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IFE: nº 2.002 - 22 de março de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
PAC: assinado primeiro financiamento para setor de energia
2 BNDES estuda mais 20 projetos de geração hidrelétrica incluídos no PAC
3 Comissão de Minas e Energia pode votar PL sobre agências reguladoras
4 Abar não vê interferência na operação das agências com criação de Pro-Reg
5 Demanda apresentada ao MME
6 Curtas

Empresas
1 Suez trabalha com possibilidade de antecipar operação de São Salvador
2 Saelpa: Aneel define DEC e FEC
3 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Abraceel e MME discutem participação de comercializadoras em leilões
2 Abraceel sugere redução dos limites para ingresso ao mercado livre
3 Abraceel sugere criação de grupo de trabalho

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,7%
3 NE apresenta 90,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Rondeau e Sauer: gás natural no planejamento estratégico da energia
2 Produção da Petrobras aumenta em fevereiro
3 Paraná estuda alcoolduto da Região Noroeste a Paranaguá

Grandes Consumidores
1 Gerdau: Aneel transfere concessão para geração de energia à subsidiária
2 Fiocca confirma financiamento para Ceará Steel
3 Complexo do Rio é a opção para Suzano e para Unipar
4 Ultrapar vende 8,7% de suas ações preferenciais
5 CVM aceita argumento da Mittal, mas eleva preço

Economia Brasileira
1 Novo PIB mostra um Brasil 10,9% maior
2 Governo pode rever metas de investimento e superávit primário

3 Brasil deve cair no ranking de exportações da OMC
4 Estudo mostra que PNAD subestima renda em R$ 219 bi
5 Baixa renda tem 15% dos cartões de crédito
6 Lançamentos de bônus atingem US$ 2,4 bi
7 Investimento menor traz riscos de pressões inflacionárias em 2008
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina queixa-se de fala de Gabrielli
2 Bolívia ameaça expulsar empresas que registrarem reservas de gás
3 Catar quer ser o maior produtor mundial de gás

Regulação e Reestruturação do Setor

1 PAC: assinado primeiro financiamento para setor de energia

O BNDES assinou o primeiro contrato de financiamento para o setor de energia no âmbito dos projetos listados no PAC. O contrato prevê a liberação de R$ 570,2 milhões para a construção da hidrelétrica de São Salvador, localizada nos municípios de Paranã e São Salvador, em Tocantins, com capacidade instalada de 243 MW de energia. O contrato foi firmado pelos presidentes do BNDES, Demian Fiocca, e da Suez Energy do Brasil, representando a Companhia Energética São Salvador (CESS), Maurício Bähr. Fiocca destacou a importância do projeto para a geração de empregos na região: durante a construção serão criados 1.500 empregos diretos e cerca de 2.000 empregos indiretos. "Este é um dos projetos com os quais se pretende reforçar o suprimento de energia do país e é também o primeiro projeto aprovado já nas novas condições de taxas de juros, que foram reduzidas numa segunda vez quando do lançamento do PAC", disse Fiocca. A hidrelétrica de São Salvador tem investimento total de R$ 850 milhões. (Agência Brasil - 21.03.2007)

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2 BNDES estuda mais 20 projetos de geração hidrelétrica incluídos no PAC

Até o final deste ano, o BNDES terá financiado entre 35% e 40% dos projetos de geração hídrica incluídos no Plano Decenal do MME (até 2015). A informação é do diretor da Área de Infra-Estrutura da instituição, Wagner Bittencourt, ao destacar que o BNDES tem hoje em carteira 20 projetos de geração elétrica incluídos no PAC, totalizando 7,7 mil MW de energia. Outras 41 novas usinas hidrelétricas estão contidas no PAC, totalizando 24,6 mil MW. De acordo com a assessoria do BNDES, o próximo empreendimento do setor de energia elétrica que poderá receber financiamento, no âmbito do PAC, é a usina hidrelétrica de Estreito, cujo capital é dividido em 40,07% da Suez Energy do Brasil, 30% da Companhia Vale do Rio Doce, 25% da Alcoa e cerca de 4% da Camargo Correia. Estreito terá capacidade de geração de 1.087 MW. Nos últimos quatro anos, o BNDES aprovou financiamentos no total de R$ 16 bilhões, para 118 projetos de energia que alavancaram investimentos no montante de R$ 30 bilhões. (Agência Brasil - 21.03.2007)

