l IFE: nº 2.000 - 20
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Gesel: curso Regulação em Transmissão do Sistema Elétrico Brasileiro Ainda estão
abertas as inscrições para o curso Regulação em Transmissão do Sistema
Elétrico Brasileiro realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico
(Gesel) do Instituto de Economia da UFRJ (IE/UFRJ). As aulas presenciais
acontecem nos próximos dias 29 e 30 de março, no Rio de Janeiro. Ministrado
pelo engenheiro Fernando Goldman, o curso visa analisar e debater a regulação
do competitivo Segmento de Transmissão de Energia Elétrica, destacando
os elementos que explicam a sua dinâmica, seus participantes e os conceitos
necessários aos gestores e investidores para a correta definição das melhores
oportunidades de Instalações de Acesso à Rede Básica do Sistema Interligado
Nacional. Os inscritos que não puderem comparecer à aula presencial terão
a possibilidade de assistir a aula ao vivo, pela internet, ou posteriormente,
através de CD com a gravação da aula e que será entregue a todos os alunos
inscritos. Os cursos oferecidos pelo Gesel são direcionados a profissionais
interessados em ampliar sua formação e qualificação na análise do setor
elétrico brasileiro. Para isso, utiliza-se tanto da metodologia de aulas
presenciais, como também da educação à distância, adotando um eficiente
sistema de comunicação através de plataformas da internet e listas de
correio eletrônico. Para obter maiores informações sobre o curso, acesse
o site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/transmissao.htm ou entre
em contato conosco através do telefone (21) 3873 5249. (GESEL-IE-UFRJ
- 20.03.2007) 2 Diretor da Aneel fala sobre Regulação do Setor No dia 28
de março, quarta-feira, será realizado mais um encontro do Seminário Dinâmica
e Perspectivas do Setor Elétrico. Na ocasião, o diretor da Aneel, Edvaldo
Alves de Santana, falará sobre Regulação do Setor Elétrico Brasileiro.
Maiores informações e inscrições pelo telefone (21) 3873 4259 ou através
do e-mail linda@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 20.03.2007) 3 Governo cria programa para fortalecer gestão nas agências reguladoras Sob coordenação
direta da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governo criou
ontem um programa para "fortalecer" e "capacitar" a gestão nas agências
reguladoras. O Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional
para Gestão em Regulação (Pro-Reg) terá recursos de um empréstimo do BID.
Segundo um texto formulado pela Casa Civil que traça um esboço do Pro-Reg,
há cinco linhas de atuação previstas no programa: transparência e prestação
de contas das agências; melhoria da qualidade da regulação; ética e profissionalização
da gestão; concepção e implantação de uma unidade de coordenação, acompanhamento
e avaliação de assuntos regulatórios; e capacitação técnica e gerencial
para regulação. O Pro-Reg pretende apoiar instituições da sociedade civil
voltadas ao monitoramento das agências, capacitação de técnicos e desenvolvimento
de indicadores setoriais de eficiência e qualidade da gestão nos órgãos
reguladores. Esse último ponto pode servir de base para o desenho dos
contratos de gestão das agências com os ministérios, segundo indica o
texto da Casa Civil. O programa terá um comitê gestor encabeçado pela
Casa Civil, com participação ainda dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
(Valor Econômico - 20.03.2007) 4
Investimento das estatais cresce 65% até fevereiro 5 Relatório da ONG WWW aponta ameaça de hidrelétricas à bacia do Prata Segundo
da ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza) a bacia do rio da Prata, na
América do Sul, está entre as dez mais ameaçadas do mundo. A saúde dos
rios da região está ameaçada por 27 projetos de barragens (seis já em
construção) e obras de hidrovias. A bacia do Prata inclui os rios Paraguai,
Uruguai e Paraná, entre outros menores, como o Tietê. A biodiversidade
mais afetada será a do Pantanal mato-grossense. Na opinião do geógrafo
Samuel Barreto, especialista em recursos hídricos do WWF, as obras projetadas,
