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IFE: nº 2.001 - 21 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Usina do rio Madeira pode ter novo atraso
2 Abraceel: Pro-Reg não traz definições específicas sobre sua abrangência
3 UBP: Usinas terão prorrogação de concessão sem postergação de pagamento de encargo
4 Aneel realiza audiência pública sobre mudanças no cálculo da Tust

Empresas
1 AES: investimentos de R$ 651 mi no Brasil em 2007
2 PCH cobrirá lastro da AES Tietê
3 AES: venda de ações da Brasiliana depende da modelagem do BNDESPar
4 AES Tietê aguarda decisão da Aneel sobre aditamento de contratos
5 AES Sul tem lucro recorde
6 Tractebel aposta nas fontes alternativas
7 Fitch Afirma Rating Nacional da 8ª e 9ª Emissões de Debêntures da Eletropaulo
8 Eletropaulo planeja investir no Grande ABC R$ 33,5 mi em 2007

9 Eletronorte já está recebendo propostas de P&D

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,1%
3 NE apresenta 89,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 97,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Rondeau diz a senadores que prevê redução do petróleo na matriz energética
2 Comissão da Lei do Gás pode definir audiências nesta terça-feira
3 Térmicas: despacho fora da ordem de mérito vai à audiência pública
4 Angra 3: CNPE vai discutir retomada

Grandes Consumidores
1 Subsídio à Ceará Steel pode parar na Justiça
2 Unipar prevê alta no preço da nafta para o mês de abril
3 Novas unidades podem frear reajustes, diz VCP
4 CSN planeja construir usina nos EUA
5 CBA investe R$ 100 mi no programa de compensação da hidrelétrica Tijuco Alto

Economia Brasileira
1 País capta R$ 750 mi em bônus
2 Campanha contra a CPMF

3 Déficit cresce 11,1% em fevereiro
4 Lula defende maior equilíbrio nas relações com países parceiros
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE não apóia a criação de uma Opep do Gás
2 Rússia retira técnicos de usina nuclear do Irã

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Usina do rio Madeira pode ter novo atraso

O ministro Silas Rondeau, admitiu ontem que o governo pode rever o cronograma de licitação para a primeira usina hidrelétrica do complexo do rio Madeira (Rondônia), caso a licença prévia ambiental para o empreendimento não seja liberada até o fim de março ou início de abril. O MME esperava que a licença fosse liberada pelo Ibama até o último dia 15, para leiloar a concessão da usina de Santo Antônio (a primeira do complexo) entre junho e julho, mas o órgão responsável pelo licenciamento ainda não se pronunciou sobre a viabilidade ambiental das usinas. Rondeau tentou minimizar o impacto desse atraso no PAC, mas o fato é que as duas usinas são hoje os principais projetos de geração de energia hidrelétrica planejados pelo governo. (Valor Econômico - 21.03.2007)

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2 Abraceel: Pro-Reg não traz definições específicas sobre sua abrangência

O presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, destacou o Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (Pro-Reg) como uma medida para fortalecer a autonomia dos órgãos reguladores. "Mas o decreto não traz definições específicas sobre sua abrangência", ponderou. O executivo também espera maior detalhamento sobre o aspecto do controle social sobre as agências. "Espero que a formatação não venha a provocar o aumento da percepção do risco pelos investidores", disse. Para ler a íntegra do decreto que Institui o Pro-Reg, clique aqui. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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3 UBP: Usinas terão prorrogação de concessão sem postergação de pagamento de encargo

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 20 de março, minuta de resolução sobre a prorrogação dos contratos dos empreendimentos com Uso do Bem Público. Mas um dos pontos mais aguardados pelos agentes foi suprimido da resolução: a postergação do pagamento do encargo. A medida foi retirada a pedido da Secretaria do Tesouro Nacional e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, que entendem que não cabe ao órgão legislar sobre o assunto. A resolução autoriza aos empreendimentos que comercializarem energia nos leilões de energia nova, realizados entre 2004 e 2007, a estenderem o prazo da concessão pelo tempo de duração dos contratos. Uma dúvida levantada é se esta extensão substitui ou não a prevista no contrato de concessão de 20 anos. A diretoria da Aneel deixou esta questão para ser analisada pelo poder concedente, já que não poderia legislar em seu lugar. Terão direito a prorrogação as usinas que tiverem pelo menos 60% da energia vendida sob os contratos de comercialização de energia no ambiente regulado. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, explicou que a resolução intenta coincidir os contratos e o prazo de concessão. Ele discordou da posição da secretaria do Tesouro Nacional de pedir a retirada da postergação do pagamento da UBP. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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4 Aneel realiza audiência pública sobre mudanças no cálculo da Tust

