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IFE: nº 1.998 - 16 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Resolução fixa critérios para repasse às tarifas da sobrecontratação de energia
2 Copom reduz para 3,3% expectativa de reajuste da energia elétrica em 2007
3 Itaipu dá mais benefícios ao Paraguai
4 Agências reguladoras: Instituto Acende Brasil entrega propostas ao MME
5 Abragef divulga versão final de documento com propostas para geração flexível
6 BNDES: previsão é chegar a R$ 1 bi em desembolsos para usinas do Proinfa
7 Curtas

Empresas
1 Metodologias de revisão tarifária de transmissoras são aprovadas
2 Cemig estuda lançar debêntures
3 Chile: primeiro investimento internacional da Cemig
4 CPFL Geração simplifica estrutura acionária
5 Celesc é autorizada a transferir participação acionária na hidrelétrica Machadinho
6 BNDES libera R$ 70,2 mi para Ônix Geração de Energia Elétrica
7 Eletropaulo estima investir R$ 23,488 mi no de P&D
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo cresce 5,4% puxado por residências
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,9%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 76,4%

4 NE apresenta 86,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 96,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Angra 2 sai do sistema para reabastecimento
2 Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça é autorizada a implantar a central geradora
3 Aneel autoriza exploração da central termelétrica Itapagipe

Grandes Consumidores
1 Suzano revê política comercial para crescer
2 Usiminas revê planos de expansão e anuncia aporte de US$ 8,4 bi
3 Vale busca minério em Rondônia
4 Mineradora prevê cenário otimista
5 Lucro da Unipar cai 51,23%
6 Produção de alumínio primário cresce 2,2%
7 Preço do ferro pode subir 10%

Economia Brasileira
1 Arrecadação federal tem novo recorde
2 Ata do Copom alerta para incertezas

3 IPC-S sobe 0,50% na 2a leitura de março, mostra FGV
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANEEL. Resolução normativa nº 255, Brasília, 6 de março de 2007.
2 ABRAGEF. Carta Abragef. Brasília, 14 de março de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Resolução fixa critérios para repasse às tarifas da sobrecontratação de energia

As concessionárias de distribuição de energia elétrica poderão incluir no cálculo das tarifas de seus consumidores até 3% da energia contratada acima dos montantes necessários ao atendimento dos respectivos mercados. Os critérios para o repasse estão na Resolução Normativa nº 255/2007, aprovada esta semana pela Aneel. O texto final do documento considera, para efeito de cálculo da energia excedente, todos os contratos de compra de energia destinados ao atendimento do mercado consumidor. O repasse determinado pelo decreto foi aplicado de forma temporária nos reajustes de tarifas das distribuidoras aprovados pela Aneel no ano passado. O cálculo da energia excedente reconhecido pela Agência tem como base o ano civil (janeiro a dezembro) que antecede o reajuste tarifário da distribuidora. Para dimensionar o mercado de cada concessionária de distribuição são considerados, além da energia faturada pela distribuidora no período de apuração, os índices de perdas técnicas e não-técnicas reconhecidas pela Aneel no processo de Revisão Tarifária Periódica. O valor a ser repassado às tarifas será calculado pela CCEE com base na diferença entre o custo de compra da energia e a receita obtida com a liquidação da sobra desses contratos no mercado de curto prazo. Para ler a Resolução Normativa nº 255/2007, clique aqui. (Aneel - 15.03.2007)

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2 Copom reduz para 3,3% expectativa de reajuste da energia elétrica em 2007

O Comitê de Política Monetária reduziu para 3,3% a expectativa de reajuste da tarifa de energia elérica para este ano. A projeção anterior era de 4,6%, segundo a ata da reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira, 15 de março. Na reunião, realizada semana passada, o comitê reduziu em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros (Selic) para 12,75% ao ano. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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3 Itaipu dá mais benefícios ao Paraguai

