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IFE: nº 2.026 - 02 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Marina isenta Ibama e diz que obra depende de empreiteiras
2 Marina: "o Ibama não está acéfalo"
3 Saída de diretor de licenciamento é confirmada
4 Kelman vê tentativa de intimidação do Ministério Público
5 Langone ão aceita ser responsabilizado pelo atraso na concessão das licenças
6 Lula e Kirchner discutem energia
7 Aneel inicia processo de retomada de outorgas de PCHs
8 Estudo apóia tese de hidrelétrica "limpa"
9 Curtas

Empresas
1 Peixe Angical melhora o lucro da Energias do Brasil
2 Enersul tem lucro 43,12% maior no 1º tri
3 Bandeirante Energia:lucro de R$ 34,4 mi no 1º tri
4 Escelsa lucra R$ 40,5 mi no 1º tri
5 Aneel nega recursos de distribuidoras e mantém multas
6 Ações de CPFL e Renner integram prévia
7 R$ 219 mi da AES para eficiência
8 CFLC e CENF: R$ 1 mi em eficiência energética

9 Mudança de controle na Elektro

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Funcef quer participar de leilões de hidrelétricas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Mantega: no curto prazo não há nenhuma perspectiva de apagão
2 País está próximo de esgotar excedente de energia
3 Consumo de energia cresce 8,8% no Sudeste

4 Consumo aumenta no Paraná

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 79,3%

7 NE apresenta 96,2% de capacidade armazenada

8 Norte tem 98,9% da capacidade de armazenamento

9 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Nacionalização do gás na Bolívia beneficia Petrobras
2 Contrato não dá segurança para investir, diz Petrobrás
3 Governo de SC garante que abastecimento será mantido
4 Gabrielli diz que negociação de refinaria "avança"
5 Plangás é o trunfo da Petrobras para garantir oferta
6 Petrobras investe US$ 22 bi e quer guardar gás em caverna
7 Abraceel propõe mecanismos de gestão de risco e transparência no mercado de gás
8 UTE Cerradinho e MB têm capacidade instalada regularizadas
9 Termelétrica Piratininga é arrendada pela Petrobras
10 Biogás a partir de dejetos suínos já move motores

Grandes Consumidores
1 Vale planeja 3 térmicas para consumo próprio de energia
2 CSN revisou para cima sua meta de vendas de minério de ferro neste ano
3 Suzano quer chegar a 4 milhões de toneladas
4 Mittal define oferta por ações
5 Demanda por metais atrai mais investimentos estrangeiros diretos

Economia Brasileira
1 Entraves às obras previstas no PAC
2 Brasil atrai pouco investimento em infra-estrutura, diz Banco Mundial

3 Meirelles diz que Brasil precisa manter abertura da economia
4 Estrangeiros vêem país menos vulnerável
5 Mais investimentos em capital fixo
6 Fundamentos atraem mais que juro alto
7 Dívida líquida cresce a 45% do PIB
8 Projeção da Selic mantém baixa e cai a 10% em 2008
9 IPC-S tem alta de 0,31%, aponta FGV
10 Previsão de inflação registra nova queda
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia assume controle total de gás e óleo
2 Iberdrola tem lucro de 458,2 mi de euros no primeiro trimestre

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Marina isenta Ibama e diz que obra depende de empreiteiras

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou ontem que a viabilidade da construção das usinas hidrelétricas no Rio Madeira depende, neste momento, apenas dos empreendedores da obra, isentando assim o Ibama de responsabilidade pelo atraso das obras. A construção das usinas está prevista no PAC, a menina dos olhos do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Estamos em um processo proativo, mas a resposta, necessariamente, cabe ao empreendedor em relação às questões que têm sido levantadas", afirmou a ministra. Antes, em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, Marina já havia salientado que depende dos empreendedores das hidrelétricas do Madeira, o consórcio entre a Odebrecht e Furnas, a viabilidade das obras. Nas entrevistas de ontem, ela deu a entender que o Ibama não exigirá novos estudos de licenciamento, o que atrasaria ainda mais o início do empreendimento. (O Estado de São Paulo - 01.05.2007)

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2 Marina: "o Ibama não está acéfalo"

Marina também negou que o Ibama esteja acéfalo. Com as mudanças feitas pelo presidente Lula na autarquia, seis dos sete diretores decidiram sair do órgão, num gesto de solidariedade a Marcus Barros, cujo afastamento da presidência do Ibama já fora anunciado. Medida Provisória editada sexta dividiu o Ibama em dois, com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. "O Ibama não está acéfalo. O presidente Marcus Barros ainda está à frente do Ibama e, no momento oportuno, será feita a substituição", disse Marina depois de assinar termo de cooperação com a Comissão da Carta da Terra Internacional. A ministra reiterou que Marcus Barros sairá do cargo a pedido do próprio e não por decisão dela. "Ele tinha compromisso de ficar durante essa gestão (os quatro primeiros anos do governo Lula). Foi ele próprio quem pediu para voltar à academia. Ele é médico, pesquisador." Marina disse ainda não ter nomes para a presidência da autarquia nem para o comando do Instituto Chico Mendes. Antes, em discurso no evento do ministério, Marina admitiu estar estudando espaço no governo para o secretário demissionário Claudio Langone. Ele estava à frente da secretaria-executiva do ministério. (O Estado de São Paulo - 01.05.2007)

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3 Saída de diretor de licenciamento é confirmada

O engenheiro florestal Luiz Felipe Kunz Júnior não é mais diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama. Sua exoneração do cargo está em portaria assinada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, publicada na edição de ontem do "Diário Oficial da União". Kunz Júnior e o presidente do Ibama, Marcus Barros, que também está deixando o cargo, foram os responsáveis pela emissão da Licença Prévia nº 200/2005, que declarou a "viabilidade ambiental" das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco. A saída de Kunz e Barros se dá no contexto da reestruturação que a ministra Marina Silva está fazendo no Ministério do Meio Ambiente. Além de Kunz, também anunciaram que deixariam os cargos no Ibama os diretores Márcio Freitas (Qualidade Ambiental), Rômulo Melo (Fauna e Recursos Pesqueiros), Luiz Carlos Hummel (Florestas), Paulo Oliveira (Socioambiental) e Marcelo Françozo (Ecossistemas). Todos decidiram sair, num gesto de solidariedade a Marcus Barros. (O Estado de São Paulo - 01.05.2007)

