l

IFE: nº 2.018 - 17 de abril de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Manifestação tenta paralisar obras da hidrelétrica de Estreito
2 Comissões do Senado promovem audiência pública sobre fontes alternativas
3 Comissão de Minas e Energia da Câmara debaterá entraves ao Licenciamento Ambiental
4 Abraceel encaminhará pedido de cumprimento de portaria ao MME
5 Setor de Infra-Estrutura sugere agilização do BNDES no processo de financiamento
6 Curtas

Empresas
1 Patrimônio da Eletronorte cai à metade
2 S&P mantém inalterado rating da CPFL após aquisição da CMS
3 Copel planeja exploração do potencial energético do Paraná
4 Elektro investe R$ 6 mi em eficiência
5 Equatorial busca novas aquisições
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: Tolmasquim não acredita em aumento de tarifas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: investimentos não precisam corresponder ao aumento na demanda
2 Estudo de investidores do setor elétrico vê ameaça de apagão a partir de 2010
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 79,1%

5 NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada

6 Norte tem 99,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Tolmasquim: participação de térmicas na matriz energética permanecerá inalterada
2 Tolmasquim: pequeno aumento de térmica é resultado da falta de planejamento nos anos 90
3 Maioria de termelétricas previstas pelo PAC funcionará com combustíveis poluentes
4 Governo tenta acordo para evitar corte no fornecimento de gás
5 Aneel libera para teste unidade de geração da UTE Interlagos

Grandes Consumidores
1 Siderúrgicas pagarão caro pelo ferro até 2013
2 Vale vai distribuir R$ 1,669 bi aos seus acionistas
3 Gerdau critica subsídios à Ceará

Economia Brasileira
1 BC volta a revisar Selic; 57% condenam política de juros
2 Superávit acumulado no ano é de US$ 10,5 bi até segunda semana do mês

3 Lucro das empresas reforça caixa da União no trimestre
4 Carga tributária do setor público fica acima de 33% do PIB, afirma Receita
5 Mercado eleva projeção de crescimento de 2007
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Exército boliviano ocupa campos de gás para garantir embarque
2 Presidente do Equador considera união Sul-Americana de países "inevitável"

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Manifestação tenta paralisar obras da hidrelétrica de Estreito

Uma manifestação nesta segunda-feira (16/04) tentou interromper as obras da hidrelétrica Estreito (1.087 MW). Cerca de 500 pessoas, entre integrantes de movimentos sociais e indígenas, fecharam a passagem pela ponte Juscelino Kubitschek, no trecho Estreito-Aguiarnópolis, interditando o tráfego. O consórcio Ceste, responsável pela construção, afirma que o projeto não resultará em supressão de terra indígena e que a vazão dos rios que cortam as propriedades não será alterada. No dia 24 de abril, representantes de entidades do governo federal vão se reunir para tratar das solicitações dos índios. (Brasil Energia - 16.04.2007)

<topo>

2 Comissões do Senado promovem audiência pública sobre fontes alternativas

As comissões do Senado de Serviços de Infra-Estrutura (CI), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) promovem nesta terça-feira (17/04), audiência pública sobre fontes alternativas de energia. Foram convidados para o evento o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Pereira Zimmermann; o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Rodrigues Elias; o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman; o presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abee), Adão Linhares Muniz; e o diretor-geral da ANP, Haroldo Borges Rodrigues Lima. (APMPE - 17.04.2007)

<topo>

3 Comissão de Minas e Energia da Câmara debaterá entraves ao Licenciamento Ambiental

A Comissão de Minas e Energia promove na quinta-feira (19/04) audiência pública para debater os entraves ao Licenciamento Ambiental no Brasil, especialmente aqueles relacionados aos empreendimentos do setor elétrico. A audiência foi sugerida pelos deputados Rogerio Lisboa e João Pizzolatti. Foram convidados para a audiência: o presidente do Ibama, Marcus Barros; o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman; o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), João Carlos França de Luca; o secretário-executivo do MMA, Cláudio Langone; o secretário-executivo do MME, Nelson José Hubner Moreira; o presidente da ABCE, Evandro César Camillo Coura; o presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna; o vice-presidente e coordenador de Meio Ambiente da Abrace, Adjarma Azevedo; o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro. (Agência Câmara - 16.04.2007)

