l IFE: nº 2.023 - 25
de abril de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Cursos Concorrência no Setor de Transmissão de Eletricidade e Mercado Europeu de Eletricidade e Gás Natural Ainda estão
abertas as inscrições para os cursos Concorrência no Setor de Transmissão
de Eletricidade e Mercado Europeu de Eletricidade e Gás Natural, ministrados,
respectivamente, pelos pesquisadores Nivalde de Castro e Roberto Brandão,
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia
da UFRJ e pela professora da Universidade do Porto, Isabel Soares. Coordenado
pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde de Castro, o
curso Concorrência no Setor de Transmissão ocorrerá nos dias 03 e 04 de
maio, no Rio de Janeiro. O objetivo do curso é analisar a concorrência
no Setor de Transmissão de Eletricidade no Brasil: reestruturação do setor,
resultados dos leilões, os modelos de negócio existentes e as perspectivas
de consolidação do setor. Já o curso Mercado Europeu de Eletricidade e
Gás Natural acontece nos dias 10 e 11 de maio e visa melhorar a capacidade
analítica dos profissionais do setor de energia elétrica e gás natural,
contribuindo para um melhor entendimento das perspectivas do setor no
contexto das tendências e estratégias internacionais. Aqueles que tiverem
efetuado a inscrição, mas não puderem comparecer presencialmente ao curso,
poderão participar pela internet, uma vez que as aulas serão transmitidas
em tempo real por broadcast. Além disso, posteriormente serão enviados
os DVDs das aulas. Informações e incrições pelo telefone (21) 3873 5249
ou pelo mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. O investimento de cada curso é de R$
1.250,00. (GESEL-IE-UFRJ - 25.04.2007) 2 Lula fatia o Ibama com aval de Marina para apressar obras O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva vai dividir em dois o IIbama. Uma parte do Ibama
cuidará do licenciamento ambiental e tudo o que se referir à área. A outra
parte tratará das unidades de conservação da natureza. Na reestruturação
- que se dará por medida provisória a ser editada "nos próximos dias"
-, a Secretaria de Recursos Hídricos vai cuidar também de problemas urbanos
da área e passará a se chamar Secretaria de Recursos Hídricos e Ambientes
Urbanos. Será criada a Secretaria de Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas,
além de uma outra para cuidar apenas do extrativismo. Ontem, no início
da noite, em audiência no Palácio do Planalto, a ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, tratou da reestruturação de sua pasta com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Ela disse que iria apresentar as mudanças na reunião
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), marcada para essa quarta-feira
(25), às 9 horas. A assessoria de imprensa da Presidência da República
confirmou, ao fim da audiência com a ministra, uma das novidades: a criação
da Secretaria das Mudanças Climáticas. (O Estado de São Paulo - 25.04.2007)
3 São Luís pode ir a leilão em 2009 O secretário
de Planejamento do MME, Márcio Pereira Zimmermann, confirmou que, na seqüência
do leilão de Belo Monte, no Xingu, São Luís, no rio Tapajós, pode ir a
leilão em 2009. O empreendimento terá 9 mil MW de potência instalada em
uma única barragem cuja queda é suficiente para movimentar turbinas convencionais.
A obra deverá integrar o plano decenal 2007/2016 que, segundo ele, entrará
em audiência pública em maio. O documento já traz uma modificação importante
em relação à versão anterior que trabalhava com um PIB de 4,7% enquanto
o verificado foi de 3,8%. "Não quero dizer que daqui para frente o crescimento
da economia brasileira será menor, mas as premissas tiveram que ser revisadas",
justificou. O secretário do MME informou que o novo plano trabalha com
a entrada de Angra 3 somente em 2013 e considera a participação de térmicas
a carvão, combustível mais flexível, principalmente se importado. A primeira
instalação de regaseificação de GNL deve estar operacional em meados de
2008 enquanto a segunda deverá entrar em funcionamento no início de 2009.
