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IFE: nº 1.988 - 02 de março de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel aprova versão 2007 para regras de comercialização de energia
2 Aneel terá superintendência para ações de pesquisa e desenvolvimento
3 MME publica portaria que fixa critérios de reajuste de contratos de compra de energia
4 Curtas

Empresas
1 Energias do Brasil divulga resultados de 2006
2 Energias do Brasil planeja investimento de R$ 763 mi em 2007
3 Enersul: lucro líquido de R$ 50,3 mi em 2006
4 Escelsa: lucro líquido de R$ 139,6 mi em 2006
5 Bandeirante: lucro de R$ 142 mi em 2006
6 Enertrade reduz lucro líquido em 80,96% em 2006
7 Cemig fará programa de ADRs lastreado em ações ordinárias
8 Cemig encerra etapa de habilitação da licitação publicitária

9 Cemig: CA propõe aumentar capital em R$ 810,7 mi

10 Furnas prevê início de obras de Retiro Baixo em março

11 Cataguazes cria nova holding e planeja mais investimentos

12 Programas de eficiência energética de 15 distribuidoras somam R$ 55 mi

13
Multa aplicada a CPFL é mantida pela Aneel
14 Audiência pública sobre revisão tarifária da Coelce é adiada

15 Cotações da Eletrobrás

16 Curtas

Leilões
1 Tolmasquim: leilão de energia alternativa é última chance para PCHs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 69,8%
3 NE apresenta 84,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 91,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Senado vai discutir acordo com Bolívia
2 Petrobras compra reservas de gás na Argentina
3 Presença do gás natural aumenta e chega a 9,4%
4 Capacidade instalada da UTE Gabriel Passos será ampliada
5 Bush indica 8 países para programa Brasil-Estados Unidos
6 Produtores pedem que Lula defenda fim da sobretaxa

Grandes Consumidores
1 IBS pressiona contra projeto da Ceará Steel
2 Votorantim lucra R$ 1 bi em 2006, e carteira de crédito cresce 38%
3 Vale e Previ põem à venda ações da Usiminas
4 Lucro da Suzano Papel e Celulose reduz-se 11,2%, a R$ 443,7 mi

Economia Brasileira
1 PAC: governadores discutem pauta de reivindicações para apresentar a Lula
2 Importação faz superávit da balança cair para US$ 5,36 bi

3 Fiesp e Ciesp voltam a criticar os efeitos do real valorizado
4 Economia mantém ritmo do final de 2006
5 Gasto com investimento cresce 35,6%
6 Carga tributária atinge 38,8% do PIB e bate recorde
7 Mantega: "Câmbio é principal problema do País, mas não haverá artificialismo"
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo americano vai investir US$ 385 mi em refinarias de celulose
2 China quer energia sul-americana

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel aprova versão 2007 para regras de comercialização de energia

A Aneel aprovou a versão 2007 das Regras de Comercialização de Energia Elétrica com os aperfeiçoamentos e as alterações submetidos pela agência ao processo de audiência pública. As correções deverão ser incorporadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até o dia 14 de março. O texto final é resultante de debates entre a Aneel e a CCEE, e das 98 contribuições apresentadas por 24 empresas e instituições do setor elétrico. A versão atualizada determina, entre outras questões, que as distribuidoras usem o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) para compensar as variações de mercado provocadas por alterações nas quotas de energia adquiridas de Itaipu. As novas regras disciplinam questões relativas ao tratamento de perdas para os contratos bilaterais de consumidores livres e de autoprodutores, o cálculo da potência associada aos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) e a adoção de novo critério de rateio de perdas da Rede Básica para os agentes que usam instalações compartilhadas. (Aneel - 01.03.2007)

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2 Aneel terá superintendência para ações de pesquisa e desenvolvimento

A Aneel terá uma superintendência destinada a acompanhar as ações de pesquisa e desenvolvimento como as voltadas para a eficiência energética, tocadas pelas empresas do setor. A superintendência foi oficialmente criada nesta sexta-feira (02/03). (Jornal do Commercio - 02.03.20007)

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3 MME publica portaria que fixa critérios de reajuste de contratos de compra de energia

O MME publica nesta sexta-feira (02/03) a Portaria nº 42 que fixa os critérios de reajuste a serem aplicados nos contratos de compra de energia elétrica na modalidade de disponibilidade e no cálculo do Custo Variável Unitário (CVU) dos novos empreendimentos de geração térmica. As regras de reajustes incorporam a volatilidade dos preços dos diferentes combustíveis sem aumentar a exposição dos consumidores. A principal inovação é a contabilização do custo de geração ao longo do ano, enquanto a sistemática anterior previa o reajuste apenas em função das variações do preço dos combustíveis nos meses de outubro de cada ano. O CVU, com a nova regulamentação, passa a ser vinculado ao preço real do combustível e não mais à projeção de preços futuros que os investidores realizariam no momento da contratação. (MME - 01.03.2007)

