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IFE: nº 1.999 - 19 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Questão energética abre ciclo de debates sobre PAC no Senado Federal

Empresas
1 Pinguelli pede que a Eletrobrás seja contemplada com um papel mais dinâmico
2 Empresas: lucros sobem , exceto no 4º tri
3 CMS Energy Brasil: lucro de R$ 35,1 mi em 2006
4 Tractebel lucra R$ 979 mi
5 Tractebel Energia vai distribuir R$ 930,1 mi em dividendos e juros sobre capital próprio
6 Tractebel Energia distribuirá R$ 1,5 bi em valores mobiliários
7 Saelpa instala medidor eletrônico
8 Eletrosul reforça sistema

9 Duke Energy abre comportas de usinas do rio Paranapanema

10 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Tolmasquim: Governo trabalha para leiloar Santo Antonio do 1º semestre
2 Leilão de energia nova: 205 empreendimentos já cadastrados
3 Leilão de energia alternativa: entidades querem mudanças nas regras

4 Tolmasquim descarta mudanças nas regras do leilão de fontes alternativas

5 Leilão de energia nova: Aneel disponibiliza minuta de contratos de compra de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 SIN registra novo recorde de demanda com 62.957 MW
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras assina acordo com estatal japonesa
2 Goiás tem projeto que prevê estender gasoduto ao Estado
3 Goiás ganha nova térmica
4 Estudo identifica potencial de 582,6 MW para cogeração em indústrias

Grandes Consumidores
1 Argentina impulsiona receita da petroquímica brasileira
2 Votorantim vence leilão por Paz del Rio
3 Braskem finaliza incorporação da Politeno
4 Petrobras, Braskem e Ultra compram grupo Ipiranga
5 Petrobras vai vender, por US$ 54 mi, fatia na Transener para a Enarsa
6 Demanda eleva preço do cobre e do níquel

Economia Brasileira
1 Novo ciclo de investimentos
2 País não cresce mais de 3,8%,diz IIF

3 Investimento direto cresce e vai a US$ 33,4 bi
4 Preço de bens não impediu aumento da taxa de investimento
5 Emprego na indústria reverte queda e sobe 0,3%
6 País só perde para Colômbia em ineficiência
7 Mercado mantém projeções de inflação baixa em 2007 e 2008
8 IPC-S sobe 0,50%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina corre risco de ficar sem o gás boliviano

Biblioteca Virtual do SEE
1 LEO, Sergio. Vem aí novo ciclo de investimento. Valor Econômico. São Paulo, 19 de março de 2007.
2 PINGUELLI, Luiz Rosa. Por uma Eletrobrás mais dinâmica. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 19 mar 2007.

3 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Boletim Informativo. Secretaria de Saneamento e Energia - Serie Informações energéticas, 001. São Paulo, janeiro de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Questão energética abre ciclo de debates sobre PAC no Senado Federal

O Bloco de Apoio ao Governo no Senado Federal inicia na próxima terça-feira, 20 de março, ciclo de debates sobre a conjuntura nacional relacionada ao PAC. O evento, que acontece no Senado Federal, em Brasília, tem como tema de abertura "A questão energética". A iniciativa conta com a participação dos parlamentares da base de apoio ao governo e expositores com atuação nas suas respectivas áreas de conhecimento. Estarão presentes o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, e o coordenador do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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Empresas

1 Pinguelli pede que a Eletrobrás seja contemplada com um papel mais dinâmico

O ex-presidente da Eletrobrás e coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, disse em entrevista que apóia o programa de reestruturação que foi proposto pelo governo federal para a estatal, mas pede que a companhia seja contemplada com um papel mais dinâmico, autônomo e integrador no setor elétrico. Para ele, as empresas do grupo deveriam ter uma relação mais estreita, a exemplo do que acontece com a Petrobras e a BR Distribuidora. "A Eletrobrás, no setor elétrico, teria que desempenhar o papel que a Petrobras faz no setor de petróleo, e isso não vem ocorrendo, ela está sendo imobilizada", afirma. Pinguelli critica o preço das tarifas cobradas pela energia elétrica no país, que, segundo ele, são mais caras do que países europeus e vários estados americanos. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (Jornal do Commercio - 19.03.2007)