A Agência Nacional de Energia Elétrica realizará nesta quinta-feira, dia 22 de março, das 14 às 18 horas, em Brasília, audiência pública para receber contribuições sobre as alterações no cálculo das Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão. Outras informações podem ser encontradas no site www.aneel.gov.br no link A Aneel - Audiências/Consultas - Audiências Públicas - Audiências Realizadas - Ano 2007. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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Empresas

1 AES: investimentos de R$ 651 mi no Brasil em 2007

O grupo americano AES investirá R$ 651 milhões no Brasil neste ano. O volume inclui os projetos das sete controladas no País, sendo R$ 366 milhões da distribuidora Eletropaulo, R$ 145 milhões da distribuidora AES Sul e R$ 75 milhões da geradora AES Tietê. Além disso, a empresa prevê o desembolso de R$ 225 milhões na construção de três PCHs, no Rio de Janeiro, com potência para gerar 52 MW médios. O presidente da AES no Brasil, Eduardo Bernini, destacou que os investimentos definidos para o ano serão feitos especialmente em modernização e manutenção dos ativos já existentes. Em geração, ele afirmou que, no momento, o foco está nas usinas menores. (O Estado de São Paulo - 21.03.2007)

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2 PCH cobrirá lastro da AES Tietê

As três pequenas PCHs que a AES Tietê deve começar a construir a partir do primeiro semestre deste ano no rio Piabanha (RJ), não terão a energia negociada em leilões ou contratos bilaterais, mas se destinarão a cobrir uma exposição ao mercado de cerca de 30 MW médios da geradora. Desde a decisão do governo federal em repartir parte das perdas decorrentes do racionamento de 2001 entre geradoras e distribuidoras, a AES Tietê foi obrigada a comprar esse volume para honrar contrato de self-dealing com a AES Eletropaulo, cuja validade vai até 2015. De acordo com o diretor-geral da AES Tietê e AES Uruguaiana, Vito Mandilovich, as três PCHs somarão 52 MW de capacidade instalada e ficarão prontas em cerca de dois anos. Embora no mercado seja corrente que as concessões pertencem à espanhola Guascor, ele evitou revelar o nome do vendedor, por questões de confidencialidade contratual. Há licenças ambientais emitidas e um contrato firmado, admitiu, mas é preciso que a Aneel aprove a transferência. Britaldo Soares, vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores do grupo AES, informou que o montante do dinheiro necessário à implantação das usinas virá parte do caixa da AES Tietê - algo em torno de 40% -, enquanto o restante deverá ser financiado por uma instituição bancária repassadora de recursos do BNDES. (Brasil Energia - 20.03.2007)

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3 AES: venda de ações da Brasiliana depende da modelagem do BNDESPar

O diretor-presidente da AES no Brasil, Eduardo Bernini, disse que o desfecho da alienação das ações do BNDESPar na Brasiliana está sendo discutida no âmbito da matriz, nos Estados Unidos. O BNDES é quem tem a decisão da modelagem do negócio, que envolve 49% das ações da companhia. O processo está na fase inicial e apenas o BNDES possui detalhes a respeito do cronograma de operações. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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4 AES Tietê aguarda decisão da Aneel sobre aditamento de contratos

O diretor-geral do grupo AES no Brasil, Eduardo Bernini, afirmou que a AES Tietê está aguardando decisão da Aneel a respeito de um pedido de aditamento dos contratos bilaterais entre a geradora e a Eletropaulo até o final do prazo de concessão da empresa, em 2029. Os contratos de compra e venda têm prazo final de vigência em 2015. A empresa também aguarda decisão da Aneel a respeito de encaminhamento de processo relativo à expansão de 15% do parque gerador da AES Tietê, conforme previsto no contrato de concessão. Restrições para a expansão térmica e a falta de aproveitamentos hidrelétricos levaram à AES Tietê a encaminhar pedido à Secretaria de Energia de São Paulo para realizar estudos sobre a viabilidade de novos ativos no estado e a possibilidade de investimentos em outros estados. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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5 AES Sul tem lucro recorde

