l IFE: nº 2.022 - 24
de abril de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Licença para o Madeira é adiada Não será concedida
de imediato a licença prévia para construção das usinas hidrelétricas
de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (RO). A direção do Ibama rejeitou
o parecer técnico elaborado por especialistas da autarquia contrário à
concessão de licença, "em face da dubiedade de suas conclusões". Ao mesmo
tempo, concordou com a "impossibilidade" da emissão da licença prévia
"neste momento" para o empreendimento - investimento de R$ 20 bilhões
-, considerado vital pelo governo. A diretoria do Ibama determinou uma
nova rodada de "complementação" dos estudos de impacto ambiental (EIA)
diretamente com representantes do consórcio formado por Furnas e Construtora
Norberto Odebrecht. "Não cabe nem refazer nem começar do zero. Não tem
sentido processual mudar as regras depois de um pedido de complementações",
afirma Luiz Felippe Kunz Jr., diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama.
O Ibama recomendou ainda a "reelaboração" dos estudos de impacto ambiental,
confecção de "novo" EIA, "mais abrangente" - no Brasil e "territórios
transfonteiriços" -, e realização de "novas audiências públicas". (Valor
Econômico - 24.04.2007) 2 Marina Silva: processos não deverão ser agilizados para atender PAC A defesa do
meio ambiente deve ser vista no mesmo plano do desenvolvimento econômico,
num processo de "governança ambiental". Essa é a visão que pauta a atuação
da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e que, na prática, significa
que os processos de licenciamento ambiental não devem ser agilizados para
atender a obras do PAC. (Valor Econômico - 23.04.2007) 3 Marina Silva: Ibama terá tempo necessário para analisar hidrelétricas do Rio Madeira A ministra do
MMA, Marina Silva, se nega a fazer previsão para a conclusão de obras
importantes, como as hidrelétricas do rio Madeira. "Não há datas, nem
prazos", enfatizou. Segundo ela, o Ibama terá o tempo que for necessário
para fazer a análise do impacto ambiental dessas obras. Os problemas dos
bagres e dos sedimentos são "equações que estão sendo resolvidas", definiu
a ministra. Questionada se é possível uma previsão para a conclusão de
um estudo de impacto ambiental definitivo das obras do Madeira e se os
empresários saberão, ao menos até o fim do ano, se as usinas serão viáveis,
Marina respondeu que as obras dependem de um duplo interesse: do investimento
por parte de empresários e do governo e da garantia de proteção ambiental.
"A orientação do governo é que se tenha cuidado com duas coisas: meio
ambiente e desenvolvimento econômico", ressaltou. "Uma não pode estar
subordinada à outra". A ministra não prometeu agilidade nos processos
de licenciamento ambiental que envolvem obras como as usinas do Madeira.
Ela disse que não interfere nos pareceres do Ibama, pois é necessária
uma análise técnica sobre o impacto ambiental dos empreendimentos. (Valor
Econômico - 23.04.2007) 4 Problema impede a concessão de licença do Complexo
do Rio Madeira é resolvido 5 Ambientalistas saem em defesa do instituto e armam manifesto Os recentes
movimentos do governo com o propósito de reduzir a importância do Ibama
- especialmente no licenciamento de obras de energia - estão provocando
uma onda de indignação entre instituições de defesa do meio ambiente.
"É um retrocesso na política ambiental e também na democracia do País.
A proposta de que o Conselho de Defesa Nacional defina quais são as obras
prioritárias, atropelando o licenciamento ambiental, é tão absurda que
envergonharia até os integrantes do regime militar", diz o advogado Raul
Silva Telles Valle, integrante do Programa de Políticas Públicas do Instituto
Socioambiental (ISA). Para o diretor de campanhas do Greenpeace, Marcelo
Furtado, a aprovação de uma lei nos moldes propostos por Kelman funcionaria
como " um tratoraço sobre a biodiversidade e o meio ambiente". Ele afirma
que as ONGs sabem que o Brasil precisa crescer e, para isso, necessita
de energia. "Mas a sociedade tem de discutir o tipo de crescimento de
energia que vamos ter, com regras que respeitem as leis do País. O projeto
apresentado por Kelman é uma afronta à Constituição." (O Estado de São
Paulo - 21.04.2007) 6 Especialista vê ameaça em atuação do MP Um dos maiores
especialistas em direito ambiental do País, o advogado Werner Grau avalia
que o projeto do governo é um passo importante para reduzir a insegurança
jurídica, mas não resolverá todos os problemas que emperram os pedidos
de licenciamentos nos tribunais. "A lei complementar não ataca o maior
problema, que é a falta de credibilidade do sistema. O sintoma dessa doença
é a intervenção do Ministério Público", disse. Para ele, o problema de
credibilidade é gerado, principalmente, pela falta de recursos humanos
e materiais dos órgãos ambientais do País. (O Estado de São Paulo - 22.04.2007)
7 Relator do projeto para agilizar a análise das licenças modifica proposta O relator do projeto de lei encaminhado pelo governo ao Congresso para agilizar a análise das licenças ambientais, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), modificou a proposta para concentrar nos órgãos estaduais o poder de conceder as licenças ambientais, na contramão da intenção do governo, que desejava fortalecer o seu próprio papel no licenciamento de grandes empreendimentos. O projeto está em discussão na Comissão de Agricultura, onde Micheletto, integrante da bancada ruralista, elabora um relatório em que, além de alterar a proposta do governo, inclui a exigência de que União, Estados e municípios indenizem todos os proprietários rurais que ficarem impedidos de explorar economicamente terras protegidas por lei. Michelleto também colocou no relatório temas não relacionados diretamente à proposta, como a obrigatoriedade de aprovação de lei para criar qualquer unidade de conservação ambiental. "O relator usou o relatório como trampolim para antigas reivindicações de setores atrasados do ruralismo", criticou o deputado Sarney Filho (PV-MA), ex-ministro do Meio Ambiente e autor de um projeto que trata do mesmo tema, anexado à proposta do governo. (O Estado de São Paulo - 22.04.2007) 8 CNPE discute dilema da proteção ambiental
9 Liminar da Justiça pára obra de Estreito A Justiça Federal
do Maranhão, determinou, por meio de liminar, que as obras da usina hidrelétrica
de Estreito não poderão ser iniciadas. A decisão foi tomada na última
sexta-feira pelo juiz Lucas Rosendo, em resposta a ação civil pública
impetrada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Associação
de Desenvolvimento e Preservação dos Rios Araguaia e Tocantins (Adeprato),
que questionam os impactos do empreendimento sobre três comunidades indígenas
próximas à hidrelétrica. O Consórcio Estreito de Energia (Ceste), formado
pelas empresas Vale do Rio Doce, Alcoa, Bilinton Metais, Camargo Corrêa
e Tractebel, ainda não foi notificado, segundo sua assessoria. O projeto
consta no PAC, e recebeu do Ibama licença ambiental de instalação em dezembro
passado. A obra está na fase de preparação de canteiro. O investimento
é de R$ 3 bilhões, com capacidade de 1087 MW. A assessoria do consórcio
defende o empreendimento, e diz que todas as partes envolvidas na área
de instalação da usina foram ouvidas no processo de licenciamento ambiental.
