l IFE: nº 2.004 - 26
de março de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Palestra do Diretor da Aneel sobre Regulação do Setor Elétrico No próximo dia
28 de março, quarta-feira, o diretor da Aneel, Edvaldo Alves de Santana,
será o convidado do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de
Economia da UFRJ (GESEL) para falar sobre o Design de Modelos de Mercado
- Um Desafio. Na ocasião, o palestrante falará sobre as premissas básicas
da reestruturação do Setor Elétrico, o design básico dos "novos" modelos,
caso típicos de alguns desenhos de modelo, expansão do setor (caso das
usinas do PPT), competição, eficiência e aumento da oferta e condições
técnicas para um bom modelo. O evento é mais um encontro do Seminário
Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico realizado pelo Gesel desde 2005.
O tema reveste-se de importância em função da consolidação do marco regulatório,
dos desafios de garantir o equilíbrio entre oferta e demanda, bem como
dos leilões programados. Inscrições pelo telefone (21) 3873-5249, pelo
e-mail linda@nuca.ie.ufrj.br ou pelo site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm
(GESEL-IE-UFRJ - 26.03.2007) 2 Licença ambiental para Rio Madeira está em fase final O diretor de
Licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), Luiz Felippe Kunz, disse ontem que os técnicos
do instituto estão na "fase final" da análise do processo de licenciamento
do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Segundo ele, a análise dos documentos
recebidos pelo Ibama durante as audiências pública feitas no final do
ano passado acabou se mostrando "mais complexa do que era imaginado",
justificando assim o atraso na concessão da licença prévia do projeto.
O ministro Silas Rondeau, chegou a dizer, no início do mês, que a licença
poderia sair até o dia 15 de março, o que não ocorreu. Kunz preferiu não
estabelecer um prazo. (O Estado de São Paulo - 24.03.2007) 3 Tijuco Alto: parecer do Ibama sobre EIA vai definir datas de audiências públicas A hidrelétrica
de Tijuco Alto (SP-128,7 MW), projeto que já existe há 18 anos, poderá
finalmente sair do papel em julho de 2008. O investimento previsto para
o empreendimento é de R$ 500 milhões. O processo de licenciamento ambiental,
iniciado em fevereiro de 2004, pode avançar já nesta segunda-feira, 26
de março, quando o Ibama deverá dar o parecer sobre o estudo de impacto
ambiental. Com isso, as audiências públicas deverão ser marcadas pelo
Ibama para ouvir a população do Vale do Ribeira, em São Paulo, que será
afetada pelo reservatório da usina. Depois disso, será feita a análise
final para a concessão da licença prévia do empreendimento. Em seguida,
será dado início ao processo da licença de instalação, que permite o início
das obras do projeto. (Agência Canal Energia - 23.03.2007) 4 Apine manifesta preocupação com ausência de decisão sobre ágio postergado O presidente
do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna, afirmou que a decisão
de prolongar o prazo de concessão das usinas arrematadas no regime de
maior valor do Uso do Bem Público, sem adiar a data de início do pagamento
do ágio, pode trazer prejuízos irreparáveis ao setor elétrico, já nos
próximos leilões de energia nova, previstos para junho. Segundo Vianna,
a resolução sem o artigo que trata da postergação do ágio não atende ao
propósito inicial, pois o tema era considerado o principal artigo do documento.
