l IFE: nº 2.007 - 29
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ministro recebe secretária de Energia do México O Ministro
Silas Rondeau recebeu hoje a Secretária de Energia do México, Ministra
Georgina Kessel Martinez. A reunião começou com a ministra mexicana apresentando
sua comitiva e dando um panorama do setor de energia daquele país. Em
seguida, o Ministro Silas Rondeau fez uma apresentação geral do setor
energético brasileiro. Os representantes brasileiros e mexicanos examinaram
temas de interesse no âmbito da colaboração energética bilateral, inclusive
possibilidades de estabelecimento futuro de intercâmbio científico-tecnológico
entre a Pemex e a Petrobras, no campo da pesquisa e da exploração de hidrocarbonetos
em águas profundas e ultraprofundas. O ministro e a secretária concordaram
em continuar trabalhando na elaboração de Memorando de Entendimento bilateral
em matéria de cooperação energética entre o MME e a Secretaria de Energia
do México, para estabelecer um marco geral de referência entre os dois
países e permitir o desenvolvimento de projetos e iniciativas energéticas,
mediante diversas modalidades de colaboração. (APMPE - 28.03.2007) 2 Energia elétrica e fiscalização podem gerar crise diplomática entre Brasil e Bolívia O fim do
contrato de fornecimento de energia elétrica para cidades bolivianas e
o rigor da fiscalização imposta pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron)
nos últimos dias, pode gerar uma crise diplomática entre Brasil e Bolívia.
Comerciantes e moradores das províncias de San Matias, San Vicente e Serrito,
com apoio da polícia local, ameaçam mais uma vez, bloquear a entrada de
mercadorias do Brasil para a Bolívia até que a situação se resolva. Na
terça-feira, um grupo formado 20 bolivianos, entre membros do Comitê Cívico
de San Matias, sindicalistas, comerciantes e autoridades locais, entregaram
um documento ao governador em exercício Silval Barbosa, em Cáceres, sugerindo
a interferência do governo de Mato Grosso para o impasse. Eles querem
que, o Estado interferia no contrato de fornecimento de energia elétrica
para cidades bolivianas localizadas na faixa de fronteira e para flexibilize
a fiscalização imposta pelo Gefron. (24 HorasNews - 28.03.2007) 3 Tucuruí: obras de eclusas serão retomadas O Departamento
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes e a Camargo Corrêa assinaram
na última quarta-feira, 28 de março, contrato para a retomada das obras
das duas eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. O contrato tem valor
de R$ 440 milhões para construção das estruturas ligadas por um canal
de 5,5 quilômetros de extensão. A obra possibilitará a navegação do Rio
Tocantins. Para a conclusão do empreendimento, prevista para dezembro
de 2010, estão estimados recursos da ordem de R$ 620 milhões. Além do
contrato para as obras civis, estão previstas a compra e a instalação
dos equipamentos elétricos, fiscalização do projeto e medidas de compensação
ambiental. Em 22 de fevereiro, o Dnit liberou R$ 45,5 milhões para o empreendimento.
Para 2007, está prevista a liberação de R$ 252 milhões. (Canal Energia
- 29.03.2007) 4
Abradee: redução do WACC pode afetar intenção de investimentos 5 UBP: Abiape diz que pagamento antes de operação comercial pode inviabilizar usinas A Associação
Brasileira de Investidores em Autoprodução em Energia Elétrica avalia
que empreendimentos licitados no regime de leilão pelo maior ágio poderão
ficar inviabilizados caso seja mantida a decisão de não se postergar o
início do pagamento do Uso do Bem Público. Segundo o diretor técnico da
Abiape, Cristiano Abijaode do Amaral, o assunto não foi encerrado com
a aprovação, pela Aneel, da resolução que concatena o encerramento do
contrato de concessão com os contratos de venda de energia (CCEARs). Na
avaliação do executivo, o início do pagamento do UBP antes da operação
comercial da usina, quando o empreendimento ainda não gera receita, pode
colocar em risco o equilíbrio econômico-financeiro do ativo. "Não adiar
o início dessa arrecadação pode piorar a situação do empreendimento, que
já teve outros ônus no passado, inviabilizando-o de vez. Nesse caso, o
governo pode não receber de vez o UBP", observou Amaral. (Canal Energia
- 29.03.2007) 6 André e bancada federal cobram Aneel sobre tarifa da Enersul O governador
do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, o deputado federal Geraldo Resende,
coordenador da bancada federal, deputados federais, estaduais e secretários
de Estado, deixaram a sede da Aneel, onde estiveram reunidos com o diretor
Geral Jerson Kelman e toda a sua diretoria. O governador apresentou um
denso relatório de informações que evidenciam um desequilíbrio na cobrança
da tarifa de energia elétrica no Estado. Depois da explanação técnica
a diretoria da ANEEL recebeu um documento assinado por 31 mil usuários
pedindo a interferência da agência para corrigir as distorções de preço.
