l IFE: nº 1.998 - 16
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Resolução fixa critérios para repasse às tarifas da sobrecontratação de energia As concessionárias
de distribuição de energia elétrica poderão incluir no cálculo das tarifas
de seus consumidores até 3% da energia contratada acima dos montantes
necessários ao atendimento dos respectivos mercados. Os critérios para
o repasse estão na Resolução Normativa nº 255/2007, aprovada esta semana
pela Aneel. O texto final do documento considera, para efeito de cálculo
da energia excedente, todos os contratos de compra de energia destinados
ao atendimento do mercado consumidor. O repasse determinado pelo decreto
foi aplicado de forma temporária nos reajustes de tarifas das distribuidoras
aprovados pela Aneel no ano passado. O cálculo da energia excedente reconhecido
pela Agência tem como base o ano civil (janeiro a dezembro) que antecede
o reajuste tarifário da distribuidora. Para dimensionar o mercado de cada
concessionária de distribuição são considerados, além da energia faturada
pela distribuidora no período de apuração, os índices de perdas técnicas
e não-técnicas reconhecidas pela Aneel no processo de Revisão Tarifária
Periódica. O valor a ser repassado às tarifas será calculado pela CCEE
com base na diferença entre o custo de compra da energia e a receita obtida
com a liquidação da sobra desses contratos no mercado de curto prazo.
Para ler a Resolução Normativa nº 255/2007, clique aqui.
(Aneel - 15.03.2007) 2 Copom reduz para 3,3% expectativa de reajuste da energia elétrica em 2007 O Comitê
de Política Monetária reduziu para 3,3% a expectativa de reajuste da tarifa
de energia elérica para este ano. A projeção anterior era de 4,6%, segundo
a ata da reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira, 15 de março. Na
reunião, realizada semana passada, o comitê reduziu em 0,25 ponto percentual
a taxa básica de juros (Selic) para 12,75% ao ano. (Agência Canal Energia
- 15.03.2007) 3 Itaipu dá mais benefícios ao Paraguai A Eletrobrás
pagou US$ 31,95 pelo MWh, em 2006, e a paraguaia Ande apenas US$ 19,2.
Embora o Tratado de Itaipu tenha sido concebido por juristas brasileiros
e paraguaios trazendo em seu bojo a obrigatoriedade da repartição equânime
dos benefícios advindos da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu,
o Paraguai vem recebendo há alguns anos uma fatia maior que a do Brasil
nos recursos gerados pela usina. Em 2006, por exemplo, o fluxo financeiro
da Itaipu para o Paraguai somou US$ 520 milhões, sendo US$ 200 milhões
para despesas de exploração (custeio, manutenção, pessoal e investimentos
em modernização) e US$ 320 milhões a título de royalties, cessão de energia
e demais encargos do Anexo C do Tratado. Ao Brasil, no mesmo período,
pelos mesmos itens, foram pagos US$ 430 milhões. O restante do orçamento
de Itaipu -US$ 1,8 bilhão - foi destinado para pagamento da dívida. Estas
informações constam de relatório da Eletrobrás e batem de frente com a
reivindicação paraguaia de elevação dos recursos repassados por Itaipu.
Procurada por este jornal, a Itaipu Binacional não quis comentar estas
informações. (Gazeta Mercantil - 16.03.2007) 4
Agências reguladoras: Instituto Acende Brasil entrega propostas ao MME
5 Abragef divulga versão final de documento com propostas para geração flexível A Associação
Brasileira de Geração Flexível (Abragef) divulgou na última quarta-feira,
14 de março, em Brasília, uma carta em que traz os posicionamentos da
entidade sobre a situação do segmento e propostas para torná-lo mais atrativo
aos investidores. O documento, cuja a versão final foi divulgada nesta
quinta-feira, dia 15, foi lançado ao final do "Fórum Abragef: A Importância
da Geração Flexível para o Setor Elétrico Brasileiro". Segundo a carta,
a geração flexível têm como principal função a redução dos riscos energéticos
do sistema interligado nacional. Para ler a integra da carta clique aqui.
