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IFE: nº 2.003 - 23 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abrace: leilões de energia nova têm indicado custos mais elevados de geração
2 Comerc e Anace: preços da energia tem que ser estudada diante de dois aspectos
3 Demora na votação de MPs do PAC preocupa Abdib
4 Finep prevê liberação de R$ 38,1 mi para projetos de energia renovável
5 Distribuidoras podem cortar o fornecimento em caso de fraude
6 Movimento desocupa madeireira em Santa Catarina
7 Gerador potencializa energia eólica

Empresas
1 Cesp: prejuízo de R$ 118 mi em 2006
2 Energisa: lucro de R$ 79,5 mi em 2006
3 Celb lucra R$ 8,3 mi em 2006
4 Energipe: lucro 15,29% maior em 2006
5 Cenf: lucro de R$ 8 mi em 2006
6 CFLCL: lucro de R$ 76,2 mi em 2006
7 Saelpa: lucro de R$ 70,2 mi em 2006
8 Emae perde R$ 78,8 mi em 2006

9 Investimentos da CPFL devem atingir R$ 2,2 bi

10 Cataguazes-Leopoldina registra crescimento de 5,9% nas vendas de energia

11 Eletronorte irá implantar sistema de transmissão no Amapá

12 Aneel autoriza reforços no sistema elétrico da Eletrosul

13 Cotações da Eletrobrás

14 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Rondeau: não há risco de novo apagão
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 81%

4 NE apresenta 91,4% de capacidade armazenada

5 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gás boliviano pode caie e o nacional subir
2 Usinas de açúcar e álcool são autorizadas a explorar termelétricas
3 Rondeau vota a favor de Angra 3

Grandes Consumidores
1 CSN venderá na Bolsa ações da segunda maior mina do mundo
2 Empresas têm pressa para formar pólo do Sudeste
3 Braskem contabiliza sinergia nas operações
4 Arcelor Mittal se diz satisfeita com decisão sobre valor de ações
5 Sócia da Petrobras, Braskem quer discutir o preço da nafta
6 Gerdau construirá duas usinas

Economia Brasileira
1 Brasil é 8ª economia do mundo, segundo estudo da Fazenda
2 86% dos acordos salariais batem inflação

3 Governo não fará novo arrocho no Orçamento
4 IPC-S marca inflação de 0,50%, idêntica à apuração da semana anterior
5 IPCA-15 sobe 0,41% em março, mostra IBGE
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia defende criação de cartel sul-americano do gás
2 Europa tem déficit em energia
3 EUA anuncia empréstimos para projetos de energia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abrace: leilões de energia nova têm indicado custos mais elevados de geração

A tendência visualizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica de redução nas tarifas de energia a partir do próximo ano não é completamente compartilhada por alguns dos principais agentes do setor elétrico, preocupados com um possível efeito inverso nos preços da energia. O vice-presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres, Érico Sommer, diz que os últimos leilões de energia nova têm indicado custos mais elevados de geração, na casa de R$ 130 por MWh. Para o executivo, um dos principais motivos é o atraso na oferta de novas outorgas hídricas. A baixa oferta de energia futura estaria sendo precificada pelo mercado. Sommer comenta que em 2006, cerca de R$ 15 bilhões foram pagos em encargos nas contas de luz, o que eleva os custos para os industriais. "Encargos não dependem de leilões", observa. Porém, todos são unânimes em afirmar, porém, que o setor industrial teve aumentos maiores em função do realinhamento tarifário promovido pela Aneel, no sentido de unificar as tarifas.de todas as classes de consumo. O realinhamento, que eliminou subsídios cruzados, está previsto para ser concluído neste ano. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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2 Comerc e Anace: preços da energia tem que ser estudada diante de dois aspectos

