l IFE: nº 2.003 - 23
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abrace: leilões de energia nova têm indicado custos mais elevados de geração A tendência
visualizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica de redução nas tarifas
de energia a partir do próximo ano não é completamente compartilhada por
alguns dos principais agentes do setor elétrico, preocupados com um possível
efeito inverso nos preços da energia. O vice-presidente da Associação
Brasileira de Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres, Érico
Sommer, diz que os últimos leilões de energia nova têm indicado custos
mais elevados de geração, na casa de R$ 130 por MWh. Para o executivo,
um dos principais motivos é o atraso na oferta de novas outorgas hídricas.
A baixa oferta de energia futura estaria sendo precificada pelo mercado.
Sommer comenta que em 2006, cerca de R$ 15 bilhões foram pagos em encargos
nas contas de luz, o que eleva os custos para os industriais. "Encargos
não dependem de leilões", observa. Porém, todos são unânimes em afirmar,
porém, que o setor industrial teve aumentos maiores em função do realinhamento
tarifário promovido pela Aneel, no sentido de unificar as tarifas.de todas
as classes de consumo. O realinhamento, que eliminou subsídios cruzados,
está previsto para ser concluído neste ano. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)
2 Comerc e Anace: preços da energia tem que ser estudada diante de dois aspectos O sócio-diretor
da comercializadora Comerc, Marcelo Parodi, e o diretor-presidente da
Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayon, analisam
que a tendência de comportamento dos preços da energia tem que ser estudada
diante de dois aspectos. No que diz respeito do fio, os executivos concordam
com a existência de uma redução nas tarifas, com a otimização dos custos
dos distribuidores e com a redução da CCC. Porém, no caso do insumo, eles
ressaltam a trajetória verificada nos últimos leilões de energia. "Saímos
de um patamar de R$ 57,51 por MWh do leilão de dezembro de 2004 para um
preço médio de R$ 94 para 2009", salienta Parodi. "A formação de preços
futuros está agregando um grau de incerteza e insegurança em relação à
oferta", afirma Mayon. (Agência Canal Energia - 22.03.2007) 3 Demora na votação de MPs do PAC preocupa Abdib Dois meses
se passaram desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento
e os projetos ainda não começaram a ser executados. A pauta do Plenário
da Câmara está trancada por 12 medidas provisórias, oito delas do PAC,
situação que preocupa os agentes ligados a infra-estrutura e a energia
no país. "Qualquer demora ou atraso, conceitualmente, é um fato negativo,
pois impede que as medidas entrem em funcionamento e retarda os efeitos
positivos que elas trarão, sobretudo ao financiamento e à desoneração
dos investimentos", disse o presidente da Associação Brasileira de Infra-estrutura
e Indústrias de Base, Paulo Godoy. Godoy explica que a Abdib tentou, nas
últimas semanas, convencer a sociedade e os parlamentares sobre aspectos
positivos das propostas com as quais concorda, da mesma forma que buscou
aperfeiçoar outros pontos, em determinadas MPs, nas quais enxerga riscos
e possibilidades de melhorá-las. "É preciso haver equilíbrio e razoabilidade,
para que as propostas não sejam desvirtuadas e para que os efeitos positivos
esperados na atração e na aplicação de investimento em infra-estrutura
não sejam perdidos", comenta. (Agência Canal Energia - 22.03.2007) 4
Finep prevê liberação de R$ 38,1 mi para projetos de energia renovável
5 Distribuidoras podem cortar o fornecimento em caso de fraude As distribuidoras
de energia podem cortar o fornecimento de energia, com aviso prévio, se
for constatado que o consumidor fraudou o medidor de consumo, mesmo que
a concessionária tivesse feito acordo com o cliente. Esse é o entendimento
da 2ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu esta semana
à distribuidora gaúcha AES Sul o direito de interromper o fornecimento
de energia de um consumidor, onde foi constatada a violação. O ministro
João Otávio de Noronha, do STJ, entendeu que a fraude no medidor de energia
não se trata de um caso de inadimplência, mas sim de impossibilidade de
a distribuidora medir o real consumo do consumidor no período da fraude.
