l IFE: nº 2.016 - 13
de abril de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel propõe fim de licença em caso de interesse nacional O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, defendeu o fim do licenciamento ambiental para
projetos do setor energético reconhecidos como de interesse nacional.
O objetivo, segundo ele, é dar agilidade à aprovação dos projetos, que
dependeriam da análise de uma comissão pública de alto nível. O dirigente
anunciou que a Aneel vai enviar ao Congresso uma minuta de projeto com
essa sugestão. Jerson Kelman participou de audiência pública sobre o mercado
energético. No evento, a diretora-executiva da Associação Brasileira das
Empresas Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Silvia Calou, também
defendeu mais agilidade nas decisões sobre projetos do setor. Ela sugeriu
a adoção de mecanismos de fast track, semelhantes aos praticados na Inglaterra,
que permitiriam uma rápida aprovação de projetos reconhecidamente de interesse
público. (Agência Câmara - 12.04.2007) 2 Entraves ambientais para obras recebem críticas Os entraves
ambientais foram bastante criticados durante a audiência sobre leilões
de energia e o mercado de energia elétrica para o próximo decênio, embora
alguns participantes reiterassem que o problema não é exclusivo do Ministério
do Meio Ambiente. "Alguns fiscais ficam com medo do Ministério Público
e não concedem as licenças ambientais, mesmo que o projeto possa ser autorizado",
declarou o deputado Fernando Ferro (PT-PE). O presidente da Associação
Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape),
Mário Luiz Menel da Cunha, listou uma série de obstáculos enfrentados
pelos produtores de energia para consumo próprio (como as indústrias de
grande porte). Entre esses entraves, ele citou a especulação imobiliária,
a paralisação de obras em razão de ações ajuizadas por ONGs e o reassentamento
rural. Em relação a esse último item, Cunha afirmou que, no caso dos produtores
de energia, o custo chega a ser 6% maior do que o valor pago pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). "Precisamos começar
a resolver esses problemas, parar com audiências que não chegam a nenhuma
conclusão", defendeu o deputado João Pizzolatti (PP-SC), um dos autores
do requerimento para a realização do debate. (Agência Câmara - 12.04.2007)
3 EPE defende aproveitamento hidrelétrico da Amazônia O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquin, afirmou que o País precisa discutir a necessidade
de avançar ou não no aproveitamento do potencial hidrelétrico da Amazônia.
Tolmasquin lembrou que a região Norte concentra 66% desse potencial, que,
se desconsiderado, obrigaria o País a implementar usinas térmicas. Ele
afirmou que a adoção dessas usinas, além de gerar mais poluição, faria
com que o Brasil perdesse a condição de "estrela internacional" no setor
de energia, por ter 44% de sua matriz energética oriunda de fontes renováveis.
(Agência Câmara - 12.04.2007) 4
Abinee foca na área de geração para deslanchar indústria 5 Mauá terá R$ 750 mi do BNDES Deverá ser
concluída nos próximos dias as negociações com o BNDES para a emissão
de R$ 750 milhões em debêntures para financiar a construção da hidrelétrica
de Mauá, no rio Tibagi, entre os municípios de Curiúva e Ortigueira, no
Paraná. O diretor adjunto da Copel da Área de Finanças e Relações com
Investidores, Elzio Batista Machado, revelou que a operação, que será
estruturada especificamente para o negócio, vai permitir que a usina comece
a ser construída ainda este ano, de modo a operar em 2011. Arrematada
no último leilão de novos empreendimentos energéticos, em outubro do ano
passado, a hidrelétrica de Mauá, com 362 MW de potência, deverá demandar
R$ 950 milhões de investimentos, no total. Quando começar a operar, terá
a energia vendida a R$ 113,15 por MW/hora, valor com o qual arrematou
a concessão do projeto. O empreendimento, segundo Machado, faz parte do
programa de investimentos da Copel para este ano, previsto em R$ 600 milhões.
