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IFE: nº 2.015 - 12 de abril de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Comissão de Defesa do Consumidor adia audiência sobre política tarifária do SE
2 Grupo gaúcho vai investir R$ 1,1 bi na construção de 12 PCHs
3 PCHs devem entrar em operação até o final do ano no RS

Empresas
1 Aneel fixa CCC e CDE para distribuidoras
2 RGR: Quotas de 11 concessionárias somam R$ 219,8 mi
3 Cemig intensifica atuação no Chile
4 AES Eletropaulo distribuirá R$ 130,3 mi em dividendos
5 AES Eletropaulo lança indicador industrial
6 CPFL pagará dividendos para acionistas
7 Celpa investe R$ 130 mi no combate às perdas
8 Cepisa: perdas atingiram 35% da energia distribuída

9 Aneel isenta Cien de multa

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Acende Brasil divulga relatório sobre abastecimento de energia
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,7%

4
NE apresenta 95,9% de capacidade armazenada
5
Norte tem 98,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Comgás amplia foco no segmento residencial
2 Grandes Consumidores de gás querem discutir ressarcimento em caso de contingência

Grandes Consumidores
1 CVRD e Previ realizam oferta de ações ordinárias da Usiminas
2 Justiça manda o grupo EBX paralisar obras
3 Arcelor acirra a briga com Usiminas e CSN

Economia Brasileira
1 Rodrigo Azevedo é o novo diretor de Política Monetária do BC
2 FMI eleva projeções de crescimento do Brasil

3 CNI: Crescimento industrial no país está concentrado
4 IGP-M abre abril em queda de 0,16%
5 IPC da Fipe sobe 0,12% na 1ª prévia
6 IPCA tem alta de 0,37% em março
7 Governo estuda fórmula de desonerar folha para aliviar efeito do câmbio
8 Ministério Fazenda ajustará superávit primário pagamento de juros em 2008
9 Arrecadação tributária já ultrapassou R$ 250 bi em 2007
10 Dólar Ontem e Hoje

Internacional
1 Acciona e Enel realizam oferta conjunta pela Endesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Comissão de Defesa do Consumidor adia audiência sobre política tarifária do SE

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados adiou para o dia 25 de abril a audiência pública que seria realizaria nesta quarta-feira (11/04), sobre a política tarifária das concessionárias e permissionárias do setor de energia elétrica. O debate foi adiado porque, no mesmo horário, a comissão participa de audiência pública sobre a crise no tráfego aéreo. Entre os convidados para a audiência cancelada estavam o ministro Silas Rondeau e o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. (Investnews - 11.04.2007)

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2 Grupo gaúcho vai investir R$ 1,1 bi na construção de 12 PCHs

O grupo Bolognesi, que assinou no início da semana contrato de financiamento para a construção de duas PCHs, tem projetos para outras 12 usinas, um plano que vai demandar investimento de R$ 1,1 bilhão, informou o diretor corporativo, Ricardo Pigatto. Das 12 PCHs previstas, 9 serão erguidas no Rio Grande do Sul, a um custo de R$ 800 milhões, com uma potência instalada de 150 MW. As outras três seriam instaladas em Minas Gerais - a direção do grupo prefere não confirmar a informação pois aguarda o aval da Aneel. Estes projetos receberiam um aporte de R$ 310 milhões para gerar até 90 MW. "Queremos vender a energia de cinco destas novas usinas no próximo leilão (de energia de fontes alternativas), dia 24 de maio. As outras poderão entrar nos futuros leilões ou poderemos vender a energia diretamente para as distribuidoras, o que ainda não está regulamentado", diz Pigatto. Das novas PCHs, três já contam com licenciamento ambiental, segundo Pigatto, e no caso de outras três o processo ainda está tramitando na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). As três PCHs programadas para fora do Rio Grande do Sul estão projetadas para entrar em operação em 2011. (Gazeta Mercantil - 12.04.2007)

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3 PCHs devem entrar em operação até o final do ano no RS