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4 Kelman vê tentativa de intimidação do Ministério Público

Com medo de serem denunciados pelo Ministério Público, analistas do Ibama muitas vezes preferem não conceder licenças ambientais, alerta o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Ele disse que o Ministério Público do Pará está tentando intimidá-lo, depois que ele defendeu uma reforma no processo de concessão de licenças ambientais para obras de infra-estrutura, de forma a torná-lo mais rápido. Kelman já recebeu dois ofícios do procurador federal Marcelo Ribeiro de Oliveira solicitando esclarecimentos sobre a proposta. O jornal paraense O Liberal noticiou que o procurador pediu as informações para apurar a possibilidade de Kelman estar fazendo "apologia a crime contra o meio ambiente". Para o diretor-geral da Aneel, a pressão do Ministério Público é a demonstração do que ele considera o ponto central de conflito entre a expansão da infra-estrutura e a proteção ao meio ambiente: a possibilidade de o funcionário público ser incriminado por danos ambientais provocados por obras que autorizar. "Mesmo as decisões tomadas de boa fé, baseadas na melhor técnica, permitem que o funcionário seja enquadrado", ressaltou. (O Estado de São Paulo - 28.04.2007)

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5 Langone ão aceita ser responsabilizado pelo atraso na concessão das licenças

O ex-secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente Cláudio Langone disse que não aceita ser responsabilizado pelo atraso na concessão das licenças ambientais para a construção das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia. Langone e outros funcionários graduados do ministério foram afastados há dez dias pela ministra Marina. "Se o governo tivesse a compreensão de que eu era contrário ao licenciamento, não teria delegado a mim a função de coordenar o processo para a busca das soluções técnicas e legais adequadas para solucionar o impasse, que resultou nos caminhos que ora estão sendo percorridos para o licenciamento", disse Langone. Depois de ser nomeado pelo próprio Lula para coordenar a busca de soluções para a questão do Madeira, visto que o Ibama havia negado a licença ambiental para as obras, ele disse que participou de três reuniões no Palácio do Planalto, duas delas com o próprio presidente, mais os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Silas Rondeau (Minas e Energia) e Marina Silva. Langone disse que tem conhecimento de que alguém levou ao presidente Lula a "fofoca" de que era contrário às licenças para as obras do Rio Madeira. "Sei que isso aconteceu." Por esse motivo, acha que está sendo usado. "Depois de nomeado pelo governo para coordenar o processo, fiz três reuniões, todas elas no Planalto, duas com Lula.". (O Estado de São Paulo -30.04.2007)

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6 Lula e Kirchner discutem energia

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Néstor Kirchner analisaram em um breve encontro em Buenos Aires os problemas energéticos regionais e suas eventuais soluções. Poucos minutos antes de embarcar no avião presidencial rumo ao Brasil, Lula disse que no dia 15 de maio será realizada em Brasília uma reunião bilateral para avaliar as várias possibilidade energéticas, "entre elas o etanol, a energia hidrelétrica, a nuclear e até a eólica". Segundo Lula, tanto ele como Kirchner possuem "a certeza" de que ambos os governos precisam "discutir a situação energética com mais profundidade". Lula afirmou que o Brasil e a Argentina ainda não exploraram "o potencial que temos para trabalhar". Segundo ele, o desenvolvimento de várias fontes de energia é importante "para que os dois países possam aumentar sua independência no setor energético". (O Estado de São Paulo - 28.04.2007)

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7 Aneel inicia processo de retomada de outorgas de PCHs

A Aneel já se movimenta para retomar outorgas de pequenas centrais hidrelétricas que não tenham iniciado a construção nem tenham negociado energia. A agência está emitindo 65 termos de notificação para empreendedores para que eles justifiquem a razão de as obras ainda não terem sido iniciadas. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a idéia é dar mais competitividade ao mercado de PCHs e evitar especulação com ativos que pertencem, na realidade, à União. "O Uso do Bem Público não pode ser objeto de especulações", observou Kelman. Dados da reguladora relativos ao mês de março, mostram que o mercado tem potencial elevado de oferta. Considerando todos os empreendimentos listados, a Aneel contabiliza 257 usinas que somam 3.955,3 MW. O total considera 63 empreendimentos contratados no âmbito do Proinfa, num total de 1.192,1 MW.Excluindo as plantas do Proinfa, os dados da Aneel indicam que 107 usinas contam com licença de instalação, sendo que 90 ativos (1.264,2 MW) ainda não iniciaram as obras. Dessas plantas, 78 (1.030,6 MW) estão com cronograma comprometido, contra 12 com andamento normal do cronograma (233,6 MW). A idéia, contou Kelman, é que as outorgas autorizadas sejam ofertadas a outros agentes interessados no mercado. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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8 Estudo apóia tese de hidrelétrica "limpa"

A maioria das usinas hidrelétricas brasileiras é limpa, mas a expansão do sistema nacional pode reduzir a atual capacidade do país de gerar energia sem emitir muitos gases causadores de efeito estufa. A tese da hidroeletricidade "ecológica" está sendo reforçada por análises que Furnas Centrais Elétricas vem conduzindo em suas instalações no cerrado, mas cientistas temem que a conclusão não seja aplicável a todos os casos. Nas usinas onde a pesquisa está mais avançada -Serra da Mesa (Goiás) e Manso (Mato Grosso), ambas em região de cerrado- a emissão nociva de carbono medida pelos cientistas chega a ser de um centésimo quando comparada a uma termelétrica a gás e óleo combustível de igual potência. O trabalho envolveu o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a UFRJ e o IIE (Instituto Internacional de Ecologia, de São Carlos). Segundo os cientistas, é a primeira vez que se fez um trabalho com medições de emissão de gases em vários pontos dos rios, das represas, em várias profundidades e em várias épocas do ano. O otimismo com relação ao assunto, porém, diminui quando se leva em conta que a maior parte do potencial de expansão da matriz hidrelétrica brasileira está na Amazônia. Isso acontece porque a maior parte dos gases-estufa emitidos por uma represa sai das árvores que morrem submersas. (Folha de São Paulo - 01.05.2007)