A distribuidora divulgou ontem ter alcançado lucro líquido de R$ 63,9 milhões em 2006, ante R$ 8,1 milhões em 2005, o primeiro da operação em 10 anos. O aumento se deve a fatores como a reestruturação financeira das dívidas em moeda estrangeira, acordos com 11 prefeituras que tinham dívidas e a redução da inadimplência, que gerou arrecadação extra de R$ 25 milhões. Devem ser aplicados R$ 114,8 milhões pela empresa, em 2007, em melhorias no atendimento, na manutenção e no sistema. Em parceria com o governo federal, há previsão de investir R$ 35 milhões no programa Luz para Todos, com mais 6,5 mil ligações na área rural. A subestação em Sapucaia do Sul, em fase de construção, tem investimento de R$ 4,5 milhões, e a subestação de Sinimbu, ainda a ser construída, tem custo de R$ 9,8 milhões. (Zero Hora - 21.03.2007)

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6 Tractebel aposta nas fontes alternativas

Aumentar a participação na área de geração, principalmente em fontes alternativas como a biomassa (cogeração a partir do bagaço de cana-de-açúcar), em áreas industriais do estado de São Paulo. Este é um principais objetivos da empresa Tractebel Energia, do grupo internacional Suez, para 2007. O interesse é investir em usinas que possam moer até 9,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano e gerar até 55 MWm. A informação é do presidente da empresa, Manoel Arlindo Zaroni, que participou ontem de reunião promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), realizada em São Paulo. "Estamos analisando as oportunidades que as usinas de biomassa podem oferecer. Existe uma grande quantidade de matéria-prima que pode gerar muita energia", disse Zaroni. Além da biomassa, a Tractebel tem como prioridade a construção da usina termelétrica Candiota, de 340 MW. O investimento nesse projeto é de US$ 850 milhões e a construção deve ser iniciada em 2008 - a conclusão está prevista para 2012. A energia gerada na termelétrica deverá abastecer o Uruguai. "Para isso, a empresa conta com os financiamentos do BNDES e de bancos multilaterais", acrescentou Marc Verstraete, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia. (Gazeta Mercantil - 20.03.2007)

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7 Fitch Afirma Rating Nacional da 8ª e 9ª Emissões de Debêntures da Eletropaulo

A Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo 'A(bra)' da oitava e da nona emissões de debêntures da Eletropaulo, no valor de BRL800 milhões e BRL250 milhões, respectivamente. A Fitch mantém os IDRs (Issuer Default rating - Rating de probabilidade de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira e Local 'BB-' (BB menos) e o Rating Nacional de Longo Prazo 'A(bra)' da Eletropaulo. Avalia, ainda, com Rating Nacional de Longo Prazo 'A(bra)' a emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) da empresa, no valor de BRL300 milhões. Os ratings corporativos têm Perspectiva Estável. (Fitch Ratings - 20.03.2007)

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8 Eletropaulo planeja investir no Grande ABC R$ 33,5 mi em 2007

A AES Eletropaulo vai investir neste ano no Grande ABC cerca de R$ 33,5 milhões para a modernização de equipamentos, redução de perdas, melhoria da qualidade do sistema e regularização de ligações informais (os chamados gatos). Uma das metas é regularizar 10 mil ligações informais, o que demandará R$ 4,5 milhões. É menos do que os R$ 9 milhões gastos no ano passado com essa finalidade, que resultou em 17 mil ligações. Outro foco é na modernização dos equipamentos, em que a companhia vai gastar R$ 9 milhões. Entre os planos estão a troca de condutores de linhas em Diadema e em Rio Grande da Serra e o início de processo de compra de um terreno no bairro Sertãozinho, em Mauá, para a montagem de uma estação de distribuição. Na qualidade do sistema de energia elétrica, a empresa vai desembolsar outros R$ 9 milhões.No atendimento aos clientes. Serão mais R$ 9,5 milhões. A empresa espera captar neste ano 16 mil clientes, além dos 17 mil que foram regularizados. Haverá ainda R$ 1,4 milhão de investimentos no trabalho de prevenção e redução de perdas, que podem ser técnicas como a dissipação de calor nos condutores, ou comerciais, como por exemplo, fraudes nos medidores. (Diário do Grande ABC - 21.03.2007)

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9 Eletronorte já está recebendo propostas de P&D

