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IFE: nº 1.992 - 08 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL/UFRJ: Seminário analisa utilização do Project Finance no SEB
2 Ágio médio para compra de energia no curto prazo subiu para 60% em fevereiro
3 Comerc aponta causas para crescimento do ágio no mercado de curto prazo
4 Rondeau: Ibama deve liberar licenças prévias para usinas do Rio Madeira
5 Abradee apresenta propostas ao PAC
6 Curtas

Empresas
1 Cesp estrutura fundo de recebíveis de R$ 1,2 bi
2 AES Eletropaulo registra aumento de 728% no lucro no último trimestre de 2006
3 AES Eletropaulo deverá distribuir dividendos
4 Eletronorte recebe projetos de P&D
5 AES Sul: lucro de R$ 63,9 mi em 2006
6 AES Tietê lucra R$ 614,1 mi em 2006
7 Cemat apresenta projeto de Eficientização Energética
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: MME divulga modelo de termo de compromisso de compra
2 Abragef: teto para CVU pode inviabilizar participação de geração flexível nos leilões

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumidores livres economizam R$ 3,9 bi em 2006
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,8%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 74,6%

4
NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada
5
Norte tem 95,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 MME autoriza Aneel a definir ajuste de contrato de térmica Mário Covas
2 Petrobras e Ceará Steel negociam acordo para fornecimento de GN
3 Rondaeu descarta oferta de GN subsidiado para siderúrgica no Ceará
4 Petrobras pode realizar investimentos em biodiesel no Uruguai
5 Consultoria: setor sucroalcooleiro pode vender 7 mil MW de energia elétrica em 2012
6 Lançada primeira usina de biodiesel 100% nacional

Grandes Consumidores
1 CVRD registra lucro de R$ 13,4 bi em 2006
2 Venda de ações da Usiminas deve movimentar R$ 1,7 bi
3 Setor Petroquímico investe para impulsionar pólo de plásticos do ABC

Economia Brasileira
1 Copom reduz Selic para 12,75%
2 IGP-DI desacelera em fevereiro

3 Ipea eleva projeção de alta do PIB para 3,7%
4 IPC-S abre o mês em alta de 0,48%
5 Delfim e Belluzzo criticam apreciação do Real e vêem indústria em risco
6 Aquisições do BC chegam a US$ 9,648 bilhões em fevereiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 CE dá prazo para Espanha aceitar aquisição da Endesa pela E.ON.
2 China rechaça culpa por alta global dos preços da energia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL/UFRJ: Seminário analisa utilização do Project Finance no SEB

No próximo dia 15 de março o advogado do BNDES, Luiz Borges, será o convidado do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da UFRJ para falar sobre o potencial de utilização do project finance no setor elétrico brasileiro. A palestra faz parte do Seminário "Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico", realizado pelo Gesel. Borges apresentará estudos de casos reais do padrão atual de captação de recursos através de operações estruturadas de financiamento usando técnicas de project finance para o Setor Elétrico Brasileiro, com destaque para as partes envolvidas, para a segregação dos projetos, para os contratos e para as cláusulas de mitigação de risco. Luiz Ferreira Xavier Borges é Doutor em Engenharia da Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Direito Econômico pela UFRJ. Professor de Projetos e Direito Econômico no Rio de Janeiro em graduação e pós-graduação, com especialização nos EUA (American University, Washington, D.C.) em International Project Finance. (GESEL-IE-UFRJ - 08.03.2007)

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2 Ágio médio para compra de energia no curto prazo subiu para 60% em fevereiro

Segundo a Comerc, uma das principais comercializadoras de energia do país, o ágio médio cobrado pelas geradoras nas operações de compra e venda de eletricidade no curto prazo - chamado de "mercado de ajuste" - dobrou para 60% em fevereiro em relação ao ágio médio de 30% registrado durante o ano de 2006. No mês de janeiro, o sobrepreço subiu para 45%, com picos de 100% no fim do mês. Segundo Marcelo Parodi, um dos sócios da Comerc, o crescimento do ágio deve-se à falta de energia disponível para abastecer todo o mercado de curto prazo. "É estranho falar em escassez de energia no momento atual, quando sabemos que os reservatórios das usinas estão transbordando, em função do bom volume de chuvas dos últimos meses. Mas o fato é que essa sobra não está disponível para o mercado de curto prazo", afirmou. Parodi diz que poderá haver um colapso no mercado no segundo semestre, quando o preço spot, hoje em baixa devido ao excesso de chuva, começar a refletir o período seco. "Hoje a alta do ágio é compensada pelo baixo preço no mercado spot (de R$ 17, 59). Mas se o PLD subir para R$ 90, e o ágio médio permanecer na casa dos 60%?, indagou. (Gazeta Mercantil - 08.03.2007)