A Eletrobrás pagou US$ 31,95 pelo MWh, em 2006, e a paraguaia Ande apenas US$ 19,2. Embora o Tratado de Itaipu tenha sido concebido por juristas brasileiros e paraguaios trazendo em seu bojo a obrigatoriedade da repartição equânime dos benefícios advindos da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, o Paraguai vem recebendo há alguns anos uma fatia maior que a do Brasil nos recursos gerados pela usina. Em 2006, por exemplo, o fluxo financeiro da Itaipu para o Paraguai somou US$ 520 milhões, sendo US$ 200 milhões para despesas de exploração (custeio, manutenção, pessoal e investimentos em modernização) e US$ 320 milhões a título de royalties, cessão de energia e demais encargos do Anexo C do Tratado. Ao Brasil, no mesmo período, pelos mesmos itens, foram pagos US$ 430 milhões. O restante do orçamento de Itaipu -US$ 1,8 bilhão - foi destinado para pagamento da dívida. Estas informações constam de relatório da Eletrobrás e batem de frente com a reivindicação paraguaia de elevação dos recursos repassados por Itaipu. Procurada por este jornal, a Itaipu Binacional não quis comentar estas informações. (Gazeta Mercantil - 16.03.2007)

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4 Agências reguladoras: Instituto Acende Brasil entrega propostas ao MME

O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, entregou na última quarta-feira, 14 de março, ao ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o estudo "Energia: o desafio das Agências Reguladoras". O executivo apresentou o diagnóstico da atuação dos órgãos no país e propostas para a lei de regulamentação do segmento. Sales disse que o ministro foi receptivo às propostas e determinou que uma equipe do MME liderada pelo secretário de Energia Elétrica, Ronaldo Schuck, aprofunde a análise do documento. "O ministro destacou o olhar acadêmico, em vez do político, dado ao assunto pelo estudo", relata Sales. O instituto e o ministério manterão contatos para desenvolver as conversas sobre a situação das agências reguladoras. O trabalho, apresentado no mês passado, foi coordenado pela professora Virgínia Parente e mais nove pesquisadores do Instituto de Eletroeletrônica da USP. Sales conta que o ministro mostrou entusiasmo com a proposta para formação de quadros qualificados para as agências. Rondeau também demonstrou interesse em conhecer a proposta de acabar com os contratos de gestão entre as agências e os ministérios das respectivas áreas e que elas passem a se reportar diretamente ao Congresso Nacional. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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5 Abragef divulga versão final de documento com propostas para geração flexível

A Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef) divulgou na última quarta-feira, 14 de março, em Brasília, uma carta em que traz os posicionamentos da entidade sobre a situação do segmento e propostas para torná-lo mais atrativo aos investidores. O documento, cuja a versão final foi divulgada nesta quinta-feira, dia 15, foi lançado ao final do "Fórum Abragef: A Importância da Geração Flexível para o Setor Elétrico Brasileiro". Segundo a carta, a geração flexível têm como principal função a redução dos riscos energéticos do sistema interligado nacional. Para ler a integra da carta clique aqui. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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6 BNDES: previsão é chegar a R$ 1 bi em desembolsos para usinas do Proinfa

No BNDES, os desembolsos para usinas do Proinfa chegaram a R$ 700 milhões no ano passado e para este ano a previsão é chegar a R$ 1 bilhão. Até agora o banco já financiou 56 usinas dentro do Proinfa, que juntos têm capacidade instalada para geração de 1.447 MW. Juntas, elas somam investimentos de R$ 5,037 bilhões, dos quais R$ 3,59 bilhões com financiamento do BNDES. São 39 projetos de PCHs que vão receber financiamento de R$ 2,28 bilhões (70% do investimento total) para gerar 818 MW. O banco também aprovou financiamentos para 19 usinas que vão gerar 395 MW de energia por biomassa a um custo de R$ 796 milhões, dos quais cerca de R$ 596 milhões financiados pelo BNDES. As quatro usinas eólicas, as mais caras, vão gerar 234 MW e obtiveram financiamento de R$ 718 milhões. Nelson Siffert, chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, frisa que todas serão concluídas até o final de 2008. O executivo também ressalta que as PCHs são obras "interessantes" por levar investimentos importantes e obras de grande porte para o interior do país. Ele diz que o interesse de grupos estrangeiros por essas fontes de energia, e até de fundos de fechados de investimento, inclui também os benefícios como os direitos do empreendedor de obter créditos de carbono. (Valor Econômico - 16.03.2007)