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2 Empresas: lucros sobem , exceto no 4º tri

As principais companhias de energia no Brasil, que conjuntamente aumentaram o seu lucro líquido em 1,3% entre 2006 e 2005, tropeçaram no último trimestre. Fruto da união de despesas não-recorrentes, as últimas linhas do balanço de grupos como Tractebel, CPFL Energia, Energias do Brasil, Terna e outras, juntas, acusaram uma redução de 18,2% entre outubro e dezembro de 2006 sobre igual período de 2005. Cada corporação registrou situações específicas que explicam a queda. A Tractebel sentiu os efeitos da forte estiagem na região Sul do Brasil na primeira metade de 2006, o que aumentou o custo da energia comprada pela companhia no curto prazo para honrar seus compromissos. No caso das geradoras, a composição entre aumento de vendas e preços melhores foram fundamentais para o aumento da receita ao longo do ano. Um pouco diferente das distribuidoras, cujo desempenho sofreu impacto da revisão tarifária, além do incremento no volume de vendas. (Valor Econômico - 19.03.2007)

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3 CMS Energy Brasil: lucro de R$ 35,1 mi em 2006

A CMS Energy Brasil registrou lucro líquido de R$ 35,1 milhões em 2006, representando um aumento de 16,2% em relação aos R$ 30,2 milhões do ano anterior, segundo balanço divulgado. O resultado é devido ao aumento da venda de energia. O resultado bruto ficou em R$ 381,8 milhões no ano passado, 11,1% acima dos R$ 343,6 milhões obtidos em 2005. O crescimento deve-se aos reajustes tarifários anuais das distribuidoras do grupo. A receita líquida ficou em R$ 294 milhões em 2006, 29,7% acima dos R$ 264,3 milhões do ano anterior. O grupo obteve Ebtida de R$ 73,4 milhões no ano passado, mais 9,7% sobre os R$ 63,7 milhões em 2005. O resultado operacional ficou em R$ 37,6 milhões no ano passado, queda de 2,9% sobre os R$ 40,5 milhões em 2005. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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4 Tractebel lucra R$ 979 mi

A Tractebel Energia registrou um lucro líquido de R$ 979 milhões em 2006, resultado 6,4% superior ao registrado no ano anterior, R$ 920 milhões. No quarto trimestre o lucro recuou 14,2%, passando de R$ 220 milhões em 2005 para R$ 188,8 milhões, em 2006. O Ebitda do último trimestre de 2006 ficou em R$ 336,8 milhões, uma redução de 3,1% em relação a igual trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, o resultado ficou em R$ 1,5 bilhão, ante 1,4 bilhão em 2005, um crescimento de 9,9%. A receita bruta no quarto trimestre foi de R$ 811,3 milhões, 23,2% superior ao mesmo período de 2005, R$ 658,5 milhões. No ano, o valor apurado foi de R$ 3 bilhões, um avanço de 18,1% frente ao resultado de 2005, R$ 2,5 bilhões. No acumulado do ano, a produção total de energia chegou caiu 28,4%, ficando em 21.351 GWh. Do total, 15.885 GWh são hídricos e 5.466 GWh, térmicos. A estiagem também foi apontada por esta redução. (Brasil Energia - 16.03.2007)

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5 Tractebel Energia vai distribuir R$ 930,1 mi em dividendos e juros sobre capital próprio

A Tractebel Energia vai distribuir dividendos e juros sobre capital próprio no valor de R$ 930,1 milhões referentes ao exercício de 2006. A medida foi aprovada na reunião do CA da empresa. Deste montante, serão R$ 182,6 milhões de juros sobre capital próprio; R$ 324 milhões de dividendos intercalares; R$ 393,1 milhões de dividendos complementares, correspondentes a R$ 0,602365 por ação; e R$ 30,3 milhões de imposto de renda retido na fonte relativo aos juros sobre capital próprio. A concessionária também aprovou investimentos de R$ 96,3 milhões que serão utilizados na manutenção do parque produtivo e na revitalização das térmicas de forma a assegurar níveis satisfatórios de disponiblidade. Segundo a ata da reunião, esse orçamento terá de ser submetido à assembléia geral ordinária. A Tractebel Energia aprovou ainda a aquisição da participação adicional no Consórcio Machadinho (2,3445%) e na concessão da hidrelétrica Machadinho (2,3445%), no valor de R$ 28,5 milhões que equivale a R$ 1,07 milhão por MW de potência instalada. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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6 Tractebel Energia distribuirá R$ 1,5 bi em valores mobiliários