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3 Comerc aponta causas para crescimento do ágio no mercado de curto prazo

De acordo com Marcelo Parodi, sócio da Comerc, um dos motivos para a falta de liquidez nas operações de curto prazo pode ser conseqüência da ação de distribuidoras, que fornecem ao mercado cativo e, segundo ele, podem estar "excessivamente sobrecontratados", ou seja, teriam comprado uma quantidade de energia bem superior ao volume utilizado, "enxugando o mercado". "O problema é que, pela lei vigente, essa suposta sobra de energia no mercado cativo não pode ser renegociada no mercado livre", explicou. A energia em excesso precisa ser obrigatoriamente liquidada para a CCEE, a preço spot, ou PLD (Preço de Liquidação de Diferenças). Outro fator que contribuiu para a falta de liquidez no mercado de ajuste, segundo Parodi, foi a sobra de energia contabilizada pelos consumidores livres, sobretudo as grandes indústrias. "A empresa que contrata energia no mercado livre nunca consegue acertar o volume exato de consumo. E, assim como ocorre com as distribuidoras, a sobra de energia é, obrigatoriamente, liquidada na CCEE", explica o executivo, que defende alteração na lei que permita a revenda da sobra da energia contratada no mercado livre. (Gazeta Mercantil - 08.03.2007)

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4 Rondeau: Ibama deve liberar licenças prévias para usinas do Rio Madeira

O ministro Silas Rondeau afirmou que o Ibama deve liberar até o dia 15 de março a licença prévia ambiental para a construção de duas usinas hidrelétricas do Rio Madeira. As usinas de Santo Antônio, (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW) são consideradas obras prioritárias dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "O leilão [para as obras] deverá ocorrer até junho", disse Rondeau. (Folha de São Paulo - 08.03.2007)

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5 Abradee apresenta propostas ao PAC

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) pretende incluir nos debates do PAC a proposta de retorno do setor elétrico aos regimes de não-cumulatividade do PIS/Cofins. Segundo o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, a proposta original do PAC não trata de questões pontuais referentes ao setor, mas que podem auxiliar no objetivo de estimular o crescimento econômico. A associação apresentou proposta de emenda que retorna as empresas do setor ao antigo regime, com alíquota de 3,65%, em razão da condição de prestadores de serviço público. Segundo Guimarães, o retorno ao regime de PIS/Cofins abre espaço para estimular o crescimento do país, uma vez que a redução do tributo, com impacto direto sobre as tarifas finais poderá resultar em aumento do nível de renda para consumo, além de trazer efeitos sociais imediatos. Outra proposta da Abradee envolve as obrigações especiais. Apesar de ser um ponto específico do setor elétrico, a associação decidiu incluí-lo nos debates do PAC por considerar que as mudanças feitas pela Aneel alteraram um procedimento consolidado na distribuição. As medidas, observou Guimarães, alteraram o fluxo de caixa das distribuidoras. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

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6 Curtas

A Aneel aprovou, na terça-feira (06/03), audiência pública das regras de comercialização de energia elétrica aplicáveis a fontes incentivadas e consumidores especiais, definidos como unidade ou conjunto de unidades consumidoras que possuem carga igual ou superior a 500 kW. De acordo com o processo, o prazo para o recebimento das contribuições vai de 8 a 23 de março. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

A Abragef organiza, no dia 14 de março, em Brasília, o Fórum Abragef - A Importância da Geração Flexível no Setor Elétrico Brasileiro. "A vocação da geração flexível é de dar garantia de suprimento, como fator de segurança", observou Marco Antônio Veloso, diretor-executivo da associação. Segundo o executivo, é necessário entender que a atuação desse segmento é para atender a eventuais despachos em caso de elevação do risco de falta de energia. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

A Método Eventos realiza, nos dias 22 e 23 de maio, o 4° Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Cogeração de Energia. As inscrições para os trabalhos que serão apresentados durante o evento vão até o dia 16 de março. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

