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IFE: nº 2.025 - 27 de abril de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula ameniza embate sobre hidrelétricas
2 Lula espera entendimento entre ministros
3 Marina Silva: "Não tenho prazo em relação ao processo do Madeira"
4 Governo cogita mudar regras para acelerar licenciamentos
5 Brasil e Chile firmam parceria para maior segurança energética na região
6 Presidente de Furnas defende hidrelétricas
7 País não precisa de nova usina, diz professor da USP
8 Abrace cobra maior agilidade nas licenças
9 Copom prevê aumento de 2,2% para energia elétrica
10 Abee: avanço do setor eólico será paulatino
11 Curtas

Empresas
1 Enertrade torna-se ponto de convergência das estratégias da Energias do Brasil
2 Aneel promove consulta pública sobre prestação de serviços pela Saelpa
3 Usina de Estreito deve garantir alta da receita da Voith
4 Areva cresce 15%
5 Rio Madeira nos planos da Areva
6 Empresa australiana investe US$ 300 mi em energia eólica
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,5%
3 NE apresenta 95% de capacidade armazenada

4 Norte tem 99% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras acerta compra de GLP com Nigéria e Omã
2 Bolívia tenta comprar refinarias da Petrobras pela metade do preço
3 Bolívia volta a ameaçar Petrobrás com a expropriação de refinarias
4 Abraget: apelo para maior peso para fonte térmica na matriz energética
5 Petrobras arrenda Piratininga
6 Concluída obra da UTE Santa Cruz
7 Obras da fase C de Candiota II começam em maio
8 Usina São Luiz é autorizada a explorar central geradora São Luiz
9 Potencial de 10,35 GW em biomassa até 2020
10 Marina critica termelétricas e Angra 3

Grandes Consumidores
1 CSN planeja triplicar de tamanho até 2010
2 CSN: investimento de US$ 1,7 bi em mineração
3 CVRD analisa possíveis investimentos em geração para atender demanda
4 Vale do Rio Doce aumenta em US$ 1,017 bi investimento para 2007
5 Votorantim quer dobrar de tamanho
6 Votorantim amplia sua investida na siderurgia
7 Investimento de US$ 1,4 bi da Arcelor vai duplicar produção
8 Braskem cancela projeto de US$ 1 bi na Bolívia
9 Exportação de celulose sobe

Economia Brasileira
1 Governo planeja reduzir superávit com países da região
2 Piso salarial de 70% fica em 1,5 salário mínimo

3 Desemprego não preocupa; rendimento cresce e estimula o consumo
4 Consumidor deve ser beneficiado com corte mais intenso de juros
5 Copom sinaliza corte maior da Selic, mas modera entusiasmo excessivo
6 Taxas caem com corte nas margens dos bancos
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chávez vai assumir jazidas do país
2 Costa Rica enfrenta grave crise energética
3 Colômbia sofre apagão após falha em subestação

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula ameniza embate sobre hidrelétricas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou, nesta quinta-feira, amenizar o embate com os ambientalistas sobre a construção de usinas hidrelétricas, ao afirmar que o problema não é ambiental, mas de leis. "O problema da questão das hidrelétricas no Brasil não é ambiental. É uma questão legal, porque a política do meio ambiente é regulada por um conjunto de leis aprovadas no Congresso", disse. Lula apelou para que todos os países da América Latina esqueçam pequenos embates e se debrucem sobre a questão energética. Ele argumentou que existem "nichos de oportunidade" não apenas para fazer novos negócios como para resolver novos problemas. Ao mencionar o amparo legal que os fiscais têm, Lula afirmou que as medidas que fazem parte do PAC foram enviadas ao Congresso com propostas de mudanças no marco regulatório. "É melhor demorar um pouco, mas fazer as coisas bem feitas, do que a gente fazer um monumento à insanidade, como foi feito em Balbina, nos anos 80, em nosso País", afirmou Lula. Era uma referência à hidrelétrica que causou grandes transtornos ambientais, localizada no Rio Uatumã, no Amazonas. (Jornal do Commercio - 27.04.2007)

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2 Lula espera entendimento entre ministros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que os discursos dos ministros Silas Rondeau e Marina Silva estão radicalizados, com enfoques exagerados, mas aposta que os dois podem convergir a curto prazo. Para Lula, o impasse criado em torno do licenciamento ambiental do complexo hidrelétrico do rio Madeira reflete bem a mudança de cultura que ele gostaria de ver em órgãos como o Ibama - sair do "não pode fazer" para o "como pode ser feito". A coincidência entre a reestruturação do Ibama e o impasse com o MME amplificou a crise. As mudanças no Ibama já eram previstas e o presidente, mesmo com a radicalização do discurso dos dois ministros, em nenhum momento mencionou a possibilidade de afastar Marina. Limitava-se a dizer que resolveria o problema, sempre que era questionado sobre o impasse no setor. Na visão do Palácio do Planalto a questão ambiental tem que responder ao desenvolvimento. O presidente não se contenta com pareceres como o do Ibama em relação ao complexo hidrelétrico do rio Madeira, que nem sequer especula sobre como resolver a questão do impacto ambiental da obra ou acena com prazos para um parecer conclusivo, definitivo. Lula também não quer o desenvolvimento a qualquer preço, quer preservar o meio ambiente. Por isso, na visão de pessoas próximas ao presidente Lula, a questão é de difícil resolução. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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3 Marina Silva: "Não tenho prazo em relação ao processo do Madeira"