(Agência Canal Energia - 15.03.2007)
6 BNDES: previsão é chegar a R$ 1 bi em desembolsos para usinas do Proinfa No BNDES,
os desembolsos para usinas do Proinfa chegaram a R$ 700 milhões no ano
passado e para este ano a previsão é chegar a R$ 1 bilhão. Até agora o
banco já financiou 56 usinas dentro do Proinfa, que juntos têm capacidade
instalada para geração de 1.447 MW. Juntas, elas somam investimentos de
R$ 5,037 bilhões, dos quais R$ 3,59 bilhões com financiamento do BNDES.
São 39 projetos de PCHs que vão receber financiamento de R$ 2,28 bilhões
(70% do investimento total) para gerar 818 MW. O banco também aprovou
financiamentos para 19 usinas que vão gerar 395 MW de energia por biomassa
a um custo de R$ 796 milhões, dos quais cerca de R$ 596 milhões financiados
pelo BNDES. As quatro usinas eólicas, as mais caras, vão gerar 234 MW
e obtiveram financiamento de R$ 718 milhões. Nelson Siffert, chefe do
departamento de energia elétrica do BNDES, frisa que todas serão concluídas
até o final de 2008. O executivo também ressalta que as PCHs são obras
"interessantes" por levar investimentos importantes e obras de grande
porte para o interior do país. Ele diz que o interesse de grupos estrangeiros
por essas fontes de energia, e até de fundos de fechados de investimento,
inclui também os benefícios como os direitos do empreendedor de obter
créditos de carbono. (Valor Econômico - 16.03.2007) As regras de comercialização de energia elétrica gerada por fontes incentivadas para consumidores com carga igual ou superior a 500 kW serão submetidas à audiência pública por intercâmbio documental até o próximo dia 23. A decisão foi adotada esta semana em reunião da diretoria colegiada da Aneel. (Aneel - 15.03.2007) A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras em Tocantins e no Espírito Santo necessárias à implantação de empreendimentos de geração e transmissão. As declarações favorecem as empresas Companhia Energética São Salvador (CESS) e Espírito Santo Centrais Elétricas S/A. (Aneel - 15.03.2007) A Aneel liberou para teste a quarta unidade geradora, de 4.550 kW de potência, da PCH Primavera, segundo o despacho nº 652 publicado pelo Diário Oficial da Unidão desta quarta-feira, 14 de março. A usina está localizada entre os municípios de Pimenta Bueno e Primavera de Rondônia, no estado de Rondônia. (Agência Canal Energia - 15.03.2007)
Empresas 1 Metodologias de revisão tarifária de transmissoras são aprovadas A diretoria
colegiada da Aneel definiu as metodologias e os procedimentos aplicáveis
ao processo de Revisão Tarifária Periódica de 12 concessionárias de transmissão
de energia elétrica que operam no país. Entre maio e junho deste ano,
essas empresas passarão pelo processo revisional, que prevê a realização
de audiências públicas individuais nas quais serão apresentadas as propostas
resultantes da avaliação feita pela Agência na estrutura de cada uma.
