l IFE: nº 2.001 - 21
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Usina do rio Madeira pode ter novo atraso O ministro
Silas Rondeau, admitiu ontem que o governo pode rever o cronograma de
licitação para a primeira usina hidrelétrica do complexo do rio Madeira
(Rondônia), caso a licença prévia ambiental para o empreendimento não
seja liberada até o fim de março ou início de abril. O MME esperava que
a licença fosse liberada pelo Ibama até o último dia 15, para leiloar
a concessão da usina de Santo Antônio (a primeira do complexo) entre junho
e julho, mas o órgão responsável pelo licenciamento ainda não se pronunciou
sobre a viabilidade ambiental das usinas. Rondeau tentou minimizar o impacto
desse atraso no PAC, mas o fato é que as duas usinas são hoje os principais
projetos de geração de energia hidrelétrica planejados pelo governo. (Valor
Econômico - 21.03.2007) 2 Abraceel: Pro-Reg não traz definições específicas sobre sua abrangência O presidente
da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel),
Paulo Pedrosa, destacou o Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional
para Gestão em Regulação (Pro-Reg) como uma medida para fortalecer a autonomia
dos órgãos reguladores. "Mas o decreto não traz definições específicas
sobre sua abrangência", ponderou. O executivo também espera maior detalhamento
sobre o aspecto do controle social sobre as agências. "Espero que a formatação
não venha a provocar o aumento da percepção do risco pelos investidores",
disse. Para ler a íntegra do decreto que Institui o Pro-Reg, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 20.03.2007) 3 UBP: Usinas terão prorrogação de concessão sem postergação de pagamento de encargo A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 20 de março, minuta de resolução sobre a prorrogação
dos contratos dos empreendimentos com Uso do Bem Público. Mas um dos pontos
mais aguardados pelos agentes foi suprimido da resolução: a postergação
do pagamento do encargo. A medida foi retirada a pedido da Secretaria
do Tesouro Nacional e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, que entendem
que não cabe ao órgão legislar sobre o assunto. A resolução autoriza aos
empreendimentos que comercializarem energia nos leilões de energia nova,
realizados entre 2004 e 2007, a estenderem o prazo da concessão pelo tempo
de duração dos contratos. Uma dúvida levantada é se esta extensão substitui
ou não a prevista no contrato de concessão de 20 anos. A diretoria da
Aneel deixou esta questão para ser analisada pelo poder concedente, já
que não poderia legislar em seu lugar. Terão direito a prorrogação as
usinas que tiverem pelo menos 60% da energia vendida sob os contratos
de comercialização de energia no ambiente regulado. O diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelman, explicou que a resolução intenta coincidir os contratos
e o prazo de concessão. Ele discordou da posição da secretaria do Tesouro
Nacional de pedir a retirada da postergação do pagamento da UBP. (Agência
Canal Energia - 20.03.2007) 4
Aneel realiza audiência pública sobre mudanças no cálculo da Tust
Empresas 1 AES: investimentos de R$ 651 mi no Brasil em 2007 O grupo
americano AES investirá R$ 651 milhões no Brasil neste ano. O volume inclui
os projetos das sete controladas no País, sendo R$ 366 milhões da distribuidora
Eletropaulo, R$ 145 milhões da distribuidora AES Sul e R$ 75 milhões da
geradora AES Tietê. Além disso, a empresa prevê o desembolso de R$ 225
milhões na construção de três PCHs, no Rio de Janeiro, com potência para
gerar 52 MW médios. O presidente da AES no Brasil, Eduardo Bernini, destacou
que os investimentos definidos para o ano serão feitos especialmente em
modernização e manutenção dos ativos já existentes. Em geração, ele afirmou
que, no momento, o foco está nas usinas menores. (O Estado de São Paulo