O sócio-diretor da comercializadora Comerc, Marcelo Parodi, e o diretor-presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayon, analisam que a tendência de comportamento dos preços da energia tem que ser estudada diante de dois aspectos. No que diz respeito do fio, os executivos concordam com a existência de uma redução nas tarifas, com a otimização dos custos dos distribuidores e com a redução da CCC. Porém, no caso do insumo, eles ressaltam a trajetória verificada nos últimos leilões de energia. "Saímos de um patamar de R$ 57,51 por MWh do leilão de dezembro de 2004 para um preço médio de R$ 94 para 2009", salienta Parodi. "A formação de preços futuros está agregando um grau de incerteza e insegurança em relação à oferta", afirma Mayon. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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3 Demora na votação de MPs do PAC preocupa Abdib

Dois meses se passaram desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento e os projetos ainda não começaram a ser executados. A pauta do Plenário da Câmara está trancada por 12 medidas provisórias, oito delas do PAC, situação que preocupa os agentes ligados a infra-estrutura e a energia no país. "Qualquer demora ou atraso, conceitualmente, é um fato negativo, pois impede que as medidas entrem em funcionamento e retarda os efeitos positivos que elas trarão, sobretudo ao financiamento e à desoneração dos investimentos", disse o presidente da Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base, Paulo Godoy. Godoy explica que a Abdib tentou, nas últimas semanas, convencer a sociedade e os parlamentares sobre aspectos positivos das propostas com as quais concorda, da mesma forma que buscou aperfeiçoar outros pontos, em determinadas MPs, nas quais enxerga riscos e possibilidades de melhorá-las. "É preciso haver equilíbrio e razoabilidade, para que as propostas não sejam desvirtuadas e para que os efeitos positivos esperados na atração e na aplicação de investimento em infra-estrutura não sejam perdidos", comenta. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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4 Finep prevê liberação de R$ 38,1 mi para projetos de energia renovável

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) prevê a liberação de R$ 38,1 milhões para projetos, que ainda estão em fase de análise, no âmbito da Ação de Pré-Investimento para Geração de Energia Elétrica por Fontes Renováveis (Apegefor), informou o chefe do departamento de Tecnologia da Informação e Serviços, Eduardo Adalto da Costa, responsável pela iniciativa. Desse montante, 69% serão destinados para usinas hidrelétricas, 23% para pequenas centrais hidrelétricas e 8% para térmicas que utilizam biomassa. A Apegefor oferece o financiamento com encargos reduzidos para a realização de estudos e projetos de pré-investimento em obras de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Essas operações são praticadas com encargos financeiros formados pela Taxa de Juros de Longo Prazo, acrescidos de spread de 5% (fontes alternativas) ou 6% (fontes convencionais) ao ano. Costa explica que a iniciativa estabelece um prazo de carência de 20 a 24 meses, em que a empresa paga à Finep apenas os juros capitalizados trimestralmente. "Após o término desse período, a empresa tem 48 meses para amortizar a dívida", contou. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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5 Distribuidoras podem cortar o fornecimento em caso de fraude

As distribuidoras de energia podem cortar o fornecimento de energia, com aviso prévio, se for constatado que o consumidor fraudou o medidor de consumo, mesmo que a concessionária tivesse feito acordo com o cliente. Esse é o entendimento da 2ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu esta semana à distribuidora gaúcha AES Sul o direito de interromper o fornecimento de energia de um consumidor, onde foi constatada a violação. O ministro João Otávio de Noronha, do STJ, entendeu que a fraude no medidor de energia não se trata de um caso de inadimplência, mas sim de impossibilidade de a distribuidora medir o real consumo do consumidor no período da fraude. O ministro destacou também que o consumidor que frauda o medidor de energia tem clara intenção de omitir a energia real consumida e que por isso há provas de que existiu energia consumida e não quitada. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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6 Movimento desocupa madeireira em Santa Catarina

Terminou hoje (22) a ocupação da madeireira Péterle pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) no município de Anita Garibaldi (SC). Desde a manhã de ontem (21) cerca de 450 moradores dos municípios da área afetada pela construção da Usina Hidrelétrica Barra Grande estavam no local. A manifestação terminou porque em uma reunião realizada hoje em Brasília representantes do Consórcio prometeram resolver a situação. (Agência Brasil - 22.03.2007)