(Brasil Energia - 24.04.2007) 4
Tijuco Alto em audiência A juíza
Ana Beatriz Carvalho Maia, da comarca de Estreito (MA), expediu liminar
para a manutenção de posse em favor da Usina Hidrelétrica Estreito. O
objetivo é a desocupação da frente do canteiro de obras do empreendimento,
às margens da BR-010 (Belém-Brasília), por manifestantes que ocupam a
área desde o dia 16 de abril. A ocupação, coordenada por movimentos sociais
e ONGs, impede que funcionários da hidrelétrica e das empresas contratadas
tenham acesso ao local e possam dar continuidade aos trabalhos de implantação
do canteiro de obras. Com a liminar, os manifestantes terão de deixar
imediatamente o local. Eles exigem a demarcação e regularização fundiária
das terras indígenas e a pavimentação de rodovias próximas às aldeias.
Segundo comunicado da Suez, proprietária da usina, a hidrelétrica atende
às exigências do Ibama, da Funai e das comunidades indígenas. (Brasil
Energia - 24.04.2007) 6 Ibama: nem sempre pequenas usinas têm menos impacto Nem sempre
as pequenas hidrelétricas têm baixo impacto ambiental, e nem sempre as
grandes têm alto impacto. A observação é do presidente substituto do Ibama,
Márcio Freitas. "Existem vários casos de PCH que tem alto impacto ambiental,
assim como existem casos de usinas grandes que têm pouco impacto ambiental",
disse, em entrevista à Agência Brasil. "No caso de PCH , muitas vezes
há o comprometimento de uma alça de um rio, ou de alguma situação de desvio
do canal principal do condutor que também pode ser identificado como um
impacto significativo". Ao ser perguntado se é possível o Brasil aumentar
seu potencial energético sem comprometer o meio ambiente, o presidente
substituto do Ibama disse que é impossível gerar energia sem impactar
a natureza. "Nenhuma forma de geração de energia prescinde de algum tipo
de impacto ambiental. Então, a questão que se coloca é qual é a viabilidade
da geração de energia, frente ao custo que essa energia implica. Seja
do ponto de vista ambiental, econômico ou social. Essa é uma discussão
que o país tem que fazer", defendeu. Márcio Freitas destacou, no entanto
que o Brasil pode crescer e ainda assim manter a sua diversidade biológica.
(Agência Brasil - 24.04.2007)
Empresas 1 Autorizado o reajuste de tarifas da Celpe A Aneel
aprovou o reajuste das tarifas da Celpe. Os novos valores entrarão em
vigor no dia 29/04. Os percentuais serão diferenciados por classe de consumo.
Para os clientes de baixa tensão, como residências, por exemplo, o reajuste
será de 0,79 %. Para os clientes de alta tensão, como as indústrias, por
exemplo, o reajuste será de 5,68 %. (Aneel - 24.04.2007) 2 Eletronorte prorroga prazo de envio de projetos de P&D A Eletronorte informou que o prazo para envio dos projetos de P&D, para o ciclo 2006/2007, foi prorrogado para o dia 2 de maio. As propostas deverão ser elaboradas e apresentadas no formulário de projeto eletrônico, que pode ser acessado clicando aqui. A Eletronorte lembra ainda que somente serão aceitas propostas de P&D enviadas por meio do site www.eln.gov.br/pdnet/index.asp. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail pesquisa@eln.gov.br ou pelos telefones (61) 3429-8589/8590/8591. (Agência Canal Energia - 24.04.2007) 3 Trade Energy recebe propostas de venda de energia elétrica A Trade
Energy recebe até próximo dia 27 de abril, ofertas de venda de energia
elétrica provenientes de fontes incentivadas para atender as unidades
consumidoras da Tramontina. A comercializadora vai aceitar propostas com
montante de energia igual ou inferior a 3,6 MW médios com data de início
posterior a 1º de julho de 2007 para entrega no submercado sul. Os interessados
devem enviar as propostas para a rua Visconde do Rio Branco, 1322, 5º
andar, Curitiba, Paraná, CEP: 80.420-210; ou pelo fax (41) 3039-7565;
ou pelo e-mail comercial@tradeenergy.com.br. O edital e a carta proposta
estão disponíveis no site www.tradeenergy.com.br. (Agência Canal Energia
- 24.04.2007) 4
Guascor comercializa créditos de carbono 5 Empresa que disputará usinas do Madeira já tem executivo Na frente
na disputa pela construção da primeira usina hidrelétrica do Complexo
Madeira (RO), Santo Antonio, de 3.150 MW, o Grupo Camargo Côrrea, que
em fevereiro deste ano criou a Amazônia Madeira Energética (Amel), definiu
o primeiro executivo dessa nova empresa. Trata-se do engenheiro eletricista
João Canellas Pires de Mello. "Vamos coordenar as atividades da Amel em
várias etapas distintas, garantindo assim, solidez na disputa por Santo
Antonio", antecipou. Sem citar nomes, por enquanto, João Canellas afirmou
que pelo menos quatro grandes players do setor elétrico e industrial devem
se juntar ao consórcio, já nos próximos dias. (Gazeta Mercantil - 25.04.2007)
No pregão
do dia 24-04-2007, o IBOVESPA fechou a 49.070,86 pontos, representando
uma baixa de 0,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,01 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,06% fechando a 15.092,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,15 ON e R$ 47,23 PNB, alta de 1,45%
e 0,81%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 25-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 46,40 as ações ON, alta de 0,54% em relação ao dia anterior e R$