O ministro destacou também que o consumidor que frauda o medidor de energia
tem clara intenção de omitir a energia real consumida e que por isso há
provas de que existiu energia consumida e não quitada. (Brasil Energia
- 23.03.2007) 6 Movimento desocupa madeireira em Santa Catarina Terminou
hoje (22) a ocupação da madeireira Péterle pelo Movimento dos Atingidos
por Barragens (MAB) no município de Anita Garibaldi (SC). Desde a manhã
de ontem (21) cerca de 450 moradores dos municípios da área afetada pela
construção da Usina Hidrelétrica Barra Grande estavam no local. A manifestação
terminou porque em uma reunião realizada hoje em Brasília representantes
do Consórcio prometeram resolver a situação. (Agência Brasil - 22.03.2007)
7 Gerador potencializa energia eólica A Universidade Católica de Goiás (UCG) está desenvolvendo o protótipo de uma máquina capaz de maximizar o aproveitamento da energia eólica - produzida pelos ventos - em Goiás, cujo regime é instável. O estudo, assinado pelo professor Augusto Fleury com colaboração dos professores José Luis Domingos e Felippe dos Santos Silva, do Departamento de Engenharia da UCG, será apresentado este ano em dois grandes congressos internacionais do setor que serão realizados na Espanha e na Turquia. Engenheiro eletricista e físico, Augusto Fleury está animado com os resultados do trabalho. Segundo ele, a tecnologia para o uso de energia eólica avança em todo o mundo e a expectativa é ampliar os estudos do Gerador a Relutância Chaveado para Geração Eólica Complementar em Conecção com a Rede da Concessionária, o nome científico do experimento, para a implementação do uso dessa fonte alternativa de energia em Goiás. (Eletrosul - 23.03.2007)
Empresas 1 Cesp: prejuízo de R$ 118 mi em 2006 A Cesp divulgou
seu balanço financeiro de 2006, apresentando um prejuízo de R$ 118,3 milhões.
O resultado segue a tendência de prejuízo da estatal geradora de energia
elétrica, que em 2005 atingiu R$ 195,7 milhões. Em 2006, a Cesp alcançou
R$ 2,1 bilhões de receita bruta, valor insuficiente para apresentar um
melhor resultado operacional, que teve R$ 73,4 milhões de déficit. O Patrimônio
Líquido da companhia teve crescimento de 44%. (DCI - 23.03.2007) 2 Energisa: lucro de R$ 79,5 mi em 2006 A Energisa, holding do grupo Cataguazes-Leopoldina, registrou lucro líquido de R$ 79,5 milhões em 2006, acima dos R$ 72,6 milhões do ano anterior, segundo balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 1,6 bilhão no ano passado, contra R$ 1,3 bilhão em 2005. A Energisa teve receita líquida de R$ 1,1 bilhão em 2006, ante R$ 957,1 milhões no ano anterior. A holding obteve R$ 176,8 milhões no ano passado, ante R$ 140,6 milhões em 2005. (Agência Canal Energia - 22.03.2007) 3 Celb lucra R$ 8,3 mi em 2006 A Celb lucrou
R$ 8,3 milhões em 2006, ante os R$ 4,9 milhões registrados pela empresa
no ano anterior, segundo balanço divulgado. A receita bruta chegou a R$
148,5 milhões em 2006, contra R$ 117,2 milhões em 2005. Já a receita líquida
atingiu R$ 104,4 milhões no ano passado, valor superior ao de 2005, quando
a concessionária registrou R$ 83,6 milhões. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)
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Energipe: lucro 15,29% maior em 2006 5 Cenf: lucro de R$ 8 mi em 2006 A Cenf lucrou
R$ 8 milhões no ano passado, montante inferior ao de 2005, quando a empresa
registrou lucro líquido de R$ 11,7 milhões, de acordo com balanço divulgado.
