l IFE: nº 1.993 - 09
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Senado aprova princípios para o funcionamento das agências reguladoras O Plenário
do Senado aprovou, com 52 votos favoráveis e dois contrários, a inclusão
no texto constitucional de uma série de princípios que nortearão o funcionamento
das agências reguladoras, complementando artigo 174 da Constituição, que
estabelece as funções de fiscalização e regulação do Estado. Entre os
princípios fixados estão o de as agências terem autonomia funcional, decisória,
administrativa e financeira. A proposição original é de autoria do senador
Tasso Jereissati (PSDB-CE), através da Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 81/03. Agora, a CCJ redigirá o texto que será apreciado em segundo
turno pelo Plenário. O texto, que se aprovado em segundo turno ainda será
submetido à apreciação da Câmara dos Deputados, determina que as agências
reguladoras obedecerão, em sua composição e funcionamento, princípios
como os de proteção do interesse público, defesa da concorrência e do
direito ao consumidor, universalização, continuidade e qualidade dos serviços,
entre outros. Também prevê que uma lei ordinária detalhando as especificidades
sobre o funcionamento das agências reguladoras, inclusive quanto ao controle
externo e a supervisão das agências pelo Poder Executivo. (Agência Senado
- 07.03.2007) 2 Fontes incentivadas: regras de comercialização estão em audiência pública As regras
de comercialização de energia elétrica gerada por fontes incentivadas
para consumidores com carga igual ou superior a 500 kW serão submetidas
à audiência pública por intercâmbio documental até o próximo dia 23. A
decisão foi adotada esta semana em reunião da diretoria colegiada da Aneel.
A proposta foi elaborada pela CCEE, em cumprimento ao artigo 12 da Resolução
Normativa nº 247/2006, aprovada pela Aneel em dezembro último, que define
as condições para a comercialização de energia entre essas categorias
de geradores e de consumidores. Pela resolução, que regulamenta a lei
nº 9.427/1996, esses consumidores, classificados como Especiais, podem
migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) em caso de aquisição
de energia de fontes incentivadas. O conjunto de regras operacionais e
comerciais, que estão em audiência pública, é destinado à contabilização
e liquidação da energia comercializada na CCEE. A proposta contém o tratamento
para a determinação de garantias físicas dos empreendimentos de acordo
com o tipo de fonte incentivada e as formas de representação, junto à
Câmara, dos agentes de geração incentivada, do consumidor especial e do
agente comercializador. O documento também sugere os critérios para o
processo de cálculo do desconto aplicado às tarifas de uso dos sistemas
de distribuição (Tusd) e transmissão (Tust). (Aneel - 08.03.2007) 3 Agentes unem esforços para solucionar pleitos em comum no Congresso Nacional Com o objetivo
de reforçar o relacionamento com o Congresso Nacional e de obter solução
para pleitos em comum, algumas das principais associações do setor reuniram-se
com o deputado José Otávio Germano (PP-RS), novo presidente da Comissão
de Minas e Energia, esta semana. O diretor-presidente da Abiape (Associação
Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica), Mário
Menel, conta que a idéia é criar mecanismos para estreitar os canais de
comunicação com os parlamentares, em especial, os que integram a comissão.
Um dos planos é a realização de um seminário para cada associação apresentar
as respectivas áreas de atuação aos deputados da nova legislatura, além
de mostrar os principais pontos de debate e discutir o Programa de Aceleração
do Crescimento. Também está prevista para este mês uma reunião semelhante
com integrantes da Comissão de Infra-Estrutura do Senado. Organizada pela
Abiape após um pedido do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), a reunião contou
com a participação da Apine (produção independente), Abrace (grandes consumidores
e clientes livres), Abraceel (comercializadores) e Abragef (geração flexível).