Sem o adiamento do pagamento do ágio, explicou, as usinas terão que fazer
desembolsos antes de começarem a operar comercialmente - ou seja, antes
de ter geração de caixa. O reflexo da decisão sobre novos empreendimentos
recairá nos preços da energia, tirando competitividade dos empreendimentos,
enquanto no caso de usinas que já dispõem de concessão, seria suspenso
um compromisso do governo de que o adiamento seria concedido. (Agência
Canal Energia - 23.03.2007) 5 Indicadores para transmissão 6 Mais prazo para empreendedores A Aneel aprovou
esta semana a prorrogação de concessões de empreendimentos de geração
que venderam ou venham a negociar pelo menos 60% da energia nos leilões
realizados entre 2005 e 2007. A prorrogação será equivalente ao período
de duração dos Contratos de Compra de Energia Elétrica no Ambiente Regulado
(CCEARs). A decisão será aplicada às hidrelétricas de que trata o Artigo
17 da Lei nº 10.848/2004, cujas concessões foram arrematadas em leilão
pelo maior valor do Uso do Bem Público (UBP). Algumas dessas usinas entraram
em operação comercial a partir de janeiro de 2000, mas estavam, sem contrato
de suprimento de energia até a data de publicação da lei, no dia 16 de
março de 2004. Os empreendedores terão 90 dias a partir da assinatura
dos CCEARs para solicitar a ampliação do período de concessão, e a Aneel,
mais 90 dias, a partir do pedido, para aprovar a assinatura de termos
aditivos aos contratos de concessão. (Brasil Energia - 23.03.2007) 7 Comissão de Minas e Energia cria quatro grupos de trabalho O presidente
da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado José Otávio Germano
(PP-RS), anunciou a criação de cinco grupos de trabalho na comissão: sobre
recursos energéticos e biocombustíveis, coordenado pelo deputado Eduardo
Valverde (PT-RO); sobre recursos minerais, pelo deputado Vitor Penido
(PFL-MG); sobre recursos hídricos, pelo deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO);
sobre integração com o Mercosul na área de energia, pelo deputado Neudo
Campos (PP-RR); sobre regulação do setor energético, pelo deputado Arnaldo
Jardim (PPS-SP). (Agência Canal Energia - 23.03.2007) O programa Luz para Todos inaugurou obras de eletrificação para atendimento a mais 215 pessoas em 43 domicílios rurais da comunidade Codrasa, no município de Ladário (MS). O investimento no projeto foi de R$ 181,6 mil, com obras de responsabilidade da Enersul. (Agência Brasil - 24.03.2007) A Deputada Dione Hashioka (PSDB) irá à Brasília nos próximos dias para participar de uma reunião na Aneel e ouvir dos técnicos da agência, explicações sobre o motivo do valor alto da energia elétrica no de Mato Grosso do Sul. Segundo a Deputada, a Enersul pleiteia mais um aumento no preço da energia e caso isso ocorra, haverá sérios riscos para o desenvolvimento do Estado que já sofre com o altíssimo custo das contas. (Assembléia Legislativa do Mato Grosso de Sul - ALMS - 23.03.2007)
Empresas 1 VBC Energia: lucro líquido de R$ 286,1 mi em 2006 A VBC Energia
registrou líquido de R$ 286,1 milhões em 2006, correspondente a uma queda
de 24,6% em relação aos R$ 378,5 milhões do ano anterior, segundo balanço
consolidado divulgado. A companhia teve uma receita bruta de R$ 4,1 bilhões
no ano passado, menor que os R$ 4,4 bilhões obtidos em 2005. A receita
líquida ficou em R$ 3 bilhões em 2006, contra R$ 3,1 bilhões no ano anterior.
O resultado operacional cresceu de R$ 475,3 milhões para R$ 514 milhões
entre 2005 e 2006. (Agência Canal Energia - 23.03.2007) 2 Serra do Facão Participações lança notas promissórias no mercado A Serra do Facão Participações iniciou nesta sexta-feira, 23 de março, operação para captação de R$ 80 milhões no mercado. Serão lançadas 80 notas promissórias, em série única, com valor nominal de R$ 1 milhão cada. Os papéis têm prazo de válida de 180 dias. A remuneração é CDI mais 0,75% ao ano. O coordenador líder da operação é o banco Santander Banespa. A empresa é acionista da hidrelétrica de Serra do Facão (GO-210 MW). (Agência Canal Energia - 23.03.2007) 3 Aneel autoriza reestruturação societária A Aneel autorizou
a Benco Energia a transferir a totalidade das ações que detém na Brentech
Energia para a Genrent do Brasil e para a Petrobrás Distribuidora. Com
a reestruturação societária, a Genrent do Brasil será a nova controladora
da Brentech Energia, com 70% do capital social, e a Petrobras Distribuidora
aumentará a participação atual de 10% para 30%. A transferência de controle
deverá ser concluída nos próximos 60 dias a partir da publicação de resolução
da Aneel. A Aneel aprovou ainda a venda da totalidade do capital social
da Ibirama Energética para a Empreendimentos Energéticos e Participações.
