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IFE: nº 2.007 - 29 de março de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministro recebe secretária de Energia do México
2 Energia elétrica e fiscalização podem gerar crise diplomática entre Brasil e Bolívia
3 Tucuruí: obras de eclusas serão retomadas
4 Abradee: redução do WACC pode afetar intenção de investimentos
5 UBP: Abiape diz que pagamento antes de operação comercial pode inviabilizar usinas
6 André e bancada federal cobram Aneel sobre tarifa da Enersul
7 Curtas

Empresas
1 Copel lucra R$ 1,2 bi em 2006
2 Copel pretende investir R$ 700 mi em 2007
3 Energias do Brasil vai investir R$ 763 mi este ano
4 Energias do Brasil pode analisar compra de parte da Cesp em eventual privatização
5 Grupo Rede emite US$ 400 mi em euro-bônus
6 Cemat divulga perda de R$ 100 mi em 2006
7 Chesf inaugura subestação
8 Tarifa reajustada no PR e SC

9 R$ 8,7 mi em P&D da Cesp e da Termo Norte Energia

10 Curtas

Leilões
1 MME cogita mudar leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 81,9%
3 NE apresenta 94,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras inicia novo modelo de comercialização de gás natural

Grandes Consumidores
1 Indústria dá prioridade para a celulose
2 Siderurgia mira nos laminados para obter receita de R$ 30 bi
3 Cade aprova fusão entre Mittal e Arcelor

Economia Brasileira
1 Serviços e consumo fazem PIB de 2006 crescer 3,7%
2 Analistas projetam alta de 4% a 4,5% para PIB deste ano

3 Desemprego cresce em seis regiões
4 Estoque da dívida pública cresce 2,6% em fevereiro
5 Baixo investimento volta a surpreender
6 Investimentos crescerão em 2007, prevê Banco Central
7 BC baixa projeção de inflação para 3,8%, mas mantém cautela
8 IGP-M acelera um pouco e fecha março com alta de 0,34%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Cúpula energética Sul-Americana busca reduzir assimetrias
2 UE leva Espanha novamente à justiça pelo caso EON-Endesa
3 Entidade reguladora da concorrência da Espanha decide sobre compra da Endesa
4 Nicarágua alerta sobre possível intervenção
5 GE inaugura 52 mil painéis

6 Supergeradores são a nova opção para a usina nuclear do futuro

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministro recebe secretária de Energia do México

O Ministro Silas Rondeau recebeu hoje a Secretária de Energia do México, Ministra Georgina Kessel Martinez. A reunião começou com a ministra mexicana apresentando sua comitiva e dando um panorama do setor de energia daquele país. Em seguida, o Ministro Silas Rondeau fez uma apresentação geral do setor energético brasileiro. Os representantes brasileiros e mexicanos examinaram temas de interesse no âmbito da colaboração energética bilateral, inclusive possibilidades de estabelecimento futuro de intercâmbio científico-tecnológico entre a Pemex e a Petrobras, no campo da pesquisa e da exploração de hidrocarbonetos em águas profundas e ultraprofundas. O ministro e a secretária concordaram em continuar trabalhando na elaboração de Memorando de Entendimento bilateral em matéria de cooperação energética entre o MME e a Secretaria de Energia do México, para estabelecer um marco geral de referência entre os dois países e permitir o desenvolvimento de projetos e iniciativas energéticas, mediante diversas modalidades de colaboração. (APMPE - 28.03.2007)

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2 Energia elétrica e fiscalização podem gerar crise diplomática entre Brasil e Bolívia

O fim do contrato de fornecimento de energia elétrica para cidades bolivianas e o rigor da fiscalização imposta pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron) nos últimos dias, pode gerar uma crise diplomática entre Brasil e Bolívia. Comerciantes e moradores das províncias de San Matias, San Vicente e Serrito, com apoio da polícia local, ameaçam mais uma vez, bloquear a entrada de mercadorias do Brasil para a Bolívia até que a situação se resolva. Na terça-feira, um grupo formado 20 bolivianos, entre membros do Comitê Cívico de San Matias, sindicalistas, comerciantes e autoridades locais, entregaram um documento ao governador em exercício Silval Barbosa, em Cáceres, sugerindo a interferência do governo de Mato Grosso para o impasse. Eles querem que, o Estado interferia no contrato de fornecimento de energia elétrica para cidades bolivianas localizadas na faixa de fronteira e para flexibilize a fiscalização imposta pelo Gefron. (24 HorasNews - 28.03.2007)