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3 Comissão de Minas e Energia pode votar PL sobre agências reguladoras

A Comissão de Minas e Energia da Câmara poderá votar nesta quarta-feira, 21 de março, o projeto de lei 2.275/03, do Senado, que submete as agências reguladoras ao controle do Poder Legislativo. Pela proposta, a instituição controladora será integrada pelos líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado, pelo presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado e pelo presidente de comissão permanente semelhante na Câmara. A relatora, deputada Marinha Raupp (PMDB-RO), recomenda a aprovação de substitutivo que deixa a definição da composição e da forma de funcionamento do órgão de controle para ato posterior do Congresso Nacional. O novo texto ainda impõe às agências reguladoras a elaboração de relatório anual de suas atividades e do cumprimento da política do setor definida pelos poderes Legislativo e Executivo. A comissão deve votar ainda dois requerimentos que solicitam reuniões com ministros. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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4 Abar não vê interferência na operação das agências com criação de Pro-Reg

A Associação Brasileira das Agências Reguladoras (Abar) não está preocupada com a criação do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (Pro-Reg), nesta semana, pelo governo federal. Segundo o presidente da Abar, Álvaro Machado, o decreto nº 6062 cria um grupo de trabalho, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento, para formalizar propostas de reforma do segmento de regulação. O executivo não vê no decreto nenhuma medida operacional que possa interferir no dia-a-dia das agências. "A proposta de criação do grupo já estava sendo discutida há dois anos, com o BID, para formular propostas para a área", lembrou. Machado salientou a necessidade de se aprovar ainda este ano a lei geral das agências reguladoras que dê segurança aos investidores, diminuindo o risco, e reforce a independência dos órgãos. (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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5 Demanda apresentada ao MME

O MME publicou nesta quarta-feira (21/3) o termo de compromisso de compra de energia elétrica das distribuidoras para serem feitas as declarações de necessidade de compra para os leilões A-3 e de fontes alternativas, previstos, respectivamente, para julho e maio, e com entrega a partir de janeiro de 2010. O documento deverá ser entregue até a próxima sexta-feira(23/3). De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, até a última sexta-feira (16/3) a estatal já havia cadastrado 205 empreendimentos para os leilões A-5 e A-3. As usinas representam cerca de 25 MW de capacidade instalada. (Brasil Energia - 21.03.2007)

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6 Curtas

Nos dias 28, 29 e 30 de março será realizado, em Belém, no Hilton Hotel, o "Fórum sobre Legislação da Comercialização de Energia Elétrica", que discutirá o relacionamento entre concessionárias e consumidores sob diversos pontos de vistas técnicos, econômicos, sociais. O fórum tem patrocínio da Eletrobrás e da Celpa e apoio da ABCE. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.castilhopromo.com.br/legislacao. (Eletrosul - 22.03.2007)

O Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia (IBDE) promove nos dias 16 e 17 de abril o 4° Congresso Internacional do Direito da Energia. O evento, que acontecerá em São Paulo, tem como tema os 10 anos de aplicação da lei geral de concessão ao setor de energia. Mais informações no site: www.ibdenergia.org.br/congresso (Agência Canal Energia - 22.03.2007)

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Empresas

1 Suez trabalha com possibilidade de antecipar operação de São Salvador

A meta do grupo Suez Energy para a hidrelétrica São Salvador (TO, 243 MW), após assinar o contrato de financiamento de R$ 570,2 milhões como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é acelerar o investimento para que a usina seja a primeira a entrar em operação comercial como contratada no âmbito do modelo institucional vigente desde 2003. Segundo o presidente da holding, Maurício Bähr, a proposta é entregar a energia contratada antes do prazo previsto no cronograma, em janeiro de 2011. Licitada ainda no modelo antigo, a usina produzirá, por meio de duas turbinas GE Hydro, os 148,5 MW médios contratados no leilão de energia nova que aconteceu em outubro do ano passado, com prazo de entrega de 30 anos. "Em 2001, no modelo em vigor, não estava previsto o licenciamento no ato das outorgas, o que resultava em maior demora na obtenção das licenças, e em seguida houve a mudança de modelo, que deixou de lado o leilão com base em maior ágio sobre o Uso do Bem Público", recordou, Bähr, acrescentando que ainda neste primeiro semestre, São Salvador deverá ser transferida para a Tractebel Energia. (Agência Canal Energia - 21.03.2007)

