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IFE: nº 2.006 - 28 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Dilma: "órgãos reguladores são indispensáveis"
2 Dilma faz ressalva à emenda de Tasso Jereissati
3 Dilma: temores do mercado são infundados
4 Taxa de remuneração sofre nova queda
5 Belo Monte: STF permite Ibama consultar comunidades indígenas
6 Adiada reunião do CNPE
7 Brasil intensifica ações para consolidar mercado de redução de emissões de carbono
8 Governadora do Pará garante benefícios na tarifa de energia

Empresas
1 Cesp investirá R$ 500 mi entre 2007 e 2012
2 Cesp: mercado livre para diversificar portfólio
3 Cesp e Termo Norte Energia investem R$ 8,7 mi em P&D
4 Cesp: Serra ainda não decidiu sobre privatização
5 Copel eleva lucro líquido consolidado em 147,4% em 2006
6 Cemar conclui LT de R$ 7 mi
7 Aneel ameaça multar a CEB
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Abiape critica regras do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 82,1%
3 NE apresenta 93,6% de capacidade armazenada

4 Norte tem 97,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ANP fará novo leilão de áreas de petróleo e gás em agosto
2 Petrobras arrenda térmica Piratininga da paulista Emae
3 Fiepe quer dividir com Brasil custo da Termopernambuco
4 Clean Energy Brazil compra 49% do Usaciga
5 Greenpeace protocola carta a Lula contra retomada do projeto de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Papel e Celulose: empresas brasileiras têm valuation mais atrativo, diz Citigroup
2 Vale quer ampliar presença na América do Sul

Economia Brasileira
1 PAC: relatores negociam com setores envolvidos alterações nas MPs
2 BC espera inflação menor e expansão de 4,1% do PIB neste ano

3 Expectativa de alta de até 3,7% no PIB
4 Criados 148.019 empregos com carteira assinada em fevereiro
5 Núcleo de inflação encosta no índice cheio e aponta juro menor
6 IPC-Fipe desacelera e aponta inflação de 0,19% na terceira prévia do mês
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDP compra eólica nos EUA
2 E.ON garante 9,9% das ações da Endesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Dilma: "órgãos reguladores são indispensáveis"

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que o governo está disposto a negociar até a exaustão os pontos de conflito da Lei Geral das Agências Reguladoras, mas não abrirá mão da exclusividade na formulação das políticas setoriais e do poder concedente do presidente da República. Ela negou que o Decreto 6.062, que institui um programa de capacitação técnica nas agências, tenha intenções intervencionistas. Dilma se disse surpresa com as reações ao decreto e, em resposta às críticas do mercado, fez a defesa do papel das agências na atração de investimentos. "Os órgãos reguladores são indispensáveis. É tolice supor que, sem eles ou com agências fracas, é possível conseguir estabilidade de investimentos ou regular a concorrência". Segundo Dilma, as menções do texto ao "controle social" e ao "monitoramente por parte da sociedade civil", consideradas obscuras por alguns analistas, devem ser compreendidas como aperfeiçoamento da tecnologia de audiências públicas, seja pela internet, seja em reuniões públicas com participação de autoridades. "Jamais este governo mexerá em contratos", afirmou. Ela garantiu que o único objetivo do Decreto 6.062 é implantar, com recursos do BID, um programa de capacitação técnica nas agências. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007)

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2 Dilma faz ressalva à emenda de Tasso Jereissati

A ministra Dilma Rousseff advertiu, porém, que a idéia de constitucionalizar o tema, que, segundo ela, pode ser esgotado em legislação comum, trai a intenção de usurpar do presidente o poder de outorga e retirar do governo a formulação das políticas setoriais. Dilma disse que não leu a proposta de emenda do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aprovada em primeiro turno pelo Senado, que assegura autonomia e independência financeira às agências. E desconhece qualquer acordo para a sua aprovação. A ressalva em relação à emenda Jereissati não significa, segundo Dilma, pretensão de reservar espaço para eventuais interferências do governo no papel das agências. A ministra ressalvou que o governo "está aberto" para negociar um dispositivo da lei geral que contemple a autonomia e até mesmo limites para a política de contingenciamento orçamentário. "O que não dá é para excepcionalizar alguém no processo de contingenciamento", disse. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007)

