l IFE: nº 2.006 - 28
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Dilma: "órgãos reguladores são indispensáveis" A ministra
da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que o governo está disposto
a negociar até a exaustão os pontos de conflito da Lei Geral das Agências
Reguladoras, mas não abrirá mão da exclusividade na formulação das políticas
setoriais e do poder concedente do presidente da República. Ela negou
que o Decreto 6.062, que institui um programa de capacitação técnica nas
agências, tenha intenções intervencionistas. Dilma se disse surpresa com
as reações ao decreto e, em resposta às críticas do mercado, fez a defesa
do papel das agências na atração de investimentos. "Os órgãos reguladores
são indispensáveis. É tolice supor que, sem eles ou com agências fracas,
é possível conseguir estabilidade de investimentos ou regular a concorrência".
Segundo Dilma, as menções do texto ao "controle social" e ao "monitoramente
por parte da sociedade civil", consideradas obscuras por alguns analistas,
devem ser compreendidas como aperfeiçoamento da tecnologia de audiências
públicas, seja pela internet, seja em reuniões públicas com participação
de autoridades. "Jamais este governo mexerá em contratos", afirmou. Ela
garantiu que o único objetivo do Decreto 6.062 é implantar, com recursos
do BID, um programa de capacitação técnica nas agências. (O Estado de
São Paulo - 28.03.2007) 2 Dilma faz ressalva à emenda de Tasso Jereissati A ministra
Dilma Rousseff advertiu, porém, que a idéia de constitucionalizar o tema,
que, segundo ela, pode ser esgotado em legislação comum, trai a intenção
de usurpar do presidente o poder de outorga e retirar do governo a formulação
das políticas setoriais. Dilma disse que não leu a proposta de emenda
do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aprovada em primeiro turno pelo
Senado, que assegura autonomia e independência financeira às agências.
E desconhece qualquer acordo para a sua aprovação. A ressalva em relação
à emenda Jereissati não significa, segundo Dilma, pretensão de reservar
espaço para eventuais interferências do governo no papel das agências.
A ministra ressalvou que o governo "está aberto" para negociar um dispositivo
da lei geral que contemple a autonomia e até mesmo limites para a política
de contingenciamento orçamentário. "O que não dá é para excepcionalizar
alguém no processo de contingenciamento", disse. (O Estado de São Paulo
- 28.03.2007) 3 Dilma: temores do mercado são infundados Dilma Rousseff
considera infundados os temores do mercado em relação ao texto em discussão
na Câmara, assegurando que as agências reguladoras são cruciais e cumprirão
seu papel de reduzir o custo Brasil. Dilma disse ainda que o governo não
tem na proposta de contratos de gestão com as agências a sua prioridade,
embora não cogite de retirá-lo do texto. A maior prova do interesse do
governo no fortalecimento do marco regulatório seria a reinclusão na agenda,
como prioridade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do projeto
de lei 3.337, já aprovado no Senado, que uniformiza dos órgãos reguladores.
(O Estado de São Paulo - 28.03.2007) 4
Taxa de remuneração sofre nova queda 5 Belo Monte: STF permite Ibama consultar comunidades indígenas O Supremo
Tribunal Federal permitiu que o Ibama realize consulta às comunidades
indígenas interessadas na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no
Pará. O processo estava parado há um ano devido à ação civil ajuizada
pelo Ministério Público Federal. A decisão da presidente do STF, ministra
Ellen Gracie, também determina que sejam realizados o estudo de impacto
ambiental e o laudo antropológico. Para a ministra, a não viabilização
do empreendimento compromete o planejamento da política energética do
país. Ao deferir em parte a Suspensão Liminar 125, ajuizada pela União,
a ministra disse que "a proibição da oitiva das comunidades indígenas
repercute na formulação e implementação da política energética nacional".