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4 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, as áreas de terras situadas nos estados do Tocantins e de Santa Catarina necessárias à implantação dos reservatórios de quatro PCHs em favor das empresas Água Limpa Energia S/A, Areia Energia S/A, SPE Alto Irani Energia S/A e SPE Alto Energia S/A, responsáveis pelos empreendimentos. Todas as PCHs estão incluídas no Proinfa. (Aneel - 01.03.2007)

A EPE promoverá nos dias 6, 7 e 9 de março, nos estados de Goiás e Minas Gerais, seminários para consulta pública dos estudos que compõem a Avaliação Ambiental Integrada (AAI) do Rio Paranaíba. Os eventos têm como objetivo discutir os relatórios referentes à Avaliação Ambiental Distribuída - AAD e aos principais conflitos da Bacia do rio Paranaíba. (EPE - 01.03.2007)


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Empresas

1 Energias do Brasil divulga resultados de 2006

A Energias do Brasil contabilizou EBITDA de R$ 1 bilhão em 2006. O resultado é 17,6% superior ao registrado em 2005. O lucro líquido totalizou R$ 394,1 milhões no ano de 2006, contra R$ 439,4 milhões em 2005. A receita líquida obtida em 2006 totalizou R$ 4,5 bilhões, 5,5% acima do resultado de 2005. O resultado financeiro líquido acumulado no ano de 2006 foi negativo em R$ 377,8 milhões, em comparação com R$ 279,2 milhões negativos em 2005. O investimento somou R$ 830 milhões em 2006. O volume de energia produzida em 2006 alcançou 3.929 GWh, 42,6% acima da geração do ano anterior. A energia comercializada pela Enertrade registrou crescimento de 5,1% em relação a 2005. No exercício de 2006, as distribuidoras da Energias do Brasil desembolsaram um total de R$ 60,4 milhões em programas de combate a perdas. O volume de energia produzida pelas usinas do grupo Energias do Brasil atingiu 3.929 GWh em 2006, representando um acréscimo de 42,6% sobre a produção de 2005. Sua capacidade de geração em 2006 expandiu, alcançando 1.018 MW. A Enertrade comercializou um total de 6.702 GWh no último exercício de 2006, um crescimento de 5,1% em relação a 2005. A dívida bruta consolidada, incluindo encargos, da Energias do Brasil, totalizou R$ 3,2 bilhões, em comparação com R$ 3,02 bilhões registrados em 2005. Em 2006, os investimentos da Energias do Brasil totalizaram R$ 830 milhões - valor 27,9% inferior ao registrado no mesmo período em 2005. (Energias do Brasil - 01.03.2007)

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2 Energias do Brasil planeja investimento de R$ 763 mi em 2007

A Energias do Brasil planeja investir R$ 763 milhões em 2007, que serão divididos em R$ 466 milhões para distribuição, R$ 105 milhões para o programa Luz para Todos e R$ 192 milhões para geração, segundo informou o presidente António Martins da Costa. O executivo disse que a holding pretende aumentar a capacidade de geração (1.018 MW de capacidade instalada em 2006) ainda no primeiro trimestre deste ano, com o início da operação da PCH São João (25 MW. A holding investirá ainda cerca de R$ 105 milhões na construção da PCH Santa Fé (29 MW), que deverá entrar em operação no início de 2009. Há estudos em andamento para geração de energia eólica, aproveitando o know how da EDP, controladora portuguesa. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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3 Enersul: lucro líquido de R$ 50,3 mi em 2006

A Enersul fechou o lucro líquido de 2006 em R$ 50,3 milhões, resultado 69,3% menor que em 2005. A receita bruta do exercício passado ficou em R$ 1,1 bilhão, sendo 1,5% maior que o ano anterior. A receita líquida da empresa alcançou R$ 823,5 milhões no ano passado, uma queda de 5,5% em relação a 2005. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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4 Escelsa: lucro líquido de R$ 139,6 mi em 2006

A Escelsa registrou lucro líquido de R$ 139,6 milhões em 2006, resultado 10% abaixo do registrado em 2005. A receita bruta, de 2006, alcançou R$ 1,8 bilhão, 5,7% acima de 2005. A receita líquida do ano passado fechou com R$ 1,2 bilhão, representando aumento de 4,7% em relação a 2005. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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5 Bandeirante: lucro de R$ 142 mi em 2006

A Bandeirante fechou 2006 com lucro líquido de R$ 142 milhões, valor 242,9% acima do verificado em 2005. A receita bruta da distribuidora no ano passado ficou em R$ 2,7 bilhões, elevando em 1,7% o resultado de 2005. A receita líquida teve elevação de 3,3% no ano passado ao totalizar R$ 2 bilhões. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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6 Enertrade reduz lucro líquido em 80,96% em 2006

