l IFE: nº 2.027 - 03
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor A ministra
Marina Silva anuncia hoje a consolidação das mudanças em sua pasta. Para
comandar o Ibama, Marina deve confirmar o nome de seu atual chefe de gabinete,
Bazileu Alves Margarido Neto, o mais cotado para a função até o início
da noite de ontem. A ministra preferia o diretor-geral da Polícia Federal,
delegado Paulo Lacerda, que foi convidado e, segundo Marina, teria sido
"simpático" à idéia. Mas há resistências no Palácio do Planalto. Bazileu
é professor da Unicamp e foi membro do Núcleo de Políticas Públicas. Antes,
trabalhou com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). A ministra também deve
anunciar hoje o nome do geógrafo Valmir Gabriel Ortega para comandar o
recém-criado Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Ex-presidente interino e ex-diretor de Ecossistemas do Ibama, Ortega é
hoje secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado
do Pará. (Valor Econômico - 03.05.2007) A ministra
Marina Silva deve anunciar a composição da nova diretoria do Ibama, que
teria apresentado ontem a demissão conjunta em reunião na sede do ministério.
A Diretoria de Proteção Ambiental deve continuar sob o comando do sociólogo
Flavio Montiel da Rocha, ex-membro das ONGs ambientalistas Greenpeace
e WWF. A Diretoria de Administração e Finanças deve ficar com José Augusto
Martinez Lopes, atualmente coordenador-geral de Administração do Ibama.
No centro da polêmica sobre a permissão para a construção do complexo
hidrelétrico no Rio Madeira, em Rondônia, a Diretoria de Licenciamento
Ambiental pode permanecer com o atual ocupante, Walter Muchagata. (Valor
Econômico - 03.05.2007) 3 Sarney Filho: oposição às modificações nas estruturas do MMA e do Ibama O deputado
Sarney Filho (PV-MA), anunciou ontem que fará oposição à forma como foram
operadas as modificações nas estruturas do ministério e do Ibama. "Vou
lutar contra a forma como foi feito, por medida provisória", afirmou.
Segundo ele, não houve discussões prévias com os técnicos do Ibama, nem
tampouco com governadores e especialistas independentes. "É uma questão
de princípio", disse. "Já nos empurraram goela abaixo os transgênicos
via MP e agora podem vir outras coisas estranhas sobre licenciamento ambiental
e outras coisas." (Valor Econômico - 03.05.2007) 4
Abrace demonstra preocupação com situação de licenciamento de hidrelétricas
5 Amazônia debaterá licenciamento ambiental de hidrelétricas A Comissão
da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realiza
às 10 horas audiência pública para discutir o licenciamento ambiental
das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia.
Proposto pelos deputados Eduardo Valverde (PT-RO) e Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM), o evento terá participação de integrantes das comissões de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Minas e Energia. (Agência
Câmara - 03.05.2007)
6 Brasil quer fatia do mercado mundial de energia solar Um casal
de pesquisadores do Rio Grande do Sul quer colocar o Brasil entre os grandes
no mercado mundial de energia solar. Desde 2004, Adriano Moehlecke e Izete
Zanesco coordenam o desenvolvimento de uma planta piloto para produção
industrial de módulos fotovoltaicos. A grosso modo, são as placas que
absorvem radiação solar e a convertem em eletricidade. Ao fim do projeto,
em maio de 2008, terão sido investidos R$ 6 milhões, dos quais R$ 2,6
milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública
vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. "Nosso objetivo é produzir
equipamentos com a mesma eficiência dos concorrentes internacionais, porém
a custos menores. Descobrimos matérias-primas e processos mais baratos
e, de acordo com previsões preliminares, podemos reduzir o preço dos módulos
em até 15%", explica Adriano. O projeto é realizado no Núcleo Tecnológico
de Energia Solar (NT-Solar), da Faculdade de Física da Pontíficia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). O mercado de energia solar, que
cresce em média 40% ao ano, movimentou cerca de US$ 15 bilhões em 2006.
