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IFE: nº 2.020 - 19 de abril de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abdib: MP 349 garante rentabilidade para a aplicação
2 Abradee: MP 349 está longe de ser uma solução
3 Abrage defende despacho fora da ordem de mérito sem assimetria no mercado
4 Aneel prorroga prazo de implantação e operação da UHE Foz do Chapecó
5 Pesquisa revela hábitos de consumo de energia dos brasileiros
6 Manifestantes bloqueiam acesso a obras da hidrelétrica de Estreito
7 Ex-diretor do DNAEE critica MME
8 Curtas

Empresas
1 Light prevê R$ 660 mi do BNDES para investimentos
2 Debêntures da Cemig
3 Privatização da Cesp volta à pauta do governo Serra
4 AES Sul e RGE têm tarifas reajustadas
5 Coelba, Cosern e Energipe: autorizado o reajuste de tarifas
6 Coelba investe em projeto de eficientização para área de saneamento
7 Barra Grande pretende investir R$ 1,3 mi no ciclo do programa de P&D
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 78,7%
3 NE apresenta 95,6% de capacidade armazenada

4 Norte tem 99,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Shell quer retomar projeto de gás natural em Suape
2 Curtas

Grandes Consumidores
1 Estreito: Aneel aprova transferência de participação da BHP Billiton Metais
2 Petrobrás vai recorrer ao Cade
3 Instituto recorre ao governo contra subsídio à Ceará Steel
4 Grupos tentam fechar capital da Copesul
5 CVM autoriza Arcelor Mittal a fazer oferta de compra de ações
6 Ultrapar aprova emissão de R$ 889 mi em debêntures
7 Lucro da VCP sobe 3% no trimestre

Economia Brasileira
1 Divergência no Copom surpreende
2 Decisão do Copom é criticada pelo setor produtivo

3 Mercados: Cenário externo e decisão do Copom compõem pauta dos investidores
4 Bancos aproveitam o momento para reduzir os juros
5 Crescimento se concentra em poucos setores
6 Governo aplica só 8,6% do previsto para crescer este ano
7 Governo fará proposta de crescimento regional
8 Ingresso de recursos cresceu 333%
9 Luciano Coutinho substitui Fiocca no comando do BNDES
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Protesto corta gás boliviano para a Argentina

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abdib: MP 349 garante rentabilidade para a aplicação

A Câmara de Deputados aprovou a medida provisória 349 que determina as condições para a destinação inicial de R$ 5 bilhões do patrimônio líquido do FGTS a um fundo de investimento em infra-estrutura. Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e das Indústrias de Base (Abdib) aprovou a medida e não acredita que haverá mudanças durante sua tramitação no Senado. "A lei garante rentabilidade para a aplicação, e afastou a chance do cotista aplicar no mercado de capitais", diz. A maior importância dessa nova possibilidade de investimento do FGTS, de acordo com Godoy, não é o aumento de recursos para o setor, e sim o estímulo para o desenvolvimento de outros Fundos de Investimento em Participações (FIPs) em infra-estrutura. "Esperamos que um dia até os correntistas dos bancos possam investir diretamente, como ocorre hoje nos fundos de renda fixa. É preciso agora cuidar da governança do fundo, mas acredito que ele terá bom desempenho", diz Godoy. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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2 Abradee: MP 349 está longe de ser uma solução

Para Fernando Maia, diretor da Abradee, a medida está longe de ser uma solução. "Apoiamos por significar mais recursos para infra-estrutura, o que sempre ajuda. Mais importante que isso, porém, é desonerar os investimentos de PIS/Cofins e de ICMS, para estimular a compra de equipamentos." Segundo ele, essa seria uma forma de conseguir baixar as contas de luz elétrica ao consumidor. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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3 Abrage defende despacho fora da ordem de mérito sem assimetria no mercado