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confrontou nesta quinta-feira o ministro Silas Rondeau ao dizer que não há prazo para a autorização ambiental para as obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia. Na véspera, Rondeau deu ultimato ao Ibama e avisou que espera "até (o final de) maio" a concessão da licença para a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau. "Não tenho prazo em relação ao processo do Madeira", avisou a ministra. Marina explicou que o processo para concessão ambiental das obras do Rio Madeira estava transcorrendo dentro da normalidade. "O ministro de Minas e Energia tem a obrigação de fazer com que o País possa ter energia para se desenvolver, mas isso não significa que ele queira fazer isso em prejuízo ao meio ambiente. A ministra do Meio Ambiente tem a obrigação constitucional de proteger o meio ambiente e isso não significa que ela não se preocupa com a produção de energia", disse. E prosseguiu: "Não precisamos colocar as coisas nessa oposição. Estamos vivendo um período dramático e quanto mais pudermos aproximar desenvolvimento e conservação e conservação e desenvolvimento, melhor. Aliás, ambos tem de fazer parte da mesma equação." (Jornal do Commercio - 27.04.2007)

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4 Governo cogita mudar regras para acelerar licenciamentos

Após a reestruturação do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama e o afastamento do grupo político mais refratário à concessão das licenças para construção das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, o governo tem ainda uma saída legal, caso continue a enfrentar resistências para obter o licenciamento. A Casa Civil estuda a hipótese de mudar a Resolução 237/97, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) - que regulamenta a concessão de licenças -, facilitando a obtenção dos documentos. Uma das hipóteses de mudança no texto, apurou o Estado, pode ser a criação de licenciamento mais flexibilizado para projetos que sejam definidos previamente como 'exceções', ou estratégicos. As usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, são duas das principais ações do PAC e devem receber R$ 20 bilhões. As mudanças na resolução, se ocorrerem, poderão ser feitas pelo Conama. (O Estado de São Paulo - 27.04.2007)

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5 Brasil e Chile firmam parceria para maior segurança energética na região

Preocupados com a escassez de energia, Brasil e Chile comprometeram-se a atuar em conjunto no desenvolvimento de negócios e projetos em todos os setores da indústria de hidrocarbonetos e energia, especialmente nos setores de biocombustíveis, gás natural liquefeito e exploracão da Plataforma Pacífica. Acordo nesse sentido foi fechado entre a Petrobras e a estatal chilena Enap durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile. Os dois países também firmaram memorando de entendimento para promoção de projetos binacionais de pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis. "Vamos cooperar para dar maior segurança energética aos nossos países, gerando empregos e contribuindo para a proteção do meio ambiente", disse Lula após a assinatura dos acordos. (Agência Brasil - 27.04.2007)

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6 Presidente de Furnas defende hidrelétricas

O progresso do Brasil passa pelo fortalecimento da geração hídrica e "forças que se opõem a isso são contra a nação". A afirmação é do presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, numa referência a demora do Ibama para conceder as licenças dos aproveitamentos hidrelétricos do rio Madeira, Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.500 MW). José Pedro disse que atraso na emissão de licenças ambientais fará com que o País queime mais óleo combustível e carvão em usinas térmicas. "Eu acredito que queimar combustíveis fósseis impacte muito mais o meio ambiente", questionou. O presidente de Furnas pregou uma ampla discussão sobre o assunto com a sociedade sobre a questão ambiental. "Como fazer com que o País disponha de energia sem a fonte hídrica. É preciso deixar claro que todas as outras fontes são mais caras e mais poluentes, com exceção da nuclear", completou. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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7 País não precisa de nova usina, diz professor da USP

O Brasil não tem necessidade de construir mais hidrelétricas para atingir a meta do PAC de aumentar a oferta de energia elétrica em 12.300 megawatts até 2010. A afirmação é do engenheiro Célio Bermann, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP e autor de um dos capítulos do "Dossiê Energia", lançado ontem pelo Instituto de Estudos Avançados da USP. "Efetivamente não precisa construir uma nova usina", disse o pesquisador: "O Brasil tem hoje aproximadamente 70 usinas com mais de 20 anos que poderiam sofrer uma repotenciação [troca das turbinas]", explica. Se isso fosse feito, mais ou menos 60% da meta do Programa de Aceleração do Crescimento já seria contemplada: "O custo é bem menor comparado à construção de novas usinas, que absorvem 60% dos investimentos somente em obras civis", lembra. Os 40% restantes da meta do PAC poderiam ser obtidos sem nenhuma nova obra civil: "O próprio governo assume que as perdas do setor elétrico nacional hoje, desde a transmissão até chegar ao domicílio ou ao eventual consumidor industrial, são da ordem de 15%." Os processos de repotenciação renderiam quase 8.000 megawatts, e a redução do desperdício, mais 4.850 megawatts. Mas "isso tem de ser bem planejado, porque implica desligar as usinas para que as máquinas mais potentes possam ser instaladas". (Folha de São Paulo - 27.04.20007)

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8 Abrace cobra maior agilidade nas licenças