A Tractebel Energia aprovou um programa de distribuição de valores mobiliários de R$ 1,5 bilhão, com emissão, em uma primeira etapa, de R$ 350 milhões em debêntures simples, sem garantias, com prazo de sete anos. A medida foi aprovada durante reunião do CA da empresa. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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7 Saelpa instala medidor eletrônico

Serão instalados medidores eletrônicos externos em unidades consumidoras de algumas localidades da área de concessão da Saelpa. A autorização foi concedida pela Aneel nesta semana. Os novos equipamentos irão substituir os atuais medidores eletromecânicos. O objetivo é aumentar a confiabilidade das medições de consumo e possibilitar a automatização dos processos de leitura, faturamento, cortes e religações. A medida também contribuirá para a redução do índice de perdas comerciais, resultantes do furto de energia por meio de ligações irregulares e da adulteração dos medidores. A autorização, em caráter provisório, vai vigorar pelos próximos dois anos. (Brasil Energia - 16.03.2007)

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8 Eletrosul reforça sistema

A Aneel autorizou a realização de reforços no sistema elétrico da Eletrosul. Um conjunto de obras de transmissão será realizado na Rede Básica localizada no Rio Grande do Sul, para atender aos consumidores do litoral norte do estado. Para remunerar o investimento, a empresa terá direito a parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) no valor provisório de R$ 17,4 milhões. Os reforços aprovados incluem a instalação das subestações Gravataí 3 e Atlântida 2, das linhas de transmissão, de 230 kV, Atlântida 2 - Osório 2 e Gravataí 3 - Atlântida 2. Além disso serão instalados conexões e um módulo de entrada de linha, de 230 kV, na subestação Osório 2. A previsão de conclusão das obras é entre abril e julho deste ano. (Brasil Energia - 16.03.2007)

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9 Duke Energy abre comportas de usinas do rio Paranapanema

A Duke Energy abriu as comportas de três hidrelétricas do rio Paranapanema. A operação acontece devido à previsão de chuvas para o fim de semana e conseqüente aumento das vazões. A empresa manterá os vertedouros abertos por cinco dias. As hidrelétricas atingiram níveis de armazenamento de 98,1%, em Capivara, 71,1% em Chavantes e 82,7% em Jurumirim. Em janeiro, os rios da bacia do Paranapanema registraram média de afluência 58% acima da média histórica para a época do ano. Segundo a empresa, a abertura inicial será mínima nas três usinas, e, caso haja intensificação das chuvas, elevará a vazão vertida na proporção do aumento das vazões afluentes. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-03-2007, o IBOVESPA fechou a 42.730,04 pontos, representando uma baixa de 1,27% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,62 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,94% fechando a 13.224,18 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,81 ON e R$ 42,60 PNB, baixa de 0,88% e 0,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,00 as ações ON, alta de 0,43% em relação ao dia anterior e R$ 43,00 as ações PNB, alta de 0,94% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.03.2007)

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Leilões

1 Tolmasquim: Governo trabalha para leiloar Santo Antonio do 1º semestre

Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o Governo Federal ainda trabalha com a possibilidade de leiloar a usina Santo Antônio (3.150 MW) ainda este semestre. O governo, porém, ainda depende da liberação das licenças ambientais para os aproveitamentos do rio. Tolmasquim garantiu que, mesmo que as usinas do Complexo do Rio Madeira não sejam leiloadas este ano, o país tem como garantir o abastecimento de energia em 2012. (Brasil Energia - 16.03.2007)

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2 Leilão de energia nova: 205 empreendimentos já cadastrados

