l IFE: nº 1.999 - 19
de março de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Questão energética abre ciclo de debates sobre PAC no Senado Federal O Bloco de Apoio
ao Governo no Senado Federal inicia na próxima terça-feira, 20 de março,
ciclo de debates sobre a conjuntura nacional relacionada ao PAC. O evento,
que acontece no Senado Federal, em Brasília, tem como tema de abertura
"A questão energética". A iniciativa conta com a participação dos parlamentares
da base de apoio ao governo e expositores com atuação nas suas respectivas
áreas de conhecimento. Estarão presentes o ministro das Minas e Energia,
Silas Rondeau, o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, o
diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman,
e o coordenador do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ,
Luiz Pinguelli Rosa. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)
Empresas 1 Pinguelli pede que a Eletrobrás seja contemplada com um papel mais dinâmico O ex-presidente
da Eletrobrás e coordenador do Programa de Planejamento Energético da
Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, disse em entrevista que apóia o programa
de reestruturação que foi proposto pelo governo federal para a estatal,
mas pede que a companhia seja contemplada com um papel mais dinâmico,
autônomo e integrador no setor elétrico. Para ele, as empresas do grupo
deveriam ter uma relação mais estreita, a exemplo do que acontece com
a Petrobras e a BR Distribuidora. "A Eletrobrás, no setor elétrico, teria
que desempenhar o papel que a Petrobras faz no setor de petróleo, e isso
não vem ocorrendo, ela está sendo imobilizada", afirma. Pinguelli critica
o preço das tarifas cobradas pela energia elétrica no país, que, segundo
ele, são mais caras do que países europeus e vários estados americanos.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
(Jornal do Commercio - 19.03.2007) 2 Empresas: lucros sobem , exceto no 4º tri As principais companhias de energia no Brasil, que conjuntamente aumentaram o seu lucro líquido em 1,3% entre 2006 e 2005, tropeçaram no último trimestre. Fruto da união de despesas não-recorrentes, as últimas linhas do balanço de grupos como Tractebel, CPFL Energia, Energias do Brasil, Terna e outras, juntas, acusaram uma redução de 18,2% entre outubro e dezembro de 2006 sobre igual período de 2005. Cada corporação registrou situações específicas que explicam a queda. A Tractebel sentiu os efeitos da forte estiagem na região Sul do Brasil na primeira metade de 2006, o que aumentou o custo da energia comprada pela companhia no curto prazo para honrar seus compromissos. No caso das geradoras, a composição entre aumento de vendas e preços melhores foram fundamentais para o aumento da receita ao longo do ano. Um pouco diferente das distribuidoras, cujo desempenho sofreu impacto da revisão tarifária, além do incremento no volume de vendas. (Valor Econômico - 19.03.2007) 3 CMS Energy Brasil: lucro de R$ 35,1 mi em 2006 A CMS Energy
Brasil registrou lucro líquido de R$ 35,1 milhões em 2006, representando
um aumento de 16,2% em relação aos R$ 30,2 milhões do ano anterior, segundo
balanço divulgado. O resultado é devido ao aumento da venda de energia.
O resultado bruto ficou em R$ 381,8 milhões no ano passado, 11,1% acima
dos R$ 343,6 milhões obtidos em 2005. O crescimento deve-se aos reajustes
tarifários anuais das distribuidoras do grupo. A receita líquida ficou
em R$ 294 milhões em 2006, 29,7% acima dos R$ 264,3 milhões do ano anterior.