A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) divulgou uma nota oficial em que cobra agilidade e lamenta o impasse na aprovação de licenças ambientais para a instalação de usinas hidrelétricas. "Se não construirmos as usinas do Madeira, Belo Monte e as demais do Norte, a nossa matriz passará de 86% de hidroeletricidade, hoje, a menos de 60% até 2017, com a explosão de outras fontes energéticas mais caras e poluentes, que cobrarão da sociedade brasileira um insuportável preço econômico e ambiental" adverte o documento. "Em um momento em que a exploração de fontes de energia renováveis assume caráter estratégico, esterilizar esses recursos, que poucos países têm, seria desprezar um fator importante de competitividade para o Brasil", alerta a entidade, que reúne os eletrointensivos e os consumidores de grandes cargas, como os fabricantes de alumínio, de vidro e de aço. As tarifas de energia para o setor industrial vêm sofrendo sucessivos aumentos desde 1999, chegando a R$ 206 /MWh em 2006. A entidade sustenta que a escalada dos preços deixa o Brasil em desvantagem em relação a países com os quais disputa investimentos, como China, Índia e África do Sul. (Jornal do Commercio - 27.04.2007)


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9 Copom prevê aumento de 2,2% para energia elétrica

O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu, novamente, a expectativa de reajuste das tarifas de energia elétrica para este ano, conforme a ata da última reunião do grupo divulgada nesta quinta-feira, 26 de abril. Segundo o documento, o Copom projeta alta de 2,2% nos preços da energia, contra 3,3% na reunião de março, na qual já havia feito uma redução de 1,3 ponto percentual na estimativa de alta. Na reunião, realizada na semana passada, a taxa básica dos juros da economia, a Selic, foi reduzida em 0,25 ponto percentual para 12,5% ao ano. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

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10 Abee: avanço do setor eólico será paulatino

Para o setor eólico deslanchar no Brasil é preciso implementar uma política energética de longo prazo. Essa é a avaliação do vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abee), Sérgio Marques, que também comanda a empresa Bioenergy. "As companhias só se estabelecerão no País a partir de uma visão clara da implementação desta tecnologia na matriz energética nacional". Segundo Marques, a inserção da energia eólica na matriz energética brasileira será paulatina, assim como será também a da biomassa e as PCHs. "Daqui para frente teremos a inserção de "energia nova", bem mais cara e, neste segmento, entra a éolica e as demais fontes de energia, até mesmo as das hidrelétricas". (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

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11 Curtas

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, vão inaugurar, oficialmente, as duas novas unidades geradoras da Itaipu no dia 21 de maio. As máquinas 9A e 18A já estão em operação e representam o aumento da potência instalada da usina para os 14 mil MW finais do projeto iniciado nos anos de 1970. (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, foi reeleito nesta quinta-feira (26/5) para mandato até 2011. Durante Assembléia Geral Ordinária, a conselheira Élbia Melo também foi reeleita para mandato de mais quatro anos. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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Empresas

1 Enertrade torna-se ponto de convergência das estratégias da Energias do Brasil

A Enertrade tem demonstrado ser um braço importante nas estratégias de crescimento da Energias do Brasil. A comercializadora alia a experiência dos segmentos de distribuição e geração para conquistar clientes. A estratégia tem dado certo. A Enertrade usará a fidelização para manter os clientes em um mercado cada vez mais concorrido. A Enertrade espera entrar em um novo mercado promissor, assim que a Aneel homologar as regras para comercialização de energia incentivada para os consumidores especiais com carga a partir de 0,5 MW. A comercializadora quer ter clareza das regras que vão balizar o mercado criado pela resolução 247. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

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2 Aneel promove consulta pública sobre prestação de serviços pela Saelpa

A Aneel, em conjunto com a Agência de Regulação do Estado da Paraíba (ARPB), realizou dia 26/04 consulta pública para ouvir os consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pela Saelpa. As contribuições coletadas durante o encontro servirão como subsídio à fiscalização periódica dos serviços prestados pela empresa, a ser realizada este ano na área de concessão da distribuidora. Além de incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica, o objetivo da consulta pública é proporcionar aos consumidores o acesso direto a Aneel para contribuir com os processos de fiscalização. (Aneel - 26.04.2007)

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3 Usina de Estreito deve garantir alta da receita da Voith

Osvaldo San Martin, presidente da divisão de energia da filial brasileira da alemã Voith, que atua como Voith Siemens Hydro no país, oscila entre a comemoração e a preocupação quando o assunto é energia no país. No comando de uma grande fornecedora de equipamentos, San Martin está pessimista quanto às chances de o Brasil evitar um novo racionamento de energia, mas ao mesmo tempo comemora a volta das encomendas locais. "Para mim, a chance de ocorrer um novo apagão é grande em 2010. Isso, porque há atraso na licitação dos grandes empreendimentos hidrelétricos, como por exemplo Madeira. Até porque uma obra demora pelo menos 36 meses para a construção", afirma o executivo. Ao lado da VA-Tech e da líder desse consórcio de equipamentos, a Alstom, a Voith Siemens é parceira da Odebrecht/Furnas para a disputa da licitação da hidrelétrica do Madeira. Com um faturamento de 320 milhões de euros conseguido no último ano fiscal - outubro de 2005/setembro de 2006 - no Brasil, a multinacional espera dar um salto na sua receita no atual exercício. A empresa tem encomendas da hidrelétrica de Estreito, que serão fornecidas também em parceria com a Alstom. San Martin aguarda apenas a ordem de serviço. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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4 Areva cresce 15%