<topo>

4 Abraceel encaminhará pedido de cumprimento de portaria ao MME

A Abraceel, preocupada com a indefinição dos preços da energia devido ao quadro da oferta de gás natural no país, pedirá ao MME o cumprimento das condições estabelecidas na Portaria 313/2006, emitida pelo próprio ministério. Segundo o presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, os prazos e as determinações que estão previstos pela portaria estão vencidos e não foram cumpridos. A portaria prevê medidas que resultarão no ajuste das curvas de aversão ao risco e o tratamento para a garantia física de térmicas a gás. Para Pedrosa, o cumprimento da portaria é necessária no sentido de ampliar a previsibilidade e reduzir incertezas relacionadas ao preço da energia. A portaria estabelece ainda a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta, entre as respectivas térmicas e a Aneel, a fim de garantir a existência e a disponibilidade dos insumos necessários para a operação. Pedrosa ressaltou que a atividade de comercializar energia, em especial a tomada de decisões que envolvem certo grau de risco, depende da formação de preços. (Agência Canal Energia - 17.04.2007)

<topo>

5 Setor de Infra-Estrutura sugere agilização do BNDES no processo de financiamento

Em reunião realizada nesta segunda-feira, em São Paulo, os empresário do setor de infra-estrutura sugeriram ao novo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, a necessidade de dar maior agilidade ao processo de análise, seleção e desembolso de financiamentos do BNDES. Para o presidente da Abdib, Paulo Godoy, haverá uma avalanche de pedidos de financiamento principalmente para a indústria do etanol e para a construção de PCHs, alavancados pelo PAC, e o BNDES precisa estar preparado. "Entregamos uma lista de sugestões para o ministro avaliar, e uma das propostas é que haja padronização de procedimentos no caso de processos repetitivos nas análises dos projetos", explicou Godoy. A intenção dos empresários é que sejam formados grupos setoriais junto ao BNDES para discutir os financiamentos de cada área de infra-estrutura. O ministro comprometeu-se a analisar as reivindicações dos empresários, mas preferiu não dar declarações sobre o encontro à imprensa. (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

6 Curtas

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) realiza no dia 10 de maio a cerimônia de entrega do Prêmio Medalha Eloy Chaves. O evento premiará as empresas que se destacaram pelos baixos índices de acidente com seus profissionais e a população. O evento será aberto com a 1ª Mostra de Práticas de Comunicação para a Prevenção de Acidentes com a População. (Agência Canal Energia - 17.04.2007)

O Institute for Internacional Research (IIR) realiza, nos dias 23 e 24 de maio, o 2° Congresso de Planejamento Energético Brasileiro, em São Paulo. O evento tem o objetivo de avaliar as perspectivas dos principais desafios do setor de energia, além de apresentar oportunidades de novos negócios para o setor no Brasil. (Agência Canal Energia - 17.04.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Patrimônio da Eletronorte cai à metade

Prejuízos sistemáticos do sistema isolado de distribuição de energia, quase R$ 1 bilhão acumulados numa bitributação de ICMS e inadimplência da CEA são alguns dos problemas que estão dilapidando o patrimônio da Eletronorte e reduzindo sua capacidade de investimento. Preocupada com o processo de deterioração da empresa, a direção da estatal vem mantendo inúmeras reuniões com representantes do MME, da Aneel e da Eletrobrás para encontrar uma saída que interrompa esse processo. A expectativa é de que o governo crie algum mecanismo de compensação, além da Conta de Consumo de Combustível (CCC). Não há solução de curto prazo para a Eletronorte, afora a criação de algum instrumento de compensação dos prejuízos do sistema isolado. Um novo arranjo estrutural para a estatal vai requerer alguns anos de investimentos para integrar esse sistema. Isso pressupõe a ligação Acre-Rondônia, esperada para 2007, e a construção da linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus que, segundo consta do PAC, deve ser concluída em 2012. Demanda, também, a construção dos novos projetos hidrelétricos, entre outras medidas. (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