O grupo obteve Ebtida de R$ 73,4 milhões no ano passado, mais 9,7% sobre
os R$ 63,7 milhões em 2005. O resultado operacional ficou em R$ 37,6 milhões
no ano passado, queda de 2,9% sobre os R$ 40,5 milhões em 2005. (Agência
Canal Energia - 16.03.2007) 4 Tractebel lucra R$ 979 mi 5 Tractebel Energia vai distribuir R$ 930,1 mi em dividendos e juros sobre capital próprio A Tractebel
Energia vai distribuir dividendos e juros sobre capital próprio no valor
de R$ 930,1 milhões referentes ao exercício de 2006. A medida foi aprovada
na reunião do CA da empresa. Deste montante, serão R$ 182,6 milhões de
juros sobre capital próprio; R$ 324 milhões de dividendos intercalares;
R$ 393,1 milhões de dividendos complementares, correspondentes a R$ 0,602365
por ação; e R$ 30,3 milhões de imposto de renda retido na fonte relativo
aos juros sobre capital próprio. A concessionária também aprovou investimentos
de R$ 96,3 milhões que serão utilizados na manutenção do parque produtivo
e na revitalização das térmicas de forma a assegurar níveis satisfatórios
de disponiblidade. Segundo a ata da reunião, esse orçamento terá de ser
submetido à assembléia geral ordinária. A Tractebel Energia aprovou ainda
a aquisição da participação adicional no Consórcio Machadinho (2,3445%)
e na concessão da hidrelétrica Machadinho (2,3445%), no valor de R$ 28,5
milhões que equivale a R$ 1,07 milhão por MW de potência instalada. (Agência
Canal Energia - 16.03.2007) 6 Tractebel Energia distribuirá R$ 1,5 bi em valores mobiliários A Tractebel
Energia aprovou um programa de distribuição de valores mobiliários de
R$ 1,5 bilhão, com emissão, em uma primeira etapa, de R$ 350 milhões em
debêntures simples, sem garantias, com prazo de sete anos. A medida foi
aprovada durante reunião do CA da empresa. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)
7 Saelpa instala medidor eletrônico Serão instalados
medidores eletrônicos externos em unidades consumidoras de algumas localidades
da área de concessão da Saelpa. A autorização foi concedida pela Aneel
nesta semana. Os novos equipamentos irão substituir os atuais medidores
eletromecânicos. O objetivo é aumentar a confiabilidade das medições de
consumo e possibilitar a automatização dos processos de leitura, faturamento,
cortes e religações. A medida também contribuirá para a redução do índice
de perdas comerciais, resultantes do furto de energia por meio de ligações
irregulares e da adulteração dos medidores. A autorização, em caráter
provisório, vai vigorar pelos próximos dois anos. (Brasil Energia - 16.03.2007)
A Aneel autorizou a realização de reforços no sistema elétrico da Eletrosul. Um conjunto de obras de transmissão será realizado na Rede Básica localizada no Rio Grande do Sul, para atender aos consumidores do litoral norte do estado. Para remunerar o investimento, a empresa terá direito a parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) no valor provisório de R$ 17,4 milhões. Os reforços aprovados incluem a instalação das subestações Gravataí 3 e Atlântida 2, das linhas de transmissão, de 230 kV, Atlântida 2 - Osório 2 e Gravataí 3 - Atlântida 2. Além disso serão instalados conexões e um módulo de entrada de linha, de 230 kV, na subestação Osório 2. A previsão de conclusão das obras é entre abril e julho deste ano. (Brasil Energia - 16.03.2007) 9 Duke Energy abre comportas de usinas do rio Paranapanema A Duke Energy abriu as comportas de três hidrelétricas do rio Paranapanema. A operação acontece devido à previsão de chuvas para o fim de semana e conseqüente aumento das vazões. A empresa manterá os vertedouros abertos por cinco dias. As hidrelétricas atingiram níveis de armazenamento de 98,1%, em Capivara, 71,1% em Chavantes e 82,7% em Jurumirim. Em janeiro, os rios da bacia do Paranapanema registraram média de afluência 58% acima da média histórica para a época do ano. Segundo a empresa, a abertura inicial será mínima nas três usinas, e, caso haja intensificação das chuvas, elevará a vazão vertida na proporção do aumento das vazões afluentes. (Agência Canal Energia - 16.03.2007) No pregão do
dia 16-03-2007, o IBOVESPA fechou a 42.730,04 pontos, representando uma
baixa de 1,27% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,62
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,94% fechando a 13.224,18 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,81 ON e R$ 42,60 PNB, baixa de
0,88% e 0,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 19-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 44,00 as ações ON, alta de 0,43% em relação ao dia anterior e R$
43,00 as ações PNB, alta de 0,94% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 19.03.2007)
Leilões 1 Tolmasquim: Governo trabalha para leiloar Santo Antonio do 1º semestre Segundo Maurício
Tolmasquim, presidente da EPE, o Governo Federal ainda trabalha com a
possibilidade de leiloar a usina Santo Antônio (3.150 MW) ainda este semestre.
