l IFE: nº 2.021 - 20
de abril de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Proposta dá ao presidente poder para liberar usinas Chegou à
mesa dos presidentes das comissões de Meio Ambiente e Minas e Energia
da Câmara uma polêmica sugestão do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman.
Ele propõe - em caráter pessoal e não como presidente da agência - alterar
a legislação sobre licenciamento ambiental para obras de energia. Sua
minuta de projeto de lei dá grande poder ao presidente da República para
avaliar a conveniência da construção de hidrelétricas necessárias para
atender à demanda de energia do país. Por meio de decreto, o presidente
poderá, inclusive, descartar a necessidade de licenciamento ambiental
para tais obras. O texto chegou às duas comissões na quarta-feira. Segundo
a minuta apresentada, caberá aos ministérios de Minas e Energia, Meio
Ambiente e Planejamento enviarem anualmente ao Conselho de Defesa Nacional
três seleções de "potenciais hidráulicos capazes de atender à demanda
de energia", para os dez anos subseqüentes. A avaliação dos impactos ambientais
será feita pelo Ibama, que se pronunciará junto ao conselho por meio do
ministério do Meio Ambiente. A minuta não dá à área ambiental a função
de "aprovar" o relatório de impacto ambiental. Ao Planejamento caberá
a função de analisar os impactos sociais das obras. Com as indicações
das três seleções de projetos repassados pelas pastas, o Conselho de Defesa
escolherá uma delas e a oferecerá ao presidente da República. (Valor Econômico
- 20.04.2007) 2 Proposta tem duas mudanças fundamentais com relação às regras em vigor Há duas
mudanças fundamentais na proposta do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman,
com relação às regras em vigor. Hoje, os estudos de impacto ambiental
são feitos por órgãos estaduais ou privados. Cabe ao Ibama liberar ou
não o licenciamento ambiental. Com a alteração na lei, ao Ibama caberia
a função hoje exercida pelos órgãos estaduais ou privados. O instituto
servirá apenas como parecerista do Conselho de Defesa Nacional. Ao presidente
da República caberia a última palavra. O Conselho de Defesa é formado
pelo vice-presidente da República, pelos presidentes da Câmara e do Senado,
pelos ministros da Justiça, da Defesa, das Relações Exteriores, do Planejamento
e pelos comandantes militares. Em reuniões sobre licenciamento ambiental,
diz o anteprojeto, Meio Ambiente e Minas e Energia participariam do encontro.
Kelman defende o anteprojeto na exposição de motivos que o acompanha.
O diretor da Aneel diz que as normas atuais estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Meio Ambiente (Conama) têm tido "indesejável efeito". Boa
parte das dificuldades na execução de obras de infra-estrutura deve-se
à burocracia da avaliação ambiental. O texto tira dos órgãos estaduais
ou privados a prerrogativa de fazer a avaliação em grandes obras. "O presidente
da República disporá dos instrumentos para promover o desenvolvimento
sustentável, evitando que projetos que tragam benefícios para a maioria
da população possam ser bloqueados pela ação de minorias", explica Kelman.
(Valor Econômico - 20.04.2007) 3 Projeto já enfrenta resistências na Câmara O anteprojeto
do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, já enfrenta resistências no
meio político. O texto deverá ser incluído em um amplo debate sobre a
questão do licenciamento ambiental que começa agora a ser feito no Congresso
Nacional. O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) diz respeitar o diretor-geral
e pretende analisar o anteprojeto "com carinho". Mas critica a tese de
que os interesses estaduais não podem superar os nacionais. "O argumento
é um pouco inadequado. Todos sabemos que o meio ambiente é algo interligado.
O que afeta uma localidade, afeta a todos nós", diz. Gabeira também critica
um trecho específico da exposição de motivos de Kelman, segundo a qual
a escolha das obras deve ser feita obedecendo um "impacto mínimo" ao ambiente
e não um "impacto nulo", como é hoje. O presidente da comissão de Meio
Ambiente, Nilson Pinto (PSDB-PA), também critica a alteração de "impacto
nulo" para "impacto mínimo" das obras. "Não há o menor clima, dentro da
comissão, para relaxarmos a questão do licenciamento", diz. A oposição
prepara uma ofensiva contra o projeto Kelman. O vice-líder do Democratas,
Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), diz que o anteprojeto apresenta "viés
autoritário". (Valor Econômico - 20.04.2007) 4
Lula reclamou da burocracia do licenciamento ambiental 5 BNDES já dá crédito para 78 da área de energia no PAC O novo presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, terá agenda cheia este ano por conta do PAC,
do qual o banco será o principal parceiro do governo. O banco já conta
com uma carteira de 101 projetos do PAC, dos quais 78 da área de energia.