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Empresas

1 Cesp estrutura fundo de recebíveis de R$ 1,2 bi

A Cesp está terminando de estruturar um dos maiores fundos de recebíveis do mercado, de R$ 1,2 bilhão. O fundo tem prazo de 10 anos e deve chegar ao mercado ainda este mês. Este é o quarto fundo de recebíveis da Cesp e tem a participação dos bancos ABC, Bradesco, Fator, Itaú e Votorantim. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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2 AES Eletropaulo registra aumento de 728% no lucro no último trimestre de 2006

Um provisionamento para a recomposição tarifária extraordinária (RTE) feita em 2005 provocou aumento considerável na variação do lucro líquido da AES Eletropaulo. A medida, no valor de R$ 176,9 milhões, levou a um acréscimo de 728,3% na última linha do balanço da distribuidora. No ano passado, o provisionamento da RTE somou R$ 37,7 milhões. Entre outubro e dezembro de 2005, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 12 milhões, ao passo que no mesmo período do ano passado alcançou R$ 99 milhões. A companhia havia registrado nas demonstrações financeiras um prejuízo de R$ 155,5 milhões em 2005, ante um resultado líquido de R$ 373,4 milhões no ano passado. A distribuidora registrou uma receita líquida de R$ 2,1 bilhões no quarto trimestre de 2006, 5,8% maior que os R$ 2 bilhões registrados em igual período de 2005. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (lajida), que foi de R$ 433,3 milhões entre outubro e dezembro de 2006, aumentou 49% em relação aos R$ 290,8 milhões obtidos no último trimestre de 2005. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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3 AES Eletropaulo deverá distribuir dividendos

A AES Eletropaulo conseguiu reverter os prejuízos acumulados desde 2005 com o lucro do ano passado e deve propor na próxima assembléia de acionistas a distribuição de R$ 130,4 milhões em dividendos, marcada para o dia 9 de abril. Em 2005, a distribuidora manchou seu balanço de vermelho por conta de provisões extraordinárias para fazer frente a uma dívida de R$ 350 milhões da Prefeitura de SP. Desta vez, sem as provisões, a empresa pode exibir um lucro de R$ 373,4 milhões, ante prejuízo anterior de R$ 155,5 milhões. A Eletropaulo também pode contar com despesas operacionais menores na comparação com 2005. (Folha de São Paulo - 08.03.2007)

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4 Eletronorte recebe projetos de P&D

A Eletronorte receberá até 2 de abril as propostas de projetos de P&D para o ciclo 2006/2007. Elas serão analisadas e consolidadas até 31 de maio. Em seguida, a estatal realizará workshops nas capitais dos estados de sua área de concessão para apresentar os trabalhos. Os interessados em participar podem obter outras informações no site www.eln.gov.br ou pelos telefones (61) 3429-5433 e (61) 2429-6040. A estatal investirá nos projetos do ciclo R$ 40 milhões. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

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5 AES Sul: lucro de R$ 63,9 mi em 2006

A AES Sul lucrou R$ 63,9 milhões no ano passado contra R$ 8,1 milhões em 2005, segundo balanço divulgado pela empresa. A receita bruta chegou a R$ 2 bilhões em 2006 contra R$ 1,9 bilhão no ano anterior. A companhia registrou ainda receita líquida negativa de R$ 784,1 milhões no ano passado ante os R$ 825,5 milhões negativos de 2005. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

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6 AES Tietê lucra R$ 614,1 mi em 2006

A AES Tietê lucrou R$ 614,1 milhões no ano passado, resultado 10,4% superior ao de 2005 quando a empresa registrou lucro líquido de R$ 556,1 milhões. A receita líquida, segundo balanço da distribuidora, chegou a R$ 1,3 bilhão em 2006 ante os R$ 1,2 bilhão no ano anterior. A empresa registrou também receita bruta de R$ 1,5 bilhão no ano passado, valor 13,5% maior que o registrado em 2005. A AES Tietê fechou o quarto trimestre de 2006 com lucro líquido de R$ 165,1 milhões, contra R$ 144,9 milhões no mesmo período do ano anterior, um aumento de 14%. A receita bruta atingiu R$ 380,9 milhões de outubro a dezembro do ano passado, valor 7,9% superior ao quarto trimestre de 2005, que ficou em R$ 353 milhões. Já a receita líquida chegou a R$ 346,4 milhões no quarto trimestre de 2006 ante os R$ 320,6 milhões em igual período do ano anterior, com variação de 8%. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

