l IFE: nº 2.005 - 27
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abinee: setor chega a R$ 104,083 bi em 2006 A Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica revisou e atualizou os números
do setor referentes a 2006 e as expectativas para este ano. O setor teve,
no ano passado, um faturamento de R$ 104,083 bilhões, o que representa
uma alta de 12% sobre 2005. A área de Geração, Transmissão e Distribuição
registrou aumento de 40%, alcançando R$ 9,169 bilhões. O segmento de transmissão,
segundo a Abinee, foi suportado pelos investimentos decorrentes dos leilões
realizados a partir de 2002, e da ampliação do número de subestações.
Na área de distribuição, o programa Luz para Todos foi o principal gerador
de negócios em 2006, além da realização de alguns investimentos em função
do crescimento do consumo de energia. De acordo com a Abinee, os negócios
em transmissão e distribuição compensaram o baixo volume de encomendas
de equipamentos para geração de energia, que só foram retomadas em outubro
passado com o leilão de energia nova. (Agência Canal Energia - 26.03.2007)
2 Abragef pede regra para reserva A Associação
Brasileira de Geração Flexível (Abragef) vai propor ao governo a regulamentação
da geração de reserva, prevista na lei 10.848/04 e no decreto 5.163/05,
que implementaram o modelo atual do setor elétrico. A intenção é abrir
um novo nicho de mercado para as térmicas a óleo diesel e óleo combustível.
A expectativa da entidade é que a geração de reserva chegue de 5% a 10%
da capacidade instalada no país, na casa dos 90 mil MW. A proposta constará
na versão final da carta produzida pela associação, que será entregue
ao MME nesta semana. A geração de reserva seria formada por usinas acionadas
pelo operador em caso de necessidade de percepção de risco futuro de falta
d'água ou de uma eventual queda de linha de transmissão. "Entendemos que
as térmicas flexíveis têm vocação para esse tipo de serviço. Vamos lutar
para que a lei seja regulamentada e possamos entrar nesse mercado", afirmou
o diretor executivo da Abragef, Marco Veloso. (Brasil Energia - 26.03.2007)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nessa terça-feira (27/3) da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que acontece às 15h, no Palácio do Planalto. A presença do presidente Lula levanta a possibilidade da retomada das discussões sobre a construção da usina nuclear Angra 3. (Brasil Energia - 26.03.2007) A diretoria da Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base se reunirá nesta quarta-feira, 28 de março, para debater assuntos relevantes para o avanço da agenda da infra-estrutura 2007-2010. (Agência Canal Energia - 26.03.2007) A Associação
Brasileira de das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica
realiza nesta quarta-feira, 28 de março, reunião para discutir
com os associados a minuta de resolução sobre os indicadores
de qualidade para transmissão. (Agência Canal Energia - 26.03.2007)
Empresas A Light
revelou seu novo plano de investimentos. A companhia prevê aplicar R$
660 milhões em distribuição, geração e transmissão nos próximos dois anos,
com recursos concentrados principalmente em melhoria e automação do sistema
de distribuição e redução de perdas de energia. O plano será financiado
com recursos do BNDES, no qual a empresa já deu entrada com pedido de
empréstimo. O CA da RME aprovou a contratação do financiamento. O novo
plano prevê investimento médio anual superior em R$ 10 milhões ao realizado
em 2006 (ou R$ 330 milhões ao ano). A melhoria do sistema de distribuição
e a redução de perdas são consideradas estratégicas para a Light. Um dos
principais problemas da empresa é o alto nível de perdas. O presidente
da empresa, José Luiz Alquéres, afirmou que o plano precisaria ser antecedido
por reestruturação financeira da companhia. A empresa aprovou aumento
do capital social em R$ 3.264,39, decorrente do exercício de direitos
inerentes a bônus de subscrição ocorridos entre 17 de janeiro e 22 de
março. O aumento se dá mediante a emissão de 282.795 ações ordinárias.