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3 Tucuruí: obras de eclusas serão retomadas

O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes e a Camargo Corrêa assinaram na última quarta-feira, 28 de março, contrato para a retomada das obras das duas eclusas da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. O contrato tem valor de R$ 440 milhões para construção das estruturas ligadas por um canal de 5,5 quilômetros de extensão. A obra possibilitará a navegação do Rio Tocantins. Para a conclusão do empreendimento, prevista para dezembro de 2010, estão estimados recursos da ordem de R$ 620 milhões. Além do contrato para as obras civis, estão previstas a compra e a instalação dos equipamentos elétricos, fiscalização do projeto e medidas de compensação ambiental. Em 22 de fevereiro, o Dnit liberou R$ 45,5 milhões para o empreendimento. Para 2007, está prevista a liberação de R$ 252 milhões. (Canal Energia - 29.03.2007)

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4 Abradee: redução do WACC pode afetar intenção de investimentos

A redução do percentual do custo médio ponderado de capital para o segundo ciclo de revisão tarifária periódica, em relação ao primeiro ciclo, era previsível, mas não na magnitude alcançada, segundo avaliação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. A diretora econômico-financeira da Abradee, Lívia de Sá Baião, contou que a entidade está avaliando a decisão da Aneel de reduzir o WACC para 9,95% e quais serão os próximos passos a serem tomados. Na avaliação dela, a decisão representa drenagem dos recursos das distribuidoras, uma vez que um WACC nesses patamares pode reduzir a disposição de investimentos por parte dos agentes. Lívia observou que a Abradee não concorda com a decisão da Aneel em função dos critérios adotados no cálculo. A executiva citou como exemplo de divergência nos cálculos o valor de alavancagem utilizado pelo órgão regulador inglês, na faixa entre 50% e 60%, segundo ela. No cálculo do WACC brasileiro, a Aneel acabou utilizando percentuais entre 66% e 79%. "Ou seja, o limite mínimo da Aneel é superior ao teto da regulação inglesa", analisou. Além disso, conta, o valor beta americano calculado pela Aneel não teria sido feito com grau de transparência. (Canal Energia - 29.03.2007)

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5 UBP: Abiape diz que pagamento antes de operação comercial pode inviabilizar usinas

A Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução em Energia Elétrica avalia que empreendimentos licitados no regime de leilão pelo maior ágio poderão ficar inviabilizados caso seja mantida a decisão de não se postergar o início do pagamento do Uso do Bem Público. Segundo o diretor técnico da Abiape, Cristiano Abijaode do Amaral, o assunto não foi encerrado com a aprovação, pela Aneel, da resolução que concatena o encerramento do contrato de concessão com os contratos de venda de energia (CCEARs). Na avaliação do executivo, o início do pagamento do UBP antes da operação comercial da usina, quando o empreendimento ainda não gera receita, pode colocar em risco o equilíbrio econômico-financeiro do ativo. "Não adiar o início dessa arrecadação pode piorar a situação do empreendimento, que já teve outros ônus no passado, inviabilizando-o de vez. Nesse caso, o governo pode não receber de vez o UBP", observou Amaral. (Canal Energia - 29.03.2007)

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6 André e bancada federal cobram Aneel sobre tarifa da Enersul

O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, o deputado federal Geraldo Resende, coordenador da bancada federal, deputados federais, estaduais e secretários de Estado, deixaram a sede da Aneel, onde estiveram reunidos com o diretor Geral Jerson Kelman e toda a sua diretoria. O governador apresentou um denso relatório de informações que evidenciam um desequilíbrio na cobrança da tarifa de energia elétrica no Estado. Depois da explanação técnica a diretoria da ANEEL recebeu um documento assinado por 31 mil usuários pedindo a interferência da agência para corrigir as distorções de preço. (MS Notícia - 28.03.2007)

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7 Curtas

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, dá entrevista nessa quinta-feira (29) para divulgar dados preliminares do Balanço Energético Nacional 2007. (Agência Brasil - 29.03.2007)

A Aneel e a Anatel vão realizar consulta pública conjunta para receber contribuições sobre a metodologia para o cálculo do preço de referência para os contratos de compartilhamento de infra-estrutura entre os setores de energia elétrica e telecomunicações. A proposta estará disponível nos próximos dias nas páginas das duas agências na Internet. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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Empresas