A Aneel explica que, com a alteração societária, o empreendimento terá
novo cronograma de construção, que deve operar comercialmente em 2009.
(Agência Canal Energia - 23.03.2007) 4 Enel e Acciona negociam controle da Endesa 5 Eletropaulo traça ações para 2007 O grupo AES
já começa a planejar a atuação num cenário mais otimista, longe dos tempos
de dívida em dólar e racionamento. A estimativa da empresa para este ano
é de um investimento de R$ 366 milhões, contra montante de R$ 377,7 milhões
em 2006. Desse total, por exemplo, R$ 69,4 milhões refere-se a atendimento
ao cliente, R$ 63 milhões à expansão do sistema, R$ 21,7 milhões a perdas
comerciais, e R$ 20,9 milhões serão destinados à área de P&D. Outros R$
30,1 milhões serão aplicados no Projeto Gênesis, de atualização tecnológica
do sistema de gestão da companhia. A AES pretende manter cautela na busca
de novos empreendimentos. A companhia manterá atenção especial na redução
de perdas não técnicas de energia, com ênfase na regularização de ligações
clandestinas. (Agência Canal Energia - 23.03.2007) 6 Empresas multadas em R$ 1,7 mi A Aneel estabeleceu
o valor das multas aplicadas à Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL
Piratininga) e à Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista) no
valor de R$ 1,04 milhão e R$ 723 mil, respectivamente. As penalidades
foram aplicadas à Piratininga pela cobrança indevida do custo de disponibilidade
para as unidades consumidoras desligadas por falta de pagamento entre
2002 e 2003. A empresa fornece energia a 1,6 milhão de pessoas em 26 municípios
do interior de são Paulo. A companhia Paulista cometeu a irregularidade
no mesmo período. A concessionária atende a 3,1 milhões de unidades consumidoras
em 324 municípios paulistas. A agência também negou recursos e manteve
em R$ 336,6 mil a multa aplicada à Celg. A penalidade é pela não apresentação
das informações solicitadas para estabelecimento do cronograma de eventos
necessários ao cumprimento do modelo de segregação de atividades exigidas
em lei. (Brasil Energia - 23.03.2007) 7 Vasconcelos, ex-Eletrobrás, vai presidir a Alstom Aloisio Vasconcelos,
ex-presidente da estatal de energia Eletrobrás até o fim do ano passado,
é o novo presidente da subsidiária brasileira da francesa Alstom, focada
nos setores de energia e transporte. Vasconcelos, que está de mudança
para São Paulo, assume o comando da filial, que faturou R$ 1,5 bilhão
no ano fiscal 2005-2006, no dia 2 de abril. Atualmente, a filial brasileira
da Alstom é comandada por Thibault Desteract. O executivo, que substituiu
José Luiz Alquéres no primeiro trimestre de 2006, também responde pelas
operações do grupo nas Américas, Espanha e Portugal. E com a contratação
de Vasconcelos, Desteract deverá continuar no comando dessas subsidiárias.
(Valor Econômico - 26.03.2007) No pregão do dia 23-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.532,53 pontos, representando uma alta de 0,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,57 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,03% fechando a 13.987,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,95 ON e R$ 43,85 PNB, baixa de 0,77% e alta de 0,34%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,39 as ações ON, alta de 0,98% em relação ao dia anterior e R$ 43,81 as ações PNB, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.03.2007) O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini, participam da assinatura de Termo Aditivo para o Programa Reluz de 2007. A previsão de investimentos nesta nova fase é de R$ 84 milhões, com a modernização de 150 mil pontos de luz até dezembro, com possibilidade de chegar a 180 mil pontos. (Eletropaulo - 23.03.2007) A Chesf vai desenvolver uma ferramenta para automatizar e baratear o monitoramento da operação de pára-raios instalados nas subestações. A concessionária deve assinar ainda neste semestre o contrato com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) para a implantação do projeto, orçado em R$ 400 mil. (Brasil Energia - 23.03.2007)
Leilões 1 CCEE divulga lista de habilitados para o leilão de ajuste A CCEE divulgou
nesta sexta-feira, 23 de março, a relação dos agentes habilitados a participar
do leilão de ajuste marcado para a próxima quinta-feira, 29, via internet.
