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IFE: nº 2.027 - 03 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Marina anuncia nova equipe
2 Nova diretoria do Ibama
3 Sarney Filho: oposição às modificações nas estruturas do MMA e do Ibama
4 Abrace demonstra preocupação com situação de licenciamento de hidrelétricas
5 Amazônia debaterá licenciamento ambiental de hidrelétricas
6 Brasil quer fatia do mercado mundial de energia solar
7 Curtas

Empresas
1 Energisa: receita operacional bruta consolidada de R$ 580,5 milhões no 1o tri
2 Energias do Brasil vai investir R$ 466 mi em distribuição este ano
3 Energias do Brasil planeja investir R$ 88 mi contra perdas
4 Energias do Brasil aumenta capacidade e busca novos empreendimentos
5 Energias do Brasil tem interesse em investir em eólicas
6 Aneel aprova transferência de controle da Elektro
7 Abengoa será responsável pela concessão de linhas
8 P&D: Cemat planeja investir R$ R$ 3,9 mi

9 Mais dois membros na Abradee

10 Martins no conselho da Abradee

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: MME divulga dada de leilões A-3 e A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Mercado livre aponta para alta dos preços da energia
2 Fatores podem influenciar na queda dos preços da energia
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 82,9%

5 NE apresenta 95,4% de capacidade armazenada

6 Norte tem 99,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Consumo de gás foi recorde no ano passado
2 Preço do gás natural produzido no Brasil sobe 22%
3 Gás em SP sobe no máximo 3,7%
4 Acordo define regras para termelétricas
5 Rondeau: térmicas a gás são o plano B para Rio Madeira
6 Petrobrás garante que não faltará gás para térmicas
7 Venezuela quer reter gás da Petrobras
8 Morales e petrolíferas protocolam 44 novos contratos
9 Amorim vê 'clima positivo' para negociação de refinarias
10 Indústria cobra projetos que elevam produção local de gás

Grandes Consumidores
1 Petrobras discute preços e política de reajustes com a cadeia petroquímica
2 Suzano lucra R$ 54,6 mi no trimestre
3 Suzano se diz pronta para consolidar
4 CVRD inaugura segunda usina do Complexo Energético Amador Aguiar
5 Arcelor Mittal deve concluir fusão este ano
6 Vale vai adquirir controle total da subsidiária EBM
7 CSN reajusta preços de galvanizados e laminados

Economia Brasileira
1 Lula quer mais rapidez para obras do PAC
2 Coutinho assume BNDES e promete priorizar PAC

3 Importações diminuem e favorecem saldo comercial
4 Superávit do Brasil com Argentina recuará 23% no ano, diz Abeceb
5 Governo prevê queda de tarifas e integração com vizinhos
6 Expansão do mercado interno faz indústria pensar em contratar, diz CNI
7 Compras do BC já superam US$ 33 bi
8 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Marina anuncia nova equipe

A ministra Marina Silva anuncia hoje a consolidação das mudanças em sua pasta. Para comandar o Ibama, Marina deve confirmar o nome de seu atual chefe de gabinete, Bazileu Alves Margarido Neto, o mais cotado para a função até o início da noite de ontem. A ministra preferia o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda, que foi convidado e, segundo Marina, teria sido "simpático" à idéia. Mas há resistências no Palácio do Planalto. Bazileu é professor da Unicamp e foi membro do Núcleo de Políticas Públicas. Antes, trabalhou com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). A ministra também deve anunciar hoje o nome do geógrafo Valmir Gabriel Ortega para comandar o recém-criado Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Ex-presidente interino e ex-diretor de Ecossistemas do Ibama, Ortega é hoje secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado do Pará. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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2 Nova diretoria do Ibama

A ministra Marina Silva deve anunciar a composição da nova diretoria do Ibama, que teria apresentado ontem a demissão conjunta em reunião na sede do ministério. A Diretoria de Proteção Ambiental deve continuar sob o comando do sociólogo Flavio Montiel da Rocha, ex-membro das ONGs ambientalistas Greenpeace e WWF. A Diretoria de Administração e Finanças deve ficar com José Augusto Martinez Lopes, atualmente coordenador-geral de Administração do Ibama. No centro da polêmica sobre a permissão para a construção do complexo hidrelétrico no Rio Madeira, em Rondônia, a Diretoria de Licenciamento Ambiental pode permanecer com o atual ocupante, Walter Muchagata. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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3 Sarney Filho: oposição às modificações nas estruturas do MMA e do Ibama

O deputado Sarney Filho (PV-MA), anunciou ontem que fará oposição à forma como foram operadas as modificações nas estruturas do ministério e do Ibama. "Vou lutar contra a forma como foi feito, por medida provisória", afirmou. Segundo ele, não houve discussões prévias com os técnicos do Ibama, nem tampouco com governadores e especialistas independentes. "É uma questão de princípio", disse. "Já nos empurraram goela abaixo os transgênicos via MP e agora podem vir outras coisas estranhas sobre licenciamento ambiental e outras coisas." (Valor Econômico - 03.05.2007)

