l IFE: nº 1.995 - 13
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 APMPE está disposta a fazer levantamento sobre PCHs não construídas Para a Associação
dos Pequenos e Médios Produtores de Energia (APMPE), o mercado de pequenas
centrais hidrelétricas precisa passar por um pente-fino para separar empreendendores
de especuladores. Segundo Ricardo Pigatto, presidente da APMPE, a entidade
está disposta a trabalhar junto com a Aneel para fazer o levantamento
das usinas com outorgas, mas que ainda não foram construídas. "Temos que
verificar se há algum motivo, seja jurídico ou ambiental, para essas usinas
não terem sido construídas ou se é especulação", comenta Pigatto. O executivo
conta que há mais de 1,5 mil MW não viabilizados com outorga concedida
no país. A atividade de especuladores, de acordo com Pigatto, pode prejudicar
a imagem do segmento de PCHs. "Eles trabalham com cenário do quanto pior,
melhor. Os especuladores aguardam a deterioração do cenário de abastecimento
para ganhar com a valorização desse ativos", explica. (Agência Canal Energia
- 12.03.2007) 2 Regras de comercialização: Aneel publica resolução sobre versão 2007 As regras
de comercialização de energia elétrica, versão 2007, foram aprovadas pela
Agência Nacional de Energia Elétrica, por meio da resolução normativa
nº 254 publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 12 de março. De
acordo com a resolução, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
deverá, até o próximo dia 14 de março, incorporar às regras de comercialização
as contribuições da audiência pública 018/2006, as alterações na formulação
algébrica e as correções de texto. O Operador Nacional do Sistema Elétrico
terá de alterar, segundo a resolução, os procedimentos de rede e submeter
à aprovação da Aneel até 13 de abril deste ano. A Aneel estabeleceu que
o preço de referência para pagamento da penalidade por insuficiência de
lastro de potência será de R$ 2,611/kWmês, atualizado monetariamente pela
variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, para o período
de 12 meses, tendo como base o mês de outubro de 2005. Para ler a íntegra
da resolução, acesse www.in.gov.br. (Agência Canal Energia - 12.03.2007)
3 Projeto de usinas do Rio Madeira é feito de forma "velada", diz ativista O projeto
de construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio
Madeira, está sendo feito de forma "velada", sem discussão com a sociedade
civil. A afirmação é do sociólogo Luiz Fernando Novoa, membro da Rede
Brasil. "Parece que a ausência de discussão procura ocultar impactos que
são danosos, mas que, ao mesmo tempo, garantem recursos econômicos, vantagens
imediatas de monta. Ou seja, à mesma proporção que esse projeto traz muitos
benefícios para setores particulares, ele pode trazer grandes danos para
a coletividade", disse Novoa. A Rede Brasil reúne organizações não-governamentais,
movimentos sociais e entidades sindicais que trabalham com diversos temas,
entre eles, meio ambiente. Desde 2001, as usinas no Rio Madeira estão
programadas pelo governo. Agora, as hidrelétricas estão previstas no PAC.
As licenças ambientais ainda não foram concedidas pelo Ibama. (Agência
Brasil - 12.03.2007) 4
Curtas
Empresas 1 Celesc Distribuição manterá cobrança da Cosip na conta A Diretoria
Jurídico-Institucional da Celesc Distribuição obteve vitória importante
no TF da 4a Região, em Porto Alegre, e mantém inalterada a forma de cobrança
da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública).
