l IFE: nº 1.991 - 07
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel aprova critérios de repasse dos custos de sobrecontratação para tarifas A Aneel
aprovou, nesta terça-feira (06/03), os critérios de repasse às tarifas
dos consumidores finais, dos custos com a sobrecontratação de energia
em leilões, limitado a 3% do mercado. A área técnica da agência recebeu
determinação no sentido de realizar estudos para aperfeiçoar a metodologia
de apuração da Conta de Variação de Itens da Parcela A, em especial a
CVA Energia, para adequá-la aos critérios de repasse. A energia sobrecontratada
que será considerada para fins de repasse será o menor valor entre as
sobras físicas de energia e o total de 3% do requisito regulatório. A
despesa com a sobrecontratação será repassada aos consumidores após dedução
da receita obtida na contabilização mensal de sobras apuradas pela CCEE,
considerando o Preço de Liquidação de Diferenças médio do mês. O repasse
será feito por meio de componente financeiro externo à tarifa. A Aneel
decidiu retirar o artigo que definia o tratamento a ser dado às perdas
regulatórias no cálculo do reajuste tarifário anual (IRT). (Agência Canal
Energia - 06.03.2007) 2 Aneel aprova regulamentação de revisão tarifária de transmissoras A diretoria
da Aneel, em reunião semanal, aprovou a regulamentação da revisão tarifária
periódica de empresas de transmissão existentes, que não foram licitadas
por meio de leilões reversos. Doze empresas terão ativos revisitados pela
agência. A revisão será aplicada em reforços e expansões das instalações
que foram autorizadas a partir de 2005. As instalações existentes não
passarão pelo processo de revisão porque os contratos de concessão possuem
cláusulas que garantem a remuneração dos empreendedores, blindando os
ativos. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) 3 Aneel fixa quotas da RGR a serem recolhidas por 4 concessionárias A Aneel
fixou as quotas da Reserva Global de Reversão para o período de março
de 2007 a fevereiro de 2008 para quatro concessionárias. A Ampla, a Companhia
Campolarguense de Energia, a Empresa Força e Luz de Urussanga e a Empresa
Força e Luz João Cesa terão de recolher, no total, R$ 35,726 milhões à
Eletrobrás. A agência estabeleceu ainda os valores referentes aos ajustes
das quotas anuais de RGR de 2005 a serem devolvidos às quatro concessionárias,
que somam R$ 6,587 milhões. O recolhimento e a devolução das quotas serão
feitos a partir de 15 de abril. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) 4
Curtas A Associação Brasileira de Eficiência Energética (ABEE) e o Grupo de Eficiência Energética da Universidade Federal do Espírito Santo (GEE/UFES) realizam, entre os dias 16 e 19 de setembro, o II Congresso Brasileiro de Eficiência Energética. O evento tem por objetivo desenvolver e disseminar tecnologias de uso racional de energia. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) A Aneel
aprovou a transferência da participação de 12,1577% da Celesc na hidrelétrica
Machadinho (1.141 MW), e de 14,6373% na sociedade de propósito específico
Maesa, para as empresas Alcoa, Camargo Corrêa Cimentos, CEEE-GT, Companhia
Brasileira de Alumínio, DME Energética, Valesul e Votorantim Cimentos
Brasil. (Agência Canal Energia - 06.03.2007)
Empresas 1 Aneel prevê reajustes menores para distribuidoras A Aneel
prevê reajustes menores nas tarifas de energia das distribuidoras que
passarem por revisão tarifária. Seis distribuidoras passarão pela revisão
este ano. São elas: Eletropaulo, Elektro, Bandeirante Energia e CPFL Piratininga,
Celpa e Escelsa. A revisão ocorre a cada quatro anos e substitui o reajuste
anual das tarifas. O primeiro ciclo de revisões tarifárias aconteceu entre
2001 e 2003. Para o segundo ciclo, a agência alterou alguns parâmetros
que afetam o reajuste. A estimativa de custo médio de capital das distribuidoras
caiu de 11,26% para 9,98% ao ano. O preço da energia comprada das geradoras
caiu, e o subsídio pago pelos consumidores para bancar a geração termelétrica
no Norte também. As mudanças implicam reduções de custo à distribuidora,
e consequentemente há necessidade de tarifa menor (ou de reajuste menor)
para remunerar o investimento. "Há tendência de os reajustes serem muito
baixos e até negativos", afirma o diretor Edvaldo Santana, que explica
que, no último ciclo de revisões, a situação econômica do país era outra.
