l IFE: nº 1.990 - 06
de março de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 GESEL/UFRJ: Seminário analisa utilização do Project Finance no SEB No próximo
dia 15 de março o advogado do BNDES, Luiz Borges, será o convidado do
Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da
UFRJ para falar sobre o potencial de utilização do project finance no
setor elétrico brasileiro. A palestra faz parte do Seminário "Dinâmica
e Perspectivas do Setor Elétrico", realizado pelo Gesel. Borges apresentará
estudos de casos reais do padrão atual de captação de recursos através
de operações estruturadas de financiamento usando técnicas de project
finance para o Setor Elétrico Brasileiro, com destaque para as partes
envolvidas, para a segregação dos projetos, para os contratos e para as
cláusulas de mitigação de risco. Luiz Ferreira Xavier Borges é Doutor
em Engenharia da Produção pela COPPE/UFRJ e mestre em Direito Econômico
pela UFRJ. Professor de Projetos e Direito Econômico no Rio de Janeiro
em graduação e pós-graduação, com especialização nos EUA (American University,
Washington, D.C.) em International Project Finance. (GESEL-IE-UFRJ - 06.03.2007)
2 Tolmasquim: PNE 2030 está praticamente pronto Segundo
o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o Plano Nacional de Energia
2030 está praticamente pronto, em fase de redação final, antes de seguir
para o Conselho Nacional de Política Energética. Tolmasquim espera que
o PNE 2030 entre na pauta da próxima reunião do CNPE, ainda sem data definida.
Segundo o executivo, o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2007-2016
tem lançamento estimado para o mês de abril. (Agência Canal Energia -
05.03.2007) 3 Aneel analisa critérios de repasse de sobrecontratação em leilões para tarifas A Aneel
pretende estabelecer os critérios para repasse do custo de sobrecontratação
de energia em leilões para as tarifas dos consumidores finais. O tema
está na pauta da reunião da diretoria da Aneel desta terça-feira (06/03).
Segundo o processo, a apuração das sobras contratuais ficará a cargo da
CCEE, com base nos resultados da contabilização mensal do mercado de curto
prazo. Conforme a legislação, as distribuidoras deverão ter contratação
de 100% do mercado, sendo permitida sobrecontratação de até 3%, cujos
custos podem ser repassados para a tarifa. A minuta de resolução estabelece
que o repasse do custo de sobrecontratação para as tarifas será realizado
sob a forma de componente financeiro externo ao cálculo econômico do reajuste
tarifário anual. O volume de sobrecontratação corresponderá ao "menor
valor entre o montante anual das sobras contratuais e 3% do requisito
regulatório", que é a obrigatoriedade de contratar 100%. A CCEE deverá
apurar as sobras contratuais a partir de janeiro de 2005. (Agência Canal
Energia - 05.03.2007) 4
Aneel: corte de luz por inadimplência deverá ser avisado previamente 5 FIRJAN realiza Mostra Nacional de Inovação em TI O Sistema
FIRJAN realiza, nesta terça-feira (06/03), a segunda edição da Mostra
Nacional de Inovação, Inova Rio 2007. Tecnologia da Informação (TI) é
o tema que vai reunir expositores e compradores de diversos setores industriais,
pesquisadores, empresários e executivos. São 23 empresas expositoras,
todas brasileiras, que desenvolveram soluções próprias para atender a
demandas de grandes clientes potenciais das áreas de petróleo, mineração,
engenharia, siderurgia, telecomunicações e pneumáticos. Cada uma delas
irá mostrar a inovação da empresa. Nos estandes estarão expostos produtos
e serviços inovadores. O Inova Rio 2007 promoverá, ainda, rodada de negócios
com a aproximação entre expositores e visitantes. O evento tem o patrocínio
da Petrobras e da IBM do Brasil, com o apoio do Sebrae; da Associação
das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet
(Assespro); e da Fundação Parque de Alta Tecnologia de Petrópolis (Funpat).