A solução de questões relativas ao suprimento de gás natural e à geração térmica não deve resultar em assimetria no mercado, com ônus para empreendedores hidrelétricos, segundo a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica. Apesar de concordar com a proposta de despacho fora da ordem de mérito para evitar indisponibilidades futuras, a entidade manifestou preocupação com pontos como o Mecanismo de Realocação de Energia, a remuneração da geração hídrica com valores compatíveis com a época em que ocorreu e a energia assegurada. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, a intenção de aumentar os níveis de armazenamento é desejável, tendo em vista a redução dos riscos de abastecimento futuro. No entanto, segundo ele, caso sejam desconsiderados esses pontos, haverá quebra de princípios e procedimentos vigentes que foram pactuados entre os agentes do setor. A Abrage pretende apresentar as contribuições relativas ao despacho fora da ordem de mérito de custo econômico à audiência pública 006/2007, promovida pela Aneel, até esta sexta-feira, dia 20. (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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4 Aneel prorroga prazo de implantação e operação da UHE Foz do Chapecó

A diretoria da Aneel aprovou na última terça-feira, 17 de abril, a prorrogação dos prazos para implantação e operação da hidrelétrica Foz do Chapecó (RS/SC, 855 MW). A usina, localizada entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS), deverá colocar em operação comercial a primeira unidade até o dia 31 de agosto de 2010. A Aneel autorizou também a transferência da quota parte de 40% detida pela Companhia Vale do Rio Doce para a Chapecoense Geração. A participação será transferida para a empresa Foz do Chapecó, que deterá 100% do capital para a implantação da usina, segundo o processo. (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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5 Pesquisa revela hábitos de consumo de energia dos brasileiros

Os brasileiros já têm mais de uma televisão, geladeira e está aposentando o freezer, além de reduzir o uso do chuveiro elétrico. Esses são algumas constatações da Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Consumo divulgada nesta quarta-feira, 18 de abril, pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica da Eletrobrás. A pesquisa, realizada entre dezembro de 2004 e julho de 2006, abrangeu 18 estados e 21 concessionárias, que representam 92% do mercado nacional. Os dados foram analisados a partir de 14.413 questionários, dos quais a maioria era de consumidores residenciais (9.847). (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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6 Manifestantes bloqueiam acesso a obras da hidrelétrica de Estreito

Cerca de 300 pessoas, entre elas índios e agricultores ligados ao MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), bloqueiam há três dias o acesso ao canteiro de obras da usina hidrelétrica de Estreito (MA). Segundo o consórcio Estreito Energia, a obra foi paralisada. Os manifestantes exigem que seja cassada a licença de instalação da usina, concedida pelo Ibama em dezembro passado. Para o MAB, o consórcio não levou em conta os impactos ambientais da usina nas terras indígenas. (Folha de São Paulo - 19.04.2007)

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7 Ex-diretor do DNAEE critica MME

A atual onda de pressão sobre o governo federal por mais objetividade sobre as reais condições de suprimento de energia elétrica do país ganhou força nesta quarta-feira (18/4) com as declarações de Oscar Marcondes Pimentel, ex-diretor Geral do antigo Departamento Nacional Águas e Energia Elétrica (DNAEE), órgão regulador que serviu de base para a criação da Aneel. Pimentel, que também é coordenador do Fórum Nacional dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, fez duras críticas à atuação MME e da EPE. "O governo mente e esconde do consumidor a real situação da oferta e do consumo de energia". O ex-diretor do DNAEE disse que esse comportamento prejudica o país, na medida em que impede que a sociedade se manifeste com sugestões que poderiam amenizar uma possível crise no abastecimento de eletricidade. "O que assusta é que todo mundo está alertando, a exemplo do que aconteceu momentos antes do racionamento decretado em 2001", lembrou. (Brasil Energia - 18.04.2007)

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8 Curtas

Os contratos de concessão de novas linhas de transmissão serão assinados na próxima sexta-feira, no auditório do MME, em Brasília. Os empreendimentos foram leiloados em 24 de novembro do ano passado em sete lotes com 14 linhas e três subestações, com deságio médio de 51,13%. (InvestNews - 19.04.2007)