"O leilão de energia em 2004 pressionou os preços para baixo", disse o
diretor da Aneel. (Folha de São Paulo e O Povo- 07.03.2007) 2 Aneel divulga resultado preliminar da revisão tarifária da Coelce A Aneel divulgou nesta terça-feira (06/03) o resultado preliminar da revisão tarifária da Coelce: redução de 6,67%. Na revisão anterior, em 2003, a tarifa dos consumidores da distribuidora aumentou 31,29%. A revisão da Coelce é a primeira depois da mudança na metodologia. (Folha de São Paulo - 07.03.2007) 3 Proposta de revisão tarifária da Coelce vai à audiência pública O processo
de revisão tarifária periódica da distribuidora Coelce está disponível
no link Audiências/Consultas na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br).
As contribuições por escrito podem ser enviadas a Aneel até o próximo
dia 3 de abril para o endereço eletrônico ap004_2007@aneel.gov.br. A Aneel
promoverá audiência pública em 4 de abril, em Fortaleza. A reunião estará
aberta a sugestões e comentários de representantes de instituições de
defesa do consumidor, de entidades públicas e privadas e outros interessados.
(Aneel - 06.03.2007) 4
FIRJAN e Light assinam convênio 5 Eletronorte planeja investimentos de R$ 935 mi para 2007 A Eletronorte
planeja investimentos de R$ 935 milhões para o ano de 2007. Desse montante,
serão destinados R$ 200 milhões para a expansão do sistema de transmissão
Acre/Rondônia para integrá-lo ao SIN, informou o diretor de Engenharia
da estatal Adhemar Palocci. O projeto deve ser concluído em 24 meses.
A iniciativa reduzirá o valor da Conta de Consumo de Combustível. A Eletronorte
assinou contratos de construção das subestações Sena Madureira e Epitaciolândia
no Acre, que devem ser concluídas em julho deste ano e energizadas até
setembro, quando terão sido implantadas as linhas de transmissão em 138
kV - Rio Branco/Epitaciolândia e 68 kV - Rio Branco/Sena Madureira, num
total de 360 km de novas linhas de transmissão. A estatal também dá andamento
às obras de implantação da linha de transmissão em 230 kV, que interligará
as subestações Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena. Haverá a conclusão,
no primeiro semestre, da segunda etapa da hidrelétrica de Tucuruí, nos
sistemas Norte e Nordeste, que custará cerca de R$ 90 milhões. Mais R$
86 milhões serão aplicados no reforço do sistema de transmissão associado
à Tucuruí. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) 6 Eletronorte vai investir R$ 40 mi em P&D A Eletronorte
destinará R$ 40 milhões para pesquisa e desenvolvimento tecnológico, para
o Ciclo 2006/22007, a ser distribuída nos nove estados da Amazônia mais
o Distrito Federal, com projetos que promovam melhorias, amplie o controle
da qualidade ou adicione conhecimentos a processos já em uso. As normas
para o patrocínio às instituições educacionais e científicas já foram
definidas. A lista de necessidades e as regras para apresentação dos trabalhos
estão disponíveis no site: www.eln.gov.br , no link P&D. As propostas
de projetos serão recebidas pela Eletronorte até 2 de abril. Elas serão
analisadas e consolidadas até 31 de maio. Segundo o superintendente de
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Luis Cláudio Frade, "o foco deste
ano é a redução e custos. Identificamos mais 60 necessidades e priorizaremos
os projetos voltados nesta direção. Os recursos para o P&D correspondem
a 1% da receita operacional líquida da empresa. (Eletronorte - 06.03.2007)
7 Celesc investe em equipamento isolado com óleo de girassol A Celesc
Distribuição está investindo R$ 4,1 milhões na compra de seis transformadores
de distribuição subterrâneos, no valor total de R$ 600 mil, e de um transformador
de potência, de subestação, de 30.000 MVA, orçado em R$ 3,5 milhões. Todos
são isolados com óleo vegetal produzido a partir da semente de girassol.
O diretor técnico da Celesc, Eduardo Sitônio, diz que a empresa só vai
utilizar transformadores de potência isolados com óleo vegetal e esta
é uma tendência do setor. O óleo vegetal custa três vezes mais do que
o mineral, mas oferece duas grandes vantagens: extrema segurança contra
incêndios e altíssimo índice de biodegrabilidade. Além disso, é atóxico.