Segundo Bittencourt, os projetos de energia da carteira do PAC que já
estão no banco prevêem geração hidráulica (de hidrelétricas) da ordem
de 7.600 MW. "Se considerarmos estes projetos do PAC da nossa carteira,
mais o que já aprovamos para o Plano Decenal de Geração e Energia Elétrica,
isso pode significar uma geração de energia entre 35% a 40% da meta do
Plano Decenal, que é de31.800 MW proveniente de hidrelétricas até 2015",
afirmou Bittencourt. A área de energia é a que lidera o portfólio do PAC.
Dos 78 projetos , 32 já foram contratados (R$ 8,2 bilhões) e 7 aprovados
( R$ 1,2 bilhão). Mais 7 estão em análise ( R$ 490 milhões), 21 enquadrados
( R$ 9,2 bilhões) e 3 em consulta (R$ 307 milhões). Além disso, existem
mais 8 projetos em perspectiva, com um valor total de R$ 11,7 bilhões.
(Valor Econômico - 20.04.2007)
6 Deputados querem rediscutir dívidas da Itaipu A Comissão
de Minas e Energia pretende debater em audiência pública a renegociação
de créditos da União e da Eletrobrás junto à Itaipu Binacional, prevista
na Medida Provisória 357, em análise na Câmara. De acordo com a MP, a
correção da dívida da usina com a Eletrobrás e a União deixará de incluir
a variação anual da inflação norte-americana, o chamado "fator anual de
reajuste". A taxa de juros de 7,5% ao ano e a variação cambial - a dívida
é cobrada em dólares - permanecem como fatores de cálculo. O valor da
dívida de Itaipu é de US$ 19 bilhões (cerca de R$ 39,14 bilhões), sendo
que US$ 12 bilhões (cerca de R$ 24,72 bilhões) são com o Tesouro Nacional
brasileiro e US$ 7 bilhões (cerca de R$ 14,42 bilhões) com a Eletrobrás,
a ser paga até 2023. O deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES), que
solicitou a realização da audiência, explicou que a MP autoriza a renegociação
dos créditos da União e da Eletrobrás junto à Itaipu Binacional, mas assegura
à empresa, por intermédio da cobrança de diferencial na tarifa de energia,
o ressarcimento integral das perdas. Ao mesmo tempo, a MP admite que a
União abra mão de até 6% dos recursos do reajuste da dívida, o que indica
o claro objetivo de beneficiar os consumidores do Paraguai. (Gazeta Mercantil
- 20.04.2007) 7 Luz para Todos: Aneel promove audiência pública para tratar de repasse de déficits para tarifas A Aneel realizará audiência pública para tratar dos critérios de repasse às tarifas, pelas distribuidoras, dos déficits verificados com a implantação do programa Luz para Todos. A audiência pública será realizada em duas fases: a primeira, documental, terá início a partir desta sexta-feira, 20 de abril, e terminará no dia 25 de maio. A segunda fase será presencial, prevista para o dia 30 de maio. Segundo o processo, o primeiro ciclo de revisão tarifária não deu tratamento adequado aos investimentos e ao crescimento dos custos operacionais relativos à implantação, levando à Aneel a repassar de forma provisória os déficits aos reajustes anuais desde agosto de 2006, como forma de evitar impactos elevados para os consumidores, resultantes de um passivo de grandes proporções. Em paralelo, foi instituído grupo de trabalho específico para analisar a criação de critérios e mecanismos para validação dos custos não incorridos. Entre as propostas está o repasse do déficit nos reajustes anuais e/ou processos de revisão tarifária, que considerará as obras concluídas e o número de unidades consumidoras atendidas até a ocasião do reajuste/revisão. (Agência Canal Energia - 19.04.2007) 8
Congresso de regulação terá apresentação de mais de 200 trabalhos
Empresas 1 Redução da CCC reflete nas tarifas das distribuidoras A redução
em 36% da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) em 2007, em relação
a 2006, tem provocado um impacto médio negativo de 2% nos reajustes das
tarifas de energia das distribuidoras. Para este ano, a agência prevê
um gasto de R$ 2,8 bilhões para financiar a compra de combustíveis para