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7 Cemat apresenta projeto de Eficientização Energética

A Cemat apresentou, nesta quarta-feira (07/03), aos presidentes de bairros de Cuiabá e de Várzea Grande e à imprensa o projeto Eficientização Energética das Unidades Consumidoras de Comunidades Baixa Renda, que prevê a substituição gratuita de geladeiras e de lâmpadas com alto consumo de energia elétrica em três mil residências de baixa renda da região metropolitana da capital e da Cidade Industrial. "Os equipamentos antigos serão trocados por outros mais eficientes e com selo Procel/INMETRO (que garante o bom desempenho do produto com baixo consumo de energia elétrica), ou seja, mais econômicos", explicou o assistente da Diretoria de Planejamento e Projetos Especiais da Concessionária, Robson Slompo. Com os nvestimentos de cerca de R$ 2,7 milhões, a Cemat pretende diminuir o consumo de energia elétrica desses clientes. O projeto prevê a adequação da rede elétrica interna no espaço em que será instalado o novo eletrodoméstico. (GESEL-IE-UFRJ - 08.03.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-03-2007, o IBOVESPA fechou a 42.667,18 pontos, representando uma baixa de 1,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,35 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,09% fechando a 13.381,51 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,10 ON e R$ 43,40 PNB, baixa de 0,20% e alta de 0,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,80 as ações ON, alta de 1,59% em relação ao dia anterior e R$ 44,00 as ações PNB, alta de 1,36% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.03.2007)

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9 Curtas

A CVM aprovou uma emissão de R$ 120 milhões em notas promissórias da Chapecoense Geração. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: MME divulga modelo de termo de compromisso de compra

Em atendimento ao disposto na Portaria nº 305, de 19 de dezembro de 2006, o MME disponibiliza o modelo do documento "TERMO DE COMPROMISSO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA" do Agente de Distribuição que contemplará a "DECLARAÇÃO DE NECESSIDADES DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA" dos Agentes de Distribuição para o Leilão A-5, com entrega da energia elétrica a partir de 1º de janeiro de 2012. O documento deverá ser encaminhado ao Secretário-Executivo do MME até o dia 9 de março de 2007, pessoalmente ou via correio postal. Não serão aceitos documentos via e-mail. (MME - 07.03.2007)

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2 Abragef: teto para CVU pode inviabilizar participação de geração flexível nos leilões

Segundo avaliação da Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef), a mudança implementada pelo MME nos critérios de cálculo do Custo Variável Unitário, a fim de evitar colocação de hedge em preços de leilão, pode ter inviabilizado a participação desses agentes nos leilões deste ano. Segundo o diretor-executivo da associação, Marco Antônio Veloso, ao fixar teto para CVU, os leilões perderam atratividade para esses agentes. O teto corresponde a 50% do limite máximo do Preço de Liquidação de Diferenças - hoje de R$ 534,60 por MWh. O executivo classificou a medida como "ponto de corte", uma vez que os custos de geração de empreendimentos a óleo diesel e óleo combustível são superiores ao teto vigente. Apesar das observações, Veloso afirmou que a portaria que estabeleceu os critérios do cálculo do CVU não tem nenhum reparo a ser feito, uma vez que toda a redução de custo que beneficie o consumidor é bem-vinda. (Agência Canal Energia - 07.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumidores livres economizam R$ 3,9 bi em 2006

As empresas que compraram energia elétrica no mercado livre durante todo o ano de 2006 gastaram, em média, 25,8% menos com a aquisição do insumo em comparação com o valor gastos pelos consumidores cativos. A informação faz parte de uma pesquisa realizada pela comercializadora Comerc com 67 unidades industriais espalhadas pelo Brasil. Com a redução nos preços da energia, os consumidores livres economizaram R$ 3,9 bilhões no ano passado, de acordo com o estudo. Em dezembro de 2006, o custo médio da energia no mercado cativo foi de R$ 192,30/MWh, R$ 49,02 acima dos R$ 143,28/MWh registrados no mercado livre. De janeiro a dezembro do ano passado, o volume de energia elétrica consumida no mercado livre aumentou 30% em comparação a 2005, atingindo 9.991 MW médios. Com isso, a participação dos consumidores livres no consumo total do Brasil quase que triplicou no período de um ano, saltando de 7%, em janeiro de 2005, para 19%, em dezembro do ano passado. (Gazeta Mercantil - 08.03.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,8%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 5 de março. A usina de Furnas atinge 97% de volume de capacidade. (ONS - 06.03.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 74,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 5 de março, com 74,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.03.2007)