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2 Saelpa: Aneel define DEC e FEC

A Aneel definiu as novas metas de continuidade de fornecimento de energia para os consumidores da Saelpa para o período de 2007 a 2009. A empresa terá até o fim do mês para informar a seus clientes os novos índices permitidos de DEC e FEC (Duração e Freqüência Equivalentes por Unidade Consumidora). As metas mensais e trimestrais de DEC e FEC serão equivalentes a 30% e 60%, respectivamente, dos valores de metas anuais estabelecidos. Quando as metas anuais de DEC forem iguais ou inferiores a oito horas, fica assegurado o limite de 2,5 horas para as correspondentes metas mensais. No caso do índice de FEC, quando as metas anuais forem de até cinco interrupções, fica assegurado o limite de duas interrupções para as metas mensais. A decisão da agência é retroativa a 1º de janeiro deste ano e as metas estabelecidas serão reavaliadas a cada ciclo de revisão periódica das tarifas da distribuidora. A Saelpa também não poderá propor nova revisão extraordinária das metas até o fim de 2009. (Brasil Energia - 21.03.2007)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-03-2007, o IBOVESPA fechou a 45.630,86 pontos, representando uma alta de 2,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,87% fechando a 13.895,49 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,25 ON e R$ 44,81 PNB, alta de 0,54% e 0,92%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 22-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,25 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,81 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.03.2007)

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Leilões

1 Abraceel e MME discutem participação de comercializadoras em leilões

Representantes da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) tiveram uma reunião com o secretário-executivo do MME, Nelson Hubner. As empresas comercializadoras que atuam no mercado livre querem participar dos leilões de energia existente e das licitações para expansão do sistema elétrico e para a aquisição de energia alternativa. Pelas regras, os comercializadores estão fora dos leilões de fontes alternativas (solar, eólica, biomassa etc). A Abraceel argumenta que muitos comercializadores são empresas de grande porte e têm condições de oferecer as garantias exigidas no leilão. (Jornal do Commercio - 21.03.2007)

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2 Abraceel sugere redução dos limites para ingresso ao mercado livre

A Abraceel solicitou, na reunião com o secretário-executivo do MME, a redução dos limites para ingresso de consumidores no mercado livre. Hoje somente quem consome acima de 3 MW pode fazer opção pelo mercado livre. Quem consome abaixo disso é dependente da distribuidora da região. (Jornal do Commercio - 21.03.2007)

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3 Abraceel sugere criação de grupo de trabalho

A Abraceel sugeriu a criação de um grupo de trabalho, que inclui MME, Abraceel, EPE, BNDES, e Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, com o objetivo de consolidar, em 45 dias, uma proposta que permita e estimule a participação do mercado livre na expansão da oferta de energia. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,6%, apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 19 de março. A usina de Furnas atinge 97,3% de volume de capacidade. (ONS - 20.03.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de março, com 80,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.03.2007)

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3 NE apresenta 90,4% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 19 de março, o Nordeste está com 90,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 93,1% de volume de capacidade. (ONS - 20.03.2007)

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4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98% com queda de 0,1% em relação à medição do dia 19 de março. A usina de Tucuruí opera com 97,7% do volume de armazenamento. (ONS - 20.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Rondeau e Sauer: gás natural no planejamento estratégico da energia

A criação de redes de distribuição de gás natural para elevar o aproveitamento desse combustível no Brasil é um dos grandes desafios do planejamento estratégico. O governo pretende ampliar a participação do gás na chamada matriz energética dos atuais 9% para 15% até 2030, segundo o ministro Silas Roundeau, mas isso depende do aumento da segurança para os investidores na construção e exploração dos gasodutos, de acordo com o diretor de Energia e Gás da Petrobras, Ildo Sauer. Rondeau e Sauer participaram do primeiro debate promovido pela liderança do Bloco de Apoio ao Governo no Senado sobre o PAC e Temas Estratégicos. Sauer explicou que os investidores precisam ter segurança sobre a possibilidade de retorno do capital investido, uma vez que ainda há questões indefinidas relacionadas ao consumo, como a utilização por termoelétricas, que só operam quando há baixa dos reservatórios das hidroelétricas. (Agência Senado - 20.03.2007)

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2 Produção da Petrobras aumenta em fevereiro

A produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior em fevereiro foi de 2 milhões 317 mil 443 barris de óleo equivalente por dia, 1,46% acima da obtida no mês anterior e 1,26% maior que a obtida em fevereiro de 2006. Considerados apenas os campos nacionais, a produção média de petróleo e gás alcançou 2.080.990 barris equivalentes por dia. Isso equivale a um aumento de 2,5% sobre a produção do mesmo mês em 2006 e de 1,2% sobre janeiro de 2007. A produção total de gás da Petrobras em fevereiro foi de 61,8 milhões de metros cúbicos por dia, dos quais 43,9 milhões provenientes dos campos nacionais e 17,9 milhões dos campos do exterior. (Petrobrás - 20.03.2007)

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3 Paraná estuda alcoolduto da Região Noroeste a Paranaguá

O governo do Estado do Paraná estudará a construção de um alcoolduto ligando o município de Maringá, na região noroeste do estado, até o Porto de Paranaguá. A Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar) apresentou a proposta ao governador Roberto Requião (PMDB). Segundo a entidade, o objetivo do alcoolduto seria aumentar a exportação do álcool das usinas paranaenses e reduzir os custos na produção. O Paraná é o segundo maior produtor de álcool do País. (DCI - 22.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Gerdau: Aneel transfere concessão para geração de energia à subsidiária

A Gerdau informou nesta quarta-feira (21) que a Aneel transferiu para a controlada Gerdau Aços Longos a concessão para geração de energia elétrica no complexo hidrelétrico Caçu e Barra dos Coqueiros. O complexo é composto por duas usinas hidrelétricas que serão construídas no rio Claro, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta, na região sudeste do Estado de Goiás. Segundo o comunicado da Gerdau, o empreendimento terá uma potência instalada de 155 MW, sendo Caçu com 65 MW e Barra dos Coqueiros com 90 MW. A construção, que deve custar cerca de US$ 230 milhões, deverá estar concluída em 2010. (Infomoney - 22.03.2007)

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2 Fiocca confirma financiamento para Ceará Steel

O presidente do BNDES, Demian Fiocca, afirmou que a instituição se mantém isenta na discussão entre a Petrobras e os investidores da Ceará Steel, a respeito do preço do gás a ser fornecido para viabilizar o projeto. Segundo o executivo, o banco esteve com os sócios da siderúrgica recentemente e reafirmou seu interesse em financiar a maior parcela possível do investimento, previsto em US$ 750 milhões. Além de liberar recursos para a usina, existe a hipótese de que o BNDES tenha também forte participação societária, de cerca de 40%. (Jornal do Commercio - 22.03.2007)

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3 Complexo do Rio é a opção para Suzano e para Unipar

Depois de acertada a parceria da Petrobras com a Braskem na Região Sul, com a aquisição do Grupo Ipiranga, a Suzano e a Unipar, dois outros grandes players do setor, definem com a Petroquisa o papel que terão no futuro desenho da petroquímica. Este papel será desempenhado na região Sudeste, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que fabricará matéria-prima para o setor a partir de petróleo pesado. A Suzano já teve acesso a detalhes da unidade que deverá entrar em operação no Rio de Janeiro, em 2012, e estuda a viabilização de seu ingresso no projeto. A Unipar, por sua vez, está em tratativas com a estatal em relação ao Comperj. (DCI - 22.03.2007)

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4 Ultrapar vende 8,7% de suas ações preferenciais

A Lazard Asset Management LLC, que administra fundos e recursos de terceiros, comprou um lote de 2,7 milhões de ações preferenciais da Ultrapar Participações, que adquiriu o grupo Ipiranga juntamente com a Braskem e Petrobras. A negociação ocorreu dois dias antes da venda da Ipiranga. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Lazard afirma que o negócio não se tratou de aquisição de controle da companhia. (DCI - 22.03.2007)

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5 CVM aceita argumento da Mittal, mas eleva preço