a geração de energia nos sistemas isolados do país. A diminuição do encargo
foi motivada pelo aumento da eficiência das usinas e a conseqüente redução
do preço do combustível. Outro fator que contribuiu para a queda foi a
redução de 60% para 40%, do repasse do ICMS incidente sobre a compra do
combustível para as tarifas. No próximo ano, o repasse cairá para 20%
e, em 2009, será eliminado. Com isso, certamente haverá uma redução maior
ainda no encargo. (Brasil Energia - 19.04.2007) 2 Energias do Brasil divulga guidance do 1o trimestre A Energias do Brasil divulgou o guidance do primeiro trimestre. Segundo o relatório, as vendas de energia para consumidores finais das três distribuidoras subiram apenas 0,2% de janeiro a março deste ano, em relação aos mesmos meses de 2006. O resultado foi influenciado pelas quedas das vendas nas áreas de concessão da Bandeirante e Escelsa de 0,6% e 0,2%, respectivamente. A Enersul apresentou crescimento de 2,9% no período. O grupo registrou queda de 6,6% no segmento industrial e de 7,1%, no rural. As classes residencial e comercial aumentaram as vendas em 4,1% e 4,7%, respectivamente. O volume de energia vendida pela área de geração do grupo aumentou 54,5% sobre o mesmo período de 2006, devido principalmente ao início da operação da hidrelétrica Peixe Angical e da quarta máquina de Mascarenhas. (Agência Canal Energia - 19.04.2007) 3 Energias do Brasil investe R$ 1,6 mi em projetos sociais A Energias
do Brasil irá investir R$ 1,6 milhão em programas sociais com foco na
educação, assistência social, cultura e desenvolvimento local. Os projetos
contemplados passaram por um processo de seleção que teve início no fim
do ano passado, com um total de 200 inscrições. Foram escolhidos 16 projetos,
a serem implementados nas áreas de concessão das três distribuidoras de
energia do grupo. "Esse programa faz parte da Política de Investimentos
Sociais da Energias do Brasil, que terá um aporte de investimentos total
de R$ 8,43 milhões este ano", afirma António Martins da Costa, diretor-presidente
da Energias do Brasil. (Energias do Brasil - 18.04.2007) 4
AES Sul investe R$ 1,5 mi em obras para eficiência 5 Eletrobrás assina contratos de financiamento para Candiota A Eletrobrás
assina dia 20 de abril os contratos de financiamento para a construção
da Fase C da termelétrica Presidente Médici, em Candiota, no Rio Grande
do Sul. O empréstimo de US$ 430 milhões provém dos bancos China Development
Bank e BNP Paribas. Serão dois contratos: um de US$ 281 milhões, destinado
à aquisição de equipamentos e serviços, e o outro de US$ 149 milhões,
para complementação de despesas do projeto. Os contratos serão, em seguida,
repassados para CGTEE. A Fase C de Candiota, a carvão mineral, terá capacidade
instalada de 350 MW e a obra está contratada entre a CGTEE e a Citic International
Contracting. A operação comercial será iniciada em janeiro de 2010. (Agência
Canal Energia - 19.04.2007) 6 Cemig investe em projetos de P&D para controlar mexilhão dourado A Cemig
contratou a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais e a UFMG para
desenvolver ecotecnologias, metodologias e pesquisas em ecossistemas e
em instalações de usinas hidrelétricas. A distribuidora está investindo
em projetos de pesquisa e desenvolvimento para monitorar e controlar a
aproximação do mexilhão dourado nos Rios Grande e Paranaíba, onde ficam
as usinas de Emborcação, São Simão, Volta Grande e Igarapava. O monitoramento
identificou larvas do mexilhão dourado próximas à uma estação de pesquisa
da usina de São Simão, no Rio Paranaíba. Estão sendo realizadas pesquisas
com o molusco em laboratórios, na tentativa de obter biocidas promissores,
que poderão reduzir o investimento em cloro, que também é outro inibidor,
porém mais tóxico. (Agência Canal Energia - 19.04.2007) 7 Cesp PNB avança sob expectativa de privatização Embora a