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4 NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada

Não apresenta alteração significativa em relação à medição do dia 5 de março, o Nordeste está com 85,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 85,6% de volume de capacidade. (ONS - 06.03.2007)

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5 Norte tem 95,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 95,1% com variação de 0,3% em relação à medição do dia 5 de março. A usina de Tucuruí opera com 95,3% do volume de armazenamento. (ONS - 06.03.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 MME autoriza Aneel a definir ajuste de contrato de térmica Mário Covas

O MME baixou portaria autorizando a Aneel a estabelecer as normas de repasse aos consumidores do aumento do preço do gás natural destinado à usina termelétrica Governador Mário Covas (480 MW - MT). O aumento do gás foi decidido em fevereiro. O preço do gás era de US$ 1,19 por milhão de BTU e subiu para US$ 4,20, o que vai representar para a estatal boliviana YPFB uma receita extra de US$ 44 milhões ao ano. A estimativa do governo é de que a conta de luz dos consumidores de 34 distribuidoras do Sistema Interligado Nacional vai subir 0,2% na época do reajuste anual. Com a alta do gás, o custo de produção da usina subirá de R$ 110 por MW/h para R$ 160. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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2 Petrobras e Ceará Steel negociam acordo para fornecimento de GN

Os sócios da Ceará Steel negociam com a Petrobras a venda de 100 mil toneladas por ano de placas de aço, com desconto de 40% sobre os preços de mercado, para abater o gasto com o fornecimento de gás à siderúrgica. A usina deverá iniciar o consumo de gás para produzir aço somente daqui a três anos, mas os investidores da empresa estão dispostos a iniciar imediatamente o suprimento de placas à Petrobras, importando o material da fábrica da Dongkuk na Coréia, segundo o secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE) do Ceará, Ivan Bezerra. Essa solução é bem vista pelo ministro Silas Rondeau, que reconhece até mesmo a hipótese de entrada da Petrobras no capital da Ceará Steel. "Existe essa possibilidade", disse. De acordo com o ministro, a estatal pode usar as placas de aço na fabricação de plataformas de exploração de petróleo e de navios pela Transpetro. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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3 Rondeau descarta oferta de GN subsidiado para siderúrgica no Ceará

O ministro Silas Rondeau descartou o fornecimento de gás a preço subsidiado pela Petrobras para o projeto da usina siderúrgica da Ceará Steel. A posição do ministério é de que os subsídios podem configurar prática de dumping e violar normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) para as exportações de aço. Mas o ministro disse estar "confiante" em uma solução para o problema, que acirrou os ânimos de políticos cearenses, da Petrobras e de investidores estrangeiros - os sócios da Ceará Steel são a coreana Dongkuk e a italiana Danieli, além da Vale. A Ceará Steel pretende pagar, no máximo, US$ 3,20 pelo gás. A estatal quer cobrar US$ 5,80 por milhão de BTU e alega que esse é o valor mínimo que pode oferecer sem subsídio. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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4 Petrobras pode realizar investimentos em biodiesel no Uruguai

A Petrobras poderá ficar com os terrenos que pertenciam à indústria de papel e celulose espanhola Ence, na cidade de Fray Bentos, Uruguai. O objetivo seria construir uma nova fábrica de biodiesel, em um investimento de US$ 30 milhões. A notícia, publicada pelo jornal uruguaio "El Observador" e pelo argentino "Ambito Financiero", não foi desmentida pela petroleira brasileira e a Ence confirmou que "há uma negociação incipiente com a Petrobras". O gerente de comunicação da Petrobras Uruguai, Juan Borrelli, disse que a empresa "não tem nenhuma posição oficial sobre o assunto", mas que "está sempre buscando oportunidades de negócios que possam surgir na região". Borrelli disse que, como a empresa é "pioneira em biocombustíveis", está sempre analisando as opções de investimentos no setor. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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5 Consultoria: setor sucroalcooleiro pode vender 7 mil MW de energia elétrica em 2012