O governo, porém, ainda depende da liberação das licenças ambientais para
os aproveitamentos do rio. Tolmasquim garantiu que, mesmo que as usinas
do Complexo do Rio Madeira não sejam leiloadas este ano, o país tem como
garantir o abastecimento de energia em 2012. (Brasil Energia - 16.03.2007)
2 Leilão de energia nova: 205 empreendimentos já cadastrados A EPE cadastrou, até a sexta-feira (16/3), 205 empreendimentos para participar dos leilões de energia nova A-3 e A-5, previstos para julho. A estatal deve fechar nesta semana o número completo das usinas participantes. Até o momento, os empreendimentos somam aproximadamente 25 mil MW de capacidade instalada. A informação foi dada pelo presidente da estatal, Maurício Tolmasquim. (Brasil Energia - 16.03.2007) 3 Leilão de energia alternativa: entidades querem mudanças nas regras O leilão de
energia alternativa, a se realizar em 24 de maio, pode atrapalhar os planos
de expansão da oferta para o mercado livre através dos incentivos da resolução
247. O temor é que os agentes geradores, sobretudo as PCHs, desviem a
atenção para o atendimento às distribuidoras. A pressão sobre os donos
de outorgas de PCHs também aumentou já que o governo estuda revisar todas
as autorizações após o leilão, o que pode levar a retomada de uma série
delas. Para Lindolfo Paixão, presidente do conselho de administração da
Associação Nacional de Consumidores de Energia, ainda há tempo para o
governo modificar as regras do leilão para autorizar a participação de
consumidores livres e comercializadoras. "Haveria o aumento de pretendentes,
o que seria altamente conveniente, porque geraria mais concorrência",
afirma Paixão. O presidente da Associação Brasileira de Comercializadores
de Energia Elétrica, Paulo Pedrosa, lembra que o mercado livre não tem
participado dos leilões de expansão da oferta. "As regras desestimulam
o mercado livre. Os últimos leilões não tiveram 1 MW para o mercado livre",
observa. Paixão concorda com a disposição do governo de acabar com a especulação
com as autorizações de PCHs. "É o maior absurdo conseguir autorização
para construir a central e não realizar a obra. É a exploração de um bem
público sem acrescentar nada", avalia. (Agência Canal Energia - 16.03.2007)
4 Tolmasquim descarta mudanças nas regras do leilão de fontes alternativas O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, descarta qualquer possibilidade de mudanças
nas regras do leilão. Segundo o executivo, a maioria das comercializadoras
não teria ativos suficientes para atrair a confiança de geradores e financiadores.
"As comercializadoras, às vezes, são pequenas, não têm ativos. Para o
investidor ou financiador, como BNDES, é difícil ter esse recebível",
explica. Tolmasquim argumenta que a participação no leilão não é obrigatória
porque os produtores de energia alternativa, seja PCH, biomassa ou eólica,
podem oferecer a energia diretamente aos comercializadores ou consumidores.