(Gazeta Mercantil - 13.04.2007)
6 Instituto Acende Brasil: proposta de monitoramento das condições de oferta e demanda A proposta
de monitoramento regular e transparente das condições de oferta e demanda
de energia no País, lançada pelo Instituto Acende Brasil nesta quinta-feira,
12/4, em coletiva de imprensa realizada em São Paulo, tem como base principal
uma metodologia facilmente replicável e baseada em dados públicos, destacou
Cláudio Sales, presidente da entidade. "O objetivo não é alarmar, mas
sim trabalhar com fatos, já que há um ambiente de controvérsia de avaliações
dentro do próprio governo", ressaltou. O especialista Mário Veiga, da
consultoria PSR, parceira do Acende Brasil na iniciativa, disse em sua
apresentação que os sinais de desentendimento interno no governo em relação
aos critérios de mensuração do risco de déficit ficaram bem flagrantes
ainda no ano passado. (Brasil Energia - 12.04.2007) 7 Deputado defende energia nuclear O deputado federal Luiz Sérgio, líder do PT na Câmara, defende, em artigo publicado na Folha de São Paulo, a inclusão da energia nuclear como parte importante da matriz energética brasileira. Segundo ele a conclusão de Angra 3 "surge como uma oportunidade para reforçar a oferta de energia na região Sudeste e criar as condições necessárias para que nosso programa nuclear não pare no tempo e possa ser desenvolvido em sua plenitude". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.04.207) 8
Curtas A Feam concedeu nesta quarta-feira (11/4) licença ambiental de operação para a Minicentral Hidrelétrica Canaã (MG). Há cinqüenta anos desativada, a usina entrará em funcionamento em no máximo 12 meses. A unidade tem energia assegurada de 2.938 MWh/ano, potência de 550 kW. A usina é de responsabilidade do consórcio formado pelas empresas Semi Engenharia, Grupo Energia, Spectrum e CERPCH. (Brasil Energia - 12.04.2007)
Empresas 1 PPS entra com ação no STF contra MP da Itaipu Binacional O PPS ingressou
nesta quarta-feira com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar, contra a Medida
Provisória 357/07. A MP autoriza o perdão de parte da dívida de US$ 19
bilhões da Itaipu Binacional com a União e a Eletrobrás. De acordo com
o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, que assina a ADI, a ação
é a primeira de uma série que será proposta pelo partido sempre que considerar
uma MP inconstitucional. No documento protocolado no STF, Freire alerta
que as MPs devem se restringir a questões excepcionais, "em que o envio
de um projeto de lei ao Congresso Nacional pode redundar no perecimento
de direitos e deveres". Quando isso não é observado, alerta o dirigente
partidário, o Executivo passa a legislar usurpando as competências constitucionais
do Legislativo. "Além de abarrotar a nossa pauta, a edição indiscriminada
de MPs desgasta a imagem do Congresso perante a sociedade", reforçou o
líder do partido, deputado Fernando Coruja (SC), que também assina a ação.
Ele salientou que o atual governo editou 260 MPs desde o primeiro mandato.
Apesar de ter entrado com a ação, o partido apresentou emendas à MP 357.
Uma delas impede que a renegociação das dívidas da Itaipu gere ônus para
os consumidores brasileiros de energia elétrica. (Agência Câmara - 12.04.2007)
2 Copel quer explorar potencial de 1.350 MW disponíveis no Paraná A Copel está decidida a aproveitar ao máximo o potencial de geração de energia elétrica do Paraná. O estado tem projetos que totalizam 1.350 MW de capacidade instalada que podem entrar nos próximos leilões de energia ou serem explorados imediatamente. No último caso, estão nove pequenas centrais hidrelétricas localizadas nos rios Areia e Chopim. "Tudo o que estiver dentro do estado do Paraná, preferencialmente, a Copel vai participar", frisou Elzio Batista Machado, diretor-adjunto de Finanças e Relações com Investidores. O alvo prioritário da empresa para este ano é conquistar o aproveitamento hidrelétrico de Salto Grande, com capacidade instalada de 53 MW. O empreendimento está inscrito no leilão de energia nova A-5, previsto para junho próximo. De acordo com o executivo, a empresa deverá fazer parceria para conquistar o empreendimento. Segundo ele, a Copel tem a Eletrosul como parceira preferencial. Os projetos das nove PCHs, que teriam capacidade de 153 MW, já estão inventariado e com estudo preliminar de custo prontos. Machado contou, no entanto, que os empreendimentos devem ser tocados apenas a partir de 2008. "Nossa prioridade este ano é a hidrelétrica de Mauá", ressaltou ele, referindo-se a um dos projetos do estado, com 362 MW, incluindo 12 MW de uma PCH. (Agência Canal Energia - 12.04.2007) A Fitch
elevou nesta quinta-feira (12/4) o Rating Nacional de Longo Prazo da CPFL
Energia e da emissão de debêntures da CPFL Paulista de A+ para AA. A medida
mostraria o fortalecimento do perfil de crédito consolidado do grupo.
