l IFE: nº 2.013 - 10
de abril de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Estudo conclui que PAC pode reduzir do custo de geração Segundo
estudo realizado pela consultoria Excelência Energética sobre os efeitos
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o segmento de Geração,
as facilidades introduzidas pelo programa relativas ao financiamento devem
reduzir os custos de geração das hidrelétricas em média em R$ 10/MWh.
O estudo avaliou 40 hidrelétricas e levou em consideração um custo de
capital próprio de 13,5% para as geradoras privadas e de 8% para as geradoras
estatais. A partir dessas premissas, chegou-se a um preço de energia na
casa dos R$ 130/MWh. "O efeito do financiamento do PAC foi muito positivo
para a viabilidade das hidrelétricas", afirmou Erik Eduardo Rego, gerente
de Desenvolvimento de Projetos da Excelência Energética. (Brasil Energia
- 09.04.2007) 2 RS lança programa para investimentos em fontes renováveis de energia O Rio Grande
do Sul lançou programa o "RS Energia" para atrair novos investimentos
em geração de energia e produção de combustíveis renováveis, incluindo
PCHs, usinas eólicas, térmicas a biomassa, além de biodiesel e etanol.
O projeto não terá recursos do governo do Estado do RS, que passa por
crise financeira, mas pretende aproximar investidores, instituições financeiras
e empreendedores do setor. A recepção dos projetos será feita pela agência
de fomento estadual Caixa RS, que também apoiará os procedimentos de licenciamento
ambiental e os processos para a venda de créditos de carbono. O governo
dará ainda incentivos fiscais para a compra e fabricação de equipamentos
no Estado. O governo do RS trabalha com um cenário de R$ 13,3 bilhões
em investimentos potenciais até 2020 para o Estado atingir a auto-suficiência
energética e participar com 20% da produção nacional de biodiesel. Deste
total, R$ 11,18 bilhões iriam para a construção de 45 usinas térmicas
e hídricas e parques eólicos com potência de 5.340 MW. O restante iria
para 12 plantas para 960 milhões de litros de etanol por ano e outras
nove com capacidade para 900 milhões de litros anuais de etanol. (Valor
Econômico - 10.04.2007) 3 Programa RS Energia já tem US$ 1 bi para financiamento de novos projetos Segundo
o secretário do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Nelson Proença,
o programa "RS Energia" já conseguiu disponibilizar US$ 1 bilhão de fontes
como o BNDES, BID, Petros, ABNAmro e UBS Pactual. Os recursos poderão
ser utilizados para financiamento ou participação societária nos empreendimentos.
Os primeiros projetos enquadrados no "RS Energia" já foram assinados ontem
e incluem duas PCHs da Hidrotérmica, do grupo Bolognesi. As PCHs somam
potência instalada de 54 MW, investimentos de R$ 227 milhões e devem operar
até dezembro, disse o diretor da empresa, Ricardo Pigatto. (Valor Econômico
- 10.04.2007) 4
Vice-Presidente da Fiesp defende ajustes legais e regulatórios no SE 5 Brasil é ineficiente no uso de energia, diz professor da UFRJ Um compromisso
do Brasil para aumentar a eficiência energética ajudará a aumentar a competitividade
da indústria nacional, avalia o professor Roberto Schaeffer, da UFRJ,
um dos autores do relatório para o governo alemão e de outros estudos
para entidades internacionais na área de energia. Schaeffer nota que as
indústrias de exportação, incluindo papel e celulose, siderurgia e alumínio,
são muito eficientes. Mas que o grosso da indústria doméstica, beneficiada
por tarifa baixa, é ineficiente no uso da energia e no uso de calor. "Muitas
indústrias poderiam se apropriar do calor e co-gerar eletricidade para
sua própria usina", dando o exemplo do setor sucroalcooleiro, que queima
o bagaço. Para o professor, o país tem uma série de gargalos legislativos,
que dificultam o empreendedor a ser eficiente no setor energético e nem
oferece recompensa para isso. Schaeffer estima que a energia elétrica
não chega a 5% dos custos das empresas e que não é por razões de custos
que o industrial investe em energia. No setor residencial, ele aponta
inexistência de obrigações de eficiência elétrica mínima para construir
um prédio, por exemplo. (Valor Econômico - 10.04.2007) 6 Aneel coloca em audiência proposta da revisão da energia de referência do Proinfa Segundo
proposta da minuta de resolução que está em audiência pública a partir
desta segunda-feira (09/04) até 9 de maio, as centrais geradoras eólicas
e termelétricas incluídas no Proinfa serão submetidas ao processo de revisão
da energia de referência somente quando o montante gerado for inferior
a 70% da energia contratada pela Eletrobrás.. A proposta altera as condições
para a revisão da energia passível de contratação pelo Proinfa, ou seja,
a energia de referência de cada empreendimento, previstas na Resolução
Normativa Aneel nº 062/2004. Sugere, também, aperfeiçoamentos nas regras
para medição da energia gerada que será paga com recursos do programa.