1 Copel lucra R$ 1,2 bi em 2006

A Copel registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão em 2006, um avanço de 147,6% em relação ao apurado em 2005, R$ 502 milhões. O resultado corresponde a um ganho de R$ 4,54 por lote de mil ações. A receita operacional líquida de 2006 chegou a R$ 5,385 bilhões, um aumento de 11% em relação a 2005. O lucro operacional ficou em R$ 1,8 bilhão, ante R$ 728 milhões no ano anterior, um avanço de 152%. O Ebitda de 2006 foi 62% superior ao apurado em 2005, R$ 1,9 bilhão, ante R$ 1,2 bilhão no ano anterior. O consumo de energia elétrica faturado pela concessionária manteve-se nos mesmos patamares de 2005. No entanto, o mercado da Copel Distribuição apresentou um crescimento de 3,5%. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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2 Copel pretende investir R$ 700 mi em 2007

A Copel prepara investimentos de quase R$ 700 milhões em 2007. O maior volume dos recursos será aplicado em melhoria no sistema de distribuição de energia (cerca de R$ 400 milhões), mas um dos principais projetos é a Usina de Mauá, empreendimento que deve começar a ser construído este ano. Pelo menos R$ 40 milhões estão previstos para a usina em 2007, dos R$ 950 milhões inicialmente programados. Para este aporte, a Copel negocia com o BNDES uma operação de financiamento. Devido à proibição do repasse de recursos diretamente do BNDES para empresas estatais, como é o caso da Copel, o mecanismo encontrado para viabilizar a operação foi uma linha de crédito com debêntures conversíveis, títulos que podem oferecer os mesmos benefícios das linhas de crédito convencionais, oferecidas à iniciativa privada. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, disse que a empresa aguarda a oficialização da concessão da usina para concretizar a operação. "Temos de contar com as mesmas condições oferecidas à iniciativa privada para poder competir", disse. (DCI - 29.03.2007)

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3 Energias do Brasil vai investir R$ 763 mi este ano

Em 2007, o Grupo Energias do Brasil pretende continuar investindo na melhoria de seu parque gerador. O plano de investimentos para o ano é da ordem de R$ 763 milhões, sendo que desse total, R$ 466 milhões serão destinados para a área de distribuição, R$ 192 milhões para geração e os outros R$ 105 milhões para o Programa de Universalização (Luz para Todos). A informação é do vice-presidente de finanças e de relações com investidores, Antônio José Selare. Nos próximos dias, a EDB, que atua nas áreas de geração (Energest, Enerpeixe e EDP Lajeado), comercialização (Enertrade) e distribuição (Bandeirante, Escelsa e Enersul), deve iniciar as obras da PCH Santa Fé, de 29 MW. Também estão no planos da empresa a repotencialização de cinco de suas usinas, num total de 51 MW, e o desenvolvimento de novos projetos de PCHs, e uma possível parceria com a Centrais Elétricas do Norte (Eletronorte) em estudos de viabilidade. Ainda na área de geração, a EDB tem foco em térmicas a carvão e biomassa (cogeração a partir da cana-de-açúcar), não descartando a possibilidade de, no futuro, de investir em energia eólica (gerada pela força do vento). (Gazeta Mercantil - 29.03.2007)

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4 Energias do Brasil pode analisar compra de parte da Cesp em eventual privatização

A Energias do Brasil terá interesse em analisar a Cesp numa eventual privatização da estatal. Segundo o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da holding, Antônio José Sellare, a companhia considera a Cesp um bom ativo, porém arrematar a estatal paulista inteira seria difícil devido ao seu tamanho. O executivo considera mais viável que a Energias do Brasil venha a disputar parte da empresa, caso venha a ser fatiada, ou associada a outros players. (Canal Energia - 29.03.2007)

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5 Grupo Rede emite US$ 400 mi em euro-bônus

O Grupo Rede emitiu US$ 400 milhões em euro-bônus perpétuos, sem vencimento final, valor acima dos US$ 200 milhões inicialmente lançados. O rendimento foi de 11,125% ao ano. Os papeis tem opção de resgate antecipado pelo emissor a partir do seu quinto ano de vida. O líder da operação foi o Merrill Lynch. (Valor Econômico - 29.03.2007)

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6 Cemat divulga perda de R$ 100 mi em 2006