O recurso foi acatado pelo magistrado Loraci Flores de Lima, derrubando
a liminar obtida pelo Ministério Público Federal, que determinava destaque
e separação na conta de energia elétrica do valor referente ao consumo
e do valor referente a Cosip. A medida abrange uma arrecadação mensal
de cerca de R$ 13 milhões para 270 municípios catarinenses. Para a Celesc
Distribuição, a decisão assegura a iluminação pública para os municípios
e para a população. s faturas de energia elétrica, não faz sentido impor
uma obrigação com vista a assegurar o pagamento em separado do tributo",
justificou o juiz federal. (Celesc - 12.03.2007) No pregão do dia 12-03-2007, o IBOVESPA fechou a 44.249,23 pontos, representando uma alta de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,93 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,77% fechando a 13.599,60 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,00 ON e R$ 44,03 PNB, baixa de 2,07% e 2,16%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,51 as ações ON, baixa de 1,09% em relação ao dia anterior e R$ 43,07 as ações PNB, baixa de 2,18% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.03.2007)
Leilões 1 Distribuidoras têm até 23 de março para se habilitar para leilões As distribuidoras
de energia elétrica terão, até 23 de março, para declarar suas necessidades
de compra para os leilões A-3 e de fontes alternativas, conforme as condições
estabelecidas pelo MME. A portaria foi publicada no DOU no dia 12 de março.
O MME também prorrogou até 16 de março o prazo para complementação dos
documentos necessários à habilitação técnica de novos empreendimentos
ou projetos de geração para participar nos leilões A-3 e A-5, segundo
a portaria nº 46. Para ler a íntegra das portarias, acesse www.in.gov.br.
(Agência Canal Energia - 12.03.2007) 2 Tolmasquim: energia não contratada é pequena Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, a quantidade de energia não contratada é pequena. "A demanda dos anos de 2008 e 2009 poderá ser atendida através de leilões de ajustes", explica. Os agentes levarão em conta na hora de contratar a demanda a revisão da quantidade de energia, que será produzida através do Proinfa. De acordo com Tolmasquim, é provável que alguns empreendimentos não saiam do papel, o que deve afetar as distribuidoras. "Com a revisão de estimativa que será feita pela Eletrobrás, até o leilão, os agentes poderão calcular a energia necessária para substituir o que não será entregue", observa. A mudança na distribuição das cotas-partes de Itaipu também influenciará o cálculo de demanda. Com as mudanças, diz o executivo, algumas distribuidoras ficaram sobrecontratadas ou subcontratadas. Empresas como Ampla e Copel, segundo Tolmasquim, suprirão o buraco desses contratos com energia nova. (Agência Canal Energia - 12.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 10 de março. A usina de Furnas
atinge 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 11.03.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 10 de março, com 76,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 93,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.03.2007) 3 NE apresenta 85,6% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 10 de março, o Nordeste
está com 85,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 86,2% de volume de capacidade. (ONS - 11.03.2007) 4 Norte tem 95,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,5% com variação de 0,3% em
relação à medição do dia 10 de março. A usina de Tucuruí opera com 95,2%
do volume de armazenamento. (ONS - 11.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras paga US$ 32 mi à Bolívia A Petrobras e seus sócios pagaram ontem US$ 32 milhões adicionais em royalties e impostos sobre a produção de gás nos campos de San Alberto e San Antonio, os maiores da Bolívia. A Petrobras pagou US$ 11,2 milhões, relativos à sua participação de 35%, enquanto a Total, com 15%, pagou US$ 4,8 milhões. O valor se refere à produção de novembro. Em nota divulgada ontem à noite, a estatal brasileira informou que o pagamento foi feito "sob protesto e com reserva de direitos". Ela informou que "lançará mão de todos os meios legais cabíveis para buscar ressarcimento do pagamento dessa cobrança que julga indevida". A cobrança, considerada "arbitrária" pela estatal se deve a um erro dos bolivianos, que até hoje não registraram em cartórios os 44 novos contratos firmados com as companhias de petróleo. (Valor Econômico - 13.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Alcan alega ser incompatível com a Vale e rejeita uma possível fusão A canadense
Alcan Inc informou que não seria bem vinda uma oferta de compra da CVRD."A
Alcan e a Vale não são compatíveis o suficiente para uma fusão das operações
das duas companhias", afirmou ontem Richard Evans, o principal executivo
da companhia (CEO), em entrevista à Business News Network, rede de notícias
do Canadá. Evans repondia a pergunta sobre a especulação de que a Vale
faria uma oferta pela Alcan. "Neste momento, não acredito que a Alcan
precisa de um parceiro desta natureza. Existem sinergias limitadas que
poderiam entrar em choque com uma ação como essa", disse Evans. As ações
da Alcan caíram 3,4% na Bolsa de Valores de Toronto no último dia 1º de
março, depois que jornal O Estado de São Paulo, publicou, sem citar a
fonte, que a Vale, sediada no Rio de Janeiro, poderia comprar a Alcan.