- 21.03.2007) 2 PCH cobrirá lastro da AES Tietê As três pequenas PCHs que a AES Tietê deve começar a construir a partir do primeiro semestre deste ano no rio Piabanha (RJ), não terão a energia negociada em leilões ou contratos bilaterais, mas se destinarão a cobrir uma exposição ao mercado de cerca de 30 MW médios da geradora. Desde a decisão do governo federal em repartir parte das perdas decorrentes do racionamento de 2001 entre geradoras e distribuidoras, a AES Tietê foi obrigada a comprar esse volume para honrar contrato de self-dealing com a AES Eletropaulo, cuja validade vai até 2015. De acordo com o diretor-geral da AES Tietê e AES Uruguaiana, Vito Mandilovich, as três PCHs somarão 52 MW de capacidade instalada e ficarão prontas em cerca de dois anos. Embora no mercado seja corrente que as concessões pertencem à espanhola Guascor, ele evitou revelar o nome do vendedor, por questões de confidencialidade contratual. Há licenças ambientais emitidas e um contrato firmado, admitiu, mas é preciso que a Aneel aprove a transferência. Britaldo Soares, vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores do grupo AES, informou que o montante do dinheiro necessário à implantação das usinas virá parte do caixa da AES Tietê - algo em torno de 40% -, enquanto o restante deverá ser financiado por uma instituição bancária repassadora de recursos do BNDES. (Brasil Energia - 20.03.2007) 3 AES: venda de ações da Brasiliana depende da modelagem do BNDESPar O diretor-presidente
da AES no Brasil, Eduardo Bernini, disse que o desfecho da alienação das
ações do BNDESPar na Brasiliana está sendo discutida no âmbito da matriz,
nos Estados Unidos. O BNDES é quem tem a decisão da modelagem do negócio,
que envolve 49% das ações da companhia. O processo está na fase inicial
e apenas o BNDES possui detalhes a respeito do cronograma de operações.
(Agência Canal Energia - 20.03.2007) 4
AES Tietê aguarda decisão da Aneel sobre aditamento de contratos A distribuidora
divulgou ontem ter alcançado lucro líquido de R$ 63,9 milhões em 2006,
ante R$ 8,1 milhões em 2005, o primeiro da operação em 10 anos. O aumento
se deve a fatores como a reestruturação financeira das dívidas em moeda
estrangeira, acordos com 11 prefeituras que tinham dívidas e a redução
da inadimplência, que gerou arrecadação extra de R$ 25 milhões. Devem
ser aplicados R$ 114,8 milhões pela empresa, em 2007, em melhorias no
atendimento, na manutenção e no sistema. Em parceria com o governo federal,
há previsão de investir R$ 35 milhões no programa Luz para Todos, com
mais 6,5 mil ligações na área rural. A subestação em Sapucaia do Sul,
em fase de construção, tem investimento de R$ 4,5 milhões, e a subestação
de Sinimbu, ainda a ser construída, tem custo de R$ 9,8 milhões. (Zero
Hora - 21.03.2007) 6 Tractebel aposta nas fontes alternativas Aumentar
a participação na área de geração, principalmente em fontes alternativas
como a biomassa (cogeração a partir do bagaço de cana-de-açúcar), em áreas
industriais do estado de São Paulo. Este é um principais objetivos da
empresa Tractebel Energia, do grupo internacional Suez, para 2007. O interesse
é investir em usinas que possam moer até 9,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar
por ano e gerar até 55 MWm. A informação é do presidente da empresa, Manoel
Arlindo Zaroni, que participou ontem de reunião promovida pela Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec),
realizada em São Paulo. "Estamos analisando as oportunidades que as usinas
de biomassa podem oferecer. Existe uma grande quantidade de matéria-prima
que pode gerar muita energia", disse Zaroni. Além da biomassa, a Tractebel
tem como prioridade a construção da usina termelétrica Candiota, de 340
MW. O investimento nesse projeto é de US$ 850 milhões e a construção deve
ser iniciada em 2008 - a conclusão está prevista para 2012. A energia
gerada na termelétrica deverá abastecer o Uruguai. "Para isso, a empresa
conta com os financiamentos do BNDES e de bancos multilaterais", acrescentou
Marc Verstraete, diretor financeiro e de relações com investidores da
companhia. (Gazeta Mercantil - 20.03.2007) 7 Fitch Afirma Rating Nacional da 8ª e 9ª Emissões de Debêntures da Eletropaulo A Fitch
Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo 'A(bra)' da oitava e
da nona emissões de debêntures da Eletropaulo, no valor de BRL800 milhões
e BRL250 milhões, respectivamente. A Fitch mantém os IDRs (Issuer Default
rating - Rating de probabilidade de Inadimplência do Emissor) de Longo