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7 Gerador potencializa energia eólica

A Universidade Católica de Goiás (UCG) está desenvolvendo o protótipo de uma máquina capaz de maximizar o aproveitamento da energia eólica - produzida pelos ventos - em Goiás, cujo regime é instável. O estudo, assinado pelo professor Augusto Fleury com colaboração dos professores José Luis Domingos e Felippe dos Santos Silva, do Departamento de Engenharia da UCG, será apresentado este ano em dois grandes congressos internacionais do setor que serão realizados na Espanha e na Turquia. Engenheiro eletricista e físico, Augusto Fleury está animado com os resultados do trabalho. Segundo ele, a tecnologia para o uso de energia eólica avança em todo o mundo e a expectativa é ampliar os estudos do Gerador a Relutância Chaveado para Geração Eólica Complementar em Conecção com a Rede da Concessionária, o nome científico do experimento, para a implementação do uso dessa fonte alternativa de energia em Goiás. (Eletrosul - 23.03.2007)

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Empresas

1 Cesp: prejuízo de R$ 118 mi em 2006

A Cesp divulgou seu balanço financeiro de 2006, apresentando um prejuízo de R$ 118,3 milhões. O resultado segue a tendência de prejuízo da estatal geradora de energia elétrica, que em 2005 atingiu R$ 195,7 milhões. Em 2006, a Cesp alcançou R$ 2,1 bilhões de receita bruta, valor insuficiente para apresentar um melhor resultado operacional, que teve R$ 73,4 milhões de déficit. O Patrimônio Líquido da companhia teve crescimento de 44%. (DCI - 23.03.2007)

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2 Energisa: lucro de R$ 79,5 mi em 2006

A Energisa, holding do grupo Cataguazes-Leopoldina, registrou lucro líquido de R$ 79,5 milhões em 2006, acima dos R$ 72,6 milhões do ano anterior, segundo balanço divulgado. A receita bruta ficou em R$ 1,6 bilhão no ano passado, contra R$ 1,3 bilhão em 2005. A Energisa teve receita líquida de R$ 1,1 bilhão em 2006, ante R$ 957,1 milhões no ano anterior. A holding obteve R$ 176,8 milhões no ano passado, ante R$ 140,6 milhões em 2005. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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3 Celb lucra R$ 8,3 mi em 2006

A Celb lucrou R$ 8,3 milhões em 2006, ante os R$ 4,9 milhões registrados pela empresa no ano anterior, segundo balanço divulgado. A receita bruta chegou a R$ 148,5 milhões em 2006, contra R$ 117,2 milhões em 2005. Já a receita líquida atingiu R$ 104,4 milhões no ano passado, valor superior ao de 2005, quando a concessionária registrou R$ 83,6 milhões. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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4 Energipe: lucro 15,29% maior em 2006

A Energipe registrou alta de 15,29% no lucro líquido de 2006, chegando a R$ 77,6 milhões, ante R$ 67,3 milhões no ano anterior, segundo balanço divulgado. A receita bruta da distribuidora ficou em R$ 606,7 milhões no ano passado, contra R$ 543,5 milhões em 2005. Já a receita líquida subiu de R$ 381,1 milhões, em 2005, para R$ 427,8 milhões em 2006. A companhia teve um resultado bruto de R$ 186,3 milhões no ano passado, acima dos R$ 164,5 milhões obtidos em 2005. O resultado operacional cresceu 61,8%, totalizando R$ 91,7 milhões, em 2006, contra R$ 56,7 milhões no ano anterior. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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5 Cenf: lucro de R$ 8 mi em 2006