Pelas normas em vigor, os Produtores Independentes Autônomos (PIAs) participantes
do Proinfa recebem, durante a vigência do contrato de financiamento do
programa, no mínimo 70% da energia contratada pela Eletrobrás. (APMPE
- 09.04.2007) 7 EPE realiza debates sobre AAI da Bacia do Rio Tocantins A EPE promove, entre os dias 18 e 20 de abril, seminários técnicos para consulta pública dos estudos que compõem a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da Bacia do Rio Tocantins e seus formadores. Serão discutidos os estudos de caracterização da Bacia Hidrográfica e os relatórios de Avaliação Ambiental Distribuída (AAD) e conflitos. Em uma próxima fase serão realizados seminários para discutir a AAI e as diretrizes a serem incorporadas aos futuros socioambientais de aproveitamentos hidrelétricos naquele rio. (Agência Canal Energia - 10.04.2007) 8
Capim Branco II: segunda unidade geradora é liberada para operação comercial
Empresas 1 Cemig acelera estratégia de aquisições A Cemig
acelerou a estratégia de aquisições. Os alvos são empresas tanto no mercado
brasileiro quanto no Chile, onde ela tem planos de comprar, em associação
com a Alusa, a Emel. "Queremos nos expandir em todas as áreas. Estamos
buscando oportunidades, seja através de leilões ou de aquisição de ativos
já existentes", afirma Luiz Fernando Rolla, diretor financeiro da companhia.
O principal objetivo é tornar a Cemig um player com ampla área de atuação
no setor de energia elétrica. O presidente do grupo Cemig, Djalma Bastos
de Morais, e Luiz Fernando Rolla foram ao Chile com a intenção de buscar
novas oportunidades de negócios no setor de distribuição e geração de
energia elétrica. A finalidade foi buscar sócios locais para os empreendimentos
naquele país. Com relação a investimentos, a única área em que ainda não
há projetos em andamento é a de distribuição. Na área de transmissão,
o grupo assumiu que participará de todos os leilões, evidenciando a preferência
por usinas a serem construídas. Com relação à geração, o Complexo do Rio
Madeira é a grande meta para o ano de 2007. "Iremos também investir em
PCHs [Pequenas Centrais Hidrelétricas], que têm bastante viabilidade,
mas o projeto que estamos buscando é o da usina de Santo Antônio. Essa
é a nossa grande ambição para o ano." (DCI - 10.04.2007) 2 S&P eleva rating de empresas do grupo CPFL para 'brAA-' A Standard & Poor's Ratings Services elevou de 'brA+' para 'brAA-', os ratings de crédito corporativo atribuídos na Escala Nacional Brasil à CPFL Energia, à CPFL Paulista, à CPFL Piratininga e à Rio Grande Energia. Também foram elevados na mesma escala os ratings atribuídos às emissões da RGE (de 'brA+' para 'brAA') e da CPFL Paulista e CPFL Piratininga (de 'brA' para 'brA+'). De acordo com a S&P, a perspectiva dos ratings de crédito corporativo agora é estável. (Agência Canal Energia - 09.04.2007) 3 S&P eleva para 'brA' ratings da Escelsa A Standard
& Poor's Ratings Services elevou em sua Escala Nacional Brasil, de 'brA-'
para 'brA', os ratings atribuídos à Escelsa e a sua 1ª emissão de debêntures.