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Empresas

1 Light prevê R$ 660 mi do BNDES para investimentos

A Light vai recorrer ao BNDES para fazer frente aos compromissos de investimentos dos próximos dois anos. O presidente da empresa, José Luiz Alquéres, confirmou que o banco de fomento analisa desde o mês passado um pedido de financiamento de R$ 660 milhões, praticamente dois terços dos R$ 900 milhões previstos para serem investidos pela distribuidora no período 2007 e 2008. A intenção da empresa é direcionar os recursos para a modernização e ampliação da rede da distribuidora, com a instalação de novos equipamentos e a reforma de subestações. Os investimentos deverão ampliar para mais de 90% o índice de conteúdo nacional da companhia. (Gazeta Mercantil - 19.04.2007)

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2 Debêntures da Cemig

A CVM concedeu registro para uma emissão de debêntures da Cemig Geração e Transmissão no valor de R$ 992,916 milhões. Os papéis vencem em novembro de 2009 e destinam-se à rolagem de emissão anterior. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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3 Privatização da Cesp volta à pauta do governo Serra

O processo de privatização da geradora Cesp voltou à pauta do governo do Estado de São Paulo, agora sob a gestão de José Serra. A decisão de vender a empresa ainda não foi tomada. Na próxima semana, uma série de reuniões marcadas pelo governo podem definir o cenário. Se ocorrer, será um negócio de alguns bilhões de reais. A participação detida pelo governo na empresa é de R$ 3,4 bilhões - sendo que R$ 2,5 bilhões estão diretamente nas mãos da Secretaria da Fazenda. Nas últimas semanas, teve início uma movimentação em torno de preparativos para levar a distribuidora à venda. Os bancos de investimento UBS e Morgan Stanley começaram a estudar qual seria o melhor formato para a privatização. A privatização da geradora poderia se dar de duas formas. A primeira e mais óbvia seria levá-la a leilão para venda para um comprador estratégico. T se considera a possibilidade de venda pulverizada de ações. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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4 AES Sul e RGE têm tarifas reajustadas

Os consumidores do Rio Grande do Sul passam a pagar mais pela energia elétrica, a partir desta quinta-feira (19). Segundo a Aneel, mais de 1 milhão de consumidores da AES Sul pagarão 1,66% a mais no caso de baixa tensão, como as residências, e 1,52%, para alta tensão, como as indústrias. Para cerca de 1,1 milhão de consumidores da RGE o aumento é de 0,20% para baixa tensão e de 2,16% para alta tensão. Ao calcular os índices de reajuste, a Aneel considera a variação de custos que as empresas tiveram no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M, e custos não gerenciáveis como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais, entre eles a Conta de Consumo Combustível (CCC), Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), Reserva Global de Reversão (RGR), Taxa de Fiscalização entre outros. (Agência Brasil - 19.04.2007)

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5 Coelba, Cosern e Energipe: autorizado o reajuste de tarifas

A Aneel divulga hoje o reajuste das tarifas de distribuidoras que atendem consumidores dos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Sergipe. As concessionárias são Coelba, Cosern e Energipe. O reajuste das tarifas das empresas do Nordeste entra em vigor no dia 22/04. Na Coelba o reajuste foi de 5,55% para consumidores residenciais e 5,09% para a indústria. Na Energipe, 1,95% para as residencias e 1,78% para indústrias. Na Cosern, 5,41% para consumidores residenciais e 5,81% para a indústria. (Aneel - 18.04.2007)

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6 Coelba investe em projeto de eficientização para área de saneamento

A Coelba assinou convênio com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para realização do projeto de eficientização energética nas instalações do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA) de Serrinha. A empresa investirá cerca de R$ 758 mil no projeto, que faz parte do seu Programa de Eficientização Energética. A perspectiva da empresa é de que a iniciativa consiga a redução do consumo em 792 mil kWh anuais. (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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7 Barra Grande pretende investir R$ 1,3 mi no ciclo do programa de P&D