A Cenf lucrou R$ 8 milhões no ano passado, montante inferior ao de 2005, quando a empresa registrou lucro líquido de R$ 11,7 milhões, de acordo com balanço divulgado. A receita bruta atingiu R$ 116,4 milhões em 2006, contra R$ 114,9 milhões no ano anterior. A receita líquida da Cenf chegou a R$ 75 milhões no ano passado, ante R$ 76,2 milhões em 2005. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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6 CFLCL: lucro de R$ 76,2 mi em 2006

A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina lucrou R$ 76,2 milhões no ano passado, valor 84,8% superior ao de 2005, quando a empresa registrou lucro líquido de R$ 41,2 milhões, segundo balanço divulgado. A receita bruta chegou a R$ 2,2 bilhões em 2006, ante os R$ 1,9 bilhão no ano anterior. Já a receita líquida atingiu R$ 1,6 bilhão no ano passado, contra R$ 1,4 bilhão em 2005. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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7 Saelpa: lucro de R$ 70,2 mi em 2006

A Saelpa fechou o ano passado com lucro líquido de R$ 70,2 milhões, pouco abaixo dos R$ 72 milhões obtidos em 2005, segundo balanço divulgado. A receita bruta da empresa ficou em R$ 869,2 milhões em 2006, contra R$ 711 milhões no ano anterior. A distribuidora registrou também receita líquida de R$ 595,6 milhões no ano passado, acima dos R$ 492,5 milhões de 2005. O resultado operacional ficou em R$ 104,5 milhões em 2006, abaixo dos R$ 106,1 milhões no ano anterior. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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8 Emae perde R$ 78,8 mi em 2006

A Emae registrou um prejuízo de R$ 78,8 milhões em 2006, um aumento de 49% em relação ao prejuízo apurado pela empresa no ano anterior, R$ 53 milhões. De acordo com a empresa, a extinção dos contratos iniciais, que em 2005 representavam 25% dos volumes contratados na empresa, e a impossibilidade de comercialização em leilões de energia nova da térmica Piratininga influenciaram negativamente o resultado. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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9 Investimentos da CPFL devem atingir R$ 2,2 bi

As prioridades da CPFL Energia para este ano são: investir R$ 2,2 bilhões, aumentar a participação de pessoas físicas no seu negócio e inaugurar nos próximos dias a usina hidrelétrica Foz do Chapecó, segundo informou o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior. "A nossa estratégia de investimento está afinada com o desempenho da companhia, que até 2010 estará valorizada em mais US$ 7 bilhões", disse o executivo. Segundo ele, a CPFL pretende chegar ao ano 2010 com 2.087 MW de potência instalada e 1.039,1 de energia assegurada, período em que a usina Foz de Chapecó colocará em operação sua primeira unidade. (Gazeta Mercantil - 23.03.2007)

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10 Cataguazes-Leopoldina registra crescimento de 5,9% nas vendas de energia

O Sistema Cataguazes-Leopoldina registrou aumento de 5,9% nas vendas de energia em 2006, alcançando 6.966 GWh. A elevação na demanda para os consumidores cativos se deu nas classes residencial e comercial, acréscimo de 5,3% e 5,9%, respectivamente. De janeiro a dezembro, a classe industrial registrou alta de 6,9% e a rural, de 5,2%. As vendas no quarto trimestre subiram 5,7%, atingindo 1.713 GWh, em relação ao mesmo período de 2005. A Celb registrou o maior crescimento de 7,5% no ano passado. A CFLCL aumentou as vendas em 7,2% entre janeiro e dezembro de 2006. A demanda na área da Saelpa cresceu 5,4% e na Energipe, 6,1%, no mesmo período. A Cenf fechou o ano passado com crescimento de apenas 1% no mercado. O grupo reduziu as perdas de energia em 0,43%, para 14,42% no ano passado. Já a inadimplência apresentou aumento de 0,66%, chegando a 3,87% dos consumidores. Os investimentos do grupo chegaram a R$ 248 milhões em 2006, acima dos R$ 200 milhões no ano anterior. O grupo teve um lucro líquido consolidado de R$ 46,4 milhões no quarto trimestre de 2006, superior aos R$ 5 milhões do mesmo período do ano passado. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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11 Eletronorte irá implantar sistema de transmissão no Amapá