(Valor Econômico - 24.04.2007) 10 Belo Monte: Justiça do Pará cobra esclarecimentos de Ibama e Eletrobrás
11 Estados discutem tributação da energia Para as finanças de um Estado, a instalação de uma usina elétrica é mau negócio, disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. Isso porque o governo estadual tem de devolver à empresa geradora de energia, na forma de créditos, os tributos pagos na compra de equipamentos. A arrecadação sobre a venda da eletricidade, porém, fica com o Estado onde ela é consumida, e não onde ela é gerada. Ou seja: considerando somente os recolhimentos do ICMS, há Estados que pagam pelo investimento, mas não se beneficiam dele. "Somos vítimas", queixou-se o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), representante do Paraná, um Estado exportador de energia. Desde 1991, ele defende a tributação da energia no Estado de origem da eletricidade, e não no Estado de destino, como é hoje. É uma mudança que, se for implementada, prejudicará os Estados mais desenvolvidos, como São Paulo, por exemplo. (O Estado de São Paulo - 22.04.2007) 12 Aneel: outorgas de PCHs não construídas podem ser cassadas A Aneel ameaça cassar outorgas de 103 PCHs que ainda não foram construídas. As autorizações foram dadas há anos e as obras nunca começaram porque os empresários esperam o melhor momento para negociar a energia elétrica, o que geralmente ocorre quando há ameaça de apagão. Os empreendimentos, já com licença ambiental para funcionar, somam 2.900 MW. Para acabar com a especulação, a Aneel estuda mudar as regras para concessão de outorgas para PCH. Entre as mudanças estudadas pela Aneel para a concessão de outorgas, está acabar com a preferência dada hoje ao dono da terra na disputa pela autorização. "Alguns empresários estão há anos sentados em cima da cachoeira sem fazer nada", diz o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. "Hoje, a outorga é um bem especulativo. Queremos que tenha a autorização quem realmente vai construir". O prazo final dado para que as centrais negociem a energia gerada é o leilão de fontes alternativas, que será realizado no dia 24 de maio. Foram inscritas 77 PCHs. Segundo Kelman, as usinas outorgadas que não se inscreveram no leilão começarão a receber notificação de perda da licença já no próximo mês. (Gazeta Mercantil - 23.04.2007) 13 APMPE não concorda com retirada de licença de PCHs não construídas Para o presidente da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE), Ricardo Pigatto, a solução para o problema das PCHs com outorgas que não iniciaram a construção é o governo comprar "toda a energia das PCH" no leilão de maio, a preços competitivos. "Estamos de acordo que algo tem de ser feito, mas não adianta querer tirar licença de ninguém se não dão oportunidade para ele negociar sua energia". (Gazeta Mercantil - 23.04.2007) A Aneel sediará, nos dias 3 e 4 de maio, workshop sobre a nova tecnologia que permite acesso à internet por meio da rede de distribuição de energia elétrica, o Power Line Communications. O objetivo é subsidiar os estudos da Aneel para a elaboração de regulamento específico sobre o emprego comercial da tecnologia que será proposto pela área técnica em 2008. (Agência Canal Energia - 23.04.2007)
Empresas 1 Setor elétrico registra queda de 3,8% no lucro das empresas O lucro líquido
das empresas de energia elétrica no Brasil chegou a R$ 9,1 bilhões no
ano passado, valor 3,8% inferior ao de 2005, quando elas lucraram R$ 9,5
bilhões, segundo estudo feito pela Economática com 31 empresas, exceto
a Eletrobrás. O levantamento registrou um Ebit (lucro antes do resultado
financeiro) de R$ 20,5 bilhões de janeiro a dezembro de 2006, montante
16,8% superior aos R$ 17,5 bilhões conseguidos pelas empresas em igual
período do ano anterior. Já a receita líquida das empresas atingiu a marca
de R$ 82,3 bilhões no ano passado contra os R$ 79,6 bilhões registrados
em 2005, representando uma variação de 3,4%. O patrimônio líquido fechou
2006 em R$ 62,4, valor 7,4% superior ao do ano anterior, quando as empresas
totalizaram um patrimônio de R$ 58,1 bilhões. Segundo o estudo, a Cemig
foi a que mais lucrou em 2006, atingindo o montante de R$ 1,7 bilhão,
contra os R$ 2 bilhões registrados no ano anterior. A concessionária mineira