(APMPE - 02.05.2007) A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia promove nos dias 22 e 23 de maio o IV Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Co-Geração. O evento tem por objetivo difundir os benefícios econômicos da adoção de práticas de gestão energética integrada, além dos benefícios da adoção de processos e equipamentos mais eficientes energeticamente. Informações e inscrições: www.metodoeventos.com.br/4eficienciaenergetica (Agência Canal Energia - 02.05.2007)
Empresas 1 Energisa: receita operacional bruta consolidada de R$ 580,5 milhões no 1o tri A Energisa
registrou crescimento de 45,7% na receita operacional bruta consolidada
no primeiro trimestre deste ano, chegando a R$ 580,5 milhões. O resultado
decorre principalmente da consolidação das receitas de todas as empresas
do Sistema Cataguazes-Leopoldina, enquanto no primeiro trimestre de 2006
a Energisa consolidava apenas a Energipe, Celb e Saelpa. A demanda consolidada
de energia também contribuiu para o resultado, com aumento de 6,3%, atingindo
1.809 GWh. A Energipe teve uma receita operacional bruta de R$ 155,3 milhões,
com alta de 3% sobre o desempenho de janeiro a março de 2006. A distribuidora
sergipana registrou crescimento de 5,3% no consumo de energia. Já a CFLCL
obteve receita operacional bruta de R$ 115,2 milhões, o que representa
crescimento de 10,9%. A Celb registrou o aumento da receita operacional
bruta mais expressivo do grupo, com 23,7%, alcançando R$ 40,2 milhões
no primeiro trimestre deste ano. A Saelpa teve receita de R$ 224,4 milhões,
com alta de 4,3% no período. A Cenf registrou queda de 6,7% na receita
do primeiro trimestre, que ficou em R$ 27,6 milhões de janeiro a março.
(Agência Canal Energia - 02.05.2007) 2 Energias do Brasil vai investir R$ 466 mi em distribuição este ano A Energias do Brasil vai investir R$ 466 milhões em distribuição este ano, um aumento de R$ 90 milhões sobre o orçamento de 2006. Somente o programa de universalização Luz para Todos receberá R$ 105 milhões, a maior parte subsidiada por encargos do setor e recursos do governo federal. De janeiro a março, foram destinados R$ 16 milhões às obras do programa. A expectativa do grupo é concluir as metas do programa até o início de 2008. As prioridades do grupo estão o combate às perdas e o programa Reluz na área da Bandeirante. O programa Reluz receberá de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões este ano, bancados pelas prefeituras da área de concessão da distribuidora. O mercado livre, registrado sobre a rubrica energia em trânsito, já representa 37% de toda a energia distribuída pelas empresas do grupo. A Enertrade fechou o primeiro trimestre com a comercialização de 1.697 GWh, um acréscimo de 2,4% sobre o mesmo período de 2006. (Agência Canal Energia - 02.05.2007) 3 Energias do Brasil planeja investir R$ 88 mi contra perdas A Energias
do Brasil planeja investir R$ 88 milhões contra as perdas de energia este
ano, dos quais R$ 10 milhões foram aplicados no primeiro trimestre. O
grupo, no entanto, está revendo o programa de combate às perdas para aumentar
a eficiência, o que pode ocasionar a revisão da previsão de investimentos,
segundo informou Antonio José Sellare, diretor vice-presidente de Finanças
e Relações com Investidores. As três distribuidoras do grupo apresentaram
estabilidade nos índices em março deste ano.O grupo espera realizar 700
mil inspeções este ano, sendo que 167 mil foram feitas durante o primeiro
trimestre. Entre as ações previstas pela companhia, estão a instalação
de novos medidores e redes na área de concessão das distribuidoras. A
Enersul tem o maior índice de perdas do grupo em 7,6%. (Agência Canal
Energia - 02.05.2007) 4
Energias do Brasil aumenta capacidade e busca novos empreendimentos 5 Energias do Brasil tem interesse em investir em eólicas A Energias
do Brasil tem interesse em investir na geração eólica no país, mas o preço
da energia ainda é um impedimento. A afirmação é do diretor vice-presidente
de Finanças e Relações com Investidores do grupo, Antonio José Sellare.
"O preço é flagrantemente insuficiente para sustentar os empreendimentos",
constatou. O executivo sugeriu que o governo estabeleça cotas de energia
nos leilões para os empreendimentos eólicos. "Se isso acontecer, a Energias
do Brasil estará presente", afirmou. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)
6 Aneel aprova transferência de controle da Elektro As empresas
Energia Total do Brasil Ltda. (ETB), Prisma Energy Brasil Finance Ltda.