A EPE cadastrou, até a sexta-feira (16/3), 205 empreendimentos para participar dos leilões de energia nova A-3 e A-5, previstos para julho. A estatal deve fechar nesta semana o número completo das usinas participantes. Até o momento, os empreendimentos somam aproximadamente 25 mil MW de capacidade instalada. A informação foi dada pelo presidente da estatal, Maurício Tolmasquim. (Brasil Energia - 16.03.2007)

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3 Leilão de energia alternativa: entidades querem mudanças nas regras

O leilão de energia alternativa, a se realizar em 24 de maio, pode atrapalhar os planos de expansão da oferta para o mercado livre através dos incentivos da resolução 247. O temor é que os agentes geradores, sobretudo as PCHs, desviem a atenção para o atendimento às distribuidoras. A pressão sobre os donos de outorgas de PCHs também aumentou já que o governo estuda revisar todas as autorizações após o leilão, o que pode levar a retomada de uma série delas. Para Lindolfo Paixão, presidente do conselho de administração da Associação Nacional de Consumidores de Energia, ainda há tempo para o governo modificar as regras do leilão para autorizar a participação de consumidores livres e comercializadoras. "Haveria o aumento de pretendentes, o que seria altamente conveniente, porque geraria mais concorrência", afirma Paixão. O presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica, Paulo Pedrosa, lembra que o mercado livre não tem participado dos leilões de expansão da oferta. "As regras desestimulam o mercado livre. Os últimos leilões não tiveram 1 MW para o mercado livre", observa. Paixão concorda com a disposição do governo de acabar com a especulação com as autorizações de PCHs. "É o maior absurdo conseguir autorização para construir a central e não realizar a obra. É a exploração de um bem público sem acrescentar nada", avalia. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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4 Tolmasquim descarta mudanças nas regras do leilão de fontes alternativas

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, descarta qualquer possibilidade de mudanças nas regras do leilão. Segundo o executivo, a maioria das comercializadoras não teria ativos suficientes para atrair a confiança de geradores e financiadores. "As comercializadoras, às vezes, são pequenas, não têm ativos. Para o investidor ou financiador, como BNDES, é difícil ter esse recebível", explica. Tolmasquim argumenta que a participação no leilão não é obrigatória porque os produtores de energia alternativa, seja PCH, biomassa ou eólica, podem oferecer a energia diretamente aos comercializadores ou consumidores. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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5 Leilão de energia nova: Aneel disponibiliza minuta de contratos de compra de energia

A Aneel disponibilizou, a partir da última sexta-feira (16/03), para consulta dos agentes interessados em participar dos leilões de novo empreendimentos previstos para junho deste ano, as minutas dos Contratos de Compra de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) nas modalidades de quantidade e de disponibilidade. Também foi disponibilizado para consulta a minuta do Contrato de Constituição de Garantias (CCG). O texto definitivo será aprovado futuramente, após processo de audiência pública. Os contratos por quantidade são aplicados aos empreendimentos de geração hidrelétrica, enquanto a modalidade disponibilidade refere-aos empreendimentos termelétricos. O leilão A-3 vai negociar contratos de energia com entrega a partir de 2010. Para o leilão A-5, o início do suprimento será em 2012. (Aneel - 16.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 SIN registra novo recorde de demanda com 62.957 MW

O Sistema Interligado Nacional registrou novo recorde de demanda com um valor de 62.957 MW às 19:09 horas da última quinta-feira, 15 de março, segundo o ONS. O pico anterior era de 62.435 MW, ocorrido no dia 8. Um minuto antes do recorde nacional, a região Sudeste/Centro-Oeste bateu o próprio recorde com 39.894 MW, sendo que o recorde anterior era de 39.846 MW, ocorrido no último dia 13. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 17/03/2007 a 23/03/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             17,59  pesada                      17,59  pesada                     17,59  pesada                    17,59
 média                               17,59  média                        17,59  média                       17,59  média                      17,59
 leve                                  17,59  leve                           17,59  leve                          17,59  leve                         17,59
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras assina acordo com estatal japonesa