(Agência Canal Energia - 16.03.2007) 5 Leilão de energia nova: Aneel disponibiliza minuta de contratos de compra de energia A Aneel disponibilizou,
a partir da última sexta-feira (16/03), para consulta dos agentes interessados
em participar dos leilões de novo empreendimentos previstos para junho
deste ano, as minutas dos Contratos de Compra de Energia Elétrica no Ambiente
Regulado (CCEAR) nas modalidades de quantidade e de disponibilidade. Também
foi disponibilizado para consulta a minuta do Contrato de Constituição
de Garantias (CCG). O texto definitivo será aprovado futuramente, após
processo de audiência pública. Os contratos por quantidade são aplicados
aos empreendimentos de geração hidrelétrica, enquanto a modalidade disponibilidade
refere-aos empreendimentos termelétricos. O leilão A-3 vai negociar contratos
de energia com entrega a partir de 2010. Para o leilão A-5, o início do
suprimento será em 2012. (Aneel - 16.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 SIN registra novo recorde de demanda com 62.957 MW O Sistema
Interligado Nacional registrou novo recorde de demanda com um valor de
62.957 MW às 19:09 horas da última quinta-feira, 15 de março, segundo
o ONS. O pico anterior era de 62.435 MW, ocorrido no dia 8. Um minuto
antes do recorde nacional, a região Sudeste/Centro-Oeste bateu o próprio
recorde com 39.894 MW, sendo que o recorde anterior era de 39.846 MW,
ocorrido no último dia 13. (Agência Canal Energia - 16.03.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 17/03/2007 a 23/03/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras assina acordo com estatal japonesa A Petrobras assinou, sexta-feira, um princípio de entendimento com a estatal japonesa de energia Japan, Oil, Gás and Metals National Corporation (Jogmec). De acordo com um comunicado divulgado pela estatal brasileira, o documento de "princípio de entendimentos" foi assinado pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, e pelo da Jogmec, Isao Kakefuda. "O acordo prevê a avaliação de oportunidades em exploração e produção na América do Sul e sudeste da Ásia, além da realização de estudos conjuntos sobre óleos pesados e gás natural. Será dado destaque especial a projetos localizados em águas profundas", segundo o comunicado. As empresas deverão promover encontros anuais para a troca de informações, de forma a identificar projetos internacionais que interessem a ambas. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007) 2 Goiás tem projeto que prevê estender gasoduto ao Estado O governo de
Goiás vai levar ao MME e à Petrobras um plano de desviar em cerca de 2.200
km o gasoduto Brasil-Bolívia. O Estado quer prolongar o ramal que ligará
São Carlos (SP) ao Distrito Federal -que está em fase de estudo- até o
gasoduto que será construído entre a Venezuela e Recife (PE). O projeto
ainda não tem custo estimado. Segundo a Petrobras, o volume atualmente
importado da Bolívia é insuficiente para atender novos ramais de grande
porte do gasoduto. A justificativa do governo de Goiás para sugerir o
projeto é que o Estado vem sendo prejudicado economicamente por não estar
na área de passagem de gasodutos. Para o presidente da Agência Goiana
de Gás, Carlos Maranhão, a ampliação criaria um anel de gasodutos que
atenderia todo o país. "Teríamos duas fontes de gás, a venezuelana e a
boliviana. Daria muito mais segurança para o Brasil." (Folha de São Paulo
- 17.03.2007) A Aneel autorizou
a empresa Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça a instalar a térmica Camen,
de 10 MW de potência instalada, no município de Morrinhos (GO). A unidade,
que terá como combustível principal o bagaço de cana, será beneficiada
com a redução de 50% das tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust)
e de distribuição (Tusd), aplicada a todos os empreendimentos de fonte
alternativa com capacidade instalada de até 30 MW. A agência também autorizou,
para fins de regularização, a exploração da térmica Itapagipe pela empresa
Usina Itapagipe Açúcar e Álcool. Em operação desde maio de 2006, a unidade,
localizada na cidade de Itapagipe (MG), tem 6 MW de potência instalada
e usa como combustível o bagaço de cana. (Brasil Energia - 16.03.2007)
4 Estudo identifica potencial de 582,6 MW para cogeração em indústrias Um estudo realizado
pela Associação Fluminense de Co-geração de Energia revela que o segmento
industrial tem o maior potencial para adoção de sistemas de cogeração
de energia na região metropolitana do Rio e nos municípios de Petrópolis,