A S&P manteve inalterados os ratings 'BB-' em moeda estrangeira e em moeda
local atribuídos na escala global à Escelsa e aos seus senior notes. Segundo
a S&P, a perspectiva dos ratings é estável em ambas as escalas. (Agência
Canal Energia - 09.04.2007) 4
S&P eleva rating da Neoenergia para 'brAA-' 5 Energisa substitui CFLCL na Bovespa A Energisa
substitui a partir de 9 de abril, a (CFLCL no pregão da Bovespa. Segundo
a holding, com o processo de incorporação das ações, os acionistas da
CFLCL tornam-se detentores de ações da Energisa, na proporção de uma ação
da Energisa para cada 8.424,45307906018 ações da CFLCL. (Agência Canal
Energia - 09.04.2007) 6 Koblitz inicia implantação de 14 PCHs nas regiões Sul e Sudeste A Koblitz
iniciou a implantação de 14 PCHs nas regiões Sul e Sudeste do país, com
uma potência total de aproximadamente 335 MW. As obras, que custam cerca
de R$ 1 bilhão, já foram iniciadas e devem ser concluídas entre outubro
e dezembro desse ano. (Agência Canal Energia - 09.04.2007) 7 Cemar investe R$ 1,3 mi em P&D A Aneel
aprovou o programa P&D para o ciclo 2004/2005 da Cemar. A empresa vai
investir R$ 1,3 milhão, valor correspondente a 0,22% da sua receita operacional
líquida. A agência também determinou que o programa deverá ser iniciado
no dia 9 de junho e deve ter as suas metas físicas atingidas até 8 de
junho de 2008. (Brasil Energia - 09.04.2007) No pregão do dia 09-04-2007, o IBOVESPA fechou a 46.854,71 pontos, representando uma alta de 0,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,11 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,88% fechando a 14.392,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,98 ON e R$ 44,60 PNB, baixa de 1,14% e 1,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-04-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,18 as ações ON, alta de 0,44% em relação ao dia anterior e R$ 44,69 as ações PNB, alta de 0,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.04.2007) A Copel está começando a implantar em todo o Paraná uma nova tecnologia para a realização das leituras mensais de consumo que permite fazer, simultaneamente, a impressão e a entrega da conta de luz. (Copel - 09.04.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 7 de abril. A usina de Furnas
atinge 97,7% de volume de capacidade. (ONS - 8.04.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 80% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de abril, com 80% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 73,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 8.04.2007) 3 NE apresenta 95,9% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 7 de abril, o Nordeste
está com 95,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 99,8% de volume de capacidade. (ONS - 8.04.2007) 4 Norte tem 99% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 99% com variação de 0,1% em relação
à medição do dia 7 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99% do volume
de armazenamento. (ONS - 8.04.2007)
Gás e Termoelétricas Na avaliação do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, existe uma diferença estrutural entre o mercado de gás e o de petróleo que não permite transportar a experiência da OPEP para o setor de gás, como defendem os produtores. Enquanto o petróleo é uma commodity de ampla circulação e cuja estrutura de transporte permite a comercialização global, o gás natural depende de uma estrutura de transporte mais complexa, que exige a construção de gasodutos. A além disso, uma rede de distribuição cara, sem ter flexibilidade nem a mobilidade dos navios petroleiros. (Valor Econômico - 10.04.2007)
Grandes Consumidores 1 Aracruz prevê "surpresa" no preço da celulose A Aracruz,
maior produtora mundial de celulose de eucalipto, prevê que os preços
do produto permanecerão estáveis nos próximos meses, mas não descarta
uma surpresa positiva devido ao equilíbrio apertado entre oferta e demanda.
