l IFE: nº 1.989 - 05
de março de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Câmara analisa projeto sobre novo critério para descontos na tarifa de baixa renda A Câmara dos
Deputados analisa o Projeto de Lei 236/07, que define um novo critério
para os descontos na tarifa residencial de energia elétrica para consumidores
de baixa renda. A proposta do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) inclui
na subclasse residencial baixa renda as unidades consumidoras de energia
elétrica servidas por circuito monofásico ou bifásico de famílias cadastradas
nos programas sociais do governo federal ou que possuam renda mensal per
capita inferior à linha de pobreza regional, definida pelo Poder Executivo.
Além disso, o consumo da residência não deve ultrapassar 220 kWh/mês.
O texto estabelece que a unidade consumidora residencial de baixa renda
com consumo até 30 kWh/mês terá um desconto de 75% na tarifa. Os consumidores
enquadrados nessa classe que consumirem entre 30 kWh/mês e 100 kWh/mês
receberão 45% de desconto, enquanto aqueles com consumo entre 100 kWh/mês
e 220 kWh/mês ficarão com um desconto de apenas 5%. No caso de um consumo
de 100 kWh/mês, por exemplo, o consumidor terá um desconto de 75% sobre
o valor até 30 kWh, e de 45% sobre os restantes 70 kWh, explica Zarattini.
O objetivo dos diferentes valores é incentivar a economia de energia elétrica
pelas famílias. (Agência Canal Energia - 02.03.2007) 2 CCC: Aneel analisará restituição de R$ 500 mi a consumidores cativos Distribuidoras
do Sistema Isolado poderão ser obrigadas a devolver aos consumidores cativos
de todo o país montante estimado em R$ 500 milhões, relativo à arrecadação
do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços incidente sobre
combustíveis, no âmbito da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis. Está
na pauta da próxima reunião da Aneel, nesta terça-feira, 6 de março, o
pedido de invalidação da resolução 135/2004, que estabelece os valores
da CCC de 2004. A minuta de resolução prevê uma metodologia para recuperação
dos valores pagos a mais. Segundo o documento, os beneficiários do rateio
da CCC deverão apurar mensalmente o passivo regulatório e totalizar os
valores por ano, no período entre janeiro de 2004 e dezembro de 2006.
Os valores referem-se a créditos de ICMS escriturados nos livros de entrada
e de apuração do tributo, "em decorrência da aquisição de combustível
reembolsado pela CCC-Isol". De acordo com a minuta, também deverão ser
totalizados os montantes reembolsados pela CCC a título de ICMS incidente
sobre a aquisição de combustível. Os valores a serem devolvidos aos consumidores
de todo o país deverão ser considerados pela Eletrobrás nos futuros Planos
Anuais de Combustíveis (PACs), reduzindo o valor da CCC a ser rateado
pelos consumidores. (Agência Canal Energia - 02.03.2007) 3 Empresas investirão R$ 55 mi em eficiência energética A Aneel já aprovou
investimentos totais de R$ 55,4 milhões em programas de eficiência energética
para o ciclo 2006/2007 que foram apresentados por 15 distribuidoras de
energia. Segundo a agência, esses programas possibilitarão uma economia
média de 90 mil MW por ano e a retirada de uma demanda 27,7 MW no horário
de pico. As outras 49 distribuidoras de energia que atuam no país têm
até o dia 30 de abril para apresentar à Aneel seus programas de eficiência
no consumo de energia para o biênio 2006/2007. Pelas regras do setor elétrico,
as distribuidoras têm de aplicar, anualmente, pelo menos 0,25% de sua
receita operacional líquida em programas para aumentar a eficiência no
consumo de energia. De acordo com a Aneel, os 15 projetos já aprovados
incluem ações voltadas para consumidores de baixa renda e também para
aumentar a eficiência energética de indústrias, estabelecimentos comerciais
e prédios públicos. (Exame - 05.03.2007)
Empresas 1 Grupo EDP pode ser parceiro da Copel O grupo eletricidade
de Portugal EDP anunciou que pretende fazer parceria com a Copel para
construção de hidrelétricas no Paraná. A discussão sobre os primeiros
projetos começaram numa reunião na capital do Paraná. "Iniciamos as tratativas
que podem nos levar a construção de algumas usinas", disse o governador
do Paraná. De acordo com Ghilardi, presidente da Copel, o grupo está interessado
em duas usinas - São João e Cachoeirinha, a serem construídas no Rio Chopim,
e com prazo de funcionamento no final de 2010. Para Ghilardi, a Energias
do Brasil se mostrou disposta a participar de qualquer empreendimento
que o Estado venha a fazer na área de energia em parceria com a Copel.