A usina hidrelétrica Barra Grande espera investir cerca de R$ 1,3 milhão no seu primeiro ciclo de projetos de P&D, desde que entrou em operação comercial em 2006. A UHE encaminhou à Aneel 11 projetos nas áreas de responsabilidade social, meio ambiente e engenharia. A expectativa da Baesa é que os projetos sejam aprovados pela Aneel em um prazo de até 90 dias. Cinco dos projetos têm parceria com outras empresas. Os projetos, relativos ao ciclo 2006/2007, levarão no mínimo três anos e no máximo cinco anos para serem concluídos, devido à grande pesquisa que acarretarão. (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-04-2007, o IBOVESPA fechou a 48.709,84 pontos, representando uma baixa de 0,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 14,52 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,91% fechando a 14.918,45 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,70 ON e R$ 46,36 PNB, alta de 0,90% e 1,89%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,39 as ações ON, baixa de 0,69% em relação ao dia anterior e R$ 46,00 as ações PNB, baixa de 0,78% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.04.2007)

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9 Curtas

A CEEE vai substituir 80,5 mil pontos de iluminação em Porto Alegre. O investimento é de R$ 25,6 milhões, dos quais 75% (R$ 19,2 milhões) serão desembolsados pela Eletrobrás e os demais 25% (R$ 6,4 milhões), provenientes de recursos do município. A ação é parte do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (ReLuz). (Brasil Energia - 18.04.2007)

A Elektro pretende implantar um sistema de medição remota de consumo e qualidade do fornecimento de energia para seus grandes clientes. O objetivo do projeto é reduzir as perdas técnicas e comerciais, além de diminuir custos e eliminar erros no processo de leitura e faturamento manual das contas dos clientes. Se aprovada, a distribuidora desembolsará mais R$ 13 milhões para atender 6 mil clientes até o início de 2009. (Brasil Energia - 18.04.2007)

Uma subestação móvel da Cemig está atendendo os municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé. A ação, que demandou investimentos de US$ 3,7 milhões, pretende melhorar a qualidade e a confiabilidade das redes de distribuição das regiões. (Brasil Energia - 18.04.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,8%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 16 de abril. A usina de Furnas atinge 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 17.04.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 78,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de abril, com 78,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 69,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.04.2007)

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3 NE apresenta 95,6% de capacidade armazenada

Apresentando queba de 0,2% em relação à medição do dia 16 de abril, o Nordeste está com 95,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 99,5% de volume de capacidade. (ONS - 17.04.2007)

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4 Norte tem 99,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,6% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 16 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,5% do volume de armazenamento. (ONS - 17.04.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Shell quer retomar projeto de gás natural em Suape

A Shell tem interesse em retomar, em parceria com a Petrobras, o projeto de uma unidade de gás natural liquefeito (GNL) a ser instalada em Suape (PE). Os estudos de instalação da unidade de regaseificação de GNL em Suape inciaram em 2000, quando Shell e Petrobras constituíram uma joint venture, a GNL do Nordeste, para o projeto. Mas o investimento não evoluiu pelo alto preço do gás natural. Hoje, o cenário é um pouco diferente. Apesar de o preço ter subido, o custo do gás no mercado interno também cresceu, tanto o do boliviano como o do nacional. A grande dificuldade hoje seria a urgência com que o Brasil necessita do energético. "O projeto seria construído de dois anos e meio a três. Não é solução aos problemas imediatos", disse o diretor comercial da área de Gás & Energia da Shell Cone Sul, Marcelo Menicucci. (DCI - 19.04.2007)

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2 Curtas

A Associação Brasileira de Geradores Termelétricos lançará no próximo dia 26 de abril, durante o Seminário Abraget - Aspectos Estratégicos para a Evolução da Geração Termelétrica no Sistema Brasileiro, no Rio de Janeiro, o livro "Planejamento Estratégico de Combustíveis para Geração Termelétrica no Brasil", que trata do diversificação da matriz energética e da participação futura de cada fonte de geração térmica no país. Mais informações no site: http://www.ctee.com.br/seminarioabraget/index.asp (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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Grandes Consumidores

1 Estreito: Aneel aprova transferência de participação da BHP Billiton Metais

A Aneel aprovou a transferência parcial da concessão de geração referente à usina hidrelétrica Estreito, detida pela BHP Billiton Metais para a Alcoa Alumínio e Suez Energy South America. A BHP Billiton Metais transfere 6,41% para a Alcoa Alumínio, que passa a deter 25,49%, e 10,07% para a Suez Energy South America, que passa a deter 40,07% da participação. A Camargo Corrêa Energia e a CVRD continuam detendo 4,44% e 30% da participação, respectivamente. (Agência Canal Energia - 18.04.2007)