incluídas no PAC deverão se somar à fragmentação dos rios já causada por
hidrelétricas existentes. "Haverá alteração do balanço hídrico e da dinâmica
de espécies", afirmou. "A análise que a gente viu do PAC não faz nenhuma
menção a critérios ambientais, o que é um erro estratégico", continuou
Barreto. Para lidar com problemas como os da bacia do Prata, o relatório
propõe medidas que minimizem o impacto humano. Seria preciso, por exemplo,
"evitar barragens em grandes planícies", "permitir a passagem segura de
peixes" e "controlar o fluxo de sedimentos". (Folha de São Paulo - 20.03.2007)
6 Kelman contesta relatório da ONG WWW O presidente
da Aneel, Jerson Kelman, contesta a visão geral da WWF. "A partir da década
de 1970, a vazão da bacia do Prata tem aumentado", disse. "Há mais água
no rio Paraná e no Prata. O lençol freático de Buenos Aires subiu". Para
Kelman, sem barragens, "haveria prejuízos por causa de enchentes". Ele
discorda que o PAC seja omisso com o ambiente. "O Brasil pode ser criticado
por excesso [de rigor], não por falta. É o país que mais abdica de fazer
obras por conta de restrições ambientais". (Folha de São Paulo - 20.03.2007)
7 Rondeau e presidentes de Petrobras e Eletrobrás debatem PAC A Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) dará continuidade, nesta quinta-feira (22/03), aos debates sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A reunião deverá contar com a presença do ministro Silas Rondeau e dos presidentes da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e da Eletrobrás, Valter Luiz Cardeal de Souza. A CI já fez dois debates sobre o PAC. (Agência Senado - 19.03.2007) 8
CCEE reúne Agentes para apresentar Regras de Comercialização de Energia
Incentivada 9 Brasil faz parceria com Austrália para energia eólica A Austrália
deu o primeiro passo para ajudar o Brasil a obter energia por fontes renováveis.
Trata-se do Projeto Millennium que, por meio de turbinas eólicas, produzirá
10,2 MW de energia para 40 mil casas numa região que fica 135 km ao sudeste
de Natal, RN. A obra foi iniciada em fevereiro e deve ser concluída até
o final deste ano. Para o primeiro trimestre o investimento dos australianos
já chega a US$ 25 milhões. O projeto, da empresa Pacific Hydro, vem ao
encontro do compromisso que o Brasil assumiu, junto ao Protocolo de Kyoto,
de ter 10% de toda a sua energia gerada até 2022 proveniente de fontes
renováveis. (DCI - 20.03.2007)
Empresas 1 Licitação eletrônica reduz gastos de Itaipu Itaipu economizou
R$ 3,75 milhões desde 2003 com o pregão eletrônico. Por ano, a usina gasta
R$ 146 milhões em licitações. O sistema eletrônico opera em português
e espanhol e tem cotações em real, guarani e dólar. Além de reduzir custos,
deu "agilidade, transparência e democratização aos processos", diz Margaret
Groff, diretora Financeira da usina. Processos que levavam 120 dias agora
são concluídos em 50. (Eletrosul - 20.03.2007) 2 AES Corp deixou de pagar US$ 600 mi A AES Corporation informou que não pagou um programa de crédito no valor de US$ 600 milhões. Segundo comunicado, a companhia de energia encontrou erros, em seus resultados financeiros, que forçaram a empresa a atrasar a publicação de seu balanço de 2006. A AES diz que pedirá que os credores não considerem que a companhia está em default. A empresa diz que não poderá obter mais recursos, por meio da linha de crédito em questão, antes de conseguir que os credores renunciem ao default. (O Estado de São Paulo - 20.03.2007) 3 Eletronorte é autorizada a implantar primeira etapa de sistema de transmissão A Aneel
autorizou a Eletronorte a implantar a primeira etapa do sistema de transmissão
Calçoene - Oiapoque. O prazo para as obras entrarem em operação vai até
o dia 31 de maio de 2009. A LT Calçoene - Oiapoque, em 138 kV, terá uma
extensão aproximada de 204 km. Segundo a Aneel, a LT irá operar na etapa
inicial em 69 kV. Os empreendimentos estão previstos no Plano Decenal
de Expansão dos Sistemas Isolados 2003/2012, elaborado pelo Comitê Técnico
para Planejamento dos Sistemas Isolados e Integração de Mercado (CTSI).