(PEBFL), Empresa Paranaense Comercializadora Ltda. (EPC) e Prisma Energy
Investimentos Energéticos Ltda. (PEIE) foram autorizadas a transferir
99,68% das ações que detêm na Elektro para a E.S.P. Agropecuária Ltda.
A operação deverá ser concluída em até 90 dias. (InvestNews - 03.05.2007)
7 Abengoa será responsável pela concessão de linhas A espanhola
Abengoa S/A será a responsável pela concessão para construção, operação
e manutenção da linha de transmissão Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu e
da subestação Foz do Iguaçu, no Paraná. A diretoria da Aneel aprovou o
ato (adjudicação) que ratifica a concessão do empreendimento à empresa.
O contrato de concessão deverá ser assinado pela Abengoa nos próximos
60 dias. A linha Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu, que terá 115 kms de extensão,
vai operar com 230 kV de tensão e deverá entrar em operação 20 meses após
a assinatura do contrato. A Abengoa S/A irá investir aproximadamente R$
8,7 milhões na construção do empreendimento. (InvestNews - 03.05.3008)
8 P&D: Cemat planeja investir R$ R$ 3,9 mi A Cemat planeja investir cerca de R$ 3,9 milhões no programa de P&D do ciclo 2005/2006. A distribuidora encaminhou para a Aneel 13 projetos nas áreas ambiental, operação, distribuição, transmissão e comercial. O tratamento acústico nas usinas termelétricas, com aplicações de barreiras vegetais em seu entorno já está em implantação. Destacam-se três projetos como fundamentais para o ciclo. O primeiro consiste na avaliação de desempenho de linhas de potência natural elevada de 34,5 kV e 138 kV comparada às convencionais. Para minimizar os problemas com as descargas atmosféricas e os desligamentos não programados, a Cemat desenvolveu um projeto pelo qual disponibiliza um sistema de supervisão, onde as informações transmitidas possibilitam o aumento da confiabilidade na operação dos sistemas elétricos. O terceiro projeto destacado pelo coordenador, em parceria com a Prefeitura Municipal de Cuiabá, tem por objetivo reduzir os custos operacionais e o número de interrupções no fornecimento de energia causada por interferências da arborização nas redes de distribuição. Os três projetos terão a duração de três anos. (Agência Canal Energia - 02.05.2007) 9 Mais dois membros na Abradee A Assembléia Geral Extraordinária da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) aprovou a entrada da Celesc e da CEB na entidade. A medida foi tomada após ampliação da composição do Conselho Diretor da entidade, que agora terá 17 membros, sendo 10 empresas públicas e sete estatais. As distribuidoras de Santa Catarina e do Distrito Federal terão mandato de dois anos na entidade. Já faziam parte da Abradee Ampla, Bandeirante, Cataguazes, Caiua, CPEE, Celg, Coelba, Cemar, Cemig, Ceron, Copel, CPFL, Elektro, Eletropaulo e Light. (Brasil Energia - 02.05.2007) 10 Martins no conselho da Abradee O presidente
da Energias do Brasil, Antônio Martins da Costa, foi eleito presidente
do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia
Elétrica (Abradee) para mandato de um ano. Martins substitui o presidente
da Elektro, Orlando González, no cargo. Criada em 1995, a Abradee reúne
49 concessionárias de distribuição de energia elétrica do País, entre
estatais e privadas. As empresas são responsáveis pelo atendimento de
99% do mercado nacional. (Brasil Energia - 03.05.2007) No pregão do dia 02-05-2007, o IBOVESPA fechou a 49.471,54 pontos, representando uma alta de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,03% fechando a 15.542,49 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,76 ON e R$ 45,14 PNB, alta de 0,35% e baixa de 5,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 03-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,28 as ações ON, alta de 1,14% em relação ao dia anterior e R$ 45,50 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.05.2007) A Celesc
vai colocar em operação um novo sistema de faturamento e relacionamento
comercial. O Sistema Integrado de Gerenciamento e Atendimento (Siga),
que demandou investimentos de R$ 30 milhões, será utilizado no processo
de leitura e fatura da conta dos cerca de 2,1 milhões de clientes. (Brasil
Energia - 02.05.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova: MME divulga dada de leilões A-3 e A-5 O MME publicou
nesta quarta-feira (02/05), no Diário Oficial da União, a Portaria Nº
77 que estabelece a data de 26 de junho de 2007 para a realização dos
leilões de energia nova (A-5 e A-3). Os leilões serão realizados pela
internet. A energia elétrica proveniente de fonte hidráulica será objeto
de contrato por quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos.