A Aneel autorizou a Eletronorte a implantar a primeira etapa do sistema de transmissão Calçoene - Oiapoque, com a construção das subestações Oiapoque e Carnot; da linha de transmissão Calçoene - Oiapoque; e com a ampliação da subestação Calçoene, em 69/13,8 kV. Os empreendimentos, localizados no Amapá, estão previstos no Plano Decenal de Expansão dos Sistemas Isolados 2003/2012. As obras deverão entrar em operação até 31 de maio de 2009. (Aneel - 22.03.2007)

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12 Aneel autoriza reforços no sistema elétrico da Eletrosul

A Eletrosul foi autorizada pela Aneel a realizar reforços no sistema elétrico que atende os consumidores do litoral norte do Rio Grande do Sul com a implantação de um conjunto de obras de transmissão integrantes da Rede Básica localizadas no estado. Para remunerar o investimento, a empresa terá direito a parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) no valor total provisório de R$ 17,4 milhões. (Aneel - 22.03.2007)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.424,18 pontos, representando uma baixa de 0,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,36% fechando a 13.845,41 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,30 ON e R$ 43,70 PNB, baixa de 2,05% e 2,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 23-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,16 as ações ON, baixa de 0,31% em relação ao dia anterior e R$ 43,71 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.03.2007)

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14 Curtas

A Eletropaulo e a Prefeitura de São Paulo assinam amanhã (23/3) o termo aditivo do Programa Reluz 2007, que tem como objetivo tornar mais eficiente a rede de iluminação pública. Serão investimentos no projeto R$ 84 milhões para a modernização de 150 mil pontos de luz até dezembro. (Brasil Energia - 23.03.2007)

A Saelpa foi autorizada pela Aneel a implantar medidores eletrônicos externos em unidades consumidoras de algumas localidades da área de concessão da distribuidora. Os novos equipamentos irão substituir os atuais medidores eletromecânicos com a finalidade de aumentar a confiabilidade das medições de consumo e possibilitar a automatização dos processos de leitura, faturamento, cortes e religações. (Aneel - 22.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Rondeau: não há risco de novo apagão

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, voltou a garantir ontem que o Brasil não terá riscos de novos apagões de energia nos próximos anos. Em audiência pública realizada ontem pela Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) do Senado, o ministro informou que o PAC, que prevê investimentos da ordem de R$ 504 bilhões, de 2007 a 2010, irá canalizar para a área de infra-estrutura energética R$ 283,5 bi - 2/3 do total dos recursos do plano - incluídos o Programa Luz para Todos, construção de novas linhas de transmissão e investimentos em petróleo e gás. (DCI - 23.03.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,8%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 20 de março. A usina de Furnas atinge 97,6% de volume de capacidade. (ONS - 21.03.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 81%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de março, com 81% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 88,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.03.2007)

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4 NE apresenta 91,4% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,9% em relação à medição do dia 20 de março, o Nordeste está com 91,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 94,4% de volume de capacidade. (ONS - 21.03.2007)

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5 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,1% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 20 de março. A usina de Tucuruí opera com 97,9% do volume de armazenamento. (ONS - 21.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás boliviano pode caie e o nacional subir

O preço do gás boliviano pode cair até 5% no dia 1º de abril, data do reajuste periódico previsto em contrato. Se confirmado o cálculo, será a segunda redução seguida, já que em janeiro houve queda de 3,75%. O movimento acompanha a queda das cotações internacionais do petróleo e derivados. As distribuidoras de gás canalizado, porém, alertam para uma possível alta no preço do gás nacional, que abastece a Região Nordeste, além do Rio, Espírito Santo e parte de São Paulo. Segundo executivos do setor, a Petrobrás já enviou comunicado às distribuidoras. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado informou que ainda não foi informada sobre o valor do aumento. (O Estado de São Paulo - 23.03.2007)