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4 Abrace demonstra preocupação com situação de licenciamento de hidrelétricas

A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia está preocupada com o impasse na concessão de licenciamento ambiental das hidrelétricas. Segundo Eduardo Carlos Spalding, vice-presidente da Abrace, a imprevisibilidade do cronograma e do orçamento socioambiental estão gerando incerteza e afastando os investidores. O executivo acredita que a fonte hídrica é a melhor opção para o abastecimento de energia devido ao grande potencial ainda inexplorado e o pouco impacto no meio ambiente. De acordo com Spalding, o orçamento das mitigações ambientais e de ressarcimento das comunidades atingidas hoje pode chegar a 20% ou 25% dos investimentos previstos para uma usina. "Isso representa muito dinheiro em um empreendimento de R$ 1 bilhão, o que o torna pouco rentável", constatou. Para o executivo, a pouca previsibilidade no cronograma de obtenção das licenças ambientais acaba atrasando a entrada em operação das usinas. O executivo ressalta que parte da pressão sobre os órgãos ambientais, como o Ibama, não é justificada porque há outros fatores atuando sobre o processo de licenciamento. "Há a falta de recursos desse órgãos e a possibilidade de os analistas serem criminalizados pessoalmente por suas avaliações, o que os torna mais conservadores", avalia Spalding. (Agência Canal Energia - 03.05.2007)

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5 Amazônia debaterá licenciamento ambiental de hidrelétricas

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realiza às 10 horas audiência pública para discutir o licenciamento ambiental das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. Proposto pelos deputados Eduardo Valverde (PT-RO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o evento terá participação de integrantes das comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Minas e Energia. (Agência Câmara - 03.05.2007)

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6 Brasil quer fatia do mercado mundial de energia solar

Um casal de pesquisadores do Rio Grande do Sul quer colocar o Brasil entre os grandes no mercado mundial de energia solar. Desde 2004, Adriano Moehlecke e Izete Zanesco coordenam o desenvolvimento de uma planta piloto para produção industrial de módulos fotovoltaicos. A grosso modo, são as placas que absorvem radiação solar e a convertem em eletricidade. Ao fim do projeto, em maio de 2008, terão sido investidos R$ 6 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. "Nosso objetivo é produzir equipamentos com a mesma eficiência dos concorrentes internacionais, porém a custos menores. Descobrimos matérias-primas e processos mais baratos e, de acordo com previsões preliminares, podemos reduzir o preço dos módulos em até 15%", explica Adriano. O projeto é realizado no Núcleo Tecnológico de Energia Solar (NT-Solar), da Faculdade de Física da Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). O mercado de energia solar, que cresce em média 40% ao ano, movimentou cerca de US$ 15 bilhões em 2006. (APMPE - 02.05.2007)

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7 Curtas

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia promove nos dias 22 e 23 de maio o IV Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Co-Geração. O evento tem por objetivo difundir os benefícios econômicos da adoção de práticas de gestão energética integrada, além dos benefícios da adoção de processos e equipamentos mais eficientes energeticamente. Informações e inscrições: www.metodoeventos.com.br/4eficienciaenergetica (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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Empresas

1 Energisa: receita operacional bruta consolidada de R$ 580,5 milhões no 1o tri

A Energisa registrou crescimento de 45,7% na receita operacional bruta consolidada no primeiro trimestre deste ano, chegando a R$ 580,5 milhões. O resultado decorre principalmente da consolidação das receitas de todas as empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina, enquanto no primeiro trimestre de 2006 a Energisa consolidava apenas a Energipe, Celb e Saelpa. A demanda consolidada de energia também contribuiu para o resultado, com aumento de 6,3%, atingindo 1.809 GWh. A Energipe teve uma receita operacional bruta de R$ 155,3 milhões, com alta de 3% sobre o desempenho de janeiro a março de 2006. A distribuidora sergipana registrou crescimento de 5,3% no consumo de energia. Já a CFLCL obteve receita operacional bruta de R$ 115,2 milhões, o que representa crescimento de 10,9%. A Celb registrou o aumento da receita operacional bruta mais expressivo do grupo, com 23,7%, alcançando R$ 40,2 milhões no primeiro trimestre deste ano. A Saelpa teve receita de R$ 224,4 milhões, com alta de 4,3% no período. A Cenf registrou queda de 6,7% na receita do primeiro trimestre, que ficou em R$ 27,6 milhões de janeiro a março. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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2 Energias do Brasil vai investir R$ 466 mi em distribuição este ano