Perdas de energia elétrica com ligações clandestinas - as chamadas gambiarras -, fraudes e falhas na transmissão e distribuição causaram prejuízo aproximado de R$ 100 milhões no ano passado à Cemat, o equivalente a 838 mil MWh. O índice de perdas foi de 16,24% em relação ao montante da energia comprada pela concessionária para o atendimento aos 827 mil clientes de Mato Grosso. A despesa total com a aquisição de energia elétrica pela distribuidora não é divulgado pela empresa por questões estratégicas, mas as concessionárias no Brasil pagam R$ 120 para cada 1 mil MWh pela geração de luz, fora os desembolsos com distribuição e impostos. O índice das perdas comerciais, causadas pelos "gatos" e fraudes, foi de 6,26% em 2006, o que corresponde a R$ 30 milhões e 400 mil MWh. Já com transmissão o percentual foi de 2,35% e com distribuição, de 7,63%. (Gazeta Digital MT - 29.03.2007)

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7 Chesf inaugura subestação

A Chesf inaugura nesta quarta-feira (28/3) a subestação Joarim, no município de Cavaleiro, em Pernambuco. A unidade, em 230 kV, recebeu investimentos de R$ 51,8 milhões para melhorar o suprimento de energia elétrica para a Região Metropolitana de Recife. A empresa estima, com a inauguração da nova subestação, evitar o esgotamento da capacidade de transformação da subestação Bongi. As obras na SE Joarim geraram 1.050 empregos diretos e indiretos. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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8 Tarifa reajustada no PR e SC

A Aneel aprovou o reajuste das tarifas das distribuidoras Empresa Força e Luz João Cesa, Empresa Força Luz de Urussanga, ambas de Santa de Catarina, e da Companhia Campolarguense de Energia, do Paraná. As novas tarifas passa a vigorar a partir do dia 30 de março. A tarifa dos clientes de baixa tensão da Cesa foi reajustada em 2,87%, a da Urussunga, em 0,49% negativo e da Campolarguense, em 8,62%. A tarifa dos clientes de alta tensão da Cesa foi reajustada em 15,72%, da Urussanga, em 12,72% e da Campolarguense, em 14,28%. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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9 R$ 8,7 mi em P&D da Cesp e da Termo Norte Energia

A Aneel aprovou os programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), ciclo 2005/2006, das concessionárias Cesp e Termo Norte Energia. Juntas, a empresas investirão R$ 8,7 milhões nos projetos. A autorização da agência foi publicada nesta terça-feira (27/3) no Diário Oficial da União. A Cesp será a responsável pela maior parte dos investimentos, R$ 8,4 milhões, oriundos de 0,401% de sua receita operacional líquida. A Termo Norte Energia vai aplicar R$ 315 mil, equivalentes a 0,4626% da receita operacional líquida. A agência determinou que os projetos constantes em ambos programas devem alcançar as metas físicas até 27 de abril de 2008. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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10 Curtas

A AGF Seguros, integrante do grupo Allianz, está apostando alto em pequenas centrais hidrelétricas, mercado que vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Segundo a diretora executiva da Divisão Global & Corporate da seguradora, Margo Isabel Black, as PCHs ocupam 65% da portfólio atual da empresa. (Canal Energia - 29.03.2007)

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Leilões

1 MME cogita mudar leilões

O governo está estudando a inclusão de comercializadoras e grandes consumidores como compradores nos leilões de energia. O objetivo é garantir o atendimento a esses agentes, já que existe insegurança quanto à oferta futura de energia elétrica no mercado livre. Segundo o diretor da Aneel Edvaldo Alves Santana, o assunto está em análise no MME, órgão do governo com autoridade para promover alterações nos leilões. "Entre os 25% do mercado de energia que estão contratados no ambiente livre, estão aqueles que movem a economia, ou seja as indústrias", disse o diretor, durante seminário sobre a regulação do setor elétrico brasileiro, nesta terça-feira (28/3), no Rio de Janeiro. No último dia 15, o presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, reuniu-se com o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, e o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, para debater o assunto. De acordo com Pedrosa, a participação das comercializadoras no leilão aumentaria a confiabilidade da expansão da oferta de energia no País. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,7%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 26 de março. A usina de Furnas atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 27.03.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 81,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 26 de março, com 81,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 82,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.03.2007)

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3 NE apresenta 94,2% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 26 de março, o Nordeste está com 94,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 97,3% de volume de capacidade. (ONS - 27.03.2007)