O grupo Bolognesi tem duas PCHs em construção, habilitadas pelo Proinfra e com quase metade das obras concluída. A PCH da Ilha, onde estão sendo investidos R$ 111,2 milhões, terá capacidade de 26 MW. Já a usina Vêneto (28 MW), vai custar R$ 115,8 milhões. Ambas estão sendo construídas no rio da Prata e têm operação comercial prevista para o final do ano. Dos R$ 227 milhões do custo das duas obras, R$ 155 milhões foram financiados por um consórcio formado pelo BNDES, BRDE, CaixaRS e pelo Fundo de Investimento em Participações InfraBrasil, gerido pelo ABN AMRO. (Gazeta Mercantil - 12.04.2007)

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Empresas

1 Aneel fixa CCC e CDE para distribuidoras

A Aneel fixou os valores das quotas dos encargos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) referente a fevereiro deste ano. Os valores que devem ser pagos por oito distribuidoras totalizam R$ 49,7 milhões para ambas as contas. A CCC receberá R$ 38,7 milhões e a CDE, R$ 10,9 milhões. Os valores deverão ser pagos até 30 de abril, pelas concessionárias que atendem aos consumidores livres ou autoprodutores conectados à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN). O maior repasse da CCC será feito pela Eletronorte, R$ 17,4 milhões. A Chesf pagará R$ 8,8 milhões; Cteep, R$ 5 milhões; Cemig, R$ 3,9 milhões; CEEE, R$ 1,5 milhão; Copel, R$ 97 mil e Celg, R$ 59 mil. Os pagamentos efetuados no âmbito da CDE são: Cteep, R$ 3 milhões; Furnas, R$ 1 milhão; Cemig, R$ 2,3 milhões; Celg, R$ 36 mil; Copel, R$ 58 mil; CEEE, R$ 937 mil; Chesf, R$ 1,1 milhão e Eletronorte, R$ 2,3 milhões. (Brasil Energia - 11.04.2007)

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2 RGR: Quotas de 11 concessionárias somam R$ 219,8 mi

A Aneel fixou as quotas da Reserva Global de Reversão para o período de abril de 2007 a março de 2008 para Coelce, Cosern, Celpe, Energipe, Coelba, CPFL, Cemig, AES Sul, RGE, Empresa Energética do Mato Grosso e Cemat. As empresas terão de recolher, juntas, R$ 219,8 milhões à Eletrobrás. A Aneel também estabeleceu os valores relativos aos ajustes das quotas anuais de RGR de 2005 a serem devolvidos às concessionárias, com exceção da Coelce e da Cosern, que somam R$ 7,2 milhões. A agência determinou que a Coelce, a Cosern e a Energipe, juntas, deverão recolher à Eletrobrás um valor de R$ 239.823,00. O recolhimento e a devolução das quotas serão feitos a partir de 15 de maio. (Agência Canal Energia - 11.04.2007)

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3 Cemig intensifica atuação no Chile

A Cemig vai focar a atuação internacional em um país que conjuga estabilidade político-econômica com a regulatória. A companhia já tem investimentos no país sintetizados na linha de transmissão Charrua-Temuco. A linha em construção é um projeto conjunto da empresa com a Alusa. O empreendimento está orçado em US$ 59 milhões e começa a operar em julho de 2008. A Cemig confirmou interesse na distribuidora chilena Emel. De acordo com Luiz Fernando Rolla, diretor de Finanças, Participações e de Relações com Investidores da companhia, apenas a área de geração daquele país não está no foco da companhia. (Agência Canal Energia - 11.04.2007)

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4 AES Eletropaulo distribuirá R$ 130,3 mi em dividendos

A Eletropaulo vai distribuir, a partir do dia 3 de maio, R$ 130,3 milhões em dividendos, sendo R$ 48,9 milhões para ações ordinárias, correspondente a R$ 2,939793 por lote de mil ações; e R$ 81,4 milhões para ações preferenciais, correspondente a R$ 3,233772 por lote de mil ações. Em outra reunião, a Eletropaulo reelegeu Eduardo José Bernini, para o cargo de diretor-presidente. O CA aprovou a emissão de novas cédulas de crédito bancário em substituição às emitidas em 12 de maio do ano passado para efetivação da reprecificação e reperfilamento. Segundo ata da reunião, o prazo do financiamento, em duas tranches, foi alterado para 96 meses contados a partir de 12 de maio desse ano. A remuneração será feita em CDI + taxa de 1,20%, enquanto o pagamento do valor principal ocorrerá em seis amortizações iguais e anuais. (Agência Canal Energia - 11.04.2007)