A Energias do Brasil vai investir R$ 466 milhões em distribuição este ano, um aumento de R$ 90 milhões sobre o orçamento de 2006. Somente o programa de universalização Luz para Todos receberá R$ 105 milhões, a maior parte subsidiada por encargos do setor e recursos do governo federal. De janeiro a março, foram destinados R$ 16 milhões às obras do programa. A expectativa do grupo é concluir as metas do programa até o início de 2008. As prioridades do grupo estão o combate às perdas e o programa Reluz na área da Bandeirante. O programa Reluz receberá de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões este ano, bancados pelas prefeituras da área de concessão da distribuidora. O mercado livre, registrado sobre a rubrica energia em trânsito, já representa 37% de toda a energia distribuída pelas empresas do grupo. A Enertrade fechou o primeiro trimestre com a comercialização de 1.697 GWh, um acréscimo de 2,4% sobre o mesmo período de 2006. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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3 Energias do Brasil planeja investir R$ 88 mi contra perdas

A Energias do Brasil planeja investir R$ 88 milhões contra as perdas de energia este ano, dos quais R$ 10 milhões foram aplicados no primeiro trimestre. O grupo, no entanto, está revendo o programa de combate às perdas para aumentar a eficiência, o que pode ocasionar a revisão da previsão de investimentos, segundo informou Antonio José Sellare, diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores. As três distribuidoras do grupo apresentaram estabilidade nos índices em março deste ano.O grupo espera realizar 700 mil inspeções este ano, sendo que 167 mil foram feitas durante o primeiro trimestre. Entre as ações previstas pela companhia, estão a instalação de novos medidores e redes na área de concessão das distribuidoras. A Enersul tem o maior índice de perdas do grupo em 7,6%. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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4 Energias do Brasil aumenta capacidade e busca novos empreendimentos

A Energias do Brasil viu a área de geração mais que dobrar a capacidade instalada em dois anos, chegando a 1.043 MW este ano, com a entrada em operação da PCH São João. O grupo, no entanto, não pára a busca por novos empreendimentos e está envolvido em estudos de viabilidade de 18 PCHs e sete hidrelétricas, das quais duas com a Eletronorte. Esses projetos juntos totalizam 1.028 MW, cujos estudos devem ser concluídos até o início de 2009. No caso das hidrelétricas, a Energias espera disponibilizá algumas para leilões em 2009 e as PCHs, já a partir de 2008. Além desses estudos, a Energias inicia este ano a construção da PCH Santa Fé, que começa a operar em 2009. A empresa também está repotencializando algumas usinas, que terão mais 51 MW de capacidade adicionados. A companhia está estudando outros projetos de biomassa e de carvão mineral importado. A área de geração deve receber R$ 192 milhões este ano, dos quais R$ 22 milhões foram aplicados no primeiro trimestre. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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5 Energias do Brasil tem interesse em investir em eólicas

A Energias do Brasil tem interesse em investir na geração eólica no país, mas o preço da energia ainda é um impedimento. A afirmação é do diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores do grupo, Antonio José Sellare. "O preço é flagrantemente insuficiente para sustentar os empreendimentos", constatou. O executivo sugeriu que o governo estabeleça cotas de energia nos leilões para os empreendimentos eólicos. "Se isso acontecer, a Energias do Brasil estará presente", afirmou. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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6 Aneel aprova transferência de controle da Elektro

As empresas Energia Total do Brasil Ltda. (ETB), Prisma Energy Brasil Finance Ltda. (PEBFL), Empresa Paranaense Comercializadora Ltda. (EPC) e Prisma Energy Investimentos Energéticos Ltda. (PEIE) foram autorizadas a transferir 99,68% das ações que detêm na Elektro para a E.S.P. Agropecuária Ltda. A operação deverá ser concluída em até 90 dias. (InvestNews - 03.05.2007)

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7 Abengoa será responsável pela concessão de linhas

A espanhola Abengoa S/A será a responsável pela concessão para construção, operação e manutenção da linha de transmissão Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu e da subestação Foz do Iguaçu, no Paraná. A diretoria da Aneel aprovou o ato (adjudicação) que ratifica a concessão do empreendimento à empresa. O contrato de concessão deverá ser assinado pela Abengoa nos próximos 60 dias. A linha Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu, que terá 115 kms de extensão, vai operar com 230 kV de tensão e deverá entrar em operação 20 meses após a assinatura do contrato. A Abengoa S/A irá investir aproximadamente R$ 8,7 milhões na construção do empreendimento. (InvestNews - 03.05.3008)

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8 P&D: Cemat planeja investir R$ R$ 3,9 mi

A Cemat planeja investir cerca de R$ 3,9 milhões no programa de P&D do ciclo 2005/2006. A distribuidora encaminhou para a Aneel 13 projetos nas áreas ambiental, operação, distribuição, transmissão e comercial. O tratamento acústico nas usinas termelétricas, com aplicações de barreiras vegetais em seu entorno já está em implantação. Destacam-se três projetos como fundamentais para o ciclo. O primeiro consiste na avaliação de desempenho de linhas de potência natural elevada de 34,5 kV e 138 kV comparada às convencionais. Para minimizar os problemas com as descargas atmosféricas e os desligamentos não programados, a Cemat desenvolveu um projeto pelo qual disponibiliza um sistema de supervisão, onde as informações transmitidas possibilitam o aumento da confiabilidade na operação dos sistemas elétricos. O terceiro projeto destacado pelo coordenador, em parceria com a Prefeitura Municipal de Cuiabá, tem por objetivo reduzir os custos operacionais e o número de interrupções no fornecimento de energia causada por interferências da arborização nas redes de distribuição. Os três projetos terão a duração de três anos. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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9 Mais dois membros na Abradee