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4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 26 de março. A usina de Tucuruí opera com 98% do volume de armazenamento. (ONS - 27.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras inicia novo modelo de comercialização de gás natural

Em função da mudança de perfil dos consumidores de gás natural do país, a Petrobras deu início a um novo modelo de contratação do insumo, mais flexível, adequando a entrega ao perfil de produção e demanda dos clientes. O modelo prevê quatro tipos de contratos, contra apenas dois - firme e interruptível. A mudança tem como objetivo explorar as condições atuais, como perfil de fontes de produção (parte gás associado ou não-associado), malha de gasodutos em expansão e surgimento de consumidores bicombustível - como termelétricas. (Canal Energia - 29.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Indústria dá prioridade para a celulose

A celulose é a prioridade e ganha espaço em relação ao papel na indústria do setor. A previsão é de que o volume de vendas de celulose cresça 8,2%, aumento impulsionado pelo aquecimento da demanda de países da Ásia e da América do Norte. Em contrapartida, a comercialização de papel no exterior deve sofrer redução de 2%, decréscimo vinculado à crescente fabricação de similares nos Estados Unidos, na China e no Japão, e à elevação do consumo interno. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), o volume de celulose exportado anualmente deverá passar de 6,1 milhões de toneladas para 6,6 milhões este ano. O aumento está relacionado à previsão do mercado de que entre 2007 e 2010 ocorra o fechamento de cerca de quatro milhões de toneladas em capacidade de expedição de celulose na América do Norte devido aos altos custos de produção da fibra. (DCI - 29.03.2007)

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2 Siderurgia mira nos laminados para obter receita de R$ 30 bi

A migração da produção de semi-acabados para laminados nos primeiros meses deste ano impacta positivamente no resultado das siderúrgicas. Com isso, será possível aumentar o faturamento do setor em 20% este ano, para R$ 30 bilhões. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção de aços laminados (longos e planos) no primeiro bimestre cresceu 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a de semi-acabados (placas, blocos, lingotes e tarugos) ficou 10,1% inferior. O faturamento das siderúrgicas alcançou US$ 2,1 bilhões em janeiro deste ano, 14,9% a mais que no mesmo mês do ano passado. (DCI - 29.03.2007)

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3 Cade aprova fusão entre Mittal e Arcelor

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça aprovou, ontem, por quatro votos a dois a fusão da Mittal com a Arcelor. O negócio - um dos maiores do setor no mundo, de cerca de R$ 24,2 bilhões - afetou o mercado brasileiro. Apesar da Mittal não deter o controle de nenhuma empresa nacional, ela vende aços planos e longos. Já a Arcelor controla mais de uma dezena de empresas no país. O relator do processo no Cade, conselheiro Luís Fernando Rigato Vasconcellos, concluiu que o negócio não trouxe efeitos à concorrência no Brasil e sugeriu a aprovação sem a imposição de condições. "A operação não acarretou efeitos prejudiciais à concorrência." Mas, os conselheiros Abraham Sicsú e Luiz Carlos Delorme Prado entenderam que deveria ser eliminada uma cláusula de não-concorrência, prevista no contrato de fusão entre as duas empresas. Para Sicsú, essa cláusula "tira um concorrente potencial fortíssimo do mercado". "Estamos falando da Mittal que é a maior do setor", enfatizou o conselheiro. (Valor Econômico - 29.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Serviços e consumo fazem PIB de 2006 crescer 3,7%

O PIB cresceu 3,7% no ano passado, de acordo com os novos cálculos do IBGE. Esse resultado supera em 0,8 p.p. o cálculo feito pela fórmula antiga, quando a alta ficou em 2,9% . O crescimento mais robusto registrado pela nova metodologia do país foi impulsionado pelo setor de serviços. O IBGE modificou a fórmula de cálculo de vários setores e incorporou às Contas Nacionais novos dados produzidos por ele mesmo e por outras fontes, tendo 2000 como ponto de partida. (Valor Econômico - 29.03.2007)

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2 Analistas projetam alta de 4% a 4,5% para PIB deste ano