(MS Notícia - 28.03.2007) O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, dá entrevista nessa quinta-feira (29) para divulgar dados preliminares do Balanço Energético Nacional 2007. (Agência Brasil - 29.03.2007) A Aneel e a Anatel vão realizar consulta pública conjunta para receber contribuições sobre a metodologia para o cálculo do preço de referência para os contratos de compartilhamento de infra-estrutura entre os setores de energia elétrica e telecomunicações. A proposta estará disponível nos próximos dias nas páginas das duas agências na Internet. (Brasil Energia - 28.03.2007)
Empresas 1 Copel lucra R$ 1,2 bi em 2006 A Copel
registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão em 2006, um avanço de 147,6%
em relação ao apurado em 2005, R$ 502 milhões. O resultado corresponde
a um ganho de R$ 4,54 por lote de mil ações. A receita operacional líquida
de 2006 chegou a R$ 5,385 bilhões, um aumento de 11% em relação a 2005.
O lucro operacional ficou em R$ 1,8 bilhão, ante R$ 728 milhões no ano
anterior, um avanço de 152%. O Ebitda de 2006 foi 62% superior ao apurado
em 2005, R$ 1,9 bilhão, ante R$ 1,2 bilhão no ano anterior. O consumo
de energia elétrica faturado pela concessionária manteve-se nos mesmos
patamares de 2005. No entanto, o mercado da Copel Distribuição apresentou
um crescimento de 3,5%. (Brasil Energia - 28.03.2007) 2 Copel pretende investir R$ 700 mi em 2007 A Copel prepara investimentos de quase R$ 700 milhões em 2007. O maior volume dos recursos será aplicado em melhoria no sistema de distribuição de energia (cerca de R$ 400 milhões), mas um dos principais projetos é a Usina de Mauá, empreendimento que deve começar a ser construído este ano. Pelo menos R$ 40 milhões estão previstos para a usina em 2007, dos R$ 950 milhões inicialmente programados. Para este aporte, a Copel negocia com o BNDES uma operação de financiamento. Devido à proibição do repasse de recursos diretamente do BNDES para empresas estatais, como é o caso da Copel, o mecanismo encontrado para viabilizar a operação foi uma linha de crédito com debêntures conversíveis, títulos que podem oferecer os mesmos benefícios das linhas de crédito convencionais, oferecidas à iniciativa privada. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que a empresa aguarda a oficialização da concessão da usina para concretizar a operação. "Temos de contar com as mesmas condições oferecidas à iniciativa privada para poder competir", disse. (DCI - 29.03.2007) 3 Energias do Brasil vai investir R$ 763 mi este ano Em 2007,
o Grupo Energias do Brasil pretende continuar investindo na melhoria de
seu parque gerador. O plano de investimentos para o ano é da ordem de
R$ 763 milhões, sendo que desse total, R$ 466 milhões serão destinados
para a área de distribuição, R$ 192 milhões para geração e os outros R$
105 milhões para o Programa de Universalização (Luz para Todos). A informação
é do vice-presidente de finanças e de relações com investidores, Antônio
José Selare. Nos próximos dias, a EDB, que atua nas áreas de geração (Energest,
Enerpeixe e EDP Lajeado), comercialização (Enertrade) e distribuição (Bandeirante,
Escelsa e Enersul), deve iniciar as obras da PCH Santa Fé, de 29 MW. Também
estão no planos da empresa a repotencialização de cinco de suas usinas,
num total de 51 MW, e o desenvolvimento de novos projetos de PCHs, e uma
possível parceria com a Centrais Elétricas do Norte (Eletronorte) em estudos
de viabilidade. Ainda na área de geração, a EDB tem foco em térmicas a
carvão e biomassa (cogeração a partir da cana-de-açúcar), não descartando
a possibilidade de, no futuro, de investir em energia eólica (gerada pela
força do vento). (Gazeta Mercantil - 29.03.2007) 4
Energias do Brasil pode analisar compra de parte da Cesp em eventual privatização
5 Grupo Rede emite US$ 400 mi em euro-bônus O Grupo
Rede emitiu US$ 400 milhões em euro-bônus perpétuos, sem vencimento final,
valor acima dos US$ 200 milhões inicialmente lançados. O rendimento foi
de 11,125% ao ano. Os papeis tem opção de resgate antecipado pelo emissor
a partir do seu quinto ano de vida. O líder da operação foi o Merrill
Lynch. (Valor Econômico - 29.03.2007) 6 Cemat divulga perda de R$ 100 mi em 2006 Perdas de
energia elétrica com ligações clandestinas - as chamadas gambiarras -,
fraudes e falhas na transmissão e distribuição causaram prejuízo aproximado
de R$ 100 milhões no ano passado à Cemat, o equivalente a 838 mil MWh.