Discreta na divulgação de resultados, a fabricante francesa Areva não comemora a cada contrato assinado, mas parece não ter do que se queixar dos negócios no Cone Sul, embora o Brasil, em particular, ainda não tenha engrenado os melhores projetos. O presidente da empresa para a região, Sérgio Gomes, informa que no biênio 2005/2006 as encomendas, como um todo, avançaram 15%. No bolo, o Brasil aparece como principal demandante de equipamentos e serviços, com 80% desse mercado, ficando os demais 20% com Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. Mais forte em Transmissão (60%), a Areva também está firme em Distribuição (25%) e está bastante empenhada numa nova estratégia mundial para ampliar a participação no segmento Industrial (15%). As exportações representam 20% das encomendas, com destaque para os transformadores de grande porte. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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5 Rio Madeira nos planos da Areva

A Areva está de olho no sistema de transmissão das usinas do rio Madeira. Como parte será em corrente contínua, a empresa progrediu bastante nessa tecnologia e vai querer disputar o contrato. Recentemente foi ativada uma interligação entre a Suécia e a Dinamarca, cujas obras ficaram por conta da Areva, atualmente a terceira no ranking em corrente contínua. Outro projeto que vai exigir empenho é uma concorrência estimada de US$ 180 milhões a US$ 200 milhões para a implantação de uma conexão entre Brasil e Uruguai que vai exigir retificação de freqüência (50/60 Hz). No lado brasileiro, a energia fluirá pelo sistema da Eletrosul, via Candiota. Na área de Distribuição, a Areva não chega a ser beneficiada pela grande demanda provocada pelo programa Luz para Todos. Sérgio Gomes explica que o foco maior é nos blocos de equipamentos representados pelas subestações. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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6 Empresa australiana investe US$ 300 mi em energia eólica

A Pacific Hydro pretende abastecer 40 mil casas com a energia gerada pela força dos ventos. A Austrália escolheu o Brasil para desenvolver um projeto de energia eólica com investimentos totais de US$ 300 milhões. Lançado em fevereiro deste ano, o projeto, batizado de Millennium, produzirá, a partir de outubro, inicialmente 10,2 MW, para abastecer residências do município de Natal. Numa etapa seguinte será construído um outro parque eólico, também no Rio Grande do Norte com potência de 45 MW. Dos US$ 300 milhões previstos para o projeto, US$ 25 milhões já foram aplicados. O restante dos recursos - R$ 275 milhões - serão investidos nos próximos quatro anos, em outras regiões do País. (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

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7 Curtas

A Cemig, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEE), investiu cerca de R$ 8 milhões no abastecimento de energia elétrica em 1.380 escolas rurais, de 2004 a 2006. O abastecimento superou a demanda inicial estimada pela SEE, que era de 1.125 escolas, o que fez zerar o déficit de eletrificação da rede pública de ensino. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

A Ampla inaugura dia 3/5 a nova subestação Maricá, no estado do Rio de Janeiro. Com investimento de R$ 6,6 milhões, o empreendimento deve beneficiar cerca de 160 mil pessoas da região. A unidade faz parte do Plano Verão 2007 da distribuidora, que, ao todo, vai investir R$ 45 milhões em obras de manutenção, ampliação e instalação de novos equipamentos. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 24 de abril. A usina de Furnas atinge 98,7% de volume de capacidade. (ONS - 25.04.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 24 de abril, com 76,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 63,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.04.2007)

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3 NE apresenta 95% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 24 de abril, o Nordeste está com 95% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,6% de volume de capacidade. (ONS - 25.04.2007)

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4 Norte tem 99% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 24 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99% do volume de armazenamento. (ONS - 25.04.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras acerta compra de GLP com Nigéria e Omã

A Petrobras tomou medidas concretas para reduzir a dependência do gás boliviano. O diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, assinou "acordo de intenções" com a nigeriana Nigerian LNG para a compra de gás liqüefeito de petróleo no mercado livre a partir de abril de 2008. Foi também assinado um "acordo de confidencialidade" com a Oman LNG, com o mesmo objetivo. "Não só por causa da Bolívia, mas em razão da importância que o gás natural passará a ter na matriz energética, o Brasil precisa ter múltiplas fontes de abastecimento", afirmou Sauer após ressaltar que em 2010 o mercado brasileiro de gás natural será de 120 milhões de metros cúbicos por dia, equivalentes a 800 milhões de barris de petróleo/dia, contra a média de 42 milhões por dia verificados em 2006. O propósito é destinar o GNL importado prioritariamente para as usinas termelétricas. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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2 Bolívia tenta comprar refinarias da Petrobras pela metade do preço