é seguida pela CPFL Energia que obteve um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão
no ano passado ante R$ 1 bilhão em 2005. Em terceiro lugar no ranking
das energéticas ficou a Copel com um lucro de R$ 1,2 bilhão no ano passado
contra R$ 518,2 milhões registrados em 2005. A Cesp foi a empresa que
fechou 2006 com maior patrimônio líquido, registrando R$ 10,1 bilhões
contra R$ 7,2 bilhões conseguidos no ano anterior. (Agência Canal Energia
- 23.04.2007) 2 Endesa Brasil: lucro de R$ 482,9 mi A Endesa Brasil apresentou lucro líquido de R$ 482,9 milhões em 2006, período em que apurou receita operacional bruta de R$ 5,3 bilhões. O desempenho da Endesa Brasil pode ser avaliado, contudo, pelo resultado de suas duas principais controladas. A Ampla apresentou lucro líquido de R$ 191 milhões em 2006, aumento de 51,59% frente aos R$ 126 milhões de 2005. Já a Coelce registrou lucro líquido de R$ 298,2 milhões, aumento de 58%. Segundo balanço divulgado, o total de energia elétrica faturada pelas controladas da Endesa Brasil atingiu 13,2 GWh no ano passado. A Endesa Brasil investiu US$ 4,5 bilhões no País nos últimos 11 anos. O grupo espanhol Endesa prepara mudança entre executivos das controladas brasileiras, com objetivo de fortalecer sua presença corporativa no País. O chileno Marcelo Llévenes, que acumula hoje os cargos de presidente da distribuidora Ampla e da Endesa Brasil, passará a se dedicar exclusivamente à presidência da holding brasileira, a partir de 1º de maio. Em seu lugar na distribuidora assumirá Cristián Fierro Montes, atual presidente da Coelce. Fierro será substituído, por sua vez, pelo executivo Abel Alves Rochinha, que comanda a diretoria financeira da Ampla. (Jornal do Commercio - 24.04.2007) 3 Cteep: aumento de 174,7% no lucro A Cteep divulgou
aumento de 174,7% no lucro líquido do primeiro trimestre deste ano, ao
registrar R$ 227,4 milhões, contra R$ 82,8 milhões no mesmo período de
2006. A transmissora teve uma receita bruta de R$ 361 milhões de janeiro
a março, alta de 7,3% sobre R$ 336,4 milhões em iguais meses do ano passado.
A receita líquida ficou em R$ 336,4 milhões no primeiro trimestre, aumento
de 13,4%, ante R$ 296,8 milhões no mesmo trimestre de 2006. O Ebtida,
lucro antes de depreciação, juros e amortização, atingiu R$ 241,5 milhões
nos três primeiros meses do ano, representando margem de 63,8% sobre a
receita líquida. A transmissora teve resultado operacional de R$ 172 milhões
de janeiro a março deste ano, aumento de 67,5% sobre R$ 102,7 milhões
nos mesmos meses de 2006. (Agência Canal Energia - 23.04.2007) 4 Lucro da CTEEP cresce 174% A Rede Empresas
de Energia Elétrica S.A. aprovou no final de março a emissão de US$ 400
milhões em bônus perpétuos da companhia. A colocação ser feita junto a
investidores institucionais estrangeiros qualificados. A taxa estabelecida
é de 11,125% ao ano e a operação dispensa registro na SEC (regulador dos
EUA). (DCI - 24.04.2007) 6 Aneel mantém multas à quatro distribuidoras de energia A Aneel manteve
multas aplicadas à Elektro, Jaguari e Mococa, além da Cemig, no valor
total de R$ 918,9 mil. Segundo a Aneel, a CLFM e a CJE foram multadas
por não enviarem à agência cópia dos relatórios de faturamento e arrecadação
contemplando os valores da Recomposição Tarifária Extraordinária. As distribuidoras
também não atenderam, dentro do prazo estabelecido, solicitações que propiciassem
a validação dos saldos apresentados nos quadros de acompanhamento da RTE.
Os valores das penalidades para a Mococa e Jaguari foram de R$ 96,2 mil
e R$ 169,1 mil, respectivamente. De acordo com a Aneel, foi constatado
que a Elektro deixou de realizar a contabilização conforme as normas,
procedimentos e instruções específicas estabelecidas no manual de Contabilidade
do Serviço Público de Energia Elétrica. Já a Cemig foi multada em R$ 597,7
mil pelo descumprimento das metas dos indicadores que apuram a duração
e a freqüência das interrupções de energia em cinco conjuntos de consumidores
em 2004. (Agência Canal Energia - 23.04.2007) 7 Eletrosul entrega documentos ao Ibama para obter licença de projeto A Eletrosul
entregou os documentos com as alterações exigidas pelo Ibama para obter
licença para interligar a Ilha de Santa Catarina à rede básica do SIN.