A classificadora acredita que o grupo será capaz de preservar o desempenho
nos próximos anos, com destaque para o incremento na geração operacional.
Destaque também para a previsão de aumento da capacidade instalada de
1.072 MW (registrados em dezembro de 2006) para 2.087 MW até 2010. As
perspectivas da Fitch para 2007 são de uma contribuição adicional no EBITDA
do grupo de cerca de R$ 150 milhões. Atualmente, as usinas geradoras do
grupo CPFL possuem capacidade instalada de 1.500 MW, enquanto as distribuidoras
fornecem energia para cerca de 5,9 milhões de clientes. (Brasil Energia
- 12.04.2007) 4
CPFL fecha a aquisição da CMS por US$ 211 mi 5 Presidente da Elektro vai focar na eficiência Carlos Ferreira
aceitou o convite para assumir o posto de diretor-executivo da Elektro
e a responsabilidade de organizar operacionalmente o dia-a-dia. Ferreira
deverá manter o foco na saúde financeira da empresa. E garante que vai
combinar investimentos na preservação dos ativos e melhora nos processos,
propiciando ganhos de eficiência. Traduzindo, a empresa pretende reduzir
ou pelo menos manter as perdas técnicas e comerciais nos atuais 6,83%,
por exemplo. A Elektro deverá manter o ritmo de investimentos próximo
ao registrado em 2006, que foi de R$ 250 milhões, o que inclui o gasto
no programa Luz para Todos do governo federal. "Tínhamos uma dívida de
US$ 1 bilhão em 1998 e hoje ela não ultrapassa os US$ 400 milhões", diz
Ferreira. (Valor Econômico - 13.04.2007) 6 Eletronuclear registra lucro de R$ 28 mi A Eletronuclear,
subsidiária da Eletrobrás, encerrou 2006 com lucro líquido de R$ 28,047
milhões, ante R$ 190,653 milhões em 2005. A receita operacional líquida
da companhia foi de R$ 1,204 bilhão, 15,11% acima da apurada no ano precedente.
A companhia atribuiu o lucro à performance no resultado do serviço, que
registrou R$ 283,5 milhões, demonstrando um crescimento no exercício de
37% em relação a 2005. O desempenho decorre da combinação de dois fatores:
a receita de suprimento de energia faturada no ano, de R$ 1,284 bilhão,
foi maior do que a faturada no exercício de 2005 em R$ 169,9 milhões (crescimento
de 15%), enquanto que a soma das parcelas do Custo do Serviço e da Despesa
Operacional, que foi de R$ 920,9 milhões em 2006, teve um aumento em relação
de R$ 81,5 milhões, ou 9%, em relação ao ano anterior. Em relatório, a
Eletronuclear destaca a despesa de encargos financeiros de R$ 265,3 milhões,
basicamente constituída sobre a dívida com empréstimos e financiamentos.
Com a renegociação da dívida realizada ao final de 2005 com a Eletrobrás,
ela encerrou 2006 inferior em R$ 100 milhões à despesa incorrida em 2005.
Em 2006 a Eletronuclear apresentou variações monetárias e cambiais passivas
líquidas de R$ 11,1 milhões. (Jornal do Commercio - 13.04.2007) No pregão
do dia 12-04-2007, o IBOVESPA fechou a 47.346,56 pontos, representando
uma alta de 0,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,06
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,09%
fechando a 14.461,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,00 ON e R$ 44,90 PNB, alta de 3,37%
e 0,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 13-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,27 as ações ON, baixa de 1,59% em relação ao dia anterior e R$
45,22 as ações PNB, alta de 0,71% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 13.04.2007)
Leilões 1 Comissões da Câmara promovem debate sobre leilões e mercado de energia A Comissão
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em conjunto com a Comissão
de Minas e Energia, promove nesta quinta-feira (12/04) audiência pública
sobre os leilões de energia A-5 e A-3, previstos para o mês de junho,
e o mercado de energia elétrica para o próximo decênio. Foram convidados
para discutir o assunto o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman; os presidentes
da EPE, Maurício Tolmasquin; e da Abrage, Flávio Neiva; a diretora-executiva
da ABCE, Silvia Calou; e o presidente da Abiape, Mário Luiz Menel da Cunha.