As vendas de celulose no primeiro trimestre foram de 676 mil toneladas,
volume 9% inferior ao de igual período do ano passado. Com isso, o estoque
subiu para 512 mil toneladas, o equivalente a 59 dias de produção. Há
um ano ele estava em 409 mil toneladas e, em dezembro, em 423 mil toneladas.
"A estratégia das empresas foi mais a de consolidar os preços, então no
segundo trimestre deve haver boa recuperação de volume", disse Isac Zagury,
diretor financeiro da empresa, à Reuters. (DCI - 10.04.2007) 2 Lucro da Aracruz cai 20% no 1.º trimestre A Aracruz,
maior produtora mundial de celulose de eucalipto, registrou um lucro líquido
de R$ 278 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 20% na comparação
com o mesmo período de 2006. A redução ocorreu, basicamente, por um resultado
positivo menor com o hedge para proteger a exposição do fluxo de caixa
ao câmbio. A receita líquida foi de R$ 832,6 milhões, queda de 2% em relação
ao ano anterior. (O Estado de São Paulo - 10.04.2007) 3 Vale prepara nova Brucutu em MG A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) finaliza nas próximas semanas o estudo de um projeto
de engenharia para a construção de outra mina gigantesca para exploração
de minério de ferro em Minas Gerais e cujas obras, estimadas em US$ 1,5
bilhão, podem ser iniciadas antes do final deste ano. O empreendimento
será semelhante à Mina de Brucutu, inaugurada em outubro do ano passado
e que assombrou o mundo, nessa atividade, pelas dimensões e rapidez na
sua execução. Somente o concreto utilizado no curto período de 36 meses,
que duraram as obras, seria suficiente para se construir três estádios
do Maracanã (o estádio propriamente foi concluído após 17 anos). "Trata-se
de um empreendimento grandioso, mas a demanda por minério de ferro é tão
superior que deveríamos erguer uma mina dessa a cada ano", revelou o engenheiro
João Rabelo de Melo Silva, engenheiro da mineradora brasileira que comandou
a construção de Brucutu e que é cotado para liderar o novo empreendimento.
(Gazeta Mercantil - 10.04.2007)
Economia Brasileira 1 Captação no Brasil vai a US$ 3,8 bi no trimestre Cerca de 80% de todo o financiamento (US$ 3,84 bilhões) das operações brasileiras de ofertas públicas iniciais de ações (OPI ou IPO na sigla em inglês) veio de fora. Devido à grande liquidez internacional, os estrangeiros foram os grandes investidores das companhias que abriram seu capital para captar recursos e expandir seus negócios. Essa enxurrada de recursos, porém, não foi canalizada para os outros países da América Latina, onde nenhum IPO foi realizado no primeiro trimestre. (Gazeta Mercantil - 10.04.2007) 2 Saldo na 1ª semana de abril é o 2º maior do ano A balança comercial registrou, na primeira semana de abril, exportações no valor de US$ 2,528 bilhões e importações de US$ 1,669 bilhão. O superávit comercial foi de US$ 859 milhões, o segundo melhor resultado do ano, menor apenas que o da última semana de março, quando foi de US$ 970 milhões. No ano, no entanto, o saldo acumulado caiu 10,3% em relação ao mesmo período de 2006, atingindo US$ 9,557 bilhões. (Jornal do Commercio - 10.04.2007) 3
Governo proporá renovar CPMF e DRU nos termos atuais 4 Massa salarial mantém forte concentração A região
metropolitana de São Paulo e as cidades de Campinas, São José dos Campos
e Sorocaba, somadas, concentram 75% dos empregos industriais do Estado
e respondem por 85% de toda a massa salarial paga pela indústria paulista.