2 S&P mantém inalterado rating da CPFL após aquisição da CMS

A Standard & Poor's informou que o anúncio da compra, pela CPFL Energia, da participação acionária de 100% da CMS Energy Brasil não afetará o rating 'brAA', estável, atribuído à CPFL Energia na Escala Nacional Brasil. O rating do grupo já previa a possibilidade de aquisições, e o valor da compra da CMS, de R$ 429 milhões, está em linha com as expectativas dos analistas da agência de classificação de risco. Para a agência de classificação de risco, o impacto da consolidação dos resultados da CMS no grupo será pequeno, pois a empresa deve reportar um EBITDA anual de R$ 73 milhões e um baixo nível de endividamento em 2006. (Agência Canal Energia - 16.04.2007)

<topo>

3 Copel planeja exploração do potencial energético do Paraná

A Copel pretende explorar os 1.350 MW de potencial disponíveis no Paraná, segundo Élzio Batista Machado, diretor-adjunto de Finanças e Relações com Investidores. O Paraná tem projetos que totalizam 1.350 MW de capacidade instalada, alguns deles com a possibilidade de serem explorados imediatamente como é o caso das oito PCHs, caso receba a licença preliminar. Um dos principais objetivos da empresa para 2007 é conquistar o aproveitamento hidroelétrico de Salto Grande. A usina está inscrita no leilão de energia nova A-5, previsto para junho e a empresa deverá procurar parceria para conquistar o empreendimento, com a condição especial de ser a majoritária. Os projetos das oito PCHs, com capacidade de 153 MW, já estão inventariados e com estudos preliminares prontos. Eles devem ser desenvolvidos apenas no próximo ano. "Nossa prioridade este ano é a hidroelétrica de Mauá, cujos estudos preliminares já foram feitos", ressaltou Machado, referindo-se ao projeto de 362 MW que custará cerca de R$ 1 bilhão. (DCI - 17.04.2007)

<topo>

4 Elektro investe R$ 6 mi em eficiência

A Elektro investirá R$ 6 milhões no Programa de Eficiência Energética em prédios públicos em sua área de concessão ao longo de 2007. A distribuidora estima que o projeto resulte em uma economia de 6.200 MWh ao ano. Ao todo, 330 prédios serão beneficiados. Após a realização do programa, o consumo de eletricidade nos prédios diminuirá, em média, 15%. (Brasil Energia - 16.04.2007)

<topo>

5 Equatorial busca novas aquisições

Carlos Piani, presidente da companhia admite que o alvo são distribuidoras localizadas no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil. Novas aquisições deverão surgir em breve. Revela que as distribuidoras federalizadas pelo governo Lula são prioridade. Falta apenas uma decisão do controlador dos ativos, que é o governo. Das sete federalizadas, a Ceal e a Cepisa despertam o interesse da Equatorial. Apesar de o foco principal ser a distribuição de energia, a empresa não descarta o negócio de geração. A empresa mostraria interesse em projetos que estivessem perto de suas distribuidoras (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-04-2007, o IBOVESPA fechou a 48.921,21 pontos, representando uma alta de 2,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,62 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,16% fechando a 14.772,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,00 ON e R$ 45,48 PNB, baixa de 0,88% e alta de 0,40%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 45,48 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.04.2007)