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9 Curtas

A Subcomissão Temporária da Regulamentação dos Marcos Regulatórios, que funciona no âmbito da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, planeja para o próximo dia 7 de maio, às 18 horas, uma audiência pública sobre temas relacionados ao setor de energia elétrica. A subcomissão vai debater ainda petróleo, gás natural e biocombustíveis no dia 14; recursos hídricos no dia 28; e agências reguladoras no dia 27 de agosto. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

O prazo para as inscrições da sétima edição do Simpósio de Automação de Sistemas Elétricos (VII Simpase), em Salvador, Bahia, vai até o dia 25 de julho através do site www.simpase.com.br. Segundo a organização, após essa data, os interessados só poderão se inscrever no local do evento, mediante consulta prévia, devido ao número limitado de vagas. (Agência Canal Energia - 02.05.2007)

O Ibama realiza nos dias 8 e 9 de maio audiências públicas nos municípios de São Geraldo do Araguaia (PA) e Araguaia (TO) para discutir o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental da linha de transmissão Itacaiúnas-Colinas, em 500 kV, e subestações associadas. A LT faz parte do trecho 1 da Interligação Norte-Sul. (Brasil Energia - 27.04.2007)

A Aneel autorizou nesta sexta-feira (27/4) a entrada em operação comercial da PCH São João (25 MW), no município de Rio Castelo, no estado do Espírito Santo. A usina, da EDB, tem 14,35 MW de energia firme. Com investimento de R$ 90 milhões, a energia gerada pela PCH São João será comprada pela Escelsa, distribuidora que atende ao estado do Espírito Santo e também pertence à EDB. (Brasil Energia - 27.04.2007)

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Empresas

1 Peixe Angical melhora o lucro da Energias do Brasil

A entrada em operação dos 452 MW da hidrelétrica de Peixe Angical no ano passado deu à Energias do Brasil um novo patamar. A companhia alcançou evolução do faturamento, do lucro líquido e também do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (lajida) no primeiro trimestre de 2007. Um dos indicadores que apresentou a maior alta foi o lucro líquido. Com alta de 28,9%, a última linha do balanço fechou em R$ 128 milhões entre janeiro e março de 2007, ante os R$ 99,3 milhões registrados em igual período do ano passado. O lajida também não ficou atrás e deu um salto de 20,2%, alcançando R$ 338,7 milhões. A receita foi de R$ 1,1 bilhão entre janeiro e março de 2007, 13% maior que igual período de 2006. O volume total do insumo distribuído pelas companhias da Energias do Brasil cresceu 3% entre janeiro e março deste ano. Nos próximos anos, a Energias do Brasil foca mesmo é na ampliação da fatia que a geração tem na sua receita. E a julgar pela prospecção atual de projetos, a empresa poderá ter a chance de agregar um bom volume aos atuais 1,043 mil MW de capacidade instalada. A companhia tem 18 projetos de PCHs em estudo, os quais totalizam 438 MW, além de sete projetos hidrelétricos que somarão um adicional de 590 MW. (Valor Econômico - 01.05.2007)

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2 Enersul tem lucro 43,12% maior no 1º tri

A Enersul teve um crescimento de 43,12% no lucro líquido do primeiro trimestre, que chegou a R$ 19,2 milhões, ante R$ 13,4 milhões em igual período de 2006, segundo balanço divulgado. A distribuidora obteve receita bruta de R$ 311,4 milhões de janeiro a março deste ano, contra R$ 277,3 milhões nos mesmos meses de 2006. A receita líquida ficou em R$ 198,5 milhões no trimestre, acima dos R$ 189,4 milhões no mesmo trimestre do ano passado. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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3 Bandeirante Energia:lucro de R$ 34,4 mi no 1º tri

A Bandeirante Energia registrou lucro de R$ 34,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 31 milhões no mesmo período de 2006, segundo balanço divulgado. A distribuidora teve uma receita bruta de R$ 735,6 milhões de janeiro a março, ante R$ 663,7 milhões em iguais meses do ano passado. A receita líquida da empresa ficou em R$ 473,4 milhões no trimestre, acima dos R$ 420,4 milhões obtidos em 2006. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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4 Escelsa lucra R$ 40,5 mi no 1º tri

A Escelsa registrou um lucro de R$ 40,5 milhões no primeiro trimestre, o que representa aumento de 42,66% sobre os R$ 28,4 milhões de igual trimestre de 2006, de acordo com o balanço divulgado. A distribuidora teve uma receita bruta de R$ 542,5 milhões de janeiro a março deste ano, contra R$ 469,4 milhões nos mesmos meses de 2006. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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5 Aneel nega recursos de distribuidoras e mantém multas

A distribuidoras Celtins, Coelce e Celpa tiveram recursos negados pela Aneel, decidiu manter as penalidades por descumprimento das metas dos indicadores de qualidade e por falhas na prestação de serviços. Segundo a Aneel, a Celtins havia recorrido contra multa no valor de R$ 353,3 mil, aplicada em 2003, por ultrapassagem das metas dos indicadores que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia em 2002. No caso da Celpa, os recursos questionavam duas multas nos valores de R$ 8.075 e de R$ 6.950, também por descumprimento dos indicadores DEC e FEC em 2004. A Coelce recebeu uma multa de R$ 440 mil em razão de falhas de segurança durante interrupção de energia ocorrida em Riacho Novo (CE), em março de 2002. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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6 Ações de CPFL e Renner integram prévia

A Bovespa divulgou na última segunda-feira a terceira prévia para a carteira teórica do Ibovespa , o seu principal índice, que vigorará entre 2 de maio e 31 de agosto de 2007. Em relação à carteira vigente entre janeiro e março deste ano, as novidades são a entrada das ações ordinárias de CPFL Energia e Lojas Renner. Nenhuma ação foi retirada. (DCI - 02.05.2007)

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7 R$ 219 mi da AES para eficiência

Desde que passou para o controle da americana AES Corp, em 1998, a distribuidora AES Eletropaulo investiu R$ 219 milhões em projetos de melhoria de eficiência energética. Isso resultou numa economia anual de eletricidade de 632 mil MWh, o suficiente para atender por um ano uma cidade do porte da paulista Osasco, ou ao consumo de 210 mil residências-padrão, com demanda mensal na faixa 250 kWh. O objetivo é reduzir anualmente 86 mil MWh na área de concessão composta por 24 municípios. O atual ciclo em execução prevê um dispêndio de mais R$ 44,6 milhões, distribuídos em projetos diversos e que devem proporcionar uma economia adicional de cerca de 52 MWh por ano, o equivalente a 17,2 mil residências padrão. No ano passado, a empresa destinou R$ 11,3 milhões exclusivamente para clientes privados, seja a fundo perdido, seja por meio de contratos de desempenho. A idéia é ajudar as empresas as melhorar a competitividade por meio da aplicação de soluções integradas. (Brasil Energia - 27.04.2007)