Um novo transformador móvel, com óleo vegetal, estará pronto ainda este
mês para uso da Celesc. (Gazeta Mercantil - 07.03.2007) 8 Aneel aprova termo aditivo ao encontro de contas entre estado de Goiás e Celg A Aneel aprovou o quarto termo aditivo ao termo de Encontro de Contas, firmado entre a Celg e o estado de Goiás, segundo o despacho de n° 528, publicado dia 6 de março, no DOU. O termo estabelece um prazo de 138 meses para pagamento de débitos existentes, correção monetária calculada anualmente pelo IGP-M e taxa de juros nos patamares do mercado. A empresa deve ainda encaminhar cópia do termo assinado em até 60 dias após a data da assinatura. Segundo a Celg, a dívida do estado com a empresa chega a R$ 1 bilhão. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) 9 Cemar registra lucro de R$ 177,4 mi em 2006 A Cemar obteve lucro de R$ 177,4 milhões em 2006, contra R$ 359,6 milhões em 2005. A receita bruta chegou a R$ 1.1 bilhão no ano passado, superando os R$ 884,1 milhões em 2005. Já a receita líquida atingiu o montante de R$ 855,5 milhões em 2006, contra R$ 665.4 milhões do ano anterior. A companhia teve ainda resultado operacional de R$ 246,2 milhões, aumentando o montante em relação aos R$ 117 milhões atingidos no ano anterior. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) 10 Equatorial Energia registra lucro de R$ 125.4 mi em 2006 A Equatorial
Energia teve lucro líquido consolidado de R$ 125.4 milhões no ano passado,
reduzindo o montante em 45,20% diante dos R$ 228.8 milhões verificados
em 2005. Segundo o balanço anual da distribuidora, a receita líquida consolidada
chegou a R$ 855.5 milhões em 2006, contra R$ 665.4 milhões no ano anterior.
Já a receita bruta consolidada ficou em R$ 1,1 bilhão no ano passado,
superando em 26,22% os R$ 884,1 milhões apurados no ano anterior. A Equatorial
teve ainda resultado operacional consolidado de R$ 243,2 milhões, aumentando
o montante em 112,93% em relação aos R$ 114.2 milhões apurados em 2005.
(Agência Canal Energia - 06.03.2007) 11 Aneel aprova reajuste nas tarifas da Cooperaliança A Aneel aprovou novos valores de reajuste das tarifas da distribuidora Cooperaliança. Os índices são resultantes de ajustes nos cálculos aprovados em fevereiro. Os ajustes realizados são relacionados a encargos de uso do sistema de distribuição e à alíquota de PIS/Cofins. A resolução com os novos índices de reajuste será republicada esta semana no DOU. (Aneel - 06.03.2007) No pregão
do dia 06-03-2007, o IBOVESPA fechou a 43.218,40 pontos, representando
uma alta de 4,95% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,5
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,09%
fechando a 13.528,78 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,19 ON e R$ 43,30 PNB, alta de 5,21%
e 5,10%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 07-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 44,18 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$
43,30 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
07.03.2007)
Leilões 1 Aneel estabelece custo de capital para cálculo de preço-teto em leilões de LTs A Aneel
definiu o custo de capital (WACC) a ser utilizado nos cálculos da receita-teto
nos leilões de transmissão previstos para este ano. Segundo o processo
analisado na reunião semanal da diretoria da agência, o custo de capital
para novas instalações de transmissão será de 7,5%. O percentual é utilizado
para definição da taxa interna de retorno e servirá de base para a definição
das Receitas Anuais Permitidas adotadas como preço-teto nas licitações.