A Enertrade fechou o ano de 2006 com lucro 80,96% inferior ao apurado em 2005, ao obter R$ 9,1 milhões. A receita bruta ficou em R$ 536,4 milhões no exercício passado, superando em 16,72% o ano anterior. A receita líquida da Enertrade alcançou R$ 494,7 milhões no ano passado. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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7 Cemig fará programa de ADRs lastreado em ações ordinárias

A Cemig informou que o CA aprovou a constituição de um programa de American Depositary Receipts. Segundo o fato relevante da companhia, o programa de ADRs será lastreado em ações ordinárias, e será registrado na CVM e na Securities and Exchange Commission (SEC), além de ser listado na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). O programa ainda depende da conclusão de trâmites legais antes de ser iniciado. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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8 Cemig encerra etapa de habilitação da licitação publicitária

A Cemig encerrou a etapa de habilitação de sua licitação publicitária, que vai distribuir uma verba de R$ 100 milhões para três agências. Entre quarta e quinta, as 16 agências participantes entregaram suas documentações. A vencedora da licitação vai administrar verba de R$ 45 milhões, seguida pelas cotas de R$ 40 milhões e R$ 15 milhões da segunda e terceira colocadas. Uma das principais metas das agências escolhidas será desenvolver a campanha de comemoração dos 55 anos da estatal. (InvestNews - 02.03.2007)

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9 Cemig: CA propõe aumentar capital em R$ 810,7 mi

O CA da Cemig vai propor à assembléia geral de acionistas a realização de aumento de capital, no valor de R$ 810,7 milhões, com utilização da reserva de lucros. A assembléia tem prazo para ser realizada até o dia 30 de abril. O valor corresponde a um acréscimo de 50% do capital atual e resultará na bonificação de 500 novas ações da mesma espécie e direitos dos papéis antigos. Além disso, a operação resultará na bonificação de valor nominal de R$ 0,01 para cada grupo de mil ações existentes. O conselho propôs também a distribuição de R$ 1,3 bilhão em dividendos. Do montante a ser distribuído, R$ 884,7 milhões referem-se ao dividendo obrigatório, sendo R$ 169 milhões a título de juros sobre capital próprio, e R$ 715,7 milhões relativos a dividendos complementares. Os R$ 497 milhões restantes serão entregues sob a forma de dividendos extraordinários. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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10 Furnas prevê início de obras de Retiro Baixo em março

Ainda neste mês de março devem ser iniciadas as obras de Retiro Baixo (82 MW), enquanto as de Batalha (52,5 MW) têm previsão de começar em abril. Além disso, Furnas se prepara para negociar a energia da termelétrica Santa Cruz (500 MW) no leilão de energia nova A-3, segundo o presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira. Furnas tem programados investimentos que totalizam R$ 3 bilhões na construção de seis hidrelétricas: A estatal aguarda ainda a realização do leilão do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450,4 MW. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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11 Cataguazes cria nova holding e planeja mais investimentos

A CFLCL anunciou a constituição de uma nova holding que vai agregar todos os ativos do grupo. A Energisa, nome com o qual foi batizada, dá seguimento ao processo de desverticalização do grupo. O vice-presidente financeiro da Energisa, Maurício Botelho, revela que o processo deverá simplificar a estrutura do grupo. A partir de agora, o executivo informou que o grupo inicia uma nova etapa, que deverá ser marcada por novos investimentos em geração e distribuição de energia. Analistas do setor identificam dois projetos que devem sair do papel nos próximos meses, em Minas Gerais: as usinas hidrelétricas Barra de Braúna, com capacidade para gerar 39 MW, e Baú, com 110 MW. (Gazeta Mercantil - 02.03.2007)

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12 Programas de eficiência energética de 15 distribuidoras somam R$ 55 mi

Os investimentos de 15 distribuidoras em programas de eficiência energética para o ciclo 2006/2007 aprovados pela Aneel já totalizaram R$ 55,4 milhões. Esses projetos permitirão uma economia média estimada de 90 mil MWh/ano e a retirada de 27,7 MW de carga da ponta de consumo. A aplicação desses recursos será concentrada em ações voltadas a comunidades de baixa renda e na eficientização de estabelecimentos industriais e comerciais e de prédios públicos. O prazo para entrega dos programas de eficiência das outras 49 distribuidoras vai até o dia 30 de abril próximo. (Aneel - 01.03.2007)

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13 Multa aplicada a CPFL é mantida pela Aneel