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8 CFLC e CENF: R$ 1 mi em eficiência energética

A Companhia de Força e Luz Cataguazes Leopoldina (CFLC) e a Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (CENF) vão investir R$ 1 milhão na implementação de seus programas de eficiência energética, ciclo 2006/2007. A autorização para os projetos foi concedida pela Aneel e publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (30/1). A CFLC vai investir a maior parte do montante, R$ 845,2 mil, oriundos de uma reserva de 0,2502% da receita operacional líquida da empresa. A CENF aplicará R$ 199,4 mil, o correspondente a 0,2500% de sua receita. Os projetos constantes nos programas de ambas concessionárias deverão ser concluídos até 30 de abril de 2008. (Brasil Energia - 30.04.2007)

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9 Mudança de controle na Elektro

A Aneel autorizou a transferência de 99,68% das ações que as empresas Energia Total do Brasil, Prisma Energy Brasil Finance, Empresa Paranaense Comercializadora e Prisma Energy Investimentos detêm na Elektro Geração para a ESP Agropecuária. A operação deverá ser concluída em até 90 dias. A geradora, resultante da segregação das atividades da Elektro Eletricidade e Serviços, é responsável pela concessão das hidrelétricas Emas, em Pirassununga, e Lobo, localizada entre os municípios de Itapira e Brotas, São Paulo. A hidrelétrica Emas tem capacidade instalada de 3,36 MW, mas encontra-se desativada. A usina Lobo opera comercialmente e tem potência instalada de 2 MW. (Brasil Energia - 27.04.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-04-2007, o IBOVESPA fechou a 48.956,39 pontos, representando uma baixa de 0,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,22 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,83% fechando a 15.546,60 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,60 ON e R$ 47,79 PNB. Na abertura do pregão do dia 02-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,12 as ações ON, alta de 1,14% em relação ao dia anterior e R$ 48,00 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.05.2007)

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11 Curtas

A Light vai promover, nos próximos dias 3 e 4 de maio, o Workshop Temático de P&D com Enfoque Tarifário, no Rio de Janeiro. O evento terá como foco projetos na área de regulação econômica com ênfase em tarifas e aplicações tarifárias no georeferenciamento. Informações pelo telefone (21) 2211-2563 (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

A Ampla vai inaugurar, dia 3 de maio, a nova subestação de Maricá, que contou com investimentos de R$ 6,6 milhões. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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Leilões

1 Funcef quer participar de leilões de hidrelétricas

A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, começou a avaliar a sua participação nos leilões das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, inicialmente previstos para este ano, mas com data ainda incerta devido a problemas de licenciamento ambiental. A idéia da fundação é ter uma participação minoritária, aliada a um investidor estratégico (com experiência em construção e/ou operação de empreendimentos de energia). Mas quer assegurar poderes no negócio para definir suas principais estratégias. A Funcef diz que, apesar de todos os interesses envolvido, não recebeu nenhuma ordem ou orientação do governo para participar da disputa - sua decisão se deve apenas às oportunidades de retorno no negócio. "O juro real deverá chegar perto de 6% nos próximos anos e, quem se antecipar em oportunidades como a do Rio Madeira, poderá sair ganhando", afirmou o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda. O diretor financeiro da Funcef, Demósthenes Marques, diz que o interesse no leilão é um desdobramento de uma estratégia adotada já a partir de 2004 de investir em empreendimentos de infraestrutura. (Valor Econômico - 01.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Mantega: no curto prazo não há nenhuma perspectiva de apagão

No curto prazo, nada vai atrapalhar a trajetória do crescimento econômico, avaliou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao Estado. Ele acha que, no médio e longo prazos, é possível que o País sofra com falta de infra-estrutura, se não forem implementados os projetos que constam do PAC. O risco de um novo apagão, reconheceu Mantega, exige "alerta" constante. Segundo o ministro, "no curto prazo não há nenhuma perspectiva de apagão. Mas é preciso ficar alerta, porque vamos ter de suprir, pensar nessas questões no médio e longo prazos. É preciso se antecipar, ampliar a oferta na frente da demanda. Muitas vezes, demora para poder fazer as construções. Esta semana, houve o embargo, a interrupção de uma hidrelétrica. Então, temos que ficar alertas, temos que fazer investimentos cada vez maiores, mas tudo isso está no PAC. O PAC é um programa que visa a impedir que haja gargalos de infra-estrutura." Ele afirmou ainda que não haverá problemas se boa parte dos projetos que estão no PAC forem realizados. (O Estado de São Paulo - 29.04.2007)

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2 País está próximo de esgotar excedente de energia

Para diretor da Cesp, as curvas de oferta e demanda se cruzarão já a partir de 2008. O excedente de 25% na oferta brasileira de energia elétrica gerado depois do racionamento obrigatório do começo da década - iniciado em julho de 2001 e encerrado em 1º de março de 2002 - está bem próximo de se esgotar, segundo avaliação feita por analistas ouvidos por este jornal. Para Silvio Roberto Areco Gomes, diretor de geração da Cesp - a principal geradora do estado de São Paulo e terceira maior do Brasil -, as curvas de oferta e demanda de eletricidade se cruzarão já a partir de 2008. "Desde o fim do apagão, a oferta de energia cresce em ritmo bem inferior ao do consumo. E agora, cinco anos depois do racionamento, estamos quase chegando a um ponto de equilíbrio", afirma. (Gazeta Mercantil - 2.05.2007)

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3 Consumo de energia cresce 8,8% no Sudeste

O consumo de energia elétrica cresceu 8,8% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste neste mês em relação a abril de 2006. No país -excluindo a região Norte- o crescimento foi de 8,1% no mesmo período. Segundo o ONS , foram consumidos 50.425 MW médios neste mês. Para o órgão, o crescimento do consumo de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste foi alto porque as temperaturas foram mais elevadas neste mês. Com o calor, sobe o uso de ar-condicionado, eletrodoméstico que consome muita energia.(Folha de São Paulo - 28.04.2007)