As negociações entre a Petrobrás e o governo boliviano sobre o controle das refinarias voltaram a esquentar. O ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, deixou o tom amistoso das reuniões anteriores e ameaçou usar novamente o dia 1º de maio para a publicação de um decreto supremo de expropriação das duas unidades da estatal brasileira. A nova ameaça pode ser um blefe para assustar o governo brasileiro e impor um rumo desejado por La Paz às negociações com a estatal brasileira. A chancelaria brasileira está em estado de alerta nos próximos dias, na expectativa de um eventual novo golpe de La Paz. Bolívia retomou as acusações de que a Petrobrás já teria recebido todos os dividendos da operação das refinarias, o que liberaria o governo boliviano de pagar o que a companhia brasileira considera justo. (O Estado de São Paulo - 27.04.2007)

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3 Bolívia volta a ameaçar Petrobrás com a expropriação de refinarias

As negociações entre a Petrobrás e o governo boliviano sobre o controle das refinarias voltaram a esquentar. O ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, deixou o tom amistoso das reuniões anteriores e ameaçou usar novamente o dia 1º de maio para a publicação de um decreto supremo de expropriação das duas unidades da estatal brasileira. A nova ameaça pode ser um blefe para assustar o governo brasileiro e impor um rumo desejado por La Paz às negociações com a estatal brasileira. A chancelaria brasileira está em estado de alerta nos próximos dias, na expectativa de um eventual novo golpe de La Paz. Bolívia retomou as acusações de que a Petrobrás já teria recebido todos os dividendos da operação das refinarias, o que liberaria o governo boliviano de pagar o que a companhia brasileira considera justo. (O Estado de São Paulo - 27.04.2007)

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4 Abraget: apelo para maior peso para fonte térmica na matriz energética

O diretor-presidente da Associação Brasileira de Geradores Termelétricos, Xisto Vieira Filho, disse que a geração termelétrica pode desempenhar um papel importante em um momento que as usinas do Rio Madeira e Estreito foram mais uma vez adiadas. Para suprir uma possível falta de energia hídrica é preciso haver térmicas a gás natural, a carvão nacional e importado, a biomassa e a energia nuclear. O montante de cada uma dessas fontes na matriz energética seria definido por um estudo de planejamento a ser feito pelo governo, que tem que levar em conta preço, conjuntura, disponibilidade e nível de risco com o qual se quer operar o sistema. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

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5 Petrobras arrenda Piratininga

A Petrobras assina dia 27/4 contrato de arrendamento da Termelétrica Piratininga, que pertence a EMAE. A usina tem capacidade para 470 MW e está localizada nas margens do rio Pinheiros. A planta opera ao lado da usina Fernando Gasparian (ex-Nova Piratininga), de 590 MW. A Emae ainda será responsável pela operação e manutenção da térmica por um período de cinco anos. A empresa receberá R$ 15 milhões/ano pelos serviços. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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6 Concluída obra da UTE Santa Cruz

Furnas concluiu as obras de conversão da térmica São Cruz, no Rio de Janeiro, para operação em ciclo combinado de gás natural ou óleo diesel. Com investimento de R$ 600 milhões, a usina contará com mais duas turbinas de 175 MW, que retroalimentam mais duas unidades com mais 80 MW. De acordo com o presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, a usina demandará 2,4 milhões de m³/dia de gás natural para o operar. Os empreendimentos estão inscritos para participar dos leilões A-3 e A-5, previstos para acontecer em junho. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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7 Obras da fase C de Candiota II começam em maio

As obras da termelétrica a carvão mineral Presidente Médici - Candiota II fase C (RS, 350 MW), da CGTEE, vão começar até o fim da primeira quinzena de maio, informa o coordenador do projeto, Hermes Ceratti Marques. Ele conta que a fase C deve estar em condições de entrar em operação comercial em janeiro de 2010 e vai duplicar a produção de carvão fornecido pela Companhia Rio Grandense de Minerais, das atuais 1,6 milhão de toneladas por ano para 3,3 milhões de toneladas anuais. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

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8 Usina São Luiz é autorizada a explorar central geradora São Luiz

A Aneel autorizou a usina São Luiz a explorar a central geradora termelétrica São Luiz (SP, 16 MW). A usina, que está localizada no município de Ourinhos, tem como combustível o bagaço de cana. A agência aprovou também, para fins de regularização, a alteração da capacidade instalada da termelétrica Eldorado (MS) de 28 MW para 12 MW. A usina, que pertence à empresa Energética Eldorado, funciona com bagaço de cana e está localizada no município de Rio Brilhante. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

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9 Potencial de 10,35 GW em biomassa até 2020

O segmento de biomassa tem potencial para oferecer 10,35 GW para o setor elétrico em 2020. O dado, levantado pela Associação Paulista de Cogeração (Cogen), foi apresentado pelo presidente da Andrade & Canellas Consultoria, João Carlos de Oliveira Mello. As térmicas terão capacidade instalada de 12 GW em 2020, sendo 4 GW para consumo próprio e 8 GW de excedentes para o setor elétrico. Se houver mais incentivos para o aumento da eficiência das térmicas, esse número pode chegar a 17 GW, dos quais 10,3 GW podem ser disponibilizados para o setor. O presidente da consultoria explica que o setor de térmica a biomassa está passando por um processo evolutivo. Primeiro as usinas produziam energia apenas para o consumo próprio, depois para geração de excedente e atualmente elas operam com a máxima eficiência na cogeração de energia. Porém, alguns aspectos técnicos ainda precisam ser resolvidos. O principal ponto diz respeito às conexões das usinas ao sistema. (Brasil Energia - 26.04.2007)