O consórcio Rio Minas comprou a Light por US$ 319,809 milhões, valor referente
a 79,57% do capital social da empresa. (Jornal do Commercio - 27.03.2007)
2 Light: RME Participações marca leilão para compra de ações ordinárias A RME marcou para 10 de maio o leilão para compra de ações ordinárias da Light na Bovespa. O consórcio, controlador de 79,385% das ações, oferece R$ 6,51 por lote de mil ações ON, totalizando cerca de R$ 180 milhões. O valor refere-se à totalidade das 27,606 bilhões de ações disponíveis no mercado. Os papéis pertencem a EDF International, com 9,976% do capital, e a outros investidores, com 10,639%. Os interessados deverão se habilitar junto à Bovespa até às 17 horas de 9 de maio, segundo edital divulgado. O valor da oferta será ajustado pela variação da taxa de referência e acrescido de juros de 6% ao ano na data de liqüidação financeira. (Agência Canal Energia - 26.03.2007) A Duke Energy
registrou lucro líquido de R$ 86,2 milhões em 2006, uma queda de 23,7%
sobre o resultado registrado no ano anterior, de R$ 113 milhões, de acordo
com balanço anual enviado à CVM. A receita operacional líquida ficou em
R$ 600,1 milhões, um pouco abaixo (-2,4%) do valor obtido em 2005, de
R$ 600 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações
e amortizações) alcançou R$ 369,6 milhões, queda de 12,6% em relação aos
R$ 422,9 milhões de 2005. O patrimônio líquido ficou em R$ 2,13 bilhões,
ligeiramente (-1,4%) abaixo do valor do ano anterior, de R$ 2,10 bilhões.
A dívida em moeda nacional atingiu R$ 1,1 bilhão, abaixo dos R$ 1,1 bilhão
de 2005. Ao longo de 2006, a companhia produziu 10.101 GWh, o que corresponde
a 3% de toda a geração elétrica brasileira. Houve um recuo de 9,4% em
relação a 2005. (Gazeta Mercantil - 27.03.2007) 4
Cataguazes-Leopoldina distribui R$ 80 mi em notas promissórias 5 Cemar distribui R$ 267,3 mi em debêntures simples A Cemar
vai iniciar a distribuição de R$ 267,3 milhões, referentes a 26.730 debêntures
simples de forma nominativa escritural, não conversíveis em ações de emissão
da empresa, em série única, da espécie subordinada, com garantia fidejussória,
com valor nominal unitário de R$ 10 mil. A 3ª emissão da Cemar será coordenada
pelos bancos UBS Pactual e Itaú BBA. (Agência Canal Energia - 26.03.2007)
6 Eletrobrás firma convênio com Sebrae A Eletrobrás
assinou convênio de cooperação técnica e financeira de R$ 1.6 milhões
com o Sebrae/RJ, para promover ações do Procel e reduzir o desperdício
e estimular o uso racional da eletricidade das micro e pequenas indústrias
do estado. O Procel Indústria desenvolverá o projeto, no âmbito do DPE
- Departamento de Desenvolvimento de Projetos Especiais (DPE), da Diretoria
de Projetos Especiais e de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DP).
(APMPE - 26.03.2007) No pregão
do dia 26-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.644,56 pontos, representando
uma alta de 0,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,69
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,61%
fechando a 14.073,36 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,49 ON e R$ 44,05 PNB, alta de 1,20%
e 0,46%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 27-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 44,89 as ações ON, baixa de 1,32% em relação ao dia anterior e R$
44,00 as ações PNB, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 27.03.2007)
Leilões 1 Energia alternativa: portaria do MME define modalidade de contratos A Aneel
terá de observar, na promoção do leilão de fontes alternativas, marcado
para o dia 24 de maio, que a energia elétrica de fonte hidráulica será
objeto de contrato por quantidade de energia, com prazo de duração de
30 anos; enquanto aquela proveniente de outras fontes será objeto de contrato
por disponibilidade de energia, com duração de 15 anos. As informações
foram publicadas nesta segunda-feira, 26 de março, no Diário Oficial da
União por meio da portaria 55 do Ministério de Minas Energia. Para ler
a íntegra da portaria, acesse www.in.gov.br. (APMPE - 26.03.2007) 2 Definidos prazos do leilão de energia O MME definiu os prazos dos contratos de venda de energia que vierem a ser assinados no leilão de energia de fontes alternativas marcado para o dia 24 de maio. As usinas que produzem energia a partir de fonte hidráulica, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), fecharão contratos para fornecer energia por 30 anos. Esses contratos levarão em conta a quantidade de energia das usinas. Os demais tipos de empreendimento - como usinas de biomassa, por exemplo - assinarão contratos de 15 anos de duração, que levarão em conta a disponibilidade de energia dos empreendimentos. (Jornal do Commercio - 27.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 24 de março. A usina de Furnas
atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 25.03.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 82,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 24 de março, com 82,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.03.2007) 3 NE apresenta 93,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 24 de março, o Nordeste está