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4 Consumo aumenta no Paraná

O consumo de energia no estado do Paraná no primeiro trimestre do ano foi de 5,3 milhões de MWh, um crescimento de 3,8% na comparação com os 5,1 milhões de MWh demandados no mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela Copel, que possui hoje cerca de 3 milhões de consumidores, entre livres e cativos. (Brasil Energia - 30.04.2007)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Furnas atinge 98,7% de volume de capacidade. (ONS - 26.04.2007)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 79,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 2,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de abril, com 79,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 61,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.04.2007)

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7 NE apresenta 96,2% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 1,1% em relação à medição do dia 25 de abril, o Nordeste está com 96,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 26.04.2007)

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8 Norte tem 98,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,9% com queda de 0,1% em relação à medição do dia 25 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,8% do volume de armazenamento. (ONS - 26.04.2007)

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9 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/04/2007 a 04/05/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             55,15  pesada                      54,70  pesada                     43,99  pesada                    43,99
 média                               54,70  média                        54,70  média                       43,70  média                      43,70
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    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Nacionalização do gás na Bolívia beneficia Petrobras

A despeito do temor de um pacote de maldades para o Brasil, a execução do decreto de nacionalização do gás da Bolívia vai beneficiar a Petrobras. Pelo menos no que diz respeito à produção e exploração de gás, a estatal brasileira tende a pagar menos tributos do que desembolsou nos últimos doze meses, desde o decreto de nacionalização assinado em primeiro de maio do ano passado. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o imposto provisório de 82% sobre a produção será substituído agora por uma taxa de 50% mais uma alíquota sobre o lucro, que dependerá do valor dos ganhos. Além disso, a empresa desembolsa uma parte da receita para cobrir custos que são ressarcíveis. (Gazeta Mercantil - 2.05.2007)

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2 Contrato não dá segurança para investir, diz Petrobrás

A assinatura dos novos contratos de exploração e produção de gás na Bolívia ainda não cria segurança suficiente para novos investimentos. A afirmação é da Petrobrás, maior operadora de campos de gás e petróleo em solo boliviano e principal atingida pela nacionalização que completa um ano. Só a Petrobrás tem na Bolívia investimentos de US$ 1 bilhão."Sabemos que o momento atual da sociedade boliviana envolve mudanças que vão além dos contratos de exploração e produção de gás. Há outros instrumentos legais, mais fortes que os contratos, que afetam diretamente o ambiente de negócio", afirma a estatal. Segundo a Petrobrás, há dois problemas básicos. Além da vigência da alíquota imposta pelo decreto supremo (que aumentou em mais 32% o imposto, elevando a 82% do faturamento bruto), forças políticas pró e contra o governo se enfrentam na Assembléia Constituinte. A reforma projetada pelo governo Evo no setor de hidrocarbonetos é extensa demais, e há dúvidas sobre a capacidade de o Estado boliviano recriar o marco regulatório e discutir e implementar uma nova política para o setor em curto prazo. (O Estado de São Paulo - 30.04.2007)

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3 Governo de SC garante que abastecimento será mantido

O abastecimento de gás natural boliviano em Santa Catarina não será afetado em função da estatização de todos os processos da cadeia de petróleo da Bolívia, disse ontem o presidente da SC Gás, Ivan Ranzolin. Segundo ele, o plano de contingenciamento que foi determinado pelo governo federal não vai atingir as distribuidoras estatais. Ranzolin, que estava em Brasília ontem, onde deve permanecer, ressaltou que o plano de contingenciamento deve atingir primeiro as refinarias e depois as termelétricas, mas não deve ter impacto na distribuição de gás natural nos estados. A preocupação do presidente da SC Gás é tranqüilizar os clientes empresariais do Estado, que já transformaram sua matriz energética e hoje dependem do gás natural boliviano para produzir. Ranzolin destacou que o aumento do gás natural liberado ontem pela Petrobras não vai atingir os estados abastecidos com o gás boliviano, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e grande parte de São Paulo. Apesar disso, Ranzolin destacou que existem alternativas para reduzir a dependência do gás boliviano, com a instalação de um usina de regaseificação de Gás Natural Liqüefeito (GNL) no porto de São Francisco do Sul. (O Diário Catarinense - 02.05.2007)

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4 Gabrielli diz que negociação de refinaria "avança"

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ontem que as discussões sobre a indenização dos ativos das refinarias da empresa na Bolívia estão avançando. Entretanto, ele não confirmou ter recebido da Bolívia uma oferta de cerca de US$ 70 milhões por esses ativos, conforme divulgado na imprensa do país vizinho. Disse apenas que as negociações seguem e que o valor ideal da indenização seria o "justo", sem dizer o que é justo. O jornal "El Deber" publicou nesta semana que o governo boliviano acelerou as negociações para assumir o controle de duas refinarias -Gualberto Villarroel, de Cochabamba, e Guillermo Elder, de Santa Cruz- da Petrobras por menos da metade dos US$ 160 milhões pedidos pela empresa brasileira. Gabrielli lembrou também que a demanda brasileira por gás em 2011 será de aproximadamente 120 milhões de m3. Desse total, o Brasil deverá produzir 70 milhões de m3. Outros 30 milhões de m3 continuariam vindo da Bolívia e, o restante, cerca de 20 milhões de m3, seria GNL (gás natural liqüefeito). (Folha de São Paulo - 28.04.2007)

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5 Plangás é o trunfo da Petrobras para garantir oferta

O Plangás, que visa a acelerar a oferta doméstica de gás natural, é a grande aposta da Petrobras para livrar-se dos sustos na tensa relação com a Bolívia. As medidas anunciadas recentemente para importação do GNL, mais caro, visam a garantir uma transição tranqüila até que entrem em operação os poços de gás da Bacia de Campos e do Espírito Santo, apoiados por uma estrutura de dutos que garantam a chegada do combustível à unidade de processamento de Cabiúnas, perto de Macaé, entre 2008 e 2009. De 2012 em diante, a expectativa é que a exploração dos campos BS-500 e Mexilhão, na Bacia de Santos, garantam a tranqüilidade das termelétricas, da Comgás e das indústrias que investiram pesadamente na adaptação de suas caldeiras, como as cerâmicas. (Jornal do Commercio - 2.05.2007)