A Assembléia Geral Extraordinária da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) aprovou a entrada da Celesc e da CEB na entidade. A medida foi tomada após ampliação da composição do Conselho Diretor da entidade, que agora terá 17 membros, sendo 10 empresas públicas e sete estatais. As distribuidoras de Santa Catarina e do Distrito Federal terão mandato de dois anos na entidade. Já faziam parte da Abradee Ampla, Bandeirante, Cataguazes, Caiua, CPEE, Celg, Coelba, Cemar, Cemig, Ceron, Copel, CPFL, Elektro, Eletropaulo e Light. (Brasil Energia - 02.05.2007)

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10 Martins no conselho da Abradee

O presidente da Energias do Brasil, Antônio Martins da Costa, foi eleito presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) para mandato de um ano. Martins substitui o presidente da Elektro, Orlando González, no cargo. Criada em 1995, a Abradee reúne 49 concessionárias de distribuição de energia elétrica do País, entre estatais e privadas. As empresas são responsáveis pelo atendimento de 99% do mercado nacional. (Brasil Energia - 03.05.2007)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-05-2007, o IBOVESPA fechou a 49.471,54 pontos, representando uma alta de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,03% fechando a 15.542,49 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,76 ON e R$ 45,14 PNB, alta de 0,35% e baixa de 5,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 03-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,28 as ações ON, alta de 1,14% em relação ao dia anterior e R$ 45,50 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.05.2007)

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12 Curtas

A Celesc vai colocar em operação um novo sistema de faturamento e relacionamento comercial. O Sistema Integrado de Gerenciamento e Atendimento (Siga), que demandou investimentos de R$ 30 milhões, será utilizado no processo de leitura e fatura da conta dos cerca de 2,1 milhões de clientes. (Brasil Energia - 02.05.2007)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: MME divulga dada de leilões A-3 e A-5

O MME publicou nesta quarta-feira (02/05), no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 77 que estabelece a data de 26 de junho de 2007 para a realização dos leilões de energia nova (A-5 e A-3). Os leilões serão realizados pela internet. A energia elétrica proveniente de fonte hidráulica será objeto de contrato por quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos. A proveniente de fontes térmicas será objeto de contrato por disponibilidade de energia, cujo prazo é de 15 anos. (MME - 02.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Mercado livre aponta para alta dos preços da energia

Sem licitações de grandes empreendimentos hidrelétricos e com as incertezas em relação ao fornecimento de gás natural por parte da Bolívia, o preço do megawatt-hora (MWh) no mercado livre de energia está em alta. "Existe uma grande volatilidade no mercado", afirma Paulo Cezar Tavares, vice-presidente de gestão de energia da CPFL Brasil. Uma companhia que tenha, hipoteticamente, adquirido energia no mercado por meio de contrato de um ano iniciado em janeiro de 2005, desembolsou entre R$ 50 e R$ 60 por MWh. Caso tenha renovado o acordo em janeiro do ano passado, pagou entre R$ 60 e R$ 75 o MWh. Em janeiro último, esse gasto subiu para R$ 80 a R$ 90, quase dobro do valor de dois anos antes. Em dezembro de 2006, em alguns casos, o MWh chegou a ser negociado por R$ 115. "Quem fechar agora um contrato de longo prazo, para vigorar a partir de 2008, muito provavelmente pagará entre R$ 110 e R$ 130 o MWh", estima Renato Volponi, diretor da Enertrade, comercializadora da Energias do Brasil. Marcelo Parodi, co-presidente da comercializadora independente Comerc, acredita que a energia no mercado livre a R$ 50 o MWh é coisa do passado, mas também não crê em previsões de R$ 300 por MWh. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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2 Fatores podem influenciar na queda dos preços da energia

O mercado livre de energia é muito influenciado pelas previsões de investimentos no setor. Se o governo conseguir colocar em licitação uma grande hidrelétrica, como o complexo do rio Madeira, os preços podem cair. Um passo importante para a segurança energética também foi dado ontem pela Aneel e a Petrobras. Elas firmaram um termo de compromisso que estabelece um cronograma de oferta de combustíveis - especialmente gás natural - para as 24 usinas termelétricas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país entre 2007 e 2011. Das 24 usinas, 17 usarão gás natural e as outras sete demandarão outros combustíveis. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem apresentar alteração em relação à medição do dia 30 de abril. A usina de Furnas atinge 99,2% de volume de capacidade. (ONS - 01.05.2007)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 82,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 30 de abril, com 82,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 60% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.05.2007)