A Eletronorte informa às instituições de ciência, ensino superior e pesquisa, e ao público em geral, que as demandas tecnológicas prioritárias para apresentação de propostas de projetos de P&D, referentes ao Programa Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento - PEPD, Ciclo 2006/2007, estão disponíveis para consulta no site da Empresa, em Conhecimento, item Pesquisa e Desenvolvimento. Somente serão aceitas propostas de P&D enviadas por meio do seu site, no período de 19 de março e 22 de abril de 2007. Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail: pesquisa@eln.gov.br ou pelos telefones: (61) 3429-8589-8590-8591. Para o Ciclo 2006-2007, a Eletronorte destinará a quantia recorde de R$ 40 milhões para P&D tecnológico, a ser distribuída nos nove estados da Amazônia mais o DF, com projetos que promovam melhorias, amplie o controle da qualidade ou adicione conhecimentos a processos já em uso. (Eletronorte - 20.03.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-03-2007, o IBOVESPA fechou a 44.350,87 pontos, representando uma alta de 1,46% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,01 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,64% fechando a 13.640,56 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,00 ON e R$ 44,40 PNB, alta de 2,22% e 3,71%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 21-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,90 as ações PNB, alta de 1,13% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%, apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 18 de março. A usina de Furnas atinge 97% de volume de capacidade. (ONS - 19.03.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 18 de março, com 80,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.03.2007)

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3 NE apresenta 89,8% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,6% em relação à medição do dia 18 de março, o Nordeste está com 89,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 92,1% de volume de capacidade. (ONS - 19.03.2007)

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4 Norte tem 97,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,5% apresentando queda de 0,7% em relação à medição do dia 18 de março. A usina de Tucuruí opera com 97,8% do volume de armazenamento. (ONS - 19.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Rondeau diz a senadores que prevê redução do petróleo na matriz energética

Os senadores da base do governo iniciaram uma série de discussões que pretendem realizar com autoridades governamentais sobre setores da economia envolvidos no PAC. O primeiro debate foi sobre a política energética pretendida pelo governo e o ministro Silas Rondeau, informou que a proposta do governo é adotar ações que permitam a redução da participação do petróleo e derivados na matriz energética brasileira, até 2030, de 39% para 30%. A meta, segundo o ministro, também é reduzir a utilização de lenha e carvão vegetal dos atuais 13% para 5% até 2030. Sobre a matriz de energia elétrica, a perspectiva apresentada por Rondeau aos senadores é a de que a hidreletrecidade continuará como a principal fonte geradora. O ministro informou ainda que o governo quer definir a construção da usina de Angra 3, para que entre em operação a partir de 2013. "A energia nuclear é a opção mais atrativa, depois da geração hidrelétrica, com benefício de redução de emissões", afirmou. (Agência Brasil - 20.03.2007)

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2 Comissão da Lei do Gás pode definir audiências nesta terça-feira

A Comissão Especial da Lei do Gás da Câmara dos Deputados, criada para discutir o Projeto de Lei 6666/06, pode votar, dia 20 de março, requerimentos de audiências públicas. Um deles é do deputado João Maia (PR-RN) que propõe audiência pública para discutir a regulação do mercado de gás natural no país. O deputado sugere que sejam convidados ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli; o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima e o presidente do Ibama, Marcos Luiz Barroso. Outro pedido de audiência na pauta, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), propõe que sejam convidados o ex-senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), autor do Projeto de Lei 334/07, que também estabelece diretrizes para uma política nacional do gás; e do comissário-chefe da Comissão de Serviços Públicos de Energia de São Paulo, Zevi Kann. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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3 Térmicas: despacho fora da ordem de mérito vai à audiência pública

A Aneel aprovou a realização de audiência pública documental para discussão de propostas para o despacho fora da ordem de mérito de termelétricas. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, considerou o período satisfatório para que os agentes e interessados se manifestem sobre o assunto. Os agentes terão acesso às propostas de metodologias comerciais e operativas elaboradas, respectivamente, pela CCEE e pelo ONS. A CCEE apresentou proposta de metodologia para apuração da geração fora da ordem de mérito de custo econômico e para compensação futura quando da ocorrência de eventuais indisponibilidades. O ONS se concentrou nos princípios e procedimentos operativos desse despacho para compensar a falta de combustível. (Agência Canal Energia - 20.03.2007)

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4 Angra 3: CNPE vai discutir retomada