Teresópolis, Nova Friburgo e Três Rios. Segundo o trabalho, o potencial
de mercado para cogeração em todos os segmentos analisados equivale a
582,6 MW. O levantamento cobriu os segmentos industrial, shopping centers,
hospitais e hotéis. O ramo de celulose e papel lidera a lista, com uma
capacidade instalada que pode chegar a 162 MW, sendo seguido pela indústria
de produtos farmacêuticos e químicos, que apresenta 95 MW. O ramo de bebidas
e produtos alimentícios fica em terceiro lugar, com até 73,1 MW de capacidade
instalada. O estudo mostra que o potencial de cogeração da região metropolitana
do Rio e dos municípios pesquisados está situado entre 6,3 % e 8,3% da
capacidade instalada em todo o estado. O levantamento foi financiado pela
Petrobras, CEG, IQARA, Lonjas Brasil, Sotreq e Tuma Rio. (Agência Canal
Energia - 16.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Argentina impulsiona receita da petroquímica brasileira O crescimento
das exportações de produtos petroquímicos para a Argentina tem dado impulso
à indústria petroquímica brasileira. Com aumento de vendas externas superior
a 100% em produtos como benzeno, polietilenos e polipropileno, o setor
aposta que esse mercado vai continuar crescendo nos próximos anos. Com
menor capacidade de oferta de gás natural, insumo utilizado na cadeia
petroquímica daquele país, as empresas são obrigadas a adiar projetos
de ampliação de capacidade, não acompanhando a demanda local, em alta,
assim como a economia argentina. (DCI - 19.03.2007) 2 Votorantim vence leilão por Paz del Rio O Grupo Votorantim
tornou-se sócio majoritário da Acerias Paz del Rio, considerada uma das
maiores siderúrgicas da Colômbia, após vencer um leilão e pagar US$ 490,7
milhões por 52% do capital da companhia. Os acionistas venderam as ações
a 131,42 pesos cada, informou a reguladora da Bolsa da Colômbia, numa
nota divulgada à imprensa. Esse é o primeiro negócio internacional da
Votorantim no segmento de aço - a companhia já possui participações em
empresas de cimento e zinco fora do Brasil. Foram quatro os interessados
na aquisição da Acerias Paz del Rio que conquistaram o direito a participar
da disputa. "Essa aquisição é um importante sinal da internacionalização
da empresa. Hoje, grande parte dos investimentos da Votorantim acontece
no Brasil. O interesse pelo mercado internacional começou com o cimento
e o zinco e agora chega ao aço, o que mostra que a busca por ativos no
exterior faz parte da estratégia de crescimento da empresa", afirma o
professor do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia,
Germano Mendes de Paula. Com a aquisição da Acerias Paz del Rio, que em
2006 produziu cerca de 300 mil toneladas, a companhia, além de aumentar
sua capacidade produtiva, atingindo aí cerca de 1 milhão de toneladas,
também começa a atuar no segmento de aço plano com sua própria marca -
no Brasil, a Votorantim possui uma participação na Usiminas, que atua
nesse mercado. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007) 3 Braskem finaliza incorporação da Politeno A Braskem comunicou
à CVM que finalizou a incorporação da Politeno, cuja aquisição havia sido
anunciada em abril de 2006. A operação foi aprovada pelos Conselhos de
Administração das duas empresas na última quinta-feira, com a definição
sobre a troca de ações emitidas pela Politeno por papéis preferenciais
da Braskem. A Politeno tem capacidade de produzir 360 mil toneladas anuais
de polietileno em Camaçari (BA). (DCI - 19.03.2007) 4 Petrobras, Braskem e Ultra compram grupo Ipiranga A aquisição
do grupo Ipiranga, que deve ser anunciada hoje, aumenta expressivamente
a participação da Petrobras na indústria petroquímica e na distribuição
de derivados de petróleo. O negócio prevê a compra do segundo maior grupo
privado nacional pela estatal em sociedade com dois grupos até então tidos
como rivais: o Ultra e a Braskem, controlada pela Odebrecht. O valor total
da operação deve superar os US$ 3 bilhões. A transação foi dividida de
acordo com as três áreas de negócio da Ipiranga: petroquímica, distribuição
de combustível e refinaria. Na petroquímica, a Petrobras e a Braskem comprarão
a Ipiranga Petroquímica (IPQ), controladora da central de matérias-primas
Copesul. Em uma fase posterior, esses ativos petroquímicos, mais participações
da Petrobras em empresas como a Petroquímica Triunfo, deverão ser incorporados
à Braskem. Com isso, a Petrobras elevaria sua participação na empresa
do grupo Odebrecht dos atuais 10% para 40%, com poder de voto e veto.