A receita bruta atingiu R$ 116,4 milhões em 2006, contra R$ 114,9 milhões
no ano anterior. A receita líquida da Cenf chegou a R$ 75 milhões no ano
passado, ante R$ 76,2 milhões em 2005. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)
6 CFLCL: lucro de R$ 76,2 mi em 2006 A Companhia
Força e Luz Cataguazes-Leopoldina lucrou R$ 76,2 milhões no ano passado,
valor 84,8% superior ao de 2005, quando a empresa registrou lucro líquido
de R$ 41,2 milhões, segundo balanço divulgado. A receita bruta chegou
a R$ 2,2 bilhões em 2006, ante os R$ 1,9 bilhão no ano anterior. Já a
receita líquida atingiu R$ 1,6 bilhão no ano passado, contra R$ 1,4 bilhão
em 2005. (Agência Canal Energia - 22.03.2007) 7 Saelpa: lucro de R$ 70,2 mi em 2006 A Saelpa
fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 70,2 milhões, pouco abaixo
dos R$ 72 milhões obtidos em 2005, segundo balanço divulgado. A receita
bruta da empresa ficou em R$ 869,2 milhões em 2006, contra R$ 711 milhões
no ano anterior. A distribuidora registrou também receita líquida de R$
595,6 milhões no ano passado, acima dos R$ 492,5 milhões de 2005. O resultado
operacional ficou em R$ 104,5 milhões em 2006, abaixo dos R$ 106,1 milhões
no ano anterior. (Agência Canal Energia - 22.03.2007) 8 Emae perde R$ 78,8 mi em 2006 A Emae registrou um prejuízo de R$ 78,8 milhões em 2006, um aumento de 49% em relação ao prejuízo apurado pela empresa no ano anterior, R$ 53 milhões. De acordo com a empresa, a extinção dos contratos iniciais, que em 2005 representavam 25% dos volumes contratados na empresa, e a impossibilidade de comercialização em leilões de energia nova da térmica Piratininga influenciaram negativamente o resultado. (Brasil Energia - 23.03.2007) 9 Investimentos da CPFL devem atingir R$ 2,2 bi As prioridades da CPFL Energia para este ano são: investir R$ 2,2 bilhões, aumentar a participação de pessoas físicas no seu negócio e inaugurar nos próximos dias a usina hidrelétrica Foz do Chapecó, segundo informou o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior. "A nossa estratégia de investimento está afinada com o desempenho da companhia, que até 2010 estará valorizada em mais US$ 7 bilhões", disse o executivo. Segundo ele, a CPFL pretende chegar ao ano 2010 com 2.087 MW de potência instalada e 1.039,1 de energia assegurada, período em que a usina Foz de Chapecó colocará em operação sua primeira unidade. (Gazeta Mercantil - 23.03.2007) 10 Cataguazes-Leopoldina registra crescimento de 5,9% nas vendas de energia O Sistema
Cataguazes-Leopoldina registrou aumento de 5,9% nas vendas de energia
em 2006, alcançando 6.966 GWh. A elevação na demanda para os consumidores
cativos se deu nas classes residencial e comercial, acréscimo de 5,3%
e 5,9%, respectivamente. De janeiro a dezembro, a classe industrial registrou
alta de 6,9% e a rural, de 5,2%. As vendas no quarto trimestre subiram
5,7%, atingindo 1.713 GWh, em relação ao mesmo período de 2005. A Celb
registrou o maior crescimento de 7,5% no ano passado. A CFLCL aumentou
as vendas em 7,2% entre janeiro e dezembro de 2006. A demanda na área
da Saelpa cresceu 5,4% e na Energipe, 6,1%, no mesmo período. A Cenf fechou
o ano passado com crescimento de apenas 1% no mercado. O grupo reduziu
as perdas de energia em 0,43%, para 14,42% no ano passado. Já a inadimplência
apresentou aumento de 0,66%, chegando a 3,87% dos consumidores. Os investimentos
do grupo chegaram a R$ 248 milhões em 2006, acima dos R$ 200 milhões no
ano anterior. O grupo teve um lucro líquido consolidado de R$ 46,4 milhões
no quarto trimestre de 2006, superior aos R$ 5 milhões do mesmo período
do ano passado. (Agência Canal Energia - 22.03.2007) 11 Eletronorte irá implantar sistema de transmissão no Amapá A Aneel autorizou a Eletronorte a implantar a primeira etapa do sistema de transmissão Calçoene - Oiapoque, com a construção das subestações Oiapoque e Carnot; da linha de transmissão Calçoene - Oiapoque; e com a ampliação da subestação Calçoene, em 69/13,8 kV. Os empreendimentos, localizados no Amapá, estão previstos no Plano Decenal de Expansão dos Sistemas Isolados 2003/2012. As obras deverão entrar em operação até 31 de maio de 2009. (Aneel - 22.03.2007) 12 Aneel autoriza reforços no sistema elétrico da Eletrosul A Eletrosul
foi autorizada pela Aneel a realizar reforços no sistema elétrico que
atende os consumidores do litoral norte do Rio Grande do Sul com a implantação
de um conjunto de obras de transmissão integrantes da Rede Básica localizadas
no estado. Para remunerar o investimento, a empresa terá direito a parcelas
adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) no valor total provisório
de R$ 17,4 milhões. (Aneel - 22.03.2007) No pregão
do dia 22-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.424,18 pontos, representando