Prazo em Moeda Estrangeira e Local 'BB-' (BB menos) e o Rating Nacional
de Longo Prazo 'A(bra)' da Eletropaulo. Avalia, ainda, com Rating Nacional
de Longo Prazo 'A(bra)' a emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs)
da empresa, no valor de BRL300 milhões. Os ratings corporativos têm Perspectiva
Estável. (Fitch Ratings - 20.03.2007) 8 Eletropaulo planeja investir no Grande ABC R$ 33,5 mi em 2007 A AES Eletropaulo vai investir neste ano no Grande ABC cerca de R$ 33,5 milhões para a modernização de equipamentos, redução de perdas, melhoria da qualidade do sistema e regularização de ligações informais (os chamados gatos). Uma das metas é regularizar 10 mil ligações informais, o que demandará R$ 4,5 milhões. É menos do que os R$ 9 milhões gastos no ano passado com essa finalidade, que resultou em 17 mil ligações. Outro foco é na modernização dos equipamentos, em que a companhia vai gastar R$ 9 milhões. Entre os planos estão a troca de condutores de linhas em Diadema e em Rio Grande da Serra e o início de processo de compra de um terreno no bairro Sertãozinho, em Mauá, para a montagem de uma estação de distribuição. Na qualidade do sistema de energia elétrica, a empresa vai desembolsar outros R$ 9 milhões.No atendimento aos clientes. Serão mais R$ 9,5 milhões. A empresa espera captar neste ano 16 mil clientes, além dos 17 mil que foram regularizados. Haverá ainda R$ 1,4 milhão de investimentos no trabalho de prevenção e redução de perdas, que podem ser técnicas como a dissipação de calor nos condutores, ou comerciais, como por exemplo, fraudes nos medidores. (Diário do Grande ABC - 21.03.2007) 9 Eletronorte já está recebendo propostas de P&D A Eletronorte informa às instituições de ciência, ensino superior e pesquisa, e ao público em geral, que as demandas tecnológicas prioritárias para apresentação de propostas de projetos de P&D, referentes ao Programa Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento - PEPD, Ciclo 2006/2007, estão disponíveis para consulta no site da Empresa, em Conhecimento, item Pesquisa e Desenvolvimento. Somente serão aceitas propostas de P&D enviadas por meio do seu site, no período de 19 de março e 22 de abril de 2007. Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail: pesquisa@eln.gov.br ou pelos telefones: (61) 3429-8589-8590-8591. Para o Ciclo 2006-2007, a Eletronorte destinará a quantia recorde de R$ 40 milhões para P&D tecnológico, a ser distribuída nos nove estados da Amazônia mais o DF, com projetos que promovam melhorias, amplie o controle da qualidade ou adicione conhecimentos a processos já em uso. (Eletronorte - 20.03.2007) No pregão
do dia 20-03-2007, o IBOVESPA fechou a 44.350,87 pontos, representando
uma alta de 1,46% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,01
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,64%
fechando a 13.640,56 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,00 ON e R$ 44,40 PNB, alta de 2,22%
e 3,71%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 21-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 46,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,90
as ações PNB, alta de 1,13% em relação ao dia anterior. (Investshop -
21.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%, apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 18 de março. A usina de Furnas
atinge 97% de volume de capacidade. (ONS - 19.03.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 18 de março, com 80,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.03.2007) 3 NE apresenta 89,8% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 18 de março, o Nordeste está
com 89,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 92,1% de volume de capacidade. (ONS - 19.03.2007) 4 Norte tem 97,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,5% apresentando queda de 0,7%
em relação à medição do dia 18 de março. A usina de Tucuruí opera com