Serão 16 distribuidores e 19 vendedores. Os compradores habilitados são
Bandeirante Energia (SP), Caiuá (SP), Ceal (AL), Ceb Distribuição (DF),
Celb (PB), Celpa (PA), Celpe (PE), Celtins (TO), Cemat (MT), Nacional
(SP), Copel Distribuição (PR), Cosern (RN), Bragantina (SP), Eletropaulo
(SP), Enersul (MS) e Escelsa (ES). Os vendedores habilitados são CEEE
Geração e Transmissão, Cemig Geração e Transmissão, Cesp, CGTEE, Chesf,
Clion, Coenergy, Copel Geração, CPFL Brasil, CPFL Comercialização Cone
Sul, Delta Comercialização de Energia, Eletronorte, Emae, Enertrade, Furnas,
Light Energia, NC Energia, Rede Comercializadora e União Energia. (Agência
Canal Energia - 23.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce 3% em São Paulo no mês de fevereiro O consumo
de energia atingiu 9.123 GWh em São Paulo no mês de fevereio, o que representa
aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2006, segundo boletim da
secretaria estadual de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos. A demanda
no acumulado do ano e nos 12 meses findos em fevereiro apresentaram acréscimos
de 3,9% e 4,5%, respectivamente, quando comparados ao ano anterior. (Agência
Canal Energia - 23.03.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 24/03/2007 a 30/03/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras mantém planos de investimentos na AL Os problemas enfrentados pela Petrobras em alguns países da América Latina não arrefeceram o interesse da estatal pela região. Nestor Cerveró, diretor da área internacional da companhia, disse que a América Latina continua sendo prioridade da companhia. Até 2011, estão previstos US$ 12 bilhões no exterior. A América do Sul vai receber US$ 3,4 bilhões, sendo a maior parte, US$ 2,5 bilhões, destinados à Argentina. (Valor Econômico - 26.03.2007) 2 Comissão promove audiência sobre regulação do mercado de gás natural A comissão especial
que analisa a Lei do Gás na Câmara promoverá audiência pública para esclarecer
aspectos relativos à regulação do mercado brasileiro de gás natural. A
audiência, ainda sem data marcada, atende a requerimento aprovado pela
comissão dia 20 de março, de autoria do deputado João Maia (PR-RN), relator
da Lei do Gás. Entre os convidados estão o ministro de Minas e Energia,
Silas Rondeau; o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; o diretor-geral
da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Haroldo
Lima; e o presidente do Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis,
Marcos Luiz Barroso Barros. (Agência Canal Energia - 23.03.2007) 3 Catarinense quer alternativa a gás boliviano Para buscar
alternativas e fugir da dependência do gás natural importado da Bolívia,
representantes das indústrias e parlamentares catarinenses recebem , na
Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o diretor de Gás e
Energia da Petrobras, Ildo Sauer. Sauer vem apresentar as opções de instalação
de uma usina de regaseificação de GNL. As duas opções estudadas pela Petrobras
já foram apresentadas na Fiesc, em fevereiro, pela senadora Ideli Salvatti.