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7 Curtas

As regras de comercialização de energia elétrica gerada por fontes incentivadas para consumidores com carga igual ou superior a 500 kW serão submetidas à audiência pública por intercâmbio documental até o próximo dia 23. A decisão foi adotada esta semana em reunião da diretoria colegiada da Aneel. (Aneel - 15.03.2007)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras em Tocantins e no Espírito Santo necessárias à implantação de empreendimentos de geração e transmissão. As declarações favorecem as empresas Companhia Energética São Salvador (CESS) e Espírito Santo Centrais Elétricas S/A. (Aneel - 15.03.2007)

A Aneel liberou para teste a quarta unidade geradora, de 4.550 kW de potência, da PCH Primavera, segundo o despacho nº 652 publicado pelo Diário Oficial da Unidão desta quarta-feira, 14 de março. A usina está localizada entre os municípios de Pimenta Bueno e Primavera de Rondônia, no estado de Rondônia. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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Empresas

1 Metodologias de revisão tarifária de transmissoras são aprovadas

A diretoria colegiada da Aneel definiu as metodologias e os procedimentos aplicáveis ao processo de Revisão Tarifária Periódica de 12 concessionárias de transmissão de energia elétrica que operam no país. Entre maio e junho deste ano, essas empresas passarão pelo processo revisional, que prevê a realização de audiências públicas individuais nas quais serão apresentadas as propostas resultantes da avaliação feita pela Agência na estrutura de cada uma. As concessionárias que passarão pelo processo são: Furnas, Eletronorte, Eletrosul, Chesf, Cemig, Copel, Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica, Castelo Energética, Light, CTEEP e a filial da CEEE. O resultado final da revisão com os índices de correção da Receita Anual Permitida (RAP), retroativos a 1º de julho de 2005, deverá ser publicado em 1º de julho próximo. (Aneel - 15.03.2007)

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2 Cemig estuda lançar debêntures

A Cemig estuda o lançamento de debêntures no mercado doméstico para captar parte dos recursos que seriam investidos no leilão das usinas do rio Madeira, segundo o diretor Financeiro, Luiz Fernando Rolla. A empresa avalia também a possibilidade de, ao longo do ano, emitir bônus perpétuos no mercado internacional. O executivo observou que, na reunião realizada esta semana com o governo federal para tratar do leilão do complexo Madeira, foram acertadas as diretrizes para o processo. "O governo está preparando os aspectos de governança corporativa para o leilão e estivemos lá para avaliar os riscos do projeto, que têm de ser divididos entre todos os investidores", disse. Dos R$ 12 bilhões a serem investidos no empreendimento, R$ 4 bilhões teriam de ser levantados pela iniciativa privada, segundo Rolla. "Estamos procurando os parceiros para participar do leilão", completou. Rolla afirmou que a Cemig está muito próxima aos mercados de capitais, o que lhe permite captar recursos para investimentos. Neste ano, a Cemig está avaliando a emissão de bônus perpétuos. "Tivemos conversas com bancos de investimentos e existe um apetite grande de investidores do mercado asiático", afirmou. "Na Europa e nos EUA há mercado para emissão de papéis com duração de 12 a 15 anos", estimou. (Jornal do Commercio - 16.03.2007)

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3 Chile: primeiro investimento internacional da Cemig