Os analistas ainda calibram suas previsões para o crescimento neste ano, mas as apostas numa expansão entre 4% e 4,5% ganharam força depois da revisão para cima da expansão do PIB de 2006. Além do impacto da mudança de metodologia de cálculo do PIB, também contribui para elevar as estimativas o fato de que o avanço da atividade econômica no segundo semestre do ano passado foi mais forte do que se imaginava. As cerca de 100 instituições ouvidas semanalmente pelo Banco Central esperam um crescimento de 3,5% em 2007. (Valor Econômico - 29.03.2007)

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3 Desemprego cresce em seis regiões

A taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) ficou em 15,9% da PEA em fevereiro, apresentando alta em relação aos 15,3% em janeiro. A informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada ontem pela Fundação Seade e pelo Dieese, que a partir deste mês passa a unificar o calendário de divulgação das regiões metropolitanas, constituindo uma pesquisa única. (Jornal do Commercio - 29.03.2007)

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4 Estoque da dívida pública cresce 2,6% em fevereiro

O estoque da dívida pública federal cresceu 2,6% em fevereiro na comparação com o mês anterior, para R$ 1,26 trilhão. A dívida interna em poder do público cresceu 3%, de R$ 1,09 trilhão para R$ 1,12 trilhão. Já a dívida externa caiu 0,1% em fevereiro frente a janeiro, alcançando R$ 140,3 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. (Gazeta Mercantil - 29.03.2007)

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5 Baixo investimento volta a surpreender

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) atingiu 18,8% do PIB no ano passado, o ideal seria pelo menos 22%. O baixo nível da taxa de investimento voltou a surpreender negativamente e ainda pode comprometer as estimativas mais otimistas para o crescimento do PIB neste ano. A nova metodologia adotada pelo IBGE revelou que a FBCF, cuja expansão de 2% entre o quarto e o terceiro trimestres do ano passado foi largamente comemorada, na verdade houve recuo de 1%. "Na média entre 2006 e 2005 houve crescimento. No entanto, o recuo no quarto trimestre faz diferença quando se projeta a expansão econômica para frente", ressalta o economista-chefe do banco WestLB, Roberto Padovani, para quem, não fosse esse fator, poderia estimar um PIB até 4% maior em 2007, mas fica em 3,7%. (Gazeta Mercantil - 29.03.2007)

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6 Investimentos crescerão em 2007, prevê Banco Central

Para a autoridade monetária, o cenário é favorável devido à melhora do risco do País. As perspectivas para o desempenho dos investimentos no Brasil permanecem positivas para este ano, segundo Relatório Trimestral de Inflação divulgado ontem pelo Banco Central. Para a autoridade monetária, o cenário é favorável devido à melhora dos indicadores de risco do País e à queda das taxas de juros. A Taxa de Juro de Longo Prazo (TJLP) e a Selic estão em seus menores patamares históricos. Além disso, o PAC deve elevar os níveis de investimentos no País. Segundo o governo, o pacote deve injetar R$ 503,9 bilhões na economia. (Gazeta Mercantil - 29.03.2007)

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7 BC baixa projeção de inflação para 3,8%, mas mantém cautela

A projeções oficiais de inflação do Banco Central melhoraram no primeiro trimestre, apesar do corte de 0,5 p.p. nos juros básicos ocorrido no período, informa relatório de inflação de março, divulgado ontem pelo diretor de Política Monetária, Mário Mesquita. Os números significam que, em tese, há espaço para relaxar ainda mais a política monetária. Mas a autoridade monetária renovou o discurso de cautela, lembrando que há riscos de a economia crescer acima da capacidade - inclusive devido a impulsos fiscais -, o que poderia provocar aceleração da inflação. No documento, o BC projeta uma inflação de 3,8% para 2007 no seu chamado cenário de referência, que pressupõe os juros básicos estáveis nos atuais 12,75% ao ano e uma taxa de câmbio constante em R$ 2,10. (Valor Econômico - 29.03.2007)


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8 IGP-M acelera um pouco e fecha março com alta de 0,34%

O IGP-M teve alta de 0,34% em março, ante ganho de 0,27% em fevereiro, informou a FGV nesta quinta-feira. Analistas consultados pela Reuters projetavam um ganho de 0,31% para o indicador em março. O IPA subiu 0,33% , depois de ter avançado 0,21% no mês anterior. O IPC teve ganho de 0,45%, ante alta de 0,43% em fevereiro. O INCC registrou um aumento de 0,17%, depois de fechar fevereiro com ganho de 0,26%.(Reuters - 29.03.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava minutos atrás decréscimo de 0,43% em relação ao fechamento do dia anterior, cotado a R$ 2,0580 na compra e a R$ 2,0600 na venda. Na abertura, marcou R$ 2,0640. Na sessão passada, o dólar saiu a R$ 2,0670 na compra e a R$ 2,0690 na venda, com valorização de 0,29%. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 2,25 bilhões, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 29.03.2007)