Uma contempla a construção de planta localizada em um píer no porto de
Itapoá, a um custo de US$ 125 milhões, e a outra um sistema de bóia no
mar, próximo a São Francisco do Sul, num projeto de US$ 223 milhões. -
Os estudos técnicos para implantação devem ficar prontos até o meio do
ano e a usina, até o fim de 2009 - disse a senadora na ocasião. (O Diário
Catarinense - 26.03.2007) 4 Governo define dia 27 se vai retomar Angra 3 O ministro de
Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse que o governo voltará a discutir
a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3. Defensor do projeto,
Rezende mostrou-se otimista e disse que, desta vez, acha que o projeto
sai do papel.Segundo ele, a reunião do CNPE será realizada no Palácio
do Planalto, a pedido do próprio presidente Lula. Desde o início do governo,
a retomada de Angra entrou e saiu diversas vezes da pauta do CNPE, sem
que decisão alguma fosse tomada. (O Estado de São Paulo - 24.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Finep libera R$ 16 mi para usinas do Grupo Camargo Corrêa A Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia
(MCT), liberou R$ 16 milhões para o Grupo Camargo Corrêa estudar oito
aproveitamentos hidrelétricos nos estados do Pará, Piauí e Maranhão. As
usinas somam capacidade instalada de 13.780 MW. No Pará, está em análise
a construção da hidrelétrica Marabá (2.160 MW), no rio Tocantins. Também
será analisado no estado a construção de duas usinas com capacidade instalada
de 9.000 MW e 2.000 MW. Os empreendimentos seriam construídos nos rios
Tapajós e Jamanxim, respectivamente. No rio Parnaíba, na divisa entre
os estados do Piauí e Maranhão, serão analisadas a construção de cinco
hidrelétricas: Ribeiro Gonçalves (173 MW), Uruçuí (164 MW), Cachoeira
(96 MW), Estreito (88 MW) e Castelhano (96 MW). (Brasil Energia - 23.03.2007)
2 Braskem afirma que a que CVM deve apurar A Braskem reiterou
o apoio à CVM nas investigações sobre o vazamento de informações relativas
à operação de compra do Grupo Ipiranga, oficializada na segunda-feira
pela companhia, pela Petrobras e pelo Grupo Ultra. Em relação à informação
da CVM quanto ao envolvimento de um funcionário de nível gerencial de
uma das três companhias adquirentes da Ipiranga, a Braskem destacou que
seu código de conduta deixa claro a improcedência desse tipo de ação.
(O Diário Catarinense - 25.03.2007) 3 Petrobrás passa de concorrente a parceira Três anos após
o anúncio de sua volta ao setor petroquímico, a Petrobrás deixou de ser
encarada como um concorrente imbatível para se tornar aliada das principais
companhias do setor. As críticas sobre reestatização ou concorrência desleal
ficaram no passado: agora, a estatal é cortejada por todos como parceira
ideal em um mercado com forte concorrência global. Após iniciar, com a
compra da Ipiranga, a consolidação da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul),
espera-se que seja dada a partida no processo de integração das centrais
do Sudeste. "À medida que a Petrobrás tem posição relevante na produção
e refino de petróleo, qualquer empresa se sente mais segura se tiver parceria
com ela", diz o presidente do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski. (O Estado
de São Paulo - 25.03.2007) 4 CSN quer quebrar o domínio da Vale em exportação A CSN, a terceira
maior siderúrgica brasileira, pretende quebrar o domínio da mineradora
CVRD sobre as exportações provenientes da mina Casa de Pedra até 2008,
tornando-se, assim, uma das principais fornecedoras mundiais de minério
de ferro. A CSN tenta reverter acordo de 2001 que deu à Vale o direito
de comprar e exportar todo o minério da Casa de Pedra, que pertence à
CSN, que não for utilizado pela siderúrgica em seus altos-fornos nem comercializado
com usinas nacionais. A Vale, a maior exportadora mundial do minério,
recorre de ordem judicial antitruste que determina a suspensão dos direitos
à exploração da mina ou a venda de mina próxima à Casa de Pedra. (DCI
- 26.03.2007) A Pronor Petroquímica
amargou em 2006 prejuízo líquido de R$ 55,7 milhões. A empresa possui
participações na maior petroquímica do País, a Braskem, e na transformadora
de plástico Engepack. A receita líquida teve leve recuo e passou a R$
238.6 milhões para R$ 238,1. Segundo a empresa, o principal motivo deste
resultado foi a provisão realizada por sua controlada, Pronor Participações,
no valor de R$ 46,5 milhões, relativo a auto de infração de Imposto de
Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido sobre operações em 2001.