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3 Dilma: temores do mercado são infundados

Dilma Rousseff considera infundados os temores do mercado em relação ao texto em discussão na Câmara, assegurando que as agências reguladoras são cruciais e cumprirão seu papel de reduzir o custo Brasil. Dilma disse ainda que o governo não tem na proposta de contratos de gestão com as agências a sua prioridade, embora não cogite de retirá-lo do texto. A maior prova do interesse do governo no fortalecimento do marco regulatório seria a reinclusão na agenda, como prioridade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do projeto de lei 3.337, já aprovado no Senado, que uniformiza dos órgãos reguladores. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007)

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4 Taxa de remuneração sofre nova queda

A taxa de remuneração utilizada no cálculo da revisão tarifária das distribuidoras sofreu nova redução. A Aneel determinou nesta terça-feira (27/3) a diminuição de 9,98% para 9,95% do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC, sigla inglês de Weighted Average Cost of Capital), após rever os cálculos a pedido da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A entidade, porém, esperava que a agência elevasse a taxa para 10,82%. Segundo o superintendente de Regulação Econômica da Aneel, Davi Antunes Lima, o critério utilizado pela agência está correto. Com o recurso movido pela Abradee, a Aneel teve a oportunidade de refazer as contas com mais rigor. Agora os cálculos feitos pelo órgão regulador serão disponibilizados publicamente para os interessados. "A redução do WACC contribuirá para a modicidade tarifária", diz Lima. (Brasil Energia - 27.03.2007)

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5 Belo Monte: STF permite Ibama consultar comunidades indígenas

O Supremo Tribunal Federal permitiu que o Ibama realize consulta às comunidades indígenas interessadas na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O processo estava parado há um ano devido à ação civil ajuizada pelo Ministério Público Federal. A decisão da presidente do STF, ministra Ellen Gracie, também determina que sejam realizados o estudo de impacto ambiental e o laudo antropológico. Para a ministra, a não viabilização do empreendimento compromete o planejamento da política energética do país. Ao deferir em parte a Suspensão Liminar 125, ajuizada pela União, a ministra disse que "a proibição da oitiva das comunidades indígenas repercute na formulação e implementação da política energética nacional". (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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6 Adiada reunião do CNPE

O Ministério de Minas e Energia (MME) adiou a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que seria realizada nesta terça-feira (27/3). A reunião foi transferida para a próxima semana, mas a assessoria do ministério informou que ainda não há uma data definida e que a escolha será feita até o fim desta semana. O motivo do adiamento foi a indisponibilidade de horários dos participantes da reunião. A retomada da construção de Angra 3 e a 9ª Rodada de Licitações da ANP estão na pauta da reunião, que deverá contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Brasil Energia - 27.03.2007)

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7 Brasil intensifica ações para consolidar mercado de redução de emissões de carbono

A preocupação com o aquecimento global, aliada às perspectivas de negócios que surgirão diante da necessidade de atendimento às metas do Protocolo de Kyoto, está movimentando o país em busca da formação de um mercado consolidado de créditos de carbono. Projetos de pequenas centrais hidrelétricas e de geração por meio de biomassa, além de ações de eficiência energética têm vantagem na entrada desse mercado, que movimentou no mundo US$ 27 bilhões em 2006, e que tem ações intensificadas no sentido de acelerar a formação. Alguns passos importantes já foram dados, enquanto outros pontos ainda dependem de aperfeiçoamentos, regulamentação e implantação de metodologias, para atrair investidores interessados em participar deste mercado, como a formação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE). Essas foram algumas das avaliações feitas por especialistas que participaram do seminário "Mercado de Redução de Emissões", organizado pela Comissão de Valores Mobiliários na última segunda-feira, 26 de março, no Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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8 Governadora do Pará garante benefícios na tarifa de energia