(Valor Econômico - 19.03.2007) 5 Petrobras vai vender, por US$ 54 mi, fatia na Transener para a Enarsa A Petrobras
planeja vender a sua participação na sociedade que controla a transportadora
de eletricidade Transener para as argentinas Enarsa e Electroingeniería,
informou sexta-feira a imprensa local. No ano passado, a Petrobras tinha
fechado um acordo para vender sua participação de 50% na Citelec, sociedade
que controla 52,65% da Transener, ao fundo de investimento americano Eton
Park, mas as autoridades de regulamento da Argentina não aprovaram a operação.
Segundo a edição de sexta-feira do jornal "El Cronista", a Petrobras venderá
em meados deste ano sua participação à estatal Enarsa e à Electroingeniería
por US$ 54 milhões. A Petrobras adquiriu sua participação na Transener
em 2003, quando comprou vários ativos do grupo argentino Pérez Companc,
mas o organismo antimonopólio daquele país obrigou a companhia brasileira
a reduzir sua participação no setor energético. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)
6 Demanda eleva preço do cobre e do níquel Os preços do
cobre subiram em NY, coroando a maior alta semanal registrada pelo metal
nos últimos nove meses. As cotações foram puxadas pelos sinais de crescimento
da demanda por cobre por parte da China, maior comprador mundial do metal.
Na sexta-feira, os contratos futuros de cobre para entrega em maio subiram
2,3 centavos de dólar, ou 0,7%, para US$ 3,011 a libra-peso, na divisão
Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, fechando acima de US$ 3 pela primeira
vez desde 19 de dezembro. Os preços subiram 8,1% na semana passada, em
sua maior alta desde final de maio. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007)
Economia Brasileira Segundo artigo do colunista Sergio Leo, do jornal Valor Econômico, começa chegar ao setor privado a sensação de que o Brasil pode iniciar, em breve, um novo ciclo de investimentos, como não se vê há 25 anos no país. Segundo o repórter, a crença é reforçada pelo aumento do investimento externo e deve ser confirmada nos próximos meses por instituições equipadas para medir o pulso da atividade econômica, o IBGE e o BNDES. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 19.03.2007) 2 País não cresce mais de 3,8%,diz IIF Um relatório divulgado ontem pelo Institute of International Finance (IIF) faz uma leitura negativa da dinâmica da economia brasileira, apesar de reconhecer alguns avanços conseguidos nos últimos anos. Além disso, projeta um crescimento do PIB de 3,8% neste ano, seguido d e uma desaceleração do ritmo em 2008, para 3,5%. De acordo com o estudo, o desempenho da economia brasileira no ano passado foi 'desapontador' e é conseqüência de problemas estruturais, tais como deficiências nos marcos regulatórios, um mercado de trabalho rígido, ineficiência judiciária e infra-estrutura inadequada. Ele não prevê um efeito duradouro dos projetos contidos no PAC na economia. 'No curto prazo (o impacto do PAC) pode ser significativo, mas no longo prazo deve ser mínimo. Hoje em dia, as economias não ganham altitude no longo prazo por causa do investimento estatal. Elas ganham isso por conta da produtividade, do investimento e da estabilidade financeira', observou o economista. (O Estado de São Paulo - 19.03.2007) 3 Investimento direto cresce e vai a US$ 33,4 bi 4 Preço de bens não impediu aumento da taxa de investimento Estudo do BNDES
revelou que o preço de investimento no Brasil não está muito acima do
praticado no mercado internacional e também não foi responsável pelo baixo
crescimento da economia brasileira nos últimos anos. O preço de bens de
capital no país é menor que o praticado em países como México, África
do Sul e Rússia. Por outro lado, é maior quando comparado ao de países
em desenvolvimento como China, Índia e Argentina. Segundo dados levantados
pelos economistas Fernando Puga e Marcelo Nascimento, os preços de bens
de capital no Brasil foram também inferiores aos de países desenvolvidos:
12% mais baratos que nos Estados Unidos e 38,7% na comparação aos do Japão.