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2 Usinas de açúcar e álcool são autorizadas a explorar termelétricas

A empresa Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça Ltda. foi autorizada pela Aneel a implantar a central geradora termelétrica Camen, com 10 MW de potência instalada, no município de Morrinhos, em Goiás. O empreendimento, que terá como combustível principal o bagaço de cana, será beneficiado com a redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd), aplicada a todos os empreendimentos de fonte alternativa com capacidade instalada de até 30 MW. (Aneel - 22.03.2007)

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3 Rondeau vota a favor de Angra 3

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, afirmou que votará a favor da retomada do projeto de construção da usina nuclear de Angra 3 na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O ministro das Minas e Energia disse ainda que a sua pasta e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) ainda têm divergências quanto à velocidade na concessão de licenças ambientais para a contratação, a construção e o início da operação de hidrelétricas. "Não convergimos na velocidade dos processos, mas estamos conversando todos os dias e avançando. Não há problemas de relacionamento entre os dois ministérios", garantiu. (Brasil Energia- 23.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN venderá na Bolsa ações da segunda maior mina do mundo

A CSN vai abrir o capital da mina Casa de Pedra entre junho e setembro deste ano. Localizada em Congonhas (MG), a Casa de Pedra é uma mina de ferro que era usada principalmente para abastecer os fornos da própria CSN. Agora, a siderúrgica está explorando a mineração como um negócio à parte. Vai começar a exportar minério da Casa de Pedra, pretende transformá-la na segunda maior mina do mundo e arrecadar bilhões de dólares com a venda de suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo.'Hoje, a CSN vale cerca de US$ 10 bilhões. Os ativos de mineração como a mina, a operadora ferroviária MRS (a CSN tem 32%), o terminal de exportação em Itaguaí e a trading Nacional Minérios devem valer cerca de US$ 10 bilhões', disse Otávio Lazcano, diretor executivo financeiro da companhia. A CSN só vai abrir o capital da Casa de Pedra, sem incluir os outros ativos de mineração.As exportações de minério de ferro também devem começar em breve, disse Lazcano. A empresa já começou a negociar contratos de exportação de minério com compradores que adquirem hoje o produto das grandes mineradoras, Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto. (O Estado de São Paulo - 23.03.2007)

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2 Empresas têm pressa para formar pólo do Sudeste

A Petroquímica do Sudeste, o megapolo que Unipar, Petrobras e Suzano querem constituir no eixo Rio-São Paulo, precisa sair do papel até junho deste ano, a despeito de todos os obstáculos societários envolvidos no projeto. A fusão da Petroquímica União (PQU) e da Rio Polímeros (RioPol), que constituíram a Petroquímica do Sudeste, também garantiria as condições econômicas necessárias para a entrada de Suzano e Unipar no futuro Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), a refinaria petroquímica de mais de US$ 8 bilhões que Petrobras, Ultra e BNDESPar decidiram erguer no município fluminense de Itaboraí. (Gazeta Mercantil - 23.03.2007)

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3 Braskem contabiliza sinergia nas operações

A Braskem comprou participação nas duas únicas petroquímicas de grande porte do País (Copesul e Ipiranga Petroquímica) que conseguiram aumentar seu lucro no ano passado. A geração de caixa trazida por estas duas empresas somará US$ 630 milhões ao Ebitda da Braskem. A dívida líquida da empresa subirá dos atuais US$ 2,1 bilhões para US$ 3,6 bilhões. Com a geração de caixa adicional, porém, a dívida líquida da companhia, que hoje representa 2,76 vezes o Ebitda, passa a representar menos, 2,63 vezes o caixa gerado. "Isso fará com que os futuros investimentos, como o aporte a ser feito na Venezuela, seja absorvido com mais facilidade devido à nova dimensão da Braskem", disse o vice-presidente em finanças e relações com investidores da Braskem, Carlos José Fadigas. Braskem passa ter mais de 50% nos mercados de resinas de polietileno, polipropileno e também o PVC. A empresa ganha com a Ipiranga não somente em escala, mas também na capacidade de desenvolver novos produtos. "A Ipiranga tem reconhecimento do mercado em sua excelência no desenvolvimento de produtos e processos. Agora com nosso pessoal e nossos equipamentos isso será ampliado", disse o vice-presidente de relações institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar. (Gazeta Mercantil - 23.03.2007)