A tarifa de energia elétrica ficará mais em conta no bolso da metade da população paraense a partir da fatura referente ao mês de abril. Publicado ontem no Diário Oficial do Estado, o decreto assinado pela governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, foi elogiado pela população. No documento, a governadora garante benefícios que variam de acordo com o consumo. Todas as pessoas que consumirem até 100 kw/h estarão isentas do ICMS na tarifa de energia elétrica. Antes, o benefício era válido apenas para consumidores de até 50kw/h de energia elétrica. Além disso, serão beneficiados com o decreto os imóveis cujo consumo de energia elétrica esteja entre 101 e 150 kw/h. Nestes casos, a alíquota de ICMS baixará de 25% para 15% na tarifa de energia. (Eletrosul - 27.03.2007)

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Empresas

1 Cesp investirá R$ 500 mi entre 2007 e 2012

A Cesp prevê investir R$ 500 milhões entre os anos de 2007 e 2012, com foco na modernização do atual parque gerador, segundo informou Guilherme Augusto Cirne de Toledo, presidente da companhia. A empresa aplicará R$ 100 milhões este ano e mais R$ 80 milhões anuais, em média, nos próximos cinco anos. As usinas de Jupía e Ilha Solteira receberão a maior parte do orçamento para modernização das turbinas. Esclareceu também que os levantamentos que a empresa está fazendo na área de biomassa são para fazer parcerias sem a alocação de recursos pela companhia. A Cesp não fará investimentos em novos empreendimentos porque está concentrada na reestruturação da dívida e na melhora da relação geração de caixa e dívida. A Cesp lançará um fundo de investimentos em direitos creditórios no valor de R$ 1,2 bilhão para fazer frente aos compromissos financeiros deste ano. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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2 Cesp: mercado livre para diversificar portfólio

A Cesp não quer ficar mais dependente de um grupo reduzido de clientes com grandes contratos de compra de energia. Para firmar essa estratégia, a empresa tem focado as ações nos agentes do mercado livre. Com isso, os contratos da empresa têm agora um volume de médio porte com duração de oito anos. A empresa já está negociando energia para entrega a partir de 2013. Os contratos, segundo Toledo, têm duração média de oito anos, com preço médio entre R$ 110 e R$ 120/MWh indexados ao IPCA. A Cesp também negocia outras modelagens de contratos com outras oportunidades de preço e indexadores. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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3 Cesp e Termo Norte Energia investem R$ 8,7 mi em P&D

A Cesp teve o programa de p&d para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Aneel. A concessionária investirá R$ 8,4 milhões, o equivalente a 0,401% de sua receita operacional líquida. A Aneel aprovou ainda o programa de P&D do ciclo 2005/2006 da Termo Norte Energia, que aplicará R$ 315 mil, o correspondente a 0,4626% da ROL. As duas empresas terão de atingir as metas físicas até 27 de abril de 2008. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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4 Cesp: Serra ainda não decidiu sobre privatização

O governador de São Paulo, José Serra, ainda não decidiu se privatizará a Cesp, informou hoje o presidente da estatal, Guilherme Augusto Toledo. "A privatização é uma decisão política e depende única e exclusivamente de decisão pessoal do governador, que ainda não foi tomada", explicou o executivo. Sobre uma possível modelagem a ser adotada na privatização, o executivo afirmou que se a opção for pela venda direta para um investidor estratégico, o prazo total da operação seria de 120 dias. Se o governo paulista escolher pela cisão dos ativos da Cesp, o processo levará mais tempo. (Jornal Estado de Minas - 28.03.2007)

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5 Copel eleva lucro líquido consolidado em 147,4% em 2006

A Copel informou que registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,2 bilhão em 2006, superando em 147,4% os R$ 502,4 milhões verificados em 2005. Segundo a companhia, a receita operacional bruta totalizou R$ 7,4 bilhões no ano passado, contra R$ 6,8 bilhões no ano anterior - elevação de 9,1%. Já a receita operacional líquida apurada em 2006 ficou em R$ 5,3 bilhões, aumentando em 11,3% os R$ 4,8 bilhões obtidos no ano anterior. A companhia apresentou ainda lucro operacional de R$ 1,8 bilhão, contra R$ 727,6 milhões somados em 2005, o que equivale a uma elevação de 152%. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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6 Cemar conclui LT de R$ 7 mi