forma de venda da Cesp não esteja definida, com o sinal verde dado à Secretaria
da Fazenda para as análises técnicas necessárias para definir o modelo
mais adequado de venda da estatal, os investidores se apressaram em colocar
os papéis na carteira. "A compra pode trazer sinergias e ajudar a reduzir
o custo de pessoal, que é pouco acima da média das companhias de energia,
além de melhorar a estrutura de capital", diz o analista da Brascan Corretora,
Felipe Cunha. "E os contratos de energia que vencem em 2012 podem ser
renegociados em condições mais favoráveis nas mãos de um controlador privado
lá na frente." (Valor Econômico - 20.04.2007) 8 Privatização da Cesp: discussão é retomada A eventual privatização da Cesp voltou à tona com a publicação no DOU do Estado, da retomada do Programa Estadual de Desestatização (PED). A companhia está incluída nesse programa desde 1996. O governo de São Paulo publicou no DOU o decreto nº 51.760, que repassa à Secretaria da Fazenda a atribuição de "proceder a coordenação dos estudos técnicos relativos ao levantamento, avaliação, modelagem e execução de venda de participações societárias detidas pelo Estado". Segundo o documento, essa nova incumbência também se aplica "às empresas incluídas no Programa Estadual de Desestatização (PED)". O governador de São Paulo, José Serra, negou que já exista alguma decisão de sua administração sobre a eventual privatização da Cesp. O governador , porém, não negou que o assunto tenha sido discutido. Para analistas, as empresas interessadas em adquirir a Cesp, caso o governo do estado concretize a privatização da geradora, deverão se articular em parceria para disputar o ativo. O mercado aposta que as mais cotadas para disputar a companhia são CPFL, Energias do Brasil, Tractebel , que já manifestaram interesse, e Cemig. (Jornal do Commercio - 20.04.2007) 9 Cesp: modelo do negócio é dúvida entre analistas A grande dúvida, na avaliação de Felipe Cunha, analista da Brascan Corretora, é a modelagem de venda a ser escolhida pelo governo paulista. "Uma alternativa bastante razoável seria pulverizar uma parte da fatia acionária e numa etapa posterior vender o bloco de controle", projetou o analista. O presidente da estatal, Guilherme Augusto Toledo, já havia especulado sobre possíveis formatos de venda da participação societária. Segundo o executivo, se a opção fosse pela venda direta para um investidor estratégico, o prazo total da operação seria de 120 dias. Se o governo paulista escolhesse pela cisão dos ativos da Cesp, o processo levaria mais tempo. Outro ponto que não está claro é se o governo sairá totalmente da Cesp. Além dos 33,37% da Secretaria da Fazenda, o Estado de São Paulo ainda participa com 9,94% do capital total, dos quais 5,73% por meio do Metrô e 4,21% por intermédio da Companhia Paulista de Parcerias, ligada à Secretaria de Economia e Planejamento. (O Estado de São Paulo - 20.04.2007) No pregão
do dia 19-04-2007, o IBOVESPA fechou a 48.762,13 pontos, representando
uma alta de 0,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,82
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,69%
fechando a 15.021,76 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,80 ON e R$ 47,00 PNB, alta de 0,22%
e 1,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 20-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,50 as ações ON, alta de 1,56% em relação ao dia anterior e R$
47,40 as ações PNB, alta de 0,85% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 20.04.2007) Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mineiro de Conservação e Uso Racional de Energia 2007, uma iniciativa da Cemig e de suas subsidiárias - Gasmig e Efficientia S/A - e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg. (Cemig - 19.04.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 17 de abril.