(Agência Canal Energia - 19.03.2007) 4
Tractebel investirá 652% a mais em duas novas usinas 5 Tractebel Energia tem 30% da energia descontratada para 2011-2012 A Tractebel
Energia tem cerca de 30% da energia descontratada para o período de 2011-2012,
segundo informou Marc Verstaete, diretor financeiro da empresa. O montante
chega a cerca de 1,1 mil MW médios em cada ano, superior à média de 10%,
ou 350 MW médios anuais, para o biênio anterior 2009-2010. A geradora,
no entanto, ao invés de vender a energia para 2011-2012 descontratada
decidiu segurar o recurso para ter um cenário mais concreto de como estará
a disponibilidade de energia naqueles anos. (Agência Canal Energia - 19.03.2007)
A Elektro
registrou lucro líquido de R$ 501,7 milhões em 2006, com retração de 23,7%
sobre os R$ 658,3 obtidos em 2005. No quatro trimestre do ano, o resultado
teve queda de 49%, para R$ 134,7 milhões, em relação ao valor anterior,
informou a empresa em balanço. Segundo a companhia, o lucro de 2006 poderia
ser 39% superior ao do ano anterior (ficaria em R$ 360 milhões) caso não
houvesse ocorrido "eventos extraordinários" no decorrer de 2005. A Elektro
fechou 2006 com receita operacional líquida de R$ 2,3 bilhões, um avanço
de 4,2% em relação ao ano anterior. A receita operacional bruta atingiu
R$ 3,6 bilhões no ano passado, uma elevação de 7,3% sobre 2005. No quatro
trimestre, a receita líquida subiu 2,8%, em relação ao mesmo período de
2005, para 598,7 milhões. No mesmo período de comparação, a receita operacional
bruta ficou em R$ 950,7 milhões, com acréscimo de 4,8%. O Ebtida (lucro
antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou R$ 891,6
milhões em 2006, um acréscimo de 18% em relação ao valor obtido ano anterior.
No quarto trimestre, o Ebtida ficou em R$ 226,9 milhões, 30,2% acima do
valor registrado em igual período de 2005. A Elektro vendeu 9.561 GWh
ao longo de 2006, o que representou aumento de 2,8% na comparação com
o resultado de 2005. A receita com a venda de energia atingiu R$ 3,3 bilhões,
com alta 11% sobre o valor obtido no ano anterior. (Gazeta Mercantil -
20.03.2007) 7 Elektro fará distribuição de R$ 501 mi em dividendos O CA da
Elektro aprovou a proposta de distribuição de dividendos que será submetida
à assembléia geral ordinária de acionistas. A empresa destinará R$ 501,6
milhões aos acionistas. Do montante, R$ 25 milhões serão para constituição
de reserva legal e R$ 476 milhões para a distribuição de dividendos. Os
acionistas detentores de ações ordinárias receberão R$ 214,7 milhões,
correspondendo a R$ 1,168447819 por lote de mil ações. Os proprietários
de papéis preferenciais receberão R$ 261,8 milhões, correspondendo este
valor a R$ 1,285292601 por lote de mil ações, considerando o direito a
percepção de dividendos 10% maior do que o atribuído as ações ordinárias.
(Agência Canal Energia - 19.03.2007) 8 Elektro: alta de 2,8% nas vendas de energia em 2006 A Elektro registrou uma alta de 2,8% nas vendas de energia para consumidores finais em 2006, chegando a 9.561 GWh. A receita com a comercialização de energia aumentou 11% no período, alcançando R$ 3,3 bilhões, influenciada, além do crescimento físico, pelo reajuste tarifário. A classe comercial teve uma demanda 5,5% maior no ano passado, enquanto a residencial cresceu 3,3% e a industrial evoluiu 1,8%. O desempenho da classe residencial foi afetado pelas temperaturas menores que as médias históricas no ano passado. O magro crescimento da demanda do setor industrial foi atribuído a contínua saída de consumidores para o mercado livre. A redução da CCC aprovada pela Aneel, recentemente, deve ter um impacto de R$ 30 milhões menor no cálculo do reajuste tarifário da Elektro previsto para agosto. (Agência Canal Energia - 19.03.2007) 9 Fitch atribui rating 'B' à proposta do Grupo Rede A Fitch Ratings atribuiu o Rating Internacional de Longo Prazo 'B' à proposta de emissão de até USD200 milhões de notas perpétuas do Rede Empresas de Energia Elétrica S.A (Rede). Também foi atribuída à emissão o Rating de Recuperação 'RR4', que indica uma capacidade média de recuperação, entre 31% e 50%, em caso de inadimplência. O Rating de Recuperação RR4 é o teto para classificações de emissões do Brasil. A Fitch mantém os IDRs (Issuer Default Rating - Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Local e Estrangeira 'B' e o Rating Nacional de Longo Prazo 'BBB(bra)' ao Rede e suas controladas. Os ratings corporativos têm Perspectiva Estável. As notas são avaliadas em conjunto com as demais dívidas seniores sem garantia real do Rede e estão subordinadas às dívidas seniores sem garantia real