Menel contou que a Abiape levará aos novos integrantes da comissão, em
futuras reuniões, propostas de mudanças legais e regulatórias, no sentido
de viabilizar o retorno dos investimentos na autoprodução. (Agência Canal
Energia - 08.03.2007) 4
Comissão vai debater fontes alternativas de energia 5 Lula convida empresários alemães a investir em energia e infra-estrutura no Brasil O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva convidou empresários alemães a investirem nos
projetos de energia e infra-estrutura previstos no PAC. "Quero convidar
os homens de negócios alemães a investirem no PAC, com sua reconhecida
competência nos setores de infra-estrutura e energia", afirmou Lula, depois
de receber, no Palácio do Planalto, o presidente da Alemanha, Horst Köhler.
Segundo Lula, os alemães, que investem US$ 9 bilhões no Brasil, são o
sexto maior investidor estrangeiro no país. Além disso, 1.200 empresas
alemães têm filial em território brasileiro e representam 8% do PIB brasileiro,
a soma de todas as riquezas produzidas no país.(Agência Brasil - 08.03.2007)
6 Abdib defende informatização dos processos de licenciamento ambiental O presidente
da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib),
Paulo Godoy, que encerrou há pouco sua participação na audiência que discute
o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na Comissão de Serviços
de Infra-Estrutura (CI), cobrou a total informatização dos processos de
licenciamento ambiental no país. Segundo ele, o pleito foi apresentado
ao governo. A medida, como explicou, visa a conferir maior transparência
aos processos, com a possibilidade de identificar responsáveis pelo emperramento
das licenças. - Até porque, hoje, as responsabilidades são atribuídas
só ao Ibama - acrescentou. (Agência Senado - 08.03.2007) A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras em Tocantins e no Espírito Santo necessárias à implantação de empreendimentos de geração e transmissão. As declarações favorecem as empresas Companhia Energética São Salvador (CESS) e Espírito Santo Centrais Elétricas S/A. (Aneel - 08.03.2007) A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara vai realizar, no dia 28 de março, às 14 horas, audiência pública para debater os prejuízos causados aos usuários pela leitura indevida do consumo de energia elétrica, e os percentuais de reajuste das tarifas de energia neste ano. (Agência Canal Energia - 09.03.2007)
Empresas 1 Eletropaulo reduz dívida líquida em 20% A AES Eletropaulo
reduziu a dívida líquida em 20%, passando de R$ 4,5 bilhões, em 2005,
para R$ 3,6 bilhões, no ano passado. O estoque da dívida em dólar é marginal,
pois apenas 1,6% do passivo bruto está atrelado à moeda estrangeira, disse
o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores, Britaldo
Soares. O prazo médio da dívida total aumentou de 3,7 anos, em 2005, para
5,5 anos, no ano passado, considerando o alongamento dos dois contratos
de dívida com a Fundação Cesp. O alongamento desses contratos levará a
uma economia de R$ 633 milhões até o fim de 2008. (Agência Canal Energia
- 08.03.2007) 2 Eletropaulo arrecada cerca de R$ 101 mi com energia recuperada A Eletropaulo realizou, no ano passado, 443 mil inspeções, detectou 49 mil fraudes e regularizou 80 mil ligações clandestinas, segundo informou o presidente do Grupo AES no Brasil, Eduardo José Bernini. O programa de combate às perdas técnicas e comerciais levou a redução de 0,9% no índice de perdas totais no ano passado, ao fechar o período com 12%. O destaque foi a diminuição de 14,3% nas perdas comerciais em relação a 2005. Com isso, a arrecadação com energia recuperada ficou acima de R$ 101 milhões. (Agência Canal Energia - 08.03.2007) 3 Eletropaulo: R$ 377,7 mi em investimentos em 2006 A Eletropaulo
realizou, em 2006, investimentos totais de R$ 377,7 milhões, dos quais
R$ 319,3 milhões foram de recursos próprios e R$ 58,4 milhões de projetos
financiados por consumidores, o que representa uma redução de 6,4% em
relação ao valor investido em 2005. Do total de investimentos do ano passado,
R$ 137,9 milhões foram destinados a serviços para o consumidor e expansão
do sistema. A concessionária aplicou R$ 42,9 milhões no programa de regularização
de ligações elétricas. A Eletropaulo investiu também R$ 54,6 milhões na