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5 AES Eletropaulo lança indicador industrial

A AES Eletropaulo, em parceria com a FGV, lança terça-feira (17/04) o Sinalizador de Produção Industrial (SPI). O indicador econômico utiliza como principal base a carga de energia elétrica distribuída pela AES Eletropaulo. O SPI será o primeiro indicador a utilizar mensalmente os dados registrados no período imediatamente anterior, sinalizando o nível de atividade do setor industrial. Na cerimônia de lançamento, o professor Paulo Picchetti, da FGV, apresentará a metodologia desenvolvida para o cálculo do SPI. (Brasil Energia - 11.04.2007)

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6 CPFL pagará dividendos para acionistas

A CPFL Energia efetuará, a partir do dia 27 de abril, o pagamento de dividendos de R$ 1,504742161 por ação ordinária de emissão da empresa, segundo comunicado enviado ao mercado. Esse pagamento é referente ao segundo semestre de 2006. (Agência Canal Energia - 11.04.2007)

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7 Celpa investe R$ 130 mi no combate às perdas

A Celpa está investindo cerca de R$ 130 milhões no programa de combate às perdas, com a ajuda do financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Segundo o superintendente comercial da distribuidora, Moisés Carlos Tozze, o programa deve recuperar 24 milhões de kWh por mês. Além disso, a Celpa vai elevar a rede de baixa tensão para até nove metros do solo e instalar condutores multiplexados para diminuir os "gatos". O programa foi iniciado no ano passado e terminará em 2008. (Agência Canal Energia - 11.04.2007)

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8 Cepisa: perdas atingiram 35% da energia distribuída

Em 2006 o Brasil perdeu 38 bilhões de kWh, equivalentes a 10% do consumo nacional de energia, em conseqüência de perdas e desperdício de energia. Isso representou um gasto de R$ 9,5 bilhões, considerando uma tarifa média de R$ 0,25 por kWh. As perdas da Cepísa no último ano representaram 35% de toda a energia distribuída pela companhia, dos quais 21 pontos percentuais equivaleram a perdas comerciais. Para tentar reduzir esse número, a empresa decidiu capacitar seus empregados. Durante o treinamento os funcionários da empresa aprenderam a identificar com precisão furtos de energia a partir de informações que o próprio equipamento de medição disponibiliza. (Brasil Energia - 11.04.2007)

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9 Aneel isenta Cien de multa

A Aneel decidiu isentar de multa a Cien por comercializar energia sem lastro. A empresa foi afetada pela crise de energia da Argentina, que cortou o fornecimento ao país. O problema foi identificado em 2005, quando a energia não foi despachada ao ser requisitada. O benefício da isenção de penalidade se extendeu à Furnas e à Tractebel, que ficaram com os contratos a descoberto. A não aplicação de penalidades à Cien ficou fixada até o dia 31 de dezembro deste ano. (Agência Canal Energia - 11.04.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-04-2007, o IBOVESPA fechou a 46.939,19 pontos, representando uma baixa de 0,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,33 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,36% fechando a 14.447,65 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,50 ON e R$ 44,50 PNB, baixa de 1,98% e 1,77%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 12-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,99 as ações ON, alta de 1,10% em relação ao dia anterior e R$ 44,45 as ações PNB, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.04.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Acende Brasil divulga relatório sobre abastecimento de energia