O colegiado da CVM decidiu ontem aceitar o recurso apresentado pelo grupo Arcelor Mittal e mudar o critério de definição do preço a ser pago pelas ações de minoritários da Arcelor Brasil. Embora tenha aceitado o critério proposto pela Mittal, a CVM definiu o preço da oferta pública de ações bem acima do que queria o grupo.A decisão prevê o uso do critério conhecido como EV/Ebitda para realização da oferta pública. Mas, enquanto a empresa queria pagar o equivalente a R$ 34,00 por ação, a CVM definiu que o valor da oferta deve ser de R$ 49,75 por ação. Ontem, os papéis fecharam a R$ 50,00 na Bolsa de Valores de São Paulo, após subir 5,26%.A decisão do colegiado contrariou a área técnica da CVM. Por duas vezes, a área técnica avaliou que não existiam provas para o uso do Ebitda para a compra da Arcelor pela Mittal. No entanto, o conselho argumentou que havia erros técnicos nos cálculos apresentados pela siderúrgica e decidiu elevar o valor da oferta. (O Estado de São Paulo - 22.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Novo PIB mostra um Brasil 10,9% maior

A economia brasileira fechou o ano de 2005 com um tamanho 10,9% maior do que se sabia até agora e, pela primeira vez, ultrapassou a barreira dos R$ 2 trilhões. Os novos números do IBGE, calculados com base em mudanças metodológicas e no acréscimo de novas fontes de informação, mostram que o PIB brasileiro de 2005 somou R$ 2,148 trilhões a preços correntes e apresentou crescimento real de 2,9% em relação a 2005, percentual superior aos 2,3% antes conhecidos. (Valor Econômico - 22.03.2007)

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2 Governo pode rever metas de investimento e superávit primário

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o novo PIB levará o governo a rediscutir a meta de superávit primário, hoje de 4,25% do PIB. Ele não adiantou se a meta será reduzida, mas a tendência é que o governo persiga uma meta menor que 4,25%, mantendo a meta em reais, estimada em R$ 95,5 bilhões. "Não dá para dizer o que vamos fazer porque não saiu nem o PIB de 2006", afirmou Mantega. "Quando sair, vamos discutir o assunto com o presidente Lula. (Valor Econômico - 22.03.2007)

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3 Brasil deve cair no ranking de exportações da OMC

O governo pode até vender a idéia de que as exportações brasileiras estão conquistando o mundo, mas dados internos da OMC obtidos pela reportagem mostram que, na realidade, o país está estagnado e até deve perder posições no ranking dos maiores exportadores. Em 2006, o Brasil não conseguiu aumentar sua participação no comércio internacional, está estagnado entre 1,1% e 1,2% do fluxo mundial e deve cair uma posição no ranking mundial elaborado pela OMC neste ano. (Jornal do Commercio - 22.03.2007)

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4 Estudo mostra que PNAD subestima renda em R$ 219 bi

A renda das famílias brasileiras é 26% maior do que a apurada pela pesquisa mais utilizada no país para se medir rendimentos, a PNAD. Na prática, isso significa que há mais R$ 219 bilhões disponíveis para o consumo do que se imagina. Essa pode ser mais uma das razões - além do aumento das importações - para o crescimento da demanda bem mais acelerado do que o da produção. E ajuda a entender também os baixos índices de inadimplência, apesar da forte expansão do consumo. Com a revisão para cima do PIB, essa renda deve ser ainda maior. A subestimação é apontada por um estudo publicado Ipea que compara a renda das famílias brasileiras apurada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) com a da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e com os números do Sistema de Contas Nacionais (SCN). Todos esses dados são do IBGE. (Valor Econômico - 22.03.2007)

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5 Baixa renda tem 15% dos cartões de crédito

Os clientes com renda mensal entre R$ 151 e R$ 499 representam 15% da base de cartões de crédito no país, de 78 milhões de unidades. E respondem por 5,6% do volume de transações, que em 2006 foi de R$ 156,6 bilhões. O tíquete médio das compras ficou em R$ 47. Os dados fazem parte do estudo "O cartão como instrumento de crédito na baixa renda", divulgado ontem pelo Itaú. (Jornal do Commercio - 22.03.2007)

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6 Lançamentos de bônus atingem US$ 2,4 bi