O investimento total é de R$ 150 milhões e os equipamentos já estão todos
comprados e aguardando a liberação das obras. A Eletrosul espera para
este mês a emissão da licença de instalação para iniciar as obras do empreendimento
da parte insular. (Agência Canal Energia - 23.04.2007) 8 LT é prioridade para a Cepisa Até o fim deste mês o CA da Cepisa deve autorizar o processo de contratação dos serviços de execução da obra de construção da linha de transmissão Piripiri-Campo Maior. O empreendimento foi autorizado pela Eletrobrás a receber financiamento de R$ 13,2 milhões. A primeira parcela de 10% dos recursos foi liberada recentemente para aquisição de estruturas e transformadores que já estão sendo licitados. A linha de transmissão é prioridade absoluta, dado o aumento do consumo na região desde o ano passado. De acordo com o diretor de Expansão, Gregório Paranaguá da Paz, as obras devem ser concluídas em até sete meses após a assinatura dos contratos. A Cepisa também pretende dobrar a capacidade da subestação Campo Maior, com a instalação de dois transformadores de 12,5 MVA de potência. (Brasil Energia - 24.04.2007) 9 CEEE investirá R$ 21,7 mi em LT em Porto Alegre A CEEE investirá R$ 21,7 milhões até o final do ano na linha de transmissão Nova Santa Rita - Porto Alegre 9, em 230 kV, com 27 km de extensão, na região metropolitana de Porto Alegre. A obra vai evitar riscos de corte de carga e proporcionar novas alternativas de abastecimento para reduzir possibilidades de eventuais interrupções no fornecimento de energia na região. (Agência Canal Energia - 23.04.2007) 10 Cemig investe R$ 7 mi em projeto de energia solar A Cemig está
realizando um programa de desenvolvimento da tecnologia de purificação
de silício para uso na produção de células solares fotovoltaicas, em parceria
com a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. A concessionária já
investiu, desde 2001, R$ 7 milhões no "Projeto Silício", o que resultou
no domínio de todas as etapas do processo de produção laboratorial das
tecnologias envolvidas no processo. O programa se encontra na segunda
fase, iniciada em 2005, para desenvolver e implementar uma linha piloto
de produção do silício purificado, com o objetivo de transferir a tecnologia
para o setor produtivo no prazo de dois anos. (Agência Canal Energia -
23.04.2007) 11 Aneel aprova programa de P&D da CGTEE A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento do ciclo 2005/2006 da CGTEE, que investirá R$ 703,5 mil, o equivalente a 0,4005% da receita operacional líquida da empresa. Segundo o despacho 1.193 publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, 23 de abril, as metas físicas devem ser atingidas até 22 de junho de 2008. (Agência Canal Energia - 23.04.2007) 12 Concluídas obras de subestação A Cemar concluiu
a duplicação da capacidade de atendimento da subestação de Itapecuru-Mirim,
que passou de 10 MVA para 20 MVA. Também foi instalado um transformador
de regulador de tensão, de 69 kV. O investimento total foi de R$ 3 milhões.
O diretor de Engenharia, Augusto Miranda, afirmou que, além de aumentar
a capacidade de subestações, os investimentos da concessionária incluem
"novas linhas de transmissão, como a recém inaugurada no trecho Teresina/Caxias,
e melhorias nas redes de distribuição, com a substituição de equipamentos
obsoletos por modernas tecnologias". No fim do último ano, a modernização
do parque elétrico de Itapecuru-Mirim beneficiou 260 mil habitantes de
13 municípios. (Brasil Energia - 20.04.2007) 13 Celg pioneira no acesso via rede O uso da rede
de distribuição de energia elétrica para promover o acesso à internet,
com a tecnologia Power Line Communications (PLC), será tema de debate
na Aneel nos próximos dias 3 e 4 de maio. A expectativa da agência é a
de que o debate contribua para os estudos da agência na elaboração de
um regulamento específico sobre o emprego comercial da tecnologia, previsto
para 2008. A tecnologia ainda não está em uso no País comercialmente,
mas já é testada por empresas como a Light, Eletropaulo, Copel e Celg.
Em parceria com a Eletrobrás, a Eletronorte, o Ministério das Comunicações,
a prefeitura de Barreirinhas (MA) e a Associação de Empresas Proprietárias
de Infraestrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (APTEC), a Cemar
também iniciará testes com a tecnologia a partir de julho. (Folhapress)
(Eletrosul - 22.04.2007) No pregão do
dia 23-04-2007, o IBOVESPA fechou a 49.162,09 pontos, representando uma
baixa de 0,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,67
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,66% fechando a 15.083,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,49 ON e R$ 46,85 PNB. Na abertura
do pregão do dia 24-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$
45,41 as ações ON, baixa de 0,18% em relação ao dia anterior e R$ 46,98
as ações PNB, alta de 0,28% em relação ao dia anterior. (Investshop -
24.04.2007)
Leilões 1 Leilão de LTs: assinados contratos de concessão de 13 LTs Os contratos
de concessão de 13 novas linhas de transmissão leiloadas pela Aneel em
24 de novembro do ano passado foram assinados na última sexta-feira (20/04).
As concessões dos empreendimentos agrupados em seis lotes, foram arrematadas
por duas empresas do Brasil, duas da Espanha e uma colombiana. As linhas
somam aproximadamente 2.146 km de extensão e são destinadas a reforçar
o Sistema Interligado Nacional. Os investimentos estão previstos em R$
1,1 bilhão. Ao todo, foram leiloados no pleito sete lotes com 14 linhas
e três subestações, com deságio médio de 51,13%. A situação do lote G
(linha Cascavel Oeste/Foz do Iguaçu, no Paraná), em virtude de ações judiciais,
deverá ser definida pela diretoria da Aneel em reunião nas próximas semanas.
(Aneel - 20.04.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 21 de abril.