No final de semana, o diretor Financeiro da Cemig , Luiz Fernando Rolla, ruma para o Chile para acompanhar o investimento naquele país. "Vamos avaliar a construção com o órgão regulador local", completou. Este é o primeiro investimento internacional da Cemig. "Estamos preparando a equipe para investimentos fora do Brasil. Por enquanto, o foco é o Chile por conta da estabilidade no país". "A construção da linha de transmissão no país latino-americano deve durar cerca de dois anos, previu. Neste ano, a Cemig vê potencial para aquisições de usinas de transmissão na região Norte, de PCHs na rRegião Sudeste e linhas de transmissão no Sul. (Jornal do Commercio - 16.03.2007)

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4 CPFL Geração simplifica estrutura acionária

A CPFL Geração vai incorporar a CPFL Centrais Elétricas e a Semesa para simplificar a estrutura acionária e reduzir os custos operacionais e administrativos, principalmente aqueles ligados às obrigações legais e regulatórias. A iniciativa não acarretará aumento de capital social e as empresas incoporadas serão extintas. A Aneel também aprovou os critérios constantes dos laudos contábeis adotados para o descruzamento societário da RGE na CPFL, por meio da transferência de ativos e redução de capital, o que implica na transferência do controle direto da RGE para a CPFL Energia, de acordo com o despacho 669 publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, 15 de março. A Aneel autorizou ainda o aporte de capital na CPFL Serra, com o investimento e o ágio recebidos da CPFL Paulista, e a incoporação reversa da CPFL Serra pela RGE. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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5 Celesc é autorizada a transferir participação acionária na hidrelétrica Machadinho

A Celesc está autorizada a transferir a participação de 14,63% que detém na empresa Machadinho Energética S/A (Maesa) para as outras sócias Alcoa Alumínio S/A, Camargo Corrêa Cimentos S/A, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE - GT), Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME), Valesul Alumínio S/A e Votorantim Cimentos Brail Ltda. A Maesa, sociedade de propósito específico, é responsável pela concessão para exploração da usina hidrelétrica de Machadinho, localizada na divisa dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O empreendimento, que terá potência instalada de 1.140 MW, está em operação comercial desde fevereiro de 2002. A Celesc também foi autorizada a transferir sua participação de 12,15% no Consórcio Machadinho para as empresas acionistas da Maesa. (Aneel - 15.03.2007)

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6 BNDES libera R$ 70,2 mi para Ônix Geração de Energia Elétrica

O BNDES aprovou financiamento de R$ 70,2 milhões para a Ônix Geração de Energia Elétrica. Segundo o banco, os recursos serão destinados à construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Alto Sucuriú, com capacidade instalada de 29 megawatts (MW), localizada no rio Sucuriú, nos municípios de Costa Rica, Água Clara e Chapadão do Sul, todos no noroeste de Mato Grosso do Sul.De acordo com a nota, o projeto faz parte do Proinfa, o programa do Ministério de Minas e Energia destinado ao fomento de energia às fontes de energia alternativa, e vai gerar 455 empregos durante as obras. (Jornal do Commercio - 16.03.2007)

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7 Eletropaulo estima investir R$ 23,488 mi no de P&D

A AES Eletropaulo estima um investimento mínimo no valor de R$ 23,488 milhões nos projetos que farão parte do ciclo 2006/2007 do seu programa de pesquisa e desenvolvimento. Segundo o diretor de Gestão e Controle da distribuidora, Victor Kodja, o valor poderá sofrer alterações já que a empresa enviará os projetos para aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica até o dia 31 de maio. Desde o primeiro ciclo (1998/1999), a concessionária aplicou um total de R$ 76,179 milhões em programas plurianuais. No montante estão incluídos os investimentos destinados ao atual ciclo em andamento (2004/2005), feitos até 31 de janeiro de 2007. O ciclo 2005/2006 ainda aguarda aprovação da Aneel e prevê investimento mínimo no valor de R$ 18,050 milhões. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-03-2007, o IBOVESPA fechou a 43.278,19 pontos, representando uma baixa de 0,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,37 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,28% fechando a 13.349,77 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,20 ON e R$ 42,96 PNB, baixa de 0,11% e 0,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 16-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,51 as ações PNB, baixa de 1,05% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.03.2007)

