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IFE: nº 2.004 - 26 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1 Palestra do Diretor da Aneel sobre Regulação do Setor Elétrico
2 Licença ambiental para Rio Madeira está em fase final
3 Tijuco Alto: parecer do Ibama sobre EIA vai definir datas de audiências públicas
4 Apine manifesta preocupação com ausência de decisão sobre ágio postergado
5 Indicadores para transmissão
6 Mais prazo para empreendedores
7 Comissão de Minas e Energia cria quatro grupos de trabalho
8 Curtas

Empresas
1 VBC Energia: lucro líquido de R$ 286,1 mi em 2006
2 Serra do Facão Participações lança notas promissórias no mercado
3 Aneel autoriza reestruturação societária
4 Enel e Acciona negociam controle da Endesa
5 Eletropaulo traça ações para 2007
6 Empresas multadas em R$ 1,7 mi
7 Vasconcelos, ex-Eletrobrás, vai presidir a Alstom
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 CCEE divulga lista de habilitados para o leilão de ajuste

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 3% em São Paulo no mês de fevereiro
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras mantém planos de investimentos na AL
2 Comissão promove audiência sobre regulação do mercado de gás natural
3 Catarinense quer alternativa a gás boliviano
4 Governo define dia 27 se vai retomar Angra 3

Grandes Consumidores
1 Finep libera R$ 16 mi para usinas do Grupo Camargo Corrêa
2 Braskem afirma que a que CVM deve apurar
3 Petrobrás passa de concorrente a parceira
4 CSN quer quebrar o domínio da Vale em exportação
5 Pronor tem prejuízo em 2006

Economia Brasileira
1 Previsão para superávit em transações correntes cresce para US$ 7,7 bi
2 Mercado estima crescimento de 3,55% do PIB em 2008

3 Meta de inflação para 2009 pode ficar abaixo de 4,5%
4 Compra de dólares pelo BC em fevereiro foi recorde: US$ 8,8 bi
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Evo troca pela 3ª vez presidente da YPFB
2 Senado boliviano remete contratos de gás à Justiça

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Palestra do Diretor da Aneel sobre Regulação do Setor Elétrico

No próximo dia 28 de março, quarta-feira, o diretor da Aneel, Edvaldo Alves de Santana, será o convidado do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (GESEL) para falar sobre o Design de Modelos de Mercado - Um Desafio. Na ocasião, o palestrante falará sobre as premissas básicas da reestruturação do Setor Elétrico, o design básico dos "novos" modelos, caso típicos de alguns desenhos de modelo, expansão do setor (caso das usinas do PPT), competição, eficiência e aumento da oferta e condições técnicas para um bom modelo. O evento é mais um encontro do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico realizado pelo Gesel desde 2005. O tema reveste-se de importância em função da consolidação do marco regulatório, dos desafios de garantir o equilíbrio entre oferta e demanda, bem como dos leilões programados. Inscrições pelo telefone (21) 3873-5249, pelo e-mail linda@nuca.ie.ufrj.br ou pelo site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm (GESEL-IE-UFRJ - 26.03.2007)

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2 Licença ambiental para Rio Madeira está em fase final

O diretor de Licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luiz Felippe Kunz, disse ontem que os técnicos do instituto estão na "fase final" da análise do processo de licenciamento do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Segundo ele, a análise dos documentos recebidos pelo Ibama durante as audiências pública feitas no final do ano passado acabou se mostrando "mais complexa do que era imaginado", justificando assim o atraso na concessão da licença prévia do projeto. O ministro Silas Rondeau, chegou a dizer, no início do mês, que a licença poderia sair até o dia 15 de março, o que não ocorreu. Kunz preferiu não estabelecer um prazo. (O Estado de São Paulo - 24.03.2007)

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3 Tijuco Alto: parecer do Ibama sobre EIA vai definir datas de audiências públicas