A Petrobras assinou, sexta-feira, um princípio de entendimento com a estatal japonesa de energia Japan, Oil, Gás and Metals National Corporation (Jogmec). De acordo com um comunicado divulgado pela estatal brasileira, o documento de "princípio de entendimentos" foi assinado pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e pelo da Jogmec, Isao Kakefuda. "O acordo prevê a avaliação de oportunidades em exploração e produção na América do Sul e sudeste da Ásia, além da realização de estudos conjuntos sobre óleos pesados e gás natural. Será dado destaque especial a projetos localizados em águas profundas", segundo o comunicado. As empresas deverão promover encontros anuais para a troca de informações, de forma a identificar projetos internacionais que interessem a ambas. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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2 Goiás tem projeto que prevê estender gasoduto ao Estado

O governo de Goiás vai levar ao MME e à Petrobras um plano de desviar em cerca de 2.200 km o gasoduto Brasil-Bolívia. O Estado quer prolongar o ramal que ligará São Carlos (SP) ao Distrito Federal -que está em fase de estudo- até o gasoduto que será construído entre a Venezuela e Recife (PE). O projeto ainda não tem custo estimado. Segundo a Petrobras, o volume atualmente importado da Bolívia é insuficiente para atender novos ramais de grande porte do gasoduto. A justificativa do governo de Goiás para sugerir o projeto é que o Estado vem sendo prejudicado economicamente por não estar na área de passagem de gasodutos. Para o presidente da Agência Goiana de Gás, Carlos Maranhão, a ampliação criaria um anel de gasodutos que atenderia todo o país. "Teríamos duas fontes de gás, a venezuelana e a boliviana. Daria muito mais segurança para o Brasil." (Folha de São Paulo - 17.03.2007)

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3 Goiás ganha nova térmica

A Aneel autorizou a empresa Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça a instalar a térmica Camen, de 10 MW de potência instalada, no município de Morrinhos (GO). A unidade, que terá como combustível principal o bagaço de cana, será beneficiada com a redução de 50% das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd), aplicada a todos os empreendimentos de fonte alternativa com capacidade instalada de até 30 MW. A agência também autorizou, para fins de regularização, a exploração da térmica Itapagipe pela empresa Usina Itapagipe Açúcar e Álcool. Em operação desde maio de 2006, a unidade, localizada na cidade de Itapagipe (MG), tem 6 MW de potência instalada e usa como combustível o bagaço de cana. (Brasil Energia - 16.03.2007)

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4 Estudo identifica potencial de 582,6 MW para cogeração em indústrias

Um estudo realizado pela Associação Fluminense de Co-geração de Energia revela que o segmento industrial tem o maior potencial para adoção de sistemas de cogeração de energia na região metropolitana do Rio e nos municípios de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Três Rios. Segundo o trabalho, o potencial de mercado para cogeração em todos os segmentos analisados equivale a 582,6 MW. O levantamento cobriu os segmentos industrial, shopping centers, hospitais e hotéis. O ramo de celulose e papel lidera a lista, com uma capacidade instalada que pode chegar a 162 MW, sendo seguido pela indústria de produtos farmacêuticos e químicos, que apresenta 95 MW. O ramo de bebidas e produtos alimentícios fica em terceiro lugar, com até 73,1 MW de capacidade instalada. O estudo mostra que o potencial de cogeração da região metropolitana do Rio e dos municípios pesquisados está situado entre 6,3 % e 8,3% da capacidade instalada em todo o estado. O levantamento foi financiado pela Petrobras, CEG, IQARA, Lonjas Brasil, Sotreq e Tuma Rio. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Argentina impulsiona receita da petroquímica brasileira

O crescimento das exportações de produtos petroquímicos para a Argentina tem dado impulso à indústria petroquímica brasileira. Com aumento de vendas externas superior a 100% em produtos como benzeno, polietilenos e polipropileno, o setor aposta que esse mercado vai continuar crescendo nos próximos anos. Com menor capacidade de oferta de gás natural, insumo utilizado na cadeia petroquímica daquele país, as empresas são obrigadas a adiar projetos de ampliação de capacidade, não acompanhando a demanda local, em alta, assim como a economia argentina. (DCI - 19.03.2007)

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2 Votorantim vence leilão por Paz del Rio