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6 Petrobras investe US$ 22 bi e quer guardar gás em caverna

A Petrobras busca alternativas para diminuir a dependência em relação ao fornecimento de gás da Bolívia. Entre esses projetos, há um que está em estágio avançado: o armazenamento de gás natural em cavernas, desenvolvido em conjunto com a russa Gazprom. Outra aposta da Petrobras para o gás é a exploração do produto no Espírito Santo, segundo Edio José Rodenheber, gerente-geral de Operação de Ativos em Energia da estatal. Ele disse que os resultados foram "decepcionantes" na Bacia de Santos, mas que "tivemos uma grande sorte no Espírito Santo", o que anima a companhia a fazer previsões otimistas para o gás. O plano da Petrobras para o produto (Plangás) pretende colocar à disposição dos consumidores 40 mil metros cúbicos de gás por dia até o final de 2008 e, dessa forma, diminuir a dependência do gás boliviano. (DCI - 02.05.2007)

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7 Abraceel propõe mecanismos de gestão de risco e transparência no mercado de gás

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica enviou contribuição à audiência pública 006/2007 sobre os procedimentos para a operação de térmicas fora da ordem de mérito. A Abraceel considera que a proposta "aponta para uma boa direção que pode se desenvolver com a criação de mecanismos de mitigação de riscos", segundo o presidente da entidade, Paulo Pedrosa. Entre as recomendações da Abraceel estão a necessidade de maior transparência das informações do mercado de gás e a implementação de mecanismos de gestão de risco. Para a Abraceel, o despacho fora da ordem do mérito com a possibilidade de utilização de uma reserva hídrica feita pelas térmicas "permitirá uma maior sinergia" entre os setores elétricos e de gás, pois possibilitará o uso do insumo em momentos nos quais esteja com preços menores. A Abraceel ressalta que a participação das hidrelétricas no Mecanismo de Realocação de Energia é compulsória, mas deveria ser voluntária e livremente negociada. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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8 UTE Cerradinho e MB têm capacidade instalada regularizadas

A ANEEL regularizou a capacidade instalada das termelétricas Cerradinho, de 75 MW de potência, e MB, de 16,4 MW. As usinas estão localizadas nas instalações industriais das empresas Usina Cerradinho Açúcar e Álcool e Usina Açúcar e Álcool MB, responsáveis pelos empreendimentos. A Aneel autorizou também a empresa Rhodia - Poliamida e Especialidades a se estabelecer como autoprodutora de energia mediante a exploração da termelétrica Rhodia Paulínea. A usina, localizada nas instalações industriais da empresa, no município de Paulínia (SP), opera com 10, 4 MW de capacidade instalada. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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9 Termelétrica Piratininga é arrendada pela Petrobras

A Petrobras assinou na sexta-feira contrato de arrendamento da usina termelétrica de Piratininga, que pertence ao governo do Estado de São Paulo, pelo período de 17 anos e valor de R$ 45 milhões por ano. O contrato assinado com a estatal paulista Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A (EMAE), prevê ainda a opção de compra dos ativos da termelétrica. Esta é a 13ª usina termelétrica operada pela Petrobras no Brasil. A empresa já operou a unidade em consórcio, finalizado em 2001, e desde então negocia a operação total da usina. (Gazeta Mercantil - 30.04.2007)

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10 Biogás a partir de dejetos suínos já move motores

Perdigão e Sadia desenvolvem projetos de utilização do biogás, obtido com o tratamento de dejetos de suínos, para a geração de eletricidade. Elas estão de olho em créditos de carbono e testam no Sul do país motores de pequeno porte desenvolvidos pela empresa paranaense Branco. O Instituto Perdigão de Sustentabilidade deve concluir em maio projeto de viabilidade econômica para a construção de biodigestores em propriedades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A primeira etapa vai abranger 91 produtores integrados, número que será ampliado no futuro. Esses biodigestores geram o biogás, que é rico em metano e provoca o efeito estufa, por isso precisa ser queimado. A Sadia informou que também testa motores movidos a biogás. (Valor Econômico - 02.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale planeja 3 térmicas para consumo próprio de energia

A Vale disse que planeja construir três usinas térmicas movidas a carvão. Cada uma das usinas terá capacidade de geração de 600 MW. O objetivo é assegurar energia para sustentar seu crescimento. A Vale tem aumentado seu volume de produção a um ritmo de 30 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano com o aquecimento do mercado. A proposta de construção das usinas é controversa porque as térmicas a carvão são consideradas as mais poluentes. A Vale já iniciou conversas com o Ministério de Minas e Energia para implantar o projeto. O presidente da Vale, Roger Agnelli disse que EUA, China e países da Europa ainda investem em térmicas a carvão. O primeiro projeto será em Barcarena, no Pará. Os outros dois ainda não estão definidos. A previsão é de entrada em operação antes de 2010. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Gesel (Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica) da UFRJ, as dificuldades no licenciamento de novas usinas hidrelétricas geram instabilidade em relação ao preço das tarifas, o que pode influenciar especialmente os grandes consumidores. "Já que há dificuldade para novas hidrelétricas, a Vale está optando por fazer a usina que pode no curto prazo. O país tem energia renovável, limpa e barata na Amazônia, mas os agentes econômicos acabam tendo que trazer uma energia suja e mais cara para sustentar o crescimento", disse. (Folha de São Paulo - 28.04.2007)

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2 CSN revisou para cima sua meta de vendas de minério de ferro neste ano

A CSN realizou na última semana uma visita, junto com investidores, à sua nova usina no município de Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. Analistas do Santander afirmaram que empresa revisou sua meta de vendas de minério de ferro. Com a nova unidade, o objetivo da siderúrgica é expandir sua capacidade de produção de aço bruto, passando para cerca de 4,5 milhões no ano, dentro de sua estratégia de internacionalização. Na usina de Itaguaí, o investimento estaria próximo de US$ 3,1 bilhões. A CSN tem como meta a venda de mais de 75 milhões de toneladas por ano de minério de ferro em período de 24 anos, com a produção da Casa de Pedra somado às operações da Namisa. Deste 75 milhões, 50 milhões corresponderiam às exportações. Atualmente a empresa tem capacidade instalada para produção de 5,5 milhões de toneladas de aço. Com expansão e criação de usinas, a empresa espera saltar esta produção para 15 milhões de toneladas por ano. (Infomoney - 02.05.2007)