As concessionárias que passarão pelo processo são: Furnas, Eletronorte,
Eletrosul, Chesf, Cemig, Copel, Afluente Geração e Transmissão de Energia
Elétrica, Castelo Energética, Light, CTEEP e a filial da CEEE. O resultado
final da revisão com os índices de correção da Receita Anual Permitida
(RAP), retroativos a 1º de julho de 2005, deverá ser publicado em 1º de
julho próximo. (Aneel - 15.03.2007) 2 Cemig estuda lançar debêntures A Cemig estuda o lançamento de debêntures no mercado doméstico para captar parte dos recursos que seriam investidos no leilão das usinas do rio Madeira, segundo o diretor Financeiro, Luiz Fernando Rolla. A empresa avalia também a possibilidade de, ao longo do ano, emitir bônus perpétuos no mercado internacional. O executivo observou que, na reunião realizada esta semana com o governo federal para tratar do leilão do complexo Madeira, foram acertadas as diretrizes para o processo. "O governo está preparando os aspectos de governança corporativa para o leilão e estivemos lá para avaliar os riscos do projeto, que têm de ser divididos entre todos os investidores", disse. Dos R$ 12 bilhões a serem investidos no empreendimento, R$ 4 bilhões teriam de ser levantados pela iniciativa privada, segundo Rolla. "Estamos procurando os parceiros para participar do leilão", completou. Rolla afirmou que a Cemig está muito próxima aos mercados de capitais, o que lhe permite captar recursos para investimentos. Neste ano, a Cemig está avaliando a emissão de bônus perpétuos. "Tivemos conversas com bancos de investimentos e existe um apetite grande de investidores do mercado asiático", afirmou. "Na Europa e nos EUA há mercado para emissão de papéis com duração de 12 a 15 anos", estimou. (Jornal do Commercio - 16.03.2007) 3 Chile: primeiro investimento internacional da Cemig No final
de semana, o diretor Financeiro da Cemig , Luiz Fernando Rolla, ruma para
o Chile para acompanhar o investimento naquele país. "Vamos avaliar a
construção com o órgão regulador local", completou. Este é o primeiro
investimento internacional da Cemig. "Estamos preparando a equipe para
investimentos fora do Brasil. Por enquanto, o foco é o Chile por conta
da estabilidade no país". "A construção da linha de transmissão no país
latino-americano deve durar cerca de dois anos, previu. Neste ano, a Cemig
vê potencial para aquisições de usinas de transmissão na região Norte,
de PCHs na rRegião Sudeste e linhas de transmissão no Sul. (Jornal do
Commercio - 16.03.2007) 4
CPFL Geração simplifica estrutura acionária 5 Celesc é autorizada a transferir participação acionária na hidrelétrica Machadinho A Celesc
está autorizada a transferir a participação de 14,63% que detém na empresa
Machadinho Energética S/A (Maesa) para as outras sócias Alcoa Alumínio
S/A, Camargo Corrêa Cimentos S/A, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA),
Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE
- GT), Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME),
Valesul Alumínio S/A e Votorantim Cimentos Brail Ltda. A Maesa, sociedade
de propósito específico, é responsável pela concessão para exploração
da usina hidrelétrica de Machadinho, localizada na divisa dos estados
de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O empreendimento, que terá potência
instalada de 1.140 MW, está em operação comercial desde fevereiro de 2002.
A Celesc também foi autorizada a transferir sua participação de 12,15%
no Consórcio Machadinho para as empresas acionistas da Maesa. (Aneel -
15.03.2007) 6 BNDES libera R$ 70,2 mi para Ônix Geração de Energia Elétrica O BNDES
aprovou financiamento de R$ 70,2 milhões para a Ônix Geração de Energia
Elétrica. Segundo o banco, os recursos serão destinados à construção da
Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Alto Sucuriú, com capacidade instalada
de 29 megawatts (MW), localizada no rio Sucuriú, nos municípios de Costa
Rica, Água Clara e Chapadão do Sul, todos no noroeste de Mato Grosso do
Sul.De acordo com a nota, o projeto faz parte do Proinfa, o programa do
Ministério de Minas e Energia destinado ao fomento de energia às fontes
de energia alternativa, e vai gerar 455 empregos durante as obras. (Jornal
do Commercio - 16.03.2007) 7 Eletropaulo estima investir R$ 23,488 mi no de P&D A AES Eletropaulo
estima um investimento mínimo no valor de R$ 23,488 milhões nos projetos
que farão parte do ciclo 2006/2007 do seu programa de pesquisa e desenvolvimento.