A proveniente de fontes térmicas será objeto de contrato por disponibilidade
de energia, cujo prazo é de 15 anos. (MME - 02.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Mercado livre aponta para alta dos preços da energia Sem licitações
de grandes empreendimentos hidrelétricos e com as incertezas em relação
ao fornecimento de gás natural por parte da Bolívia, o preço do megawatt-hora
(MWh) no mercado livre de energia está em alta. "Existe uma grande volatilidade
no mercado", afirma Paulo Cezar Tavares, vice-presidente de gestão de
energia da CPFL Brasil. Uma companhia que tenha, hipoteticamente, adquirido
energia no mercado por meio de contrato de um ano iniciado em janeiro
de 2005, desembolsou entre R$ 50 e R$ 60 por MWh. Caso tenha renovado
o acordo em janeiro do ano passado, pagou entre R$ 60 e R$ 75 o MWh. Em
janeiro último, esse gasto subiu para R$ 80 a R$ 90, quase dobro do valor
de dois anos antes. Em dezembro de 2006, em alguns casos, o MWh chegou
a ser negociado por R$ 115. "Quem fechar agora um contrato de longo prazo,
para vigorar a partir de 2008, muito provavelmente pagará entre R$ 110
e R$ 130 o MWh", estima Renato Volponi, diretor da Enertrade, comercializadora
da Energias do Brasil. Marcelo Parodi, co-presidente da comercializadora
independente Comerc, acredita que a energia no mercado livre a R$ 50 o
MWh é coisa do passado, mas também não crê em previsões de R$ 300 por
MWh. (Valor Econômico - 03.05.2007) 2 Fatores podem influenciar na queda dos preços da energia O mercado livre de energia é muito influenciado pelas previsões de investimentos no setor. Se o governo conseguir colocar em licitação uma grande hidrelétrica, como o complexo do rio Madeira, os preços podem cair. Um passo importante para a segurança energética também foi dado ontem pela Aneel e a Petrobras. Elas firmaram um termo de compromisso que estabelece um cronograma de oferta de combustíveis - especialmente gás natural - para as 24 usinas termelétricas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país entre 2007 e 2011. Das 24 usinas, 17 usarão gás natural e as outras sete demandarão outros combustíveis. (Valor Econômico - 03.05.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem
apresentar alteração em relação à medição do dia 30 de abril. A usina
de Furnas atinge 99,2% de volume de capacidade. (ONS - 01.05.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 82,9% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 30 de abril, com 82,9% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 60% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 01.05.2007) 5 NE apresenta 95,4% de capacidade armazenada Não apresentando
alteração em relação à medição do dia 30 de abril, o Nordeste está com
95,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 01.05.2007) 6 Norte tem 99,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,1% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 30 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,1% do volume
de armazenamento. (ONS - 01.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás foi recorde no ano passado Mesmo com a ameaça de escassez e a alta no mercado brasileiro - com a decisão da Petrobras de retirar os subsídios que até meados de 2006 eram concedidos ao gás natural comercializado no Brasil - o consumo do produto no país bateu recorde no ano passado, atingindo média diária de 41,79 milhões de metros cúbicos, um aumento de 4,3% frente a 2005. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a maior expansão média de crescimento se deu entre os consumidores de gás natural veicular, o chamado GNV. No ano passado, o consumo atingiu a média diária de 6,3 milhões de metros cúbicos, volume 19,4% superior ao de 2005. Já consumo do gás voltado para a energia elétrica caiu 11% em 2006 frente ao ano anterior. Atingiu, assim, a média diária de 7,8 milhões de metros cúbicos frente os 8,8 milhões consumidos em 2005. Neste caso, em razão da menor necessidade de despacho das usinas termoelétricas. (Valor Econômico - 03.05.2007) 2 Preço do gás natural produzido no Brasil sobe 22% Enquanto
todos brigam por causa da Bolívia, a Petrobrás já está cobrando mais pelo
gás natural produzido no Brasil. O aumento, de 22%, que vale desde o dia
1º, aproxima o preço do gás produzido internamente com aquele importado
da Bolívia. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007) 3 Gás em SP sobe no máximo 3,7% O reajuste