(Agência Câmara - 12.04.2007) 2 EPE comemora grande número de interessados nos leilões de energia O presidente da EPE comemorou o grande número de interessados nos leilões de energia A-3 e A-5, que serão realizados em maio. Segundo ele, há 213 empreendimentos inscritos, com potencial de gerar 25.820 MW. Os leilões vão atender o mercado de energia em 2012 e complementar a carga já contratada para 2010. (Agência Câmara - 12.04.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Comerc: temor de uma escassez faz Preço Spot disparar O temor
de uma escassez de oferta de eletricidade no período seco - entre maio
e novembro - fez o valor da energia no mercado de curto prazo (preço spot)
disparar 256% esta semana, em relação aos primeiros sete dias de abril,
saltando de R$ 17,59 MWh para R$ 62,64 MWh, segundo informa Marcelo Parodi,
sócio da Comerc, uma das maiores comercializadoras do Brasil. A compra
de energia no curto prazo está restrita ao mercado livre (sem ligação
com uma única concessionária), setor hoje dominado pelas grandes empresas
- como a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN), Sadia e a Klabin - e que já representa cerca de 25% do consumo
total de energia do País. Segundo Parodi, a valorização do preço da energia
partiu da informação de que o volume de chuva na região Sudeste ficou,
na última semana, abaixo da média histórica, o que fez acender um sinal
de alerta por parte do ONS. Outro motivo que explica a disparada do PLD,
de acordo com Parodi, foi a medida, adotada no fim de 2006 pelo ONS, que
determinou a retirada do sistema de 3.000 MW médios que estavam teoricamente
disponíveis em usinas termelétricas mas que não poderiam ser gerados por
causa da falta de gás no mercado. Ainda segundo o sócio da Comerc, o fato
da usina de energia nuclear Angra 2 estar atualmente parada, para manutenção,
também influenciou no preço spot. (Gazeta Mercantil - 13.04.2007) 2 Kelman alerta para nível dos reservatórios O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou nesta quinta-feira (12/4) que o nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras será reduzido nos próximos anos, o que pode gerar um risco de racionamento "maior do que o aceitável" a partir de 2010. Kelman disse que não quer criar uma situação de alarmismo, mas ressaltou que o Congresso deve conhecer as restrições enfrentadas pelo setor elétrico para obtenção de novas ofertas de energia. (Brasil Energia - 12.04.2007) 3 EPE: não há risco de racionamento, mas há problema de custo da energia O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem em audiência pública na Câmara
dos Deputados, que não há risco de racionamento nos próximos anos, mas
reconheceu que há, sim, um problema de aumento de custo da energia elétrica.
A preocupação com o preço cada vez mais alto da energia nova foi abordada
também por associações de geradores e distribuidores de energia no debate.
(O Estado de São Paulo - 13.04.2007) 4 ABCE: até 2010 haverá aumento de R$ 6 por MW A diretora-executiva
da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE),
Sílvia Calou, previu que até 2010 haverá aumento de R$ 6 por MW na tarifa
de energia, por causa do aumento do uso de fontes térmicas, como o óleo
e o carvão, que são mais caras do que a hidroeletricidade. Segundo ela,
os principais fatores de encarecimento serão a redução da oferta de gás,
restrições sócio-ambientais para a construção de novas hidrelétricas e
questões tributárias e problemas com reservas indígenas. (Jornal do Commercio
- 13.04.2007) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,8%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 10 de abril.