fase inicial do Projeto Gênesis. (Agência Canal Energia - 08.03.2007)
4
Eletropaulo prevê alta de 4% no mercado cativo 5 Cemig: lucro líquido de R$ 1,7 bilhão em 2006 A Cemig
registrou um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no ano passado. O lucro líquido
ajustado, excluídas as receitas e despesas extraordinárias registradas
durante o período, ficou em R$ 1,8 bilhão, com crescimento de 13% em relação
ao ano anterior. No ano passado, alcançou receitas operacionais brutas
de mais de R$ 13 bilhões, o que representa um crescimento de 15,9% sobre
2005. A geração de caixa, medida pelo Lajida (Lucro Antes dos Juros, Impostos,
Depreciação e Amortização) superou os R$ 3,3 bilhões, representando um
crescimento de 36,6% em relação a 2005. O crescimento da receita foi possibilitado,
principalmente, pelo aumento de 6,6% da tarifa média dos serviços de distribuição,
que passou de R$ 229,14 para R$ 244,30, combinado com o acréscimo de 6,3%
no volume de energia vendida aos consumidores finais. Foram adquiridas
participações em cinco empresas transmissoras de energia, com extensão
total de 2,2 mil km, localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Sul do
País, reunidas sob a denominação de Transmissoras Brasileiras de Eletricidade
- TBE. Como destaque, foi adquirida, também, participação no controle
da Light S.A. Fora do País, a Empresa está dando o primeiro passo para
se tornar um importante investidor internacional, ao construir uma linha
de transmissão no Chile. No ano passado, a Cemig expandiu sua capacidade
de geração em 410 MW, com a conclusão das usinas de Capim Branco I e de
Irapé. (Cemig - 08.03.2007) 6 Cemig: previsão de reajuste menor nas tarifas Mesmo com
a previsão de reajustar suas tarifas no próximo mês, em percentual menor
do que os dos últimos anos, a Cemig pretende investir R$ 1,5 bilhão este
ano e atender a crescente demanda por energia elétrica em Minas e por
empresas fora do estado. O percentual ainda não é conhecido pelos técnicos
da Cemig. A previsão é de que o aumento seja menor do que os dos últimos
anos. O presidente da companhia não descarta a compra de novas usinas
e linhas de transmissão fora de Minas. (O Estado de Minas - 09.03.2007)
7 Celesc é autorizada a transferir participação acionária em Machadinho A Celesc
está autorizada a transferir a participação de 14,63% que detém na empresa
Machadinho Energética S/A (Maesa) para as outras sócias Alcoa Alumínio
S/A, Camargo Corrêa Cimentos S/A, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA),
CEEE - GT, Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME),
Valesul Alumínio S/A e Votorantim Cimentos Brail Ltda. A Celesc também
foi autorizada a transferir sua participação de 12,15% no Consórcio Machadinho
para as empresas acionistas da Maesa. (Aneel - 08.03.2007) 8 Celg aprova incorportação de ações pela Goiaspar A Celg e a Goiaspar celebraram instrumento de protocolo e justificação de incorporação de ações. No âmbito do processo de desverticalização, a incorporação das ações pela Goiaspar foi aprovada sem ressalvas pelos CAs das duas companhias. A operação ainda depende da aprovação dos acionistas das companhias. Os acionistas serão convocados para a assembléia geral extraordinária no próximo dia 23. O processo prevê a criação de duas empresas, a Celg Distribuição e a Celg G&T, sendo as quais controladas pela holding Goiaspar. De acordo com o fato relevante, em decorrência da incorporação das ações, o capital social da Goiaspar terá aumento de R$ 16,5 milhões, ficando em R$ 987,2 milhões. (Agência Canal Energia - 09.03.2007) 9 Coelba: investimentos de R$ 8,8 mi em eficiência energética A Coelba teve o programa de eficiência energética para o ciclo 2006/2007 aprovado pela Aneel. A empresa vai investir R$ 8,8 milhões no programa, o que representa 0,3341% da receita operacional líquida. A Aneel estableceu que os projetos terão de ser concluídos até o dia 2902/2008. A Aneel também prorrogou para 30/05/2007 o prazo da entrega do relatório final do programa de eficiência energética do ciclo 2004/2005 da Celpa. As informações foram publicadas no DOU dói dia 08 de março. (Agência Canal Energia - 08.03.2007) 10 Coelba investe na reconstrução da subestação de Ipiaú A Coelba
está investindo cerca de R$ 3 milhões na reconstrução da Subestação de