Os dados são do Atlas de Competitividade da Indústria Paulista, lançado
pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria
com a Secretaria de Desenvolvimento do governo paulista e com o Seade.
(Valor Econômico - 10.04.2007) 5 "Competitividade preocupa", diz Meirelles O presidente
do Banco Central , Henrique Meirelles, reconheceu ontem, em discurso na
cerimônia de posse da nova presidência da Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), que há preocupações do setor privado com a atual taxa de câmbio
no País. Depois, durante entrevista a jornalistas, Meirelles disse que
a autoridade monetária está preocupada com "todos os aspectos que possam
afetar a competitividade futura do País", mas afirmou que não cabe ao
BC se pronunciar sobre a taxa de câmbio. "Não é papel do Banco Central
comentar o câmbio, porque ele é flutuante, mas existem preocupações nessa
área", disse. (Gazeta Mercantil - 10.04.2007) 6 Economistas elevam projeção do PIB para 3,9% Os analistas do mercado financeiro estão mais otimistas em relação ao desempenho da economia este ano e em 2008. A previsão de crescimento do PIB passou de 3,51% para 3,9%. A projeção para 2008 também foi elevada para 3,9%, ante os 3,6% previstos anteriormente, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. A revisão foi influenciada pela nova metodologia de cálculo do PIB desenvolvida pelo IBGE. De acordo com a nova série, a economia brasileira teve uma expansão de 3,7% no ano passado - antes, ela foi calculada em 2,9%. (Valor Econômico - 10.04.2007) 7
O mercado espera que a Selic continue com cortes pequenos 8 Expectativas para o IPCA se mantém em 3,8% Em relação
aos preços, o mercado financeiro manteve em 3,86% a expectativa para o
IPCA, o índice oficial do governo para o sistema de metas de inflação.
A previsão do ano que vem permanece em 4%. A expectativa do IGP-DI de
2007 sofreu um pequeno ajuste, passando de 4,01% para 4%. A do IGP-M foi
reduzida de 4,14% para 4,09%. Não houve alteração em relação à aposta
dos analistas para a taxa básica de juros. (Valor Econômico - 10.04.2007)
9 Juro explica dólar barato, diz Delfim Crítico
feroz da valorização do câmbio, o ex-ministro Delfim Netto mostra convicção
de que o mergulho do dólar se deve em grande parte ao nível elevadíssimo
dos juros brasileiros. Para ele, o diferencial ainda significativo entre
as taxas internas e externas, num cenário em que não há risco para quem
esteja disposto a investir na moeda brasileira, explica por que o real
se apreciou muito mais do que a média das divisas dos países emergentes
nos últimos anos. (Valor Econômico - 10.04.2007) O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,0280. Às 9h27, a moeda era negociada a R$ 2,0290 na compra e a R$
2,0310 na venda, com elevação de 0,29%. Na jornada passada, o dólar comercial
recuou 0,39%, a R$ 2,023 na compra e R$ 2,025 na venda. De acordo com
agentes no mercado, o giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$
2,2 bilhões. (Valor Online - 10.03.2007)
Internacional 1 Irã: energia nuclear atinge escala industrial O Irã anunciou
ontem ter iniciado a fase industrial de sua produção de combustível nuclear,
com a ativação de 3 mil centrífugas para o enriquecimento de urânio. Com
a expansão, o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad volta a desafiar
a ONU, que exige dos iranianos a suspensão de tais atividades. "Com grande
honra, eu declaro que nosso país entrou para o clube das nações que podem
produzir combustível nuclear em escala industrial", disse Ahmadinejad
durante uma cerimônia na usina nuclear de Natanz. Potências ocidentais
lideradas pelos EUA suspeitam que o programa nuclear iraniano tenha por
finalidade desenvolver armas atômicas. (DCI - 10.04.2007) 2 Equador constrói hidroelétrica As autoridades