A diretoria da Aneel negou recurso apresentado pela CPFL e manteve a penalidade de multa no valor total de R$ 429 mil aplicada pela Comissão de Serviços Públicos de Energia do Estado de São Paulo (CSPE) em julho de 2004. Esse valor será corrigido monetariamente na data do pagamento. A decisão da Agência esgota a possibilidade de recurso na esfera administrativa. A distribuidora foi multada por ter realizado contrato de empréstimo com empresas coligadas do grupo CPFL a partir de janeiro de 2002, sem aprovação prévia da Aneel. (Aneel - 01.03.2007)

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14 Audiência pública sobre revisão tarifária da Coelce é adiada

A audiência pública sobre o processo de revisão tarifária da Coelce foi adiada do dia 30 de março para 4 de abril. A reunião será promovida pela Aneel com o objetivo de apresentar aos consumidores da distribuidora os cálculos relativos à tarifa de energia elétrica praticada na área de concessão da empresa. Até dia 07/03, os índices preliminares para a correção da tarifa estarão disponíveis para consulta na página eletrônica da Agência (www.aneel.gov.br). A partir dessa data, os interessados poderão conhecer o processo e enviar contribuições a Aneel. Na audiência pública do dia 4 de abril, haverá mais uma oportunidade para sugestões. As novas tarifas começarão a vigorar no dia 22 de abril. (Aneel - 01.03.2007)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-03-2007, o IBOVESPA fechou a 43.516,91 pontos, representando uma baixa de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,09 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,04% fechando a 13.756,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,16 ON e R$ 44,15 PNB, alta de 0,36% e baixa de 1,01%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 02-03-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,77 as ações ON, baixa de 0,86% em relação ao dia anterior e R$ 43,90 as ações PNB, baixa de 0,57% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.03.2007)

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16 Curtas

A União Energia acaba de contratar Felipe Nunes Barroso para o cargo de diretor Comercial. O ex-executivo da Energias do Brasil tem como objetivo a reestruturação comercial da empresa, buscando maior eficiência e competitividade com o aprimoramento os controles de risco. (Canal Executivo - 02.03.2007)

A Aneel retificou os cálculos tarifários que reduzem o preço da tarifa na Cooperaliança. O aumento médio de 23% anunciado no mês de fevereiro e que seria posto em vigor em março, diminui para 18%. O reajuste da energia elétrica para residências passa a ser de 15% e para indústrias, de 22%. (O Diário Catarinense - 02.03.2007)

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Leilões

1 Tolmasquim: leilão de energia alternativa é última chance para PCHs

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, informou que o leilão de energias alternativas, previsto para o dia 24 de maio, é a última oportunidade para que as PCHs com outorgas, mas sem contratos, possam fechar negócios. Segundo ele, após a licitação, as PCHs que estiverem descontratadas poderão perder as outorgas. Segundo Tolmasquim, encontram-se descontratadas cerca de 1,5 mil MW destas usinas. O leilão foi a alternativa encontrada para permitir que os empreendedores com outorgas obtidas a partir de 2004 possam contratar energia, destacou o executivo. Tolmasquim revelou que, após o leilão, as outorgas das usinas descontratadas poderão ser cassadas pela Aneel, que avaliará qual destino esses empreendimentos terão. Uma das possibilidades é a de colocar essas outorgas em licitação novamente, informou Tolmasquim. (Agência Canal Energia - 01.03.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,5%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 27 de fevereiro. A usina de Furnas atinge 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 28.02.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 69,8%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 27 de fevereiro, com 69,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 67,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.02.2007)

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3 NE apresenta 84,8% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,3% em relação à medição do dia 27 de fevereiro, o Nordeste está com 84,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 84,9% de volume de capacidade. (ONS - 28.02.2007)

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4 Norte tem 91,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 91,5% apresentando alta de 0.7% em relação à medição do dia 27 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com 91,3% do volume de armazenamento. (ONS - 28.02.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Senado vai discutir acordo com Bolívia

O Senado pretende questionar o acordo fechado pelo governo brasileiro para remunerar melhor o gás natural comprado da Bolívia. A Comissão de Infra-Estrutura aprovou ontem um requerimento de audiência pública com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Eles deverão comparecer no Senado, em data ainda indefinida, por convite - não se trata, portanto, de convocação. Os parlamentares prometem uma postura bastante crítica em relação ao acordo. (Valor Econômico - 02.03.2007)

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2 Petrobras compra reservas de gás na Argentina