(DCI - 13.03.2007) 2 Empresas questionam complexo que será construído em Itaboraí O projeto
do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj),ainda tem a viabilidade,
principalmente econômica, questionada por executivos do setor. O mais
contundente desses questionamentos parte justamente do presidente do sindicato
da Indústria de Resinas Sintéticas do Estado de São Paulo (Siresp), José
Ricardo Roriz Coelho, que não só duvida da capacidade do complexo de produzir
resinas a preços tão competitivos quanto o das importadas, como também
critica a Petrobras pelo que classifica de concorrência com a iniciativa
privada. "É legítima a participação da Petrobras no setor, mas como fomentador,
e não como concorrente", criticou Roriz, que também ocupa a co-presidência
da Suzano Petroquímica, uma das candidatas a sócias no empreendimento.
Responsável direto pelas negociações do Comperj, o presidente da Petroquisa
nega que o interesse da Petrobras seja concorrer com as petroquímicas.
Ao afirmar que a intenção da empresa é tornar o complexo de Itaboraí viável
com a participação da iniciativa privada, revela que trabalha em uma fórmula
que equacione o desejo das petroquímicas com as dificuldades de caixa
do setor privado. O executivo contestou, entretanto, a crítica do presidente
do Siresp quanto ao potencial competitivo do Comperj. (Gazeta Mercantil
- 13.03.2007) 3 Aporte de US$ 1 bi em polipropileno Setor define
estratégia para colocar capacidade extra estimada em 1,6 milhão de toneladas.
Entre 2008 e 2012 as maiores petroquímicas do País (Braskem, Suzano, Ipiranga,
Petroquisa e Grupo Ultra) vão inaugurar novas fábricas de resinas de polipropileno
(PP) para atender a demanda crescente pelo plástico no Brasil e também
no mundo. A demanda por este material cresceu em 2006 quase o dobro do
que cresceu a média das outras resinas. O investimento agrupado anunciado
até agora pelas indústrias supera US$ 1 bilhão.Fora as expansões que serão
realizadas este ano pela Suzano Petroquímica - atual líder em PP - e pela
Ipiranga Petroquímica.(Gazeta Mercantil - 13.03.2007)
Economia Brasileira 1 Furlan vê espaço para Brasil reduzir tarifas O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que há espaço para o Brasil reduzir suas tarifas de importação nos setores industriais e de serviços, na Rodada Doha da OMC, "sem que isso provoque um colapso nos setores industriais". Em contrapartida, Furlan ressaltou que os cortes nas tarifas externas comum do setor agrícola devem ser mais agressivos. Furlan participou da posse do novo Conselho Administrativo da Amcham (Câmara Americana do Comércio para o Brasil). "Os presidentes Lula e Bush afirmaram que estamos nos aproximando do momento da verdade, de onde os países protagonistas na OMC deverão colocar à mesa propostas que sejam atraentes para se chegar a uma conclusão da Rodada Doha. Isso deverá ocorrer, imagino, nos próximos meses. Caso contrário, teremos o fracasso da rodada", disse Furlan, ressaltando que esse acesso será dosado conforme o grau de abertura que os outros países derem. (Jornal do Commercio - 13.03.2007) 2 Balança tem saldo de US$ 770 mi A balança comercial teve superávit de US$ 770 milhões na segunda semana deste mês, com exportações de US$ 2,871 bilhões e importações de US$ 2,101 bilhões. Foi o melhor resultado semanal deste ano. Com isso, o saldo do mês subiu para US$ 989 milhões e o superávit acumulado no ano passou para US$ 6,358 bilhões. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, as exportações no mês já atingem US$ 4,093 bilhões, ante US$ 3,104 bilhões das importações. No ano, as exportações totalizam US$ 25,158 bilhões e as importações, US$ 18,8 bilhões. Na segunda semana, o ritmo das importações diminuiu , com a média diária recuando para US$ 420,2 milhões. (Jornal do Commercio - 13.03.2007) 3
Meirelles se esforça para dizer que o Brasil é diferente 4 Estudo prevê IPCA acima de 4% com 'efeito etanol' O "efeito
etanol", que elevou os preços do milho e da soja, poderá ter impacto sobre
a inflação deste ano e empurrar o IPCA para uma taxa acima de 4%, superior
aos 3,87% projetados na média pelas instituições financeiras ouvidas na
última pesquisa Focus do Banco Central. Isto é que Marco Antônio Franklin,
sócio da gestora de recursos Paraty Investimentos, prevê em estudo divulgado
ao Valor. Ele estima um IPCA de 4,17% para 2007, puxado pelos alimentos.