47,45 as ações PNB, alta de 0,47% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 25.04.2007) A governadora
Yeda Crusius e o presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, lançaram
o Programa Casa Iluminada, uma iniciativa do Programa de Eficiência Energética
da CEEE Distribuidora, que prevê a doação de 278.782 lâmpadas fluorescentes
a clientes de baixa renda. (CEEE - 24.04.2007)
Leilões 1 Leilão de fontes alternativas: Aneel aprova edital A Aneel
aprovou, nesta terça-feira (24/04), o edital do leilão de energia de fontes
alternativas, previsto para o dia 24 de maio. O leilão vai negociar contratos
de compra de energia com início de suprimento em 1º de janeiro de 2010.
O preço inicial por fonte a ser usado no leilão, definido pelo MME, constará
do documento. O leilão prevê a assinatura de Contratos de Compra de Energia
Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) por quantidade de 30 anos para
PCHs e por disponibilidade de 15 anos para termelétricas de biomassa e
centrais geradoras eólicas. O edital restringe a participação de empreendimentos
cuja energia já tenha sido contratada. O cadastramento dos empreendimentos
é realizado pela EPE, que deverá divulgar no próximo dia 8 de maio o resultado
final dos empreendimentos habilitados a participar do leilão. As regras
do leilão estão de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Portaria
MME nº 031/2007 e suas alterações, além da sistemática aprovada por meio
da Portaria MME nº 059/2007, ambas do MME. O edital e o cronograma do
evento estarão disponíveis no site da Aneel a partir da quinta-feira (26/04).
(Aneel - 24.04.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo no mercado livre cresce 10% A demanda
de energia elétrica de empresas que atuam no mercado livre cresceu 10,1%
em fevereiro, em relação ao resultado obtido no mesmo mês de 2006, saltando
de 8.556 MW médios para 9.420 MW médios, informou a comercializadora Comerc.
O aumento de consumo no mercado livre observado em fevereiro foi bem superior
ao avanço de 3,5% registrado no mesmo período de comparação para todo
o sistema elétrico nacional. O consumo geral ficou em 49.229 MW médios
no segundo mês do ano, de acordo com a Comerc, contra os 47.526 MW médios
verificados em igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil - 25.04.2007)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 22 de abril. A usina de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 23.04.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 76,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 22 de abril, com 76,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 66,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 23.04.2007) 4 NE apresenta 95% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 22 de abril, o Nordeste está
com 95% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 97,1% de volume de capacidade. (ONS - 23.04.2007) 5 Norte tem 99,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,7% sem variação significativa
em relação à medição do dia 22 de abril. A usina de Tucuruí opera com
99,9% do volume de armazenamento. (ONS - 23.04.2007)
Gás e Termoelétricas 1 ANP pode não realizar leilão este ano A possibilidade de adiamento da nona rodada de licitações de áreas de petróleo e gás, que deveria ser realizada este ano pela ANP, preocupa empresários ligados à indústria do petróleo. Desde o início do ano, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) tem desmarcado as reuniões que iriam aprovar a nova rodada. As licitações da ANP acontecem normalmente no segundo semestre. O conselho, presidido pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, define e aprova as áreas para licitação, cujos estudos são feitos pela agência reguladora. "Se demorar mais, a licitação para 2007 fica inviabilizada", disse o presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernandez. O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, ressalta que a demora da definição do governo pode prejudicar os investimentos das empresas no país. (Valor Econômico - 25.04.2007) 2 Abrace critica política da Petrobras Eduardo
Carlos Spalding, vice-presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), criticou a política
da Petrobras em relação ao fornecimento do gás. A entidade se nega a aceitar
o dilema proposto pelo governo - atendimento a indústria ou a térmicas
- porque a falta de insumo teria sido provocada por uma falha de planejamento
da estatal. Cobrou também uma posição em relação à conversão das sete
usinas de propriedade da companhia e condenou os reajustes aplicados no
preço do gás nacional. (Brasil Energia - 24.04.2007) 3 Abraget diz que MRE não será afetado por despacho fora da ordem de mérito A Associação
Brasileira de Geradoras Termelétricas considera que a proposta de despacho
de termelétricas fora da ordem de mérito de custo econômico não prevê
a utilização do Mecanismo de Realocação de Energia como forma de compensar
eventual falta de gás. Segundo o presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho,
a proposta de geração antecipada continuaria sendo precisamente a mesma
caso não existisse o MRE, uma vez que a iniciativa não depende do mecanismo.