(GESEL-IE-UFRJ - 06.03.2007) Foi retirado
da pauta da reunião semanal da diretoria da Aneel o processo sobre restituição,
aos consumidores finais, de cerca de R$ 500 milhões a título de cobrança
de ICMS sobre compra de combustíveis. O diretor-relator do processo, Edvaldo
Alves de Santana, pediu mais tempo para analisá-lo. (Agência Canal Energia
- 05.03.2007)
Empresas 1 Cemig tem queda de 14% no lucro líquido A ausência
de ganhos extraordinários impediu que a Cemig registrasse um lucro maior
no ano passado. No entanto, isso não inviabilizou o aumento do faturamento
e também do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações
(lajida) em relação a 2005 da companhia. Segundo dados enviados à CVM,
a Cemig registrou um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão em 2006, ante os R$
2 bilhões obtidos no exercício anterior. De acordo com a companhia, essa
redução ao redor de 14% só ocorreu porque dois anos atrás houve uma receita
extraordinária de R$ 591 milhões, fruto de um reajuste tarifário. A Merrill
Lynch manteve sua recomendação de compra para os papéis da Cemig. A companhia
registrou uma receita bruta de R$ 13,5 bilhões em 2006, o que significou
um acréscimo de 15,9% em comparação ao registrado em 2005. Além disso,
o lajida da Cemig também cresceu: os R$ 3,3 bilhões de 2006 superaram
em 36,6% o desempenho alcançado em 2005. A companhia propõe um pagamento
de dividendos de R$ 1,38 bilhão, ou R$ 8,53 por lote de mil ações, dos
quais R$ 497 milhões são considerados dividendos extraordinários. (Valor
Econômico - 06.03.2007) 2 Cemig: alta de 32% em energia comercializada A Cemig apresentou elevação de 31,9% no volume de energia comercializada em 2006, ao registrar montante de 52.263 GWh, contra 39.614 GWh no ano anterior, segundo o balanço da companhia. A classe industrial teve aumento de 2,1% - 23.973 GWh em 2006, contra 23.472 GWh em 2005. Os setores residencial e comercial registraram alta de 12,7% e 18,2% no volume distribuído, respectivamente. Em percentuais, a participação do setor industrial na energia comercializada ficou em 45,9%, contra 14,2% da classe residencial, e de 8,5% da comercial. O setor rural encerrou com 3,7%. (DCI - 06.03.2007) 3 Cemig Distribuição: lucro de R$ 769,5 mi em 2006 A Cemig Distribuição lucrou R$ 769,5 milhões em 2006 ante os R$ 990,1 milhões no ano anterior. Segundo o balanço anual da distribuidora, a receita líquida chegou a R$ 6,31 bilhões no ano passado, contra R$ 6,39 bilhões em 2005. Já a receita bruta atingiu os R$ 9,28 bilhões no ano passado ante os R$ 9,27 bilhões no ano anterior. A Cemig Distribuição teve ainda resultado operacional de R$ 230,1 milhões, diminuindo o montante em comparação com os R$ 669,71 milhões apurados em 2005. (Agência Canal Energia - 05.03.2007) 4 Exigência da Celpe é contestada Entidades de proteção do consumidor e a Celpe estão longe de chegar a um consenso a respeito da legalidade de procedimentos adotados pela concessionária. Uma das principais divergências refere-se às exigências da Celpe para restabelecer o fornecimento de energia elétrica, suspenso em caso de inadimplência. Usuários questionam o condicionamento da religação do serviço à quitação de faturas de outros imóveis, em atraso. A prática, referendada pela Resolução nº 456 da Aneel, encontra resistência dos órgãos que defendem o equilíbrio nas relações de consumo. A Celpe informa que depois de efetuada a suspensão do fornecimento por inadimplência, o serviço apenas será religado mediante pagamento da outras faturas em aberto, conforme o 4º da resolução 456 da Aneel. Na contramão do que sugerem as entidades de defesa do consumidor, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) não se coloca contrária ao condicionamento para o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica. (Jornal do Commercio (PE) - 06.03.2007) 5 Light planeja investir R$ 350 mi A Light planeja investir aproximadamente R$ 350 milhões em 