das empresas operacionais do grupo. As notas não possuem vencimento final determinado, entretanto, após o período inicial de cinco anos, que termina em março de 2012, o Rede passará a ter o direito de resgate da totalidade das notas. Os recursos da emissão deverão ser utilizados para refinanciar obrigações de capital de giro da emissora, holding do grupo. O rating está suportado pela posição no mercado do Grupo Rede como participante importante no segmento de distribuição de energia elétrica no Brasil. O rating reflete, ainda, a alta alavancagem relativa do grupo em relação às principais empresas de energia do mercado nacional e os riscos regulatórios inerentes no setor elétrico brasileiro. (Fitch Ratings - 19.03.2007) No pregão
do dia 19-03-2007, o IBOVESPA fechou a 43.712,55 pontos, representando
uma alta de 2,30% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,29
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,49%
fechando a 13.420,84 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,00 ON e R$ 42,81 PNB, alta de 2,72%
e 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 20-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 44,90 as ações ON, baixa de 0,22% em relação ao dia anterior e R$
42,95 as ações PNB, alta de 0,33% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 20.03.2007)
Leilões 1 Leilão de energia alternativa: CCEE reúne agentes para apresentar regras de leilão A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realiza, nesta terça-feira
(20/03), reunião com Agentes do Setor Elétrico para apresentação das Regras
de Comercialização de Energia Incentivada. Na reunião, os técnicos da
CCEE esclarecerão os detalhes do conjunto de Regras - formulado pela entidade,
que está em audiência pública na Aneel. As novas regras tratam da contabilização
e liquidação da energia proveniente de fontes incentivadas. (CCEE - 19.03.2007)
A Associação Brasileira de Estudos em Energia (AB3E) promove no dia 9 de abril a I Jornada Científica AB3E. O evento será anual e prevê a segunda edição para março de 2008. Será realizado um pequeno seminário durante o evento para a apresentação de trabalhos de estudantes de mestrado e doutorado na área de economia da energia. Os três melhores serão selecionados para serem apresentados no congresso internacional da International Association for Energy Economics (IAEE), na Itália, em junho. (Agência Canal Energia - 19.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Cresce o risco de déficit energético a partir de 2009 Pelo boletim
de março do ONS, aumentou muito o chamado "risco de déficit" no setor
elétrico a partir de 2009. O índice subiu para 15%, quando o tolerável
seria 5%. O governo trabalha com a perspectiva de que antes disso a Petrobrás
instalará as unidades de regaseificação de gás no Rio de Janeiro e no
Ceará, o que resultaria em cenário normal. Mas o calendário está cada
vez mais apertado. (DCI - 20.03.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,9%, apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 17 de março. A usina de Furnas atinge 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.03.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,1% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,4% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 17 de março, com 79,1% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 92,2% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 18.03.2007) 4 NE apresenta 89,2% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,7% em relação à medição do dia 17 de março, o Nordeste está
com 89,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 91,2% de volume de capacidade. (ONS - 18.03.2007) 5 Norte tem 98,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,6% com variação de 0,7% em
relação à medição do dia 17 de março. A usina de Tucuruí opera com 97,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 18.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Térmicas: Aneel analisa procedimentos para geração fora da ordem A Aneel pretende colocar em audiência pública uma proposta de procedimentos operativos e comerciais para a geração termelétrica fora da ordem de mérito de custo econômico, a fim de compensar eventuais indisponibilidades. O tema, segundo o processo, dá continuidade ao conjunto de medidas que pretende estabelecer os parâmetros a serem adotados pelo ONS no Programa Mensal de Operação Eletroenergética. A proposta de audiência pública será analisada na reunião semanal da diretoria da Aneel, dia 20. (Agência Canal Energia - 19.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Produção da Copesul será ampliada As mudanças