97,8% do volume de armazenamento. (ONS - 19.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Rondeau diz a senadores que prevê redução do petróleo na matriz energética Os senadores da base do governo iniciaram uma série de discussões que pretendem realizar com autoridades governamentais sobre setores da economia envolvidos no PAC. O primeiro debate foi sobre a política energética pretendida pelo governo e o ministro Silas Rondeau, informou que a proposta do governo é adotar ações que permitam a redução da participação do petróleo e derivados na matriz energética brasileira, até 2030, de 39% para 30%. A meta, segundo o ministro, também é reduzir a utilização de lenha e carvão vegetal dos atuais 13% para 5% até 2030. Sobre a matriz de energia elétrica, a perspectiva apresentada por Rondeau aos senadores é a de que a hidreletrecidade continuará como a principal fonte geradora. O ministro informou ainda que o governo quer definir a construção da usina de Angra 3, para que entre em operação a partir de 2013. "A energia nuclear é a opção mais atrativa, depois da geração hidrelétrica, com benefício de redução de emissões", afirmou. (Agência Brasil - 20.03.2007) 2 Comissão da Lei do Gás pode definir audiências nesta terça-feira A Comissão
Especial da Lei do Gás da Câmara dos Deputados, criada para discutir o
Projeto de Lei 6666/06, pode votar, dia 20 de março, requerimentos de
audiências públicas. Um deles é do deputado João Maia (PR-RN) que propõe
audiência pública para discutir a regulação do mercado de gás natural
no país. O deputado sugere que sejam convidados ministro de Minas e Energia,
Silas Rondeau; o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; o diretor-geral
da ANP, Haroldo Lima e o presidente do Ibama, Marcos Luiz Barroso. Outro
pedido de audiência na pauta, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), propõe
que sejam convidados o ex-senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), autor do
Projeto de Lei 334/07, que também estabelece diretrizes para uma política
nacional do gás; e do comissário-chefe da Comissão de Serviços Públicos
de Energia de São Paulo, Zevi Kann. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)
3 Térmicas: despacho fora da ordem de mérito vai à audiência pública A Aneel
aprovou a realização de audiência pública documental para discussão de
propostas para o despacho fora da ordem de mérito de termelétricas. O
diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, considerou o período satisfatório
para que os agentes e interessados se manifestem sobre o assunto. Os agentes
terão acesso às propostas de metodologias comerciais e operativas elaboradas,
respectivamente, pela CCEE e pelo ONS. A CCEE apresentou proposta de metodologia
para apuração da geração fora da ordem de mérito de custo econômico e
para compensação futura quando da ocorrência de eventuais indisponibilidades.
O ONS se concentrou nos princípios e procedimentos operativos desse despacho
para compensar a falta de combustível. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)
4 Angra 3: CNPE vai discutir retomada O Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE) deve se reunir no próximo. Em pauta
estão a discussão da retomada do processo de construção da usina nuclear
de Angra 3 e a aprovação das áreas que serão ofertadas na Nona Rodada
de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP). A agência havia previsto que tão logo as áreas forem aprovadas
pelo CNPE correriam os trâmites naturais de lançamento do edital e a rodada
poderia ser marcada após 60 dias. (Jornal do Commercio - 21.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Subsídio à Ceará Steel pode parar na Justiça O Instituto
Brasileiro de Siderurgia (IBS) abriu mais um round na luta contra o fornecimento
subsidiado de gás natural para o projeto da Ceará Steel, siderúrgica que
reúne a coreana Dongkuk, a italiana Danieli e a Vale. Segundo o IBS, a
parcela de aço destinada à Petrobras com 40% de desconto poderá acarretar
"concorrência ruinosa" a outros produtores nacionais que terão parte de
seu mercado deslocado pelo produto importado da Dongkuk. Este movimento,
se confirmado, poderia levar um associado do IBS a acionar a Ceará Steel
ou a própria Dongkuk na Justiça brasileira. O fornecimento à Petrobras
de aço a preços abaixo dos praticados no mercado também pode configurar
"dumping" contra os produtores de chapas grossas, onde o produto for vendido.