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5 NE apresenta 95,4% de capacidade armazenada

Não apresentando alteração em relação à medição do dia 30 de abril, o Nordeste está com 95,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 01.05.2007)

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6 Norte tem 99,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,1% com queda de 0,4% em relação à medição do dia 30 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,1% do volume de armazenamento. (ONS - 01.05.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Consumo de gás foi recorde no ano passado

Mesmo com a ameaça de escassez e a alta no mercado brasileiro - com a decisão da Petrobras de retirar os subsídios que até meados de 2006 eram concedidos ao gás natural comercializado no Brasil - o consumo do produto no país bateu recorde no ano passado, atingindo média diária de 41,79 milhões de metros cúbicos, um aumento de 4,3% frente a 2005. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a maior expansão média de crescimento se deu entre os consumidores de gás natural veicular, o chamado GNV. No ano passado, o consumo atingiu a média diária de 6,3 milhões de metros cúbicos, volume 19,4% superior ao de 2005. Já consumo do gás voltado para a energia elétrica caiu 11% em 2006 frente ao ano anterior. Atingiu, assim, a média diária de 7,8 milhões de metros cúbicos frente os 8,8 milhões consumidos em 2005. Neste caso, em razão da menor necessidade de despacho das usinas termoelétricas. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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2 Preço do gás natural produzido no Brasil sobe 22%

Enquanto todos brigam por causa da Bolívia, a Petrobrás já está cobrando mais pelo gás natural produzido no Brasil. O aumento, de 22%, que vale desde o dia 1º, aproxima o preço do gás produzido internamente com aquele importado da Bolívia. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007)

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3 Gás em SP sobe no máximo 3,7%

O reajuste do preço do gás natural produzido no Brasil não vai superar 3,7% no Estado de São Paulo. A informação é da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), a agência reguladora do setor de distribuição de gás e energia elétrica de São Paulo. A Comgás, maior distribuidora de gás encanado do País, deverá aplicar o reajuste no dia 31, data-base para a revisão do contrato. Desta vez, São Paulo será poupado do impacto provocado pelo realinhamento de preços do gás nacional. O motivo está no pequeno consumo desse gás no Estado. O aumento do preço do gás da Petrobrás para a Comgás foi de 21,29%. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007)

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4 Acordo define regras para termelétricas

A Aneel e a Petrobras deram um passo importante para dar mais segurança ao setor de energia no Brasil. A agência e a estatal firmaram um termo de compromisso que estabelece um cronograma de oferta de combustíveis - especialmente gás natural - para as 24 usinas termelétricas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país entre 2007 e 2011. Este termo de compromisso é o desfecho da queda de braço iniciada em meados do ano passado, quando o ONS tentou usar as termelétricas a plena capacidade e não conseguiu por falta de gás natural. Em caso de a Petrobras não fornecer o combustível para as termelétricas, a Aneel poderá aplicar uma penalidade. Além disso, a Aneel explica que os 24 empreendimentos terão disponibilidade média de 2,2 mil MW médios no primeiro semestre de 2007, obedecendo portanto a uma programação do cronograma de oferta de combustíveis. Sendo assim, ficou estabelecido que esse montante deverá alcançar 6,74 mil MW médios no primeiro semestre de 2011. Das 24 usinas, 17 usarão gás natural e as outras sete demandarão outros combustíveis. O descumprimento, por 60 dias consecutivos ou intercalados, do cronograma apresentado à Aneel, resultará no cancelamento do Termo de Compromisso e na retirada das usinas da programação do ONS. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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5 Rondeau: térmicas a gás são o plano B para Rio Madeira

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, tem um plano B para a oferta de energia do Complexo Rio Madeira. A dificuldade em obter licenças ambientais já faz o ministro falar na construção de térmicas a gás, o que seria mais poluente, porém, funcionaria como alternativa rápida para o abastecimento necessário de energia, segundo ele. A questão, bem como o destino de Angra 3, será levada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que acontecerá na segunda quinzena de maio, segundo o ministro. A questão precisa ser definida em breve porque já em 2012 o País precisará de mais 800 MW de energia. Pelo menos cinco anos são necessários para erguer uma hidrelétrica. Na mesma reunião do CNPE, o governo aprovará a Nona Rodada da ANP. (InvestNews - 03.05.2007)

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6 Petrobrás garante que não faltará gás para térmicas

A Aneel obteve ontem a garantia formal da Petrobrás de fornecimento de gás para 19 usinas térmicas e, portanto, de geração real de 6.738 MW até o fim de 2011. O acordo foi selado em ambiente de incerteza sobre o suprimento de gás da Bolívia e sobre a construção de novas usinas hidrelétricas, o que traz a perspectiva de uso mais intensivo da energia termoelétrica. Esta é a primeira vez que a Petrobrás assume o compromisso formal com a Aneel, segundo Rui Altieri, superintendente de Regulação de Geração.Com o documento, o órgão regulador espera encerrar a polêmica aberta no ano passado, quando se constatou que boa parte da capacidade de produção de energia térmica era meramente virtual e a situação do setor energético poderia tornar-se crítica com o risco de falta do gás boliviano. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007)