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9 Curtas

A Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba S/A (Saelpa) foi autorizada pela Aneel a implantar medidores eletrônicos externos em unidades consumidoras de algumas localidades da área de concessão da distribuidora. (Aneel - 16.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo cresce 5,4% puxado por residências

O consumo brasileiro de energia elétrica cresceu 5,4% em janeiro, para 29.733 GWh, na comparação com o mesmo período de 2006, puxado sobretudo pelo crescimento da demanda nas residências do País, informou ontem a EPE. Segundo o órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia, o consumo na classe residencial registrou avanço de 8,4% em janeiro, a maior taxa entre todos os setores no período. Na avaliação da EPE, dois fatores explicam a expansão desse segmento no primeiro mês do ano: a continuidade do programa de universalização Luz Para Todos, que permitiu o acréscimo no número de consumidores atendidos, e o aumento nas aquisições de equipamentos eletrodomésticos e eletroeletrônicos observado ao longo do ano passado. (Gazeta Mercantil - 16.03.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,9%, apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 13 de março. A usina de Furnas atinge 96,6% de volume de capacidade. (ONS - 14.03.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 76,4%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 13 de março, com 76,4% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 91,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 14.03.2007)

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4 NE apresenta 86,6% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 13 de março, o Nordeste está com 86,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 87,8% de volume de capacidade. (ONS - 14.03.2007)

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5 Norte tem 96,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96,1% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 13 de março. A usina de Tucuruí opera com 95,8% do volume de armazenamento. (ONS - 14.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Angra 2 sai do sistema para reabastecimento

A Usina Angra 2 será desconectada, às 3 horas do próximo sábado, 17 de março, do sistema elétrico brasileiro para reabastecimento de combustível, com previsão de retorno para 13 de abril. Segundo a Eletronuclear, trata-se de uma parada programada, onde cerca de 1/3 do combustível nuclear será substituído e serão realizadas atividades de inspeção e manutenções diversas. A estatal contratou firmas nacionais e estrangeiras que irão disponibilizar cerca de 1,2 mil profissionais - sendo 188 estrangeiros -, para dar suporte na realização das 3,5 mil tarefas previstas para os 27 dias de parada, como inspeções e testes dos tubos dos geradores de vapor; inspeção e troca dos selos das bombas de refrigerante do reator; substituição do motor da bomba de refrigerante do reator; entre outras. De acordo com a Eletronuclear, esta será a quinta parada para reabastecimento de Angra 2 e a próxima deve acontecer em maio de 2008. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)

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2 Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça é autorizada a implantar a central geradora

A empresa Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça Ltda. foi autorizada pela Aneel a implantar a central geradora termelétrica Camen, com 10 MW de potência instalada, no município de Morrinhos, em Goiás. O empreendimento, que terá como combustível principal o bagaço de cana, será beneficiado com a redução de 50% nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd), aplicada a todos os empreendimentos de fonte alternativa com capacidade instalada de até 30 MW. (Aneel - 16.03.2007)

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3 Aneel autoriza exploração da central termelétrica Itapagipe

Aneel autorizou, para fins de regularização, a exploração da central termelétrica Itapagipe pela empresa Usina Itapagipe Açúcar e Álcool Ltda.. Em operação desde maio do ano passado, a termelétrica localizada no município mineiro de mesmo nome tem 6 MW de potência instalada e usa como combustível o bagaço de cana. A usina também terá direito à redução de 50% nas tarifas de uso das redes de transmissão e de distribuição. (Aneel - 16.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 Suzano revê política comercial para crescer