A associação fez observações às manifestações feitas pela Abrage, encaminhadas
à Aneel no âmbito da audiência pública documental 006/2007, prevista para
terminar na próxima sexta-feira, 27 de abril. Xisto afirmou que concorda
com a afirmação da Abrage de que o MRE foi criado para compartilhar o
risco hidrológico entre hidrelétricas e diz de forma reiterada que a proposta
de geração antecipada não implicará em ônus para os geradores hidrelétricos,
além de garantir a segurança no suprimento. Xisto destacou ainda que a
remuneração das térmicas com base no valor da época em que o despacho
ocorreu pode resultar em distorções financeiras. De acordo com ele, as
térmicas não receberão pelo despacho o valor cheio do Preço de Liquidação
de Diferenças, mas sim, apenas o custo variável. (Agência Canal Energia
- 24.04.2007) 4 Minas Gerais deve criar centro de bioenergia com apoio do BID O governo
de Minas Gerais criará um centro de bioenergia para a pesquisa e o planejamento
da produção de combustíveis alternativos na região do Aeroporto Tancredo
Neves, informou o governador Aécio Neves nesta terça-feira. O apoio virá
do BID. O objetivo do centro é "construir a estratégia do futuro" no setor
energético, disse o governador. O centro irá pesquisar novas tecnologias
para a produção de etanol, novos insumos alternativos, como a biomassa,
formará profissionais no setor, além de planejar o desenvolvimento do
negócio dos combustíveis alternativos. De acordo com o governador mineiro,
está prevista a construção de 40 novas usinas no Estado nos próximos anos,
o que significará um investimento total de US$ 4 bilhões. (Jornal Estado
de Minas - 25.04.2007) 5 Angra 2 reabastece e volta ao Sistema A Usina Angra 2 foi sincronizada ao Sistema Elétrico Brasileiro no dia 22 de abril, depois de 36 dias de parada programada para reabastecimento de combustível, manutenções preventivas e inspeções. A unidade já começou gerando 1080 MW, ou seja, 84% da potência nominal do reator. Esta foi a 5ª parada para reabastecimento de Angra 2. Além da troca de 1/3 do combustível do núcleo do reator, o desligamento da Usina permitiu que fossem realizadas outras 3.545 tarefas. O próximo reabastecimento está previsto para maio de 2008. (Eletronuclear - 24.04.2007) 6 Deputado desarquiva projeto de lei envolvendo usinas nucleares O deputado Antônio Carlos Mendes Thames conseguiu o desarquivamento do projeto de lei 4709/2004, de sua autoria, que dispõe sobre a proibição da construção de novas usinas nucleares até o término da construção do depósito definitivo de rejeitos radioativos. O deputado conta que o PL pretende fazer com que o governo defina claramente o destino do lixo radiotivo, uma discussão que se arrasta desde o final da década de 80. Para Thames, o Brasil deveria reavaliar o uso da energia nuclear e optar por fontes renováveis. (Agência Canal Energia - 24.04.2007)
Grandes Consumidores 1 Produção nacional de aço bruto cresce 11,3% A produção
brasileira de aço bruto no primeiro trimestre foi de 7,995 milhões de
toneladas, crescimento de 11,3% sobre os três primeiros meses do ano passado,
informou o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Em março a produção
siderúrgica (2,7 milhões de toneladas) aumentou 12,4% em relação ao mesmo
mês de 2006. A produção de 2,1 milhões de toneladas de laminados - recorde
histórico, superando a melhor marca da siderurgia brasileira, obtida em
agosto de 2006 -, cresceu 15,1% em relação a março do ano passado. (Jornal
do Commercio - 25.04.2007) 2 Maranhão não quer usina de aço em São Luís O governo
do Maranhão está disposto a vetar a construção de um pólo siderúrgico
da Vale, em sociedade com a chinesa Baosteel, no Estado, se a empresa
não abrir negociações sobre o local onde o empreendimento será instalado.