2007, informou o presidente da concessionária, José Luiz Alquéres. Os recursos - superiores aos R$ 322 milhões de 2005 - serão destinados a projetos para combater as perdas comerciais e técnicas e para melhorar a qualidade da energia. Alquéres lamentou a perda de mais de três mil grandes consumidores, empresas que saíram da área de concessão da Light nos últimos três anos e foram para o norte do estado do Rio de Janeiro e para outros estados.Revelou que a Light Esco, subsidiária da empresa, está extremanente ativa na comercialização de energia e na atração de investidores, mas não revelou metas. "Isto vai ser a nossa segunda fonte de renda em quatro ou cinco anos". (Agência Canal Energia - 05.03.2007) 6 Light: mais clientes do mercado livre fora do Rio Disposta a reverter o prejuízo de R$ 150,5 milhões do ano passado, a Light deflagrou uma verdadeira guerra com as concorrentes de outros Estados para conquistar novos clientes industriais. Tal política, que envolveu a constituição de uma nova holding, a Light Esco, já rende resultados. Em dezembro, a empresa passou a fornecer energia para a fábrica da montadora americana General Motors em São José dos Campos, antiga cliente da Eletropaulo. "Nós vamos ser muito agressivos, daqui para frente, nesse segmento", anunciou o presidente da Light. "Nossa intenção é fazer da área de comercialização nossa segunda fonte de geração de caixa, depois da distribuição. Não vamos mais perder clientes.". Alquéres justificou a estratégia de comercialização como uma forma de reverter o prejuízo do ano passado. (Gazeta Mercantil - 06.03.2007) 7 Energias do Brasil: aumento de 3,8% no volume de energia distribuída em 2006 A Energias do Brasil registrou aumento de 3,8% no volume total de energia distribuída em 2006 em relação a 2005. Segundo informações do balanço da empresa, o montante total distribuído no ano passado ficou em 23.948 GWh, contra 23.061 GWh no ano anterior. A participação do mercado cativo teve redução de 6,4% na energia vendida, passando de 68,8% em 2005, para 62% em 2006. (Agência Canal Energia - 05.03.2007) 8 Itaipu faz novo repasse de royalties Itaipu efetuou dia 05 novo repasse de royalties, no total de US$ 10,6 milhões. Este valor refere-se ao pagamento da parcela de royalties de fevereiro. Do total repassado, a maior parte ficará no Paraná, sendo US$ 4 milhões para o governo do Estado e US$ 4 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. (Itaipu - 05.03.2007) 9 Aneel apresenta proposta de revisão tarifária da Coelce A Aneel apresenta hoje os índices preliminares da proposta de reajuste de energia para a área de concessão da Coelce. A entidade já marcou para o dia 4 de abril a realização de audiência pública, em Fortaleza, para discutir o assunto. O evento faz parte do processo para a segunda revisão tarifária da distribuidora cearense. Os clientes e entidades representativas da população do Ceará poderão se manifestar, através do site da agência (www.aneel.gov.br), sobre os índices preliminares que vão reajustar a tarifa, a partir de 22 de abril. Até o dia 3 de abril os índices estarão no site para que os consumidores possam emitir suas opiniões. O presidente da Coelce, Cristian Fierro, já admitiu que o percentual dessa "revisão tarifária" pode ficar abaixo dos 10%. (O Povo - 06.03.2007) No pregão do dia 05-03-2007, o IBOVESPA fechou a 41.179,16 pontos, representando uma baixa de 2,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,72 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,68% fechando a 13.123,32 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 41,20 PNB, baixa de 4,87% e 3,29%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 06-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,19 as ações ON, alta de 2,83% em relação ao dia anterior e R$ 42,25 as ações PNB, alta de 2,55% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,1%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 3 de março.