uma baixa de 0,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,36% fechando a 13.845,41 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,30 ON e R$ 43,70 PNB,
baixa de 2,05% e 2,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 23-03-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 45,16 as ações ON, baixa de 0,31% em relação ao dia
anterior e R$ 43,71 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 23.03.2007) A Eletropaulo e a Prefeitura de São Paulo assinam amanhã (23/3) o termo aditivo do Programa Reluz 2007, que tem como objetivo tornar mais eficiente a rede de iluminação pública. Serão investimentos no projeto R$ 84 milhões para a modernização de 150 mil pontos de luz até dezembro. (Brasil Energia - 23.03.2007) A Saelpa foi autorizada pela Aneel a implantar medidores eletrônicos externos em unidades consumidoras de algumas localidades da área de concessão da distribuidora. Os novos equipamentos irão substituir os atuais medidores eletromecânicos com a finalidade de aumentar a confiabilidade das medições de consumo e possibilitar a automatização dos processos de leitura, faturamento, cortes e religações. (Aneel - 22.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Rondeau: não há risco de novo apagão O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, voltou a garantir ontem que o Brasil
não terá riscos de novos apagões de energia nos próximos anos. Em audiência
pública realizada ontem pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI)
do Senado, o ministro informou que o PAC, que prevê investimentos da ordem
de R$ 504 bilhões, de 2007 a 2010, irá canalizar para a área de infra-estrutura
energética R$ 283,5 bi - 2/3 do total dos recursos do plano - incluídos
o Programa Luz para Todos, construção de novas linhas de transmissão e
investimentos em petróleo e gás. (DCI - 23.03.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,8% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,8%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 20 de março. A usina de Furnas atinge 97,6% de volume de capacidade. (ONS - 21.03.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 81% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 20 de março, com 81% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 88,8% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 21.03.2007) 4 NE apresenta 91,4% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,9% em relação à medição do dia 20 de março, o Nordeste está
com 91,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 94,4% de volume de capacidade. (ONS - 21.03.2007) 5 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,1% com variação de 0,1% em
relação à medição do dia 20 de março. A usina de Tucuruí opera com 97,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 21.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Gás boliviano pode caie e o nacional subir O preço do gás boliviano pode cair até 5% no dia 1º de abril, data do reajuste periódico previsto em contrato. Se confirmado o cálculo, será a segunda redução seguida, já que em janeiro houve queda de 3,75%. O movimento acompanha a queda das cotações internacionais do petróleo e derivados. As distribuidoras de gás canalizado, porém, alertam para uma possível alta no preço do gás nacional, que abastece a Região Nordeste, além do Rio, Espírito Santo e parte de São Paulo. Segundo executivos do setor, a Petrobrás já enviou comunicado às distribuidoras. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado informou que ainda não foi informada sobre o valor do aumento. (O Estado de São Paulo - 23.03.2007) 2 Usinas de açúcar e álcool são autorizadas a explorar termelétricas A empresa
Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça Ltda. foi autorizada pela Aneel a implantar
a central geradora termelétrica Camen, com 10 MW de potência instalada,
no município de Morrinhos, em Goiás. O empreendimento, que terá como combustível
principal o bagaço de cana, será beneficiado com a redução de 50% nas
tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd),
aplicada a todos os empreendimentos de fonte alternativa com capacidade
instalada de até 30 MW. (Aneel - 22.03.2007) 3 Rondeau vota a favor de Angra 3 O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, afirmou que votará a favor da retomada
do projeto de construção da usina nuclear de Angra 3 na reunião do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE). O ministro das Minas e Energia
disse ainda que a sua pasta e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) ainda
têm divergências quanto à velocidade na concessão de licenças ambientais
para a contratação, a construção e o início da operação de hidrelétricas.