O Grupo Votorantim tornou-se sócio majoritário da Acerias Paz del Rio, considerada uma das maiores siderúrgicas da Colômbia, após vencer um leilão e pagar US$ 490,7 milhões por 52% do capital da companhia. Os acionistas venderam as ações a 131,42 pesos cada, informou a reguladora da Bolsa da Colômbia, numa nota divulgada à imprensa. Esse é o primeiro negócio internacional da Votorantim no segmento de aço - a companhia já possui participações em empresas de cimento e zinco fora do Brasil. Foram quatro os interessados na aquisição da Acerias Paz del Rio que conquistaram o direito a participar da disputa. "Essa aquisição é um importante sinal da internacionalização da empresa. Hoje, grande parte dos investimentos da Votorantim acontece no Brasil. O interesse pelo mercado internacional começou com o cimento e o zinco e agora chega ao aço, o que mostra que a busca por ativos no exterior faz parte da estratégia de crescimento da empresa", afirma o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia, Germano Mendes de Paula. Com a aquisição da Acerias Paz del Rio, que em 2006 produziu cerca de 300 mil toneladas, a companhia, além de aumentar sua capacidade produtiva, atingindo aí cerca de 1 milhão de toneladas, também começa a atuar no segmento de aço plano com sua própria marca - no Brasil, a Votorantim possui uma participação na Usiminas, que atua nesse mercado. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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3 Braskem finaliza incorporação da Politeno

A Braskem comunicou à CVM que finalizou a incorporação da Politeno, cuja aquisição havia sido anunciada em abril de 2006. A operação foi aprovada pelos Conselhos de Administração das duas empresas na última quinta-feira, com a definição sobre a troca de ações emitidas pela Politeno por papéis preferenciais da Braskem. A Politeno tem capacidade de produzir 360 mil toneladas anuais de polietileno em Camaçari (BA). (DCI - 19.03.2007)

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4 Petrobras, Braskem e Ultra compram grupo Ipiranga

A aquisição do grupo Ipiranga, que deve ser anunciada hoje, aumenta expressivamente a participação da Petrobras na indústria petroquímica e na distribuição de derivados de petróleo. O negócio prevê a compra do segundo maior grupo privado nacional pela estatal em sociedade com dois grupos até então tidos como rivais: o Ultra e a Braskem, controlada pela Odebrecht. O valor total da operação deve superar os US$ 3 bilhões. A transação foi dividida de acordo com as três áreas de negócio da Ipiranga: petroquímica, distribuição de combustível e refinaria. Na petroquímica, a Petrobras e a Braskem comprarão a Ipiranga Petroquímica (IPQ), controladora da central de matérias-primas Copesul. Em uma fase posterior, esses ativos petroquímicos, mais participações da Petrobras em empresas como a Petroquímica Triunfo, deverão ser incorporados à Braskem. Com isso, a Petrobras elevaria sua participação na empresa do grupo Odebrecht dos atuais 10% para 40%, com poder de voto e veto. (Valor Econômico - 19.03.2007)

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5 Petrobras vai vender, por US$ 54 mi, fatia na Transener para a Enarsa

A Petrobras planeja vender a sua participação na sociedade que controla a transportadora de eletricidade Transener para as argentinas Enarsa e Electroingeniería, informou sexta-feira a imprensa local. No ano passado, a Petrobras tinha fechado um acordo para vender sua participação de 50% na Citelec, sociedade que controla 52,65% da Transener, ao fundo de investimento americano Eton Park, mas as autoridades de regulamento da Argentina não aprovaram a operação. Segundo a edição de sexta-feira do jornal "El Cronista", a Petrobras venderá em meados deste ano sua participação à estatal Enarsa e à Electroingeniería por US$ 54 milhões. A Petrobras adquiriu sua participação na Transener em 2003, quando comprou vários ativos do grupo argentino Pérez Companc, mas o organismo antimonopólio daquele país obrigou a companhia brasileira a reduzir sua participação no setor energético. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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6 Demanda eleva preço do cobre e do níquel