A Petrobras Energía S.A. informou hoje que comprou de ConocoPhillips suas participações de 25,67% e 52,37% nos ativos Sierra Chata e Parva Negra, respectivamente, localizadas na Bacia Neuquina, Argentina. O preço de aquisição, segundo nota distribuída à imprensa, foi de US$ 77,6 milhões e se estruturou através da compra da companhia Burlington Resources Argentina Holdings Limited, constituída em Bermuda. A operação permitirá à Petrobras, que já era o operador de ambos os ativos, aumentar sua participação para 45,55% em Sierra Chata e 100% em Parva Negra. Sierra Chata é um produtor ativo de gás natural na província de Neuquén, com um total de reservas provadas "de 56 milhões de barris equivalentes de petróleo", detalha a nota. Esta aquisição, segundo a empresa, "está em linha com o objetivo estratégico de crescer em produção de petróleo e gás". Também, continua a nota, representa um incremento de participação nos ativos de gás "com alto potencial de crescimento, para os quais Petrobras Energía já tem experiência e know-how relevantes, tanto do ponto de vista técnico como de comercialização de gás natural". (Exame - 02.03.2007)

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3 Presença do gás natural aumenta e chega a 9,4%

O gás natural já responde por 9,4% da matriz energética brasileira, tendo triplicado em relação a meados dos anos 90, quando esta participação era de apenas 3,1%. Segundo a Abegás, a indústria brasileira de gás natural vem crescendo ano a ano e hoje já existem no País mais de 1,2 milhão de consumidores do produto nos diversos segmentos que utilizam essa fonte de energia. Somente entre 2003 e 2006, o crescimento acumulado do número de consumidores chegou a 20%. Os dados da associação também mostram que de janeiro a dezembro de 2006 o número de consumidores de gás natural cresceu significativa nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente, 54% e 57%. A grande surpresa foi a Região Sul, onde o crescimento chegou a 312,5%. Este crescimento se deve, principalmente, ao aumento do número de consumidores residenciais da Companhia Paranaense de Gás (Compagas). Para os próximos três anos, a Abegás estima que as empresas distribuidoras de gás natural planejem construir juntas aproximadamente 5 mil quilômetros de rede distribuição, 68,4% dos quais no Sudeste, 16,9% no Nordeste, 4,9% no Centro-Oeste e 9,8% no Sul. (Agência Brasil - 02.03.2007)

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4 Capacidade instalada da UTE Gabriel Passos será ampliada

A usina termelétrica Gabriel Passos foi autorizada pela Aneel a ampliar sua potência instalada de 9,22 MW para 57,22 MW, mediante a instalação de um turbogerador de 48 MW. O empreendimento, de responsabilidade da Petrobras, integra o complexo da Refinaria Gabriel Passos no município de Betim, em Minas Gerais. Como combustível principal, a térmica irá empregar gás natural e gás de refinaria (resultante das operações de refino de petróleo) e, como combustível secundário, óleo diesel e querosene. A entrada em operação está prevista para 3 de novembro de 2009. A empresa também irá alterar o sistema de transmissão de interesse restrito da central geradora, constituído de duas subestações. A Aneel ainda autorizou a Petrobras a comercializar os excedentes de energia elétrica de forma eventual e temporária por cinco anos a partir da data de entrada em operação comercial da ampliação. (Aneel - 01.03.2007)

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5 Bush indica 8 países para programa Brasil-Estados Unidos

O governo Bush indicou sete países do continente que considera "estratégicos" para o programa Brasil-Estados Unidos de cooperação em etanol, segundo uma proposta da Casa Branca enviada a integrantes do Congresso americano. De acordo com um alto funcionário republicano que teve acesso ao documento, esses países devem ser o destino de investimentos conjuntos para construção de usinas de etanol. Os recursos viriam do governo americano, da missão americana na OEA, do BID e da Fundação das Nações Unidas. A lista tem Peru, Colômbia, El Salvador, Honduras, Guatemala, São Cristóvão e Névis, República Dominicana e Haiti. Ontem, depois de uma audiência na Câmara dos Deputados americana, Thomas Shannon, secretário de Estado assistente, afirmou que "o governo ainda não está falando em volume de recursos para o programa de biocombustíveis". (O Estado de São Paulo - 02.03.2007)

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6 Produtores pedem que Lula defenda fim da sobretaxa

Os produtores de álcool pediram ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que interceda junto a George W. Bush pelo fim das barreiras ao etanol brasileiro. "É importante que o presidente possa transmitir ao presidente americano essa vontade inabalável nossa de abertura", disse Eduardo Pereira de Carvalho, presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar, que representa usineiros responsáveis por 70% da produção do País. "O mercado de petróleo é feito em livre comércio e nós não podemos aceitar que o comércio de etanol seja feito nos moldes do século XIX, com proteção de mercado", afirmou Carvalho, acompanhado no encontro por Rubens Ometto, presidente do Grupo Cosan, e Hermelino Ruete de Oliveira, presidente da Copersucar, entre outros. GUSTAVO PORTO (O Estado de São Paulo - 02.03.2007)