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10 Marina critica termelétricas e Angra 3

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) criticou, em audiência na Câmara, a construção de usinas térmicas como alternativa às hidrelétricas do rio Madeira, caso não obtenham licença ambiental. Ela reiterou que o Meio Ambiente é contra a construção da usina nuclear de Angra 3 e disse que as termelétricas a carvão "estão na contramão do que está sendo feito no mundo". De acordo com o MME, essas seriam as opções para substituir a geração estimada em 6.450 MW de energia nas usinas de Santo Antonio e Jirau, em Rondônia, e evitar crise no abastecimento a partir de 2013. De acordo com estudos do MME, as alternativas às usinas do Madeira poderão aumentar a emissão de gás carbônico na atmosfera de pouco mais de 100 milhões de toneladas para pouco menos de 200 milhões de toneladas em 2016. Marina disse que não há prazo para o Ibama decidir sobre o licenciamento de usinas do Madeira. Durante a audiência na Câmara, Marina sugeriu como fontes alternativas de energia a biomassa, a energia eólica, a energia solar e os biocombustíveis. No caso dos biocombustíveis, defendeu o aumento da produção sem aumento do desmatamento. (Folha de São Paulo - 27.04.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN planeja triplicar de tamanho até 2010

A CSN tem planos de chegar a 2010 três vezes maior do que é hoje sem perder as margens de ganho que a caracterizam como uma das usinas de maior geração de caixa do mundo pelo conceito lajida, disse ontem o presidente do conselho e principal acionista da empresa, Benjamin Steinbruch. Ontem Steinbruch e três diretores-executivos da CSN detalharam, para analistas de bancos de investimento, a estratégia de crescimento da empresa nos próximos anos. Juntas, as duas usinas da companhia acrescentarão 9 milhões de toneladas à produção da empresa, que em 2007 deverá atingir 5,6 milhões de toneladas de aço bruto. A partir de 2010, a CSN estará produzindo 15,1 milhões de toneladas de aço por ano, incluindo a produção de 500 mil toneladas de aços longos, para a construção civil, em Volta Redonda, em investimento de US$ 112 milhões. Otávio Lazcano, diretor financeiro da CSN, disse que o objetivo é triplicar o faturamento e manter a margem lajida elevada, da ordem de 45% a 50%. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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2 CSN: investimento de US$ 1,7 bi em mineração

Com investimentos pesados na expansão da capacidade de produção de aço, a CSN espera dar o grande salto, no entanto, no segmento de mineração. O diretor executivo da área de mineração da empresa, Juarez Saliba de Avelar, disse que a siderúrgica quer chegar em 2012 na condição de quarta maior produtora de minério de ferro do mundo, capaz de comercializar 75 milhões de toneladas anuais. Além de ampliar a produção da mina Casa de Pedra (MG) dos atuais 16 milhões de toneladas/ano para 53 milhões de toneladas em julho de 2010, a empresa espera chegar no mesmo ano com um total de 15 milhões de toneladas comercializados pela Nacional Minérios (Namisa), uma nova subsidiária constituída no fim de 2006 exclusivamente para compra e venda do produto. (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

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3 CVRD analisa possíveis investimentos em geração para atender demanda

A diretora do departamento de energia da Vale, Vânia Somavilla, disse nesta quinta-feira, dia 26 de abril, que a empresa continua analisando possíveis investimentos em geração como forma de atender a demanda de energia, considerada elevada. Segundo ela, um dos investimentos já fechados é a construção de uma termelétrica a carvão em Barcarena (PA), de 600 MW, com previsão de investimentos da ordem de R$ 600 milhões. A expectativa é que as obras da usina comecem no decorrer de 2008.De acordo com a executiva, a demanda atual da Vale situa-se na casa de 1.900 MW médios, sendo 70% da carga contratada no mercado livre, 10% no mercado cativo e 20% de autoprodução. A idéia, destacou, é elevar o percentual de autoprodução. (Agência Canal Energia - 26.04.2007)

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4 Vale do Rio Doce aumenta em US$ 1,017 bi investimento para 2007

A CVRD enviou ontem Fato Relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) comunicando aumento de seu orçamento de investimento de 2007 para US$ 7,35 bilhões, ou US$ 1,017 bilhão a mais que os US$ 6,33 bilhões anunciados no início do ano. A medida contempla principalmente a ampliação de recursos para projetos de níquel, com destaque para o de Goro, da CVRD Inco, na Nova Caledônia. A revisão beneficiou principalmente a área de não ferrosos, cujos preços vêm subindo no mercado internacional. Os investimentos em não ferrosos este ano salta de US$ 2,55 bilhões para US$ 3,12 bilhões - 42,5% das inversões da Vale em 2007. Além de Goro, os projetos de níquel Vermelho e Onça Puma também terão seus orçamentos de investimento aumentados. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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5 Votorantim quer dobrar de tamanho