De acordo com o diretor da consultoria especializada em energia PSR, Mário Veiga, o setor sucroalcooleiro brasileiro poderá ter em 2012 potencial para vender o equivalente a 7 mil MW de energia elétrica, considerando os projetos de novas usinas que estão em andamento. Segundo projeção da PSR, com um crescimento no PIB de 4%, seria necessário instalar cerca de 3 mil MW médios de energia firme por ano partir de 2011. "As perspectivas para a bioenergia são cada vez melhores e mais concretas. O número (de 7 mil MW) é absolutamente viável", afirmou Veiga. Atualmente, o Brasil tem capacidade total instalada para gerar 97 mil MW. O diretor acrescentou que fontes concorrentes de energia enfrentam problemas, como a dificuldade para obter licença ambiental para as hidrelétricas, além da alta no preço do gás natural. (Gazeta Mercantil - 08.03.2007)

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6 Lançada primeira usina de biodiesel 100% nacional

Empresários brasileiros lançaram a primeira usina de produção de biodiesel com tecnologia inteiramente naciona, durante a Feira de Negócios de Bionergi (Feicana) em Araçatuba, interior de São Paulo. A usina é a única do país que possui um reator fabricado no Brasil com 100% de tecnologia nacional. O reator é o componente mais importante da usina, responsável pela fabricação do biodiesel. Em todas as outras usinas brasileiras, eles tiveram de ser importados, geralmente da Itália, Alemanha ou Canadá. A usina, que está instalada em Piracicaba, produz 2 mil litros/dia e pertence ao grupo Marchiori, autor da patente do reator. "Uma usina dessas para 25 mil litros/dia sai por R$ 15 milhões, enquanto uma estrangeira custaria em torno de R$ 50 milhões", explica Luiz Barbosa, diretor de Energia da Marchiori. A Marchiori deverá construir outras 15 usinas até o final do ano com capacidade para produzir 40 milhões de litros/ano. (Jornal do Commercio - 08.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 CVRD registra lucro de R$ 13,4 bi em 2006

O ano de 2006 foi excelente para a Vale do Rio Doce, que emergiu da aquisição da mineradora canadense Inco como a segunda maior empresa de mineração e de metais do mundo por valor de mercado. A partir do quarto trimestre, a Vale consolidou os resultados da Inco. No período, a mineradora obteve lucro líquido de R$ 3,4 bilhões, 31% acima do mesmo período de 2005. No ano, gerou ganhos de R$ 13,4 bilhões ante R$ 10,4 bilhões no ano anterior, com lucro líquido por ação de R$ 5,56. A receita operacional bruta da companhia atingiu R$ 9, 2 bilhões no quarto trimestre e somou R$ 46,7 bilhões no ano, um recorde. O lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou R$ 4,2 bilhões no ultimo trimestre, somando R$ 22,7 bilhões no ano. A receita operacional líquida no quarto trimestre ficou em R$ 16,3 bilhões, quase o dobro dos R$ 8,9 bilhões do ano anterior, já por efeito parcial da incorporação da Inco. No ano, a receita bruta atingiu R$ 46,7 bilhões, ante R$ 35,3 bilhões em 2005. Em 2006, a companhia registrou recordes na produção de minério de ferro, atingindo 271,069 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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2 Venda de ações da Usiminas deve movimentar R$ 1,7 bi

A oferta global de ações ordinárias da Usiminas em poder da Vale e da Previ, fundação dos empregados do Banco do Brasil, deverá colocar no mercado, em abril, um lote básico de 16,4 milhões desses papéis. O volume corresponde a 14,6% do capital votante da usina de Ipatinga (MG) e está avaliado em R$ 1,7 bilhão pela cotação de ontem. O prospecto da oferta destaca que 10% serão destinados ao varejo e, em caso de uma demanda muito aquecida, poderá ser feita uma colocação extra de até 2,4 milhões de ações pelo coordenador da operação, o banco americano Merrill Lynch. A maior fatia do pacote é de 13,8 milhões de títulos, ou 12,3% do capital votante, de posse da Vale. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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3 Setor Petroquímico investe para impulsionar pólo de plásticos do ABC