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Grandes Consumidores

1 IBS pressiona contra projeto da Ceará Steel

A indústria siderúrgica nacional abriu oficialmente uma batalha contra o projeto da Ceará Steel (associação da coreana Dongkuk e da italiana Danielli com a Vale do Rio Doce), que terá gás a preço subsidiado pela Petrobrás. O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) encaminhou ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma lista dos prejuízos que o projeto pode trazer à indústria nacional, alertando para as restrições que as exportações brasileiras de aço podem sofrer por causa do subsídio, por descumprir regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A Petrobrás preferiu não comentar. A estatal tem se reunido com os acionistas da Ceará Steel em busca de solução. No mês passado, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse que os investidores estrangeiros iriam desistir do projeto, se não houvesse acordo até o fim de fevereiro. Em entrevista ao Estado no início do ano, o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, disse que uma das opções seria a entrada da estatal no empreendimento. Até agora, não houve anúncio formal de acordo. (O Estado de São Paulo - 02.03.2007)

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2 Votorantim lucra R$ 1 bi em 2006, e carteira de crédito cresce 38%

O Banco Votorantim registrou lucro de R$ 1 bilhão em 2006, ante R$ 805,8 milhões em 2005. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido final ficou em 20,1%. Os ativos cresceram 23%, para R$ 57 bilhões. A carteira de crédito cresceu 38%, para R$ 17 bilhões. Segundo Milton Roberto, responsável pelas áreas que dão suporte às operações do banco, "todos os segmentos contribuíram de forma homogênea para o bom resultado". No caso do crédito, porém, ele destaca a expansão do banco num novo nicho, o de empresas com faturamento entre R$ 20 milhões e R$ 500 milhões por ano, cuja carteira passou de R$ 130 milhões para R$ 1 bilhão. Também merece destaque o segmento de consumo, atendido pela BV Financeira, que evoluiu 41,5%, para R$ 10,6 bilhões. A BV ampliou participação no mercado de financiamento de veículos para 15%. O volume de recursos administrados pela Votorantim Asset Management cresceu 42%, de R$ 12,6 bilhões para R$ 17,9 bilhões. O banco também expandiu sua atuação nos negócios de operações estruturadas num montante de R$ 21 bilhões, entre debêntures e fundos de recebíveis (FIDC).As despesas administrativas subiram 55%, somando R$ 717 milhões, com índice de eficiência de 29%, um dos melhores do mercado. (Gazeta Mercantil - 02.03.2007)

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3 Vale e Previ põem à venda ações da Usiminas

A oferta pública de ações da Usiminas - pertencentes à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e à Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) -, que foi anunciada em novembro, será concretizada nos próximos dias. A intenção de pedir o registro foi comunicada ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tanto pela Usiminas como pela Vale. Trata-se de uma oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias não vinculadas ao bloco de controle. Segundo a empresa, as demais condições da oferta - que se estenderá aos Estados Unidos - serão brevemente informadas. Os investidores estrangeiros compraram 93% do lote de 46,3 milhões de ações da construtora PDG Realty, distribuídas em oferta pública primária e secundária, que totalizou R$ 648,394 milhões. Esse valor inclui a subscrição de um lote adicional de 1,31 milhão de ações pelo UBS Pactual,que coordenou a venda. A operação acabou ficando menor do que a tranche inicialmente vendida, porque os coordenadores da oferta recompraram 5,436 milhões de ações para tentar segurar a cotação do papel. Apesar disso, PDG ON registra queda de 6,4% desde sua estréia na Bovespa, em 26 de janeiro. No caso da operadora de telefonia GVT, a fatia dos investidores externos (a oferta totalizou R$ 1,07 bilhão, coordenada pelo Credit Suisse) foi de 76%. Desde a estréia, em 16 de fevereiro, a GVT acumula desvalorização de 15,6%. (Gazeta Mercantil - 02.03.2007)

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4 Lucro da Suzano Papel e Celulose reduz-se 11,2%, a R$ 443,7 mi

A Suzano Papel e Celulose fechou 2006 com lucro líquido de R$ 443,7 milhões, 11,2% inferior aos R$ 499,6 milhões obtidos em 2005. A queda é reflexo de vários fatores, entre eles, segundo o diretor financeiro da companhia, Bernardo Spigel, estão o aumento das despesas financeiras; maior nível de endividamento; crescimento de despesas com Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) por maiores desembolsos financeiros; pagamento da dívida da Ripasa -fábrica de papel cartão localizada em Embu, na Grande São Paulo adquirida no fim de 2006 - , além dos prejuízos com contratos de exportação por conta da variação cambial. A receita líquida, porém, somou R$ 3,099 bilhões, volume 11,% maior sobre os R$ 2,787 bilhões obtidos em 2005. Este resultado foi alcançado pela maior participação de mercado da empresa obtida após a incorporação de 50% da unidade da Ripasa, aumento do volume de vendas de papel no mercado doméstico e exportação de celulose. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes dos impostos, amortizações e depreciações) atingiu R$ 1,039 bilhão, 13,9% acima dos R$ 913 milhões de 2005. Uma maior participação no mercado interno com vendas de papéis contribuiu para a margem Ebitda atingir 33,5% em 2006. Em 2005 ela estava em 32,8%. "Isto é satisfatório, inclusive pelo fato de o mercado ter sinalizado positivamente à esta margem", afirmou Spigel. Em 2007, o diretor espera manter a marca Ebitda neste patamar e não acredita em cenário econômico muito diferente. (Jornal do Commercio - 02.03.2007)