Em 2006, o Brasil produziu 1,9 milhão de toneladas de chapas grossas,
das quais exportou 711 mil toneladas. O IBS teme ainda que os subsídios
à Ceará Steel sejam questionados na Organização Mundial do Comércio (OMC),
pondo em risco as exportações de semi-acabados. (Valor Econômico - 21.03.2007)
2 Unipar prevê alta no preço da nafta para o mês de abril A União
de Indústrias Petroquímicas (Unipar) apresentou ontem projeções que mostram
reajuste no preço da nafta petroquímica vendida no mercado interno no
próximo mês. A tonelada de nafta vendida pela Petrobras está em US$ 550
e deverá subir em abril. O motivo é principalmente a alta de preços ocorrida
na Europa. A nafta subiu de um preço médio de US$ 535 a tonelada naquela
região durante o mês de fevereiro, para US$ 605 este mês. A nafta da Europa
é usada no cálculo da Petrobras para fixar seu preço no Brasil. "Devemos
ter algum aumento em abril, porém ainda estamos dentro de um valor que
nos dá margem boa e nos dará um primeiro trimestre com certeza bom. Caso
a nafta chegue próximo de US$ 600 no Brasil, porém, as margens podem ficar
prejudicadas", disse o presidente da Unipar, Roberto Garcia, em reunião
na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado
de Capitais (Apimec). (Gazeta Mercantil - 21.03.2007) 3 Novas unidades podem frear reajustes, diz VCP A Votorantin
Celulose e Papel (VCP) prevê que o primeiro semestre deste ano será mais
favorável ao setor para reajustes de preços do que a segunda metade de
2007. A empresa enviou ontem ao mercado uma prévia de resultados para
o primeiro trimestre, assim como previsões para 2007. (Gazeta Mercantil
- 21.03.2007) 4 CSN planeja construir usina nos EUA A CSN deverá
construir uma unidade capaz de processar 4,5 milhões de toneladas de aço
laminado nos Estados Unidos para ampliar sua participação no mercado da
América do Norte, disse Luiz Migliora, principal executivo da CSN LLC.A
usina, que se localizará no Meio-Oeste ou no Sul dos EUA, terá dimensão
semelhante à da usina que a empresa prevê construir no Brasil. Até o momento,
as discussões com as autoridades estaduais estão mais avançadas no Kentucky,
disse Migliora. "Nós temos definitivamente esse projeto em mente", afirmou.
A empresa também poderá se mostrar interessada em realizar aquisições
em outras localidades da América do Norte e na Europa, segundo Migliora.
(Gazeta Mercantil - 21.03.2007) 5 CBA investe R$ 100 mi no programa de compensação da hidrelétrica Tijuco Alto A Companhia
Brasileira de Alumínio (CBA) vai investir cerca de R$ 100 milhões no programa
de compensação da hidrelétrica Tijuco Alto (128,7 MW), que ao todo demandará
R$ 500 milhões. Os recursos serão investidos num prazo de oito anos e
tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social
da região. O programa deve atender cerca de 500 famílias que residem hoje
na área onde será o reservatório da usina. "O reassentamento significará
um ganho social para as famílias que têm pouca ou nenhuma terra, já que
elas passarão a ser proprietárias e terão uma perspectiva melhor de vida",
explica Ronaldo Crusco, coordenador dos estudos ambientais do empreendimento.