do preço do gás natural produzido no Brasil não vai superar 3,7% no Estado
de São Paulo. A informação é da Comissão de Serviços Públicos de Energia
(CSPE), a agência reguladora do setor de distribuição de gás e energia
elétrica de São Paulo. A Comgás, maior distribuidora de gás encanado do
País, deverá aplicar o reajuste no dia 31, data-base para a revisão do
contrato. Desta vez, São Paulo será poupado do impacto provocado pelo
realinhamento de preços do gás nacional. O motivo está no pequeno consumo
desse gás no Estado. O aumento do preço do gás da Petrobrás para a Comgás
foi de 21,29%. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007) 4 Acordo define regras para termelétricas A Aneel
e a Petrobras deram um passo importante para dar mais segurança ao setor
de energia no Brasil. A agência e a estatal firmaram um termo de compromisso
que estabelece um cronograma de oferta de combustíveis - especialmente
gás natural - para as 24 usinas termelétricas das regiões Sul, Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste do país entre 2007 e 2011. Este termo de compromisso
é o desfecho da queda de braço iniciada em meados do ano passado, quando
o ONS tentou usar as termelétricas a plena capacidade e não conseguiu
por falta de gás natural. Em caso de a Petrobras não fornecer o combustível
para as termelétricas, a Aneel poderá aplicar uma penalidade. Além disso,
a Aneel explica que os 24 empreendimentos terão disponibilidade média
de 2,2 mil MW médios no primeiro semestre de 2007, obedecendo portanto
a uma programação do cronograma de oferta de combustíveis. Sendo assim,
ficou estabelecido que esse montante deverá alcançar 6,74 mil MW médios
no primeiro semestre de 2011. Das 24 usinas, 17 usarão gás natural e as
outras sete demandarão outros combustíveis. O descumprimento, por 60 dias
consecutivos ou intercalados, do cronograma apresentado à Aneel, resultará
no cancelamento do Termo de Compromisso e na retirada das usinas da programação
do ONS. (Valor Econômico - 03.05.2007) 5 Rondeau: térmicas a gás são o plano B para Rio Madeira O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, tem um plano B para a oferta de energia do Complexo Rio Madeira. A dificuldade em obter licenças ambientais já faz o ministro falar na construção de térmicas a gás, o que seria mais poluente, porém, funcionaria como alternativa rápida para o abastecimento necessário de energia, segundo ele. A questão, bem como o destino de Angra 3, será levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que acontecerá na segunda quinzena de maio, segundo o ministro. A questão precisa ser definida em breve porque já em 2012 o País precisará de mais 800 MW de energia. Pelo menos cinco anos são necessários para erguer uma hidrelétrica. Na mesma reunião do CNPE, o governo aprovará a Nona Rodada da ANP. (InvestNews - 03.05.2007) 6 Petrobrás garante que não faltará gás para térmicas A Aneel obteve ontem a garantia formal da Petrobrás de fornecimento de gás para 19 usinas térmicas e, portanto, de geração real de 6.738 MW até o fim de 2011. O acordo foi selado em ambiente de incerteza sobre o suprimento de gás da Bolívia e sobre a construção de novas usinas hidrelétricas, o que traz a perspectiva de uso mais intensivo da energia termoelétrica. Esta é a primeira vez que a Petrobrás assume o compromisso formal com a Aneel, segundo Rui Altieri, superintendente de Regulação de Geração.Com o documento, o órgão regulador espera encerrar a polêmica aberta no ano passado, quando se constatou que boa parte da capacidade de produção de energia térmica era meramente virtual e a situação do setor energético poderia tornar-se crítica com o risco de falta do gás boliviano. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007) 7 Venezuela quer reter gás da Petrobras A estatal venezuelana PDVSA prefere que o gás explorado pela Petrobras na Venezuela seja mantido no país, direcionado apenas para o mercado interno. Já a estatal brasileira prefere exportar o produto para o Brasil em forma de Gás Natural Liqüefeito (GNL) ou pelo futuro Gasoduto do Sul, projeto, porém, cada vez mais remoto. O impasse está emperrando a parceria entre as companhias no campo de Mariscral Sucre, província incluída entre os projetos de parceria entre Brasil e Venezuela. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, quer uma definição sobre o destino do gás da região para então realizar os investimentos bilionários na bacia de gás natural. A região tem potencial de produção de 50 milhões de metros cúbicos por dia, o dobro do que o Brasil importa da Bolívia. A Venezuela estaria agora dando preferencia ao mercado interno em vez da exportação, apesar de a carta de intenções entre os dois países terem previsto que metade da produção ficaria no país e outra seria exportada pela Petrobras. O Gasoduto do Sul, idealizado pelo presidente Hugo Chávez, era a opção inicial para transportar metade do gás para o Nordeste do Brasil num primeiro momento. Numa fase mais avançada, com novos campos entrando em produção, o produto seria levado para Argentina, Uruguai e Chile. Outro negócio importante firmado em parceria com a PDVSA, o desenvolvimento do campo de Carabobo, na faixa do Orinoco . (Gazeta Mercantil - 03.05.2007) 8 Morales e petrolíferas protocolam 44 novos contratos Exatamente um ano e um dia após o decreto baixado pelo presidente boliviano Evo Morales, a Petrobras e outras 11 petrolíferas protocolaram ontem 44 novos contratos com a Bolívia. Na prática, os acordos transferem para a estatal YPFB o controle total da produção de petróleo e gás natural. Após a assinatura dos contratos, os documentos foram entregues a Morales, que garantiu segurança jurídica a todas as empresas, desde que elas cumpram a legislação do país. (Valor Econômico - 03.05.2007) 9 Amorim vê 'clima positivo' para negociação de refinarias O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que há um 'clima positivo' para que as negociações entre o Brasil e a Bolívia prossigam e considerou que o presidente Evo Morales, ao não anunciar nenhuma medida drástica em relação às duas refinarias da Petrobrás nas comemorações do Dia do Trabalho, conforme alguns rumores que circulavam pelo país, deu 'uma prova maior de maturidade política'. Celso Amorim avisou que as negociações estão sendo conduzidas pela Petrobrás e o Ministério das Minas e Energia, mas afirmou que não houve, ainda, discussão sobre preços. Nos bastidores, porém, o Brasil tem dito que não aceita os valores cogitados pelo governo boliviano para indenizar a Petrobrás. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007) 10 Indústria cobra projetos que elevam produção local de gás O setor industrial voltou a cobrar do governo brasileiro e da Petrobrás rapidez no desenvolvimento dos projetos para expansão da produção de gás natural no País. Entre as medidas que podem reduzir a dependência brasileira do gás da Bolívia estão a construção de uma estação para transformar gás natural importado em estado líquido para o estado original numa unidade no Rio de Janeiro e a produção do Campo de Mexilhão, localizado na Bacia de Santos. "Só isso pode nos dar tranqüilidade em relação à situação política da Bolívia", disse Saturnino Sérgio da Silva, diretor do Departamento de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deinfra/Fiesp). Segundo ele, a indústria está preocupada, mas não está 'desesperada'. Isso porque, na avaliação da Fiesp, há mais razões para a Bolívia manter o abastecimento de gás para o Brasil do que o contrário. "Do ponto de vista político não temos garantia de nada. A garantia está no fato de que os bolivianos não podem interromper a produção e o envido de gás natural. Eles também dependem disso", explica Silva. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Petrobras discute preços e política de reajustes com a cadeia petroquímica Após diversas
tentativas, os transformadores plásticos finalmente conseguirão se reunir
com a Petrobras para tratar de assuntos relativos à cadeia petroquímica,
principalmente preço. O aguardado encontro, proposto pela própria estatal,
acontecerá amanhã, no Rio de Janeiro, e terá como principal assunto a
necessidade dos transformadores em manter sua competitividade em um mercado
adverso, com preços elevados de resinas e câmbio adverso às exportações.
A reunião é vista pelos fabricantes plásticos como uma oportunidade única
para a entrega de reivindicações à Petrobras, principal fornecedora de
nafta das centrais petroquímicas Braskem, Petroquímica União (PQU) e Copesul.
(DCI- 03.05.2007) 2 Suzano lucra R$ 54,6 mi no trimestre Líder latino-americana
na produção da resina plástica polipropileno, a Suzano Petroquímica, que
tem fábrica em Mauá, se beneficiou do cenário mais favorável no setor.