A hidrelétrica de Tijuco Alto (SP-128,7 MW), projeto que já existe há 18 anos, poderá finalmente sair do papel em julho de 2008. O investimento previsto para o empreendimento é de R$ 500 milhões. O processo de licenciamento ambiental, iniciado em fevereiro de 2004, pode avançar já nesta segunda-feira, 26 de março, quando o Ibama deverá dar o parecer sobre o estudo de impacto ambiental. Com isso, as audiências públicas deverão ser marcadas pelo Ibama para ouvir a população do Vale do Ribeira, em São Paulo, que será afetada pelo reservatório da usina. Depois disso, será feita a análise final para a concessão da licença prévia do empreendimento. Em seguida, será dado início ao processo da licença de instalação, que permite o início das obras do projeto. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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4 Apine manifesta preocupação com ausência de decisão sobre ágio postergado

O presidente do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna, afirmou que a decisão de prolongar o prazo de concessão das usinas arrematadas no regime de maior valor do Uso do Bem Público, sem adiar a data de início do pagamento do ágio, pode trazer prejuízos irreparáveis ao setor elétrico, já nos próximos leilões de energia nova, previstos para junho. Segundo Vianna, a resolução sem o artigo que trata da postergação do ágio não atende ao propósito inicial, pois o tema era considerado o principal artigo do documento. Sem o adiamento do pagamento do ágio, explicou, as usinas terão que fazer desembolsos antes de começarem a operar comercialmente - ou seja, antes de ter geração de caixa. O reflexo da decisão sobre novos empreendimentos recairá nos preços da energia, tirando competitividade dos empreendimentos, enquanto no caso de usinas que já dispõem de concessão, seria suspenso um compromisso do governo de que o adiamento seria concedido. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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5 Indicadores para transmissão

A Aneel disponibilizou a minuta de resolução que estabelece indicadores de qualidade para os serviços de transmissão de energia da Sistema Interligado Nacional (SIN). O documento final deve ser analisado na reunião de diretoria da próxima terça-feira (27/3). A minuta de resolução associa os indicadores de qualidade à disponibilidade de uso das instalações de transmissão do SIN. As instalações serão consideradas indisponíveis sempre que estiverem fora de operação, em conseqüência de desligamentos programados e não programados, e de atrasos na entrada em operação comercial do empreendimento. O documento esteve em audiência pública durante os dias 22 de dezembro de 2005 e 13 de março de 2006. A proposta prevê redução na Receita Anual Permitida (RAP) se as metas definidas não forem cumpridas e estabelece também adicional na RAP para as transmissoras que apresentarem durações dos desligamentos programados e não programados iguais ou inferiores às metas de desempenho estabelecidas. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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6 Mais prazo para empreendedores

A Aneel aprovou esta semana a prorrogação de concessões de empreendimentos de geração que venderam ou venham a negociar pelo menos 60% da energia nos leilões realizados entre 2005 e 2007. A prorrogação será equivalente ao período de duração dos Contratos de Compra de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs). A decisão será aplicada às hidrelétricas de que trata o Artigo 17 da Lei nº 10.848/2004, cujas concessões foram arrematadas em leilão pelo maior valor do Uso do Bem Público (UBP). Algumas dessas usinas entraram em operação comercial a partir de janeiro de 2000, mas estavam, sem contrato de suprimento de energia até a data de publicação da lei, no dia 16 de março de 2004. Os empreendedores terão 90 dias a partir da assinatura dos CCEARs para solicitar a ampliação do período de concessão, e a Aneel, mais 90 dias, a partir do pedido, para aprovar a assinatura de termos aditivos aos contratos de concessão. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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7 Comissão de Minas e Energia cria quatro grupos de trabalho

O presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, deputado José Otávio Germano (PP-RS), anunciou a criação de cinco grupos de trabalho na comissão: sobre recursos energéticos e biocombustíveis, coordenado pelo deputado Eduardo Valverde (PT-RO); sobre recursos minerais, pelo deputado Vitor Penido (PFL-MG); sobre recursos hídricos, pelo deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO); sobre integração com o Mercosul na área de energia, pelo deputado Neudo Campos (PP-RR); sobre regulação do setor energético, pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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8 Curtas