A Cemar inaugurou nesta terça-feira (27/3) a linha de transmissão Teresina-Caxias, de 69 kV, na região dos Cocais (MA). A obra, orçada em R$ 7 milhões, deve beneficiar cerca de 160 mil consumidores dos municípios de Caxias, Aldeias Altas e São João do Sóter. "Essa obra faz parte do plano de investimentos da Cemar, que está fortalecendo cada vez mais o sistema elétrico de todo o estado", afirmou o diretor de Engenharia da distribuidora, Augusto Miranda. Ele participou da cerimônia de entrega das obras ao lado do presidente da empresa, Nuno Neves. Recentemente, a Cemar concluiu outros investimentos, considerados estratégicos pela empresa, como a ampliação das subestações de Balsas, Itapecuru-Mirim e Chapadinha e a instalação do regulador de tensão do eixo Nova Olinda - Encruzo. (Brasil Energia - 27.03.2007)

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7 Aneel ameaça multar a CEB

A série de quedas de energia em Brasília desde a semana passada voltou a colocar a CEB na mira da Aneel. Em 2006, a CEB deixou de cumprir as metas de fornecimento (considerando-se o número máximo permitido de horas sem energia) em 25% das localidades do Distrito Federal - seis das 24 localidades em que a CEB divide o DF ficaram mais horas sem luz do que o permitido. A empresa do DF pode ser multada em 1% do seu faturamento anual caso não consiga explicar-se com vigor. (Eletrosul - 27.03.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.206,53 pontos, representando uma baixa de 0,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,29 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,36% fechando a 14.022,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,11 ON e R$ 43,59 PNB, baixa de 0,84% e 1,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 28-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,40 as ações ON, baixa de 1,57% em relação ao dia anterior e R$ 43,30 as ações PNB, baixa de 0,67% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.03.2007)

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Leilões

1 Abiape critica regras do leilão

A Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape) questionou as atuais regras dos leilões de energia nova. Para o diretor presidente da entidade, Mário Menel, imposições impedem que cerca de R$ 3 bilhões sejam investidos por empresas autoprodutoras até 2011. O representante da Abiape utilizou como exemplo o último leilão, que movimentou R$ 4,9 bilhões, sendo 76% por parte da iniciativa privada e 24%, do poder público. "O volume movimentado poderia ser muito superior se as regras fossem mais favoráveis aos autoprodutores", explicou. Menel criticou também a valorização das térmicas movidas a óleo combustível, carvão e diesel. "Além de mais caras e mais poluentes, as térmicas não estão conseguindo atender à demanda necessária por falta de gás. Isso pode custar caro ao País a longo prazo, pois não conseguiremos afastar o risco de racionamento". (Brasil Energia - 27.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 25 de março. A usina de Furnas atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 82,1%

O nível de armazenamento na região Sul sem apresentar alteração significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de março, com 82,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 84,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.03.2007)

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3 NE apresenta 93,6% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 25 de março, o Nordeste está com 93,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 97,2% de volume de capacidade. (ONS - 26.03.2007)

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4 Norte tem 97,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,8% sem alteração significativa em relação à medição do dia 25 de março. A usina de Tucuruí opera com 97,7% do volume de armazenamento. (ONS - 26.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP fará novo leilão de áreas de petróleo e gás em agosto