Os preços do cobre subiram em NY, coroando a maior alta semanal registrada pelo metal nos últimos nove meses. As cotações foram puxadas pelos sinais de crescimento da demanda por cobre por parte da China, maior comprador mundial do metal. Na sexta-feira, os contratos futuros de cobre para entrega em maio subiram 2,3 centavos de dólar, ou 0,7%, para US$ 3,011 a libra-peso, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, fechando acima de US$ 3 pela primeira vez desde 19 de dezembro. Os preços subiram 8,1% na semana passada, em sua maior alta desde final de maio. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Novo ciclo de investimentos

Segundo artigo do colunista Sergio Leo, do jornal Valor Econômico, começa chegar ao setor privado a sensação de que o Brasil pode iniciar, em breve, um novo ciclo de investimentos, como não se vê há 25 anos no país. Segundo o repórter, a crença é reforçada pelo aumento do investimento externo e deve ser confirmada nos próximos meses por instituições equipadas para medir o pulso da atividade econômica, o IBGE e o BNDES. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.03.2007)

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2 País não cresce mais de 3,8%,diz IIF

Um relatório divulgado ontem pelo Institute of International Finance (IIF) faz uma leitura negativa da dinâmica da economia brasileira, apesar de reconhecer alguns avanços conseguidos nos últimos anos. Além disso, projeta um crescimento do PIB de 3,8% neste ano, seguido d e uma desaceleração do ritmo em 2008, para 3,5%. De acordo com o estudo, o desempenho da economia brasileira no ano passado foi 'desapontador' e é conseqüência de problemas estruturais, tais como deficiências nos marcos regulatórios, um mercado de trabalho rígido, ineficiência judiciária e infra-estrutura inadequada. Ele não prevê um efeito duradouro dos projetos contidos no PAC na economia. 'No curto prazo (o impacto do PAC) pode ser significativo, mas no longo prazo deve ser mínimo. Hoje em dia, as economias não ganham altitude no longo prazo por causa do investimento estatal. Elas ganham isso por conta da produtividade, do investimento e da estabilidade financeira', observou o economista. (O Estado de São Paulo - 19.03.2007)

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3 Investimento direto cresce e vai a US$ 33,4 bi

O fluxo de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil voltou a se destacar nos últimos meses. O ingresso bruto - o líquido exclui as repatriações de capital feitas pelas empresas multinacionais - atingiu US$ 33,4 bilhões nos 12 meses terminados em janeiro. Esse valor é muito próximo da média de US$ 34,6 bilhões registrada entre 1998 e 2001, quando a privatização dos setores de telefonia e energia e de alguns bancos estaduais provocou uma entrada recorde de recursos externos. "Os números mostram que o Brasil continua no páreo", diz o diretor de pesquisa macroeconômica do Bradesco, Octavio de Barros. Para ele, o fluxo bruto para atividades produtivas é um indicador que mede o apetite "absoluto" do investidor estrangeiro pelo país, ao passo que o líquido é uma melhor medida para analisar a disponibilidade de moeda estrangeira. (Valor Econômico - 19.03.2007)

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4 Preço de bens não impediu aumento da taxa de investimento

Estudo do BNDES revelou que o preço de investimento no Brasil não está muito acima do praticado no mercado internacional e também não foi responsável pelo baixo crescimento da economia brasileira nos últimos anos. O preço de bens de capital no país é menor que o praticado em países como México, África do Sul e Rússia. Por outro lado, é maior quando comparado ao de países em desenvolvimento como China, Índia e Argentina. Segundo dados levantados pelos economistas Fernando Puga e Marcelo Nascimento, os preços de bens de capital no Brasil foram também inferiores aos de países desenvolvidos: 12% mais baratos que nos Estados Unidos e 38,7% na comparação aos do Japão. O estudo afirma que a baixa taxa de investimento no país -composto pela Formação Bruta de Capital Fixo sobre o PIB - foi resultado de políticas de ajuste macroeconômico direcionados à contenção da demanda, após a crise externa dos anos 80. (Jornal do Commercio - 19.03.2007)

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5 Emprego na indústria reverte queda e sobe 0,3%