Ipiaú, atingida por um forte raio no dia 22 de fevereiro. A concessionária
já adquiriu os equipamentos necessários e está realizando obras que permitirão
retomar a operação da subestação. A previsão é que a reconstrução da subestação
seja concluída no próximo mês de abril. Só com a aquisição dos aparelhos,
foram gastos pela Coelba aproximadamente R$ 2,5 milhões. O trabalho envolve
construção civil, montagem eletromecânica, testes e ensaios, além da aquisição
em regime de urgência dos equipamentos que foram danificados. A reconstrução
da subestação seria concluída em 90 dias. (Coelba - 08.03.2007) 11 Ceal: Aneel aprova relatório final de programa de eficiência energética A Aneel aprovou o relatório final do programa de eficiência energética ciclo 2003/2004 da Ceal. Segundo despacho publicado no DOU, a Aneel transferiu o saldo residual de 0,342% da Receita Operacional Líquida da Ceal para a aplicação em ciclo futuro. A Agência autorizou também a prorrogação do prazo de conclusão dos projetos de eficiência energética do ciclo 2004/2005 da Light para o dia 15 de maio de 2007. O relatório final deverá ser entregue no dia 15 de junho de 2007. (Agência Canal Energia - 08.03.2007) 12 Metodologias de revisão tarifária de transmissoras são aprovadas A diretoria
colegiada da Aneel aprovou a Resolução Normativa nº 257/2007 que define
as metodologias e os procedimentos aplicáveis ao processo de Revisão Tarifária
Periódica de 12 concessionárias de transmissão de energia elétrica que
operam no país. Entre maio e junho deste ano, essas empresas passarão
pelo processo revisional, que prevê a realização de audiências públicas
individuais nas quais serão apresentadas as propostas resultantes da avaliação
feita pela Agência na estrutura de cada uma. A primeira revisão tarifária
do segmento de transmissão vai considerar apenas as novas instalações
resultantes de reforços e ampliações autorizados pela Aneel ao longo do
tempo, uma vez que as antigas instalações outorgadas por meio de concessão
possuem mecanismos que protegem a remuneração das empresas. As concessionárias
que passarão pelo processo são: Furnas, Eletronorte, Eletrosul, Chesf,
Cemig, Copel, Afluente, Castelo Energética, Light, CTEEP e a filial da
CEEE. O resultado final da revisão com os índices de correção da Receita
Anual Permitida (RAP), retroativos a 1º de julho de 2005, deverá ser publicado
em 1º de julho próximo. A Agência também aprovou Resolução Normativa nº
256/2007, que fixou em 7,50% o custo médio de capital para os empreendimentos
de transmissão que serão leiloados este ano. (Aneel - 08.03.2007) No pregão
do dia 08-03-2007, o IBOVESPA fechou a 43.465,83 pontos, representando
uma alta de 1,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,5
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,73%
fechando a 13.612,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,50 ON e R$ 43,61 PNB, alta de 0,91%
e 0,46%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 45,01 as ações ON, alta de 1,15% em relação ao dia anterior e R$
43,99 as ações PNB, alta de 0,87% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.03.2007) A Cemat apresentou o projeto "Eficientização Energética das Unidades Consumidoras de Comunidades Baixa Renda", que prevê a substituição gratuita de geladeiras e de lâmpadas com alto consumo de energia elétrica em três mil residências de baixa renda da região metropolitana da capital e da Cidade Industrial. (Agência Canal Energia - 08.03.2007) Os presidentes da Light, José Luiz Alquéres, e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira assinaram convênio para melhorar a gestão da energia elétrica das indústrias fluminenses. (Light - 08.03.2007)
Leilões 1 Leilão de ajuste: 16 distribuidoras enviam aviso de compra de 189 MW médios A CCEE publicou
na última quarta-feira, 7 de março, os avisos de compra das distribuidoras
que participarão do quarto leilão de ajuste, previsto para o próximo dia
29, pela internet. Segundo a CCEE, 16 empresas apresentaram documentação
e avisos de compra, que totalizaram 378 lotes, ou 189 MW médios - cada
lote tem 0,5 MW médio. Do total, 216 lotes, ou 108 MW médios, foram declarados
para o produto que tem duração de quatro meses, com início de suprimento