(Brasil Energia - 20.03.2007)
Economia Brasileira 1 País capta R$ 750 mi em bônus Depois das turbulências que marcaram o cenário externo nas últimas semanas, o governo brasileiro aproveitou ontem o momento favorável para o Brasil para captar R$ 750 milhões (cerca de US$ 361 milhões) em bônus da dívida externa atrelados ao real com prazo de vencimento em 2028. Com a operação, o Tesouro Nacional conseguiu, ao mesmo tempo, vender os papéis com um custo mais baixo e alongar o prazo de vencimento da dívida externa. Os investidores compraram o título brasileiro, chamado de Global BRL 2028, com a menor taxa de retorno das seis operações já feitas até agora no exterior em reais: 10,28% ao ano. Na primeira oferta desse mesmo papel, em fevereiro passado, a taxa de retorno era de 10,68% ao ano. (Jornal do Commercio - 21.03.2007) Começa amanhã, em São Paulo, uma campanha para acabar com a CPMF. Pelo menos 51 entidades, entre as quais estão a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado (Sescon-SP), endossam o mote "Xô CPMF". "Queremos que a CPMF seja extinta ou que recue para um nível básico, com uma alíquota de 0,01% a 0,05%, apenas para que seja exercida a vigilância sobre as transações financeiras", diz o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos. (Jornal do Commercio - 21.03.2007) 3
Déficit cresce 11,1% em fevereiro 4 Lula defende maior equilíbrio nas relações com países parceiros Ao inaugurar
o Complexo Industrial da Perdigão na cidade de Mineiros, em Goiás, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o Brasil precisa equilibrar o comércio
com algumas nações. Deu, como exemplo, a Rússia, país para o qual o Brasil
vende carne. "Nós reivindicamos tanto que a Rússia compre a nossa carne.
E a gente pergunta de vez em quando: ?O que nós compramos da Rússia??.
Não compramos quase nada. Se o Brasil quiser que a Rússia compre mais
carne do Brasil, nós precisamos mostrar aos russos que precisamos comprar
alguma coisa deles", disse. Lula também citou o caso do comércio com o
México no qual as transações comerciais bilaterais são favoráveis ao Brasil,
com um superávit (saldo positivo) de US$ 3 bilhões. "É muita vantagem
para o Brasil. Manter esse equilíbrio de comprar um pouco e vender um
pouco é que dá uma certa justeza ao comércio internacional", afirmou.
(Gazeta Mercantil -21.03.2007) O dólar
comercial abriu o pregão de hoje estável em relação ao fechamento de ontem,
a R$ 2,0780. Após cerca de meia-hora de negociação, a moeda recuava 0,14%
há instantes, transacionada a R$ 2,0730 na compra e a R$ 2,0750 na venda.
Ontem, o dólar comercial fechou em queda de 0,04%, a R$ 2,0760 na compra
e R$ 2,0780 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário
(D+2) somou US$ 3,2 bilhões. (Valor Online - 21.03.2007)
Internacional 1 UE não apóia a criação de uma Opep do Gás O comissário
de Energia da União Européia (UE), Andris Piebalgs, afirmou que o bloco
não apóia a criação de uma Opep do Gás, porque tal organização seria "um
cartel que pode perturbar o mercado". Rússia, Argélia, Irã, Catar e Venezuela
planejam fundar a instituição em 9 de abril em Doha. (DCI - 21.03.2007)
2 Rússia retira técnicos de usina nuclear do Irã A Rússia
pediu o retorno de seus técnicos que ajudam na construção do reator de
Bushehr, segundo fontes americanas e européias. O motivo foi a falta de
avanço nas negociações entre representantes russos e iranianos para resolver
pendências financeiras relativas ao reator. Dois mil russos deixaram as
instalações, próximas à Bushehr. Os técnicos trabalham na construção de
um reator nuclear, que se encontrava quase pronto. (DCI - 21.03.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|