A usina de Furnas atinge 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 78,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 17 de abril, com 78,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 69,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.04.2007) 3 NE apresenta 95,5% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 17 de abril, o Nordeste
está com 95,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 69,6% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2007) 4 Norte tem 95,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,5% com variação de 0,1% em
relação à medição do dia 17 de abril. A usina de Tucuruí opera com 28,1%
do volume de armazenamento. (ONS - 18.04.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil cresceu 3,2% A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil em março foi de 2.085.621 barris de óleo equivalente por dia, 3,2% acima da registrada em março de 2006. Em relação a fevereiro deste ano, o volume produzido manteve-se estável. A produção nacional de gás natural manteve-se praticamente nos mesmos níveis de fevereiro, em torno de 44 milhões de metros cúbicos/dia. A produção total (petróleo e gás) nos oito países onde a Petrobras mantém ativos em operação, foi de 229.138. Esse volume mostra uma queda de 3%, em relação a fevereiro, como conseqüência da greve na comunidade onde está situada a Unidade de Produção no Equador. A produção de petróleo, no exterior, em março, foi de 119.926 barris diários. A de gás chegou a 18,6 milhões de metros cúbicos por dia. (Petrobras - 19.04.2007) 2 Brasil busca gás fora da Bolívia O presidente
Lula disse nesta quinta-feira que as disputas políticas na Bolívia impedem
o colega Evo Morales de cumprir acordos feitos com o governo brasileiro
na área de gás. Em reunião com representantes de 11 partidos aliados no
Palácio do Planalto, Lula avaliou, segundo participantes do encontro,
que é preciso buscar o produto em outros países, como a Argélia, para
garantir o abastecimento do mercado. "Tive uma conversa longa e boa com
Evo, mas os problemas continuam", teria dito o presidente, ao se referir
à reunião mantida com o presidente boliviano na terça-feira, à margem
da reunião de cúpula dos países sul-americanos sobre integração energética,
em Isla Margarita, na Venezuela. Nessa reunião, Morales comunicou a Lula
que não tinha intenção de indenizar integralmente a Petrobras pela desapropriação
das duas refinarias da estatal no País. Em resposta, Lula teria dito que
não vai aceitar calote. O gás da Argélia, alternativa levantada pela Petrobras
no início do mês, iria complementar as importações da Bolívia. Isso só
ocorreria a partir de 2012. (Jornal do Commercio - 20.04.2007) 3 Sai financiamento para Candiota A Eletrobrás
assina nessa sexta-feira (20/4) contratos de financiamento com o China
Development Bank (CDB) e BNP Paribas no valor de US$ 430 milhões para
a construção da fase C da térmica Presidente Médici. No evento também
será assinado o repasse do financiamento da Eletrobrás para a CGTEE, responsável
pela implantação do empreendimento, no município de Candiota, no Rio Grande
do Sul. O primeiro contrato, no valor de US$ 281 milhões, destina-se a
crédito à exportação (aquisição de equipamentos e serviços). O segundo
contrato, de US$ 149, refere-se a crédito comercial (complementação de
despesas do projeto). A Citic International Contracting Inc., subsidiária
do conglomerado Chinês Citic Group, será responsável pelas obras da usina,
que terá potência instalada de 350 MW. O empreendimento deve entrar em
operação em 2010 e sua energia já foi vendida no leilão A-5 realizado
em dezembro de 2005. A usina faz parte do PAC. (Brasil Energia - 19.04.2007)
4 Retorno de Angra 2 atrasa um dia A usina
Angra 2 só retornará ao Sistema Interligado Nacional (SIN) amanhã (20/4).
O retorno estava previsto para esta quinta-feira (19/4), mas segundo a
assessoria de imprensa da Eletronuclear, o programa de manutenção e reabastecimento
da usina ainda está em andamento. A parada programada de Angra 2 teve
como objetivo o reabastecimento de 1/3 do combustível nuclear e atividades
de inspeção e manutenções diversas. Além dos técnicos da Eletronuclear,
foram contratadas empresas nacionais e estrangeiras para as tarefas. Essa
foi a quinta parada para o reabastecimento da usina. A próxima deverá
acontecer em maio de 2008. (Brasil Energia - 19.04.2007) O MME e o Exército Brasileiro inauguraram ontem (18.04), no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RGC), em Brasília, uma Central de Produção de Biogás a partir de dejetos de eqüinos. O excremento dos 500 cavalos do RCG será utilizado para produção de energia elétrica, além de servir como biofertilizante para adubação dos canteiros da horta, das pastagens e para o tratamento dos campos. (MME - 20.04.2007)
Grandes Consumidores 1 Arcelor Mittal prevê adesão em massa de minoritários A Arcelor
Mittal está confiante na adesão dos minoritários de sua subsidiária brasileira
à oferta pública de ações (OPA), a ser anunciada na próxima semana. O
gerente de Relações com Investidores para as Américas do grupo siderúrgico,
Rony Stefano, afirmou que a atratividade da proposta, com valorização
de 55% em relação à oferta original feita em 2006, deverá garantir a adesão
de mais de dois terços dos acionistas da unidade brasileira. Se isso se
confirmar, a Mittal fechará o capital da empresa, uma vez que a legislação
brasileira permite ao autor da OPA lançar mão da adesão compulsória nos
casos em que a aceitação excede aquela proporção. O vice-presidente da
Associação Brasileira de Mercado de Capitais (Amec), Marco Duarte, é mais
cauteloso quanto a previsões. Para ele, é cedo para avaliar se os acionistas
vão aceitar ou não a proposta. "Vai depender do humor do mercado. Não
temos como prever o valor dos papéis com tanta antecedência", disse. Na
sua opinião, o que importa é que os minoritários terão direito de escolha.