A usina de Furnas atinge 98,3% de volume de capacidade. (ONS - 22.04.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 77,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de abril, com 77,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 67,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.04.2007) 3 NE apresenta 95,1% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração em relação à medição do dia 21 de abril, o Nordeste está com
95,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 97,5% de volume de capacidade. (ONS - 22.04.2007) 4 Norte tem 99,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,8% com variação de 0,4% em
relação à medição do dia 21 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 22.04.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/04/2007 a 27/04/2007 . Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Credibilidade boliviana no gás em xeque A paralisação das exportações de gás da Bolívia para a Argentina e Brasil na sexta-feira foi revertida ontem, quando os trabalhos da estação de bombeio de gás da Transredes (Shell e Ashmore) em Posítos voltaram a operar com os sistema de "back-up". A exportação de gás para honrar o contrato com a Petrobras, a Comgás e a termelétrica de Cuiabá foram retomados. Mas para os grandes consumidores dos dois países, cresce a sensação de que a Bolívia é um supridor não confiável, como admite um empresário de Santa Cruz de la Sierra, que hospeda a indústria de gás daquele país. Membro da Câmara Boliviana de Hidrocarburos (CBH), que congrega as empresas produtoras, ele diz que um amigo empresário de São Paulo resumiu assim a situação: "minha indústria não pode depender de grevistas na Bolívia". O presidente da Petrobras Bolívia, José Fernando de Freitas, encara o problema de forma estóica. "Isso é o dia-a-dia. Não teve uma ação do governo e nem das empresas. A Bolívia precisa ter uma tancagem grande para se consolidar como fornecedora da região. Mas é preciso investimento em infra-estrutura maior". (Valor Econômico - 23.04.2007) 2 Corte do gás boliviano por 2 dias não traz prejuízo a termelétrica A interrupção
de quase dois dias no abastecimento de 1,2 milhão de metros cúbicos de
gás natural boliviano não chegou a prejudicar o funcionamento da Usina
Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá). Segundo o responsável
por assuntos regulatórios da usina, Fábio Garcia, o gás que havia nos
dutos foi suficiente para a rotina diária. Além do mais, a térmica poderia
funcionar com óleo diesel, como aconteceu quando da sua implantação. A
Usina Mário Covas tem capacidade para gerar 480 MW de energia, o que significa
poder atender até 70% da demanda total do Estado. Por enquanto, Garcia
não prevê qualquer novo problema no abastecimento do gás. A interrupção
se deu na sexta-feira (20) com a danificação do sistema de gasodutos que
vão para Brasil e Argentina após a invasão de manifestantes no campo de
San Alberto, província Gran Chaco, na Bolívia. (Gazeta Digital MT - 24.04.2007)
O carvão mineral
pode ter um importante papel na dinamização da matriz elétrica brasileira
e pode ser uma alternativa viável ao uso do gás natural para geração térmica
e à complementação hídrica. A opinião é do ministro de Minas e Energia,
Silas Rondeau. Hoje a participação do energético na matriz é de 1,3%,
mas existem pelo menos cinco novos projetos que somam mais de 3 mil MW
que podem aumentar esse percentual nos próximos anos. (Brasil Energia
- 20.04.2007) 4 Candiota II já conta com financiamento de US$ 430 mi Considerada
a primeira iniciativa do acordo Brasil-China na área energética, realizado
em 2004, a termelétrica a carvão mineral Presidente Médici - Candiota
II fase C, (RS, 350 MW), já conta com financiamento. A Eletrobrás e a
CGTEE, dona da usina assinaram contratos com o China Development Bank
e o BNP Paribas, no valor total de US$ 430 milhões. O prazo do financiamento
é de 16 anos. Os termos de financiamento foram assinados na última sexta-feira,
20 de abril, em solenidade no Rio de Janeiro. O primeiro contrato, no
valor de US$ 281 milhões, refere-se à aquisição de equipamentos e serviços,
enquanto o segundo, de US$ 149 milhões, é direcionado para a complementação
das despesas do projeto. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas
Rondeau, a obra é considerada importante porque representa o esforço pela
complementação e diversificação da oferta de energia no país. (Agência
Canal Energia - 23.04.2007) 5 Lei do Gás: Apine apresenta sugestões para presidente de comissão especial da Câmara Em meio aos novos incidentes envolvendo o abastecimento de gás pela Bolívia, e à discussão sobre o despacho de térmicas fora da ordem de mérito, a Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica apresentou na semana passada ao deputado Max Rosenmann (PMDB-PR), presidente da Comissão Especial da Lei do Gás, os principais pontos a serem observados na implantação do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. Segundo o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, um dos pontos em debate, expostos ao parlamentar, é a necessidade de coordenação para atuação integrada entre os setores elétrico e de gás natural, a partir da necessidade de adição de 4 mil MW por ano, conforme previsto no Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006-2015. O Plano Decenal, destacou, prevê implantação de um número cada vez maior de termelétricas a gás natural, o que sinaliza o uso dessa fonte na geração de base. No entanto, as previsões de crescimento da participação do combustível podem ser afetadas pela grande assimetria entre os dois setores, em especial no tratamento legal. (Agência Canal Energia - 23.04.2007) 6 Governo quer novas usinas de gás natural O governo estuda a possibilidade de construção de novas usinas de regaseificação de GNL (gás natural liqüefeito), além das duas unidades já programadas pela Petrobras no Ceará e no Rio de Janeiro. O estudo mais avançado é de uma nova unidade em São Francisco do Sul. As duas plantas terão juntas capacidade para o processamento de 20 milhões de metros cúbicos de GNL por dia, a partir de meados de 2008. Esse gás será importado inicialmente da Argélia e vai permitir a diversificação de fornecimento para o Brasil. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, esses novos projetos poderão ser feitos com investimentos públicos ou privados, e vão depender do "sinal econômico", ou seja, da competitividade do preço do gás no mercado. (O Diário Catarinense - 23.04.2007) A Petrobras aprovou sexta-feira a contratação da empresa Golar LNG para o afretamento de navios para os terminais de Gás Natural Liquefeito da Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, e de Pecém, no Ceará. São duas Unidades Flutuantes de Regaseificação e Armazenamento, que podem também ser usadas no transporte de GNL. Uma das unidades terá capacidade de até 14 milhões de m³ de gás por dia, e a outra, de até 7 milhões de m³/dia. (Gazeta Mercantil - 23.04.2007)
Grandes Consumidores 1 Produção mundial de aço bruto cresce 10,2% A produção mundial
de aço bruto foi de 318,3 milhões de toneladas no primeiro trimestre de
2007, segundo o Instituto Internacional do Ferro e Aço (IISI, da sigla
em inglês). O total representa um aumento de 10,2% sobre o mesmo período
do ano passado. Juntos, os 67 países ligados ao IISI representam 98% de
toda a produção mundial do material, de acordo com o instituto. No Brasil,
a produção nos três primeiros meses do ano ficou em 8 milhões de toneladas
de aço bruto, um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2006,
quando o País, líder na América do Sul, produziu 7,1 milhões de toneladas,
de acordo com os dados do IISI. A produção dos nove países da região que
reportam ao IISI foi de 11,5 milhões de toneladas, 7,4% acima da produção
no primeiro trimestre do ano passado. (Gazeta Mercantil - 23.04.2007)
2 Setor químico redireciona vendas para o exterior Alguns fabricantes
de produtos manufaturados obtiveram desempenhos excepcionais na exportação.