com 93,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 25.03.2007) 4 Norte tem 97,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,8% sem apresentar alteração
significativa em relação à medição do dia 24 de março. A usina de Tucuruí
opera com 97,7% do volume de armazenamento. (ONS - 25.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras estuda mais quatro unidades de GNL A Petrobras colocou em estudo mais quatro projetos de terminais flexíveis de GNL, que poderão ser somados aos que estão sendo construídos na Baía de Guanabara (RJ) e em Pecém (CE). O diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, apresentou um projeto para implantação de um complexo de GNL no porto de São Francisco do Sul, no norte de Santa Catarina, e afirmou que há estudos para empreendimentos similares em São Luís (MA), em Suape (PE) e em Aratu (BA). No total, os investimentos poderão chegar a US$ 400 milhões. Os projetos ainda estão em fase inicial, não constam no orçamento da estatal de US$ 7,5 bilhões para gás e energia nos próximos três anos, e também não têm prazo para que entrem em operação, mas Sauer diz que dois estão com mais chances de serem levados adiantes por conta de resultados técnicos, como é o caso de Suape e de São Francisco do Sul. (Valor Econômico - 27.03.2007) 2 Petrobras pede à Bolívia que corrija erros de novos contratos A Petrobras
pede ao Senado boliviano que ratifique uma lei que corrige erros em contratos
assinados no ano passado por multinacionais do setor energético. Questionado
por senadores da oposição a respeito dos erros, José Fernando de Freitas,
presidente da subsidiária boliviana da Petrobras, disse que a empresa
está perdendo dinheiro por causa da demora dos parlamentares em corrigirem
erros que o governo já reconheceu. Ele afirmou aos senadores que a rentabilidade
dos contratos, diminui com o tempo, e que "em quatro ou cinco anos" a
participação do governo nas operações da Petrobras vai subir de 54 para
90 por cento. "O que podemos ganhar no começo do contrato, agora, é crucial,
precisamos ter lucro já, porque no futuro não haverá remuneração", disse
ele. (Reuters - 26.03.2007) O Conselho
de Administração da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) aprovou
o arrendamento da térmica Piratininga para a Petrobras por um período
de 17 anos. A estatal vai pagar R$ 45 milhões/ano pelo negócio, que lhe
dá direitos de exploração e geração de energia elétrica. No 12º ano de
vigência do contrato, a Petrobras poderá exercer o direito de compra.
A Emae ainda será responsável pela operação e manutenção da térmica por
um período de cinco anos. A empresa receberá R$ 15 milhões/ano pelos serviços.
Os acionistas discutirão a decisão de arrendamento de Piratininga no dia
10 de abril, quando será realizada uma Assembléia Geral Extraordinária.
A térmica tem capacidade instalada de 560 MW. A unidade fará parte das
13 usinas que integram o parque termelétrico da Petrobras. (Brasil Energia
- 26.03.2007) 4 Fundador do Greenpeace defende energia nuclear Patrick
Moore, um dos fundadores do Greenpeace, é hoje um dos principais defensores
da energia nuclear. Moore afirma que a resistência dos ambientalistas
à energia nuclear é motivada por uma mentalidade típica da Guerra Fria.
Para ele, o Brasil tem condições de se tornar líder no setor de álcool,
mas deve procurar desenvolver em escala comercial a produção a partir
do bagaço da cana para não se tornar um imenso canavial. Ele destaca que
a produção a partir de alimentos como cana, milho e soja pode afetar negativamente
a indústria alimentícia. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
(Folha de São Paulo - 27.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale e BHP poderão adiar início de operação de minas de níquel A Vale e
a BHP Billiton, que estão construindo duas das maiores minas mundiais
de níquel, poderão perder o prazo para o início de suas operações, o que
geraria um aumento nos preços da commodity, que subiram e alcançaram seu
recorde este mês. A produção do projeto Goro da Vale, localizado em Nova
Caledônia, marcada para ter início no final de 2008 ou início de 2009,
pode ser adiada "significativamente", disse Peter Arden, analista da Intersuisse.
Arden é um dos quatro administradores de fundos e analistas que prevêem
atrasos em Goro e em Ravensthorpe, projeto da BHP localizado no Estado
da Austrália Ocidental. A escassez de trabalhadores e o aumento dos custos
adiaram o andamento de novos projetos, contribuindo para elevar os preços
à vista do níquel para seu recorde no último dia 19 de março, à medida
que a demanda pelo metal, utilizado na fabricação de aço inoxidável, dispara
na China. Com poucas perspectivas da entrada em funcionamento de grandes
minas este ano, os preços da commodity poderão dobrar durante este primeiro
semestre, segundo o Citigroup Inc. (Gazeta Mercantil - 27.03.2007) 2 Vale terá de optar entre Ferteco e Casa de Pedra A 6ª Turma
do Tribunal Regional Federal de Brasília derrubou ontem, por dois votos
a um, o mandado de segurança impetrado pela CVRD contra a medida de desconcentração
do setor de minério de ferro determinada pelo Cade, em agosto de 2005.