Os lançamentos de bônus de empresas e bancos brasileiros no exterior este ano alcançaram mais de US$ 2,4 bilhões até ontem. Se a média mensal for mantida, 2007 fechará com um volume de US$ 9,6 bilhões em emissões, praticamente a metade do que foi registrado no ano passado, segundo levantamento da Anbid, a associação dos bancos de investimento. O volume ameaça ser menor, mas a amostra de empresas é bem diversificada: sete já foram ao mercado internacional em pouco menos de três meses, levantando o equivalente a US$ 1,58 bilhão - entre elas, o frigorífico Minerva, a seguradora SulAmérica e a Gol Linhas Aéreas. Os US$ 860 milhões restantes foram obtidos pelo Tesouro Nacional, em duas captações, a última concluída anteontem, em reais, o equivalente a US$ 361 milhões, com vencimento em 2028, a uma taxa de 10,279% ao ano. (Gazeta Mercantil - 22.03.2007)

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7 Investimento menor traz riscos de pressões inflacionárias em 2008

A nova metodologia do IBGE deixa transparecer ao menos um risco no horizonte de médio prazo: o descasamento entre o nível de crescimento dos investimentos e do consumo do governo e das famílias pode ser um foco de pressão inflacionária em 2008. Isso porque, segundo economistas ouvidos por este jornal, a taxa de expansão dos investimentos está aquém do necessário para sustentar o maior aquecimento da demanda. "O volume de investimentos está aumentando menos que o consumo tanto das famílias quanto da administração pública. Se essa tendência continuar, teremos um crescimento econômico de má qualidade com riscos inflacionários", ressalta Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. (Gazeta Mercantil - 22.03.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o pregão de hoje em baixa perante o encerramento de ontem, a R$ 2,0540. Após 20 minutos de negociação, a moeda declinava 0,29%, transacionada a R$ 2,0520 na compra e a R$ 2,0540 na venda. Ontem, o dólar comercial cedeu 0,86%, a R$ 2,0580 na compra e R$ 2,06 na venda. Pelas informações do mercado, o giro interbancário atingiu aproximadamente US$ 3,65 bilhões. (Valor Online - 22.03.2007)

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Internacional

1 Argentina queixa-se de fala de Gabrielli

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou que os preços do gás e dos combustíveis não estimulam os investimentos no setor energético argentino. Gabrielli também sugeriu que deveria haver "alterações" na política energética da Argentina para as áreas de petróleo, gás e derivados, "para que haja uma sinalização mais adequada" aos investidores. O ministro do Planejamento, Julio De Vido, ligou para o embaixador do Brasil em Buenos Aires, Mauro Luiz Lecker Vieira, para queixar-se das declarações que, segundo fontes oficiais, foram entendidas como uma intromissão indevida em assuntos internos. O Itamaraty pediu explicações à Petrobras que divulgou uma nota oficial dizendo que "Gabrielli entende que suas declarações foram interpretadas de forma equivocada e em nenhum momento sinalizou uma redução de investimentos na Argentina ou descumprimento de compromissos assumidos, nem deixar de cumprir com as políticas internas legitimamente estabelecidas pelo governo argentino". (Valor Econômico - 22.03.2007)

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2 Bolívia ameaça expulsar empresas que registrarem reservas de gás

A Bolívia advertiu na quarta-feira que expulsará as empresas multinacionais que inscreverem como suas nas bolsas as reservas de gás que exploram no país. "Se houver alguma empresa que tome decisões sobre as reservas nas bolsas de valores, a decisão imediata que teríamos que tomar seria expulsá-la de imediato, porque a propriedade é e será da Bolívia. Este é o princípio central da nacionalização", disse Carlos Villegas, ministro de Hidrocarbonetos. O ministro não citou em sua fala nenhuma empresa, ainda que a imprensa local tenha publicado nas últimas semanas um suposto informe da Petrobras, segundo o qual havia proclamado seu direito de registrar em bolsas internacionais as reservas de gás que explora na Bolívia. (Reuters - 21.03.2007)

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3 Catar quer ser o maior produtor mundial de gás

O Catar espera se transformar no maior produtor de gás liquidificado do mundo com a inauguração de uma nova fábrica, cuja construção no emirado do Golfo Pérsico custou mais de US$ 7,1 bilhões. O ministro de Exteriores catariano, Abdullah bin Hamadal-Attiyah, afirmou que a nova fábrica produzirá 7,3 milhões de toneladas anuais de gás, o que elevará a produção total do país a 31 milhões de toneladas ao ano. "Com esta produção, o Catar já é o maior produtor de gás liquefeito do mundo", disse Attiyah, destacando que seu país "satisfaz as necessidades de energia limpa do mundo em 30%". Attiyah também é vice-primeiro-ministro do Catar. (Gazeta Mercantil - 22.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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