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4 Arcelor Mittal se diz satisfeita com decisão sobre valor de ações

O grupo Arcelor Mittal recebeu com satisfação a decisão do colegiado da CVM de acolher o Ebtida como critério de avaliação do preço da ação a ser ofertado aos minoritários da Arcelor Brasil. Desde o ano passado, a siderúrgica vinha discutindo com a CVM a metodologia mais adequada para o cálculo. A superintendência técnica da autarquia havia rejeitado a proposta da Mittal. Esta entrou com recurso e conseguiu sensibilizar o colegiado da CVM, embora este tenha sugerido alguns ajustes na oferta. A decisão não é mais passível de questionamento na esfera administrativa. A Mittal terá 15 dias corridos para inserir as sugestões da CVM no edital de oferta pública de ações (OPA). Após este prazo a oferta será registrada e deverá ser publicada em jornais de grande circulação. Durante 30 a 45 dias a proposta ficará em aberto para adesão. (DCI - 23.03.2007)

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5 Sócia da Petrobras, Braskem quer discutir o preço da nafta

Recém-encerradas as negociações para a definição da aquisição do grupo Ipiranga, por Braskem, Ultra e Petrobras, a direção da Braskem já sinaliza que vai conversar com a estatal sobre o preço da nafta, matéria-prima básica da cadeia petroquímica. Com a operação finalizada segunda-feira, a Braskem ampliou significativamente sua importância no cenário petroquímico brasileiro. A empresa importa quase a totalidade da nafta comprada pelo Brasil no exterior e ainda é a principal consumidora do insumo da Petrobras. "É evidente que agora temos poder de barganha maior para negociar. E não pretendemos levar muito tempo para abrir essa negociação", afirmou o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, em encontro com analistas e investidores, ontem. (DCI - 23.03.2007)

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6 Gerdau construirá duas usinas

A Gerdau Aços Longos vai investir US$ 230 milhões na construção das hidrelétricas Caçu e Barra dos Coqueiros, no rio Claro, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, no Sudeste de Goiás. As usinas terão potência instalada de 65 MW e 90 MW, respectivamente, e devem entrar em operação em 2010. No início do mês, a Aneel autorizou a tranferência das concessões das usinas da Novelis do Brasil para o Grupo Gerdau. O negócio foi aprovado pela Superintendência de Concessões e Autorizações a agência reguladora no dia 09 de fevereiro. (Brasil Energia - 23.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Brasil é 8ª economia do mundo, segundo estudo da Fazenda

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda divulgou ontem um estudo mostrando que o Brasil já passou para a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo. Isso com a revisão dos números do PIB divulgada na quarta-feira pelo IBGE. O valor do PIB brasileiro em 2005, de acordo com os cálculos da Fazenda, teria atingido U$$ 1,804 trilhão, convertendo os reais para dólares com base na chamada técnica da "paridade do poder de compra" (PPP). Esse tipo de técnica é empregada pelo Banco Mundial e outros organismos internacionais para tornar mais realista a comparação dos PIBs de diversos países, considerando não apenas a taxa de câmbio, mas as diferentes condições de demanda, preço e hábitos. (DCI - 23.03.2007)

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2 86% dos acordos salariais batem inflação