Segundo o presidente da Energias do Brasil, o principal interesse é investir
em energia elétrica, no setor de geração. O próximo passo, segundo Martins
da Costa, será estudar as condições para trabalhar em conjunto com a Copel.
(Gazeta Mercantil - 05.03.2007) 2 Eficiência energética: distribuidoras investirão R$ 55 mi Os programas de eficiência energética de 15 distribuidoras, relativos ao ciclo 2006/2007, receberão investimentos da ordem de R$ 55,4 milhões, segundo a Aneel. A economia média estimada é de 90 mil MWh/ano e a retirada de carga da ponta de consumo chega a 27,7 MW. Os recursos serão aplicados em ações voltadas a comunidades de baixa renda e na eficientização de estabelecimentos industriais e comerciais e de prédios públicos. As outras 49 distribuidoras terão de entregar os programas de eficiência até 30 de abril. Alguns desses projetos estão em análise na Aneel e deverão ser aprovados até 30 de junho deste ano. As 15 concessionárias com programas do ciclo 2006/2007 aprovados são: Eletrocar, Sulgipe, Demei, Ceron, Cosern, CEB, CPFL, Escelsa, AES SUL, Elektro, Enersul, MSMuxfeldt Energia, RGE, Saelpa, Uhenpal. (Agência Canal Energia - 02.03.2007) 3 Cesp reduzirá vazões de usinas Por determinação
do NOS, a CESP reduzirá as vazões de cada uma de suas usinas no rio Paraná
em 1.500 m³/s até dia 5. Na Usina Jupiá a vazão que está em 16.000 m³/s
chegará a 14.500 m³/s. Na Usina Porto Primavera a vazão é de 17.000 m³/s,
e será de 15.500 m³/s. A vazão registrada na Usina Ilha Solteira é de
14.000 m³/s; com a redução, será de 12.500 m³/s. Haverá redução de 500
m³/s por dia em cada uma das usinas, divididos em dois patamares de 250
m³/s cada um. (Cesp - 02.03.2007) 4 Revisão tarifária: audiência pública da Coelce
é adiada para 4 de abril No pregão do
dia 02-03-2007, o IBOVESPA fechou a 42.369,84 pontos, representando uma
baixa de 2,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,47
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,97% fechando a 13.484,70 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,15 ON e R$ 42,60 PNB, baixa de
2,24% e 3,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 05-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 43,60 as ações ON, baixa de 1,25% em relação ao dia anterior e R$
42,11 as ações PNB, baixa de 1,15% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 05.03.2007)
Leilões 1 Tolmasquim: mudança na CVU pretende aumentar competitividade em leilões Segundo o presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, a portaria 42/2007, que estabelece os critérios
de reajuste que serão aplicados em contratos de disponibilidade e no cálculo
do Custo Variável Unitário de novos empreendimentos térmicos, pretende
aumentar a competitividade dos leilões de energia nova, ao buscar preços
de lance menores. A medida, publicada na edição de sexta-feira, dia 2,
do Diário Oficial da União, estabelece mudança nos critérios de cálculo
do Custo Variável Unitário para térmicas com combustível atrelado ao mercado
internacional e vale já a partir dos certames programados para maio. Segundo
Tolmasquim, como os preços dos combustíveis terão variação mensal, a iniciativa
pretende evitar CVUs elevados, como hedge para eventuais variações. Como
conseqüência, os empreendedores ficavam sem competitividade nas licitações,
ou o governo era obrigado a fixar preços-teto mais elevados, por conta
de um seguro que não será usado. As térmicas envolvidas pela portaria
são as abastecidas com gás natural, óleo diesel, óleo combustível e carvão
mineral importado. A medida, destacou Tolmasquim, também permitirá que
sejam refletidas eventuais reduções de preços desses insumos no mercado