do Equador assinaram hoje o contrato de concessão com a companhia Hidropaute
para construção da usina hidroelétrica de Sopladora, capaz de produzir
mais de 300 MW de energia. A usina ficará localizada na cidade andina
de Cuenca, no sul do Equador. Em declaração, o presidente equatoriano,
Rafael Correa, assegurou que a construção de Sopladora vai gerar uma economia
ao Estado de US$ 147 milhões ao ano. Já o ministro da Energia, Alberto
Acosta, expressou que esse projeto também tem a intenção de permitir no
futuro que a economia do país reduza sua dependência do petróleo. (InvestNews
- 10.04.2007) 3 Países dão passo inicial para criação da Opep do gás Os países que são hoje os maiores produtores mundiais de gás concordaram em formar um comitê para discutir a fixação dos preços do produto. Esse pode ser o primeiro passo no sentido de estabelecer um cartel nos moldes da Opep, destinado a controlar a oferta da commodity - uma idéia que não é tão bem aceita por todos os grandes produtores e pelos importadores. A decisão de formar o comitê foi anunciada ontem em Doha, no Qatar, durante reunião do Fórum dos Países Exportadores de Gás (FPEG). A Rússia vai liderar o estudo e apresentará seus resultados na próxima reunião do FPEG, no ano que vem, em Moscou, afirmou ontem o ministro de Energia russo, Viktor Khristenko. Os russos, junto com a Argélia, o Qatar e outros (como Venezuela e Bolívia), respondem por quase 60% de todas as reservas mundiais de gás. A Venezuela e o Irã, que continuam a apoiar o projeto, têm grandes reservas de gás, mas não são importantes exportadores da commodity. A Rússia, que transporta seu gás por gasodutos, planeja criar usinas de liquefação, para exportá-lo por navios. (Valor Econômico - 10.04.2007) 4
Gazprom quer ter valor de US$ 1 tri, o dobro da Exxon 5 Falta de investimentos em energia renovável deve custar caro à Alemanha Atenuar
os efeitos da mudança climática custará cerca de 4 bilhões de euros ao
ano só na Alemanha. Mas, o custo de não fazê-lo será imensamente superior
na segunda metade do século, segundo o Departamento Federal do Meio Ambiente.
A partir de 2050, as despesas devido à ausência de investimento em energias
renováveis e economia energética acarretariam em um custo de mais de 100
bilhões ao ano, adverte o diretor do departamento, Andreas Troge, ao jornal
dominical "Bild am Sonntag". "Vale a pena investir agora", aponta o especialista,
estimando que os investimentos necessários em desenvolvimento das energias
renováveis e em sistemas de isolamento térmico subirão para 4 bilhões
de euros --o que representa 10 euros mensais para cada domicílio alemão.
Se esse investimento não for feito, os efeitos da mudança climática serão
dramáticos - queda das colheitas, danos ambientais e doenças derivadas
desse fenômeno -, e podem chegar a 100 bilhões de euros anuais. (APMPE
- 09.04.2007) 6 Alemanha quer dobrar eficiência energética Uma proposta
ambiciosa formulada para a reunião de cúpula do G-8, em junho na Alemanha,
deve prever que países industrializados e emergentes, como o Brasil, dupliquem
a eficiência energética. A proposta foi preparada por 20 especialistas
internacionais sob a coordenação da Fundação das Nações Unidas, por encomenda
do governo alemão, que preside este ano o G-8. Se a Alemanha convencer
seus parceiros a toparem o compromisso, haverá impacto em todos os setores
da economia. Pela primeira versão da proposta, Alemanha, Estados Unidos,
Japão, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Rússia, responsáveis por
63% da produção global, se comprometeriam a aumentar sua eficiência no
uso de energia em 2,5% nos próximos 25 anos. Isso é o dobro da taxa histórica
da chamada produtividade energética do G-8 nos últimos trinta anos, que
variou entre 1% a 1,5% ao ano graças ao avanço tecnológico e outros fatores.