O índice de perdas foi de 16,24% em relação ao montante da energia comprada
pela concessionária para o atendimento aos 827 mil clientes de Mato Grosso.
A despesa total com a aquisição de energia elétrica pela distribuidora
não é divulgado pela empresa por questões estratégicas, mas as concessionárias
no Brasil pagam R$ 120 para cada 1 mil MWh pela geração de luz, fora os
desembolsos com distribuição e impostos. O índice das perdas comerciais,
causadas pelos "gatos" e fraudes, foi de 6,26% em 2006, o que corresponde
a R$ 30 milhões e 400 mil MWh. Já com transmissão o percentual foi de
2,35% e com distribuição, de 7,63%. (Gazeta Digital MT - 29.03.2007) A Chesf
inaugura nesta quarta-feira (28/3) a subestação Joarim, no município de
Cavaleiro, em Pernambuco. A unidade, em 230 kV, recebeu investimentos
de R$ 51,8 milhões para melhorar o suprimento de energia elétrica para
a Região Metropolitana de Recife. A empresa estima, com a inauguração
da nova subestação, evitar o esgotamento da capacidade de transformação
da subestação Bongi. As obras na SE Joarim geraram 1.050 empregos diretos
e indiretos. (Brasil Energia - 28.03.2007) 8 Tarifa reajustada no PR e SC A Aneel aprovou o reajuste das tarifas das distribuidoras Empresa Força e Luz João Cesa, Empresa Força Luz de Urussanga, ambas de Santa de Catarina, e da Companhia Campolarguense de Energia, do Paraná. As novas tarifas passa a vigorar a partir do dia 30 de março. A tarifa dos clientes de baixa tensão da Cesa foi reajustada em 2,87%, a da Urussunga, em 0,49% negativo e da Campolarguense, em 8,62%. A tarifa dos clientes de alta tensão da Cesa foi reajustada em 15,72%, da Urussanga, em 12,72% e da Campolarguense, em 14,28%. (Brasil Energia - 28.03.2007) 9 R$ 8,7 mi em P&D da Cesp e da Termo Norte Energia A Aneel aprovou os programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ciclo 2005/2006, das concessionárias Cesp e Termo Norte Energia. Juntas, a empresas investirão R$ 8,7 milhões nos projetos. A autorização da agência foi publicada nesta terça-feira (27/3) no Diário Oficial da União. A Cesp será a responsável pela maior parte dos investimentos, R$ 8,4 milhões, oriundos de 0,401% de sua receita operacional líquida. A Termo Norte Energia vai aplicar R$ 315 mil, equivalentes a 0,4626% da receita operacional líquida. A agência determinou que os projetos constantes em ambos programas devem alcançar as metas físicas até 27 de abril de 2008. (Brasil Energia - 28.03.2007) A AGF Seguros, integrante do grupo Allianz, está apostando alto em pequenas centrais hidrelétricas, mercado que vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Segundo a diretora executiva da Divisão Global & Corporate da seguradora, Margo Isabel Black, as PCHs ocupam 65% da portfólio atual da empresa. (Canal Energia - 29.03.2007)
Leilões O governo
está estudando a inclusão de comercializadoras e grandes consumidores
como compradores nos leilões de energia. O objetivo é garantir o atendimento
a esses agentes, já que existe insegurança quanto à oferta futura de energia
elétrica no mercado livre. Segundo o diretor da Aneel Edvaldo Alves Santana,
o assunto está em análise no MME, órgão do governo com autoridade para
promover alterações nos leilões. "Entre os 25% do mercado de energia que
estão contratados no ambiente livre, estão aqueles que movem a economia,
ou seja as indústrias", disse o diretor, durante seminário sobre a regulação
do setor elétrico brasileiro, nesta terça-feira (28/3), no Rio de Janeiro.