O programa Luz para Todos inaugurou obras de eletrificação para atendimento a mais 215 pessoas em 43 domicílios rurais da comunidade Codrasa, no município de Ladário (MS). O investimento no projeto foi de R$ 181,6 mil, com obras de responsabilidade da Enersul. (Agência Brasil - 24.03.2007)

A Deputada Dione Hashioka (PSDB) irá à Brasília nos próximos dias para participar de uma reunião na Aneel e ouvir dos técnicos da agência, explicações sobre o motivo do valor alto da energia elétrica no de Mato Grosso do Sul. Segundo a Deputada, a Enersul pleiteia mais um aumento no preço da energia e caso isso ocorra, haverá sérios riscos para o desenvolvimento do Estado que já sofre com o altíssimo custo das contas. (Assembléia Legislativa do Mato Grosso de Sul - ALMS - 23.03.2007)

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Empresas

1 VBC Energia: lucro líquido de R$ 286,1 mi em 2006

A VBC Energia registrou líquido de R$ 286,1 milhões em 2006, correspondente a uma queda de 24,6% em relação aos R$ 378,5 milhões do ano anterior, segundo balanço consolidado divulgado. A companhia teve uma receita bruta de R$ 4,1 bilhões no ano passado, menor que os R$ 4,4 bilhões obtidos em 2005. A receita líquida ficou em R$ 3 bilhões em 2006, contra R$ 3,1 bilhões no ano anterior. O resultado operacional cresceu de R$ 475,3 milhões para R$ 514 milhões entre 2005 e 2006. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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2 Serra do Facão Participações lança notas promissórias no mercado

A Serra do Facão Participações iniciou nesta sexta-feira, 23 de março, operação para captação de R$ 80 milhões no mercado. Serão lançadas 80 notas promissórias, em série única, com valor nominal de R$ 1 milhão cada. Os papéis têm prazo de válida de 180 dias. A remuneração é CDI mais 0,75% ao ano. O coordenador líder da operação é o banco Santander Banespa. A empresa é acionista da hidrelétrica de Serra do Facão (GO-210 MW). (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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3 Aneel autoriza reestruturação societária

A Aneel autorizou a Benco Energia a transferir a totalidade das ações que detém na Brentech Energia para a Genrent do Brasil e para a Petrobrás Distribuidora. Com a reestruturação societária, a Genrent do Brasil será a nova controladora da Brentech Energia, com 70% do capital social, e a Petrobras Distribuidora aumentará a participação atual de 10% para 30%. A transferência de controle deverá ser concluída nos próximos 60 dias a partir da publicação de resolução da Aneel. A Aneel aprovou ainda a venda da totalidade do capital social da Ibirama Energética para a Empreendimentos Energéticos e Participações. A Aneel explica que, com a alteração societária, o empreendimento terá novo cronograma de construção, que deve operar comercialmente em 2009. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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4 Enel e Acciona negociam controle da Endesa

A Enel e Acciona confirmaram que estão negociando uma possível gestão conjunta da Endesa, caso a oferta pública de ações da E.ON fracasse na meta de alcançar os 50% das ações da companhia espanhola. Mas os planos das duas empresas podem ser frustrados pela Comission Nacional Del Mercado de Valores (a CVM da Espanha) que anunciou que não aceitará nenhuma nova OPA por pelo menos seis meses após a conclusão da oferta da E.ON. A CNMV autorizou a E.ON a aumentar o valor da oferta, atualmente em 38,75 euros, e, se isso ocorrer, o prazo para aceitação da proposta pelos acionistas será prorrogado, pela última vez, até o dia 3 de abril. A atual proposta da E.ON vale até dia 29, com valor total de 41 bilhões de euros. O grupo alemão espera a adesão de acionista com pelo menos de 50,01% das ações. A empresa já reinterou o interesse na Endesa e a confiança no sucesso da OPA. De acordo com o comunicado da Acciona, a gestão com a Enel deixaria a empresa a frente da Endesa. As duas companhias disseram que poderiam formular uma oferta púlica de aquisição de ações da Endesa. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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5 Eletropaulo traça ações para 2007