A Aneel estabeleceu ainda que o limite para capital de terceiros nos novos
projetos deverá ser de 65%. (Agência Canal Energia - 06.03.2007) 2 EPE recebe dados sobre alteração de CVU até dia 9 de março A EPE esclareceu, nesta terça-feira (06/03), que os empreendedores térmicos têm até o dia 9 de março, para enviar os documentos relativos à alteração do Custo Variável Unitário, no âmbito da mudança de regime de preços de combustíveis atrelados ao mercado internacional. Segundo a EPE, o cadastramento e habilitação de empreendedores tiveram o prazo encerrado em fevereiro. Já os empreendedores que pretendem participar do leilão de fontes alternativas poderão solicitar o cadastramento e a habilitação para participar do leilão até o dia 9. (Agência Canal Energia - 06.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 4 de março. A usina de Furnas
atinge 97% de volume de capacidade. (ONS - 05.03.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 74,3% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 4 de março, com 74,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.03.2007) 3 NE apresenta 85,4% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 4 de março, o Nordeste está com
85,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 85,6% de volume de capacidade. (ONS - 05.03.2007) 4 Norte tem 94,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,8% se alteração significativa
em relação à medição do dia 4 de março. A usina de Tucuruí opera com 94,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 05.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Celg: expansão do setor sucroalcooleiro deve aumentar geração de energia elétrica A expansão do setor sucroalcooleiro em Goiás deve beneficiar também a geração de energia elétrica. A estimativa é que as 15 usinas de álcool em atividade e as outras 22 cujos projetos estão em diferentes estágios tenham condições de produzir 3 mil MW. Segundo o presidente da Celg André Luiz Rocha, a produção atual é de aproximadamente 8 mil MW. Das 15 fábricas de álcool instaladas no Estado, apenas três fazem co-geração de energia. A expectativa é inserir as novas na produção. "Só as usinas que devem entrar em funcionamento em Quirinópolis na próxima safra irão gerar 200 MW", diz. A idéia também atrai a Petrobras, que manifestou interesse de tornar-se parceira dos projetos. (Diário da Manhã - 07.03.2007) 2 Petrobrás inicia reforma de dutos para escoamento de álcool O projeto
da Petrobras de construção de uma grande estrutura para exportação de
álcool já começou a sair do papel. A companhia está adequando as instalações
que já possui entre São Paulo e Rio de Janeiro para começar a usá-las
com o combustível, afirmou o diretor de dutos e terminais da companhia,
Marcelino Guedes. As obras fazem parte da chamada fase zero do grande
projeto da Petrobras, que prevê a criação de um duto ligando Senador Canedo
(GO) até São Sebastião (SP). A estatal pretende tornar-se uma grande agente
no mercado internacional de álcool. Estão sendo investidos US$ 30 milhões
nessa etapa. A previsão é que essas obras sejam concluídas em 2008, permitindo
escoamento de até 4 milhões de metros cúbicos/ano de álcool. Guedes afirmou
que até o fim de 2007 terá início a fase seguinte do projeto (conhecida
como A), com a duplicação do trecho Paulínia-Guararema (SP), que hoje
está com a capacidade praticamente tomada (98%) com gasolina. Essa segunda
fase, cuja construção deve ser iniciada no fim de 2007, com duração prevista
até o fim de 2009, deve absorver US$ 180 milhões. Esse novo duto serviria
exclusivamente para o transporte de álcool. (Gazeta Mercantil - 07.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Usiminas registra produção de aço recorde O grupo
siderúrgico Usiminas, formado por essa siderúrgica e mais a siderúrgica
Cosipa, além de empresas de processamento e distribuição de aço, divulgou
ontem os resultados de suas operações em 2006, nos quais se destacam a
produção recorde de 8,8 milhões de toneladas de aço e o lucro líquido
de R$ 2,5 bilhões. Apesar de ter operado no limite da capacidade das duas
usinas, o resultado financeiro da companhia foi inferior aos R$ 3,5 bilhões
de 2005, em decorrência da queda nos preços, tanto no país quanto no exterior.