A Suzano Papel e Celulose adotará uma nova política comercial junto aos canais de venda de papel a partir de 1° de abril deste ano. As novas diretrizes oferecem descontos no preço das commodities e um pacote de serviços aos distribuidores de papel do mercado gráfico e cut-size. O objetivo da empresa é pulverizar os negócios e acelerar o ritmo de crescimento de produção da empresa, que aumentou 16,9% em 2007. A Suzano vai oferecer preços mais baixos aos clientes que atenderem a uma série de pré-requisitos propostos pela empresa, itens que não podem ser divulgados pela empresa. A companhia também disponibilizará assistência técnica de seus produtos para os distribuidores e contribuirá com parte da verba de marketing desses clientes. "É uma inovação. É a primeira vez que a indústria de papel faz uma ação como esta", afirma André Dorf, diretor da unidade de papel da Suzano. (DCI - 16.03.2007)

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2 Usiminas revê planos de expansão e anuncia aporte de US$ 8,4 bi

Para ampliar a capacidade de produção de aço em 5 milhões de toneladas por ano e brigar com os gigantes siderúrgicos do mercado mundial, a Usiminas revisou seu plano de investimentos no Brasil e anunciou ontem um aporte de US$ 5,3 bilhões. Somado aos projetos já em execução, a siderúrgica investirá US$ 8,4 bilhões no período de 2005 a 2015 e alcançará uma produção anual de 14 milhões de toneladas de aço anuais. De acordo com Rinaldo Campos Soares, presidente da companhia, os novos aportes serão divididos em duas etapas. Na primeira parte, serão destinados US$ 2,6 bilhões para ampliar a capacidade de produção da usina de Ipatinga (MG), em 2,2 milhões de toneladas por ano. Segundo Soares, o foco da empresa é agregar valor ao seu produto e atender à demanda do mercado interno. (DCI - 16.03.2007)

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3 Vale busca minério em Rondônia

A CVRD disse ontem que está prospectando minerais em Rondônia. "Temos um projeto de pesquisa de mineração no estado, mas não há parceria com a Phelps Dodge", disse Fernando Thompson, gerente de Comunicação da Vale, negando divulgações da imprensa local. (DCI - 16.03.2007)

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4 Mineradora prevê cenário otimista

O cenário desenhado pela Vale do Rio Doce para a economia mundial em 2007 é otimista. A China e outros mercados asiáticos, com destaque para Índia, continuarão a crescer a taxas elevadas, devido a vários fatores: elevada poupança interna, investimento alto, inflação baixa, superávit comercial e política monetária menos restritiva. "O período é benigno para as matérias primas como minério e metais, com a demanda sustentada principalmente pela Ásia", destacou o executivo. Os números apresentados sustentam esta previsão. Para 2007, a Vale trabalha com uma economia chinesa produzindo 470 milhões de toneladas de aço e absorvendo 30% do mercado mundial de níquel, dois dos produtos em que a empresa é líder mundial. Barbosa diz que o "soluço" da bolsa chinesa não tem relação com a economia real do país. (Valor Econômico - 16.03.2007)

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5 Lucro da Unipar cai 51,23%

A desvalorização do dólar frente ao real prejudicou o desempenho da Unipar em 2006, contribuindo para que a companhia fechasse 2006 com lucro líquido de R$ 90,571 milhões, 51,23% de queda em relação aos R$ 185,746 milhões observados em 2005. As vendas físicas das empresas do grupo chegaram a 1,5 milhão de toneladas em 2006, superando em 12% o volume registrado em 2005, de 1,374 milhões de toneladas. Em comunicado ao mercado, a companhia destacou que além da desvalorização do dólar, que prejudicou as margens das empresas cujos preços de vendas estão atrelados a similares no mercado internacional, o excedente de oferta no primeiro semestre influenciou o cenário interno em 2006. No que se refere aos fatores externos, a companhia citou o alto preço do petróleo, que influenciou a nafta, matéria-prima utilizada por diversas empresas do grupo, cuja cotação alcançou valor médio de US$ 557 por tonelada em 2006. (Jornal do Commercio - 16.03.2007)