É o caso de produtos químicos e de bens de capital. Apesar da valorização
do real, os fabricantes de produtos químicos venderam 35,7% mais em volume,
e as empresas de máquinas e tratores, 24% a mais, no primeiro trimestre
de 2007 em relação a igual período do ano passado. Os dados são da Fundação
Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Renato Endres, gerente
de comércio exterior da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim)
explica que o bom desempenho na exportação é resultado de um mercado interno
fraco. As vendas de produtos químicos no país caíram 0,6% em janeiro e
fevereiro. Algumas empresas estão substituindo produtos químicos nacionais
por importados. "A exportação cresce apesar do câmbio ruim, porque petroquímicas
não podem diminuir a produção", diz. (Valor Econômico - 23.04.2007) 3 Vicunha Siderúrgica lucra 115% A Vicunha Siderúrgica
S.A. obteve lucro líquido de R$ 433,8 milhões, o que representa um crescimento
de 115% em relação aos R$ 201,7 milhões apurados em 2005. A receita líquida
da empresa foi de R$ 9,04 bilhões no período, uma queda de 9,93% na comparação
com o período anterior. (DCI - 24.04.2007) 4 Arcelor Mittal diz ter concluído a compra da mexicana Sicartsa A Arcelor Mittal,
a maior siderúrgica mundial, concluiu a compra da usina Sicartsa, do Grupo
Villacero SA, do México, segundo informou a própria empresa em comunicado
ontem. A Sicartsa é a maior produtora mexicana de barras e vergalhões
de aço. Arcelor Mittal pagou US$ 1,5 bilhão pela unidade mexicana. A aquisição
fortalecerá a posição da Arcelor Mittal no México, mercado dominado pela
Nucor Corp., pela Gerdau SA e pela Commercial Metals Co. A demanda por
produtos de aço no México pode crescer ao ritmo de 6% por ano durante
a próxima década, disse em dezembro passado Aditya Mittal, principal executivo
da Arcelor Mittal. (DCI - 24.04.2007) 5 Anglo American compra fatia da MMX Minas-Rio por US$ 1,15 bi A britânica
Anglo American, terceira maior mineradora do mundo, adquiriu 49% de participação
na brasileira MMX Minas-Rio por US$ 1,15 bilhão, informaram as empresas
ontem. A MMX Minas-Rio desenvolve um sistema de produção de minério de
ferro com vários depósitos em Minas e infra-estrutura para transporte
e exportação do minério via terminal portuário no litoral norte do Rio.
No negócio, a Anglo American vai pagar à vista US$ 704 milhões e subscrever
novas ações de emissão da MMX Minas-Rio. O sistema MMX Minas-Rio está
na fase de obtenção das licenças necessárias para a construção da primeira
fase do projeto, que terá capacidade de produção anual de 26,5 milhões
de toneladas de minério de ferro, segundo informaram as empresas. A estimativa
é que a primeira fase comece a produzir no quarto trimestre de 2009, com
um investimento total estimado em US$ 2,35 bilhões. (Folha de São Paulo
- 24.04.2007) 6 Vale e Baosteel retomam negociações de projeto de cerca de R$ 8 bi A Vale, segunda
maior mineradora do mundo, e a Baosteel, maior siderúrgica chinesa, retomaram
as negociações acerca da implantação de uma fábrica de chapas de aço no
estado do Maranhão, em um projeto que pode custar até de R$ 8 bilhões.
O projeto, que já havia sido discutido pelas empresas em meados de 2005,
havia sido paralisado em função de elevados custos ambientais. No entanto,
com a eleição de Jackson Lago, cuja plataforma pretende incentivar o desenvolvimento
da industrial local, as negociações foram retomadas. A Baosteel deverá
arcar com 80% a 90% dos custos da implantação da indústria. As negociações
casam os incentivos do governo chinês para que suas siderúrgicas produzam
fora de seu território, com o interesse da Vale em atrair siderúrgicas
internacionais com a finalidade de alavancar suas vendas de minério de
ferro. (Infomoney - 24.04.2007) A Arcelor Mittal,
a maior siderúrgica mundial, concluiu a compra da usina Sicartsa, do Grupo
Villacero, do México. A Sicartsa é a maior produtora mexicana de barras
e vergalhões de aço. A Arcelor Mittal pagou US$ 1,5 bilhão pela unidade
mexicana, informou a empresa, sediada em Luxemburgo, em comunicado distribuído
pela agência Business Wire. A aquisição fortalecerá a posição da Arcelor
Mittal no México, mercado dominado pela Nucor Corp., pela Gerdau e pela
Commercial Metals. A demanda por produtos de aço no México pode crescer
ao ritmo de 6% por ano, disse em dezembro passado Aditya Mittal, principal
executivo da Arcelor Mittal. A compra da Sicartsa tornará a Mittal praticamente
auto-suficiente em minério de ferro e coque siderúrgico. (Gazeta Mercantil
- 24.04.2007) 8 Lucro da Klabin sobe 1,7% no 1o tri para R$166 mi A fabricante
de papel Klabin encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro de 166
milhões de reais, ligeiro aumento de 1,7 por cento sobre o resultado obtido
no mesmo período do ano passado. O crescimento marginal do lucro reflete
os efeitos extraordinários apurados pela empresa nos três primeiros meses
de 2006. Na época, a Klabin reverteu uma provisão no valor de 119,6 milhões
de reais, para o pagamento de PIS e Cofins, o que acabou impactando o
resultado. Sem o item extraordinário, o crescimento do lucro da empresa
no primeiro trimestre deste ano seria de 65 por cento em relação aos três
primeiros meses de 2006. O lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 203 milhões de reais
de janeiro a março, avanço de 9,2 por cento sobre o primeiro trimestre
do ano passado. A margem ficou em 29 por cento, mesmo nível verificado
um ano antes. (Reuteurs - 24.04.2007) 9 Acerto político pode viabilizar Ceará Steel O empenho do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva em desarmar a oposição fez com que
o Planalto intensificasse a pressão para que a Petrobras ceda nas negociações
sobre a instalação de uma siderúrgica no Ceará. Desde dezembro, há um
impasse entre a estatal, investidores privados e o governo cearense em
relação ao fornecimento do gás natural para o empreendimento. A ação presidencial
começou um dia antes da garantia dada ao presidente nacional do PSDB,
senador Tasso Jereissati (CE), de que o governo iria se empenhar na instalação
da Ceará Steel, em audiência na quinta-feira. Na viagem de volta da Ilha
Margarita (Venezuela), onde se realizou a Cúpula Energética da Comunidade
Sul-Americana de Nações, Lula teria orientado o ministro das Minas e Energia,
Silas Rondeau, a "tomar o problema para si", segundo relato da senadora
Patricia Saboya Gomes (PSB). A conversa teria sido seguida de um encontro
entre Rondeau e os investidores privados, a sul-coreana Dongkuk e a italiana
Danielli ."As coisas mudaram de figura e evoluíram muito", disse a senadora
cearense. (Valor Econômico - 24.04.2007) 10 Vale conclui compra da australiana AMCI A Vale do Rio
Doce concluiu a compra de 100% da AMCI Holdings Australia Pty por US$
699 milhões. O pagamento foi realizado após a conclusão de todas as condições
precedentes, segundo a empresa. De capital fechado, a empresa opera e
controla ativos de carvão através de participações em joint ventures.