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3 Suzano quer chegar a 4 milhões de toneladas

A Suzano Papel e Celulose quer aprovar, ainda este ano, um investimento, cujo valor está em estudo, para iniciar uma nova linha de produção de celulose com capacidade para 1,25 milhão de toneladas anuais. A linha ficaria pronta em 2011 e a produção seria voltada principalmente para a exportação. O projeto é ousado sendo que a empresa vai iniciar operações, este ano, de sua nova linha com igual capacidade de 1,25 milhão de toneladas em Mucuri (BA). Os investimentos somam US$ 1,3 bilhão. Atualmente a empresa já tem 1,5 milhão de capacidade. A Suzano apresentou lucro líquido 30,2% menor no primeiro trimestre de 2007, com R$ 106,1 milhões. O principal motivo da queda foi menor receita cambial e maior gasto com Imposto de renda e outros impostos, que subiram 67% em relação ao primeiro trimestre de 2006. Apesar do lucro menor a empresa manteve o crescimento almejado nas margens. (Gazeta Mercantil - 30.04.2007)

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4 Mittal define oferta por ações

A Arcelor Mittal anunciou os detalhes de sua oferta aos acionistas minoritários da Arcelor Brasil, sua subsidiária brasileira. A Arcelor Mittal se propôs a pagar 13,7165 (R$ 37,70) por cada uma das 213,7 milhões de ações, que representam 34% do capital da Arcelor Brasil. A oferta começa a valer em 4 de junho, segundo o comunicado do grupo siderúrgico. (O Estado de São Paulo - 28.04.2007)

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5 Demanda por metais atrai mais investimentos estrangeiros diretos

Os preços elevados das commodities internacionais não estão só contribuindo para criar saldos recordes na balança comercial brasileira, apesar da valorização do real. Estão ajudando o Brasil a receber mais investimentos estrangeiros diretos (IED), recursos do exterior aplicados no setor produtivo. De acordo com dados do Banco Central , o setor de extração de minerais metálicos viveu no primeiro trimestre deste ano uma nova rodada de investimentos significativos vindos do exterior, recebendo 4,9% dos US$ 6,6 bilhões que ingressaram no Brasil como IED. Banco Central. (Jornal do Commercio - 02.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Entraves às obras previstas no PAC

Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, reconheceu que os entraves ambientais estão dificultando algumas obras, previstas no PAC, mas destacou que essa uma é "questão de legislação" e terá que ser analisada com cuidado. Isso porque, segundo ele, o governo busca um crescimento sustentado do país, que não pode ser construído "passando por cima das questões ambientais". "Temos que compatibilizar isso e achar uma solução", afirmou, sem dar mais detalhes. Na lista das principais obras do PAC, a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (RO), está empacada justamente por problemas ambientais. Nesta semana, a pressão do presidente culminou com a reestruturação da pasta do Meio Ambiente, que incluiu a divisão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), responsável pela concessão das licenças ambientais das hidrelétricas. (Folha de São Paulo - 28.04.2007)

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2 Brasil atrai pouco investimento em infra-estrutura, diz Banco Mundial

Mesmo com a inflação e as taxas de juros em queda, a bolsa batendo recordes, as reservas internacionais elevadas como nunca e as famílias indo às compras, o Brasil é "pouco atraente" para os empresários que querem investir em infra-estrutura, porque as regras para o funcionamento de setores como telefonia, energia e transportes são muito instáveis. A opinião é do economista-sênior do Banco Mundial (Bird), Paulo Corrêa, para quem "é necessário retomar os investimentos privados em infra-estrutura, porque o setor público não tem como fazê-lo". "Esse é o nó górdio", disse Corrêa, acrescentando que a receita para desatá-lo é uma só: "O segredo é reduzir o risco regulatório". Enfático, o economista acrescenta: "O Brasil precisaria dar um sinal inequívoco em favor do investimento privado". Tanto Corrêa quanto outros economistas ouvidos pelo Estado admitem, cada um a seu modo, que não há PAC sem pesados investimentos privados e sem medidas que diminuam as incertezas jurídicas e regulatórias que permeiam as decisões dos empresários. (O Estado de São Paulo - 29.04.2007)

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3 Meirelles diz que Brasil precisa manter abertura da economia

O Brasil deve continuar abrindo sua economia para o comércio e o fluxo de capitais, apesar da decisão recente do governo de elevar a tarifa de importação de calçados e roupas, afirmou nesta segunda-feira o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "É normal que o Brasil tente, de um lado, defender setores mais vulneráveis da competição externa, assim como é importante que, por outro lado, mantenha um nível geral de abertura", disse a jornalistas após uma apresentação a investidores em Nova York. (Reuteurs - 2.05.2007)

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4 Estrangeiros vêem país menos vulnerável

Para aplicações no mercado ou no setor produtivo, o Brasil nunca foi tão atraente aos olhos dos estrangeiros como neste momento. Todos os dias são divulgados indicadores que provam isso. Neste ano, até o último dia 26, o saldo de investimento estrangeiro na Bovespa estava positivo em US$ 1,572 bilhão, movimentação que tem ajudado a Bolsa a atingir patamares inéditos. E, segundo o Banco Central, o país recebeu US$ 6,578 bilhões em investimentos diretos no primeiro trimestre de 2007 -o maior volume já registrado no período descontando o que entrou na época das privatizações.(Folha de São Paulo - 30.04.2007)

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5 Mais investimentos em capital fixo

Beneficiada pelos cenários externo e interno favoráveis, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - basicamente, investimentos em máquinas e equipamentos e construção civil -, deve manter neste ano o ritmo de crescimento retomado em 2006. De acordo com as estimativas do mercado, a taxa pode apresentar expansão de 8% a 10%, o que poderá ser uma consolidação do ciclo mais duradouro de investimento para os próximos anos. A avaliação mais positiva por parte dos analistas também foi influenciada pela mudança metodológica utilizada IBGE para as contas nacionais, com construção civil perdendo espaço, enquanto máquinas e equipamentos ganharam peso. (Jornal do Commercio - 2.05.2007)

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6 Fundamentos atraem mais que juro alto