Segundo o diretor de Gestão e Controle da distribuidora, Victor Kodja,
o valor poderá sofrer alterações já que a empresa enviará os projetos
para aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica até o dia 31 de
maio. Desde o primeiro ciclo (1998/1999), a concessionária aplicou um
total de R$ 76,179 milhões em programas plurianuais. No montante estão
incluídos os investimentos destinados ao atual ciclo em andamento (2004/2005),
feitos até 31 de janeiro de 2007. O ciclo 2005/2006 ainda aguarda aprovação
da Aneel e prevê investimento mínimo no valor de R$ 18,050 milhões. (Agência
Canal Energia - 15.03.2007) No pregão do dia 15-03-2007, o IBOVESPA fechou a 43.278,19 pontos, representando uma baixa de 0,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,37 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,28% fechando a 13.349,77 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,20 ON e R$ 42,96 PNB, baixa de 0,11% e 0,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 16-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,51 as ações PNB, baixa de 1,05% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.03.2007) A Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba S/A (Saelpa) foi autorizada pela Aneel a implantar medidores eletrônicos externos em unidades consumidoras de algumas localidades da área de concessão da distribuidora. (Aneel - 16.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo cresce 5,4% puxado por residências O consumo
brasileiro de energia elétrica cresceu 5,4% em janeiro, para 29.733 GWh,
na comparação com o mesmo período de 2006, puxado sobretudo pelo crescimento
da demanda nas residências do País, informou ontem a EPE. Segundo o órgão
ligado ao Ministério de Minas e Energia, o consumo na classe residencial
registrou avanço de 8,4% em janeiro, a maior taxa entre todos os setores
no período. Na avaliação da EPE, dois fatores explicam a expansão desse
segmento no primeiro mês do ano: a continuidade do programa de universalização
Luz Para Todos, que permitiu o acréscimo no número de consumidores atendidos,
e o aumento nas aquisições de equipamentos eletrodomésticos e eletroeletrônicos
observado ao longo do ano passado. (Gazeta Mercantil - 16.03.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,9% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,9%, apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 13 de março. A usina de Furnas atinge 96,6% de volume de capacidade. (ONS - 14.03.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 76,4% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 13 de março, com 76,4% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 91,8% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 14.03.2007) 4 NE apresenta 86,6% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 13 de março, o Nordeste está
com 86,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 87,8% de volume de capacidade. (ONS - 14.03.2007) 5 Norte tem 96,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,1% com variação de 0,1% em
relação à medição do dia 13 de março. A usina de Tucuruí opera com 95,8%
do volume de armazenamento. (ONS - 14.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Angra 2 sai do sistema para reabastecimento A Usina Angra 2 será desconectada, às 3 horas do próximo sábado, 17 de março, do sistema elétrico brasileiro para reabastecimento de combustível, com previsão de retorno para 13 de abril. Segundo a Eletronuclear, trata-se de uma parada programada, onde cerca de 1/3 do combustível nuclear será substituído e serão realizadas atividades de inspeção e manutenções diversas. A estatal contratou firmas nacionais e estrangeiras que irão disponibilizar cerca de 1,2 mil profissionais - sendo 188 estrangeiros -, para dar suporte na realização das 3,5 mil tarefas previstas para os 27 dias de parada, como inspeções e testes dos tubos dos geradores de vapor; inspeção e troca dos selos das bombas de refrigerante do reator; substituição do motor da bomba de refrigerante do reator; entre outras. De acordo com a Eletronuclear, esta será a quinta parada para reabastecimento de Angra 2 e a próxima deve acontecer em maio de 2008. (Agência Canal Energia - 15.03.2007) 2 Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça é autorizada a implantar a central geradora A empresa