A usina de Furnas atinge 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 11.04.2007)
6 Sul: nível dos reservatórios está em 79,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 10 de abril, com 79,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 70,8% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 11.04.2007) 7 NE apresenta 95,7% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 10 de abril, o Nordeste está
com 95,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 100% de volume de capacidade. (ONS - 11.04.2007) 8 Norte tem 99,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99,2% com variação de 0,3% em
relação à medição do dia 10 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99,2%
do volume de armazenamento. (ONS - 11.04.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Preço do gás brasileiro subirá 23% em maio O gás produzido em território nacional terá um reajuste de 23% a partir de maio. A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) confirmou, nesta quinta-feira, que o combustível produzido no Brasil passará de US$ 4,30 para US$ 5,30 por milhão de BTU. Segundo a Abegás, o gás nacional não era reajustado desde agosto de 2005 e estava defasado frente ao preço do gás importado da Bolívia, que é corrigido trimestralmente. Com o reajuste, 12 distribuidoras nacionais devem repassar alta para seus preços. O percentual, entretanto, deverá ser diferenciado, devido ao custo do transporte entre os estados e o ponto de processamento do gás. Segundo a Abegás, o reajuste será minimizado em Estados como São Paulo, que consomem uma parcela maior de gás importado do que nacional. Essa semana, a Petrobras também informou que reduzirá o preço do gás importado em 4,5% dentro do seu reajuste trimestral, o que deve contribuir ainda mais para diminuir o impacto da alta da correção dos preços do combustível nacional. A correção também será diferenciada para cada tipo de finalidade do combustível. O gás comercial terá um reajuste de 3,5%, enquanto o preço do produto para as indústrias deve aumentar em 12,5%. (Jornal do Commercio - 13.04.2007) 2 Cosan vai investir US$ 1,7 bi para acelerar sua expansão O grupo
Cosan, maior companhia de açúcar e álcool, com 17 usinas, anunciou ontem
(dia 12) que vai investir US$ 1,7 bilhão nos próximos quatro anos. Deste
total, US$ 650 milhões serão destinados à construção de três usinas em
Goiás, conforme antecipou o Valor. Para co-geração de energia, serão aportados
US$ 448 milhões. Outros US$ 501 milhões serão destinados à ampliação das
usinas já existentes do grupo. (Valor Econômico - 13.04.2007)
Grandes Consumidores A Braskem
anunciou ontem ter tomado empréstimo-ponte de até US$ 1,2 bilhão. Vai
usar os recursos para financiar a aquisição dos negócios petroquímicos
da Ipiranga, feita em parceria com a Petrobras, e para fechar o capital
da Copesul. O empréstimo tem prazo de vencimento em dois anos. No primeiro
ano, a empresa vai pagar prêmio de risco de 0,35% sobre a Libor, taxa
interbancária de Londres. No segundo ano, se continuar com o crédito,
vai pagar 0,55% sobre a Libor. Os líderes foram os bancos ABN Amro Real,
Calyon e Citigroup. Por meio de nota à imprensa, a Braskem informou que
espera concluir "oportunamente" o refinanciamento do empréstimo-ponte,
com foco na redução do custo de capital da empresa e na manutenção do
perfil do endividamento ajustado ao seu fluxo de caixa. (Valor Econômico
- 13.04.2007) 2 MMX paralisa usina e recorre à Justiça A MMX Metálicos
Brasil Ltda acatou notificação da Justiça Federal do Mato Grosso do Sul
e paralisou a construção de sua usina de ferro-gusa em Corumbá, na região
do Pantanal, que deveria começar a operar no mês que vem. "Recebemos a
notificação e a atendemos imediatamente. As obras da planta de gusa estão
100% paradas e estamos preparando nossa defesa", disse Adriano Vaz, diretor
administrativo e de meio ambiente da MMX. Ele afirmou que até terça-feira
a empresa entrará com um recurso no Tribunal Regional Federal de São Paulo.
Se tiver que passar por um novo processo de licenciamento, como manda
a Justiça Federal, o projeto deverá sofrer um grande atraso. Segundo Vaz,
a empresa seguiu a orientação do próprio Ibama, quando em março de 2005
solicitou a licença ambiental para o complexo siderúrgico de Corumbá,
que exigirá investimentos de US$ 250 milhões. "Procuramos o Ibama para
dar entrada no pedido de licenciamento, mas fomos informados de que o
licenciamento deveria ser coordenado pelo órgão ambiental estadual", diz
Vaz. (Valor Econômico - 13.04.2007) 3 MPF investiga incentivos à siderúrgica no Ceará Os incentivos
para a implantação da Ceará Steel no Ceará já questionados publicamente
pela indústria siderúrgica nacional também chamaram a atenção da procuradora
Inês Virgínia Prado Soares, do Ministério Público Federal de São Paulo,
que começou a investigar o assunto dia 27 de março a partir de denúncia
anônima. Ontem, foi realizada mais uma reunião técnica sobre o assunto.