A idéia é que o G-5, grupo que reúne os grandes países emergentes - Brasil,
China, Índia, México e África do Sul - sejam estimulados a tomar a mesma
direção, se necessário com algum apoio financeiro do próprio G-8. (Valor
Econômico - 10.04.2007) 7 Cuba testa primeira embarcação movida à energia solar A indústria
pesqueira de Cuba está testando o primeiro protótipo de embarcação solar
projetado e construído na ilha, enquanto busca desenvolver modelos mais
funcionais para o setor. Segundo noticiou nesta segunda-feira o semanário
Trabajadores, o bote, cuja autonomia de navegação é superior a quatro
horas, foi desenhado e fabricado em três meses pelo engenheiro elétrico
e diretor técnico do MIP (Ministério da Indústria Pesqueira), Ricardo
Ibarra, com o apoio de especialistas da empresa cubana Ecosol-Solar, especializada
na fabricação e montagem de painéis solares. "Trata-se de um barco tradicional,
ao qual instalamos painéis solares. Com esta energia, são carregadas as
baterias que alimentam um motor fora da borda", disse Ibarra, que trabalha
no desenho de um novo modelo de embarcação solar "mais funcional e estável,
que incremente a atividade pesqueira." "O bote funciona bem, é leve e
silencioso, perfeito para fazer os percursos freqüentes que fazemos para
cuidar da represa, pois aqui a pesca é proibida. É uma área altamente
preservada", disse o agente de segurança e proteção de "La Coca", Rubielisi
Deus. (Diário do grande ABC - 10.04.2007) 8 China amplia uso de carvão e pode se tornar este ano o maior poluidor A China
se tornará o maior emissor mundial de dióxido de carbono (C02) por volta
de 2009, uma década antes do que cientistas previam, segundo a Agência
Internacional de Energia (AIE). Alguns cientistas americanos acham, porém,
que no ritmo de 10% de crescimento econômico, com forte demanda de energia,
Pequim pode já em 2007 superar os EUA como maior poluidor global. O país
sofre forte pressão para se comprometer com metas para redução de emissões
de gases, durante o encontro com o G-8, grupo das principais nações industrializadas,
em junho, na Alemanha. .Mas a China resiste. Foi um dos países que mais
procuraram atenuar, na semana passada, em Bruxelas, as conclusões do Grupo
Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima. O CO2 é
produzido pela queima de combustível fóssil. No caso da China, 70% das
emissões são provenientes do uso de carvão. Esse produto é estratégico
e econômico para os chineses. O país tem uma reserva gigantesca de 113
bilhões de toneladas (13% do total mundial). Os chineses, no entanto,
insistem que quem tem de fazer mais é os EUA. Mas sabem que seu argumento
vai começar a se fragilizar, quando se tornarem o campeão de C02. (Valor
Econômico - 10.04.2007) 9 G-8 quer formalizar diálogo com emergentes O G-8 estuda
como institucionalizar uma nova forma de diálogo permanente com Brasil,
China, Índia, México e África do Sul, para que eles tenham "maior papel
e maior responsabilidade" nas questões globais. O projeto da Alemanha
na presidência do G-8 é de que o grupo de emergentes seja "integrado mais
de perto na governança global". A idéia é de encontros ministeriais com
os principais industrializados no âmbito da Organização para Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube dos países ricos. No entanto,
os detalhes da estrutura formal desse diálogo pode ficar para depois da
cúpula do G-8, de 6 a 8 de junho próximo. A Alemanha descarta a ampliação
do G-8, porém, considera que os cinco emergentes devem passar a ter convite
permanente para algumas sessões nos encontros de cúpula. (Valor Econômico
- 10.04.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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