadas pela Câmara, além de duas em conjunto pela Câmara e pelo Senado, revela que o Congresso recebeu bem as medidas. "Há muito tempo o Brasil não tem um plano dessa envergadura. O Congresso, até aqui, tem correspondido", afirmou. (O Estado de São Paulo - 07.05.2007) 2 Governo executou apenas 4,5% do previsto para ser investidos no PPI Apesar de o governo reconhecer entraves em apenas 30% das obras previstas pelo PAC, os dados da execução orçamentária mostram uma situação pior: até março, o governo executou apenas 4,5% dos R$ 11,3 bilhões previstos para ser investidos no Projeto Piloto de Investimento (PPI), instrumento para assegurar que os recursos do PAC não serão bloqueados. Na solenidade de hoje, o Planejamento vai admitir que parte da culpa pela execução lenta do orçamento é de responsabilidade da equipe econômica. "Nós demoramos a liberar o orçamento para as unidades gestoras dos ministérios", disse o ministro Paulo Bernardo. "Mas as condições para o incremento da velocidade de liberação e execução orçamentária estão dadas. E vamos mostrar que a execução do PPI está melhor do que nunca", acrescentou. Mantega deve reafirmar o que já foi dito pelo secretário do Tesouro, Tarcísio Godoy, de que o dinheiro aos investimentos do PAC está disponível para os ministros gastarem e não há contingenciamento, pois o programa é prioridade absoluta. (O Estado de São Paulo - 07.05.2007) 3 Ministro rebate críticas e diz que não há lentidão 4 Skaf: ação isolada do BNDES não resolverá O presidente
da Fiesp, Paulo Skaf, alerta que a política industrial de "maior envergadura",
anunciada pelo novo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é muito importante,
mas não atingirá seus objetivos se não estiver alicerçada em "condições
macroeconômicas favoráveis". Skaf, que reitera suas críticas ao ritmo
do Banco Central na redução do juro, afirma que o crescimento de 4% previsto
para este ano poderá ser "um vôo de galinha" se o Brasil não viabilizar
as reformas estruturais necessárias. (Jornal do Commercio - 7.05.2007)
5 Governo prevê redução do déficit da Previdência Mesmo sem promover
qualquer reforma nas regras de aposentadoria e pensão, o governo projeta
uma forte queda do déficit da Previdência Social até 2010, último ano
do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este ano,
o déficit ficará em R$ 45,5 bilhões ou 2,03% do PIB, enquanto em 2010
ele cairá para R$ 42,5 bilhões ou 1,44% do PIB, de acordo com a avaliação
financeira e atuarial elaborada pelo Ministério da Previdência Social,
que foi encaminhada ao Congresso Nacional juntamente com o projeto de
lei de diretrizes orçamentárias (LDO). (Jornal do Commercio - 7.05.2007)
6 Mantega quer juro menor nos bancos O ministro da Fazenda, Guido Mantega, determinou a sua equipe que prepare novas medidas para reduzir os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos a empresas e pessoas físicas, considerados hoje muito elevados. O tema volta à pauta sem que o pacote que combate o custo dos financiamentos, lançado há seis meses, tenha sido implementado em sua totalidade. Na sexta-feira passada, disse que fará uma reunião nos próximos dias com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para buscar uma solução negociada. Mantega acha que ainda há muita gordura para ser cortada no chamado spread bancário.(Jornal do Commercio - 7.05.2007) 7 Produção da indústria tem expansão de 3,8% 8 Transferência de renda leva à ascensão dos mais pobres De acordo com
Francisco Gracioso, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM),"com a estabilidade de preços conquistada a partir do Plano Real,
a classe média empobreceu. Além disso, com o aumento das importações,
as margens de lucro dos empresários caíram, mas a eficiência e a competitividade
aumentaram. Agora, assistimos a uma nova classe média, que emerge da classe
D, revigorar seu poder de compra." O professor atribui essa capacidade
de transpor o estrato social mais baixo para a classe média a razões diversas.
"Penosamente, estas classes mais baixas vão conseguir galgar degraus pelas
mudanças na distribuição de renda; pela ação governamental; pelo aumento
das aposentadorias; pela redução dos preços dos produtos resultante dos
baixos índices de inflação observados hoje; pelo crédito e pela educação.