externo. Para ler na íntegra a portaria 42/2007, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 02.03.2007) 2 Tolmasquim: limite máximo de CVU também aumenta competitividade Outra precaução adotada para preservar a competitividade, de acordo com o Mauricio Tolmasquim, é o limite máximo de CVU para fins de habilitação. O texto de outra portaria publicada no Diário Oficial, a 43/2007, diz que não serão habilitados pela EPE empreendimentos que apresentem CVU com valor igual ou superior a 50% do valor máximo vigente do Preço de Liquidação de Diferenças. Para atender a esses casos, o prazo para cadastramento e pedido de habilitação técnica, na EPE, dos empreendimentos que participarão dos leilões de energia previstos para maio foi prorrogado para o próximo dia 9. Agentes que já fizeram o cadastramento e solicitaram habilitação podem retificar os dados com base nas novas diretrizes para o CVU, informou Tolmasquim. Ele acrescentou que a data é limite também para pedido de cadastramento de empreendimentos interessados em participar do leilão de fontes alternativas, programado para o dia 24 de maio. Com relação ao processo de inscrição nos leilões, Tolmasquim contou que a EPE considerará a documentação apresentada em leilões anteriores para empreendimentos que não tenham passado por alterações no projeto, mediante solicitação formal. Para ler na íntegra a portaria 43/2007, clique aqui. (Agência Canal Energia - 02.03.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/03/2007 a 09/03/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Gás natural começa a perder terreno Consumo industrial recua 1% em 2006 e analistas prevêem substituição para o gás de cozinha. As distribuidoras diminuíram em 700 mil m3/dia as vendas do combustível para o setor no ano passado, de acordo com a Abegás. O corte, de 1%, equivale a todo o consumo industrial de Pernambuco e está apenas no começo: a superintendência de Abastecimento da ANP conta com forte substituição do gás natural por outras fontes de energia em 2007. Pressionados pelos investimentos em infra-estrutura e pelo aumento do custo das importações, os novos preços do gás natural travam uma silenciosa queda-de-braço entre a Petrobras e as distribuidoras. Neste contexto, o GLP renasce no mercado de combustíveis. (Gazeta Mercantil - 05.03.2007) 2 Nova ameaça nos EUA à compra de etanol brasileiro Influentes congressistas
do Meio-Oeste americano afirmam que irão se opor a quaisquer acordos que
impliquem em levar mais etanol brasileiro aos EUA, advertindo que tais
alianças poderiam prejudicar os agricultores do país. O presidente dos
EUA, George W. Bush, deve discutir o assunto esta semana, quando se encontrar
com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em sua visita
ao país. As duas nações, que juntas produzem 70% de todo o etanol mundial,
estabeleceram o objetivo de ampliar o comércio bilateral até 2010. A idéia
da parceria foi duramente atacada pelo senador Chuck Grassley, de Iowa,
republicano pertencente ao Comitê de Agricultura do Senado e defensor
dos interesses de agricultores americanos. (Jornal do Commercio - 05.03.2007)
3 BNDES tem R$ 10 bi para financiar usinas de álcool O BNDES está
decidido a liderar o processo de expansão de usinas de álcool, com financiamento
de até R$ 10 bilhões do montante necessário para a instalação das novas
unidades de produção. O restante dos recursos deverá vir da iniciativa
privada nacional e internacional, além de bancos regionais de fomento,
como o BID e o Japan Bank for International Cooperation (JBIC). A velocidade
desse movimento começa a ser sentida pelos fabricantes de bens de capital,
que têm levado pelo menos um ano e meio para fazer entregas de equipamentos,
contam especialistas. O BNDES, por sua vez, tem em carteira 90 projetos
em análise ou execução. A maior parte das usinas em operação está concentrada
no Estado de São Paulo, mas o objetivo é ampliar o parque produtor para
Minas e Estados do Centro-Oeste e Nordeste. (O Estado de São Paulo - 05.03.2007)
4 Aneel avalia até segunda-feira redução de tarifas para usinas de biogás à base de lixo As termelétricas
que utilizarem o lixo urbano poderão zeradas as Tarifas de Uso dos Sistemas
de Transmissão (Tust) e de Distribuição (Tusd) de energia elétrica. Essa
redução está sendo discutida em consulta pública, realizada pela Aneel,
que começou em fevereiro e vai até essa segunda-feira, dia 5. A isenção
prevista na Lei 10.438, de 2002, permite o desconto de 50% no uso da rede
de distribuição e transmissão par usinas desse tipo. Para o diretor geral
da Aneel, Jerson Kelman, as audiências devem definir descontos maiores.