O Votorantim exibi uma rota de expansão com índice de causar. Desde 2000, a receita líquida do conglomerado, sob o comando executivo da terceira geração dos Ermírio de Moraes e a direção rigorosa de Antônio Ermírio, presidente do conselho, subiu à taxa média anual de 29%. "Nossa meta, em 2000, quando consolidamos o atual modelo de governança e traçamos um plano de internacionalização, era triplicar a receita até 2010. No ano passado, já duplicamos em relação aos cinco anteriores. Nos próximos cinco, queremos mais que dobrar de tamanho", disse ao Carlos Ermírio de Moraes, presidente do conselho de administração da Votorantim Participações (VPAR), holding que abriga os oito membros da família com atuação no grupo e traça e implementa suas estratégias de crescimento. Para dobrar o tamanho da companhia e chegar a quase R$ 60 bilhões em 2011, bastaria crescer a taxas anuais médias de menos de 20%, portanto, inferiores à performance obtida até agora desde 2000. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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6 Votorantim amplia sua investida na siderurgia

O grupo Votorantim vai anunciar nos próximos dias o investimento de R$ 1 bilhão em nova siderúrgica no Estado do Rio. "O projeto já está aprovado pelo conselho. Só falta definir o município em que ficará a fábrica", disse Carlos Ermírio de Moraes, presidente do conselho da Votorantim Participações, holding que cuida da estratégia do grupo. A siderúrgica será montada em dois módulos, de 500 mil toneladas cada um. O investimento, que se soma à aquisição de uma siderúrgica na Colômbia, em março, por US$ 491 milhões, triplica seu tamanho nesse negócio e faz parte da carteira de projetos da companhia para duplicar seu tamanho até 2011. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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7 Investimento de US$ 1,4 bi da Arcelor vai duplicar produção

O grupo siderúrgico Arcelor Mittal conclui nas próximas semanas o projeto de expansão da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), que vai ampliar a produção de 5 milhões de toneladas anuais para 7,5 milhões de toneladas. O investimento total é de cerca de US$ 1 bilhão. No que diz respeito a novos projetos, desde que a primeira oferta pela Arcelor Brasil foi formalizada, no ano passado, houve dois anúncios da companhia: US$ 200 milhões para ampliação da produção de laminados a quente da CST e US$ 220 milhões para duplicar a linha de aço galvanizado na Vega do Sul. Nos dois casos as unidades estão voltadas a aços planos, usados, por exemplo, em automóveis e linha branca. A companhia já traça planos para sua subsidiária brasileira, confiante em que conseguirá fechar o capital da empresa após a oferta pública de ações (OPA). (DCI - 27.04.2007)

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8 Braskem cancela projeto de US$ 1 bi na Bolívia

A Braskem, maior petroquímica da América Latina, anunciou ontem o cancelamento de um projeto para fabricar polietileno na Bolívia. O presidente da empresa, José Carlos Grubisich, justificou a decisão dizendo que o país não garante o fluxo de gás suficiente para o negócio e não oferece boas condições de investimento. O projeto previa a construção de uma planta na região de Puerto Suárez, na fronteira com o Brasil, que teria capacidade para fabricar 540 mil toneladas. O custo da planta era estimado entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão. "Está no freezer, congeladinho", disse Grubisich. "Para fazermos o investimento, temos de assegurar um fluxo de gás de cerca de 35 milhões de metros cúbicos de gás por dia, porque a petroquímica pega parte desse gás para produzir plástico. É uma questão técnica", explicou. O executivo afirmou que o principal foco de interesse da Braskem, neste momento, está na Venezuela. (O Estado de São Paulo - 27.04.2007)

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9 Exportação de celulose sobe

A receita com as exportações brasileiras de celulose e papel somaram US$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa alta de 12,9% em comparação com os primeiros três meses do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). A venda externa de celulose cresceu 12,7% com receita de US$ 674 milhões. Já a venda de papel somou US$ 406 milhões, 13,4% acima do ano anterior. As importações de celulose e papel cresceram 12% para US$ 275 milhões no trimestre. A partir do segundo semestre as exportações, principalmente de celulose, devem começar a crescer ainda mais. Algumas das maiores fabricantes nacionais de celulose, caso da Suzano Papel e Celulose e Votorantim Celulose e Papel, devem dar início a operações de suas novas capacidades de produção no País em escalas muito altas, próximas de 1 milhão de toneladas. (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

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Economia Brasileira

1 Governo planeja reduzir superávit com países da região

Para reduzir o saldo no comércio do Brasil com os países do continente e estimular as relações comerciais com esses vizinhos, o governo adotará um programa agressivo de estímulo a importações brasileiras de fornecedores sul-americanos, segundo determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. Durante a visita de Lula ao Chile, Miguel Jorge decidiu, em conversa com o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, aumentar neste ano o número de missões comerciais para buscar fornecedores na vizinhança. Em 2006, o Brasil fez um superávit de US$ 10,6 bilhões com os países da América do Sul - quase um quarto do superávit total do ano passado. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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2 Piso salarial de 70% fica em 1,5 salário mínimo

Entre 2004 e 2006, saltaram de 50% para 70% do total os valores estabelecidos como piso salarial no país que não ultrapassam 1,5 salário mínimo. Pouco mais da metade dos pisos estão localizados na faixa entre 1 e 1,25 salário mínimo, quase o dobro do registrado em 2005. Este é o resultado do balanço dos pisos salariais negociados em 2006, divulgado ontem pelo Dieese. A aproximação entre os valores dos pisos negociados e o salário mínimo oficial é conseqüência dos aumentos reais que vêm sendo aplicados ao mínimo nacional, que elevaram seu poder de compra em proporção maior do que a verificada entre os pisos salariais.(Hoje em Dia - 27.04.2007)