no pólo gaúcho começam logo, mas o investimento anunciado pela Braskem,
de R$ 700 milhões, só se completará ao longo de três anos. Conforme detalhou
ontem, em Porto Alegre, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich,
o investimento será aplicado no aumento da capacidade de produção de polietileno
e de polipropileno das unidades que já têm a marca da companhia e também
da Ipiranga Petroquímica. As mudanças no pólo gaúcho começam logo, mas
o investimento anunciado pela Braskem, de R$ 700 milhões, só se completará
ao longo de três anos. Conforme detalhou ontem, em Porto Alegre, o presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich, o investimento será aplicado no aumento
da capacidade de produção de polietileno e de polipropileno das unidades
que já têm a marca da companhia e também da Ipiranga Petroquímica. (Zero
Hora - 20.03.2007) 2 Compra da Ipiranga acelera pólo do Sudeste Disposta
a manter o equilíbrio da petroquímica nacional, depois da compra da Ipiranga
pela Petrobras, Grupo Ultra e Braskem, a Unipar vai procurar a petroleira
estatal, nos próximos dias, para iniciar em caráter de urgência as discussões
para formação da Petroquímica do Sudeste, a megacentral que deverá resultar
da fusão da Petroquímica União (PQU), de São Paulo, com o Pólo Gás-químico
do Rio de Janeiro, operada pela Rio Polímeros (RioPol). A iniciativa representa
o pontapé inicial em mais uma etapa do processo de consolidação do setor
petroquímico nacional em torno de dois grandes grupos. Com apoio da Suzano
Petroquímica, da família Feffer, a Unipar vai propor a integração, já
a curto prazo, por meio de um aumento de capital da Petrobras na PQU e
da aquisição, pela estatal, da participação de 17% do BNDES no capital
da RioPol. (Gazeta Mercantil - 20.03.2007) 3 Votorantim estuda negócios em níquel e zinco na Colômbia Após a aquisição
de 52% do capital da siderúrgica colombiana Acerías Paz del Río na última
sexta-feira, por US$ 491 milhões, a Votorantim Metais (VM) busca agora
fortalecer a sua presença naquele país, onde pretende também avaliar alternativas
nas áreas de níquel e zinco. O diretor superintendente da VM, João Bosco
Silva, destaca que a "intenção na Colômbia é de longo prazo", e lembrou
que o País é a quarta maior economia da América Latina e que está em pleno
processo de crescimento. Entretanto, a empresa não detalhou se seus planos
nas áreas de níquel e zinco são por meio de fusões e aquisições de empresas
colombianas, ou apenas para a exportação dos produtos a partir do Brasil
ou, no caso do zinco, também do Peru, onde a Votorantim possui a refinaria
Cajamarquilla. Recentemente, a companhia anunciou investimento de R$ 558
milhões para a construção de uma nova unidade de produção de níquel em
Niquelândia (GO), ampliando para 42,4 mil toneladas a produção anual do
metal. (DCI - 20.03.2007)
Economia Brasileira 1 Turbulência global não preocupa Meirelles As mudanças de humor no mercado financeiro internacional, que passa por um momento de reavaliação de riscos, não preocupam o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que acredita no fortalecimento do mercado interno como forma de evitar impactos negativos sobre a economia brasileira. Segundo o presidente do BC, o Brasil se encontra numa situação diferente de outros países semelhantes, que têm elevado os juros e reduzido o crescimento. "O Brasil está num ponto diferente do ciclo, em comparação com muitos países. Está acelerando o crescimento, não desacelerando. Além do mais, estamos num processo de flexibilização da política monetária, enquanto a maior parte está no caminho contrário", disse Meirelles. (Jornal do Commercio - 20.03.2007) 2 Bancos elevam a projeção do PIB e rebaixam a do IPCA deste ano Conforme estimativa de 53 bancos pesquisados em março, a economia deverá fechar este ano com expansão de 3,54%, enquanto o índice oficial da inflação encerrará o período com alta de 3,83%, abaixo da meta de 4,5%. Em fevereiro, os números previstos eram de 3,47% e 3,97%, respectivamente. De acordo com a Febraban, a elevação na estimativa para o PIB foi impulsionada pelo resultado do PIB de 2006 (crescimento de 2,9%), que superou a previsão dos economistas de mercado. Além do PIB total, foram revisados pelas instituições, em março, o PIB Agropecuário (de 3,30% para 3,62%); o PIB Industrial (de 3 97% para 3,96%); e o PIB de Serviços (de 2,93% para 2,97%). Quanto ao PIB total de 2008, as expectativas passaram de uma alta de 3,58% para uma variação de 3,60%. Para o IPCA do próximo ano, ficaram em 4,02% ante uma previsão anterior de 4,09%. (Jornal do Commercio - 20.03.2007) 3