A ANP deve realizar o nono leilão de áreas exploratórias em agosto, informou o diretor da agência, Nelson Narciso. A data precisa para a realização da rodada depende da aprovação, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), das áreas a serem ofertadas. A discussão sobre o tema ocorrerá na reunião do CNPE em Brasília, na semana que vem. Segundo o diretor, o perfil do leilão deverá ser o mesmo dos anteriores: voltado principalmente para o gás natural e óleo leve. A ANP deve repetir na nona rodada também as características principais das áreas que vêm sendo ofertadas, como os setores de elevado potencial e novas fronteiras. Nenhuma bacia inédita será oferecida dessa vez. A nova rodada terá as mesmas regras das anteriores. A ANP vai retirar do edital a cláusula que previa o limite de áreas arrematadas por empresa, incluída somente na 8ª Rodada, que foi alvo de polêmica, acabando por prejudicar e suspender o leilão. As áreas oferecidas na oitava Rodada da ANP - suspensa por liminar judicial - ficarão de fora do novo leilão. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007)

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2 Petrobras arrenda térmica Piratininga da paulista Emae

A Petrobras e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), controlada pelo governo do Estado de São Paulo, fecharam um acordo para o arrendamento da Termoelétrica Piratininga. Localizada na capital paulista, a termoelétrica pertence à Emae, que ainda precisa do aval de seus acionistas para sacramentar a operação. A reunião está marcada para 10 de abril. Mesmo ainda dependendo do crivo dos acionistas, o contrato já tem suas linhas gerais desenhadas. Segundo o acordo, a Petrobras arrendará a térmica junto a Emae por 17 anos, pagando anualmente R$ 45 milhões. E ainda vai desembolsar outros R$ 15 milhões anuais nos primeiros cinco anos do acordo para que a empresa paulista opere e cuide da manutenção da Piratininga. Neste caso, esta cláusula poderá ser renovada, mediante acordo entre as partes. Com esse contrato, contudo, a Petrobras terá direito a explorar a geração de energia elétrica de Piratininga. A operação ainda prevê a possibilidade de a estatal vir a comprar a termoelétrica, cuja opção de aquisição poderá ser exercida no 12º ano do contrato. (Valor Econômico - 28.03.2007)

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3 Fiepe quer dividir com Brasil custo da Termopernambuco

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco vai pedir à Aneel para que a energia fabricada pela Termopernambuco entre no pool das termelétricas que pertencem ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, a Termopernambuco tem a capacidade de produzir 532 MW médios e tem um contrato para vender cerca de 390 MW médios para a Celpe. "A entrada da térmica pernambucana no pool das térmicas brasileiras faria com que o custo desta energia fosse dividido por todos os brasileiros", afirmou o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger. A retirada da energia da Termopernambuco no cálculo da conta de luz dos pernambucanos traria uma redução de 15% no preço, segundo informações da Agência de Regulação de Serviços Delegados de Pernambuco (Arpe). A argumentação dos empresários é que a maioria das térmicas construídas no período pós-apagão (depois de 2001) foram absorvidas pelo SIN e hoje esta energia é paga por todos os brasileiros. (Eletrosul - 27.03.2007)

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4 Clean Energy Brazil compra 49% do Usaciga

A Clean Energy Brazil (CEB), empresa criada com a finalidade exclusiva de investir em usinas de açúcar e álcool no Brasil, adquiriu participação no grupo Usaciga, de Cidade Gaúcha (PR), por US$ 130 milhões. A companhia lançou ações em Londres em dezembro, obtendo recursos US$ 200 milhões. A compra de 49% da Usaciga é o primeiro investimento feito com os recursos. O capital restante pertence à família Barea, segundo a assessoria da companhia no Brasil. (DCI - 28.03.2007)

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5 Greenpeace protocola carta a Lula contra retomada do projeto de Angra 3

Manifestantes do Greenpeace protocolaram hoje (27) uma carta para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, contra a construção da usina de Angra 3, que está sendo discutida no governo. Estava prevista para hoje uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética e uma das questões em pauta é a retomada do projeto de construção da Usina de Angra 3. O Greenpeace e outras 18 entidades e organizações não-governamentais ligadas ao setor de energia e meio ambiente assinam a carta. De acordo com a carta, o as entidades consideram "a usina desnecessária para o Brasil, uma vez que nosso país tem todas as condições de estar na vanguarda do desenvolvimento limpo ao investir em energias renováveis". O documento também afirma que a construção de angra 3 custaria cerca de R$ 7 bilhões e geraria cerca de 1350MW, com este volume de recursos, poderia ser criado um parque eólico que geraria o dobro da potencia energética. (Agência Brasil - 27.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Papel e Celulose: empresas brasileiras têm valuation mais atrativo, diz Citigroup