O Instituto Acende Brasil divulgará nesta quinta-feira (12/04) o primeiro relatório do "Programa Energia Transparente - Monitoramento Permanente dos Cenários de Oferta e do Risco de Racionamento", que tem o objetivo de explicitar as reais condições de abastecimento de energia no país. O programa é uma parceria entre o Instituto Acende Brasil e a PSR Consultoria, e inclui o acompanhamento, com divulgação trimestral, das condições de oferta e demanda de energia, a partir de números oficiais, levando em conta diferentes cenários de crescimento econômico, condição de abastecimento de gás para térmicas e de regime de chuvas para hidrelétricas. (Agência Canal Energia - 12.04.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,8%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 9 de abril. A usina de Furnas atinge 97,7% de volume de capacidade. (ONS - 10.04.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de abril, com 79,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 71,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.04.2007)

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4 NE apresenta 95,9% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 9 de abril, o Nordeste está com 95,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS - 10.04.2007)

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5 Norte tem 98,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,9% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 9 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,8% do volume de armazenamento. (ONS - 10.04.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Comgás amplia foco no segmento residencial

A meta da Comgás, ao contratar a Edinfor-Lógica CMG, é alterar sua estratégia e ampliar sua atuação geográfica. Hoje a Comgás atua na região metropolitana de São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba e Baixada Santista e detém cerca de 30% do fornecimento de gás natural de todo o País. Desde a privatização, a empresa tem concentrado seus esforços no cliente industrial, responsável por 98% da demanda e, portanto, da receita gerada pelo fornecimento de gás. Agora a empresa decidiu se voltar ao consumidor residencial, a quem dedicava pouca atenção até o ano passado, embora ofereça margem de rentabilidade superior. A fornecedora recém contratada, Edinfor, adquirida pelo grupo EDP, já operava no Brasil e possui experiência vasta com as chamadas empresas de utilities, com foco em gás e energia. (Gazeta Mercantil - 12.04.2007)

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2 Grandes Consumidores de gás querem discutir ressarcimento em caso de contingência

Apesar do ministro Silas Rondeau ter dito que as usinas térmicas terão prioridade no uso de gás natural em caso de um racionamento, os grandes consumidores de energia entendem que esse ponto ainda não está fechado nas discussões do Plano de Contingenciamento. Segundo Luiz Mesquita, diretor da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace) e coordenador do grupo que representa as entidades empresariais consumidoras de gás nas reuniões, o documento ainda não foi concluído. "Estamos trabalhando junto ao governo há cerca de nove meses e a prioridade das usinas ainda está sendo discutida", diz. Os grandes consumidores também sugerem alterações na ordem de mérito dos despachos de energia pelo ONS de modo a priorizar as usinas que usam diesel como combustível. (Valor Econômico - 12.04.2007)

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Grandes Consumidores

1 CVRD e Previ realizam oferta de ações ordinárias da Usiminas

A Companhia Vale do Rio Doce e o fundo de pensão Previ registraram uma oferta pública secundária de ações ordinárias da Usiminas. As ações representam 15% do capital com direito a voto da companhia, em um total 16,4 milhões de ações. O valor aproximado da oferta pública é de R$ 1,87 bilhão, com base no preço de fechamento de terça-feira dos papéis, de R$ 113,90 cada. O preço da venda será fixado em 26 de abril próximo, de acordo com comunicado divulgado ontem pela Usiminas. A Vale aceitou reduzir sua participação em troca do direito de indicar um dos membros do conselho administrativo da companhia. Após a transação, a participação da Vale será reduzida para cerca de 6% da empresa, contra os atuais 23%. Quem saiu fortalecido com o novo acordo foi a Nippon, que com o acordo firmado em novembro do ano passado passou a deter 38,7% do capital votante da siderúrgica mineira. (DCI - 12.04.2007)

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2 Justiça manda o grupo EBX paralisar obras

A Justiça Federal mandou o grupo EBX, do empresário Eike Batista, paralisar as obras da siderúrgica MMX em construção desde o ano passado em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.O juiz Gilson Pessotti determinou ainda a suspensão das licenças ambientais concedidas à siderúrgica pelo governo de Mato Grosso do Sul em 2006, na gestão do ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. Estudo técnico do Ministério Público Federal diz que a "emissão das licenças ambientais não foi fundamentada em critérios técnicos". (Folha de São Paulo - 12.04.2007)