A valorização do real está muito mais atrelada à sustentabilidade do crescimento e evolução da estrutura econômica do que à atratividade da taxa real de juros. É o que mostra estudo realizado pelo economista-chefe da corretora Liquidez, Marcelo Voss. "É claro que os juros elevados ajudam no movimento, mas o Brasil está inserido em um contexto global de queda do dólar", afirma. Segundo o estudo, a moeda brasileira ocupa apenas o 16 lugar em valorização frente ao dólar entre as moedas mais negociadas nos últimos 12 meses, com apreciação inferior a emergentes europeus e à maioria dos emergentes asiáticos. Em 12 meses, o real se valorizou 3,93% frente ao dólar, avanço bem inferior ao desempenho de outras moedas como o euro, com alta 9,65%. (Gazeta Mercantil - 2.05.2007)

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7 Dívida líquida cresce a 45% do PIB

O governo federal, estados, municípios e estatais economizaram juntos R$ 7,14 bilhões em março para o pagamento de juros. Esse esforço fiscal, denominado superávit primário do setor público consolidado, é 45,86% menor que o registrado em março de 2006. O pagamento de precatórios e dividendos de estatais explica a piora das contas no mês passado. Em março, o Governo Central - que inclui o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - teve superávit de R$ 3,913 bilhões; os governos regionais - estados e municípios - tiveram resultado positivo de R$ 3,150 bilhões; e as estatais apresentaram tiveram R$ 75 milhões. Esse esforço fiscal, no entanto, foi insuficiente para cobrir o gasto com juros de R$ 13,916 bilhões no mês. (Gazeta Mercantil - 2.05.2007)


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8 Projeção da Selic mantém baixa e cai a 10% em 2008

Os juros projetados pelo mercado financeiro entraram em um ciclo de baixa que, pelo que tudo indica, seguirá pelas próximas semanas. Segundo a pesquisa de expectativas feita pelo Banco Central, os analistas econômicos esperam uma taxa nominal de juros de 10% ao ano no final de 2008, abaixo dos 10,5% projetados uma semana antes. A taxa de juro antevista para o fim do ano permaneceu estável em 11,25% ao ano, mas há indicações de que voltará a cair em breve. "Há uma série de motivos que levam os analistas econômicos a reduzirem suas projeções para a taxa de juros", disse a economista Solange Srour, da Mellon Investment Brasil. (Valor Econômico - 02.05.2007)

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9 IPC-S tem alta de 0,31%, aponta FGV

O IPC-S de 30 de abril de 2007 registrou alta de 0,31%, taxa 0,07 p.p. abaixo da apurada anteriormente, com base na coleta encerrada em 22 de abril. Das sete classes de despesa componentes do índice, apenas Alimentação mostrou decréscimo em sua taxa de variação, segundo dados divulgados pela FGV. (InvestNews - 2.05.2007)

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10 Previsão de inflação registra nova queda

As instituições financeiras reduziram de 3,78% para 3,69% a previsão para a inflação este ano, medida pelo IPCA, do IBGE. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, a taxa Selic deve chegar a dezembro deste ano em 11,25% ao ano. Para 2008, o mercado ajustou suas projeções e as estimativas caíram de 10,50% para 10% ao ano. Já o câmbio estimado para o fim do ano passou de R$ 2,06 para R$ 2,05 por dólar . O avanço projetado do PIB em 2007 se manteve em 4,1%. (DCI - 02.05.2007)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de segunda-feira, cotado a R$ 2,0340. Às 9h38, a moeda era transacionada a R$ 2,0290 na compra e a R$ 2,0320 na venda, com decréscimo de 0,24%. Na segunda-feira, antes do feriado de 1º de Maio, o dólar comercial subiu 0,24%, a R$ 2,0350 para a compra e a R$ 2,0370 para a venda. No mês de abril, porém, o dólar acumulou baixa de 1,12%. (Valor Online - 02.05.2007)

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Internacional

1 Bolívia assume controle total de gás e óleo

A Bolívia consolida hoje uma nacionalização de hidrocarbonetos decretada há apenas um ano, ao assumir pleno controle da produção e comercialização de gás e petróleo bruto que na última década estiveram nas mãos de transnacionais, anunciou ontem a estatal YPFB. A confirmação da hora zero dos novos contratos com as transnacionais dominou a celebração do Dia do Trabalhador, na qual o presidente Evo Morales aproveitou para pedir ao Congresso que acelere a aprovação de um ambicioso pacto petrolífero com a Venezuela e para anunciar outras novidades imediatas. O presidente acrescentou que, assim que o Congresso aprovar o acordo entre a YPFB e a estatal venezuelana PDVSA para criar a binacional Petroandina, "haverá mais investimentos para explorar, produzir e industrializar", mesmo com os mais de US$ 3,5 bilhões comprometidos pelos contratos de nacionalização. Além dos novos investimentos, a Bolívia ainda tem pendentes a refundação da YPFB e a recompra de duas das refinarias vendidas sete anos atrás para a Petrobras. O decreto de nacionalização também estabelece, sem fixar prazos, a recompra da maioria acionária em duas empresas petrolíferas locais, controladas pela Repsol-YPF e por uma filial da americana Panamerican Energy, e de uma operadora de gasodutos controlada pela anglo-holandesa Shell. (Jornal do Commercio - 2.05.2007)

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2 Iberdrola tem lucro de 458,2 mi de euros no primeiro trimestre

A Iberdrola anunciou no fim da semana passada um aumento de 13,6% no lucro líquido do primeiro trimestre, que chegou a 458,2 milhões de euros. O Ebtida do grupo espanhol ficou em 1,087 bilhão de euros de janeiro a março deste ano, alta de 2,9% sobre o resultado do ano anterior. A empresa teve lucro operacional de 794,8 milhões de euros no período, ligeiramente superior aos 788,4 milhões de euros em 2006. O Ebtida da Endesa foi afetado por um cenário complexo na Espanha que conjugou forte queda do preço da energia, 41%, e crescimento moderado da demanda elétrica, 1,8%. A empresa teve um crescimento de 6,9%, alcançando 24.750 GWh, a produção de energia de janeiro a março deste ano. A Iberdrola concluiu também na semana passada a fusão com a Scottish Power, que resultou em um conglomerado avaliado em 67 bilhões de euros. (Agência Canal Energia - 30.04.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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