Para ele, apesar do cenário positivo para a inflação corrente e para a
expectativa de inflação de 2007, "começa a se delinear um ponto de inflexão
importante na trajetória quase sempre de queda contínua da inflação acumulada
de 12 meses". (Valor Econômico - 13.03.2007) O dólar
comercial registrava há pouco valorização, de 0,33%, cotado a R$ 2,0930
compra e a R$ 2,0950 na venda. Na abertura, a moeda registrou R$ 2,0950.
Ontem, o dólar comercial declinou 0,52%, a R$ 2,0860 na compra e R$ 2,0880
na venda. (Valor Online - 13.03.2007)
Internacional 1 Usinas da Argentina trocam gás por óleo A Secretaria
de Energia da Argentina deverá aprovar esta semana as ofertas de unidades
locais da Repsol YPF e da ExxonMobil Corp. para o fornecimento de 800
mil toneladas de óleo combustível, necessário para operar as usinas elétricas,
devido à escassez crônica de gás natural. Ao todo, a Cammesa prevê que,
este ano, o setor de energia consumirá entre 1,8 milhão e 2 milhões de
toneladas de óleo combustível. Os analistas da área de energia do governo
argentino começaram a mudar o combustível usado nas usinas elétricas para
o petróleo, desde que, no início de 2004, começou a haver escassez de
gás natural. A escassez de gás decorre, em parte, dos preços artificialmente
baixos fixados para o fornecimento aos domicílios. A situação ficou exacerbada
com a vigorosa recuperação econômica da Argentina depois do colapso de
2001-2002, levando os analistas a advertir sobre a possibilidade de uma
eventual crise energética. Porém, até o momento, o governo conseguiu evitar
uma crise mais profunda comprando óleo e expandindo os gasodutos. As geradoras
de energia da Argentina agora usam óleo combustível o ano todo. (Gazeta
Mercantil - 13.03.2007) 2 Dinheiro chinês atrai países latino-americanos A nova agência
de investimentos que será criada na China para aplicar parte das reservas
de mais de US$ 1 trilhão atrai os países latino-americanos, que querem
saber como os recursos serão distribuídos pelo mundo e sobre a possibilidade
de serem alvo de investimentos. O Brasil poderia ser candidato a receber
parte dos recursos. Os chineses deixaram claro que vão continuar usando
as reservas para comprar papeis americanos, garantindo assim, o financiamento
do déficit fiscal dos EUA. Ainda não há data para que o mecanismo comece
a funcionar. (O Estado de São Paulo - 12.03.2007) 3 Enel amplia sua participação na Endesa A Enel anunciou que ampliou a participação acionária no grupo espanhol Endesa. A empresa italiana adquiriu 2,98% do capital total da Endesa, correspondente a 31,5 milhões de ações, pertencentes a Mediobanca. A Enel pagará 39 euros por ação, totalizando 1,228 bilhão de euros. O grupo italiano soma assim uma participação de 24,89%. O grupo italiano investiu 7,4 bilhões de euros para adquirir mais de 190 milhões de ações em duas semanas. As autoridades espanholas limitam em 24,99% do capital a possibilidade de aquisição de ações sem a necessidade de ser fazer uma oferta pública de ações a todos os acionistas. (DCI - 13.03.2007) 4
Argélia eleva preço Espanha
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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