(Agência Canal Energia - 27.03.2007) O Ministério
de Minas e Energia (MME) adiou a reunião do Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE) que seria realizada nesta terça-feira (27/3). A reunião
foi transferida para a próxima semana, mas a assessoria do ministério
informou que ainda não há uma data definida e que a escolha será feita
até o fim desta semana. O motivo do adiamento foi a indisponibilidade
de horários dos participantes da reunião. A retomada da construção de
Angra 3 e a 9ª Rodada de Licitações da ANP estão na pauta da reunião,
que deverá contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(Brasil Energia - 27.03.2007) 7 Brasil intensifica ações para consolidar mercado de redução de emissões de carbono A preocupação com o aquecimento global, aliada às perspectivas de negócios que surgirão diante da necessidade de atendimento às metas do Protocolo de Kyoto, está movimentando o país em busca da formação de um mercado consolidado de créditos de carbono. Projetos de pequenas centrais hidrelétricas e de geração por meio de biomassa, além de ações de eficiência energética têm vantagem na entrada desse mercado, que movimentou no mundo US$ 27 bilhões em 2006, e que tem ações intensificadas no sentido de acelerar a formação. Alguns passos importantes já foram dados, enquanto outros pontos ainda dependem de aperfeiçoamentos, regulamentação e implantação de metodologias, para atrair investidores interessados em participar deste mercado, como a formação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE). Essas foram algumas das avaliações feitas por especialistas que participaram do seminário "Mercado de Redução de Emissões", organizado pela Comissão de Valores Mobiliários na última segunda-feira, 26 de março, no Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 27.03.2007) 8
Governadora do Pará garante benefícios na tarifa de energia
Empresas 1 Cesp investirá R$ 500 mi entre 2007 e 2012 A Cesp prevê
investir R$ 500 milhões entre os anos de 2007 e 2012, com foco na modernização
do atual parque gerador, segundo informou Guilherme Augusto Cirne de Toledo,
presidente da companhia. A empresa aplicará R$ 100 milhões este ano e
mais R$ 80 milhões anuais, em média, nos próximos cinco anos. As usinas
de Jupía e Ilha Solteira receberão a maior parte do orçamento para modernização
das turbinas. Esclareceu também que os levantamentos que a empresa está
fazendo na área de biomassa são para fazer parcerias sem a alocação de
recursos pela companhia. A Cesp não fará investimentos em novos empreendimentos
porque está concentrada na reestruturação da dívida e na melhora da relação
geração de caixa e dívida. A Cesp lançará um fundo de investimentos em
direitos creditórios no valor de R$ 1,2 bilhão para fazer frente aos compromissos
financeiros deste ano. (Agência Canal Energia - 27.03.2007) 2 Cesp: mercado livre para diversificar portfólio A Cesp não quer ficar mais dependente de um grupo reduzido de clientes com grandes contratos de compra de energia. Para firmar essa estratégia, a empresa tem focado as ações nos agentes do mercado livre. Com isso, os contratos da empresa têm agora um volume de médio porte com duração de oito anos. A empresa já está negociando energia para entrega a partir de 2013. Os contratos, segundo Toledo, têm duração média de oito anos, com preço médio entre R$ 110 e R$ 120/MWh indexados ao IPCA. A Cesp também negocia outras modelagens de contratos com outras oportunidades de preço e indexadores. (Agência Canal Energia - 27.03.2007) 3 Cesp e Termo Norte Energia investem R$ 8,7 mi em P&D A Cesp teve
o programa de p&d para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Aneel. A concessionária
investirá R$ 8,4 milhões, o equivalente a 0,401% de sua receita operacional
líquida. A Aneel aprovou ainda o programa de P&D do ciclo 2005/2006 da