Para as termelétricas que usam a queima do lixo, por exemplo, "a isenção
será de 100% para incentivar a produção de energia pelo biogás e eliminar
um grave problema que é o destino do lixo". Kelman disse ainda que o incentivo
de energia alternativa cria um ambiente econômico favorável para que o
lixo seja útil para a produção de energia elétrica. (Agência Brasil -
03.03.2007) 5 Petrobras e Japão fazem parceria no álcool A Petrobras e a Mitsui, conglomerado japonês com forte atuação na área de energia, avaliam em conjunto com investidores da iniciativa privada a construção de 40 usinas de produção de álcool no país, orçadas, ao todo, em US$ 8 bilhões. O objetivo é exportar o produto ao Japão. As unidades entrarão em produção a partir de 2011. (Folha de São Paulo - 05.03.2007) 6 III Seminário de Petróleo e Gás no Brasil acontece dia 20 de março O Instituto Brasileiro de Economia e a Revista Conjuntura Econômica, da Fundação Getúlio Vargas, realizam no dia 20 de março, o III Seminário de Petróleo e Gás no Brasil. O seminário será dividido em módulos compostos por apresentações, seguidas de debates. Entre os tópicos a serem focados estão a regulação para o setor de gás natural e os principais avanços e entraves ao licenciamento ambiental. O evento tem por objetivo discutir o alcance do poder de regulamentação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o impacto da suspensão da 8ª Rodada no mercado de petróleo e gás natural, a situação em que ficarão os investidores que participaram da referida Rodada, entre outros assuntos. (Agência Canal Energia - 02.03.2007)
Grandes Consumidores 1 Gás para a Ceará Steel pode afetar exportações O contestado
subsídio previsto ao gás que será utilizado pela siderúrgica Ceará Steel
poderá prejudicar as exportações de aço brasileiras. O principal temor
do setor é em relação à possibilidade de descumprimento de regras de concorrência
da OMC, que resultaria em sanções às vendas do aço produzido no Brasil
ao exterior. Tal preocupação foi manifestada na semana passada pelo IBS,
que encaminhou documento ao presidente Lula defendendo posição contrária
ao fornecimento de gás subsidiado à Ceará Steel. O projeto está sendo
desenvolvido pela Vale em parceria com a siderúrgica coreana DongKuk e
a italiana Danielli."A pressão política sobre a Petrobras aumentou muito
nos últimos dias e o IBS achou por bem se pronunciar formalmente. Não
podemos arriscar exportações de US$ 6 bilhões e 12 milhões de toneladas/ano
por um projeto", disse o vice-presidente executivo do instituto, Marco
Polo de Mello Lopes, em referência à reunião entre o presidente do Codes.
(Jornal do Commercio - 05.03.2007) 2 Arcelor aciona dois novos fornos A Arcelor, que
tem capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de aço bruto no
País, colocou em funcionamento dois novos fornos na usina de Juiz de Fora
(MG). A expectativa é de que eles alcancem em abril a produção de 360
mil toneladas/ano de ferro-gusa. O custo das máquinas foi de R$ 120 milhões.(DCI
- 05.03.2007) 3 VCP anuncia oferta de recompra de ações A VCP divulgou
o início do processo de recompra das próprias ações preferenciais no mercado
para permanência em tesouraria e posterior cancelamento. O total foi fixado
em até 9 milhões de papéis, seguindo o limite legal que é de 10% do volume
em circulação. Segundo comunicado da companhia, a oferta começou na última
sexta-feira e o encerramento está previsto para o fim de fevereiro de
2008. (DCI - 05.03.2007) O cobre para
entrega dentro de três meses na Bolsa de Metais de Londres caiu 3,4% semana
passada, elevando a queda total para 3,7%, mas deverá subir esta semana
com especulações sobre o recuo dos estoques e a alta das importações chinesas.