"Não convergimos na velocidade dos processos, mas estamos conversando
todos os dias e avançando. Não há problemas de relacionamento entre os
dois ministérios", garantiu. (Brasil Energia- 23.03.2007)
Grandes Consumidores 1 CSN venderá na Bolsa ações da segunda maior mina do mundo A CSN vai
abrir o capital da mina Casa de Pedra entre junho e setembro deste ano.
Localizada em Congonhas (MG), a Casa de Pedra é uma mina de ferro que
era usada principalmente para abastecer os fornos da própria CSN. Agora,
a siderúrgica está explorando a mineração como um negócio à parte. Vai
começar a exportar minério da Casa de Pedra, pretende transformá-la na
segunda maior mina do mundo e arrecadar bilhões de dólares com a venda
de suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo.'Hoje, a CSN vale cerca
de US$ 10 bilhões. Os ativos de mineração como a mina, a operadora ferroviária
MRS (a CSN tem 32%), o terminal de exportação em Itaguaí e a trading Nacional
Minérios devem valer cerca de US$ 10 bilhões', disse Otávio Lazcano, diretor
executivo financeiro da companhia. A CSN só vai abrir o capital da Casa
de Pedra, sem incluir os outros ativos de mineração.As exportações de
minério de ferro também devem começar em breve, disse Lazcano. A empresa
já começou a negociar contratos de exportação de minério com compradores
que adquirem hoje o produto das grandes mineradoras, Vale, a BHP Billiton
e a Rio Tinto. (O Estado de São Paulo - 23.03.2007) 2 Empresas têm pressa para formar pólo do Sudeste A Petroquímica
do Sudeste, o megapolo que Unipar, Petrobras e Suzano querem constituir
no eixo Rio-São Paulo, precisa sair do papel até junho deste ano, a despeito
de todos os obstáculos societários envolvidos no projeto. A fusão da Petroquímica
União (PQU) e da Rio Polímeros (RioPol), que constituíram a Petroquímica
do Sudeste, também garantiria as condições econômicas necessárias para
a entrada de Suzano e Unipar no futuro Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), a refinaria petroquímica de mais de US$ 8 bilhões que
Petrobras, Ultra e BNDESPar decidiram erguer no município fluminense de
Itaboraí. (Gazeta Mercantil - 23.03.2007) 3 Braskem contabiliza sinergia nas operações A Braskem
comprou participação nas duas únicas petroquímicas de grande porte do
País (Copesul e Ipiranga Petroquímica) que conseguiram aumentar seu lucro
no ano passado. A geração de caixa trazida por estas duas empresas somará
US$ 630 milhões ao Ebitda da Braskem. A dívida líquida da empresa subirá
dos atuais US$ 2,1 bilhões para US$ 3,6 bilhões. Com a geração de caixa
adicional, porém, a dívida líquida da companhia, que hoje representa 2,76
vezes o Ebitda, passa a representar menos, 2,63 vezes o caixa gerado.