O grupo AES já começa a planejar a atuação num cenário mais otimista, longe dos tempos de dívida em dólar e racionamento. A estimativa da empresa para este ano é de um investimento de R$ 366 milhões, contra montante de R$ 377,7 milhões em 2006. Desse total, por exemplo, R$ 69,4 milhões refere-se a atendimento ao cliente, R$ 63 milhões à expansão do sistema, R$ 21,7 milhões a perdas comerciais, e R$ 20,9 milhões serão destinados à área de P&D. Outros R$ 30,1 milhões serão aplicados no Projeto Gênesis, de atualização tecnológica do sistema de gestão da companhia. A AES pretende manter cautela na busca de novos empreendimentos. A companhia manterá atenção especial na redução de perdas não técnicas de energia, com ênfase na regularização de ligações clandestinas. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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6 Empresas multadas em R$ 1,7 mi

A Aneel estabeleceu o valor das multas aplicadas à Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga) e à Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Paulista) no valor de R$ 1,04 milhão e R$ 723 mil, respectivamente. As penalidades foram aplicadas à Piratininga pela cobrança indevida do custo de disponibilidade para as unidades consumidoras desligadas por falta de pagamento entre 2002 e 2003. A empresa fornece energia a 1,6 milhão de pessoas em 26 municípios do interior de são Paulo. A companhia Paulista cometeu a irregularidade no mesmo período. A concessionária atende a 3,1 milhões de unidades consumidoras em 324 municípios paulistas. A agência também negou recursos e manteve em R$ 336,6 mil a multa aplicada à Celg. A penalidade é pela não apresentação das informações solicitadas para estabelecimento do cronograma de eventos necessários ao cumprimento do modelo de segregação de atividades exigidas em lei. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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7 Vasconcelos, ex-Eletrobrás, vai presidir a Alstom

Aloisio Vasconcelos, ex-presidente da estatal de energia Eletrobrás até o fim do ano passado, é o novo presidente da subsidiária brasileira da francesa Alstom, focada nos setores de energia e transporte. Vasconcelos, que está de mudança para São Paulo, assume o comando da filial, que faturou R$ 1,5 bilhão no ano fiscal 2005-2006, no dia 2 de abril. Atualmente, a filial brasileira da Alstom é comandada por Thibault Desteract. O executivo, que substituiu José Luiz Alquéres no primeiro trimestre de 2006, também responde pelas operações do grupo nas Américas, Espanha e Portugal. E com a contratação de Vasconcelos, Desteract deverá continuar no comando dessas subsidiárias. (Valor Econômico - 26.03.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.532,53 pontos, representando uma alta de 0,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,57 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,03% fechando a 13.987,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,95 ON e R$ 43,85 PNB, baixa de 0,77% e alta de 0,34%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,39 as ações ON, alta de 0,98% em relação ao dia anterior e R$ 43,81 as ações PNB, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.03.2007)

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9 Curtas

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini, participam da assinatura de Termo Aditivo para o Programa Reluz de 2007. A previsão de investimentos nesta nova fase é de R$ 84 milhões, com a modernização de 150 mil pontos de luz até dezembro, com possibilidade de chegar a 180 mil pontos. (Eletropaulo - 23.03.2007)

A Chesf vai desenvolver uma ferramenta para automatizar e baratear o monitoramento da operação de pára-raios instalados nas subestações. A concessionária deve assinar ainda neste semestre o contrato com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) para a implantação do projeto, orçado em R$ 400 mil. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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Leilões

1 CCEE divulga lista de habilitados para o leilão de ajuste

A CCEE divulgou nesta sexta-feira, 23 de março, a relação dos agentes habilitados a participar do leilão de ajuste marcado para a próxima quinta-feira, 29, via internet. Serão 16 distribuidores e 19 vendedores. Os compradores habilitados são Bandeirante Energia (SP), Caiuá (SP), Ceal (AL), Ceb Distribuição (DF), Celb (PB), Celpa (PA), Celpe (PE), Celtins (TO), Cemat (MT), Nacional (SP), Copel Distribuição (PR), Cosern (RN), Bragantina (SP), Eletropaulo (SP), Enersul (MS) e Escelsa (ES). Os vendedores habilitados são CEEE Geração e Transmissão, Cemig Geração e Transmissão, Cesp, CGTEE, Chesf, Clion, Coenergy, Copel Geração, CPFL Brasil, CPFL Comercialização Cone Sul, Delta Comercialização de Energia, Eletronorte, Emae, Enertrade, Furnas, Light Energia, NC Energia, Rede Comercializadora e União Energia. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 3% em São Paulo no mês de fevereiro