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6 Produção de alumínio primário cresce 2,2%

A produção brasileira de alumínio primário em fevereiro deste ano alcançou um volume de 123,5 mil toneladas, segundo a Abal. O resultado representa um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 120,9 mil toneladas. No acumulado do ano, o volume de produção alcançou 260,4 mil toneladas, número 2,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A indústria que registrou maior crescimento na comparação com fevereiro do ano passado foi a Alcoa, com alta de 11,8%, saltando de 25,4 mil em 2006 para 28,4 mil toneladas no mês passado. A produção da CBA por sua vez, foi a única a registrar queda, passando de 31,1 mil para 30 mil toneladas. (DCI - 16.03.2007)

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7 Preço do ferro pode subir 10%

Os preços dos contratos de minério de ferro poderão subir 10% em 2008 devido à expectativa de alta da demanda por parte da China, segundo o Macquarie Bank Ltd, o maior banco de investimento da Austrália, país que é o maior exportador mundial do minério, matéria-prima que é usada na fabricação do aço. (DCI - 16.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação federal tem novo recorde

Em fevereiro o Fisco arrecadou R$ 30,59 bilhões, a cifra mais elevada já obtida neste mês. O governo federal arrecadou no mês passado R$ 30,59 bilhões, novo recorde para o mês de fevereiro. O resultado é 7,7% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. No primeiro bimestre, a arrecadação de impostos e contribuições administrados pela Receita Federal e de demais receitas - como royalties e taxas cobradas por órgãos públicos - foi de R$ 69,167 bilhões, crescimento real de 9,39% em relação a igual período de 2006. (Gazeta Mercantil - 16.03.2007)

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2 Ata do Copom alerta para incertezas

Mesmo com a projeção de inflação para este ano abaixo do centro da meta de 4,5% e a saída de Afonso Bevilaqua da diretoria do Banco Central, considerado como conservador, o Copom manteve a postura de cautela e sinalizou que pretende manter o ritmo de corte de 0,25 p.p. na Selic. Na ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira, o Copom alerta que o cenário internacional apresenta instabilidade e novas fontes de incerteza para o controle da inflação no Brasil. No documento, os diretores do BC alertaram que é preciso estar mais "vigilante" com os riscos do cenário internacional para a economia brasileira, depois da volatilidade na Ásia e nos Estados Unidos. Apesar disso, o documento argumentou que é baixa a probabilidade da crise externa contaminar a economia brasileira, que está hoje "mais sólida". Na reunião da semana passada, o Copom reduziu a Selic de 13% para 12,75% ao ano, por unanimidade. Mesmo tendo sido uma redução pequena, foi a primeira vez que o Copom cortou os juros em meio a turbulências internacionais. (Jornal do Commercio - 16.03.2007)

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3 IPC-S sobe 0,50% na 2a leitura de março, mostra FGV

O IPC-S registrou alta de 0,50% na segunda leitura do mês, levemente acima do ganho de 0,48% registrado na abertura de março, mostrou a FGV, nesta sexta-feira. "As pressões para a elevação da taxa do IPC-S partiram dos grupos Habitação, Vestuário e Alimentação", afirmou a FGV em comunicado. (Reuters - 16.03.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registrava há pouco elevação de 0,14%, transacionado a R$ 2,09 na compra e a R$ 2,0930 na venda. Na abertura, a moeda marcou R$ 2,0950. Na jornada passada, o dólar comercial apresentou queda de 0,42%, a R$ 2,0880 na compra e R$ 2,09 na venda. (Valor Online - 16.03.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ANEEL. Resolução normativa nº 255, Brasília, 6 de março de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ABRAGEF. Carta Abragef. Brasília, 14 de março de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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