em abril de 2007. Os outros 162 lotes, que equivalem a 81 MW médios, foram
declarados pelas empresas para o produto com duração de nove meses, também
com início de suprimento em abril de 2007. Ainda de acordo com a CCEE,
as distribuidoras que apresentaram aviso de compra são as seguintes: Bandeirante,
Caiuá, Ceal, CEB Distribuição, Celb, Celpa, Celpe, Celtins, Cemat, CNEE,
Copel Distribuição, Cosern, AES Eletropaulo, Bragantina, Enersul e Escelsa.
(Agência Canal Energia - 08.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 6 de março. A usina de Furnas
atinge 96,9% de volume de capacidade. (ONS - 7.03.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 74,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de março, com 74,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 87,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 7.03.2007) 3 NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 6 de março, o Nordeste
está com 85,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 85,6% de volume de capacidade. (ONS - 7.03.2007) 4 Norte tem 95,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,2% sem alteração significativa
em relação à medição do dia 6 de março. A usina de Tucuruí opera com 95,4%
do volume de armazenamento. (ONS - 7.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Senado encaminha Lei do Gás à Câmara dos Deputados O Senado Federal encaminhou à Câmara dos Deputados, esta semana, o projeto de lei 226/2005, de autoria do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), que estabelece o marco regulatório do gás natural no país, a Lei do Gás. O projeto, que dispõe sobre atividades de importação, exportação, logística, liquefação, regaseificação, distribuição e comercialização do insumo, foi aprovado nas comissões de Assuntos Econômicos, de Constituição, Justiça e Cidadania, e de Serviços de Infra-Estrutura, sem necessidade de passar pelo plenário. Ao mesmo tempo, na Câmara dos Deputados, foi instalada nesta semana a Comissão Especial que analisará o projeto de lei 6.666/2006, do deputado Luciano Zica (PT-SP), sobre mudanças na lei 9.478/1.997, que é a alternativa do governo à Lei do Gás no Senado. (Agência Canal Energia - 08.03.2007) 2 Aneel autoriza ampliação da capacidade instalada da termoelétrica Gabriel Passos A Aneel
autorizou ontem a ampliação da capacidade instalada da usina termoelétrica
Gabriel Passos, em Betim, Minas Gerais. A usina, controlada pela Petrobras,
tem hoje capacidade para gerar 9,22 megawatts (MW). A ampliação se dará
com a instalação de um turbogerador de 48 MW, a entrar em operação até
novembro de 2009. Com isso, a capacidade total da termoelétrica saltará
para 57,22 MW. A usina integra o complexo da refinaria Gabriel Passos
e usa como combustíveis principais o gás natural e o gás de refinaria,
que é um produto resultante da atividade de refino de petróleo. A térmica
pode, ainda, gerar energia trabalhando com óleo diesel e querosene. (DCI
- 09.03.2007) 3 Cemig esta interessada em co-geração A Cemig
está interessada em negociar parcerias com usinas de etanol para a co-geração
de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar. O presidente do CA da
empresa, Wilson Brumer, afirmou que o aumento na capacidade de geração
de energia nas usinas mais novas as transforma em PCHs, ampliando a possibilidade
de trabalho conjunto. "Aqui em Minas Gerais temos hoje já assinados 50
projetos de usinas em ampliação ou instalação, concentrados principalmente
no Triângulo Mineiro. Temos conversado para criar um conceito de co-geração
de energia. São quase uma PCH e por isso nossa preocupação em participar
destes projetos", disse. Não está definida, no entanto, a forma de participação
nesses projetos. São cada vez maiores os investimentos das usinas na co-geração
de energia, aproveitando o bagaço que sobra da cana-de-açúcar após a produção
de álcool. O interesse na participação no Complexo Hidrelétrico do rio
Madeira foi confirmado. (Jornal do Commercio - 09.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale quer liquidar empréstimo-ponte A Vale deve
liquidar ainda neste semestre a posição remanescente de US$ 2 bilhões
do empréstimo-ponte de R$ 14,6 bilhões feito junto a bancos para comprar
a Inco, informou Fábio Barbosa, diretor executivo de finanças da Vale.