O consumo de energia atingiu 9.123 GWh em São Paulo no mês de fevereio, o que representa aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2006, segundo boletim da secretaria estadual de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos. A demanda no acumulado do ano e nos 12 meses findos em fevereiro apresentaram acréscimos de 3,9% e 4,5%, respectivamente, quando comparados ao ano anterior. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 24/03/2007 a 30/03/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             17,59  pesada                      17,59  pesada                     17,59  pesada                    17,59
 média                               17,59  média                        17,59  média                       17,59  média                      17,59
 leve                                  17,59  leve                           17,59  leve                          17,59  leve                         17,59
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras mantém planos de investimentos na AL

Os problemas enfrentados pela Petrobras em alguns países da América Latina não arrefeceram o interesse da estatal pela região. Nestor Cerveró, diretor da área internacional da companhia, disse que a América Latina continua sendo prioridade da companhia. Até 2011, estão previstos US$ 12 bilhões no exterior. A América do Sul vai receber US$ 3,4 bilhões, sendo a maior parte, US$ 2,5 bilhões, destinados à Argentina. (Valor Econômico - 26.03.2007)

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2 Comissão promove audiência sobre regulação do mercado de gás natural

A comissão especial que analisa a Lei do Gás na Câmara promoverá audiência pública para esclarecer aspectos relativos à regulação do mercado brasileiro de gás natural. A audiência, ainda sem data marcada, atende a requerimento aprovado pela comissão dia 20 de março, de autoria do deputado João Maia (PR-RN), relator da Lei do Gás. Entre os convidados estão o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Haroldo Lima; e o presidente do Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis, Marcos Luiz Barroso Barros. (Agência Canal Energia - 23.03.2007)

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3 Catarinense quer alternativa a gás boliviano

Para buscar alternativas e fugir da dependência do gás natural importado da Bolívia, representantes das indústrias e parlamentares catarinenses recebem , na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. Sauer vem apresentar as opções de instalação de uma usina de regaseificação de GNL. As duas opções estudadas pela Petrobras já foram apresentadas na Fiesc, em fevereiro, pela senadora Ideli Salvatti. Uma contempla a construção de planta localizada em um píer no porto de Itapoá, a um custo de US$ 125 milhões, e a outra um sistema de bóia no mar, próximo a São Francisco do Sul, num projeto de US$ 223 milhões. - Os estudos técnicos para implantação devem ficar prontos até o meio do ano e a usina, até o fim de 2009 - disse a senadora na ocasião. (O Diário Catarinense - 26.03.2007)

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4 Governo define dia 27 se vai retomar Angra 3

O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse que o governo voltará a discutir a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3. Defensor do projeto, Rezende mostrou-se otimista e disse que, desta vez, acha que o projeto sai do papel.Segundo ele, a reunião do CNPE será realizada no Palácio do Planalto, a pedido do próprio presidente Lula. Desde o início do governo, a retomada de Angra entrou e saiu diversas vezes da pauta do CNPE, sem que decisão alguma fosse tomada. (O Estado de São Paulo - 24.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Finep libera R$ 16 mi para usinas do Grupo Camargo Corrêa

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), liberou R$ 16 milhões para o Grupo Camargo Corrêa estudar oito aproveitamentos hidrelétricos nos estados do Pará, Piauí e Maranhão. As usinas somam capacidade instalada de 13.780 MW. No Pará, está em análise a construção da hidrelétrica Marabá (2.160 MW), no rio Tocantins. Também será analisado no estado a construção de duas usinas com capacidade instalada de 9.000 MW e 2.000 MW. Os empreendimentos seriam construídos nos rios Tapajós e Jamanxim, respectivamente. No rio Parnaíba, na divisa entre os estados do Piauí e Maranhão, serão analisadas a construção de cinco hidrelétricas: Ribeiro Gonçalves (173 MW), Uruçuí (164 MW), Cachoeira (96 MW), Estreito (88 MW) e Castelhano (96 MW). (Brasil Energia - 23.03.2007)