Açúcar e Álcool Camargo e Mendonça Ltda. foi autorizada pela Aneel a implantar
a central geradora termelétrica Camen, com 10 MW de potência instalada,
no município de Morrinhos, em Goiás. O empreendimento, que terá como combustível
principal o bagaço de cana, será beneficiado com a redução de 50% nas
tarifas de uso dos sistemas de transmissão (Tust) e de distribuição (Tusd),
aplicada a todos os empreendimentos de fonte alternativa com capacidade
instalada de até 30 MW. (Aneel - 16.03.2007) 3 Aneel autoriza exploração da central termelétrica Itapagipe Aneel autorizou,
para fins de regularização, a exploração da central termelétrica Itapagipe
pela empresa Usina Itapagipe Açúcar e Álcool Ltda.. Em operação desde
maio do ano passado, a termelétrica localizada no município mineiro de
mesmo nome tem 6 MW de potência instalada e usa como combustível o bagaço
de cana. A usina também terá direito à redução de 50% nas tarifas de uso
das redes de transmissão e de distribuição. (Aneel - 16.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Suzano revê política comercial para crescer A Suzano
Papel e Celulose adotará uma nova política comercial junto aos canais
de venda de papel a partir de 1° de abril deste ano. As novas diretrizes
oferecem descontos no preço das commodities e um pacote de serviços aos
distribuidores de papel do mercado gráfico e cut-size. O objetivo da empresa
é pulverizar os negócios e acelerar o ritmo de crescimento de produção
da empresa, que aumentou 16,9% em 2007. A Suzano vai oferecer preços mais
baixos aos clientes que atenderem a uma série de pré-requisitos propostos
pela empresa, itens que não podem ser divulgados pela empresa. A companhia
também disponibilizará assistência técnica de seus produtos para os distribuidores
e contribuirá com parte da verba de marketing desses clientes. "É uma
inovação. É a primeira vez que a indústria de papel faz uma ação como
esta", afirma André Dorf, diretor da unidade de papel da Suzano. (DCI
- 16.03.2007) 2 Usiminas revê planos de expansão e anuncia aporte de US$ 8,4 bi Para ampliar
a capacidade de produção de aço em 5 milhões de toneladas por ano e brigar
com os gigantes siderúrgicos do mercado mundial, a Usiminas revisou seu
plano de investimentos no Brasil e anunciou ontem um aporte de US$ 5,3
bilhões. Somado aos projetos já em execução, a siderúrgica investirá US$
8,4 bilhões no período de 2005 a 2015 e alcançará uma produção anual de
14 milhões de toneladas de aço anuais. De acordo com Rinaldo Campos Soares,
presidente da companhia, os novos aportes serão divididos em duas etapas.
Na primeira parte, serão destinados US$ 2,6 bilhões para ampliar a capacidade
de produção da usina de Ipatinga (MG), em 2,2 milhões de toneladas por
ano. Segundo Soares, o foco da empresa é agregar valor ao seu produto
e atender à demanda do mercado interno. (DCI - 16.03.2007) 3 Vale busca minério em Rondônia A CVRD disse
ontem que está prospectando minerais em Rondônia. "Temos um projeto de
pesquisa de mineração no estado, mas não há parceria com a Phelps Dodge",
disse Fernando Thompson, gerente de Comunicação da Vale, negando divulgações
da imprensa local. (DCI - 16.03.2007) 4 Mineradora prevê cenário otimista O cenário
desenhado pela Vale do Rio Doce para a economia mundial em 2007 é otimista.
A China e outros mercados asiáticos, com destaque para Índia, continuarão
a crescer a taxas elevadas, devido a vários fatores: elevada poupança
interna, investimento alto, inflação baixa, superávit comercial e política
monetária menos restritiva. "O período é benigno para as matérias primas
como minério e metais, com a demanda sustentada principalmente pela Ásia",
destacou o executivo. Os números apresentados sustentam esta previsão.
Para 2007, a Vale trabalha com uma economia chinesa produzindo 470 milhões
de toneladas de aço e absorvendo 30% do mercado mundial de níquel, dois
dos produtos em que a empresa é líder mundial. Barbosa diz que o "soluço"
da bolsa chinesa não tem relação com a economia real do país. (Valor Econômico
- 16.03.2007) A desvalorização
do dólar frente ao real prejudicou o desempenho da Unipar em 2006, contribuindo
para que a companhia fechasse 2006 com lucro líquido de R$ 90,571 milhões,
51,23% de queda em relação aos R$ 185,746 milhões observados em 2005.