A Vale quer construir a siderúrgica na ilha de São Luís, onde conta com
terminais para o desembarque do carvão e a ferrovia para a chegada do
minério de ferro. O governo estadual quer a instalação do pólo na foz
do rio Mearim, município de Bacabeira, a 50 quilômetros de distância.
A Baosteel e a Vale confirmaram ontem que retomaram conversações com o
governo maranhense para reativar o projeto de construção da siderúrgica,
o qual enfrentou diversas dificuldades nos últimos três anos, apta a produzir
até 7,5 milhões de toneladas em duas etapas. O investimento total é de
US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões. (Valor Econômico - 25.04.2007) 3 Arcelor e Valin podem investir em mina no Brasil e na Austrália A Arcelor
Mittal, maior siderúrgica mundial, e o Hunan Valin Iron & Steel Group
poderão investir em conjunto em minas de minério de ferro na Austrália,
na África do Sul ou no Brasil com a intenção de contribuir para reduzir
o preço da matéria-prima, utilizada na fabricação do aço. O minério é
a base da cadeia siderúrgica e uma oferta mais bem distribuída e garantida
poderia estabilizar seus preços para estas transformadoras de minério
em aço. O Hunan Valin anunciou que financiará quaisquer projetos eventuais
com dinheiro e empréstimos bancários, disse ontem Li Xiaowei, presidente
do grupo, em conferência sobre minério de ferro realizada em Pequim. O
Hunan Valin e a Arcelor Mittal detêm participações na Hunan Valin Steel
Tube & Wire Co. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007) 4 Lucro da CSN mais que dobra no 1o trimestre A CSN divulgou
nesta terça-feira lucro líquido de 763 milhões de reais no primeiro trimestre,
resultado 124 % superior ao obtido no mesmo período de 2006, quando a
companhia lucrou 340,4 milhões de reais. "Esse bom resultado da companhia
se deveu basicamente à combinação positiva dos preços praticados no período
e aos maiores volumes de vendas alcançados (1,2 milhão de toneladas) nos
primeiros três meses do ano em curso", informou a CSN. A companhia citou
ainda um ganho não operacional de 133 milhões de reais, obtido com a alienação
de sua participação na siderúrgica anglo-holandesa Corus, e uma "Remuneração
de Incentivo" de 235 milhões de reais, por ter apresentado proposta de
aquisição pela companhia anglo-holandesa, conforme estabelecido em contrato
firmado por ambas empresas em 2006.A CSN anunciou ainda geração de caixa
medida pelo Ebitda de 1,015 bilhão de reais de janeiro a março. (Reuteurs
- 25.04.2007) 5 Saint-Gobain suspende planos para gás natural O setor
de abrasivos da Saint-Gobain, que conta com sete fábricas no Brasil, congelou
seus projetos de conversão da matriz energética de óleo combustível e
gás liquefeito de petróleo (GLP) para gás natural por conta das incertezas
do fornecimento de gás boliviano, acentuadas após a Bolívia ameaçar cortar
parte do fornecimento ao Brasil. "Vamos retomar os projetos quando houver
garantia de fornecimento e estabilidade de preços", diz Walter Antonio
Santos, gerente-geral da Saint-Gobain Abrasivos. A empresa cogitou também
ampliar no Nordeste a sua produção, que tem crescido 10% ao ano nos últimos
cinco anos. Entretanto, como a oferta na região é limitada - apesar de
não depender da Bolívia -, já descartou esta possibilidade. (DCI - 25.04.2007)
6 Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento se preocupa com gás da Bolívia A Associação
Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) preocupa-se com a evolução
da tensão gerada pelas freqüentes crises entre o Brasil e a Bolívia. Segundo
a entidade, a fabricação de cerâmica depende do uso do gás natural, pois
não há uma logística que permitiria fazer a mudança de combustível. (DCI
- 25.04.2007)