"Isso fará com que os futuros investimentos, como o aporte a ser feito
na Venezuela, seja absorvido com mais facilidade devido à nova dimensão
da Braskem", disse o vice-presidente em finanças e relações com investidores
da Braskem, Carlos José Fadigas. Braskem passa ter mais de 50% nos mercados
de resinas de polietileno, polipropileno e também o PVC. A empresa ganha
com a Ipiranga não somente em escala, mas também na capacidade de desenvolver
novos produtos. "A Ipiranga tem reconhecimento do mercado em sua excelência
no desenvolvimento de produtos e processos. Agora com nosso pessoal e
nossos equipamentos isso será ampliado", disse o vice-presidente de relações
institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar. (Gazeta Mercantil -
23.03.2007) 4 Arcelor Mittal se diz satisfeita com decisão sobre valor de ações O grupo
Arcelor Mittal recebeu com satisfação a decisão do colegiado da CVM de
acolher o Ebtida como critério de avaliação do preço da ação a ser ofertado
aos minoritários da Arcelor Brasil. Desde o ano passado, a siderúrgica
vinha discutindo com a CVM a metodologia mais adequada para o cálculo.
A superintendência técnica da autarquia havia rejeitado a proposta da
Mittal. Esta entrou com recurso e conseguiu sensibilizar o colegiado da
CVM, embora este tenha sugerido alguns ajustes na oferta. A decisão não
é mais passível de questionamento na esfera administrativa. A Mittal terá
15 dias corridos para inserir as sugestões da CVM no edital de oferta
pública de ações (OPA). Após este prazo a oferta será registrada e deverá
ser publicada em jornais de grande circulação. Durante 30 a 45 dias a
proposta ficará em aberto para adesão. (DCI - 23.03.2007) 5 Sócia da Petrobras, Braskem quer discutir o preço da nafta Recém-encerradas
as negociações para a definição da aquisição do grupo Ipiranga, por Braskem,
Ultra e Petrobras, a direção da Braskem já sinaliza que vai conversar
com a estatal sobre o preço da nafta, matéria-prima básica da cadeia petroquímica.
Com a operação finalizada segunda-feira, a Braskem ampliou significativamente
sua importância no cenário petroquímico brasileiro. A empresa importa
quase a totalidade da nafta comprada pelo Brasil no exterior e ainda é
a principal consumidora do insumo da Petrobras. "É evidente que agora
temos poder de barganha maior para negociar. E não pretendemos levar muito
tempo para abrir essa negociação", afirmou o presidente da Braskem, José
Carlos Grubisich, em encontro com analistas e investidores, ontem. (DCI
- 23.03.2007) 6 Gerdau construirá duas usinas A Gerdau
Aços Longos vai investir US$ 230 milhões na construção das hidrelétricas
Caçu e Barra dos Coqueiros, no rio Claro, entre os municípios de Caçu
e Cachoeira Alta, no Sudeste de Goiás. As usinas terão potência instalada
de 65 MW e 90 MW, respectivamente, e devem entrar em operação em 2010.