O aquecimento da indústria no final do ano passado rebateu de forma positiva no emprego do setor no início de 2007. Após três meses consecutivos de queda, o emprego voltou a subir em janeiro, com expansão de 0,3% em relação a dezembro de 2006 na série com ajuste sazonal. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego registrou acréscimo de 0,9%, o melhor desempenho no confronto mensal desde julho de 2005 (1,31%). Nos últimos 12 meses, a ocupação no setor acumulou alta de 0,1%, segundo divulgou o IBGE na sexta-feira. "A indústria começou a se recuperar no final de 2006 e, se continuar nesse ritmo, esperamos que em algum momento o emprego tenha desempenho mais positivo", disse Denise Cordovil, economista do IBGE, lembrando que o emprego reage com defasagem ao aumento da produção. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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6 País só perde para Colômbia em ineficiência

Dos R$ 323 bi que o Brasil joga pelo ralo, R$ 239 bisão recursos do Orçamento da União. Se as três esferas de governo - federal, estadual e municipal - deixassem de aplicar nas áreas de saúde, educação e saneamento algo em torno de R$ 323 bilhões, ou 40% de seus orçamentos anuais, a redução dos recursos em nada alteraria a qualidade dos serviços públicos prestados à população, tal a ineficiência nos gastos e o desperdício do dinheiro do contribuinte. Um país eficiente é aquele que consegue oferecer serviços públicos de qualidade, para o maior número de pessoas possível, gastando pouco e cobrando menos tributos. E nesse ranking o Brasil vai mal. Entre 21 países da América Latina, o Brasil aparece em 20 lugar. Está na frente apenas da Colômbia. Perde longe para a Argentina, México e Chile. A conclusão é do estudo "Eficiência do Gasto Público na América Latina", dos economistas Márcio Bruno Ribeiro e Waldery Rodrigues Júnior, do Ipea. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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7 Mercado mantém projeções de inflação baixa em 2007 e 2008

Analistas e economistas brasileiros continuam apostando que a inflação no país ficará abaixo do centro da meta fixada pelo governo em 2007 e 2008. De acordo com pesquisa do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, analistas consultados pela autoridade monetária mantiveram em 3,87% e 4 % suas projeções para a variação do IPCA em 2007 e 2008, respectivamente. As duas estimativas estão abaixo do centro da meta fixada pelo governo para os dois anos, que é de 4,5% , com margem de variação de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. (Reuters - 19.03.2007)


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8 IPC-S sobe 0,50%

O IPC-S registrou alta de 0,50% na segunda leitura do mês, levemente acima do ganho de 0,48% registrado na abertura de março, mostrou a FGV na sexta-feira. As pressões para a elevação da taxa partiram dos grupos habitação, vestuário e alimentação. No grupo habitação, os preços subiram 0,09%, ante ganho de 0,04% registrado na primeira leitura de março, influenciados pelos reajustes crescentes da taxa de água e esgoto residencial, desde 1º de março, em Belo Horizonte e Brasília. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava há pouco recuo de 0,47%, transacionado a R$ 2,0810 na compra e a R$ 2,0830 na venda. Na abertura, a moeda marcou R$ 2,0860. Na sexta-feira, o dólar comercial avançou 0,14%, a R$ 2,0910 na compra e R$ 2,0930 na venda. Na semana, porém, a divisa cedeu 0,29%. (Valor Online - 19.03.2007)

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Internacional

1 Argentina corre risco de ficar sem o gás boliviano

O presidente da YPFB, Manoel Morales Oliveira, reconhece que a demora na aplicação de novos contratos com companhias estrangeiras põe em risco o abastecimento de gás para a Argentina. 'Se há mais demora na legalização de contratos, haverá mais atraso nos investimentos petrolíferos e corre-se o risco de não termos produção de gás suficiente para exportar para a Argentina', declarou Morales Oliveira. Segundo o jornal, ele advertiu que também correm risco de desabastecimento a metalúrgica de origem indiana Jindal Steel & Power Limited, que planeja explorar a maior jazida de ferro na Bolívia. (O Estado de São Paulo - 19.03.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LEO, Sergio. Vem aí novo ciclo de investimento. Valor Econômico. São Paulo, 19 de março de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 PINGUELLI, Luiz Rosa. Por uma Eletrobrás mais dinâmica. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 19 mar 2007.

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3 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Boletim Informativo. Secretaria de Saneamento e Energia - Serie Informações energéticas, 001. São Paulo, janeiro de 2007.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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