A Petrobras informou que não tinha nada a declarar. Hoje, no Rio, está
marcada a última reunião desse tipo para se chegar a uma solução. A procuradora
está aguardando esclarecimentos do presidente da Usina Siderúrgica do
Ceará, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), da Chesf,
da Abimaq, além do Ministério das Relações Exteriores, Petrobras e BNDES.
Nos ofícios enviados, a procuradora informa que investiga "possível favorecimento
ilegal e ocorrência de irregularidades na implantação de usina siderúrgica
(Ceará Steel) para produção de placas de aço para exportação" que chegaram
a seu conhecimento por meio de denúncia anônima e de notícias publicadas
em jornais. (Valor Econômico - 13.04.2007)
Economia Brasileira 1 LDO prevê investimentos de R$ 12,3 bi em 2008 O governo encaminha hoje, ao Congresso, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008, que balizará a elaboração do Orçamento Geral da União. O texto manda que sejam destinados ao Projeto Piloto de Investimentos (PPI, concentrado em infra-estrutura) R$ 12,36 bilhões em 2008, ante R$ 11,3 bilhões previstos para 2007. Ao fazer sua proposta orçamentária, diferente do que fez em anos anteriores, o governo também deverá incluir uma verba para as compensações da Lei Kandir, que desonera do ICMS as exportações de produtos primários e semi-elaborados. (Valor Econômico - 13.04.2007) 2 Governo estuda unificação de tributos sobre lucro de empresa O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, admitiu a possibilidade de o governo unificar num único tributo a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). Segundo Appy, a medida seria independente da proposta de reforma tributária, que vai abarcar apenas os tributos indiretos sobre bens e serviços (PIS, Cofins, IPI, Cide/combustíveis e ICMS). (Jornal do Commercio - 13.04.2007) 3
Guerra fiscal custa R$ 20 bi ao ano 4 Taxa de juros ao consumidor diminui para 7,35% ao mês A taxa de
juros média ao consumidor para as operações de crédito foi de 7,35% em
março, com redução de 0,03 p.p. em relação ao mês anterior. Esse patamar
é o menor da série histórica calculada desde 1995 pela Associação dos
Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Houve queda em
todas as taxas analisadas, com destaque para a redução no cheque especial,
que passou de 7,91% para 7,85% ao mês. Comparando com setembro de 2005,
quando a Selic começou a cair, depois de alcançar o pico de 19,75%, a
queda na taxa média para o consumidor foi de 6,9 p.p., quase a mesma proporção
da Selic, que foi reduzida em 7,0 p.p. no mesmo período. (Folha de São
Paulo - 13.04.2007) 5 Emprego na indústria cresce 1% em fevereiro, revela IBGE O emprego
industrial mostrou resultados positivos em fevereiro, respondendo à alta
na produção e às expectativas positivas dos empresários neste início de
ano. A ocupação da indústria cresceu 0,3% ante janeiro e 1% ante igual
mês do ano passado, enquanto a folha de pagamento real aumentou, respectivamente,
3,6% e 5,4%. No primeiro bimestre do ano, o emprego acumulou alta de 1%
e a folha, de 4,7%. (Jornal do Commercio - 13.04.2007) 6 IGP-M tem deflação de 0,16%, a 1-ª do ano O IGP-M registrou variação negativa de 0,16% no primeiro decêndio de abril ante alta de 0,19% em igual período de março, segundo a FGV. A primeira deflação do ano surpreendeu analistas que esperavam taxa entre 0% e 22%. O Índice de Preços por Atacado (IPA) recuou de 0,18% para 0,37%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de 0,18% para 0,15% e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) subiu de 0,25% para 0,43%. (Gazeta Mercantil - 13.04.2007) 7
IPC-3i tem alta de 1,57% no trimestre O dólar
comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,0340. Em pouco mais de 30 minutos de operações, a moeda era transacionada
a R$ 2,0310 na compra e a R$ 2,0330 na venda, com decréscimo de 0,14%.
Na sessão anterior, o dólar recuou 0,14%, a R$ 2,034 na compra e R$ 2,036
na venda. O giro interbancário (D+2) alcançou cerca de US$ 3,5 bilhões,
segundo informações do mercado. (Valor Online - 13.04.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SÉRGIO, Luiz. "O novo momento da energia nuclear". São Paulo: Jornal Folha de São Paulo, 13 de abril de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|