Termo Norte Energia, que aplicará R$ 315 mil, o correspondente a 0,4626%
da ROL. As duas empresas terão de atingir as metas físicas até 27 de abril
de 2008. (Agência Canal Energia - 27.03.2007) 4
Cesp: Serra ainda não decidiu sobre privatização 5 Copel eleva lucro líquido consolidado em 147,4% em 2006 A Copel
informou que registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,2 bilhão em 2006,
superando em 147,4% os R$ 502,4 milhões verificados em 2005. Segundo a
companhia, a receita operacional bruta totalizou R$ 7,4 bilhões no ano
passado, contra R$ 6,8 bilhões no ano anterior - elevação de 9,1%. Já
a receita operacional líquida apurada em 2006 ficou em R$ 5,3 bilhões,
aumentando em 11,3% os R$ 4,8 bilhões obtidos no ano anterior. A companhia
apresentou ainda lucro operacional de R$ 1,8 bilhão, contra R$ 727,6 milhões
somados em 2005, o que equivale a uma elevação de 152%. (Agência Canal
Energia - 27.03.2007) A Cemar
inaugurou nesta terça-feira (27/3) a linha de transmissão Teresina-Caxias,
de 69 kV, na região dos Cocais (MA). A obra, orçada em R$ 7 milhões, deve
beneficiar cerca de 160 mil consumidores dos municípios de Caxias, Aldeias
Altas e São João do Sóter. "Essa obra faz parte do plano de investimentos
da Cemar, que está fortalecendo cada vez mais o sistema elétrico de todo
o estado", afirmou o diretor de Engenharia da distribuidora, Augusto Miranda.
Ele participou da cerimônia de entrega das obras ao lado do presidente
da empresa, Nuno Neves. Recentemente, a Cemar concluiu outros investimentos,
considerados estratégicos pela empresa, como a ampliação das subestações
de Balsas, Itapecuru-Mirim e Chapadinha e a instalação do regulador de
tensão do eixo Nova Olinda - Encruzo. (Brasil Energia - 27.03.2007) A série
de quedas de energia em Brasília desde a semana passada voltou a colocar
a CEB na mira da Aneel. Em 2006, a CEB deixou de cumprir as metas de fornecimento
(considerando-se o número máximo permitido de horas sem energia) em 25%
das localidades do Distrito Federal - seis das 24 localidades em que a
CEB divide o DF ficaram mais horas sem luz do que o permitido. A empresa
do DF pode ser multada em 1% do seu faturamento anual caso não consiga
explicar-se com vigor. (Eletrosul - 27.03.2007) No pregão do dia 27-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.206,53 pontos, representando uma baixa de 0,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,29 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,36% fechando a 14.022,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,11 ON e R$ 43,59 PNB, baixa de 0,84% e 1,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 28-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,40 as ações ON, baixa de 1,57% em relação ao dia anterior e R$ 43,30 as ações PNB, baixa de 0,67% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.03.2007)
Leilões 1 Abiape critica regras do leilão A Associação
Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape)
questionou as atuais regras dos leilões de energia nova. Para o diretor
presidente da entidade, Mário Menel, imposições impedem que cerca de R$
3 bilhões sejam investidos por empresas autoprodutoras até 2011. O representante
da Abiape utilizou como exemplo o último leilão, que movimentou R$ 4,9
bilhões, sendo 76% por parte da iniciativa privada e 24%, do poder público.
"O volume movimentado poderia ser muito superior se as regras fossem mais
favoráveis aos autoprodutores", explicou. Menel criticou também a valorização
das térmicas movidas a óleo combustível, carvão e diesel. "Além de mais
caras e mais poluentes, as térmicas não estão conseguindo atender à demanda
necessária por falta de gás. Isso pode custar caro ao País a longo prazo,
pois não conseguiremos afastar o risco de racionamento". (Brasil Energia
- 27.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 25 de março.