O setor privado da petroquímica fará investimentos inéditos de R$ 4 milhões, juntamente com o Internacional Finance Corporation - braço privado do Banco Mundial -, prefeituras, SebraeSP e Fatecs no Arranjo Produtivo Local (APL) do Plástico do Grande ABC. O objetivo é transformar o pessoal ocioso do ex-pólo de produção automobilística em mão de obra especializada para produzir e exportar produtos plásticos acabados. O ABC paulista responde por 60% da produção nacional de plásticos acabados, mas vem se deteriorando ano a ano pressionado pelo poder das grandes resineiras vendedoras e de grandes redes ou montadoras compradoras de seus produtos. A atividade de transformação, ou terceira geração petroquímica, é hoje a área na qual China e Índia mais investem em projetos de APLs como estes ou de cooperativismo. A Suzano Petroquímica responderá por R$ 1 milhão deste investimento, O IFC por mais R$ 1 milhão e o Sebrae por R$ 900 mil. O restante são recursos em forma de infra-estrutura ou centros de instrução de prefeitura e do Estado. (Gazeta Mercantil - 08.03.2007)

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Economia Brasileira

1 Copom reduz Selic para 12,75%

O Copom do Banco Central anunciou ontem a redução da Selic em 0,25 p.p., de 13% para 12,75% ao ano, sem viés. É o 14º corte de juros consecutivo promovido pelo Copom desde setembro de 2005. Desde então, a queda acumulada é de sete pontos percentuais. No comunicado divulgado após a reunião, os diretores do Banco Central informaram que estão dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária, iniciado em setembro de 2005. O diretor de Política Econômica, Afonso Bevilaqua, exonerado, não participou. Outro fato importante na reunião foi a retomada do consenso entre os integrantes do Copom. A última vez que houve concordância foi na reunião de outubro do ano passado, quando a taxa foi reduzida de 14,75% para 14,25% ao ano. (Jornal do Commercio - 08.03.2007)

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2 IGP-DI desacelera em fevereiro

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou em fevereiro, em linha com o comportamento dos demais indicadores de preços do mês. O IGP-DI registrou alta de 0,23%, depois de ter subido 0,43% em janeiro, segundo dados da FGV divulgados ontem. No primeiro bimestre do ano, o IGP-DI acumula alta de 0,66%. A alta acumulada nos últimos 12 meses é de 3,79%. O IPA fechou fevereiro com alta de 0,19%, em comparação com 0,32% em janeiro. O IPC desacelerou para 0,34% no mês passado frente ao avanço de 0,69% no primeiro mês do ano. Por sua vez, o INCC subiu 0,21% em fevereiro, depois de avançar 0,45% no mês anterior. (Gazeta Mercantil - 08.03.2007)

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3 Ipea eleva projeção de alta do PIB para 3,7%

O Ipea aumentou em um ponto percentual sua previsão do PIB para este ano, passando-a para 3,7%. Um dos fatores que influenciaram a reavaliação foram as previsões para a Formação Bruta de Capital Fixo , que passaram de 7,4% do PIB no levantamento anterior, para 8% das riquezas geradas no país. Os números fazem parte do Boletim Trimestral de Conjuntura da instituição, divulgado ontem, mas devem sofrer alteração assim que o IBGE anuncie o novo PIB, que segue outra metodologia, previsto para o final de março "Os PIBs do segundo e do terceiro trimestres do ano passado, quando calculados pela nova metodologia, tiveram reavaliação para cima. Por este motivo, faremos um novo levantamento para o crescimento da economia este ano, que poderá chegar a 4%", explica o economista Fabio Giambiagi, do Grupo de Acompanhamento Conjuntural. (Jornal do Commercio - 08.03.2007)

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4 IPC-S abre o mês em alta de 0,48%

O IPC-S registrou alta de 0,48% na primeira leitura do mês, uma aceleração frente ao avanço de 0,34% registrado no fechamento de fevereiro, mostrou a FGV nesta quinta-feira (07/03). Das sete classes de despesa que formam o índice, o grupo Alimentação foi a que registrou a maior variação no período, de 1,70%. "Saúde e Cuidados Pessoais, Vestuário, Habitação e Educação, Leitura e Recreação também registraram acréscimos em suas taxas de variação", informou a FGV em comunicado. (Reuters - 08.03.2007)

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5 Delfim e Belluzzo criticam apreciação do Real e vêem indústria em risco

O ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto e o ex-secretário de Política Econômica, Luiz Gonzaga Belluzzo, que há cerca de um ano e meio chegaram a defender algum tipo de controle no câmbio, voltaram a se unir ontem nas críticas à apreciação do real e sua conseqüência ao que eles classificaram de "desindustrialização" do país. "Estamos em um processo autofágico. Hoje, fabricamos a capa do produto e o enchemos de componentes importados", explicou Delfim, ressaltando que a atual política cambial acaba por destruir os setores que poderiam garantir a continuidade da tranqüilidade que o país vive hoje no front externo. "A idéia de que vamos continuar usando aumento de preços (especialmente de produtos com demanda dependente da conjuntura mundial) para atingir os resultados que estamos obtendo hoje é uma miopia", explicou o ex-ministro, durante seminário "O Brasil no século XXI: desafios do futuro". (Valor Econômico - 08.03.2007)

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6 Aquisições do BC chegam a US$ 9,648 bilhões em fevereiro

O Banco Central comprou US$ 9,648 bilhões em suas intervenções no mercado de câmbio em fevereiro, segundo dados divulgados pela instituição. A maior parte dos recursos, US$ 6,049 bilhões, se origina do superávit no mercado de câmbio. Outros US$ 2,672 bilhões vêm da ampliação da posição vendida em moeda estrangeira dos bancos. O movimento de câmbio contratado pelos bancos confirma que, em fevereiro, o ingresso de capitais estrangeiros - atraídos pelos altos juros e pela queda dos risco-país - teve papel central na apreciação do câmbio. Mas o comércio exterior continuou a dar contribuição relevante. No segmento financeiro, em que são registrados os ingressos e saídas de capitais e os serviços, foi registrado um superávit de US$ 2,278 bilhões em fevereiro. Esse saldo é resultado de um ingresso de US$ 19,664 bilhões e saída de US$ 17,386 bilhões. Foi revertida uma tendência de déficits no segmento financeiro registrada nos três meses anteriores. Em janeiro, havia sido observado um déficit de US$ 6,293 bilhões. (Valor Econômico - 08.03.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

Às 12h40, a moeda norte-americana recuava 0,37%, a R$ 2,1030 na compra e R$ 2,1050 na venda. Ontem, o dólar caiu 0,23%, a R$ 2,1110 na compra e R$ 2,1130 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 3 bilhões. (Valor Econômico - 08.03.2007)


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Internacional

1 CE dá prazo para Espanha aceitar aquisição da Endesa pela E.ON.

A Comissão Européia exigiu que a Espanha retire em sete dias as condições que impôs à fusão entre os grupos energéticos alemão E.ON AG e a espanhola Endesa, ameaçando levar o caso à Corte Européia de Justiça (CEJ) se não receber uma resposta satisfatória. "Essa decisão mostra uma maior determinação da comissão em fazer com que os países-membros cumpram a legislação da UE", disse Jonathan Todd, porta-voz da comissão. A UE está pondo em xeque as tentativas da Espanha de rechaçar a oferta apresentada pela E.ON pela compra da Endesa. A Espanha tinha apoiado uma união com a Gas Natural SDG SA de Barcelona, que cria uma empresa de combustíveis espanhola de maior porte, em um momento em que a UE encerra a implementação de um projeto destinado a abrir as centrais de serviços públicos a concorrência. A UE considerou essas restrições ilegais em setembro e novamente em dezembro, pois elas infringiam o direito exclusivo da comissão de avaliar grandes fusões transnacionais. (DCI - 08.03.2007)

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2 China rechaça culpa por alta global dos preços da energia

A China descartou as insinuações de que sua crescente demanda por energia esteja por trás do aumento global dos preços. Autoridades afirmaram que suas reservas locais de carvão e petróleo ajudaram a estabilizar o mercado. Ma Kai, chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a principal agência de planejamento econômico na China, afirmou que essas críticas são "injustas" e não condizem com o uso que a país faz dos recursos energéticos. De acordo com Kai, a importação per capita de petróleo por parte dos EUA e do Japão em 2005 foi cerca de 20 vezes maior do que a da China, valor que ele acredita que tenha se mantido em 2006. O chefe da Comissão ainda afirmou que a China consegue suprir por volta de 90% da sua demanda interna por energia, principalmente por meio da utilização do carvão. (Folha de São Paulo - 08.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

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