A participação da Vale é equivalente à capacidade nominal de produção
de 8 milhões de toneladas de carvão e reservas de 103 milhões de toneladas.
(O Estado de São Paulo - 21.04.2007) Economia Brasileira 1 Mercado prevê alta do PIB acima de 4% As projeções de crescimento da economia feitas pelo mercado financeiro superam, pela primeira vez, 4%. Os cerca de cem analistas econômicos consultados na pesquisa semanal do Banco Central aumentaram de 4% para 4,1% as suas projeções para a expansão do PIB em 2007, segundo dados divulgados pela instituição. Quatro semanas atrás, os economistas do mercado projetavam crescimento de apenas 3,5%. Eles começaram a rever as estimativas depois que o IBGE divulgou nova série estatística do PIB, que revelou que a economia vinha crescendo acima do que se calculava. A projeção de crescimento para 2008 foi mantida em 4%. (Valor Econômico - 24.04.2007) 2 Trimestre aquecido leva CNI a esperar PIB maior A revisão da metodologia das contas nacionais feita pelo IBGE, e a economia mais aquecida no primeiro trimestre do que o esperado, levaram a CNI a elevar sua previsão de crescimento do país neste ano. A estimativa passou de 3,4% para 4,2%. Segundo a CNI, a demanda interna, e principalmente o consumo das famílias, sustentará a expansão do PIB. "Todos os componentes da demanda interna - consumo das famílias, do governo e formação bruta de capital fixo [taxa de investimento] - devem se expandir a taxas superiores à media do PIB", relata o "Informe Conjuntural" da CNI. (Valor Econômico - 23.04.2007) 3 Empresários prevêem mais investimentos em 2007 4 BID dá crédito de US$ 1 bi ao BNDES O Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) anunciou ontem a concessão de crédito de US$
1 bilhão para o BNDES. Os recursos são destinados à expansão, integração
e acesso a financiamento para pequenas, médias e microempresas, de acordo
com o BID. O valor aprovado é o segundo da mesma magnitude concedido no
contexto da Linha de Crédito Condicional (CCLIP, na sigla em inglês) lançada
em 2004 e que totaliza US$ 3 bilhões. Com esta linha de crédito, o BNDES
tem a possibilidade de demandar financiamento diretamente em reais, informa
o BID. (Jornal do Commercio - 24.04.2007) 5 Lula espera juro real de 6% até o final do ano A expectativa
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que a taxa real de juros básicos
em dezembro esteja em cerca de 6% ao ano. Isso significaria uma taxa Selic
nominal de cerca de 10%. Hoje a Selic está em 12,5% ao ano -taxa real
ligeiramente superior a 8%. Essa é a previsão de uma ala do governo que
avalia que esse cenário será possível devido à combinação das trocas na
direção da instituição, o alto valor do real em relação ao dólar e a continuidade
de um cenário externo favorável. (Folha de São Paulo - 24.04.2007) 6 CPMF não será menor para empréstimos, diz Mantega Após defender, no início do mês, a redução da CPMF sobre as operações de empréstimos, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que isso só poderá acontecer se houver uma contrapartida financeira. "A arrecadação da CPMF é de R$ 35 bilhões para 2007. É imprescindível para a viabilização de projetos e gastos do governo. Você só pode reduzir isso se tiver alguma outra conta de financiamento", disse Mantega. (Folha de São Paulo - 24.04.2007) 7 PEC prorroga CPMF e DRU até 2011 8 Indústria está mais otimista no curto prazo O Índice de
Confiança do Empresário Industrial (ICEI) elaborado pela CNI reflete melhora
na avaliação das condições atuais e piora nas perspectivas para os próximos
seis meses. Em abril, o indicador ficou em 59,4 pontos em abril, 0,7 ponto
abaixo do registrado em janeiro. Quanto à economia brasileira, aumentou
de 48,9 pontos em janeiro para 50,7 agora. Números acima de 50 pontos
demonstram otimismo. A expectativa para os seis meses seguintes recuou
de 64,5 para 62,9 pontos. Madeira e calçados são os únicos setores pessimistas
- índice abaixo de 50. (Gazeta Mercantil - 24.04.2007) 9 Cresce projeção de vendas para o varejo A contínua valorização
do câmbio, o PAC e os efeitos das desonerações tributárias sobre alguns
setores fizeram com que analistas revisassem para cima as projeções de
crescimento das vendas do varejo neste ano. A Gouvêa de Souza & MD subiu
de 4% para algo entre 4,5% e 5% sua estimativa de expansão no faturamento
desse setor. A Tendências Consultoria Integrada é ainda mais otimista
e elevou a projeção de 4,5% para 5,4%. Mesmo que atinja esses números,
o comércio não superará o incremento de 6,4%, registrado em 2006. Alguns
economistas, porém, acreditam que esse desempenho pode ser repetido. "Não
vejo motivo para as vendas do varejo não crescerem tanto quanto no ano
passado", afirma Fernando Montero, economista-chefe da Convenção Corretora.