(Gazeta Mercantil - 05.03.2007) 5 Políticos defendem gás com subsídio à Ceará Steel O impasse em
torno da construção da usina Ceará Steel em Pecém (CE) tem mobilizado
as bancadas do Estado na Câmara e no Senado em favor do projeto. A polêmica
do subsídio à venda do gás natural pela Petrobras ao novo empreendimento
tem sido tratada em diversas reuniões de deputados e senadores com o governo
federal e as empresas envolvidas no projeto. "Esperamos que as empresas
envolvidas cheguem logo a um acordo e a usina de aço seja viabilizada",
pede o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). "O governo brasileiro e a Petrobras
não podem sair prejudicados. O governo tem dito que trata-se de uma questão
de Estado", opina o deputado José Pimentel (PT-CE). O deputado petista
critica de forma dura o IBS, representante dos fabricantes de aço do país.
A entidade enviou carta ao presidente Lula e ao ministro Silas Rondeau
protestando contra o subsídio à Ceará Steel. "É de estranhar que os atores
desse processo, sabedores dos termos do protocolo há mais de dez anos,
só agora venham se posicionar sobre o preço do gás", reclama o petista.
O senador Inácio Arruda vai mais longe nas críticas. Para ele, se a Ceará
Steel foi abastecida por gás e não por combustíveis poluentes como o carvão
e o diesel, terá enorme vantagem nas exportações frente às demais usinas
do país. (Valor Econômico - 05.03.2007) 6 Vale faz caixa com a venda de ativos não estratégicos A decisão da
Vale de fazer oferta pública de 13,8 milhões de ações ordinárias da Usiminas
que sobraram no seu portfólio, após sua entrada no bloco de controle da
siderúrgica, é avaliada por analistas da área de mineração de bancos de
investimento como parte de um movimento mais amplo da mineradora de se
desfazer dos ativos da companhia considerados fora do seu foco estratégico.
A meta seria reforçar o caixa e se preparar para fazer novas aquisições
estratégicas após a da Inco, que ampliou a dívida da Vale para US$ 25
bilhões. (Valor Econômico - 05.03.2007)
Economia Brasileira 1 Banco Mundial: Brasil precisa de um retorno dos investimentos privados Novo relatório do Banco Mundial divulgado hoje revela que o Brasil precisará contar com um retorno dos investimentos privados em todos os setores nos próximos anos, dadas as enormes necessidades de infra-estrutura e as limitações para o investimento público. Segundo o texto, um ambiente para investimentos privados em infra-estrutura pode acrescentar quatro pontos ao crescimento anual do PIB e reduzir desigualdades. A participação privada em infra-estrutura no Brasil está abaixo da média da América Latina e da maioria dos principais países emergentes, embora as oportunidades de investimento sejam grandes. O relatório sugere medidas para que o Brasil transforme necessidades de infra-estrutura em oportunidades de investimento privado. Segundo o estudo, intitulado "Como revitalizar os investimentos em infra-estrutura no Brasil: Políticas públicas para uma melhor participação privada" o Brasil precisa gastar pelo menos 3.2% do PIB ao ano para manter um estoque mínimo de infra-estrutura até 2010. Atualmente, o país investe aproximadamente 1% do PIB ao ano. Um valor muito maior, de até 9%, seria necessário para que o Brasil alcançasse o atual nível de cobertura da Coréia, acrescentando quatro pontos percentuais ao crescimento anual do PIB. Investimentos dessa grandeza são muito difíceis sem contar com o setor privado. (Banco Mundial - 01.03.2007) 2 Mercado mantém aposta de corte do juro apesar de tensão Apesar da forte volatilidade dos mercados acionários ao redor do mundo, analistas e economistas brasileiros mantém a aposta de que o Banco Central não irá interromper o ciclo de corte da taxa de juro nesta semana. De acordo com pesquisa feita pelo próprio BC, analistas projetam uma taxa Selic de 12,75% para este mês, o que representa a manutenção do ritmo de corte do juro em 0,25 p.p.No longo prazo, o cenário também não sofreu alterações. Os cálculos indicam que o juro básico do país estará em 11,50% ao final de 2007, recuando para 10,50% a final de 2008. (Reuters - 05.03.2007) 3 Receita divulga regras para a parcela de 30% dos recursos no exterior
4 Mercado não crê no PIB de 4,5% prometido pelo governo O relatório
de mercado trouxe estabilidade nas projeções para o crescimento da economia.