<topo>

7 Curtas

A Celtins beneficiará 150 famílias selecionadas na primeira fase do Programa Luz em Conta. O objetivo do programa é fazer com que o consumo dessas famílias seja reduzido. As famílias selecionadas possuem consumo entre 80 e 220 kWh/mês e a média da renda familiar é de um salário mínimo e meio. (Agência Canal Energia - 16.04.2007)

A tarifa de energia elétrica para os clientes residenciais atendidos em baixa tensão (exceto subclasse baixa renda) pela Cemat está entre as mais baratas do Brasil, segundo ranking tarifário da Aneel. Esses consumidores, que representam 62,28% do total de clientes da Concessionária em Mato Grosso, pagam uma tarifa de R$ 0,32881 por quilowatt/hora consumido. (Cemat - 13.04.2007)

O executivo Flávio Decat de Moura, que deixou a diretoria de finanças, participações e relações com investidores da Cemig, é cogitado para assumir a presidência da Eletrobrás. Decat já esteve à frente de empresas como Eletronuclear e Gasmig. (DCI- 17.04.2007)

A Itaipu Binacional dá início esta semana à montagem dos dois primeiros protótipos de veículos elétricos, encomendados pela Eletrobrás. Os carros devem ficar prontos até o começo de julho. Eles circularão nas ruas do Rio de Janeiro durante os Jogos Pan-Americanos. (Itaipu - 16.04.2007)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de energia nova: Tolmasquim não acredita em aumento de tarifas

No leilão de energia nova que ocorrerá em junho, 69,2% da potência elétrica dos 177 empreendimentos inscritos correspondem a usinas movidas a combustíveis fósseis. As hidrelétricas representam 16,2%. Pelos dados da EPE, os investimentos que vão concorrer ao leilão somam 20.096 MW. Além de terem custo de funcionamento mais elevado que as hidrelétricas, as térmicas podem ser influenciadas por fatores de mercado, como a alta nos preços do petróleo. Mesmo com a predominância das termelétricas no leilão de junho, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não acredita em futuros aumentos nas tarifas. "A princípio, nossos estudos não indicam impacto nenhum para os consumidores", minimiza o presidente da EPE. "Se houver algum reajuste, ele será desprezível." (Agência Brasil - 17.04.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: investimentos não precisam corresponder ao aumento na demanda

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, descarta qualquer risco de desabastecimento. Ele diz que a produção e o consumo nem sempre precisam crescer na mesma proporção. "Como há uma sobreoferta de energia, os investimentos não precisam corresponder ao aumento na demanda", explica. Segundo o MME, esse excedente está em torno de 28 mil MMW. Esse resultado leva em conta o consumo recorde de 62.975 MW registrado em 15 de março comparado com a atual capacidade de geração informada pela Aneel. Tolmasquim ressalta ainda que o remanejamento de energia também deve ser levado em conta. "A construção de linhas de transmissão também pode suprir o aumento da demanda à medida que a gente leva energia de uma área em que está chovendo muito, por exemplo, para uma região em estiagem e com dificuldades de geração hidrelétrica", destaca. (Agência Brasil - 17.04.2007)

<topo>

2 Estudo de investidores do setor elétrico vê ameaça de apagão a partir de 2010

Os empreendimentos vencedores do leilão de energia nova, que será realizado pelo governo federal no final de maio, precisarão ser concluídos até 2010 para impedir uma nova ameaça de racionamento no país. Essa é a conclusão de estudo divulgado pelo Instituto Acende Brasil, entidade criada em 2006 pela Câmara Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica para fazer o monitoramento da oferta de energia no Brasil. Segundo o documento, as chuvas no início do ano contribuíram para afastar o risco de desabastecimento de energia em 2007 e 2008. No entanto, em 2009, o risco de racionamento no Sudeste, principal região consumidora do país, subirá para 5%, limite máximo considerado aceitável pela Aneel e pelo ONS. Em 2010, esse indicador aumentará para 8% e chegará a 14% em 2011, quase o triplo do recomendado. (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 14 de abril. A usina de Furnas atinge 97,7% de volume de capacidade. (ONS - 15.04.2007)