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3 Arcelor acirra a briga com Usiminas e CSN

O grupo Arcelor Mittal acaba de aprovar o projeto de investimento da subsidiária brasileira nas usinas da CST, em Serra (ES), e Vega do Sul, em São Francisco do Sul (SC). O pacote soma entre US$ 200 milhões e US$ 220 milhões para ampliar a produção de aços laminados a quente da CST e duplicar a linha de aços galvanizados da Vega. Com isso, o grupo acirra a competição com Usiminas e CSN nos mercados automotivo, de linha branca e construção civil no segmento de aços planos. "A expansão da linha de tiras a quente da CST já está definida e será concluída no fim de 2008 ou no máximo no primeiro trimestre de 2009", disse José Armando de Figueiredo Campos, presidente da Arcelor Brasil. (Valor Econômico - 12.04.2007)

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Economia Brasileira

1 Rodrigo Azevedo é o novo diretor de Política Monetária do BC

O Banco Central anunciou a substituição do diretor de Política Monetária, Rodrigo Azevedo, pelo economista Mario Gomes Torós. Ao contrário do que ocorreu no caso do ex-diretor de Política Econômica Afonso Bevilaqua, que deixou o cargo no início de março, a saída de Azevedo pegou o mercado de surpresa e, a uma semana da reunião do Copom, gerou dúvidas se o BC vai se manter tão conservador na definição dos juros e especulações sobre uma ação mais "criativa" da mesa de operações do banco no mercado de câmbio. O presidente do BC, Henrique Meirelles, nega qualquer movimento de mudança na forma de atuação da autoridade monetária, tanto em relação à política monetária quanto à cambial. (Jornal do Commercio - 12.04.2007)

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2 FMI eleva projeções de crescimento do Brasil

O FMI elevou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2007 e 2008, apostando nos efeitos da redução da taxa de juros. Na projeção do Fundo, divulgada ontem em seu relatório semestral "Panorama Econômico Mundial", o Brasil vai crescer 4,4% neste ano e 4,2% em 2008 (diante de 3,7% em 2006). O FMI revisou para cima as previsões de crescimento do Brasil, aumentando a projeção em 0,5 p.p. em 2007 e 0,3 em 2008. "A economia brasileira já está reagindo à redução dos juros e esperamos que o crescimento continue a acelerar", disse Charles Collyns, vice-diretor de pesquisas do fundo. "Estamos otimistas, a economia brasileira vai ganhar velocidade, vai continuar se beneficiando de altos preços de commodities." (Jornal do Commercio - 12.04.2007)

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3 CNI: Crescimento industrial no país está concentrado

O ritmo de crescimento da atividade industrial está concentrado em poucos setores, segundo dados do primeiro bimestre deste ano, divulgados ontem pela CNI. O economista chefe da entidade, Flávio Castelo Branco, acredita que o comportamento global da indústria mascara a realidade enfrentada por alguns setores que perderam competitividade por causa da valorização do real frente ao dólar. "A manutenção do câmbio valorizado tende a reforçar a perda de participação da indústria no PIB", afirmou Castelo Branco. Ao contrário do que ocorreu com o PIB nacional, que subiu com a nova metodologia de cálculo do IBGE, o crescimento da indústria caiu de 1,9% para 1,6% no ano passado. (Jornal do Commercio - 12.04.2007)

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4 IGP-M abre abril em queda de 0,16%

A inflação medida pelo IGP-M abriu o mês em queda, refletindo o comportamento dos preços no atacado, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira pela FGV. O teve deflação de 0,16% na primeira leitura de abril. No mesmo período de março, o índice subiu 0,19%.O IPA teve queda de 0,37%, ante ganho de 0,18% na primeira leitura de março. O IPC subiu 0,15% na abertura de abril, uma leve desaceleração frente ao ganho de 0,18% apurado na primeira leitura de março. O INC), por sua vez, registrou um aumento de 0,43% , ante alta de 0,25% no mesmo período do mês anterior. (Reuteurs - 12.04.2007)

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5 IPC da Fipe sobe 0,12% na 1ª prévia