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2 Petrobrás vai recorrer ao Cade

O presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, anunciou ontem que a empresa pretende recorrer contra a decisão do Cade que impôs restrições à compra do grupo Ipiranga pelo consórcio formado pela estatal, Braskem e Ultra até o julgamento da operação pelo conselho. Após participar de audiência pública na comissão especial da Câmara que trata do projeto da Lei do Gás, Gabrielli afirmou que a decisão do Cade não é a mais adequada. 'Vamos recorrer e defender nossos pontos de vista.' Segundo Gabrielli, a decisão do Cade é preliminar e os próprios conselheiros admitem revê-la. Ele disse que discutiu o assunto com o presidente Lula. (O Estado de São Paulo - 19.04.2007)

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3 Instituto recorre ao governo contra subsídio à Ceará Steel

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) vai protocolar, na próxima semana, processo no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), por meio da Secretaria de Direito Econômico (SDE), alegando concorrência ruinosa no projeto da usina Ceará Steel, segundo informou o vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo de Melo Lopes. No dia 28 de março, o IBS entrou com ação ordinária na Justiça Federal contra a Ceará Steel e a Petrobras, solicitando a suspensão do projeto da siderúrgica com gás subsidiado pela estatal. Nesse processo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são litisconsortes, ou seja, partes interessadas. (DCI - 19.04.2007)

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4 Grupos tentam fechar capital da Copesul

A Braskem e a Petrobras divulgaram ontem fato relevante para anunciar oferta pública de ações para fechar o capital da Copesul, central de produção de matérias-primas petroquímicas do Rio Grande do Sul que era controlada pela Braskem e Ipiranga. A oferta será realizada pela EDSP58 Participações, cujo capital é compartilhado entre Braskem (60%) e Petrobras (40%). As empresas não informam o valor da oferta. No laudo de avaliação encaminhado à CVM, as ações da Copesul foram avaliadas em R$ 32,5, com base no valor de mercado nos últimos meses. (Folha de São Paulo - 19.04.2007)

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5 CVM autoriza Arcelor Mittal a fazer oferta de compra de ações

O CVM autorizou a Arcelor Mittal a realizar a oferta pública de aquisições de ações (OPA) da subsidiária no País, a Arcelor Brasil. A autarquia permitiu a formulação de única OPA para alienação de controle e para cancelamento do registro da Arcelor Brasil. O edital da oferta deve ser publicado até o próximo dia 27, sexta-feira, de acordo com o prazo estabelecido pela autarquia. O preço pago poderá ser alterado, para quem optar por receber parte do pagamento em ações Arcelor Mittal. Aditya Mittal, CFO da Arcelor Mittal e o membro do Conselho de Administração do Grupo, disse, em comunicado, que o grupo está muito satisfeito "com a aprovação do registro da oferta pela CVM". Acrescentou ainda estar tomando as medidas necessárias para apresentação da oferta aos acionistas da Arcelor Brasil. A autarquia aceitou a proposta após a Arcelor Mittal ter elevado o valor da oferta para R$ 51,27 por ação, após meses de divergência entre a empresa e a CVM sobre o cálculo do preço pago. (Jornal do Commercio - 19.04.2007)

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6 Ultrapar aprova emissão de R$ 889 mi em debêntures

A Ultrapar irá emitir R$ 889 milhões em debêntures, conforme ata da reunião do conselho de administração da companhia publicada no Diário Oficial. A emissão faz parte da estratégia da empresa para o pagamento da aquisição de parte do Grupo Ipiranga. Serão duas emissões, a primeira de R$ 675 milhões e a segunda de R$ 214 milhões. A maior operação já consta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e sua conclusão é pré-requisito para a segunda ocorrer. O rendimento de cada debênture será de 102,5% das taxas médias diárias dos DIs e o vencimento previsto é de um ano. (DCI - 19.04.2007)

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7 Lucro da VCP sobe 3% no trimestre