Economia Brasileira 1 Indústria precisa crescer mais de 5% este ano, diz CNI O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, disse ontem, no 2o Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, em São Paulo, que o setor precisa crescer mais de 5% até o final deste ano para se obter aumento de 4,2% no PIB. Monteiro Neto afirmou, no entanto, que a indústria brasileira só poderá obter estes resultados um pouco mais robustos com investimentos em inovação tecnológica, diminuição da burocracia, de taxas e impostos e mais oferta de mão-de-obra especializada. "É um conjunto de fatores. Ao desatar os nós e aumentar a oferta de financiamentos, o próprio Brasil terá um bom caminho para o crescimento", afirmou. (Jornal do Commercio - 25.04.2007) 2 Mantega desiste de aumentar limite de endividamento dos estados Diante da repercussão negativa à idéia de aumentar o limite de endividamento dos estados, principalmente no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem que o governo vai procurar uma fórmula que ajude os governos estaduais a ter mais dinheiro para investir, mas sem mexer nos contratos da renegociação fechados a partir de 1997 e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LFR), de 2000. O outro temor para o recuo tem a ver com o tamanho da conta da dívida adicional que poderia ser contratada pelos estados - cerca de R$ 140 bilhões. "É uma continha salgada", comentou o ministro. (Jornal do Commercio - 25.04.2007) 3
Consumidor no país está menos otimista com o futuro, mostra FGV 4 Juro "pode cair muito mais", afirma novo diretor do BC Indicado
para substituir Rodrigo Azevedo -diretor de Política Monetária do Banco
Central e considerado um dos pilares da política de juros altos-, o economista
Mário Torós surpreendeu, ontem, ao mostrar-se bem mais flexível. Em sabatina
na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), ele defendeu a prudência
do BC, mas disse que o país está num novo patamar de juros e há espaço
para uma queda maior nos próximos meses. O país não está "condenado a
ter juros altos por muito tempo", disse ele. (Folha de São Paulo - 25.04.2007)
5 BC compra US$ 29,8 bi até 20 de abril, próximo ao total de 2006 As intervenções
do Banco Central no mercado de câmbio em 2007 já chegam a US$ 29,8 bilhões,
apenas até o dia 20 de abril, segundo dados divulgados ontem pela instituição.
O volume é muito próximo dos US$ 34,3 bilhões comprados no ano inteiro
de 2006. Em abril, até o dia 20, o BC já adquiriu volume estimado em US$
7,903 bilhões, o que representa uma aceleração em relação aos US$ 8,261
bilhões comprados nos mês inteiro de março. A maior parte dos recursos,
US$ 7,511 bilhões, origina-se do superávit do mercado de câmbio; o restante,
US$ 392 milhões, foi o aumento da posição vendida dos bancos em moeda
estrangeira. (Valor Econômico - 25.04.2007) 6 Superávit em conta corrente recua 36,2%; IED é o mais alto da história O país registrou superávit em conta corrente de US$ 817 milhões em março. O resultado é 36,2% menor do que o ocorrido no mesmo período de 2006, mas superou as projeções do Banco Central (US$ 200 milhões) e de analistas. Os investimentos estrangeiros diretos chegaram a US$ 2,778 bilhões em março, o mais elevado para o mês na série estatística divulgada pelo BC. Os ingressos do primeiro trimestre - US$ 6,578 bilhões - são os maiores desde 2000. (Valor Econômico - 25.04.2007) 7
Títulos da dívida atraem US$ 1,94 bi do exterior 8 BC vai manter compras de dólar, diz Torós O Banco
Central manterá a política de acumulação de reservas cambiais, via intervenções
de compra no mercado de câmbio, na gestão do seu próximo diretor de Política
Monetária, Mário Gomes Torós, cuja indicação foi aprovada ontem pelos
senadores, por 52 votos a sete. Ao ser sabatinado pela Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE) do Senado, horas antes da votação pelo plenário, Torós
defendeu que os benefícios dessa política, como a queda do risco atribuído
ao país pelo mercado de crédito internacional, compensam com vantagem
o custo, de mais de R$ 16 bilhões em 2006. Ele referia-se ao diferencial
entre o retorno obtido pelo BC na aplicação das reservas no exterior e
os juros pagos ao mercado interno, ao colocar papéis de dívida para neutralizar
a emissão de moeda nacional decorrente da aquisição de moeda estrangeira.