É uma conjugação de fatores." (Gazeta Mercantil - 7.05.2007) 9 Analistas reforçam projeção de crescimento de 4,10% para o PIB deste ano O mercado financeiro
manteve sem modificação a previsão para o crescimento da economia brasileira
em 2007. A mediana das expectativas é de crescimento de 4,10% para o PIB
neste ano, conforme relatório de mercado apurado semanalmente pelo Banco
Central junto a instituições financeiras apresentado nesta segunda-feira.
Também foi conservada a projeção média para a expansão do PIB em 2008,
em 4%. Os analistas aumentaram levemente o prognóstico médio para o superávit
da balança comercial neste ano, de US$ 40 bilhões para US$ 40,5 bilhões,
e congelaram o de 2008, em US$ 35,10 bilhões. (Valor Econômico - 07.05.2007)
10 IPCA em 12 meses deve subir 3,45%, aponta Focus O prognóstico
médio do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos
12 meses recuou pela sétima semana consecutiva, conforme relatório de
mercado elaborado pelo Banco Central na semana passada e divulgado nesta
segunda-feira. A mediana das projeções aponta para IPCA de 3,45%, ante
previsão de 3,51% da semana retrasada. As perspectivas dos analistas para
os demais indicadores também foram revistas para baixo, com exceção do
IPC da Fipe, cuja expectativa foi congelada em 3,52%. Para o IGP-DI, a
previsão é de incremento de 3,84% em vez de 3,87%. No IGP-M, as estimativas
passaram de 3,92% para 3,90%. (Valor Econômico - 07.05.2007) 11 Mercado revê estimativa do IPCA para 3,64% em 2007, informa BC O mercado financeiro
diminuiu novamente a projeção média para o índice oficial de inflação
de 2007. No mais recente relatório de mercado, realizado pelo Banco Central
na semana passada, a mediana das estimativas para o IPCA deste exercício
situou-se em 3,64%. Pelo levantamento semanal feito pelo BC junto a instituições
financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2007 sofreu leve modificação,
de 3,64% para 3,63%, e a do IGP-M permaneceu em 3,73%. Quanto ao IPC da
Fipe, porém, houve revisão para cima do prognóstico, de 3,57% para 3,69%.
(Valor Econômico - 07.05.2007) 12 BC já comprou mais dólares que em todo o ano de 2006 O Banco Central
já comprou, neste ano, volume de dólares superior aos US$ 34 bilhões adquiridos
em todo o ano de 2006. Só na semana passada, a aquisição da moeda americana
ultrapassou os US$ 5 bilhões, somando-se aos US$ 33 bilhões adquiridos
até abril, conforme informação oficial da instituição. Se, de um lado,
o BC anuncia que a compra faz parte de uma política já anunciada de composição
de reservas, de outro analistas vêem a atuação da instituição como uma
clara tentativa de intervir no dólar, baseados na reação do BC a cada
vez que o câmbio ameaça se reduzir para abaixo dos R$ 2. (Jornal do Commercio
- 7.05.2007) O dólar comercial
abriu as operações em queda perante o encerramento de sexta-feira, a R$
2,0290. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,0280 na compra e a R$ 2,0300 na
venda, com recuo de 0,24%. Na sexta-feira última, o dólar comercial terminou
em alta. No acumulado da semana, a cotação ficou estável. (Valor Online
- 07.05.2007)
Internacional 1 Estados americanos vão tentar reduzir emissões Enquanto o governo
do presidente George W. Bush não adere a nenhuma iniciativa para a redução
das emissões dos gases-estufa, alguns estados americanos resolveram se
unir para fazer isso por conta própria. A Iniciativa Regional de Gases-Estufa
vai reunir dez estados. O objetivo desse plano é reduzir, a partir de
2009, 10% das emissões feitas pelas usinas de energia. Será criado um
mercado para a comercialização do carbono. Cada estado vai receber uma
determinada quantidade de créditos. Eles terão que ser comprados, depois
de três anos, pelas próprias usinas. (Folha de São Paulo - 07.05.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GIAMBIAGI, Fabio. A restrição de energia é o maior obstáculo à expansão. Valor Econômico, São Paulo. 07 de maio de 2007 Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 Boletim Energia em Foco no 3 - Boletim bimestral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do IE-UFRJ. Maio de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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