Fatores como a demanda local mais aquecida e a conjuntura favorável do
mercado internacional contribuíram para a empresa sair de um prejuízo
de R$ 2,7 milhões no primeiro trimestre de 2006 para um lucro líquido
de R$ 54,6 milhões de janeiro a março deste ano. No exterior, foi possível
uma melhora na rentabilidade da indústria, já que os patamares de preço
de matéria-prima cotados internacionalmente foram inferiores aos observados
no quarto trimestre. Com isso, embora a produção e vendas (em volume)
de polipropileno de janeiro a março tenham sido ligeiramente inferiores
ao do mesmo período de 2006, a receita operacional líquida foi R$ 441,4
milhões, 7% superior à registrada no primeiro trimestre do ano passado.
(Diário do Grande ABC - 03.05.2007) 3 Suzano se diz pronta para consolidar A Suzano
Petroquímica, que revelou um lucro líquido de R$ 55 milhões no primeiro
trimestre de 2007, disse que está pronta para fazer qualquer movimento
em direção à consolidação dos ativos petroquímicos na região Sudeste.
"Fizemos nosso dever de casa e estamos prontos para investimentos de qualquer
natureza", disse o co-presidente da Suzano Petroquímica, João Nogueira
Batista. Depois de falar sobre o interesse da Suzano, desde 2004, de se
tornar um agente consolidador, o executivo completou: "A Unipar não fez
sua lição de casa na PQU." Ele se referiu à Petroquímica União, a central
de matérias-primas do Sudeste, onde a Unipar é acionista majoritária e
divide o controle com outros grupos, incluindo a Suzano. A empresa investirá,
entre 2008 e 2012, o equivalente a US$ 371 milhões em projetos de expansão
de capacidade de produção. (Valor Econômico - 03.05.2007) 4 CVRD inaugura segunda usina do Complexo Energético Amador Aguiar A Vale inaugura
nesta quinta-feira, 3 de maio, a segunda usina hidrelétrica do Complexo
Energético Amador Aguiar. A UHE, localizada em Minas Gerais, possui 210
MW de capacidade instalada, que somados aos 240 MW de capacidade da primeira
usina, faz com que o complexo totalize 450 MW de capacidade total instalada.
O complexo, que antes se chamava Capim Branco, foi rebatizado de Amador
Aguiar, em homenagem ao fundador do Bradesco, passando as usinas a se
chamar Amador Aguiar I e Amador Aguiar II. O complexo pertence ao consórcio
Capim Branco Energia, do qual fazem parte a CVRD, a Cemig (MG), a Suzano
e o Grupo Votorantim. (Agência Canal Energia - 02.05.2007) 5 Arcelor Mittal deve concluir fusão este ano A líder
em siderurgia Arcelor Mittal comunicou há pouco que deverá concluir fusão
ainda em 2007. A companhia foi criada para absorver a união entre a Mittal
Steel, anglo-indiana, e a européia Arcelor. O processo de fusão está em
andamento desde janeiro do ano passado, quando a Mittal Steel fez uma
oferta pública de aquisição (opa) para a Arcelor. A primeira etapa da
fusão depende da aprovação dos acionistas, que deverão votar para que
cada ação da Mittal Steel seja trocada por uma da Arcelor Mittal. A segunda
fase será a absorção da Arcelor pela Arcelor Mittal. Os detalhes desta
etapa serão divulgados após a aprovação dos acionistas. (InvestNews -
03.05.2007) 6 Vale vai adquirir controle total da subsidiária EBM A Vale do
Rio Doce informou ontem que vai adquirir o controle total de sua subsidiária
EBM (Empreendimentos Brasileiros de Mineração). A Vale, que detém 80%
da EBM, pagará US$ 230,8 milhões pelas participações das japonesas Mitsui,
Sumitomo Metal Industries e Sumitomo Corporation, num negócio que elevará
a participação da Vale na EBM para 86,25%. A maior produtora mundial de
minério de ferro assinou acordo de usufruto das ações que estão nas mãos
das também japonesas NSC, JFE, Itochu, Marubeni, Mitsubishi, Kobe e Nisshin,
que têm 13,75% da EMB. A Vale também anunciou ontem ter assinado contrato
de frete de 25 anos com a Bergesen Worldwide envolvendo a construção de
quatro navios graneleiros, os maiores já confeccionados. (Folha de São
Paulo - 03.05.2007) 7 CSN reajusta preços de galvanizados e laminados A CSN reajustou,
este mês, seus preços internos de galvanizados em 5% e de laminados a
quente e a frio em 7,5%. Em janeiro, a empresa elevou em 6% os preços
dos galvanizados para construção civil e grande rede (que inclui a linha
branca). "O cenário para os preços do aço é favorável no mundo", afirmou