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2 Braskem afirma que a que CVM deve apurar

A Braskem reiterou o apoio à CVM nas investigações sobre o vazamento de informações relativas à operação de compra do Grupo Ipiranga, oficializada na segunda-feira pela companhia, pela Petrobras e pelo Grupo Ultra. Em relação à informação da CVM quanto ao envolvimento de um funcionário de nível gerencial de uma das três companhias adquirentes da Ipiranga, a Braskem destacou que seu código de conduta deixa claro a improcedência desse tipo de ação. (O Diário Catarinense - 25.03.2007)

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3 Petrobrás passa de concorrente a parceira

Três anos após o anúncio de sua volta ao setor petroquímico, a Petrobrás deixou de ser encarada como um concorrente imbatível para se tornar aliada das principais companhias do setor. As críticas sobre reestatização ou concorrência desleal ficaram no passado: agora, a estatal é cortejada por todos como parceira ideal em um mercado com forte concorrência global. Após iniciar, com a compra da Ipiranga, a consolidação da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), espera-se que seja dada a partida no processo de integração das centrais do Sudeste. "À medida que a Petrobrás tem posição relevante na produção e refino de petróleo, qualquer empresa se sente mais segura se tiver parceria com ela", diz o presidente do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski. (O Estado de São Paulo - 25.03.2007)

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4 CSN quer quebrar o domínio da Vale em exportação

A CSN, a terceira maior siderúrgica brasileira, pretende quebrar o domínio da mineradora CVRD sobre as exportações provenientes da mina Casa de Pedra até 2008, tornando-se, assim, uma das principais fornecedoras mundiais de minério de ferro. A CSN tenta reverter acordo de 2001 que deu à Vale o direito de comprar e exportar todo o minério da Casa de Pedra, que pertence à CSN, que não for utilizado pela siderúrgica em seus altos-fornos nem comercializado com usinas nacionais. A Vale, a maior exportadora mundial do minério, recorre de ordem judicial antitruste que determina a suspensão dos direitos à exploração da mina ou a venda de mina próxima à Casa de Pedra. (DCI - 26.03.2007)

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5 Pronor tem prejuízo em 2006

A Pronor Petroquímica amargou em 2006 prejuízo líquido de R$ 55,7 milhões. A empresa possui participações na maior petroquímica do País, a Braskem, e na transformadora de plástico Engepack. A receita líquida teve leve recuo e passou a R$ 238.6 milhões para R$ 238,1. Segundo a empresa, o principal motivo deste resultado foi a provisão realizada por sua controlada, Pronor Participações, no valor de R$ 46,5 milhões, relativo a auto de infração de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido sobre operações em 2001. (Gazeta Mercantil - 26.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Previsão para superávit em transações correntes cresce para US$ 7,7 bi

O Banco Central estima que o Brasil vai registrar neste ano um superávit nas transações correntes - saldo entre a entrada e a saída de dólares do país - de US$ 7,7 bilhões. As previsões anteriores chegaram a ser de saldo positivo de US$ 4,5 bilhões. Aumentaram devido ao crescimento das exportações e de investimento estrangeiro direto (IED), que chegarão a, respectivamente, US$ 149 bilhões e US$ 20 bilhões. Os prognósticos anteriores eram de US$ 145 bilhões em vendas e US$ 18 bilhões em IED. Puxando as transações correntes para baixo, as importações também crescerão mais, segundo o BC. A previsão subiu de US$ 110 bilhões para US$ 112 bilhões. O saldo positivo da balança comercial, assim, tende a ficar em US$ 37 bilhões. (Gazeta Mercantil - 26.03.2007)

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2 Mercado estima crescimento de 3,55% do PIB em 2008