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Economia Brasileira

1 PAC: governadores discutem pauta de reivindicações para apresentar a Lula

A menos de uma semana da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os 27 governadores para discutir o PAC, parte deles vem discutindo em encontros isolados os principais pontos da pauta de reivindicações dos estados. Os governadores Jaques Wagner (Bahia), Wellington Dias (Piauí) e Blairo Maggi (Mato Grosso) se reuniram na semana passada e concluíram que Lula precisa apresentar medidas concretas aos governadores para deslanchar a implementação do PAC nos estados. Segundo Dias, algumas reivindicações dos governadores têm condições de serem implementadas pelo governo no PAC, como a compensação das perdas dos estados com o Fundeb, alternativas para investimentos às unidades federativas, redução da carga tributária e repasse de recursos para a área social. (Jornal do Commercio - 02.03.2007)

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2 Importação faz superávit da balança cair para US$ 5,36 bi

Com as importações aumentando bem mais do que as exportações, o crescimento do superávit da balança comercial brasileira já desacelerou nos primeiros dois anos meses do ano. O saldo comercial fechou o primeiro bimestre de 2007 em US$ 5,36 bilhões, valor US$ 251 milhões inferior ao superávit de US$ 5,62 bilhões alcançado em igual período de 2006. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, é a primeira vez que isso ocorre no primeiro bimestre desde 2001. Apesar do superávit menor no primeiro bimestre, as importações e exportações bateram recordes históricos no período. Enquanto as importações totalizaram US$ 15,69 bilhões, com expansão de 26,6%, as exportações chegaram a US$ 21,06 bilhões, apresentando crescimento de 16,9%. (Jornal do Commercio - 02.03.2007)

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3 Fiesp e Ciesp voltam a criticar os efeitos do real valorizado

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, avisou que não falaria de conjuntura na entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira para divulgar o Indicador do Nível de Atividade (INA). "Não faremos comentários sobre economia nacional, nada sobre juros e nada sobre câmbio, porque nada mudou e não queremos ser repetitivos e cansarmos os ouvidos de vocês com coisas que já foram ditas". "Existe uma inércia na taxa de câmbio; os efeitos de valorização não são imediatos. Há importações oportunistas, caso de bens de consumo como os sapatos, que não são feitas pelas grandes cadeias varejistas, mas de pequenos importadores que se aproveitam do câmbio valorizado para colocar seus produtos por um preço baixo", explicou. Na mesma linha crítica, o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Antonio Corrêa de Lacerda, também reclamou dos efeitos da valorização cambial. Lacerda disse que, diferentemente do que alardeia o governo federal, a apreciação do real ante o dólar já influencia as exportações do país. "O quantum de exportação tem crescido menos: saiu de alta de 19,3%, em 2004, para 3,6%, em 2006. O ritmo de crescimento das exportações está em franca queda", enfatizou. (Jornal do Commercio - 02.03.2007)

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4 Economia mantém ritmo do final de 2006

A economia brasileira mantém neste início de ano o ritmo de crescimento do final do ano passado, considerado moderado, na avaliação de economistas e de representantes da indústria e do comércio. Em janeiro, cresceram a produção de carros e de embalagens, o consumo de energia elétrica, a arrecadação de IPI, o fluxo de veículos nas estradas e o ritmo de atividade da indústria paulista, tanto na comparação com janeiro quanto com dezembro do ano passado. O crescimento da massa real de salários, de 6,7%, em média, em 2006, a expansão do crédito, o alongamento de prazos de financiamento e a formalização de empregos puxaram o crescimento do país no ano passado e também neste início de ano. "O país está, sim, em fase de crescimento, que não é grande. É puxado por setores que têm apoio do crédito no mercado interno e de preços de commodities no mercado externo", diz Claudio Vaz, presidente do Ciesp. (Folha de São Paulo - 02.03.2007)

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5 Gasto com investimento cresce 35,6%