(Gazeta Mercantil - 26.03.2007)
Economia Brasileira 1 Previsão para superávit em transações correntes cresce para US$ 7,7 bi O Banco Central estima que o Brasil vai registrar neste ano um superávit nas transações correntes - saldo entre a entrada e a saída de dólares do país - de US$ 7,7 bilhões. As previsões anteriores chegaram a ser de saldo positivo de US$ 4,5 bilhões. Aumentaram devido ao crescimento das exportações e de investimento estrangeiro direto (IED), que chegarão a, respectivamente, US$ 149 bilhões e US$ 20 bilhões. Os prognósticos anteriores eram de US$ 145 bilhões em vendas e US$ 18 bilhões em IED. Puxando as transações correntes para baixo, as importações também crescerão mais, segundo o BC. A previsão subiu de US$ 110 bilhões para US$ 112 bilhões. O saldo positivo da balança comercial, assim, tende a ficar em US$ 37 bilhões. (Gazeta Mercantil - 26.03.2007) 2 Mercado estima crescimento de 3,55% do PIB em 2008 Analistas e economistas do mercado financeiro brasileiro elevaram levemente a projeção para a taxa de crescimento da economia do país em 2008. De acordo com pesquisa semanal feita pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, analistas estimam que o PIB do país deve se expandir em 3,55% em 2008, ante crescimento de 3,50% projetado para 2007. Os cenários para inflação e juros não sofreram alterações. Os analistas continuam apostando que o IPCA avançará 3,87% neste ano e 4% em 2008. (Reuters - 26.03.2007) 3 Meta de inflação para 2009 pode ficar abaixo de 4,5% 4 Compra de dólares pelo BC em fevereiro foi recorde: US$ 8,8 bi O Banco Central
voltou a atuar com força no mercado de câmbio em fevereiro e comprou US$
8,8 bilhões. O número superou o recorde anterior de US$ 4,8 bilhões, alcançado
em janeiro. Mesmo com a forte atuação da mesa de Oper ações do BC, a taxa
de câmbio recuou 0,32% no mês e a cotação do real frente ao dólar caiu
de R$ 2,1329 para R$ 2,1260. (Jornal do Commercio - 26.03.2007) O dólar comercial
registrava há pouco queda de 0,09% em relação ao encerramento de sexta-feira,
cotado a R$ 2,0580 na compra e a R$ 2,0600 na venda. Na abertura, marcou
2,0610. Na sexta-feira, o dólar comercial avançou 0,04%, a R$ 2,06 na
compra e R$ 2,0620 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro
interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 2,23 bilhões. Na semana,
a moeda contabilizou recuo de 1,48%. (Valor Online - 26.03.2007)
Internacional 1 Evo troca pela 3ª vez presidente da YPFB O presidente
da Bolívia, Evo Morales, demitiu o presidente da YPFB, Manuel Morales
Oliveira. A demissão inesperada foi anunciada na noite do dia 23. O executivo
é investigado pelo Senado boliviano por supostas irregularidades nos 10
contratos assinados no dia 28 de outubro com as petroleiras que exploram
petróleo e gás no País. Evo escolheu o vice-ministro de Exploração do
Ministério de Hidrocarbonetos, Guillermo Aruquipa, para ocupar o cargo.
É a terceira mudança no comando da YPFB desde que o governo Evo Morales
assumiu, em janeiro do ano passado. (O Estado de São Paulo - 25.03.2007)
2 Senado boliviano remete contratos de gás à Justiça O Senado da
Bolívia decidiu que as irregularidades encontradas nos contratos assinados
com as petroleiras que operam no país têm de ser analisadas pela Justiça,
o que pode abrir caminho para uma renegociação com as companhias. Depois
de promover diversas audiências, os senadores consideraram procedentes
as suspeitas de irregularidades nos 44 contratos assinados em 28 de outubro
do ano passado. O ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, e o presidente
da YPFB, Manuel Morales, estão entre os que prestaram depoimentos. Em
seu depoimento ao Senado, Morales, que, à época da assinatura dos contratos,
atuou como assessor da YPFB, admitiu ter acertado alguns detalhes dos
contratos com as empresas de forma verbal, sem consultar o presidente.
Ele também admitiu ter feito concessões a algumas das empresas. Para o
senador Ortiz, "parece absolutamente inconcebível que o ministro dos Hidrocarbonetos
(Villegas) e o presidente da YPFB (então Juan Carlos Ortiz) não conhecessem
que um assessor fez acordo com as empresas para mudar o conteúdo (dos
contratos)". (O Estado de São Paulo - 24.03.2007)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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