Deste total, a companhia já conseguiu refinanciar 84%. "Não temos ainda
um plano definido de como será feita a liquidação desta parcela, que é
pouco representativa dada a dimensão do endividamento inicial e dado o
tamanho do nosso fluxo de caixa. Certamente esta operação não vai representar
nenhuma dificuldade para a Vale", disse Barbosa. (Valor Econômico - 09.03.2007)
2 Vale está otimista com a economia chinesa e comemora aposta na Inco A CVRD não
está preocupada com um eventual desaquecimento da economia chinesa. Ao
contrário, a mineradora espera ampliar para os inéditos 100 milhões de
toneladas a venda de minério de ferro para o país em 2007. O volume, além
de ser 31,5% superior ao exportado em 2006, irá representar um terço das
vendas totais da companhia este ano. O diretor executivo de Finanças da
mineradora, Fábio Barbosa, avalia que não há nenhum sinal até agora de
desaceleração da economia chinesa. "Nós estamos acompanhando de perto.
O presidente [da Vale, Roger Agnelli] esteve na China na semana passada",
disse. E completou: "Não houve redução nos embarques dos nosso produtos".
Barbosa não acredita que os planos do governo chinês de reduzir o ritmo
de crescimento da economia local se concretizem. "O governo já tentou
antes e não conseguiu. A economia chinesa vai continuar andando forte",
concluiu. (DCI - 09.03.2007)
Economia Brasileira 1 Nível da indústria paulista cresce 1,04% A maior parte das vagas de fevereiro foi criada pelo segmento sucroalcooleiro. O nível de emprego na indústria de transformação paulista aumentou 1,04% entre janeiro e fevereiro, com a criação de 22 mil novas vagas no período. Na comparação com o mesmo mês de 2006, o indicador apontou alta de 0,93% (21 mil postos), conforme divulgou ontem a Fiesp. O setor sucroalcooleiro foi o grande responsável pela geração de empregos no período. "Dos 39 mil empregos criados no ano, 30 mil são desse setor, que é uma atividade em franca expansão e deve seguir assim ao longo de 2007 e nos próximos anos", disse o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini. (Gazeta Mercantil - 09.03.2007) 2 Empresas brasileiras perdem mercados para as chinesas Pesquisa divulgada ontem pela CNI revela que empresas brasileiras perderam participação nos mercados doméstico e internacional para concorrentes chineses. Segundo o estudo, uma em cada quatro empresas no Brasil concorre com produtos chineses no mercado doméstico. No grupo, metade reconhece que perdeu clientes para os asiáticos. Entre as empresas brasileiras exportadoras que enfrentam concorrência da China, 58% dizem que registraram queda nas vendas. As pequenas e médias empresas são as mais prejudicadas, de acordo com o levantamento. "A entrada de produtos (chineses) afeta a produção industrial e a economia do País", disse o presidente da CNI, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-RN). (Gazeta Mercantil - 09.03.2007) 3
Entidades sugerem agenda mais ambiciosa com os EUA 4 IBGE : IPCA sobe 0,44% em fevereiro, mesmo patamar de janeiro O (IPCA
registrou em fevereiro inflação de 0,44% , mesmo patamar registrado em
janeiro, informou o IBGE nesta sexta-feira. Analistas consultados pela
Reuters esperavam uma alta de 0,42% para o IPCA no mês passado. No ano,
o índice acumula ganho de 0,88%. Nos últimos 12 meses, o IPCA variou 3,02%.