Analistas e economistas do mercado financeiro brasileiro elevaram levemente a projeção para a taxa de crescimento da economia do país em 2008. De acordo com pesquisa semanal feita pelo Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, analistas estimam que o PIB do país deve se expandir em 3,55% em 2008, ante crescimento de 3,50% projetado para 2007. Os cenários para inflação e juros não sofreram alterações. Os analistas continuam apostando que o IPCA avançará 3,87% neste ano e 4% em 2008. (Reuters - 26.03.2007)

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3 Meta de inflação para 2009 pode ficar abaixo de 4,5%

A meta de inflação de 2009 ainda não está definida e, ao contrário do que defendeu publicamente o ministro da Fazenda, Guido Mantega, poderá ser um percentual inferior a 4,5%. É o que dizem economistas oficiais com assento no Comitê da Moeda e do Crédito (Comoc), o órgão técnico que assessora o Conselho Monetário Nacional (CMN) nas suas decisões, incluindo a definição da meta de inflação para o país. Há duas semanas, Mantega defendeu uma meta de 4,5% com o argumento de que essa seria a inflação ideal no país, considerando o grande peso das "commodities" e dos preços administrados na inflação brasileira. "Foi muito bom o ministro expressar a sua opinião porque coloca o debate na rua, mas o assunto só vai ser definido em junho", afirmou um economista do governo. (Valor Econômico - 26.03.2007)

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4 Compra de dólares pelo BC em fevereiro foi recorde: US$ 8,8 bi

O Banco Central voltou a atuar com força no mercado de câmbio em fevereiro e comprou US$ 8,8 bilhões. O número superou o recorde anterior de US$ 4,8 bilhões, alcançado em janeiro. Mesmo com a forte atuação da mesa de Oper ações do BC, a taxa de câmbio recuou 0,32% no mês e a cotação do real frente ao dólar caiu de R$ 2,1329 para R$ 2,1260. (Jornal do Commercio - 26.03.2007)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava há pouco queda de 0,09% em relação ao encerramento de sexta-feira, cotado a R$ 2,0580 na compra e a R$ 2,0600 na venda. Na abertura, marcou 2,0610. Na sexta-feira, o dólar comercial avançou 0,04%, a R$ 2,06 na compra e R$ 2,0620 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 2,23 bilhões. Na semana, a moeda contabilizou recuo de 1,48%. (Valor Online - 26.03.2007)

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Internacional

1 Evo troca pela 3ª vez presidente da YPFB

O presidente da Bolívia, Evo Morales, demitiu o presidente da YPFB, Manuel Morales Oliveira. A demissão inesperada foi anunciada na noite do dia 23. O executivo é investigado pelo Senado boliviano por supostas irregularidades nos 10 contratos assinados no dia 28 de outubro com as petroleiras que exploram petróleo e gás no País. Evo escolheu o vice-ministro de Exploração do Ministério de Hidrocarbonetos, Guillermo Aruquipa, para ocupar o cargo. É a terceira mudança no comando da YPFB desde que o governo Evo Morales assumiu, em janeiro do ano passado. (O Estado de São Paulo - 25.03.2007)

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2 Senado boliviano remete contratos de gás à Justiça

O Senado da Bolívia decidiu que as irregularidades encontradas nos contratos assinados com as petroleiras que operam no país têm de ser analisadas pela Justiça, o que pode abrir caminho para uma renegociação com as companhias. Depois de promover diversas audiências, os senadores consideraram procedentes as suspeitas de irregularidades nos 44 contratos assinados em 28 de outubro do ano passado. O ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, e o presidente da YPFB, Manuel Morales, estão entre os que prestaram depoimentos. Em seu depoimento ao Senado, Morales, que, à época da assinatura dos contratos, atuou como assessor da YPFB, admitiu ter acertado alguns detalhes dos contratos com as empresas de forma verbal, sem consultar o presidente. Ele também admitiu ter feito concessões a algumas das empresas. Para o senador Ortiz, "parece absolutamente inconcebível que o ministro dos Hidrocarbonetos (Villegas) e o presidente da YPFB (então Juan Carlos Ortiz) não conhecessem que um assessor fez acordo com as empresas para mudar o conteúdo (dos contratos)". (O Estado de São Paulo - 24.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

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