A usina de Furnas atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 82,1% O nível de armazenamento na região Sul sem apresentar alteração significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de março, com 82,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 84,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.03.2007) 3 NE apresenta 93,6% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 25 de março, o Nordeste está
com 93,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 97,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2007) 4 Norte tem 97,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,8% sem alteração significativa
em relação à medição do dia 25 de março. A usina de Tucuruí opera com
97,7% do volume de armazenamento. (ONS - 26.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 ANP fará novo leilão de áreas de petróleo e gás em agosto A ANP deve realizar o nono leilão de áreas exploratórias em agosto, informou o diretor da agência, Nelson Narciso. A data precisa para a realização da rodada depende da aprovação, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), das áreas a serem ofertadas. A discussão sobre o tema ocorrerá na reunião do CNPE em Brasília, na semana que vem. Segundo o diretor, o perfil do leilão deverá ser o mesmo dos anteriores: voltado principalmente para o gás natural e óleo leve. A ANP deve repetir na nona rodada também as características principais das áreas que vêm sendo ofertadas, como os setores de elevado potencial e novas fronteiras. Nenhuma bacia inédita será oferecida dessa vez. A nova rodada terá as mesmas regras das anteriores. A ANP vai retirar do edital a cláusula que previa o limite de áreas arrematadas por empresa, incluída somente na 8ª Rodada, que foi alvo de polêmica, acabando por prejudicar e suspender o leilão. As áreas oferecidas na oitava Rodada da ANP - suspensa por liminar judicial - ficarão de fora do novo leilão. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007) 2 Petrobras arrenda térmica Piratininga da paulista Emae A Petrobras
e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), controlada pelo governo
do Estado de São Paulo, fecharam um acordo para o arrendamento da Termoelétrica
Piratininga. Localizada na capital paulista, a termoelétrica pertence
à Emae, que ainda precisa do aval de seus acionistas para sacramentar
a operação. A reunião está marcada para 10 de abril. Mesmo ainda dependendo
do crivo dos acionistas, o contrato já tem suas linhas gerais desenhadas.
Segundo o acordo, a Petrobras arrendará a térmica junto a Emae por 17
anos, pagando anualmente R$ 45 milhões. E ainda vai desembolsar outros
R$ 15 milhões anuais nos primeiros cinco anos do acordo para que a empresa
paulista opere e cuide da manutenção da Piratininga. Neste caso, esta
cláusula poderá ser renovada, mediante acordo entre as partes. Com esse
contrato, contudo, a Petrobras terá direito a explorar a geração de energia
elétrica de Piratininga. A operação ainda prevê a possibilidade de a estatal
vir a comprar a termoelétrica, cuja opção de aquisição poderá ser exercida
no 12º ano do contrato. (Valor Econômico - 28.03.2007) 3 Fiepe quer dividir com Brasil custo da Termopernambuco A Federação
das Indústrias do Estado de Pernambuco vai pedir à Aneel para que a energia
fabricada pela Termopernambuco entre no pool das termelétricas que pertencem
ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, a Termopernambuco tem
a capacidade de produzir 532 MW médios e tem um contrato para vender cerca
de 390 MW médios para a Celpe. "A entrada da térmica pernambucana no pool
das térmicas brasileiras faria com que o custo desta energia fosse dividido
por todos os brasileiros", afirmou o vice-presidente da Federação das
Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger. A retirada
da energia da Termopernambuco no cálculo da conta de luz dos pernambucanos
traria uma redução de 15% no preço, segundo informações da Agência de
Regulação de Serviços Delegados de Pernambuco (Arpe). A argumentação dos
empresários é que a maioria das térmicas construídas no período pós-apagão
(depois de 2001) foram absorvidas pelo SIN e hoje esta energia é paga
por todos os brasileiros. (Eletrosul - 27.03.2007) 4 Clean Energy Brazil compra 49% do Usaciga A Clean
Energy Brazil (CEB), empresa criada com a finalidade exclusiva de investir
em usinas de açúcar e álcool no Brasil, adquiriu participação no grupo
Usaciga, de Cidade Gaúcha (PR), por US$ 130 milhões. A companhia lançou
ações em Londres em dezembro, obtendo recursos US$ 200 milhões. A compra
de 49% da Usaciga é o primeiro investimento feito com os recursos. O capital
restante pertence à família Barea, segundo a assessoria da companhia no