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3 Desemprego não preocupa; rendimento cresce e estimula o consumo

Não há motivo para alarde com o aumento do desemprego que, segundo divulgou na última quinta-feira (26) o IBGE, atingiu 10,1% da população economicamente ativa em março. Pelo menos é isso o que afirma o Instituto para Estudos do Desenvolvimento Industrial (Iedi), em sua análise sobre a pesquisa. A entidade explica que esse fenômeno é algo comum para a época do ano. Por outro lado, citou um fator que influencia diretamente o bolso do consumidor: o rendimento. "Nesse ponto que se manifestou uma grande evolução nos três meses iniciais de 2007", explicaram os especialistas no documento de divulgação dos dados compilados. Esse índice, explicou, tem crescido na comparação com o mês anterior na ordem de 8,7%.(Infomoney - 27.04.2007)

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4 Consumidor deve ser beneficiado com corte mais intenso de juros

O consumidor deve sentir uma diminuição maior na cobrança de juros. A ata da última reunião do Copom, divulgada na última quinta-feira (26), mostra uma tendência de redução maior da taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 12,5% ao ano), segundo acredita o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. (Infomoney - 27.04.2007)

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5 Copom sinaliza corte maior da Selic, mas modera entusiasmo excessivo

A maioria dos analistas espera que o Copom do Banco Central venha em sua próxima reunião, marcada para 6 de junho, a intensificar o ritmo de baixa da taxa Selic, do 0,25 ponto que prevaleceu nas últimas três reuniões para o compasso de 0,50 ponto. Nessa hipótese consensual, o juro básico cairia de 12,50% para 12%. Esta foi a principal conclusão que os economistas tiraram da ata, publicada ontem, da reunião realizada na semana passada, a que por placar divergente de 4 a 3 optou por cortar a Selic em 0,25 ponto, de 12,75% para 12,50%. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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6 Taxas caem com corte nas margens dos bancos

As taxas de juros dos empréstimos bancários voltaram a cair em março, desta vez em virtude no corte da margens dos bancos. Dados divulgados pelo Banco Central mostram que o custo médio das operações com empresas e pessoas físicas caiu de 39,3% para 38,5% ao ano, o menor percentual da série estatística, que começa em junho de 2000. A contrario dos meses anteriores, em que os bancos estavam repassando aos clientes apenas parte dos ganhos com o afrouxamento da política monetária - e ficando com uma parcela -, agora a queda dos juros se deve a uma redução dos "spreads". A margem bruta média dos bancos foi reduzida de 27,2 para 26,5 pp. (Valor Econômico - 27.04.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o encerramento do dia anterior, a R$ 2,0360. Às 9h45, a moeda era negociada a R$ 2,0320 na compra e a R$ 2,0350 na venda, com elevação de 0,29%. No mercado futuro, os contratos de maio transacionados na BM & F apresentavam aumento de 0,32%, projetando a moeda a R$ 2,034. Ontem, o dólar comercial subiu 0,34%, a R$ 2,0260 na compra e R$ 2,0280 na venda, com giro financeiro de R$ 3,7 bilhões, segundo informações de mercado. (Valor Online - 27.04.2007)


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Internacional

1 Chávez vai assumir jazidas do país

A Venezuela assumirá até o dia 1º de maio o controle operacional dos projetos da faixa petrolífera de Orinoco, uma das maiores reservas de gás e petróleo do país, que produz cerca de 600 mil barris por dia. O acordo foi fechado com cinco companhias petrolíferas que possuem projetos de exploração na região. Apenas a americana Conoco Phillips não aceitou as condições impostas pelo governo de Hugo Chávez. Com esse acordo, o presidente venezuelano conclui o primeiro passo do plano para estatização de projetos de operação da faixa, como parte de um amplo programa de nacionalização de empresas estratégicas nos setores de telecomunicações, eletricidade e hidrocarbonetos, todos anunciados em janeiro. (O Estado de São Paulo - 27.04.2007)

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2 Costa Rica enfrenta grave crise energética

Os costarriquenhos descobriram que o país enfrenta uma grave crise de eletricidade, que até o momento fora oculta dos cidadãos, e que obrigará a realizar investimentos de emergência de cerca de US$ 100 milhões. A crise ficou evidente na última quinta-feira, quando ocorreu um apagão nacional de mais de duas horas, acompanhado por cortes setoriais durante a semana, devido a falhas em três das seis usinas térmicas movidas a gás natural. (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

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3 Colômbia sofre apagão após falha em subestação

Um gigantesco apagão deixou ontem sem eletricidade por mais de duas horas 70% da Colômbia - incluindo Bogotá e as grandes cidades -, aparentemente por uma falha técnica em uma subestação de energia próxima da capital, informaram autoridades. que afastaram a possibilidade de um atentado. O presidente Alvaro Uribe, informou que a estatal Interconexión Eléctrica (ISA) "está investigando as causas da falha técnica" na subestação de Torca, no norte da capital colombiana. Por sua vez, o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, afastou a possibilidade de um atentado terrorista, e confirmou aos jornalistas que, segundo a ISA, "se tratou de uma falha técnica". (Gazeta Mercantil - 27.04.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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