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7 Venezuela quer reter gás da Petrobras

A estatal venezuelana PDVSA prefere que o gás explorado pela Petrobras na Venezuela seja mantido no país, direcionado apenas para o mercado interno. Já a estatal brasileira prefere exportar o produto para o Brasil em forma de Gás Natural Liqüefeito (GNL) ou pelo futuro Gasoduto do Sul, projeto, porém, cada vez mais remoto. O impasse está emperrando a parceria entre as companhias no campo de Mariscral Sucre, província incluída entre os projetos de parceria entre Brasil e Venezuela. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, quer uma definição sobre o destino do gás da região para então realizar os investimentos bilionários na bacia de gás natural. A região tem potencial de produção de 50 milhões de metros cúbicos por dia, o dobro do que o Brasil importa da Bolívia. A Venezuela estaria agora dando preferencia ao mercado interno em vez da exportação, apesar de a carta de intenções entre os dois países terem previsto que metade da produção ficaria no país e outra seria exportada pela Petrobras. O Gasoduto do Sul, idealizado pelo presidente Hugo Chávez, era a opção inicial para transportar metade do gás para o Nordeste do Brasil num primeiro momento. Numa fase mais avançada, com novos campos entrando em produção, o produto seria levado para Argentina, Uruguai e Chile. Outro negócio importante firmado em parceria com a PDVSA, o desenvolvimento do campo de Carabobo, na faixa do Orinoco . (Gazeta Mercantil - 03.05.2007)

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8 Morales e petrolíferas protocolam 44 novos contratos

Exatamente um ano e um dia após o decreto baixado pelo presidente boliviano Evo Morales, a Petrobras e outras 11 petrolíferas protocolaram ontem 44 novos contratos com a Bolívia. Na prática, os acordos transferem para a estatal YPFB o controle total da produção de petróleo e gás natural. Após a assinatura dos contratos, os documentos foram entregues a Morales, que garantiu segurança jurídica a todas as empresas, desde que elas cumpram a legislação do país. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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9 Amorim vê 'clima positivo' para negociação de refinarias

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que há um 'clima positivo' para que as negociações entre o Brasil e a Bolívia prossigam e considerou que o presidente Evo Morales, ao não anunciar nenhuma medida drástica em relação às duas refinarias da Petrobrás nas comemorações do Dia do Trabalho, conforme alguns rumores que circulavam pelo país, deu 'uma prova maior de maturidade política'. Celso Amorim avisou que as negociações estão sendo conduzidas pela Petrobrás e o Ministério das Minas e Energia, mas afirmou que não houve, ainda, discussão sobre preços. Nos bastidores, porém, o Brasil tem dito que não aceita os valores cogitados pelo governo boliviano para indenizar a Petrobrás. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007)

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10 Indústria cobra projetos que elevam produção local de gás

O setor industrial voltou a cobrar do governo brasileiro e da Petrobrás rapidez no desenvolvimento dos projetos para expansão da produção de gás natural no País. Entre as medidas que podem reduzir a dependência brasileira do gás da Bolívia estão a construção de uma estação para transformar gás natural importado em estado líquido para o estado original numa unidade no Rio de Janeiro e a produção do Campo de Mexilhão, localizado na Bacia de Santos. "Só isso pode nos dar tranqüilidade em relação à situação política da Bolívia", disse Saturnino Sérgio da Silva, diretor do Departamento de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deinfra/Fiesp). Segundo ele, a indústria está preocupada, mas não está 'desesperada'. Isso porque, na avaliação da Fiesp, há mais razões para a Bolívia manter o abastecimento de gás para o Brasil do que o contrário. "Do ponto de vista político não temos garantia de nada. A garantia está no fato de que os bolivianos não podem interromper a produção e o envido de gás natural. Eles também dependem disso", explica Silva. (O Estado de São Paulo - 03.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Petrobras discute preços e política de reajustes com a cadeia petroquímica

Após diversas tentativas, os transformadores plásticos finalmente conseguirão se reunir com a Petrobras para tratar de assuntos relativos à cadeia petroquímica, principalmente preço. O aguardado encontro, proposto pela própria estatal, acontecerá amanhã, no Rio de Janeiro, e terá como principal assunto a necessidade dos transformadores em manter sua competitividade em um mercado adverso, com preços elevados de resinas e câmbio adverso às exportações. A reunião é vista pelos fabricantes plásticos como uma oportunidade única para a entrega de reivindicações à Petrobras, principal fornecedora de nafta das centrais petroquímicas Braskem, Petroquímica União (PQU) e Copesul. (DCI- 03.05.2007)

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2 Suzano lucra R$ 54,6 mi no trimestre