No último dia 15, o presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, reuniu-se com o diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, e o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau,
para debater o assunto. De acordo com Pedrosa, a participação das comercializadoras
no leilão aumentaria a confiabilidade da expansão da oferta de energia
no País. (Brasil Energia - 28.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 26 de março.
A usina de Furnas atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 27.03.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 81,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 26 de março, com 81,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 82,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.03.2007) 3 NE apresenta 94,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 26 de março, o Nordeste está
com 94,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 97,3% de volume de capacidade. (ONS - 27.03.2007) 4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98% com variação de 0,1% em relação
à medição do dia 26 de março. A usina de Tucuruí opera com 98% do volume
de armazenamento. (ONS - 27.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras inicia novo modelo de comercialização de gás natural Em função da mudança de perfil dos consumidores de gás natural do país, a Petrobras deu início a um novo modelo de contratação do insumo, mais flexível, adequando a entrega ao perfil de produção e demanda dos clientes. O modelo prevê quatro tipos de contratos, contra apenas dois - firme e interruptível. A mudança tem como objetivo explorar as condições atuais, como perfil de fontes de produção (parte gás associado ou não-associado), malha de gasodutos em expansão e surgimento de consumidores bicombustível - como termelétricas. (Canal Energia - 29.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Indústria dá prioridade para a celulose A celulose
é a prioridade e ganha espaço em relação ao papel na indústria do setor.
A previsão é de que o volume de vendas de celulose cresça 8,2%, aumento
impulsionado pelo aquecimento da demanda de países da Ásia e da América
do Norte. Em contrapartida, a comercialização de papel no exterior deve
sofrer redução de 2%, decréscimo vinculado à crescente fabricação de similares
nos Estados Unidos, na China e no Japão, e à elevação do consumo interno.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel
(Bracelpa), o volume de celulose exportado anualmente deverá passar de
6,1 milhões de toneladas para 6,6 milhões este ano. O aumento está relacionado
à previsão do mercado de que entre 2007 e 2010 ocorra o fechamento de
cerca de quatro milhões de toneladas em capacidade de expedição de celulose
na América do Norte devido aos altos custos de produção da fibra. (DCI
- 29.03.2007) 2 Siderurgia mira nos laminados para obter receita de R$ 30 bi A migração
da produção de semi-acabados para laminados nos primeiros meses deste
ano impacta positivamente no resultado das siderúrgicas. Com isso, será
possível aumentar o faturamento do setor em 20% este ano, para R$ 30 bilhões.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção
de aços laminados (longos e planos) no primeiro bimestre cresceu 9,5%
em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a de semi-acabados
(placas, blocos, lingotes e tarugos) ficou 10,1% inferior. O faturamento
das siderúrgicas alcançou US$ 2,1 bilhões em janeiro deste ano, 14,9%
a mais que no mesmo mês do ano passado. (DCI - 29.03.2007) 3 Cade aprova fusão entre Mittal e Arcelor O Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça aprovou,
ontem, por quatro votos a dois a fusão da Mittal com a Arcelor. O negócio
- um dos maiores do setor no mundo, de cerca de R$ 24,2 bilhões - afetou
o mercado brasileiro. Apesar da Mittal não deter o controle de nenhuma
empresa nacional, ela vende aços planos e longos. Já a Arcelor controla
mais de uma dezena de empresas no país. O relator do processo no Cade,
conselheiro Luís Fernando Rigato Vasconcellos, concluiu que o negócio
não trouxe efeitos à concorrência no Brasil e sugeriu a aprovação sem
a imposição de condições. "A operação não acarretou efeitos prejudiciais
à concorrência." Mas, os conselheiros Abraham Sicsú e Luiz Carlos Delorme