(Valor Econômico - 24.04.2007) 10 Indústria começa 2007 com queda no volume embarcado Os fabricantes
brasileiros de produtos manufaturados estão reduzindo cada vez mais os
volumes que embarcam para o exterior. As exportações do país, em quantidade,
caíram 14,6% em automóveis, 13,1% em produtos têxteis, e 4,4% em equipamentos
eletrônicos no acumulado de 12 meses até março, conforme dados da Fundação
Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) obtidos pelo Valor. A
falta de competitividade das empresas é provocada pela valorização cambial.
(Valor Econômico - 23.04.2007) 11 Título prefixado já supera pós-fixado no total da dívida A parcela de
títulos prefixados na dívida pública mobiliária federal superou a de pós-fixados
no mês de março, revelou sexta-feira o secretário-adjunto do Tesouro Nacional,
Paulo Valle. Sem adiantar os números exatos, que serão divulgados nesta
semana, o secretário-adjunto informou que é a primeira vez que isso ocorre
desde 1999. De acordo com Paulo Valle, ao final de fevereiro, os papéis
atrelados à Selic, as LFTs, representavam 38,43% da dívida pública, enquanto
os prefixados (LTNs e NTN-Fs) tinham peso de 35,39% no endividamento.
No mês passado, esse quadro se inverteu. (Valor Econômico - 23.04.2007)
12 Mercado reduz suas projeções de inflação Todos os indicadores
de inflação estão em queda na pesquisa que o Banco Central fez com uma
centena de analistas de mercado e de instituições financeiras, na última
sexta-feira, e divulgada no Boletim Focus de ontem. O IPCA, que serve
de parâmetro para a meta de inflação oficial, deve chegar ao final do
ano em 3,78%, ante projeção de 3,81% na pesquisa anterior. A pesquisa
do BC mostra ainda que, na perspectiva dos analistas financeiros, o IPCA
do mês em curso ficará ao redor de 0,30%, com possibilidade de cair para
0,20% em maio. (DCI - 24.04.2007) A inflação medida
pelo Índice de IPC-S, calculado entre os dias 23 de março e 22 de abril,
fechou com alta de 0,38%. Embora ainda com variação positiva, o índice
mostrou recuo de 0,07 p.p. nos preços coletados, em relação à inflação
de 0,45% da semana encerrada no dia 15. Segundo dados divulgados ontem
pelo (Ibre-FGV, das sete classes de despesa componentes do índice, apenas
os grupos alimentação e despesas diversas apresentaram queda em suas taxas
de variação. (Gazeta Mercantil - 24.04.2007) O dólar comercial
abriu as operações em queda perante o encerramento do dia anterior, a
R$ 2,0350. Às 9h25, a moeda era negociada com recuo de 0,09%, a R$ 2,0330
na compra e a R$ 2,0350 na venda. Ontem, o dólar comercial subiu 0,44%,
negociado a R$ 2,0350 na compra e a R$ 2,0370 na venda. O giro interbancário
atingiu US$ 2,230 bilhões. (Valor Online - 24.04.2007)
Internacional 1 ONU alerta para falta de cooperação Um estudo da
ONU alerta que, apesar de a América Latina ter um excesso de energia e
até mesmo exportá-la, a falta de um acordo entre os governos da região
e a falta de projetos de investimentos faz com que milhões de pessoas
no continente não contem sequer com eletricidade em suas casas, inclusive
na Bolívia, Equador e México, onde há grandes reservas de energia. O estudo
surge no momento em que os governos da região promovem uma verdadeira
batalha diplomática para determinar de que forma o comércio de energia
ocorrerá na região. Para os economistas em Genebra, os debates sobre cooperação
e construção de gasodutos, principalmente na América do Sul, determinarão
a geopolítica da região nos próximos dez anos. O déficit energético ainda
é substancial. Na América Central, por exemplo, são mais de 3,5 milhões
de pessoas sem eletricidade. Para a ONU, a América Latina poderia ser
auto-sustentável, mas para isso dependeria de investimentos, plano de
longo prazo e garantias aos investidores. (O Estado de São Paulo - 23.04.2007)
2 Hugo Chávez cria estatal para controlar energia O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou a criação da Corporação Elétrica da
Venezuela, uma empresa estatal cujo objetivo é acabar com a dispersão
e suposta falta de coordenação no setor. "Anuncio a criação da Corporação
Elétrica da Venezuela (...) quero que me apresentem um projeto da Corporação
(...) aí então quero tomar formalmente a decisão", declarou Chávez em
seu programa de rádio e televisão "Alô, Presidente". A Corporação vai
integrar todas as empresas elétricas públicas, inclusive a empresa Electricidad
de Caracas (EDC). A EDC tem 82,14% das ações em mãos da americana AES,
que serão adquiridas por mais de US$ 739 milhões pelo governo, em negócio
já acertado e anunciado. O Estado venezuelano lançou no dia 9 de abril
uma oferta pública de aquisição sobre a maioria das ações da Electricidad
de Caracas e da telefônica CANTV. O governo vai pagar pela empresa de
mais de US$ 572 milhões, como parte de um plano de nacionalização de setores
estratégicos. Segundo porta-vozes oficiais, o objetivo do governo é deter
o controle de ambas as empresas antes de julho. (O Estado de São Paulo
- 23.04.2007)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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