Em relatório divulgado nesta terça-feira (27), o banco norte-americano Citigroup afirmou que mantém a sua preferência pelas empresas brasileiras no segmento de papel e celulose. O motivo é o valuation mais atrativo das companhias nacionais na comparação com as demais na América Latina. O Citigroup também afirmou que elevou o seu preço de referência para a celulose de US$ 625,00 para US$ 695,00 por tonelada em 2007, e de US$ 635,00 para US$ 645,00 por tonelada em 2008. Além disso, o banco afirmou que os preços internacionais devem sofrer uma queda entre o segundo semestre de 2007 e o começo de 2008 devido ao aumento da capacidade mundial. Entretanto, as cotações irão para patamares melhores entre o fim de 2008 e o começo de 2009, sobretudo pela equiparação da demanda com a oferta durante o referido período. (Infomoney - 28.03.2007)

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2 Vale quer ampliar presença na América do Sul

Cada vez mais diversificada geograficamente, a Companhia Vale do Rio Doce aposta na América do Sul e espera bons resultados nos estudos que estão sendo desenvolvidos em quase todos os países da região, segundo o diretor-financeiro da mineradora, Fábio Barbosa. À véspera de mais uma possível aquisição internacional longe do Brasil, desta vez na Índia, sobre a qual o executivo não comentou, Barbosa disse que dois projetos latino-americanos têm grande potencial: a exploração de potássio em Neuquém, na Argentina, e o de fosfato em Bayóvar, no Peru. "Estamos com projetos em desenvolvimento e podemos ter boas notícias por lá", afirmou Barbosa em conferência para executivos de finanças, referindo-se aos dois projetos. Além desses, Barbosa destacou as possibilidades relacionadas ao carvão na Colômbia, onde a Vale já atua, e perspectivas para a Venezuela, onde a companhia possui apenas um escritório prospectando oportunidades, segundo o diretor. "Os dois países são muito ricos em carvão e nos interessam", disse. (O Estado de São Paulo - 28.03.2007)

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Economia Brasileira

1 PAC: relatores negociam com setores envolvidos alterações nas MPs

O Plenário da Câmara dos Deputados prossegue votação de medidas provisórias do PAC, mas as negociações para aprovação de algumas delas continuam. O relator da MP 349/07, que destina R$ 5 bilhões do FGTS para infra-estrutura, deputado Wilson Santiago (PMDB-PB), conta que está conversando com centrais sindicais, Caixa Econômica Federal e Ministério da Fazenda para formular uma proposta substitutiva, visando a atender os pleitos dos setores envolvidos. (APMPE - 28.03.2007)

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2 BC espera inflação menor e expansão de 4,1% do PIB neste ano

O Banco Central espera um crescimento maior da economia brasileira em 2007, acompanhado de taxas de inflação mais baixas. De acordo com o Relatório de Inflação do primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira, o BC estima expansão de 4,1% do PIB neste ano. Em dezembro, as projeções do BC indicavam crescimento de 3,8%. "A aceleração do crescimento da economia brasileira, registrada nos dois últimos trimestres de 2006, ocorreu de forma generalizada... Para 2007, as perspectivas são de aprofundamento desse processo, em parte favorecido pela estabilidade de preços", comentou o BC no relatório. (Reuters - 28.03.2007)

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3 Expectativa de alta de até 3,7% no PIB