Líder latino-americana na produção da resina plástica polipropileno, a Suzano Petroquímica, que tem fábrica em Mauá, se beneficiou do cenário mais favorável no setor. Fatores como a demanda local mais aquecida e a conjuntura favorável do mercado internacional contribuíram para a empresa sair de um prejuízo de R$ 2,7 milhões no primeiro trimestre de 2006 para um lucro líquido de R$ 54,6 milhões de janeiro a março deste ano. No exterior, foi possível uma melhora na rentabilidade da indústria, já que os patamares de preço de matéria-prima cotados internacionalmente foram inferiores aos observados no quarto trimestre. Com isso, embora a produção e vendas (em volume) de polipropileno de janeiro a março tenham sido ligeiramente inferiores ao do mesmo período de 2006, a receita operacional líquida foi R$ 441,4 milhões, 7% superior à registrada no primeiro trimestre do ano passado. (Diário do Grande ABC - 03.05.2007)

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3 Suzano se diz pronta para consolidar

A Suzano Petroquímica, que revelou um lucro líquido de R$ 55 milhões no primeiro trimestre de 2007, disse que está pronta para fazer qualquer movimento em direção à consolidação dos ativos petroquímicos na região Sudeste. "Fizemos nosso dever de casa e estamos prontos para investimentos de qualquer natureza", disse o co-presidente da Suzano Petroquímica, João Nogueira Batista. Depois de falar sobre o interesse da Suzano, desde 2004, de se tornar um agente consolidador, o executivo completou: "A Unipar não fez sua lição de casa na PQU." Ele se referiu à Petroquímica União, a central de matérias-primas do Sudeste, onde a Unipar é acionista majoritária e divide o controle com outros grupos, incluindo a Suzano. A empresa investirá, entre 2008 e 2012, o equivalente a US$ 371 milhões em projetos de expansão de capacidade de produção. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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4 CVRD inaugura segunda usina do Complexo Energético Amador Aguiar

A Vale inaugura nesta quinta-feira, 3 de maio, a segunda usina hidrelétrica do Complexo Energético Amador Aguiar. A UHE, localizada em Minas Gerais, possui 210 MW de capacidade instalada, que somados aos 240 MW de capacidade da primeira usina, faz com que o complexo totalize 450 MW de capacidade total instalada. O complexo, que antes se chamava Capim Branco, foi rebatizado de Amador Aguiar, em homenagem ao fundador do Bradesco, passando as usinas a se chamar Amador Aguiar I e Amador Aguiar II. O complexo pertence ao consórcio Capim Branco Energia, do qual fazem parte a CVRD, a Cemig (MG), a Suzano e o Grupo Votorantim. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

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5 Arcelor Mittal deve concluir fusão este ano

A líder em siderurgia Arcelor Mittal comunicou há pouco que deverá concluir fusão ainda em 2007. A companhia foi criada para absorver a união entre a Mittal Steel, anglo-indiana, e a européia Arcelor. O processo de fusão está em andamento desde janeiro do ano passado, quando a Mittal Steel fez uma oferta pública de aquisição (opa) para a Arcelor. A primeira etapa da fusão depende da aprovação dos acionistas, que deverão votar para que cada ação da Mittal Steel seja trocada por uma da Arcelor Mittal. A segunda fase será a absorção da Arcelor pela Arcelor Mittal. Os detalhes desta etapa serão divulgados após a aprovação dos acionistas. (InvestNews - 03.05.2007)

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6 Vale vai adquirir controle total da subsidiária EBM

A Vale do Rio Doce informou ontem que vai adquirir o controle total de sua subsidiária EBM (Empreendimentos Brasileiros de Mineração). A Vale, que detém 80% da EBM, pagará US$ 230,8 milhões pelas participações das japonesas Mitsui, Sumitomo Metal Industries e Sumitomo Corporation, num negócio que elevará a participação da Vale na EBM para 86,25%. A maior produtora mundial de minério de ferro assinou acordo de usufruto das ações que estão nas mãos das também japonesas NSC, JFE, Itochu, Marubeni, Mitsubishi, Kobe e Nisshin, que têm 13,75% da EMB. A Vale também anunciou ontem ter assinado contrato de frete de 25 anos com a Bergesen Worldwide envolvendo a construção de quatro navios graneleiros, os maiores já confeccionados. (Folha de São Paulo - 03.05.2007)

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7 CSN reajusta preços de galvanizados e laminados