O lucro líquido da siderúrgica caiu 36%, de R$ 3,5 bilhões para R$ 2,5
bilhões em 2006. (Gazeta Mercantil - 07.03.2007) 2 Petrobras e Suez construirão pólo petroquímico no Peru A Petrobras
e a francesa Suez SA assinaram ontem uma carta de intenções que prevê
a construção de um complexo petroquímico ao custo de US$ 1,3 bilhão em
território peruano, obra que quase dobraria o consumo de gás natural do
país sul-americano. Quando for concretizada, a joint venture envolvendo
as estatais do petróleo de Brasil e Peru e a Suez, que é a quarta maior
empresa de energia elétrica da Europa, utilizará 150 milhões de pés cúbicos
(4,2 milhões de metros cúbicos) de gás natural por dia dos campos de Camisea
para produzir amônia e polietileno. (DCI - 07.03.2007) 3 Arcelor Mittal amplia participação na Hunan A Arcelor
Mittal vai pagar cerca de US$ 148 milhões para elevar sua participação
na chinesa Hunan Valin Steel Tube & Wire Co., depois de a usina chinesa
ter dito ontem que vai emitir novas ações. A Arcelor Mittal vai comprar
49,3% das 520 milhões de ações a serem ofertadas, aumentando sua participação
para 33,3%, a partir dos 29,5% atuais. A Arcelor Mittal, responsável por
10% da oferta mundial de aço, pretende crescer na Ásia, inclusive na China
e Índia, países mais populosos do mundo. (DCI - 07.03.2007) 4 VCP vende unidade de Mogi das Cruzes A VCP assinou
contrato para venda da unidade de papéis de Mogi das Cruzes (SP), por
R$ 57,2 milhões, com o acionista majoritário da Comércio e Indústria Multiformas,
Emanuel Wolff. A unidade, que tem capacidade de produção de 25 mil toneladas/ano
de papéis especiais, foi colocada à venda pela companhia em setembro.
(O Estado de São Paulo - 07.03.2007) Economia Brasileira 1 Volatilidade do mercado financeiro não trará prejuízos, afirma Furlan O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que a recente volatilidade dos mercados financeiros não será capaz de afetar o fluxo de comércio mundial, pelo menos no curto prazo. Furlan afirmou que "os fundamentos da expansão da economia continuam. Ao mesmo tempo, exportações e importações brasileiras estão com grande vitalidade: nos dois primeiros meses do ano houve aumento de 20% da corrente de comércio do País, acima da média mundial. "As pesquisas que foram feitas com empresas brasileiras, e também os indicadores do BNDES mostram que esse será um ano de crescimento, investimento, produção e emprego", disse. Questionado a respeito da volatilidade do real ante o dólar, ele respondeu que enquanto a Bolsa teve uma desvalorização de 10% em uma semana, a oscilação do dólar foi de 2%. "A volatilidade não é do dólar; é da Bolsa que às vezes tem dado saltos em um dia maiores que o dólar em seis meses". (Gazeta Mercantil - 07.03.2007) 2 Etanol marca o início de nova etapa na relação bilateral Brasil-EUA Ainda longe de um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, o Brasil inicia uma nova etapa da relação bilateral com um objetivo concreto e comum, o etanol. Entretanto, o presidente norte-americano em visita ao Brasil terá decisão limitada caso o novo Congresso não consiga renovar o TPA (Trade Promotion Authority) até maio. A avaliação é da gerente-executiva da unidade de Negociações Internacionais da CNI, Soraya Rosar, que vê com bons olhos o início de uma nova etapa das relações comerciais entre os dois países. "Nos últimos anos o Brasil tem aproveitado pouco o momento de expansão da economia norte-americana, ao contrário da China. O pior é que na avaliação de analistas importantes como ex-presidente do Fed (Federal Reserve), Alan Greenspan, já em 2008 esse quadro pode mudar e o Brasil estará num patamar relativamente baixo de participação no mercado dos Estados Unidos", diz a executiva da CNI. (Gazeta Mercantil - 07.03.2007) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Grandes grupos europeus pretendem se unir contra plano da CE Vários grandes
grupos empresariais europeus da área de energia pretendem reunir as suas
redes de forma transfronteiriça para se prevenirem contra os planos da
Comissão Européia (CE) que quer desmantelá-las. Grupos alemães, franceses
e de Benelux - Bélgica, Holanda, Luxemburgo - reunirão as suas redes e
entregarão a administração a uma sociedade com administração independente.
A CE quer obrigar os grandes grupos de energia a separar as atividades
de produção e de administração de redes de distribuição, se for preciso
vendendo estas últimas. As empresas temem a expropriação, e este plano
encontra grande oposição na França e na Alemanha. O plano deve ser submetido
à apreciação dos chefes de Estado e de governo da União Européia reunidos
em Bruxelas, na Bélgica. "Precisamos de uma legislação clara, e espero
que os Estados-membros acolherão nossas propostas", comentou o presidente
da CE, José Manuel Barroso. "Se as empresas infringirem o direito europeu
com a união da produção elétrica e da administração de redes, a Comissão
atuará", advertiu. (Gazeta Mercantil - 07.03.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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