(Reuters - 09.03.2007) O dólar
comercial abriu as operações com leve queda perante o fechamento do dia
anterior, a R$ 2,1070. Às 9h50, a moeda era transacionada a R$ 2,1030
na compra e a R$ 2,1050 na venda, com decréscimo de 0,14%. Na sessão passada,
o dólar comercial cedeu 0,23%, a R$ 2,1060 na compra e R$ 2,1080 na venda.
(Valor Online - 09.03.2007)
Internacional 1 Senado paralisa nacionalização do gás boliviano A oposição
boliviana no Senado, que tem maioria, paralisou ontem o processo de nacionalização
dos hidrocarbonetos ao se negar a aprovar os contratos firmados com as
10 empresas multinacionais de petróleo e gás que atuam no país, entre
as quais a brasileira Petrobras. Supostas irregularidades encontradas
nesses contratos, incluindo a alteração de termos acertados entre as empresas
e o governo do presidente Evo Morales, foram o motivo da decisão. O senador
Oscar Ortiz disse que a oposição não aprovará os contratos enquanto as
denúncias não forem esclarecidas. Segundo o senador, em vários contratos
houve crimes de "falsidade material e ideológica". Algumas mudanças nos
anexos dos contratos, disse Ortiz, favorecem as companhias ao permitir
que recuperem custos não relacionados com a atividade petroleira, mas
com aspectos complementares, como campanhas publicitárias. Ele insistiu
que vai provar as irregularidades e iniciar um processo judicial nas próximas
semanas. O vice-presidente, Álvaro Linera, admitiu erros em alguns contratos,
mas apenas na forma, não no conteúdo. Linera pediu desculpas pelos erros
e advertiu a oposição que não aceitará mudanças no conteúdo dos contratos.
(Zero Hora - 09.03.2007) Autoridades
da Argentina e Bolívia pretendem no final do mês licitar a construção
de um duto que trará o gás natural da Bolívia para a Argentina, informou
o ministro argentino do Planejamento, Julio De Vido. O tão aguardado gasoduto
objetiva expandir o fluxo de gás para a Argentina em 20 milhões de m³
de gás por dia. (Gazeta Mercantil - 09.03.2007) 3 BID estimulará novas energias O BID aprovou ontem um conjunto de políticas para estimular o uso de fontes de energias renováveis e o desenvolvimento de novas tecnologias nessa área na América Latina e no Caribe. O banco anunciou que pretende financiar projetos do setor privado, mas não indicou o volume de recursos disponíveis para essa iniciativa. Planos detalhados deverão ser apresentados em quatro meses. De acordo com comunicado do banco, a instituição quer ajudar os países da região a avaliar as oportunidades criadas pelo desenvolvimento de combustíveis alternativos como o etanol e projetos que gerem benefícios ambientais como a redução das emissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa, que têm contribuído para as mudanças no clima do planeta. Apesar das intenções do BID, existem dúvidas sobre a capacidade da instituição de fazer diferença nesse campo. Entraves burocráticos que o banco tem encontrado dificuldades para remover impedem que ele comprometa uma parte significativa dos seus recursos com projetos do setor privado. O grosso do dinheiro financia iniciativas de governos da região. O BID emprestou cerca de US$ 7 bilhões em 2005. (Valor Econômico - 09.03.2007) 4
UE deve adotar meta obrigatória de 20% de energias renováveis
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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