Em seu primeiro resultado trimestral sem a fábrica que foi seu maior ativo na fabricação de papéis, repassada há cerca de 30 dias para a International Paper (IP), a Votorantim Celulose e Papel (VCP) conseguiu ampliar seu lucro administrando três frentes de trabalho para crescer como exportadora de celulose: a ampliação nas vendas de celulose para atender à demanda crescente no mundo, o uso de instrumentos de defesa cambial e o equilíbrio de contas dentro de um processo de desinvestimento em ativos de papel e crescimento na produção e exportação de celulose. A empresa também reviu os investimentos para este ano de R$ 550 milhões para R$ 785 milhões com o objetivo de ampliar sua base florestal. A VCP ampliou o lucro em 3% em relação a igual período de 2006 devido principalmente a uma receita extra de R$ 119 milhões resultantes de suas defesas cambiais. (Gazeta Mercantil - 19.04.2007)

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Economia Brasileira

1 Divergência no Copom surpreende

A decisão de cortar a Selic em 0,25 ponto era esperada, mas o placar de 5 votos a 3, não. O Copom reduziu novamente a taxa Selic em 0,25 p.p., a 12,50% ao ano. A forma como a decisão foi tomada, com dissenso entre os integrantes do colegiado, surpreendeu o mercado financeiro. Este foi o décimo quinto corte consecutivo no juro básico da economia e o terceiro de 0,25 ponto, que levou a taxa de 19,75% em setembro de 2005 aos atuais 12,50%. Com a redução de ontem, o juro real praticado na economia cai a 8,55%, ainda o maior do mundo, distante 2,5 ponto percentual do segundo colocado, a Turquia com 6% de juro real. (Gazeta Mercantil - 19.04.2007)

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2 Decisão do Copom é criticada pelo setor produtivo

Representantes do comércio e do setor produtivo criticaram a manutenção de um ritmo mais conservador na redução da taxa básica de juros pelo Copom. O presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, defendeu a criação de um ambiente de maior flexibilização da política monetária para que a queda dos juros em geral chegue ao consumidor e aos pequenos empresários. "Não adianta reduzir os juros com os pés no Brasil e a cabeça no exterior. O bom desempenho da economia mundial não pode servir de desculpa para não encararmos a ineficiência dos gastos públicos do País", completou Diniz. (Jornal do Commercio - 19.04.2007)

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3 Mercados: Cenário externo e decisão do Copom compõem pauta dos investidores

Sem indicadores locais agendados para esta quinta-feira, o mercado doméstico deve se orientar pela movimentação nos pregões externos, sobretudo nos Estados Unidos, onde serão divulgados alguns indicadores e muitos balanços trimestrais. A decisão do Copom também pode ter efeito sobre as transações. O corte de 0,25 p.p. da taxa Selic veio em linha com a expectativa do mercado. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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4 Bancos aproveitam o momento para reduzir os juros

No embalo da redução da taxa básica pelo Banco Central, os bancos anunciam redução dos juros para o crédito. Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil divulgaram diminuição em diversas modalidades para as pessoas física e jurídica, como cheque especial e capital de giro. O Bradesco baixou para 0,98% ao mês, as taxas para financiamentos imobiliários prefixadas, caindo de 14% para 12,5% ao ano. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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5 Crescimento se concentra em poucos setores

O perfil do crescimento da economia brasileira piorou. Em 2006, o setor de máquinas para escritório e informática contribuiu com 23% da alta do PIB, a indústria extrativa com 16,4%, e máquinas e aparelhos elétricos com 10%. É uma composição bem diferente de 2004, quando o setor automotivo respondeu por 30,4%, máquinas e equipamentos por 11,7% e material eletrônico por 7,6%. Os dados foram apresentados por Antônio Barros de Castro, do BNDES. "O Brasil tem um sistema industrial montado e agressivo, que passa por graves dificuldades, espelhadas na perda de composição do crescimento entre 2004 e 2006", diz. (Valor Econômico - 19.04.2007)

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6 Governo aplica só 8,6% do previsto para crescer este ano