Prado entenderam que deveria ser eliminada uma cláusula de não-concorrência,
prevista no contrato de fusão entre as duas empresas. Para Sicsú, essa
cláusula "tira um concorrente potencial fortíssimo do mercado". "Estamos
falando da Mittal que é a maior do setor", enfatizou o conselheiro. (Valor
Econômico - 29.03.2007)
Economia Brasileira 1 Serviços e consumo fazem PIB de 2006 crescer 3,7% O PIB cresceu 3,7% no ano passado, de acordo com os novos cálculos do IBGE. Esse resultado supera em 0,8 p.p. o cálculo feito pela fórmula antiga, quando a alta ficou em 2,9% . O crescimento mais robusto registrado pela nova metodologia do país foi impulsionado pelo setor de serviços. O IBGE modificou a fórmula de cálculo de vários setores e incorporou às Contas Nacionais novos dados produzidos por ele mesmo e por outras fontes, tendo 2000 como ponto de partida. (Valor Econômico - 29.03.2007) 2 Analistas projetam alta de 4% a 4,5% para PIB deste ano Os analistas ainda calibram suas previsões para o crescimento neste ano, mas as apostas numa expansão entre 4% e 4,5% ganharam força depois da revisão para cima da expansão do PIB de 2006. Além do impacto da mudança de metodologia de cálculo do PIB, também contribui para elevar as estimativas o fato de que o avanço da atividade econômica no segundo semestre do ano passado foi mais forte do que se imaginava. As cerca de 100 instituições ouvidas semanalmente pelo Banco Central esperam um crescimento de 3,5% em 2007. (Valor Econômico - 29.03.2007) 3
Desemprego cresce em seis regiões 4 Estoque da dívida pública cresce 2,6% em fevereiro O estoque
da dívida pública federal cresceu 2,6% em fevereiro na comparação com
o mês anterior, para R$ 1,26 trilhão. A dívida interna em poder do público
cresceu 3%, de R$ 1,09 trilhão para R$ 1,12 trilhão. Já a dívida externa
caiu 0,1% em fevereiro frente a janeiro, alcançando R$ 140,3 bilhões.
Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. (Gazeta Mercantil
- 29.03.2007) 5 Baixo investimento volta a surpreender A Formação
Bruta de Capital Fixo (FBCF) atingiu 18,8% do PIB no ano passado, o ideal
seria pelo menos 22%. O baixo nível da taxa de investimento voltou a surpreender
negativamente e ainda pode comprometer as estimativas mais otimistas para
o crescimento do PIB neste ano. A nova metodologia adotada pelo IBGE revelou
que a FBCF, cuja expansão de 2% entre o quarto e o terceiro trimestres
do ano passado foi largamente comemorada, na verdade houve recuo de 1%.
"Na média entre 2006 e 2005 houve crescimento. No entanto, o recuo no
quarto trimestre faz diferença quando se projeta a expansão econômica
para frente", ressalta o economista-chefe do banco WestLB, Roberto Padovani,
para quem, não fosse esse fator, poderia estimar um PIB até 4% maior em
2007, mas fica em 3,7%. (Gazeta Mercantil - 29.03.2007) 6 Investimentos crescerão em 2007, prevê Banco Central Para a autoridade monetária, o cenário é favorável devido à melhora do risco do País. As perspectivas para o desempenho dos investimentos no Brasil permanecem positivas para este ano, segundo Relatório Trimestral de Inflação divulgado ontem pelo Banco Central. Para a autoridade monetária, o cenário é favorável devido à melhora dos indicadores de risco do País e à queda das taxas de juros. A Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) e a Selic estão em seus menores patamares históricos. Além disso, o PAC deve elevar os níveis de investimentos no País. Segundo o governo, o pacote deve injetar R$ 503,9 bilhões na economia. (Gazeta Mercantil - 29.03.2007) 7
BC baixa projeção de inflação para 3,8%, mas mantém cautela 8 IGP-M acelera um pouco e fecha março com alta de 0,34% O IGP-M
teve alta de 0,34% em março, ante ganho de 0,27% em fevereiro, informou
a FGV nesta quinta-feira. Analistas consultados pela Reuters projetavam
um ganho de 0,31% para o indicador em março. O IPA subiu 0,33% , depois
de ter avançado 0,21% no mês anterior. O IPC teve ganho de 0,45%, ante
alta de 0,43% em fevereiro. O INCC registrou um aumento de 0,17%, depois
de fechar fevereiro com ganho de 0,26%.(Reuters - 29.03.2007) O dólar
comercial registrava minutos atrás decréscimo de 0,43% em relação ao fechamento
do dia anterior, cotado a R$ 2,0580 na compra e a R$ 2,0600 na venda.