Brasil. (DCI - 28.03.2007) 5 Greenpeace protocola carta a Lula contra retomada do projeto de Angra 3 Manifestantes do Greenpeace protocolaram hoje (27) uma carta para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, contra a construção da usina de Angra 3, que está sendo discutida no governo. Estava prevista para hoje uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética e uma das questões em pauta é a retomada do projeto de construção da Usina de Angra 3. O Greenpeace e outras 18 entidades e organizações não-governamentais ligadas ao setor de energia e meio ambiente assinam a carta. De acordo com a carta, o as entidades consideram "a usina desnecessária para o Brasil, uma vez que nosso país tem todas as condições de estar na vanguarda do desenvolvimento limpo ao investir em energias renováveis". O documento também afirma que a construção de angra 3 custaria cerca de R$ 7 bilhões e geraria cerca de 1350MW, com este volume de recursos, poderia ser criado um parque eólico que geraria o dobro da potencia energética. (Agência Brasil - 27.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Papel e Celulose: empresas brasileiras têm valuation mais atrativo, diz Citigroup Em relatório
divulgado nesta terça-feira (27), o banco norte-americano Citigroup afirmou
que mantém a sua preferência pelas empresas brasileiras no segmento de
papel e celulose. O motivo é o valuation mais atrativo das companhias
nacionais na comparação com as demais na América Latina. O Citigroup também
afirmou que elevou o seu preço de referência para a celulose de US$ 625,00
para US$ 695,00 por tonelada em 2007, e de US$ 635,00 para US$ 645,00
por tonelada em 2008. Além disso, o banco afirmou que os preços internacionais
devem sofrer uma queda entre o segundo semestre de 2007 e o começo de
2008 devido ao aumento da capacidade mundial. Entretanto, as cotações
irão para patamares melhores entre o fim de 2008 e o começo de 2009, sobretudo
pela equiparação da demanda com a oferta durante o referido período. (Infomoney
- 28.03.2007) 2 Vale quer ampliar presença na América do Sul Cada vez
mais diversificada geograficamente, a Companhia Vale do Rio Doce aposta
na América do Sul e espera bons resultados nos estudos que estão sendo
desenvolvidos em quase todos os países da região, segundo o diretor-financeiro
da mineradora, Fábio Barbosa. À véspera de mais uma possível aquisição
internacional longe do Brasil, desta vez na Índia, sobre a qual o executivo
não comentou, Barbosa disse que dois projetos latino-americanos têm grande
potencial: a exploração de potássio em Neuquém, na Argentina, e o de fosfato
em Bayóvar, no Peru. "Estamos com projetos em desenvolvimento e podemos
ter boas notícias por lá", afirmou Barbosa em conferência para executivos
de finanças, referindo-se aos dois projetos. Além desses, Barbosa destacou
as possibilidades relacionadas ao carvão na Colômbia, onde a Vale já atua,
e perspectivas para a Venezuela, onde a companhia possui apenas um escritório
prospectando oportunidades, segundo o diretor. "Os dois países são muito
ricos em carvão e nos interessam", disse. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007)
Economia Brasileira 1 PAC: relatores negociam com setores envolvidos alterações nas MPs O Plenário da Câmara dos Deputados prossegue votação de medidas provisórias do PAC, mas as negociações para aprovação de algumas delas continuam. O relator da MP 349/07, que destina R$ 5 bilhões do FGTS para infra-estrutura, deputado Wilson Santiago (PMDB-PB), conta que está conversando com centrais sindicais, Caixa Econômica Federal e Ministério da Fazenda para formular uma proposta substitutiva, visando a atender os pleitos dos setores envolvidos. (APMPE - 28.03.2007) 2 BC espera inflação menor e expansão de 4,1% do PIB neste ano O Banco Central espera um crescimento maior da economia brasileira em 2007, acompanhado de taxas de inflação mais baixas. De acordo com o Relatório de Inflação do primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira, o BC estima expansão de 4,1% do PIB neste ano. Em dezembro, as projeções do BC indicavam crescimento de 3,8%. "A aceleração do crescimento da economia brasileira, registrada nos dois últimos trimestres de 2006, ocorreu de forma generalizada... Para 2007, as perspectivas são de aprofundamento desse processo, em parte favorecido pela estabilidade de preços", comentou o BC no relatório. (Reuters - 28.03.2007) 3
Expectativa de alta de até 3,7% no PIB 4 Criados 148.019 empregos com carteira assinada em fevereiro Foram abertos
148.019 empregos com carteira assinada em fevereiro, segundo o Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Em relação a janeiro, houve aumento de 0,53%. É o segundo melhor resultado
para o mês de fevereiro na série histórica da pesquisa, iniciada em 1992.