O PAC parece estar mesmo empacado. Passados quase três meses do lançamento do programa, a parcela de recursos que está sob a responsabilidade da União é liberada em ritmo lento. De janeiro até março, apenas 8,6%, de um total de R$ 7,4 bilhões, foi comprometido em orçamento, de acordo com levantamento feito da ONG, Contas Abertas, baseada em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). A prestação de contas oficiais acontecerá no final do mês pela Casa Civil. "Se o intuito do plano é 'dar o bom exemplo' para que a iniciativa privada injete dinheiro no País, o governo precisará pisar no acelerador nos próximos meses para impedir que o trem do crescimento vire uma 'maria-fumaça". argumenta o economista da ONG, Gil Castello Branco. (DCI - 19.04.2007)

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7 Governo fará proposta de crescimento regional

O governo apresentará aos governos dos Estados, até o fim de maio, a proposta de política de desenvolvimento regional, que pretende ser uma saída para a guerra fiscal envolvendo o principal tributo estadual, o ICMS. A promessa foi feita ontem pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, numa reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), com a participação dos secretários da Fazenda dos Estados. "Os Estados vão esperar nossa proposta, mas há uma sinalização positiva do conjunto dos secretários no sentido de discutir, abertamente, a reforma tributária e o fim da guerra fiscal", disse. (Jornal do Commercio - 19.04.2007)


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8 Ingresso de recursos cresceu 333%

Dados divulgados ontem pelo Banco Central revelam que a entrada de dólares no país mantém forte ritmo de crescimento, contribuindo para a valorização do real. Nas duas primeiras semanas do mês, a conta brasileira que registra todas as entradas e saídas de moeda estrangeira teve saldo positivo de US$ 4,362 bilhões. O valor é 333,13% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Com o resultado do fluxo financeiro de abril, o ano acumula US$ 21,756 bilhões. O valor é 16,34% superior ao registrado em igual período do ano passado."O resultado pode ser visto todos os dias nas cotações do real, que se valorizou expressivamente", diz Ricardo Humberto Rocha, professor da Universidade de São Paulo e pesquisador do laboratório de finanças da USP. (Gazeta Mercantil - 19.04.2007)

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9 Luciano Coutinho substitui Fiocca no comando do BNDES

O economista Luciano Coutinho substituirá Demian Fiocca na presidência do BNDES. Coutinho, que já foi secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, é sócio-diretor da LCA Consultores e visto como desenvolvimentista . O nome dele já vinha sendo citado como uma opção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando do BNDES, que é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (Reuteurs - 19.04.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com valorização em relação ao encerramento de ontem, a R$ 2,0440. Em mais de 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 2,0360 na compra e a R$ 2,0380 na venda, com aumento de 0,19%. Na sessão anterior, o dólar comercial recuou 0,09%, a R$ 2,0320 na compra e a R$ 2,0340 na venda. O giro interbancário chegou a US$ 2,6 bilhões, segundo fontes de mercado. (Valor Online - 19.04.2007)

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Internacional

1 Protesto corta gás boliviano para a Argentina

Centenas de manifestantes atacaram um gasoduto na cidade de Yacuiba, a 1.500 km de La Paz, na Bolívia. Eles conseguiram ultrapassar uma barreira de policiais que protegia as instalações e fizeram 40 deles reféns. O fornecimento de gás para a Argentina, principal objetivo do protesto, foi interrompido. Não havia informações sobre problemas envolvendo o envio de gás para o Brasil. A planta é gerenciada pela Transredes, uma filial da Shell. O conflito ocorre por causa de uma jazida gigante de gás natural localizada na divisa das províncias de Gran Chaco e O'Connor. As duas províncias disputam a possessão de Margarita, a maior reserva de gás natural do país, que é operada pela companhia espanhola Repsol-YPF. Os protestos dos moradores de Gran Chaco ocorrem em resposta a bloqueios de estradas realizados há duas semanas por habitantes de O'Connor. Na região do Chaco estão mais de 85% das reservas de gás da Bolívia, base de um negócio de exportação ao Brasil e à Argentina que alcançará este ano um valor de aproximadamente US$ 2 bilhões. (O Estado de São Paulo - 19.04.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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