Na abertura, marcou R$ 2,0640. Na sessão passada, o dólar saiu a R$ 2,0670
na compra e a R$ 2,0690 na venda, com valorização de 0,29%. O giro interbancário
(D+2) somou aproximadamente US$ 2,25 bilhões, de acordo com informações
do mercado. (Valor Online - 29.03.2007)
Internacional 1 Cúpula energética Sul-Americana busca reduzir assimetrias A reunião
preparatória de especialistas da Primeira Cúpula Sul-Americana Energética
terminou ontem seus trabalhos de dois dias na Venezuela, com o esboço
de uma agenda que enfatiza a redução da pobreza e as assimetrias na região.
Os especialistas se dividiram em seis mesas de trabalho: petróleo, gás,
biocombustíveis, eletricidade, energias alternativas, e diagnóstico e
balanço energético. O evento reuniu técnicos de Brasil, Colômbia, Equador,
Bolívia, Peru, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e da própria Venezuela,
países que participarão do encontro na Ilha Margarita, no Caribe venezuelano,
em 16 e 17 de abril. (DCI - 29.03.2007) 2 UE leva Espanha novamente à justiça pelo caso EON-Endesa A Comissão
Européia decidiu levar a Espanha pela segunda vez à CEJ (Corte Européia
de Justiça) por violar regras comunitárias com o objetivo de bloquear
a oferta de compra do grupo alemão EON sobre a companhia elétrica espanhola
Endesa. "A Comissão Européia decidiu levar a Espanha ao Tribunal de Justiça
das Comunidades Européias por não cumprir as decisões da Comissão que
exigem a este Estado membro a retirada de certas condições à oferta da
EON sobre a Endesa", destaca um comunicado de Bruxelas. (Diário do Grande
ABC - 28.03.2007) 3 Entidade reguladora da concorrência da Espanha decide sobre compra da Endesa A entidade reguladora da concorrência da Espanha disse ontem que divulgará em 10 de abril o resultado da oferta de compra da companhia espanhola de eletricidade Endesa pela alemã E.ON. A Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) disse que o grupo alemão deve decidir antes de 11 de abril se segue adiante com a intenção de compra da companhia. (Valor Econômico - 29.03.2007) 4
Nicarágua alerta sobre possível intervenção A GE, em
parceria com a Powerlight e a Catavento, inaugurou a Central de Energia
Solar Fotovoltaica de Serpa (11 MW), em Portugal. A unidade, composta
por 52 mil painéis fotovoltaicos, ocupa uma área de 60 hectares e está
localizada em uma das regiões com maior exposição solar da Europa. Foram
investidos no projeto, para atender a cerca de 8 mil residências, US$
75 milhões. (Brasil Energia - 29.03.2007) 6 Supergeradores são a nova opção para a usina nuclear do futuro A respeito
da quarta geração de usinas nucleares, seis sugestões foram dadas pelos
institutos de pesquisa nucleares no mundo. A França pretende privilegiar
aquelas que possuem supergeradores, onde o sódio é utilizado como fluido
condutor de calor, explicou em entrevista recente o diretor de energia
nuclear do Comissariado de Energia Atômica (CEA), Philippe Pradel. Esta
opção permitirá produzir de cinqüenta a cem vezes mais eletricidade com
a mesma quantidade de urânio utilizada pelos reatores atuais. Segundo
Pradel, outra vantagem seria que os reatores incinerariam a parte mais
crítica de seus próprios dejetos. Os ecologistas não apóiam o uso de sódio,
além de apontar os riscos elevados da nova tecnologia. Para se manter
seguro, o CEA continua seus estudos sobre os supergeradores. Para validar
esta opção inovadora, o órgão de pesquisa pretende construir um pequeno
protótipo de 50 mW, provavelmente no exterior, em parceria com outros
países europeus. (Diário do Grande ABC - 28.03.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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