o diretor de Relações com Investidores da CSN, José Marcos Treiger. Treiger
disse que as perspectivas são de manutenção de preços internacionais elevados
para o aço, cuja demanda cresce no exterior. "No mundo, o uso do aço está
se intensificando em grandes obras, na indústria automotiva e no setor
de petróleo. Não vejo grandes riscos de investimento nem em aço nem em
minério de ferro", disse. (Jornal do Commercio - 03.05.2007)
Economia Brasileira 1 Lula quer mais rapidez para obras do PAC O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que o PAC não está funcionando com a rapidez que ele esperava, e o balanço do programa que seria feito hoje, sob a coordenação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi adiado para a semana que vem. Anunciado no dia 22 de janeiro como o grande programa para alavancar o crescimento da economia brasileira, o PAC está com uma execução orçamentária ínfima, enfrenta problemas como a concessão de licenças ambientais para obras das usinas hidrelétricas e as obras de saneamento ainda estão sendo negociadas com os Estados. "O presidente Lula gostaria de ter uma velocidade de cruzeiro maior do que a atual", disse Wagner. Para o governador baiano, Lula tem consciência do bom momento econômico vivido pelo país e gostaria de que os projetos do PAC saíssem com mais rapidez do papel. (Valor Econômico - 03.05.2007) 2 Coutinho assume BNDES e promete priorizar PAC O novo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacou nesta quarta-feira a necessidade de investimentos na inovação tecnológica para alavancar o crescimento sustentável, e disse que dará prioridade a projetos do PAC. "A indústria brasileira precisará acelerar os seus processos de inovação em todos os planos: novos produtos diferenciados, novos processos, aumento contínuo da produtividade e de avanços na qualidade da gestão e da governança", disse no discurso de posse. (Reuteurs - 03.05.2007) 3
Importações diminuem e favorecem saldo comercial 4 Superávit do Brasil com Argentina recuará 23% no ano, diz Abeceb O comércio
bilateral entre Brasil e Argentina pode ficar mais favorável ao país vizinho.
Segundo a consultoria argentina abeceb.com, haverá uma redução de 23%
em relação ao superávit brasileiro do ano passado, fazendo com que 2007
se encerre com um saldo de US$ 2,8 bilhões. "Isso assinalará um acontecimento
significativo na história do intercâmbio bilateral", avaliam os economistas,
lembrando que a situação entre os dois principais sócios do Mercosul se
arrasta desde 2003. (Gazeta Mercantil - 03.05.2007) 5 Governo prevê queda de tarifas e integração com vizinhos Mesmo com
todos os tropeços e desentendimentos na América do Sul e nas negociações
internacionais, o futuro do Brasil, segundo os cenários do governo e do
setor privado, terá abertura maior para a competição dos produtos importados,
e mais integração com os países vizinhos, em áreas não diretamente ligadas
ao comércio, como a imigração. Os impasses nos esforços mais ambiciosos
de abertura comercial em que estão engajados os negociadores brasileiros
não impedirão a queda progressiva das tarifas de importação, segundo avisam
autoridades no Itamaraty. (Valor Econômico - 03.05.2007) 6 Expansão do mercado interno faz indústria pensar em contratar, diz CNI A indústria brasileira trabalha com a perspectiva de uma intensificação do setor produtivo e, conseqüentemente, com o aumento do número de empregados. De acordo com o boletim Sondagem Industrial, divulgado ontem pela CNI, o otimismo empresarial está baseado na expansão do mercado interno. Em abril de 2007, o índice relativo ao setor chegou a 52,4 pontos, diante de 50 do trimestre anterior e 49,9 pontos registrados em abril do ano passado. (Valor Econômico - 03.05.2007) 7
Compras do BC já superam US$ 33 bi O dólar
comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,0180. Em quase 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada
a R$ 2,0150 na compra e a R$ 2,0170 na venda, com recuo de 0,34%. Na jornada
passada, o dólar comercial registrou decréscimo de 0,63%, a R$ 2,0240
na venda. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 3,2 bilhões,
de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 03.05.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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