Com a decisão, volta a exigência do Cade. A Vale terá de optar por manter
o direito de preferência que possui na compra do minério excedente produzido
pela CSN na mina Casa de Pedra ou vender a Ferteco Mineração. Após a determinação
do Cade, a Vale tinha 30 dias para fazer a escolha. Mas, antes de terminar
o prazo, a empresa entrou com um mandado de segurança. A Vale distribuiu
nota ontem informando que "irá analisar a decisão" da Justiça e avaliará
que medida poderá tomar. Ela poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ). A companhia questionava o processo de votação no Cade. Na época,
a presidente do Conselho, Elizabeth Farina, exerceu o direito de voto
e empatou o placar. Como era presidente do Cade, desempatou em favor da
CSN. Ela alegou "voto de qualidade" para definir a disputa. A Vale questionou
o voto em duplicidade da presidente do Conselho e ingressou com um mandado
de segurança. (O Estado de São Paulo - 27.03.2007) 3 Ultrapar repassa preferenciais para a Dynamo O Grupo
Ultra informou, através de Fato Relevante, que negociou com um grupo de
fundos ligados à Dynamo a venda de ações preferenciais das empresas do
Grupo Ipiranga. Estas ações fazem parte do que o Ultra recebeu na aquisição.
O valor total da negociação é de R$ 42 milhões. Caso a compra do Ipiranga
não se concretize em 12 meses, o Ultra se compromete a comprar de volta
as ações, pagando um valor reajustado pelo CDI. (DCI - 27.03.2007) 4 Demanda por aço deve subir 5,9% Consumo
de produtos siderúrgicos desacelera em 2007; China é a principal responsável
pelo crescimento. A demanda mundial por aço deve atingir 1,18 bilhão de
toneladas métricas (mmt) em 2007, um crescimento de 5,9% em relação ao
1,11 bilhão de toneladas registrados no ano passado. A informação foi
divulgada em relatório do Instituto Internacional do Ferro e do Aço (IISI).
A China é apontada como a principal responsável por esse crescimento.
Sem a presença da China essa taxa de expansão ficaria em torno de 2,5%,
avaliou o analista da Brascan Corretora, Rodrigo Ferraz. A entidade também
anunciou um cenário positivo para o ano que vem. A demanda por aço em
2008 vai chegar a 1,25 bilhão de toneladas métricas, um acréscimo de 6,1%
sobre as previsões de 2007. Sobre a prevista desaceleração em relação
a 2006, quando a taxa de crescimento registrou um aumento de 8,5%, o analista
ressaltou que a previsão moderada pode ser efeito imediato de uma diminuição
da taxa de crescimento mundial em 2007. (Gazeta Mercantil - 27.03.2007)
Economia Brasileira 1 Ritmo forte de importações reduz o superávit comercial O aumento das importações em ritmo bem maior do que o das exportações já provocou queda de 10,6% no superávit da balança comercial até a quarta semana de março deste ano na comparação com o igual período de 2006. O saldo comercial no período caiu de US$ 8,63 bilhões para US$ 7,72 bilhões. Enquanto as exportações cresceram 14%, totalizando US$ 30,9 bilhões, as importações tiveram expansão de 25,4% até quarta semana de março, chegando a US$ 23,2 bilhões. (Jornal do Commercio - 27.03.2007) 2 Mercado mantém previsão para a alta do PIB neste ano A projeção do mercado para o crescimento do PIB se manteve em 3,5% na pesquisa semanal Focus, feita com mais de 100 instituições financeiras e divulgada ontem pelo Banco Central. Mantida já por 30 semanas, a estabilidade da previsão contrariou a expectativa de agentes do mercado que apostavam numa elevação da estimativa após a divulgação na semana passada da nova metodologia do IBGE para o cálculo do PIB. Em contrapartida, a previsão de expansão econômica para o próximo ano subiu de 3,5% para 3,55% após nove semanas de estabilidade. (Jornal do Commercio - 27.03.2007) 3
Relação dívida/PIB recua a 48,5% este ano 4 Depósitos cresceram 30% em 2006 Muitos dos
indicadores de saúde financeira, como eficiência e rentabilidade, estão
bem próximos aos dos dez maiores bancos nacionais, assim como as taxas
de crescimento de ativos e de crédito. Em relação a depósitos a prazo,