A usina de Furnas atinge 97% de volume de capacidade. (ONS - 4.03.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 73,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 1,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de março, com 73,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 85% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 4.03.2007) 3 NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 3 de março, o Nordeste está com
85,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 85,3% de volume de capacidade. (ONS - 4.03.2007) 4 Norte tem 94,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,8% com variação de 0,8% em
relação à medição do dia 3 de março. A usina de Tucuruí opera com 94,9%
do volume de armazenamento. (ONS - 4.03.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Lula cobra redução na taxa sobre etanol Os impostos americanos sobre a importação do etanol brasileiro deverão ser um dos principais temas das conversas entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega norte-americano, George W. Bush, em encontro dia 9 em São Paulo. Em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, Lula reclamou dos subsídios agrícolas dos americanos e das taxas de importação do etanol. A idéia do governo brasileiro é sugerir a redução da taxa para que o combustível possa ser exportado de forma mais competitiva. No entanto, os produtores de milho dos EUA e donos de usina de etanol acham que ainda não está na hora de o governo americano reduzir as barreiras ao álcool brasileiro. O próprio conselheiro da Segurança Nacional dos EUA, Stephen Hadley, adiantou ontem que, em sua passagem pelo Brasil, Bush não pretende propor nenhuma alteração nas tarifas. "Isso é um assunto do Congresso", esquivou-se (O Estado de São Paulo - 06.03.2007) 2 Petrobrás: tarifa menor é crucial O presidente
da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, descartou ontem a viabilidade de
firmar grandes contratos de exportação de álcool para os Estados Unidos
enquanto a tarifa de importação americana permanecer no nível atual. "É
praticamente impossível fazer negócio com a taxação de US$ 0,54 por galão",
afirmou. Cada galão equivale a 3,78 litros. Em entrevista após assinar
convênio para o setor de biocombustíveis com o Japan Bank for International
Cooperation (JBIC), Gabrielli elogiou a ofensiva do governo americano
para difundir a produção de etanol pela América Central. "O mercado de
etanol ainda está começando. Para ser um mercado consolidado, é preciso
que existam investidores, para que haja mais produtores em diversas partes
do mundo", disse. (O Estado de São Paulo - 06.03.2007) 3 Usineiro teme investir fora do país Os usineiros
brasileiros não têm interesse em investir na América Central e no Caribe
- um dos três pilares do acordo sobre etanol que os presidentes do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, George W. Bush, devem
assinar na próxima sexta-feira em São Paulo. O acordo também deve contemplar
cooperação tecnológica e padronização do produto. "No momento, estamos
investindo pesadamente na ampliação do parque produtivo do Brasil", diz
Eduardo Pereira de Carvalho, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar
(Unica). Ele informa que 86 novas usinas estão em fase de implantação
no Brasil. "O usineiro brasileiro ainda não está acostumado a investir
fora do país", diz. Ele confirma que o setor vêm sendo assediado por diplomatas
dos dois governos a se comprometer a investir na América Central. Para
Carvalho, é fundamental que o Brasil negocie com os EUA o fim da tarifa
durante a visita de Bush. "Não concordo que existem temas que não podemos
conversar", diz, referindo-se à recusa americana. (Valor Econômico - 06.03.2007)
4 Há interesse mútuo em fazer do etanol uma commodity O embaixador
dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, diz que seu país não está
interessado em criar uma "Opep do etanol", mas está disposto a empunhar,
junto com o Brasil, a bandeira do "combustível verde". Em entrevista exclusiva
a este jornal, Sobel afirma que o encontro entre os presidentes Luiz Inácio
Lula da Silva e George W. Bush contribuirá para que o biocombustível passe
a ser uma commodity agrícola, o que ajudaria a abrir as portas do mercado
internacional ao produto. Ele faz questão de ressaltar que a redução da
taxação incidente sobre etanol exportado para os EUA, defendida pelo governo
brasileiro, é um assunto do Congresso americano. Em compensação, o embaixador
acena com a possibilidade de queda gradual dos subsídios americanos aos
produtores agrícolas, que tende a destravar a rodada Doha de liberalização
do comércio mundial. (Gazeta Mercantil - 06.03.2007) 5 Petrobras estuda subsidiária para etanol Diante da perspectiva de quadruplicar a exportação de álcool combustível para 3,5 bilhões de litros até 2011, a Petrobras já trabalha com a possibilidade de constituir uma nova subsidiária integral voltada exclusivamente para a operação e comercialização do produto. A informação foi confirmada ontem pelo presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, na solenidade de assinatura de um memorando de entendimento com o Japan Bank for International Cooperation (JBic). O memorando poderá resultar na criação, no Brasil, de um Centro Integrado de Biocombustíveis para produzir energia elétrica, biodiesel e álcool para abastecer os mercados interno e externo. A nova subsidiária, segundo Gabrielli, só deverá sair do papel a médio prazo. (Gazeta Mercantil - 06.03.2007)
Grandes Consumidores 1 CVRD quer completar projeto de níquel Goro até fim de 2008 A Vale do
Rio Doce ainda tem como objetivo concluir o projeto de níquel de Goro,
no território francês da Nova Caledônia, até o final de 2008, afirmou
o presidente-executivo da empresa, Roger Agnelli, nesta terça-feira (06/03).