Perde, apenas, para o igual mês do ano passado, quando foram criadas 176.632
vagas formais. (Jornal do Commercio - 28.03.2007) 5 Núcleo de inflação encosta no índice cheio e aponta juro menor O núcleo
do IPCA teve uma queda muito mais expressiva nos últimos 12 meses do que
o índice cheio, o que aponta para uma possível redução da inflação durante
este ano - o que pode ser um fator decisivo para manter o ritmo de queda
dos juros durante o resto do ano. No primeiro bimestre de 2006, o índice
cheio do IPCA apontou inflação acumulada de 1%, segundo dados do IBGE,
enquanto que o núcleo por exclusão - que retira da conta produtos com
alta variação devido à sazonalidade - ficou em alta de 1,58%. Já no mesmo
período deste ano o índice cheio ficou em 0,88%, e o núcleo em 0,93%.
(DCI - 28.03.2007) 6 IPC-Fipe desacelera e aponta inflação de 0,19% na terceira prévia do mês O IPC-Fipe referente à terceira quadrissemana de março apontou inflação de 0,19%, 0,05 p.p. abaixo da apuração da segunda prévia do indicador neste mês (0,24%). O índice foi divulgado na manhã desta quarta-feira (28) pela Fipe. (Infomoney - 28.03.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional A EDP assinou
nesta terça-feira (27/3) contrato de compra de 100% do capital social
da Horizon Wind Energy, empresa norte-americana de construção e operação
de parques eólicos. De acordo com nota divulgada pelo grupo português,
a Horizon está avaliada em US$ 2,15 bilhões e possui dívidas de US$ 180
milhões. A negociação será ajustada por investimentos estimados em US$
600 milhões. O financiamento para a aquisição será feito por meio de um
empréstimo à EDP e por aportes de um parceiro de investimentos. Para ser
concretizada, a negociação será submetida à avaliação por autoridades
regulatórias norte-americanas. A EDP estima que a negociação seja concluída
até o fim do segundo trimestre deste ano. (Brasil Energia - 28.03.2007)
2 E.ON garante 9,9% das ações da Endesa A E.ON fechou
acordo com a Caja Madrid pelo qual fica com os 9,9% das ações da Endesa.
O banco não venderá os papéis durante a atual oferta pública para aquisição
de ações. A Caja Madrid manterá a participação por dois anos. Pelo acordo,
a E.ON ficará com os benefícios econômicos dos acionistas, enquanto, a
Caja manterá os direitos políticos das ações, incluindo o de voto. O acordo
determina que ao final do prazo estipulado a E.ON terá que adquirir as
titularidade das ações ou pagar a diferença da flutuação da cotação, tendo
como referência o valor da OPA de 40 euros por ação. Segundo a Caja de
Madrid, a eficácia da operação fica submetida a manutenção da OPA com
vencimento em 3 de abril. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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