"A proposta inicial estava abaixo do preço de mercado. Os minoritários
não tinham outra opção, senão manter as ações. Agora, vão mantê-las se
apostarem que os dividendos serão maiores no longo prazo", disse. (DCI
- 20.04.2007) 2 VCP foca na expansão de pólo de crescimento no MS Além dos
resultados referentes ao primeiro trimestre de 2007, a VCP anunciou na
última quarta-feira suas perspectivas estratégicas, que têm por base a
expansão de dois pólos de crescimento. Além destes pólos, a VCP ressaltou
que tem investido na expansão de 35 mil toneladas na produção de celulose
na unidade de Americana, antiga Ripasa, entre este ano e o próximo. De
acordo com a empresa, sua capacidade de celulose de mercado deverá se
elevar em 1,1 milhão de toneladas a partir de janeiro de 2009, em função
de seus investimentos no pólo florestal de Mato Grosso do Sul. A pretensão
de expansão da empresa não se restringe a estes dois projetos, já que,
através deles, poderá adquirir terras adicionais e firmar parcerias com
terceiros que também deverão permitir novas expansões no futuro. (MS Notícias
- 20.04.2007) 3 Alta do cobre eleva em 18% perdas com roubos, para R$ 4 mi O roubo
de cobre no País atingiu o equivalente a R$ 4 milhões no primeiro trimestre
deste ano, o que representa um recorde trimestral histórico e 17,6% mais
que os R$ 3,414 milhões roubados no mesmo período do ano passado. Em volume,
os roubos do metal somaram 223,2 toneladas, quantidade 10,5% menor em
relação as 249,5 toneladas roubadas nos três primeiros meses de 2006,
de acordo com dados do Sindicel e da Associação Brasileira do Cobre (ABC).
Foram 31 ocorrências neste ano, número 55% superior as 20 ocorrências
registradas em igual período do ano anterior. (Gazeta Mercantil - 20.04.2007)
4 Contrato de compra da Ipiranga prevê "reorganização alternativa" O acordo
entre Petrobras, Braskem e Ultra para a compra da Ipiranga prevê a hipótese
de reorganização alternativa do negócio em caso de restrições, suspensão
por um prazo superior a 120 dias ou se a operação não for concluída em
até um ano. A cláusula foi divulgada ao mercado dois dias depois de o
Cade emitir medida cautelar determinando que os compradores não tomem
decisões irreversíveis antes da análise da operação pelos órgãos de defesa
da concorrência. As empresas não detalharam que alternativas podem ser
tomadas, mas a nota fala em novas maneiras de dividir os ativos da Ipiranga.