A CSN reajustou, este mês, seus preços internos de galvanizados em 5% e de laminados a quente e a frio em 7,5%. Em janeiro, a empresa elevou em 6% os preços dos galvanizados para construção civil e grande rede (que inclui a linha branca). "O cenário para os preços do aço é favorável no mundo", afirmou o diretor de Relações com Investidores da CSN, José Marcos Treiger. Treiger disse que as perspectivas são de manutenção de preços internacionais elevados para o aço, cuja demanda cresce no exterior. "No mundo, o uso do aço está se intensificando em grandes obras, na indústria automotiva e no setor de petróleo. Não vejo grandes riscos de investimento nem em aço nem em minério de ferro", disse. (Jornal do Commercio - 03.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Lula quer mais rapidez para obras do PAC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que o PAC não está funcionando com a rapidez que ele esperava, e o balanço do programa que seria feito hoje, sob a coordenação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi adiado para a semana que vem. Anunciado no dia 22 de janeiro como o grande programa para alavancar o crescimento da economia brasileira, o PAC está com uma execução orçamentária ínfima, enfrenta problemas como a concessão de licenças ambientais para obras das usinas hidrelétricas e as obras de saneamento ainda estão sendo negociadas com os Estados. "O presidente Lula gostaria de ter uma velocidade de cruzeiro maior do que a atual", disse Wagner. Para o governador baiano, Lula tem consciência do bom momento econômico vivido pelo país e gostaria de que os projetos do PAC saíssem com mais rapidez do papel. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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2 Coutinho assume BNDES e promete priorizar PAC

O novo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, destacou nesta quarta-feira a necessidade de investimentos na inovação tecnológica para alavancar o crescimento sustentável, e disse que dará prioridade a projetos do PAC. "A indústria brasileira precisará acelerar os seus processos de inovação em todos os planos: novos produtos diferenciados, novos processos, aumento contínuo da produtividade e de avanços na qualidade da gestão e da governança", disse no discurso de posse. (Reuteurs - 03.05.2007)

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3 Importações diminuem e favorecem saldo comercial

As importações diminuíram seu ritmo de crescimento em abril, favorecendo o saldo da balança comercial, que reverteu o quadro de queda em comparação a 2006. O comércio do Brasil com o exterior fechou abril com o superávit recorde para o mês, de US$ 4,2 bilhões, com expansão de 35,66% em relação a abril do ano passado. Nos quatro primeiros meses do ano, a balança acumula saldo de US$ 12,98 bilhões, valor também maior do que os US$ 12,44 bilhões obtidos em igual período de 2006. Em 12 meses, o superávit alcançou US$ 46,99 bilhões, com exportações e importações batendo recordes, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (Jornal do Commercio - 03.05.2007)

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4 Superávit do Brasil com Argentina recuará 23% no ano, diz Abeceb

O comércio bilateral entre Brasil e Argentina pode ficar mais favorável ao país vizinho. Segundo a consultoria argentina abeceb.com, haverá uma redução de 23% em relação ao superávit brasileiro do ano passado, fazendo com que 2007 se encerre com um saldo de US$ 2,8 bilhões. "Isso assinalará um acontecimento significativo na história do intercâmbio bilateral", avaliam os economistas, lembrando que a situação entre os dois principais sócios do Mercosul se arrasta desde 2003. (Gazeta Mercantil - 03.05.2007)

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5 Governo prevê queda de tarifas e integração com vizinhos

Mesmo com todos os tropeços e desentendimentos na América do Sul e nas negociações internacionais, o futuro do Brasil, segundo os cenários do governo e do setor privado, terá abertura maior para a competição dos produtos importados, e mais integração com os países vizinhos, em áreas não diretamente ligadas ao comércio, como a imigração. Os impasses nos esforços mais ambiciosos de abertura comercial em que estão engajados os negociadores brasileiros não impedirão a queda progressiva das tarifas de importação, segundo avisam autoridades no Itamaraty. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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6 Expansão do mercado interno faz indústria pensar em contratar, diz CNI

A indústria brasileira trabalha com a perspectiva de uma intensificação do setor produtivo e, conseqüentemente, com o aumento do número de empregados. De acordo com o boletim Sondagem Industrial, divulgado ontem pela CNI, o otimismo empresarial está baseado na expansão do mercado interno. Em abril de 2007, o índice relativo ao setor chegou a 52,4 pontos, diante de 50 do trimestre anterior e 49,9 pontos registrados em abril do ano passado. (Valor Econômico - 03.05.2007)

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7 Compras do BC já superam US$ 33 bi

O Banco Central comprou US$ 11,778 bilhões em suas intervenções no mercado de câmbio em abril, segundo estimativa a partir de informações divulgadas ontem pela própria instituição. Com isso, as aquisições de divisas pela autoridade monetária chegam a US$ 33,069 bilhões no período de janeiro a abril, muito próximo dos US$ 34,336 bilhões que o BC comprou ao longo dos 12 meses de 2006. A maior parte dos dólares absorvidos pelo BC veio do superávit no mercado de câmbio, que chegou a US$ 10,728 bilhões. É o maior ingresso líquido registrado na série estatística do BC, que começa em 1982. (Valor Econômico - 03.05.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda perante o fechamento de ontem, a R$ 2,0180. Em quase 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,0150 na compra e a R$ 2,0170 na venda, com recuo de 0,34%. Na jornada passada, o dólar comercial registrou decréscimo de 0,63%, a R$ 2,0240 na venda. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 3,2 bilhões, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 03.05.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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