O estudo afirma que a baixa taxa de investimento no país -composto pela
Formação Bruta de Capital Fixo sobre o PIB - foi resultado de políticas
de ajuste macroeconômico direcionados à contenção da demanda, após a crise
externa dos anos 80. (Jornal do Commercio - 19.03.2007) 5 Emprego na indústria reverte queda e sobe 0,3% O aquecimento
da indústria no final do ano passado rebateu de forma positiva no emprego
do setor no início de 2007. Após três meses consecutivos de queda, o emprego
voltou a subir em janeiro, com expansão de 0,3% em relação a dezembro
de 2006 na série com ajuste sazonal. Na comparação com igual mês do ano
anterior, o emprego registrou acréscimo de 0,9%, o melhor desempenho no
confronto mensal desde julho de 2005 (1,31%). Nos últimos 12 meses, a
ocupação no setor acumulou alta de 0,1%, segundo divulgou o IBGE na sexta-feira.
"A indústria começou a se recuperar no final de 2006 e, se continuar nesse
ritmo, esperamos que em algum momento o emprego tenha desempenho mais
positivo", disse Denise Cordovil, economista do IBGE, lembrando que o
emprego reage com defasagem ao aumento da produção. (Gazeta Mercantil
- 19.03.2007) 6 País só perde para Colômbia em ineficiência Dos R$ 323 bi que o Brasil joga pelo ralo, R$ 239 bisão recursos do Orçamento da União. Se as três esferas de governo - federal, estadual e municipal - deixassem de aplicar nas áreas de saúde, educação e saneamento algo em torno de R$ 323 bilhões, ou 40% de seus orçamentos anuais, a redução dos recursos em nada alteraria a qualidade dos serviços públicos prestados à população, tal a ineficiência nos gastos e o desperdício do dinheiro do contribuinte. Um país eficiente é aquele que consegue oferecer serviços públicos de qualidade, para o maior número de pessoas possível, gastando pouco e cobrando menos tributos. E nesse ranking o Brasil vai mal. Entre 21 países da América Latina, o Brasil aparece em 20 lugar. Está na frente apenas da Colômbia. Perde longe para a Argentina, México e Chile. A conclusão é do estudo "Eficiência do Gasto Público na América Latina", dos economistas Márcio Bruno Ribeiro e Waldery Rodrigues Júnior, do Ipea. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007) 7 Mercado mantém projeções de inflação baixa em 2007 e 2008 O IPC-S registrou
alta de 0,50% na segunda leitura do mês, levemente acima do ganho de 0,48%
registrado na abertura de março, mostrou a FGV na sexta-feira. As pressões
para a elevação da taxa partiram dos grupos habitação, vestuário e alimentação.
No grupo habitação, os preços subiram 0,09%, ante ganho de 0,04% registrado
na primeira leitura de março, influenciados pelos reajustes crescentes
da taxa de água e esgoto residencial, desde 1º de março, em Belo Horizonte
e Brasília. (Gazeta Mercantil - 19.03.2007) O dólar comercial
registrava há pouco recuo de 0,47%, transacionado a R$ 2,0810 na compra
e a R$ 2,0830 na venda. Na abertura, a moeda marcou R$ 2,0860. Na sexta-feira,
o dólar comercial avançou 0,14%, a R$ 2,0910 na compra e R$ 2,0930 na
venda. Na semana, porém, a divisa cedeu 0,29%. (Valor Online - 19.03.2007)
Internacional 1 Argentina corre risco de ficar sem o gás boliviano O presidente
da YPFB, Manoel Morales Oliveira, reconhece que a demora na aplicação
de novos contratos com companhias estrangeiras põe em risco o abastecimento
de gás para a Argentina. 'Se há mais demora na legalização de contratos,
haverá mais atraso nos investimentos petrolíferos e corre-se o risco de
não termos produção de gás suficiente para exportar para a Argentina',
declarou Morales Oliveira. Segundo o jornal, ele advertiu que também correm
risco de desabastecimento a metalúrgica de origem indiana Jindal Steel
& Power Limited, que planeja explorar a maior jazida de ferro na Bolívia.
(O Estado de São Paulo - 19.03.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LEO, Sergio. Vem aí novo ciclo de investimento. Valor Econômico. São Paulo, 19 de março de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 PINGUELLI, Luiz Rosa. Por uma Eletrobrás mais dinâmica. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 19 mar 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Boletim Informativo. Secretaria de Saneamento e Energia - Serie Informações energéticas, 001. São Paulo, janeiro de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|