O IPC-Fipe avançou 0,12% na primeira quadrissemana de abril, bem próximo da alta de 0,11% observada em março. Alimentação puxou a alta com variação positiva de 0,62%, mesmo patamar registrado no fechamento de março. Em seguida vieram os grupos saúde (0,30%), transportes (0,24%), educação (0,11%) e habitação (0,03%). (Gazeta Mercantil -12.04.2007)

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6 IPCA tem alta de 0,37% em março

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo Banco Central como referência para a inflação oficial do país, variou 0,37% em março, depois da alta de 0,44% registrada nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. De acordo com os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o resultado de março o índice acumula no primeiro trimestre de 2007 alta de 1,26%, inferior do acumulado no primeiro trimestre de 2006, quando a taxa foi de 1 44%. (DCI - 12.04.2007)

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7 Governo estuda fórmula de desonerar folha para aliviar efeito do câmbio

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, encarregou sua equipe de encontrar uma forma de reduzir a tributação sobre a folha de pagamento das empresas intensivas em mão-de-obra; o que é para ele, uma maneira correta de reagir à valorização da taxa de câmbio.. "Não tenho ainda as respostas, mas dou o caminho", comentou Mantega. Na opinião do ministro, a fórmula que vinha sendo sugerida, de passar a contribuição previdenciária para o faturamento, resolve um problema, mas cria outros. "Já há uma sobrecarga de tributos sobre o faturamento. Teríamos de aumentar a Cofins. Temos de estudar os impactos relativos", comentou. Ele considera inevitável "uma certa valorização do câmbio", em razão dos bons fundamentos da economia e do saldo comercial de US$ 45 bilhões, mas discorda dos cálculos que indicam uma apreciação elevada. (Valor Econômico - 12.04.2007)


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8 Ministério Fazenda ajustará superávit primário pagamento de juros em 2008

O ministério da Fazenda recuou da decisão de manter o patamar teórico de 4,25% das riquezas nacionais como meta nacional de pagamento de juros ao "mercado" nos próximos anos - o patamar "prático" é de 3,75%. O chamado superávit primário será ajustado e reduzido para 2008 por conta da nova forma de o IBGE calcular as riquezas nacionais. A mudança mostrou que o país é mais rico do que se imaginava. (Agência Carta Maior - 12.04.2007)

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9 Arrecadação tributária já ultrapassou R$ 250 bi em 2007

A arrecadação tributária nacional atingiu a marca de R$ 250 bilhões por volta das 2h da madrugada desta quinta-feira (12/04). Em 2006, este montante foi alcançado sete dias depois, em 19 de abril. (Infomoney - 12.04.2007)

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10 Dólar Ontem e Hoje

Às 12h50, o dólar era negociado a R$ 2,0370 na compra e R$ 2,0390 na venda. No fechamento da jornada anterior, o dólar foi negociado com alta de 0,49%, a R$ 2,0370 na compra e R$ 2,0390 na venda - na máxima do dia. No menor preço, a cotação alcançou R$ 2,027. O giro interbancário alcançou US$ 2,091 bilhões. (Valor Online - 12.04.2007)

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Internacional

1 Acciona e Enel realizam oferta conjunta pela Endesa

A empresa espanhola de construção Acciona e a companhia de energia italiana Enel apresentaram ontem proposta de compra de 43,7 bilhões de euros (US$ 58,67 bilhões) pela maior companhia elétrica da Espanha, a Endesa . A oferta conjunta ocorre após a proposta feita pela alemã E.ON, que não progrediu, e é quase duas vezes maior que o montante oferecidos pela Gas Natural para comprar a Endesa no início da batalha pela aquisição da empresa espanhola, que começou há 18 meses. Por meio de um acordo com a E.ON, a Acciona e a Enel concordaram, na semana passada, em vender ativos de 10 bilhões de euros da Endesa para o grupo alemão. O regulador do mercado acionário espanhol, a CNMV, precisa agora avaliar os termos do negócio apresentado por Acciona e Enel, que já detêm parte da Endesa. (Gazeta Mercantil)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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