Conforme o levantamento produzido pelo Banco Central em 2 de março, analistas
mantiveram pela 27a semana consecutiva a aposta de expansão PIB de 3,5%
nos 12 meses de 2007, com crescimento de 4% do setor industrial. Para
2008, o cenário também foi mantido pela 7a vez seguida. No acumulado do
ano, analistas esperam alta de 3,50% para o crescimento global da economia.
Para o segmento industrial, há expectativa de expansão de 4,50%. Os números
contradizem as apostas da equipe econômica feitas no anúncio do PAC. O
governo espera crescimento do PIB de 4,5% em 2007 e de 5% nos três anos
seguintes, entre 2008 e 2010. (InvestNews - 05.03.2007) 5 Furlan diz que PIB de 2006 é passado e prevê desoneração O ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan,
disse na sexta-feira que o País não deve se preocupar com o resultado
do PIB do ano passado, porque "passou". Segundo ele, o que interessa é
saber como será o desempenho da economia em 2007 e nos próximos anos.
"Nós estamos no mês de março, e não adianta ficar arrancando cabelos pelo
que aconteceu no ano passado. É muito melhor trabalhar (por um resultado
melhor neste ano)", disse, ao comentar o crescimento de 2,9% do Brasil
em 2006. A busca por um "resultado melhor" em 2007 contará, provavelmente,
com a desoneração de impostos para empresas do setor de tecnologia da
informação (TI). O ministro lembrou que os benefícios dados pelo PAC ao
setor de informática não incluíram os desenvolvedores de software. (DCI
- 05.03.2007) 6 IPC-Fipe desacelera forte e fecha fevereiro com alta de 0,33% O IPC de São Paulo registrou alta de 0,33% em fevereiro, metade da alta de 0,66% de janeiro, informou nesta segunda-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação avançaram 0,59%,ante ganho de 1,29% no mês anterior. (Reuters - 05.03.2007) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Consumo do etanol pode crescer na Europa e Ásia Encarado até
recentemente com ceticismo por governos, empresas e consumidores, o uso
do etanol como combustível está se tornando uma peça essencial da política
energética e ambiental da União Européia. Incentivos fiscais para sua
produção, distribuição e consumo já estão vigentes na maioria dos países
do bloco. Produtores agrícolas estão adequando seus negócios para oferecer
matérias-primas para a produção de etanol, enquanto um número crescente
de investidores busca oportunidades no setor, dentro e fora da região.
(O Estado de São Paulo - 04.03.2007) 2 EUA procuram substituto do milho Em meio a um
boom de produção de etanol a partir do milho, os Estados Unidos já preparam
a segunda geração de biocombustíveis, de matérias-primas como grama, madeira,
celulose ou mesmo gordura animal. Uma verdadeira corrida entre várias
empresas, em parte financiada pelo governo americano, está ocorrendo para
saber quem conseguirá colocar no mercado um produto que será a verdadeira
alternativa ao petróleo. Pesquisa conduzida pela Universidade de Minnesota
concluiu que os EUA não têm milho suficiente para produzir um volume de
etanol que possa abastecer toda a necessidade do país nos próximos 20
anos. O governo, portanto, vem financiando pesquisas para a utilização
de matérias-primas alternativas em vários locais do país. A idéia é que
esses produtos seriam mais fáceis de ser obtidos e ainda gerariam níveis
de energia superiores ao do milho. (O Estado de São Paulo - 04.03.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. Portaria no 42. Brasília, 1o de março de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 MME. Portaria no 43. Brasília, 1o de março de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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