<topo>

4 Sul: nível dos reservatórios está em 79,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 de abril, com 79,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 68,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.04.2007)

<topo>

5 NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 14 de abril, o Nordeste está com 95,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS - 15.04.2007)

<topo>

6 Norte tem 99,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 99,6% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 14 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,6% do volume de armazenamento. (ONS - 15.05.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Tolmasquim: participação de térmicas na matriz energética permanecerá inalterada

Os investimentos do PAC em usinas térmicas não acarretarão mudanças relevantes no quadro das fontes de energia no Brasil, a chamada matriz energética. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a maior parte da energia produzida no país continuará a vir de fontes limpas, como hidrelétricas. Apesar de os projetos do PAC para as usinas térmicas darem privilégio a combustíveis poluentes, como o óleo combustível, o diesel e o carvão mineral, Tolmasquim assegura que esses empreendimentos terão impacto mínimo sobre a matriz energética brasileira. "A participação das térmicas no total de produção de energia ficará praticamente inalterada nos próximos anos", garante o presidente da EPE. (Agência Brasil - 17.04.2007)

<topo>

2 Tolmasquim: pequeno aumento de térmica é resultado da falta de planejamento nos anos 90

Embora as projeções do governo não apontem alterações na matriz energética a longo prazo, Maurício Tolmasquim admite que, nos últimos anos, tem se notado um pequeno aumento na participação das usinas térmicas. Ele, no entanto, diz que esse efeito é temporário e decorre da falta de planejamento dos investimentos durante os anos 90. "Como uma hidrelétrica leva pelo menos quatro anos para sair do papel, e o país precisa de energia para crescer, o jeito é recorrer às usinas térmicas, que são instaladas em menos tempo", justifica Tolmasquim. Segundo ele, nos próximos anos a construção de hidrelétricas voltará a ser intensificada. "Estamos concluindo os estudos das bacias dos rios para orientar a expansão do potencial hidráulico do país", acrescenta. (Agência Brasil - 17.04.2007)

<topo>

3 Maioria de termelétricas previstas pelo PAC funcionará com combustíveis poluentes

Responsáveis por aproximadamente 25% dos 12.386 MW previstos para serem incluídos na geração de energia pelo PAC, as termoelétricas terão a maior parte dos investimentos previstos até agora feita à custa de fontes consideradas poluidoras e caras. Os projetos do PAC se concentram em combustíveis fósseis. As hidrelétricas ficariam com 8.427,5 MW (68%) e as usinas eólicas seriam responsáveis por 1.068 MW (8,6%) da geração. Apesar de as fontes limpas terem predominância nos projetos, são as fontes sujas que lideram os investimentos entre as termelétricas. Os projetos de usinas movidas a combustíveis fósseis representam por 57% das usinas termoelétricas. (Agência Brasil - 17.04.2007)

<topo>

4 Governo tenta acordo para evitar corte no fornecimento de gás

O governo boliviano enviará uma comissão à região de Gran Chaco para negociar com os manifestantes que ameaçam a operação do campo de gás Margarita, que abastece o Brasil e o mercado interno. A medida foi anunciada pelo vice-ministro de Coordenação com os Movimentos Sociais, Sacha Llorenti. De acordo com Llorenti, o governo boliviano já atendeu duas das três reivindicações da população. Entre as demandas atendidas está a instalação, na região, de uma vice-presidência da estatal YPFB e a construção de uma ponte ligando à Argentina. Llorenti informou que já iniciou conversas com o país vizinho para viabilizar o empreendimento. (O Estado de São Paulo - 17.04.2007)

<topo>

5 Aneel libera para teste unidade de geração da UTE Interlagos

A Aneel liberou para início de operação em teste a unidade geradora, de 40 MW, da usina termelétrica Interlagos. A UTE pertence à empresa Usina Interlagos. Segundo despacho divulgado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (13/04), a empresa deverá enviar à Aneel, no prazo de 60 dias, o relatório final de testes e ensaios, ratificando ou retificando a potência da unidade geradora. (Agência Canal Energia - 16.04.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Siderúrgicas pagarão caro pelo ferro até 2013