o crescimento registrado por uma amostra dos dez maiores bancos médios
foi de 29,5% no ano passado, enquanto nos grandes o índice ficou em 12,2%,
segundo estudo da Austin Rating. No quesito inadimplência os médios também
saíram-se melhor no ano passado: a taxa ficou em 2,2%, ante 4,5% dos dez
maiores. (Gazeta Mercantil - 27.03.2007) 5 Em um ano, taxa média caiu 6,5 pontos percentuais, para 39,7% A taxa média
de juros cobrada nas operações de crédito em fevereiro foi de 39,7% ao
ano, o menor patamar desde junho de 2000. Em relação ao mês anterior,
foi registrada queda de 0,2 p.p.. Na comparação com fevereiro do ano passado,
a baixa foi de 6,5 p.p. Os dados constam do relatório sobre política monetária
e operações de crédito do sistema financeiro, divulgado ontem pelo Banco
Central. O estoque total das operações de crédito atingiu R$ 747,4 bilhões
no mês passado, alta de 1,1% em relação a janeiro e de 21,4% em relação
a fevereiro de 2006. Os empréstimos com recursos livres somaram R$ 509,7
bilhões, um aumento de 1,5% no mês e de 23,4% em 12 meses. (Gazeta Mercantil
- 27.03.2007) O dólar comercial registrava há pouco aumento de 0,14% em relação ao encerramento de ontem, cotado a R$ 2,0630 na compra e a R$ 2,0650 na venda. Na abertura, marcou 2,0590. Ontem, o dólar foi negociado a R$ 2,06 na compra e R$ 2,062 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 2,2 bilhões. (Valor Online - 27.03.2007)
Internacional 1 Argentina e Bolívia vão construir gasoduto de US$ 1,5 bi Vai começar
em outubro a construção do Gasoduto do Nordeste, que garantirá o fornecimento
de 27,7 milhões de m3 de gás natural boliviano para a Argentina por dia,
durante 20 anos. A parceria foi acertada entre os ministros da Planificação
da Argentina, Julio De Vido, e de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia,
Carlos Villegas Quiroga. A licitação começará em junho e será aberta a
empresas argentinas e bolivianas. O investimento previsto é de aproximadamente
US$ 1,5 bilhão. (Agência Brasil - 27.03.2007) 2 Enel e Acciona deverão esperar para lançar oferta A disputa
pela energética espanhola Endesa segue acirrada. A Comissão Nacional do
Mercado de Valores (CNMV), equivalente à CVM no Brasil, proibiu a italiana
Enel e a construtora espanhola Acciona de apresentar nova oferta pela
Endesa. A decisão segue pelos próximos seis meses. Dia 26 a alemã E.ON
ofereceu 40 euros por ação da Endesa. Em contrapartida, a Enel e a Acciona
anunciaram uma nova oferta: 41 euros por ação. O anúncio foi barrado pela
CNMV. O Conselho da CNMV considera aplicável o acordo de que a Enel e
Acciona, tanto de maneira conjunta como individual, somente poderão apresentar
nova oferta pela Endesa em seis meses, a partir da data de oferta da E.ON,
anunciada no dia 23 de março. (InvestNews - 27.03.2007) 3 Endesa: CA recomenda aceitação de OPA da E.ON O CA da Endesa recomendou, em reunião, a aceitação da oferta pública de ações feita pela E.ON. O grupo alemão elevou em 1,25 euro a proposta anterior, chegando a 40 euros por ação. A proposta vale até 3 de abril no mercado espanhol e 6 de abril em Nova Iorque. Entre as razões para a recomendação do conselho estão a intenção manifestada pela E.ON de manter o projeto industrial da companhia, e, em particular, o plano de investimento, assim como o propósito de impulsionar o desenvolvimento do mercado espanhol de gás e eletricidade. A Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Madrid, um dos acionistas da empresa, ainda não se decidiu pela aceitação ou não da oferta da E.ON, mas se comprometeu a dar uma resposta ao final da reunião do CA, realizada hoje. (Agência Canal Energia - 26.03.2007) 4
EDP vai comprar usina de energia eólica nos EUA
Biblioteca Virtual do SEE 1 LAGE, Janaina. Fundador do Greenpeace defende energia nuclear. São Paulo: Folha de São Paulo, 23 de março de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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