O Cade quer evitar que os compradores conheçam detalhes dos negócios da
Ipiranga ou tomem decisões que prejudiquem a empresa antes de a operação
ser aprovada. (Jornal do Commercio - 20.04.2007) Economia Brasileira 1 Analistas prevêem maior autonomia O placar apertado da decisão sobre o juro básico brasileiro, definido na quarta-feira, ajuda o Banco Central a desfazer uma armadilha que ele mesmo criou. Para economistas, o fato de três de sete votos terem defendido um corte maior que o de 0,25 p.p. dá mais liberdade ao Copom nas próximas reuniões. "Com o placar, o BC abriu todas as possibilidades. O BC procurou desfazer uma certa armadilha que tinha montado ao levar o mercado a imaginar cortes sucessivos de 0,25 ponto", afirmou o economista-chefe da Fator Corretora, Vladimir Caramaschi. "Uma surpresa ontem, com um corte de 0,5 ponto, não seria uma boa opção. Se houve algum erro, foram as sinalizações anteriores, que deixaram o mercado muito firme em cortes de 0,25 ponto até o final do ano. (Jornal do Commercio - 20.04.2007) 2 Juros futuros desabam após Copom O resultado da reunião do Copom na quarta-feira, que baixou o juro a 12,50% ao ano pelo placar de 4 votos a favor do 0,25 ponto e 3 pela redução de meio, animou investidores em juros futuros. As taxas caíram forte na BM&F com o entendimento, por parte dos investidores, de que há boas chances de o BC cortar a Selic em 0,5 ponto na próxima reunião. (Gazeta Mercantil - 20.04.2007) 3
Relações comerciais com Brasil sem alterações Economistas
de 51 instituições financeiras ouvidos em abril pela Febraban revisaram
de 3,54% para 4,01%, na média, suas projeções para o PIB neste ano. Para
2008, espera-se 3,92% ante 3,60% registrados em março. A inflação foi
outra variável revisada: a projeção média para o IPCA em 2007 diminuiu
de 3,83% para 3,77%; enquanto a estimativa para o ano que vem foi de 4,02%
para 3,99%. (Gazeta Mercantil - 20.04.2007) 5 Governo só usa 11% do previsto para obras do PPI Passados
mais de três meses do ano, o governo federal usou apenas 11% das dotações
destinadas pela lei orçamentária em vigor ao Projeto Piloto de Investimentos
(PPI), que reúne investimentos prioritários em infra-estrutura e cujas
despesas podem abater a meta de superávit primário do setor público. De
um total de R$ 4,59 bilhões autorizados originalmente para 2007, até a
última terça-feira, só R$ 516,2 milhões já tinham sido objeto de empenho
pelos ministérios. (Valor Econômico - 20.04.2007) 6 Economia aquecida reforça caixa dos Estados O ano começou bom para os Estados. A conjuntura econômica mais favorável, o aumento das vendas no comércio e a recuperação da renda fizeram com que, em muitos deles, a arrecadação crescesse acima do previsto e acima da inflação, indicando aumento real de receita para o caixa dos governadores. No Rio de Janeiro, Santa Catarina e Recife, a alta real superou 8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Além do ICMS, também aumentou a arrecadação relativa ao IPVA, cobrado dos proprietários de veículos. (Valor Econômico - 20.04.2007) 7
Captações chegam a US$ 11 bi Em artigo
nitidamente didático, claro e objetivo publicado no jornal Valor Econômico,
o autor, Luiz Fernando de Paula, apresenta os fundamentos teóricos que
demonstram que o PAC é um programa de crescimento que tende a estimular
o investimento privado, impactando, de forma positiva, o crescimento do
PIB. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 20.04.2007) O dólar
comercial abriu as operações em baixa frente ao fechamento de ontem, a
R$ 2,0250. Às 10 horas, a moeda era transacionada a R$ 2,0180 na compra
e a R$ 2,0210 na venda, com recuo de 0,49%. No mercado futuro, os contratos
de maio transacionados na BM & F declinavam 0,51%, projetando a moeda
a R$ 2,021. Na jornada passada, o dólar comercial encerrou em queda. (Valor
Online - 20.04.2007)
Internacional 1 Rússia: energia nuclear flutuante Rússia inicia
construção da primeira usina nuclear flutuante do mundo. Intenção é exportar
as térmicas - há planos de mais seis - para Ásia, África e América Latina.
(Valor Econômico - 20.04.2007) 2 Putin quer criar novos conglomerados estatais O governo
russo planeja criar 40 conglomerados industriais voltados exclusivamente
para os setores de alta tecnologia e defesa. A iniciativa, segundo anunciou
o primeiro-vice-premiê, Sergei Ivanov, está em linha com a intenção de
Moscou de diminuir a dependência do país em relação à indústria de gás
e petróleo. Ivanov disse que o governo criará empresas do setor eletrônico,
ótico, espacial e outros até 2015. Maior produtor de energia do mundo,
a Rússia tem planos de investir bilhões de dólares no setor industrial
e não-industrial. O presidente russo, Vladimir Putin, exortou os maiores
empresários do país a ajudarem a diminuir a dependência da economia em
relação ao setor energético. Isso poderia ser alcançado por meio de investimentos
em "tecnologia e em produtos de alto valor agregado". (Valor Econômico
- 20.04.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PAULA, Luiz Fernando de. Keynes, PAC e a falácia da composição. Valor Econômico, São Paulo. 20 de abril de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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