As vendas físicas das empresas do grupo chegaram a 1,5 milhão de toneladas
em 2006, superando em 12% o volume registrado em 2005, de 1,374 milhões
de toneladas. Em comunicado ao mercado, a companhia destacou que além
da desvalorização do dólar, que prejudicou as margens das empresas cujos
preços de vendas estão atrelados a similares no mercado internacional,
o excedente de oferta no primeiro semestre influenciou o cenário interno
em 2006. No que se refere aos fatores externos, a companhia citou o alto
preço do petróleo, que influenciou a nafta, matéria-prima utilizada por
diversas empresas do grupo, cuja cotação alcançou valor médio de US$ 557
por tonelada em 2006. (Jornal do Commercio - 16.03.2007) 6 Produção de alumínio primário cresce 2,2% A produção
brasileira de alumínio primário em fevereiro deste ano alcançou um volume
de 123,5 mil toneladas, segundo a Abal. O resultado representa um crescimento
de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas
120,9 mil toneladas. No acumulado do ano, o volume de produção alcançou
260,4 mil toneladas, número 2,6% superior ao registrado no mesmo período
do ano passado. A indústria que registrou maior crescimento na comparação
com fevereiro do ano passado foi a Alcoa, com alta de 11,8%, saltando
de 25,4 mil em 2006 para 28,4 mil toneladas no mês passado. A produção
da CBA por sua vez, foi a única a registrar queda, passando de 31,1 mil
para 30 mil toneladas. (DCI - 16.03.2007) 7 Preço do ferro pode subir 10% Os preços
dos contratos de minério de ferro poderão subir 10% em 2008 devido à expectativa
de alta da demanda por parte da China, segundo o Macquarie Bank Ltd, o
maior banco de investimento da Austrália, país que é o maior exportador
mundial do minério, matéria-prima que é usada na fabricação do aço. (DCI
- 16.03.2007)
Economia Brasileira 1 Arrecadação federal tem novo recorde Em fevereiro o Fisco arrecadou R$ 30,59 bilhões, a cifra mais elevada já obtida neste mês. O governo federal arrecadou no mês passado R$ 30,59 bilhões, novo recorde para o mês de fevereiro. O resultado é 7,7% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação. No primeiro bimestre, a arrecadação de impostos e contribuições administrados pela Receita Federal e de demais receitas - como royalties e taxas cobradas por órgãos públicos - foi de R$ 69,167 bilhões, crescimento real de 9,39% em relação a igual período de 2006. (Gazeta Mercantil - 16.03.2007) 2 Ata do Copom alerta para incertezas Mesmo com a projeção de inflação para este ano abaixo do centro da meta de 4,5% e a saída de Afonso Bevilaqua da diretoria do Banco Central, considerado como conservador, o Copom manteve a postura de cautela e sinalizou que pretende manter o ritmo de corte de 0,25 p.p. na Selic. Na ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira, o Copom alerta que o cenário internacional apresenta instabilidade e novas fontes de incerteza para o controle da inflação no Brasil. No documento, os diretores do BC alertaram que é preciso estar mais "vigilante" com os riscos do cenário internacional para a economia brasileira, depois da volatilidade na Ásia e nos Estados Unidos. Apesar disso, o documento argumentou que é baixa a probabilidade da crise externa contaminar a economia brasileira, que está hoje "mais sólida". Na reunião da semana passada, o Copom reduziu a Selic de 13% para 12,75% ao ano, por unanimidade. Mesmo tendo sido uma redução pequena, foi a primeira vez que o Copom cortou os juros em meio a turbulências internacionais. (Jornal do Commercio - 16.03.2007) 3
IPC-S sobe 0,50% na 2a leitura de março, mostra FGV O dólar
comercial registrava há pouco elevação de 0,14%, transacionado a R$ 2,09
na compra e a R$ 2,0930 na venda. Na abertura, a moeda marcou R$ 2,0950.
Na jornada passada, o dólar comercial apresentou queda de 0,42%, a R$
2,0880 na compra e R$ 2,09 na venda. (Valor Online - 16.03.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Resolução normativa nº 255, Brasília, 6 de março de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ABRAGEF. Carta Abragef. Brasília, 14 de março de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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