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve se reunir no próximo. Em pauta estão a discussão da retomada do processo de construção da usina nuclear de Angra 3 e a aprovação das áreas que serão ofertadas na Nona Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência havia previsto que tão logo as áreas forem aprovadas pelo CNPE correriam os trâmites naturais de lançamento do edital e a rodada poderia ser marcada após 60 dias. (Jornal do Commercio - 21.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Subsídio à Ceará Steel pode parar na Justiça

O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) abriu mais um round na luta contra o fornecimento subsidiado de gás natural para o projeto da Ceará Steel, siderúrgica que reúne a coreana Dongkuk, a italiana Danieli e a Vale. Segundo o IBS, a parcela de aço destinada à Petrobras com 40% de desconto poderá acarretar "concorrência ruinosa" a outros produtores nacionais que terão parte de seu mercado deslocado pelo produto importado da Dongkuk. Este movimento, se confirmado, poderia levar um associado do IBS a acionar a Ceará Steel ou a própria Dongkuk na Justiça brasileira. O fornecimento à Petrobras de aço a preços abaixo dos praticados no mercado também pode configurar "dumping" contra os produtores de chapas grossas, onde o produto for vendido. Em 2006, o Brasil produziu 1,9 milhão de toneladas de chapas grossas, das quais exportou 711 mil toneladas. O IBS teme ainda que os subsídios à Ceará Steel sejam questionados na Organização Mundial do Comércio (OMC), pondo em risco as exportações de semi-acabados. (Valor Econômico - 21.03.2007)

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2 Unipar prevê alta no preço da nafta para o mês de abril

A União de Indústrias Petroquímicas (Unipar) apresentou ontem projeções que mostram reajuste no preço da nafta petroquímica vendida no mercado interno no próximo mês. A tonelada de nafta vendida pela Petrobras está em US$ 550 e deverá subir em abril. O motivo é principalmente a alta de preços ocorrida na Europa. A nafta subiu de um preço médio de US$ 535 a tonelada naquela região durante o mês de fevereiro, para US$ 605 este mês. A nafta da Europa é usada no cálculo da Petrobras para fixar seu preço no Brasil. "Devemos ter algum aumento em abril, porém ainda estamos dentro de um valor que nos dá margem boa e nos dará um primeiro trimestre com certeza bom. Caso a nafta chegue próximo de US$ 600 no Brasil, porém, as margens podem ficar prejudicadas", disse o presidente da Unipar, Roberto Garcia, em reunião na Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). (Gazeta Mercantil - 21.03.2007)

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3 Novas unidades podem frear reajustes, diz VCP

A Votorantin Celulose e Papel (VCP) prevê que o primeiro semestre deste ano será mais favorável ao setor para reajustes de preços do que a segunda metade de 2007. A empresa enviou ontem ao mercado uma prévia de resultados para o primeiro trimestre, assim como previsões para 2007. (Gazeta Mercantil - 21.03.2007)

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4 CSN planeja construir usina nos EUA

A CSN deverá construir uma unidade capaz de processar 4,5 milhões de toneladas de aço laminado nos Estados Unidos para ampliar sua participação no mercado da América do Norte, disse Luiz Migliora, principal executivo da CSN LLC.A usina, que se localizará no Meio-Oeste ou no Sul dos EUA, terá dimensão semelhante à da usina que a empresa prevê construir no Brasil. Até o momento, as discussões com as autoridades estaduais estão mais avançadas no Kentucky, disse Migliora. "Nós temos definitivamente esse projeto em mente", afirmou. A empresa também poderá se mostrar interessada em realizar aquisições em outras localidades da América do Norte e na Europa, segundo Migliora. (Gazeta Mercantil - 21.03.2007)

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5 CBA investe R$ 100 mi no programa de compensação da hidrelétrica Tijuco Alto

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) vai investir cerca de R$ 100 milhões no programa de compensação da hidrelétrica Tijuco Alto (128,7 MW), que ao todo demandará R$ 500 milhões. Os recursos serão investidos num prazo de oito anos e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região. O programa deve atender cerca de 500 famílias que residem hoje na área onde será o reservatório da usina. "O reassentamento significará um ganho social para as famílias que têm pouca ou nenhuma terra, já que elas passarão a ser proprietárias e terão uma perspectiva melhor de vida", explica Ronaldo Crusco, coordenador dos estudos ambientais do empreendimento. (Brasil Energia - 20.03.2007)

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Economia Brasileira

1 País capta R$ 750 mi em bônus

Depois das turbulências que marcaram o cenário externo nas últimas semanas, o governo brasileiro aproveitou ontem o momento favorável para o Brasil para captar R$ 750 milhões (cerca de US$ 361 milhões) em bônus da dívida externa atrelados ao real com prazo de vencimento em 2028. Com a operação, o Tesouro Nacional conseguiu, ao mesmo tempo, vender os papéis com um custo mais baixo e alongar o prazo de vencimento da dívida externa. Os investidores compraram o título brasileiro, chamado de Global BRL 2028, com a menor taxa de retorno das seis operações já feitas até agora no exterior em reais: 10,28% ao ano. Na primeira oferta desse mesmo papel, em fevereiro passado, a taxa de retorno era de 10,68% ao ano. (Jornal do Commercio - 21.03.2007)

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2 Campanha contra a CPMF

Começa amanhã, em São Paulo, uma campanha para acabar com a CPMF. Pelo menos 51 entidades, entre as quais estão a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado (Sescon-SP), endossam o mote "Xô CPMF". "Queremos que a CPMF seja extinta ou que recue para um nível básico, com uma alíquota de 0,01% a 0,05%, apenas para que seja exercida a vigilância sobre as transações financeiras", diz o presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos. (Jornal do Commercio - 21.03.2007)

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3 Déficit cresce 11,1% em fevereiro

Melhor perspectiva para receitas e benefícios já leva ministério a querer rever projeção anual. O déficit da Previdência Social somou R$ 2,795 bilhões em fevereiro, um crescimento real de 11,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O saldo é resultado de arrecadação líquida de R$ 10,436 bilhões (alta de 8,6% em relação a igual período de 2006) e R$ 13,232 bilhões em despesas com benefícios previdenciários (elevação de 9,1%). No ano, o déficit previdenciário acumulado chega a R$ 6,507 bilhões. Por causa do aumento da arrecadação e da gestão dos gastos verificados no primeiro bimestre, além da expectativa de desaceleração da expansão do estoque de benefícios, está sendo estudada a revisão para baixo da projeção de déficit do setor para este ano. (Gazeta Mercantil - 21.03.2007)

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4 Lula defende maior equilíbrio nas relações com países parceiros

Ao inaugurar o Complexo Industrial da Perdigão na cidade de Mineiros, em Goiás, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o Brasil precisa equilibrar o comércio com algumas nações. Deu, como exemplo, a Rússia, país para o qual o Brasil vende carne. "Nós reivindicamos tanto que a Rússia compre a nossa carne. E a gente pergunta de vez em quando: ?O que nós compramos da Rússia??. Não compramos quase nada. Se o Brasil quiser que a Rússia compre mais carne do Brasil, nós precisamos mostrar aos russos que precisamos comprar alguma coisa deles", disse. Lula também citou o caso do comércio com o México no qual as transações comerciais bilaterais são favoráveis ao Brasil, com um superávit (saldo positivo) de US$ 3 bilhões. "É muita vantagem para o Brasil. Manter esse equilíbrio de comprar um pouco e vender um pouco é que dá uma certa justeza ao comércio internacional", afirmou. (Gazeta Mercantil -21.03.2007)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu o pregão de hoje estável em relação ao fechamento de ontem, a R$ 2,0780. Após cerca de meia-hora de negociação, a moeda recuava 0,14% há instantes, transacionada a R$ 2,0730 na compra e a R$ 2,0750 na venda. Ontem, o dólar comercial fechou em queda de 0,04%, a R$ 2,0760 na compra e R$ 2,0780 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário (D+2) somou US$ 3,2 bilhões. (Valor Online - 21.03.2007)

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Internacional

1 UE não apóia a criação de uma Opep do Gás

O comissário de Energia da União Européia (UE), Andris Piebalgs, afirmou que o bloco não apóia a criação de uma Opep do Gás, porque tal organização seria "um cartel que pode perturbar o mercado". Rússia, Argélia, Irã, Catar e Venezuela planejam fundar a instituição em 9 de abril em Doha. (DCI - 21.03.2007)

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2 Rússia retira técnicos de usina nuclear do Irã

A Rússia pediu o retorno de seus técnicos que ajudam na construção do reator de Bushehr, segundo fontes americanas e européias. O motivo foi a falta de avanço nas negociações entre representantes russos e iranianos para resolver pendências financeiras relativas ao reator. Dois mil russos deixaram as instalações, próximas à Bushehr. Os técnicos trabalham na construção de um reator nuclear, que se encontrava quase pronto. (DCI - 21.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

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