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Internacional

1 Cúpula energética Sul-Americana busca reduzir assimetrias

A reunião preparatória de especialistas da Primeira Cúpula Sul-Americana Energética terminou ontem seus trabalhos de dois dias na Venezuela, com o esboço de uma agenda que enfatiza a redução da pobreza e as assimetrias na região. Os especialistas se dividiram em seis mesas de trabalho: petróleo, gás, biocombustíveis, eletricidade, energias alternativas, e diagnóstico e balanço energético. O evento reuniu técnicos de Brasil, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile e da própria Venezuela, países que participarão do encontro na Ilha Margarita, no Caribe venezuelano, em 16 e 17 de abril. (DCI - 29.03.2007)

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2 UE leva Espanha novamente à justiça pelo caso EON-Endesa

A Comissão Européia decidiu levar a Espanha pela segunda vez à CEJ (Corte Européia de Justiça) por violar regras comunitárias com o objetivo de bloquear a oferta de compra do grupo alemão EON sobre a companhia elétrica espanhola Endesa. "A Comissão Européia decidiu levar a Espanha ao Tribunal de Justiça das Comunidades Européias por não cumprir as decisões da Comissão que exigem a este Estado membro a retirada de certas condições à oferta da EON sobre a Endesa", destaca um comunicado de Bruxelas. (Diário do Grande ABC - 28.03.2007)

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3 Entidade reguladora da concorrência da Espanha decide sobre compra da Endesa

A entidade reguladora da concorrência da Espanha disse ontem que divulgará em 10 de abril o resultado da oferta de compra da companhia espanhola de eletricidade Endesa pela alemã E.ON. A Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) disse que o grupo alemão deve decidir antes de 11 de abril se segue adiante com a intenção de compra da companhia. (Valor Econômico - 29.03.2007)

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4 Nicarágua alerta sobre possível intervenção

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, alertou a empresa elétrica espanhola Unión Fenosa, encarregada de distribuição de energia no país, sobre uma possível "intervenção" caso não garanta o fornecimento de eletricidade a todos os lares nicaragüenses. Ortega afirmou que a Unión Fenosa não cumpre seus compromissos e que vê como única alternativa a intervenção da empresa, prevista nas leis nicaragüenses. Segundo o presidente, a Nicarágua vive um "momento difícil" no setor energético desde a privatização da geração e distribuição de energia, em 2000. O governante também ressaltou que "a Unión Fenosa se mostrou um fracasso". (InvestNews - 29.03.2007)

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5 GE inaugura 52 mil painéis

A GE, em parceria com a Powerlight e a Catavento, inaugurou a Central de Energia Solar Fotovoltaica de Serpa (11 MW), em Portugal. A unidade, composta por 52 mil painéis fotovoltaicos, ocupa uma área de 60 hectares e está localizada em uma das regiões com maior exposição solar da Europa. Foram investidos no projeto, para atender a cerca de 8 mil residências, US$ 75 milhões. (Brasil Energia - 29.03.2007)

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6 Supergeradores são a nova opção para a usina nuclear do futuro

A respeito da quarta geração de usinas nucleares, seis sugestões foram dadas pelos institutos de pesquisa nucleares no mundo. A França pretende privilegiar aquelas que possuem supergeradores, onde o sódio é utilizado como fluido condutor de calor, explicou em entrevista recente o diretor de energia nuclear do Comissariado de Energia Atômica (CEA), Philippe Pradel. Esta opção permitirá produzir de cinqüenta a cem vezes mais eletricidade com a mesma quantidade de urânio utilizada pelos reatores atuais. Segundo Pradel, outra vantagem seria que os reatores incinerariam a parte mais crítica de seus próprios dejetos. Os ecologistas não apóiam o uso de sódio, além de apontar os riscos elevados da nova tecnologia. Para se manter seguro, o CEA continua seus estudos sobre os supergeradores. Para validar esta opção inovadora, o órgão de pesquisa pretende construir um pequeno protótipo de 50 mW, provavelmente no exterior, em parceria com outros países europeus. (Diário do Grande ABC - 28.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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