(Valor Econômico - 25.04.2007) 9 IPC-Fipe acelera e aponta inflação de 0,25% na terceira prévia do mês O IPC-Fipe
referente à terceira quadrissemana de abril apontou inflação de 0,25%,
0,09 p.p. acima da apuração do índice na segunda prévia deste mês (0,16%).
Dos sete grupos que compõem o indicador, apenas Alimentação apontou desaceleração
da inflação frente a apuração da segunda quadrissemana deste mês. Já o
grupo Despesas Pessoas reverteu a tendência de queda nos preços vista
na apuração anterior. (Infomoney - 25.04.2007) O dólar
comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,0320. Em quase 40 minutos de atividades, a moeda era negociada a
R$ 2,0290 na compra e a R$ 2,0310 na venda, com decréscimo de 0,24%. Na
jornada passada, o dólar comercial cedeu 0,04%, a R$ 2,0340 para a compra
e a R$ 2,0360 para a venda. O giro interbancário foi de cerca US$ 2,730
bilhões, conforme informações de mercado. (Valor Online - 25.04.2007)
Internacional O presidente
boliviano Evo Morales promulgou as leis que tornam válidos os 44 contratos
assinados entre a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos
(YPFB) e as petroleiras que exploram gás e petróleo no país. A esperança
do governo é receber agora US$ 3 bilhões em novos investimentos. Os novos
contratos de exploração e produção foram assinados no dia 28 de outubro
do ano passado, em La Paz. O prazo era condição imposta pelo Decreto de
Nacionalização editado pelo governo Evo em 1º de maio de 2006. Os novos
contratos mudam a relação comercial. A nova regra converte as petroleiras
de operadoras autônomas para um regime de risco compartilhado, quase uma
prestadora de serviços. A YPFB passa a ter o controle total da comercialização
da produção. Além disso, o sistema de tributação da renda petroleira também
é alterado. Cada contrato terá uma contabilidade à parte, já que os cálculos
também irão se alterar conforme a disposição das petroleiras de investir
mais ou menos no país. (O Estado de São Paulo - 25.04.2007) 2 Fórum Econômico debate questão energética A versão
latino-americana do evento que todo ano reúne a elite política e econômica
mundial em Davos, na Suíça, começa nesta quarta-feira em Santiago, no
Chile. A edição reduzida do clube dos ricos deverá trazer à capital chilena
400 representantes da comunidade política, acadêmica e econômica da região.
A questão energética será discutida em pelo menos duas sessões no Chile.
O ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, e o executivo da Petrobras
Décio Odone estão entre os cinco palestrantes de uma delas, intitulada
Construindo um Futuro Energético Seguro e Sustentável. (Jornal Estado
de Minas - 25.04.2007) 3 EUA e Japão criam parceria no setor nuclear Japão e EUA anunciaram ontem a adoção de um plano para avançar na coordenação de sua política bilateral de energia nuclear, informou a agência "Kyodo". O plano incluirá medidas para ampliar o apoio governamental à construção de usinas nucleares em território norte-americano, onde há 30 anos não são construídas novas centrais. O plano Japão-EUA contemplará o estudo conjunto da tecnologia para reatores rápidos, a tecnologia do ciclo do combustível e a gestão dos resíduos. Os dois países marcaram a primeira reunião de grupo para junho. Os EUA deverão retomar a construção de usinas nucleares após uma interrupção de quase 30 anos por causa do acidente da usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, em 1979. (Gazeta Mercantil - 25.04.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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