O crescimento do PIB em 2006, que o IBGE divulga hoje com base em nova metodologia, deverá ficar numa faixa entre 3% e 3,7%, segundo previsão de consultorias e bancos. A taxa pela série antiga foi de 2,9%. Conforme o resultado final e o ritmo da economia nos últimos trimestres do ano passado, o mercado deverá partir, nas próximas semanas, para uma rodada de revisões para cima da expansão do PIB em 2007, dos atuais 3,5% para pouco acima de 4%. Dessa vez, as estimativas do mercado foram feitas praticamente no escuro, já que os analistas não tinham em mãos os novos dados trimestrais de 2006, cruciais para os modelos de projeções. (Jornal do Commercio - 28.03.2007)

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4 Criados 148.019 empregos com carteira assinada em fevereiro

Foram abertos 148.019 empregos com carteira assinada em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em relação a janeiro, houve aumento de 0,53%. É o segundo melhor resultado para o mês de fevereiro na série histórica da pesquisa, iniciada em 1992. Perde, apenas, para o igual mês do ano passado, quando foram criadas 176.632 vagas formais. (Jornal do Commercio - 28.03.2007)

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5 Núcleo de inflação encosta no índice cheio e aponta juro menor

O núcleo do IPCA teve uma queda muito mais expressiva nos últimos 12 meses do que o índice cheio, o que aponta para uma possível redução da inflação durante este ano - o que pode ser um fator decisivo para manter o ritmo de queda dos juros durante o resto do ano. No primeiro bimestre de 2006, o índice cheio do IPCA apontou inflação acumulada de 1%, segundo dados do IBGE, enquanto que o núcleo por exclusão - que retira da conta produtos com alta variação devido à sazonalidade - ficou em alta de 1,58%. Já no mesmo período deste ano o índice cheio ficou em 0,88%, e o núcleo em 0,93%. (DCI - 28.03.2007)

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6 IPC-Fipe desacelera e aponta inflação de 0,19% na terceira prévia do mês

O IPC-Fipe referente à terceira quadrissemana de março apontou inflação de 0,19%, 0,05 p.p. abaixo da apuração da segunda prévia do indicador neste mês (0,24%). O índice foi divulgado na manhã desta quarta-feira (28) pela Fipe. (Infomoney - 28.03.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava há pouco aumento de 0,29% em relação ao encerramento de ontem, cotado a R$ 2,0660 na compra e a R$ 2,0690 na venda. Na abertura, marcou 2,0720. Ontem, o dólar fechou com leve alta de 0,04%, a R$ 2,0610 na compra e R$ 2,0630 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário atingiu cerca de US$ 1,6 bilhão. (Valor Online - 28.03.2007)


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Internacional

1 EDP compra eólica nos EUA

A EDP assinou nesta terça-feira (27/3) contrato de compra de 100% do capital social da Horizon Wind Energy, empresa norte-americana de construção e operação de parques eólicos. De acordo com nota divulgada pelo grupo português, a Horizon está avaliada em US$ 2,15 bilhões e possui dívidas de US$ 180 milhões. A negociação será ajustada por investimentos estimados em US$ 600 milhões. O financiamento para a aquisição será feito por meio de um empréstimo à EDP e por aportes de um parceiro de investimentos. Para ser concretizada, a negociação será submetida à avaliação por autoridades regulatórias norte-americanas. A EDP estima que a negociação seja concluída até o fim do segundo trimestre deste ano. (Brasil Energia - 28.03.2007)

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2 E.ON garante 9,9% das ações da Endesa

A E.ON fechou acordo com a Caja Madrid pelo qual fica com os 9,9% das ações da Endesa. O banco não venderá os papéis durante a atual oferta pública para aquisição de ações. A Caja Madrid manterá a participação por dois anos. Pelo acordo, a E.ON ficará com os benefícios econômicos dos acionistas, enquanto, a Caja manterá os direitos políticos das ações, incluindo o de voto. O acordo determina que ao final do prazo estipulado a E.ON terá que adquirir as titularidade das ações ou pagar a diferença da flutuação da cotação, tendo como referência o valor da OPA de 40 euros por ação. Segundo a Caja de Madrid, a eficácia da operação fica submetida a manutenção da OPA com vencimento em 3 de abril. (Agência Canal Energia - 27.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

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