"Nós faremos tudo o que for possível para finalizar o projeto no último
trimestre de 2008", disse Agnelli na China depois de visitar a Nova Caledônia
na semana passada. "É um desafio, mas estamos tentando fazer isso". (Reuters
- 06.03.2007) 2 MMX anuncia plano de investimentos A mineradora
MMX informou ter acertado com a sócia Cleveland-Cliffs o novo plano de
investimentos para o Sistema Integrado MMX Amapá, de US$ 347 milhões.
A MMX informou também que a Centennial Asset Mining Fund LLC vendeu toda
a sua participação na Centennial Amapá por US$ 133 milhões. Os papéis
foram comprados por uma subsidiária integral da Cleveland-Cliffs. (O Estado
de São Paulo - 06.03.2007) 3 Secretaria de Geologia e Mineração participa do PDAC 2007 O secretário
de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas
e Energia, Claudio Scliar, está liderando a delegação brasileira que está
participando do principal evento mundial relacionado à indústria de pesquisa
e prospecção mineral, o PDAC International Convention & Trade Show. O
evento começou no último dia 4 e vai até o dia 7 de março em Toronto,
Canadá. O secretário manterá encontros com diversos investidores que têm
demonstrado interesse em investir no Brasil em projetos de mineração.
Essa é a 75ª Convenção Anual da Prospectors and Developers Association
of Canada - PDAC. Ela é uma importante associação internacional representativa
dos setores de exploração e desenvolvimento da indústria de mineração.
(MME - 05.03.2007) O níquel
e o zinco puxaram ontem a queda mundial das commodities metálicas na LME,
num momento em que a retração significativa dos preços das ações intensificou
o receio de que a desaceleração da expansão das economias norte-americana
e chinesa vai reduzir a demanda por matérias-primas. O níquel caiu 5,1%,
na maior retração do último período de quase dois meses e o zinco recuou
2,7%. A depreciação dos preços das ações mundiais estimulou os investidores
a reduzir suas apostas nas matérias-primas, que subiram para patamares
recorde no mês de maio de 2006, antes de encerrar com queda o ano passado.
(Gazeta Mercantil - 06.03.2007)
Economia Brasileira 1 Mercado: Saída de diretor do BC não deve alterar trajetória de juros Mesmo depois do anúncio da demissão do diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua - apontado por muitos como o maior responsável pelos juros altos praticados pelo BC -, a trajetória da taxa Selic não deve ser alterada. Pelo menos é o que indica pesquisa com cem analistas de mercado feita pelo próprio BC na sexta-feira passada, um dia depois de Bevilaqua tornar pública sua decisão de deixar o cargo. De acordo com a pesquisa, a taxa Selic deve cair 0,25 p.p. na reunião do Copom que começa hoje e termina amanhã. O BC informou que Bevilaqua deve participar do encontro. (Folha de São Paulo - 06.03.2007) 2 Valor do PIB vai crescer com nova metodologia As informações do Imposto de Renda permitirão criar nova classe de consumo na economia. Muito trabalho aguarda o governo depois da divulgação do novo PIB. O valor do PIB, após incorporar milhares de empresas que não são contabilizadas nas contas atuais, crescerá "incontestavelmente", segundo Claudio Considera, economista que comandou a contagem do PIB na década passada, no IBGE. Um PIB maior, analisa o especialista, implicará uma relação dívida-PIB menor, uma poupança menor, um superávit primário menor. Ou as metas mudarão, ou o País terá de economizar mais para alcançar, por exemplo, 4,25% do PIB neste ano. "Há coisas inacreditáveis que não estão incluídas no PIB atual, como, por exemplo, todo o boom da indústria naval", avalia Considera. "É incontestável que o valor vai crescer e isso mexerá em outros indicadores." (Gazeta Mercantil - 06.03.2007) 3
Mercado reduz previsão de IPCA 4 Balança Comercial acumula saldo de US$ 5,88 bi A balança
comercial registrou superávit de US$ 219 milhões na segunda semana de
março, período de apenas dois dias úteis. As exportações somaram US$ 1,222
bilhão (média diária de US$ 611 milhões) e as importações foram de US$
1,003 bilhão (média diária de US$ 501,5 milhões). No ano, o saldo acumulado