As siderúrgicas de todo o mundo poderão continuar pagando preços recorde pelo minério de ferro que consomem até 2013 já que a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e suas concorrentes não se mostraram capazes de atender a crescente demanda por parte da China, disse ontem o Credit Suisse Group. Os preços do minério de ferro, o principal ingrediente da fabricação do aço, podem aumentar 10% no ano que vem e 3,2% em 2009, disseram os analistas Roger Downey e Ivan Fadel em relatório do último dia 13 de abril. Os preços podem se manter recordes até registrarem uma queda de 7%, prevista para 2013, segundo o relatório. A China superou o Japão na posição de maior consumidor de minério em 2003, à medida que sua expansão econômica alimenta a fabricação de carros e de eletrodomésticos e a construção de imóveis. Os preços do insumo vêm subindo nos últimos cinco ano, ajudando a Vale, o Rio Tinto Group e a BHP Billiton Ltd. a registrar lucros recorde e investir bilhões em expansão. (DCI - 17.04.2007)

<topo>

2 Vale vai distribuir R$ 1,669 bi aos seus acionistas

O Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce aprovou o pagamento referente à primeira parcela de remuneração aos acionistas da companhia em 2007. A mineradora informa que distribuirá a partir do dia 30 de abril US$ 825 milhões (ou R$ 1,669 bilhão) correspondente a US$ 0,341445895 (ou R$ 0,690779191) por ação ordinária ou preferencial em circulação. "Desse total, serão pagos, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), o montante de R$ 621 milhões, correspondendo a R$ 0,257284656 por ação ordinária ou preferencial, e R$ 1,047 bilhão sob a forma de dividendos, correspondendo a R$ 0,433494536 por ação ordinária ou preferencial", informa a empresa. (Infomoney - 17.04.2007)

<topo>

3 Gerdau critica subsídios à Ceará

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter engrossou ontem o coro da indústria siderúrgica contra os subsídios que o projeto de construção da Ceará Steel recebeu. O setor alega que a nova planta de produção de placas de aço poderá utilizar gás subsidiado pela Petrobrás. Segundo ele, as exportações brasileiras de aço podem voltar a sofrer restrições no mercado internacional por conta desses incentivos. Até dois anos atrás, lembrou Gerdau, o País ainda enfrentava ações no mercado internacional que impediam as exportações de algumas empresas por conta de subsídios. 'Existe uma preocupação muito grande do setor em manter a transparência.(...)O Brasil tem que lutar para não ter qualquer tipo de artificialismo', disse. Sua preocupação é que os incentivos possam respingar na imagem da indústria nacional e atrapalhar negócios no mercado internacional. (O Estado de São Paulo - 17.04.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 BC volta a revisar Selic; 57% condenam política de juros

O Banco Central decide nesta quarta-feira (18) se mantém ou altera a taxa básica de juros da economia, a Selic, que atualmente vale 12,75% e garante o maior lucro real (limpo de inflação) do mundo a quem aplica no mercado financeiro brasileiro. A expectativa geral é de que o BC continue cortando a taxa - o próprio banco já sinalizou que esta é a tendência -, mas há incertezas sobre o tamanho da redução. Um grupo de instituições privadas que o BC consulta toda semana aposta, em sua maioria, numa tímida redução de 0,25 ponto, como nas duas últimas reuniões, mas centrais sindicais e empresários do setor produtivo enxergam espaço para mais ousadia.(Agência Carta Maior - 16.04.2007)