Mercado reduz estimativa para o superávit primário 4 Balança: saldo de US$ 1,695 bi A balança
comercial registrou superávit de US$ 706 milhões, resultado de exportações
no valor de US$ 2 762 bilhões e importações de US$ 2,056 bilhões. No acumulado
do mês, o saldo comercial totaliza US$ 1,695 bilhão, com vendas externas
de US$ 6,855 bilhões e importações de US$5,160 bilhões. As importações
brasileiras continuam crescendo em um ritmo mais forte do que o das exportações.Os
dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior mostram uma alta de 27,9% na média diária das importações
em relação a março de 2006, enquanto as exportações subiram 15,6. (Jornal
do Commercio - 20.03.2007) A captação
líquida da poupança também foi positiva em fevereiro, segundo a Abecip:
os depósitos novos superaram os saques em R$ 884 milhões, permitindo recuperar
as perdas de R$ 604 milhões em janeiro deixando, no primeiro bimestre,
um saldo líquido de R$ 281 milhões. Este número contrasta com o do mesmo
período de 2006, quando houve saída líquida de R$ 1,635 bilhão. O saldo
está em R$ 152,5 bilhões. (Gazeta Mercantil - 20.03.2007) 6 Pobres do Brasil movimentam mercado de US$ 181 bi Banco Mundial considera pobre o consumidor com renda anual deaté US$ 3 mil. Pesquisa do Bird divulgada ontem mostra que os consumidores mais pobres do Brasil - que representam 70,7% da população - movimentam um mercado de US$ 181 bilhões, ou R$ 376,11 bilhões, considerando a cotação do dólar ontem. O Banco Mundial considerou pobres os consumidores com renda anual de até US$ 3 mil, ou R$ 6,23 mil. No mundo, tal mercado chega a US$ 5 trilhões (R$ 10,39 trilhões) e é formado por quatro bilhões de pessoas, a maioria na Ásia. (Gazeta Mercantil - 20.03.2007) 7
IGP-M registra ganho de 0,24% na 2a leitura de março 8 IPC-Fipe sobe 0,24% na 2a quadrissemana de março O(IPC de
São Paulo registrou alta de 0,24% na segunda quadrissemana do mês, seguindo
o ganho de 0,28% na primeira leitura, informou nesta terça-feira a Fipe.
Os preços do grupo Alimentação registraram a maior alta do período, com
avanço de 0,60% ante 0,44% na primeira quadrissemana de março. (Reuters
- 20.03.2007) O dólar
comercial registrava baixa de 0,14% em quase 30 minutos de operações,
transacionado a R$ 2,0740 na compra e a R$ 2,0760 na venda. Na abertura,
a moeda marcou R$ 2,0770. Ontem, o dólar comercial foi negociado a R$
2,0770 na compra e a R$ 2,0790 na venda, com queda de 0,66%. (Valor Online
- 20.03.2007)
Internacional 1 OPEP do gás deve ser criada na reunião de Doha, em abril Os cinco
principais países produtores mundiais de gás natural - Venezuela, Argélia,
Catar, Irã e Rússia - lançarão a "Opep do gás" durante a conferência sobre
energia a ser realizada em 9 de abril em Doha, informou o jornal russo
Kommersant, que cita fontes diplomáticas árabes. As partes estão para
chegar a um acordo, acrescentaram as fontes. Contudo, especialistas em
energia acham que a criação da Opep do gás é quase impossível devido às
peculiaridades desse mercado, muito mais rígido do que o do petróleo.
Trata-se de um mercado muito regionalizado. (Gazeta Mercantil - 20.03.2007)
2 BID lançará iniciativa para destravar geração de energias renováveis O presidente
do BID, Luis Alberto Moreno, disse que uma nova iniciativa vai ajudar
a acabar com os entraves na geração e no uso de energias renováveis, além
de desenvolver mecanismos por meio dos quais as entidades em países industrializados
receberão crédito para financiar projetos que reduzam as emissões de gases
causadores do efeito estufa nos países latino-americanos. (Agência Canal
Energia - 19.03.2007) 3 UE planeja criar 'imposto verde' sobre uso de energia A Comissão Européia apresentará em breve um plano para a criação de "impostos verdes" cujo objetivo será reduzir o consumo de energia e os níveis de emissões de gases que provocam o aquecimento global. O comissário de Impostos da UE, Laszlo Kovacs, afirmou que a taxação seria uma ferramenta-chave para se atingir as metas estabelecidas este mês por governos europeus de reduzir as emissões e de aumentar o uso de energias renováveis. A criação de um imposto europeu é um tema impopular eleitoralmente em nível nacional. E para ser aprovado precisa da aprovação unânime dos 27 países-membros. Na avaliação Kovacs, o acordo recém-estabelecido pelos países para redução de emissões e a disposição da população em relação a questões ambientais significa que essas barreiras já não intransponíveis. (Valor Econômico - 20.03.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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