Os trabalhadores obtiveram aumento real acima da inflação em 86% das negociações salariais realizadas no ano passado. O resultado é o melhor obtido nos últimos 11 anos, segundo informa o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ao analisar 656 acordos salariais em 22 Estados. Em 2005, 72% dos acordos haviam superado as perdas causadas pela inflação. Os ganhos reais foram concedidos em todos os setores -indústria, comércio e serviços- e ficaram concentrados na faixa até 2% acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O indicador, calculado pelo IBGE, é o mais usado nas negociações. Fechou 2006 em 2,81%. (Folha de São Paulo - 23.03.2007)

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3 Governo não fará novo arrocho no Orçamento

Temendo prejudicar a execução do PAC e frear a expansão da economia, o governo não está disposto a promover mais um arrocho no Orçamento da União, além dos R$ 16,3 bilhões que já foram cortados este ano. Segundo especialistas, novos bloqueios seriam necessários para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 4,25% do PIB, levando em consideração o maior crescimento da economia anunciado pelo IBGE. "Os cortes, que poderiam chegar a quase R$ 11 bilhões, mantido o superávit de 4,25% do PIB, não vão encontrar respaldo na ala mais desenvolvimentista do governo, liderada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega", disse fonte da área econômica. (Gazeta Mercantil - 23.03.2007)

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4 IPC-S marca inflação de 0,50%, idêntica à apuração da semana anterior

O IPC-S de 22 de março apontou variação de 0,50% nos preços, taxa idêntica à apurada na última medição do indicador, em 15 de março. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (22) pela FGV. (Infomoney - 23.03.2007)

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5 IPCA-15 sobe 0,41% em março, mostra IBGE

O IPCA-15 teve alta de 0,41% em março, ante ganho de 0,46% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Analistas consultados pela Reuters esperavam um ganho de 0,33 por cento para o índice. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 2,95 por cento. (Reuters - 23.03.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o pregão de hoje com ligeira alta de 0,04% perante o encerramento de ontem, cotado a R$ 2,0600 na compra e a R$ 2,0620 na venda. Ontem, o dólar comercial subiu 0,04%, a R$ 2,0590 na compra e R$ 2,0610 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,46 bilhões, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 23.03.2007)

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Internacional

1 Bolívia defende criação de cartel sul-americano do gás

A Bolívia apóia a criação de um cartel sul-americano de exportadores de gás natural, como forma de garantir "os melhores preços", disse o ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas. Villegas disse que levará essa posição a um fórum de países exportadores de gás que ocorrerá em 9 de abril no Catar. Segundo o ministro, a Bolívia ratificará nesse encontro o desejo de ser "parte ativa da Organização dos Países Exportadores e Produtores de Gás da América do Sul", promovida pela Venezuela e defendida também pela Argentina. O Peru, que está próximo de também se transformar em um importante exportador de gás, não se manifestou sobre a idéia. (Carlos Alberto Quiroga) (Reuters - 22.03.2007)

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2 Europa tem déficit em energia

O déficit comercial em transações de energia da União Européia (UE) foi a 282,2 bilhões de euros em no ano passado contra de 226,7 bilhões de euros em 2005. Por outro lado, houve aumento no superávit no comércio do setor químico, que passou de 68,4 bilhões de euros em 2005 para 75,1 bilhões de euros. (DCI - 23.03.2007)

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3 EUA anuncia empréstimos para projetos de energia

O secretário da USDA (United States Department of Agriculture), Mike Johanns, anunciou na última quarta-feira, 21 de março, a disponibilidade de US$ 176.5 milhões em garantias de empréstimo e US$ 11.4 milhões em concessões para apoiar investimentos em aperfeiçoamentos de energias renováveis e eficiência energética de produtores agrários e pequenos negócios. A concessão e garantia do programa de energia renovável e eficiência energética foram estabelecidos na sessão 9006 do projeto de lei agrário de 2002. Garantias de empréstimo cobrem até 50% do custo de um projeto, não excedendo US$ 10 milhões. Concessões estão disponíveis para até 25% do custo de um projeto, não excedendo US$ 250 mil para aperfeiçoamentos em eficiência energética e US$ 500 mil para sistemas de energia renovável. (APMPE - 22.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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