No início do mês, a Aneel autorizou a tranferência das concessões das
usinas da Novelis do Brasil para o Grupo Gerdau. O negócio foi aprovado
pela Superintendência de Concessões e Autorizações a agência reguladora
no dia 09 de fevereiro. (Brasil Energia - 23.03.2007) Economia Brasileira 1 Brasil é 8ª economia do mundo, segundo estudo da Fazenda A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda divulgou ontem um estudo mostrando que o Brasil já passou para a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo. Isso com a revisão dos números do PIB divulgada na quarta-feira pelo IBGE. O valor do PIB brasileiro em 2005, de acordo com os cálculos da Fazenda, teria atingido U$$ 1,804 trilhão, convertendo os reais para dólares com base na chamada técnica da "paridade do poder de compra" (PPP). Esse tipo de técnica é empregada pelo Banco Mundial e outros organismos internacionais para tornar mais realista a comparação dos PIBs de diversos países, considerando não apenas a taxa de câmbio, mas as diferentes condições de demanda, preço e hábitos. (DCI - 23.03.2007) 2 86% dos acordos salariais batem inflação Os trabalhadores obtiveram aumento real acima da inflação em 86% das negociações salariais realizadas no ano passado. O resultado é o melhor obtido nos últimos 11 anos, segundo informa o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ao analisar 656 acordos salariais em 22 Estados. Em 2005, 72% dos acordos haviam superado as perdas causadas pela inflação. Os ganhos reais foram concedidos em todos os setores -indústria, comércio e serviços- e ficaram concentrados na faixa até 2% acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O indicador, calculado pelo IBGE, é o mais usado nas negociações. Fechou 2006 em 2,81%. (Folha de São Paulo - 23.03.2007) 3
Governo não fará novo arrocho no Orçamento 4 IPC-S marca inflação de 0,50%, idêntica à apuração da semana anterior O IPC-S
de 22 de março apontou variação de 0,50% nos preços, taxa idêntica à apurada
na última medição do indicador, em 15 de março. A informação foi divulgada
na manhã desta sexta-feira (22) pela FGV. (Infomoney - 23.03.2007) 5 IPCA-15 sobe 0,41% em março, mostra IBGE O IPCA-15
teve alta de 0,41% em março, ante ganho de 0,46% em fevereiro, informou
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Analistas consultados pela Reuters esperavam um ganho de 0,33 por cento
para o índice. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 2,95
por cento. (Reuters - 23.03.2007) O dólar comercial abriu o pregão de hoje com ligeira alta de 0,04% perante o encerramento de ontem, cotado a R$ 2,0600 na compra e a R$ 2,0620 na venda. Ontem, o dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 2,0590 na compra e R$ 2,0610 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,46 bilhões, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 23.03.2007)
Internacional 1 Bolívia defende criação de cartel sul-americano do gás A Bolívia
apóia a criação de um cartel sul-americano de exportadores de gás natural,
como forma de garantir "os melhores preços", disse o ministro dos Hidrocarbonetos,
Carlos Villegas. Villegas disse que levará essa posição a um fórum de
países exportadores de gás que ocorrerá em 9 de abril no Catar. Segundo
o ministro, a Bolívia ratificará nesse encontro o desejo de ser "parte
ativa da Organização dos Países Exportadores e Produtores de Gás da América
do Sul", promovida pela Venezuela e defendida também pela Argentina. O
Peru, que está próximo de também se transformar em um importante exportador
de gás, não se manifestou sobre a idéia. (Carlos Alberto Quiroga) (Reuters
- 22.03.2007) 2 Europa tem déficit em energia O déficit
comercial em transações de energia da União Européia (UE) foi a 282,2
bilhões de euros em no ano passado contra de 226,7 bilhões de euros em
2005. Por outro lado, houve aumento no superávit no comércio do setor
químico, que passou de 68,4 bilhões de euros em 2005 para 75,1 bilhões
de euros. (DCI - 23.03.2007) 3 EUA anuncia empréstimos para projetos de energia O secretário da USDA (United States Department of Agriculture), Mike Johanns, anunciou na última quarta-feira, 21 de março, a disponibilidade de US$ 176.5 milhões em garantias de empréstimo e US$ 11.4 milhões em concessões para apoiar investimentos em aperfeiçoamentos de energias renováveis e eficiência energética de produtores agrários e pequenos negócios. A concessão e garantia do programa de energia renovável e eficiência energética foram estabelecidos na sessão 9006 do projeto de lei agrário de 2002. Garantias de empréstimo cobrem até 50% do custo de um projeto, não excedendo US$ 10 milhões. Concessões estão disponíveis para até 25% do custo de um projeto, não excedendo US$ 250 mil para aperfeiçoamentos em eficiência energética e US$ 500 mil para sistemas de energia renovável. (APMPE - 22.03.2007)
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