passou para US$ 5,588 bilhões. A média das importações ficou 49,2% acima
da média de março de 2006. O ritmo forte das importações, segundo o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, decorreu principalmente
das compras de adubos e fertilizantes (233,8%), cereais e produtos de
moagem (116,4%), farmacêuticos (92,2%), combustíveis e lubrificantes (74,5%),
químicos orgânicos e inorgânicos (65,5%), automóveis e partes (64,9%),
equipamentos mecânicos (27,6%) e instrumentos de ótica, precisão e médico
(25,9%). (Jornal do Commercio - 06.03.2007) 5 Setor privado prevê investimento de 40% do PAC Pesquisa
informal da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústria de Base
(Abdib) com seus associados revelou que o setor privado prevê a execução
de apenas 40% do investimento de US$ 504 bilhões previsto no PAC, ou cerca
de US$ 200 bilhões. Este resultado seria alcançado ainda dentro de uma
avaliação ligeiramente otimista, segundo informou o vice-presidente da
associação, José Luiz Alquéres, também presidente da distribuidora de
energia Light. O executivo explicou que a sondagem foi feita durante reuniões
com empresários. Eles avaliaram quais projetos previstos no PAC seriam
viáveis de execução nos próximos quatro anos. Alquéres explicou que o
resultado mostrou ceticismo sobre o futuro do programa, ainda que haja
satisfação com os seus objetivos. Ele lembrou que no último quadriênio,
o investimento médio em geração de energia foi de US$ 3,5 bilhões, enquanto
necessário seria da ordem de US$ 7,4 bilhões. O PAC prevê US$ 10 bilhões
por ano. (Jornal do Commercio - 06.03.2007) 6 Estudo da CNM: Carga fiscal foi a 39,7% do PIB De acordo com estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a carga tributária brasileira bateu novo recorde em 2006, atingindo a marca de 39,69% do PIB, um aumento de 13 ponto percentual em relação a 2005. Naquele ano, a carga correspondeu a 38,41% do PIB O levantamento mostra que de 2000 a 2006 a carga tributária aumentou cerca de 7 p.p. A conta considera os tributos federais, estaduais e municipais. Em 2000, a soma desses tributos era de 32,75 % do PIB - 22,09% da área federal; 9,03%, nos Estados; e 1,63%, na esfera municipal. Em 2006, a carga tributária estava distribuída da seguinte forma: União, 27,15%; Estados, 10,49 %; e municípios, 2,05 %, somando os 39,69%. (Valor Econômico - 06.03.2007) 7
Ipea: Investimento vai a 21,5% do PIB em 2007 8 IBGE: Produção industrial brasileira cai 0,3% em janeiro A atividade
industrial brasileira surpreendeu em janeiro ao registrar uma queda de
0,3% ante dezembro, segundo informou o IBGE nesta terça-feira. Analistas
consultados pela Reuters estimavam um aumento mensal na produção das indústrias
no país de 0,4% , com os prognósticos variando de uma queda de 0,7% a
um ganho de 0,6%. Na comparação com janeiro de 2006, a produção das indústrias
registrou um aumento de 4,5 por cento. (Reuters - 06.03.2007) Às 12h40,
a moeda norte-americana perdia 0,46%, a R$ 2,1240 na compra e R$ 2,1260
na venda. Pelas informações do mercado, o giro interbancário estava em
US$ 1,36 bilhão. Ontem, o dólar subiu 0,14%, a R$ 2,1340 na compra e R$
2,1360 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário
atingiu aproximadamente US$ 2,3 bilhões. (Valor Econômico - 06.03.2007)
Internacional 1 Baradei pede transparência a governo do Irã O diretor
da AIEA, Mohamed El Baradei, disse ontem que a negociação sobre o programa
nuclear iraniano está num momento de impasse e manifestou preocupação
com a falta de transparência. "Se o Irã não der respostas a nossa preocupação
teremos que esperar para determinar a natureza desse programa", disse
o diplomata egípcio após reunião da Comissão de Governadores da AIEA,
em Viena. Na sede da ONU, em Nova York, os cinco membros permanentes do
Conselho de Segurança e a Alemanha começaram a discutir a ampliação das
sanções contra o Irã por sua recusa em suspender o programa nuclear. (Folha
de São Paulo - 06.03.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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