Os gastos da União com investimentos atingiram R$ 1,552 bilhão em janeiro e fevereiro deste ano, 35,6% a mais do que no primeiro bimestre de 2006. Os números mostram uma clara aceleração dessas despesas em 2007, mas é preciso analisá-los com cautela para não considerar o aumento como um efeito direto do PAC: do total investido no primeiro bimestre, R$ 1,544 bilhão, ou 99,5%, refere-se a pagamentos de valores inscritos como "restos a pagar" no fim de 2006. É um dinheiro que sobrou de exercícios fiscais anteriores, relacionados em geral a obras em andamento. O Ministério dos Transportes responde pela maior parte dos gastos no bimestre: R$ 453,2 milhões, seguido pela Saúde, com R$ 275,9 milhões, e pela Defesa, com R$ 161,7 milhões. Os números são da ONG Contas Abertas, a partir de informações do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do governo federal. (Valor Econômico - 02.03.2007)

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6 Carga tributária atinge 38,8% do PIB e bate recorde

A carga tributária brasileira atingiu 38,80% do PIB em 2006, o que representa um crescimento de 0,98 p.p. em relação a 2005, quando alcançou 37,82%, segundo projeções do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Os dados são baseados no PIB brasileiro que cresceu 2,9% em 2006, segundo divulgou ontem o IBGE. Em valores, o total da arrecadação tributária, nos três níveis do governo (federal, estadual e municipal), passou de R$ 732,87 bilhões para R$ 815,07 bilhões, de 2005 para 2006, crescimento nominal de R$ 82,2 bilhões. Segundo projeção do instituto, cada brasileiro pagou de tributos em média R$ 4.434,68 em 2006, ou seja R$ 447,23 a mais que em 2005. Em relação ao PIB, os tributos federais representaram 27,12%, os estaduais 10,08% e os municipais, 1,6%. Do total da arrecadação, os federais são responsáveis por 69,91%, os estaduais 25,97% e, os municipais 4,12%. (A Notícia - 02.03.2007)

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7 Mantega: "Câmbio é principal problema do País, mas não haverá artificialismo"

O ministro da Fazenda, Guido Mantega reafirmou ontem na capital paranaense que não há limite para o acúmulo de reservas pelo Banco Central mesmo que ultrapassem, e em muito, os US$ 100 bilhões atingidos nesta semana. "Vamos continuar enxugando o excesso de liquidez em dólares existente no mercado. Nós entendemos que o principal problema econômico do País atualmente é o câmbio, mas não vamos recorrer ao artificialismo para mudar isso." Segundo o ministro, o governo trabalha para reduzir as taxas de juros, "com o quê vamos reduzir a arbitragem entre as taxas de juros de dentro e de fora do País. Temos de incentivar o crescimento do mercado interno, que foi de 4,7% em 2006, para algo entre 6% e 7% e temos de aumentar as importações para diminuir o superávit comercial. Para as empresas dos setores de mão-de-obra intensiva que estão deixando de ser competitivas por causa do câmbio, estamos estudando uma redução setorial de tributos e o barateamento dos custos de infra-estrutura via PAC", disse. (Gazeta Mercantil - 02.03.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta perante o encerramento do dia anterior, a R$ 2,1320. Às 9h20, a moeda avançava 0,80%, cotada a R$ 2,1330 na compra e a R$ 2,1350 na venda. Ontem, o dólar comercial perdeu 0,14%, a R$ 2,1160 na compra e R$ 2,1180 na venda - na mínima do dia. (Valor Online - 02.03.2007)

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Internacional

1 Governo americano vai investir US$ 385 mi em refinarias de celulose

Para estimular a produção de combustíveis a partir de material mais barato e abundante do que o milho, o Departamento de Energia dos EUA anunciou que vai investir US$ 385 milhões em seis refinarias para produzir etanol a partir de celulose, um tipo de combustível que pode ser produzido sem cereais alimentícios nem desgaste de áreas agrícolas. Os recursos, a serem distribuídos ao longo de quatro anos, enquadram-se no plano do presidente George W. Bush de tornar o etanol de celulose competitivo com a gasolina por volta de 2012 - e, além disso, reduzir o consumo de gasolina em 20% num prazo de 10 anos, adiantou o secretário de Energia, Samuel Bodman. (O Estado de São Paulo - 02.03.2007)

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2 China quer energia sul-americana

A China anunciou ontem a inclusão de nove países, entre eles Equador e Bolívia, em sua lista de alvos prioritários para investimentos nos setores de gás e petróleo. Além dos dois sul-americanos estão na lista Kuait, Qatar, Omã, Marrocos, Líbia, Níger e Noruega. As empresas chinesas de energia receberão isenção fiscal de Pequim e outros benefícios para investirem nesses países, disse a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o principal órgão de planejamento econômico do país. "O catálogo é feito para encorajar ainda mais e para orientar as companhias nacionais a investirem no exterior", afirmou a comissão, sem dar mais detalhes sobre a seleção dos novos países. (Valor Econômico - 02.03.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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