<topo>

2 Superávit acumulado no ano é de US$ 10,5 bi até segunda semana do mês

As vendas brasileiras ao exterior acumulam no ano US$ 39,368 bilhões, enquanto as compras somaram US$ 28,907 bilhões, um saldo positivo de US$ 10,461 bilhões. A balança comercial encerrou a segunda semana de abril com superávit de US$ 904 milhões, o segundo melhor desempenho de 2007, de acordo com dados anunciados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O melhor resultado ocorreu na quinta semana de março, US$ 970 milhões. (Gazeta Mercantil - 17.04.2007)

<topo>

3 Lucro das empresas reforça caixa da União no trimestre

A Receita Federal arrecadou R$ 102,76 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que revela aumento real de 10,16% sobre o mesmo período do ano passado, em valores corrigidos pelo IPCA. Em março, a arrecadação somou R$ 33,60 bilhões, valor 11,8% maior que em igual mês de 2006. Os valores do trimestre e de março são recordes. O destaque dos três primeiros meses de 2007, segundo o secretário adjunto Carlos Alberto Barreto, é o aumento real de 9,7% na receita dos tributos sobre o lucro do setor produtivo. (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

4 Carga tributária do setor público fica acima de 33% do PIB, afirma Receita

A carga tributária do setor público, em 2005, deve ter sido pouco maior que 33% do PIB, considerando a nova metodologia empregada pelo IBGE. A informação foi dada ontem pelo coordenador-geral de Política Tributária da Receita Federal, Raimundo Eloi de Carvalho. Ainda neste mês, ele prometeu que serão divulgados os números oficiais do peso dos impostos e contribuições federais, estaduais e municipais do ano passado e no de 2005. Em 24 de agosto de 2006, a Receita Federal divulgou que União, Estados e municípios arrecadaram R$ 724,11 bilhões em 2005, o que fez com que a carga tributária batesse novo recorde, alcançando 37,37% do PIB. (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

5 Mercado eleva projeção de crescimento de 2007

A projeção de crescimento da economia brasileira para este ano e para 2008 foi novamente ampliada pelo mercado financeiro, segundo relatório Focus feito semanalmente pela Banco Central com as previsões das instituições financeiras A previsão é expansão de 4% para o PIB em 2007 e nos 12 meses seguintes. No boletim anterior previsão era de crescimento de 3,9% para este ano e no próximo. (Valor Econômico - 17.04.2007)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações estável em relação ao encerramento de ontem. Às 9h55, contudo, a moeda era negociada a R$ 2,0290 na compra e a R$ 2,0310 na venda, com decréscimo de 0,24%. Na sessão passada, o dólar comercial avançou 0,69%, a R$ 2,0340 na compra e R$ 2,0360 na venda. O giro do interbancário somou US$ 2,493 bilhões, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 17.04.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Exército boliviano ocupa campos de gás para garantir embarque

A Bolívia colocou, ontem, sob controle militar os campos de gás e os gasodutos da região do Chaco, os maiores do país, para evitar que um protesto regional afete as vitais exportações do produto para a Argentina e o Brasil. Multinacionais operam os campos de gás na província Gran Chaco, que desde a madrugada estão sendo protegidos pelo Exército ante a ameaça de dirigentes cívicos e autoridades da região de invadir as instalações, disseram comandantes militares. O governo ainda não definiu quem terá direito a receber royalties pela exploração do campo, que ainda se encontra no estágio inicial de operação. (Gazeta Mercantil - 17.04.2007)

<topo>

2 Presidente do Equador considera união Sul-Americana de países "inevitável"

A 1ª Cúpula Energética Sul-Americana teve início nesta segunda-feira (16/04), na ilha caribenha de Margarita, com uma reunião dos ministros de Energia, na busca de uma união dos países da região. Em breve discurso no aeroporto internacional de Margarita, na Venezuela, o presidente do Equador, Rafael Correa, considerou "inevitável" a união dos países da América do Sul, e expressou a esperança de que a união se estenda a toda a América Latina. "É hora de buscar um presente e um futuro comuns", completou Correa. (Gazeta Mercantil - 17.04.2007)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás