l IFE: nº 1.981 - 14
de fevereiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ainda estão abertas as inscrições para os cursos do Gesel Estão abertas
as inscrições para os cursos oferecidos pelo Gesel em 2007. As aulas dos
cursos de Análise Financeira de Projetos, Economia industrial, Operações
Financeiras e Regulação em Transmissão começam em março. Maiores informações
podem ser obtidas no endereço eletrônico www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead
ou através do telefone: (21) 3873 5249. (GESEL-IE-UFRJ - 14.02.2007) 2 Rio Madeira: Licenciamento em 15 dias O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na reunião do Conselho Político, no
Palácio do Planalto, que em 15 dias estará concluído o licenciamento ambiental
para a construção da hidrelétrica do Rio Madeira. Segundo o líder do PSB
na Câmara, Márcio França, Lula disse que essa medida é importante, porque
a geração de energia elétrica é o "cerne" do PAC. Segundo o líder, Lula
avaliou que, quando começarem os procedimentos para a obra da hidrelétrica,
será uma forte sinalização para os investidores, e que isso poderá produzir
efeitos maiores que os esperados no PAC. (Jornal do Commercio - 14.02.2007)
3 Aneel antecipa inauguração da hidroelétrica de Estreito A Aneel
aprovou ontem a antecipação do cronograma de entrada em operação da Usina
Hidroelétrica de Estreito, no rio Tocantins. A Aneel aceitou a proposta
do consórcio responsável pela construção da usina de antecipar em 26 meses
o início das operações da usina. Assim, em vez de começar a operar em
2012, a primeira turbina de Estreito será, pelo novo calendário, acionada
entre agosto e setembro de 2010. A usina conseguiu a licença ambiental
de instalação no final de 2006, depois de quatro anos. (DCI - 14.02.2007)
4
Contingenciamento de recursos da Aneel foi recorde em 2006 5 Aneel discute prorrogação do prazo para inscrições em programa social Em reunião
pública extraordinária, a Aneel analisa proposta de prorrogação do prazo
para que consumidores que consomem entre 80 e 220 kW mensais de energia
elétrica comprovem sua condição de baixa renda para a manutenção do beneficio
da tarifa social. O prazo terminaria no próximo dia 28 de fevereiro. O
assunto já foi debatido em reuniões com os ministérios de Minas e Energia
e do Desenvolvimento Social. De acordo com a assessoria de imprensa da
Aneel, o objetivo é ampliar a possibilidade de inscrição no Cadastro Único
dos Programas Sociais do governo federal. A inclusão no cadastro é requisito
para que os consumidores de baixa renda mantenham os benefícios. A reunião
está marcada para as 17 horas no miniauditório da agência. O interessados
poderão acompanhar a votação pessoalmente ou assistir a transmissão no
endereço eletrônico www.aneel.gov.br (Agência Brasil - 14.02.2007)
Empresas 1 Chesf realiza leilão de venda de energia elétrica A Chesf
realiza nesta quinta-feira leilão para a venda de energia elétrica voltado
para o Ambiente de Contratação Livre. A empresa disponibilizará quatro
produtos com ponto de entrega no submercado Nordeste para o período de
1° de fevereiro a 31 de dezembro. Os produtos 1 e 2 têm flexibilidade
flat e os produtos 3 e 4 têm flexibilidade de 5% e 10%, respectivamente.
(Canal Energia - 14.02.2007) 2 CPFL Energia: conclusão da reestruturação societária da RGE em março A CPFL Energia pretende concluir a reestruturação societária da RGE (RS) até meados de março, informou Wilson Ferreira Jr, presidente do grupo, nesta terça-feira. A CPFL adquiriu 32,69% da distribuidora gaúcha em maio do ano passado. Com o descruzamento societário, a participação ficará totalmente nas mãos da CPFL Energia.Segundo Ferreira Jr, o plano de integração da RGE ao grupo CPFL Energia deve acarretar em uma economia de R$ 32,5 milhões anuais, quando concluído. Entre as ações em implementação está a centralização das compras de materiais e serviços, além da folha de pagamento; e a otimização de infra-estrutura, com a concentração da administração na sede. A previsão é que o plano esteja concluído até janeiro de 2008. (Canal Energia - 13.02.2007) 3 CPFL Energia pretende investir R$ 3,770 bi em 2007-2010 A CPFL Energia
tem um plano de investimento estimado em R$ 3,770 bilhões para o quadriênio
2007/2010, sendo R$ 2,444 bilhões para a área de distribuição e R$ 1,326
bilhões para geração. Segundo Wilson Ferreira Jr, presidente do grupo,
o montante responderá ao crescimento do mercado das áreas de concessão,
superior ao nacional, e da base de clientes; além de garantir o aumento
da capacidade instalada das usinas para 2,1 mil MW em 2010.Somente este
ano, a empresa fará inversões de R$ 1,050 bilhão nos dois segmentos de
atuação. Na área de geração, a empresa investirá R$ 376 milhões para tocar
empreendimentos como Foz do Chapecó (SC/RS-436 MW), Castro Alves (RS-84,5
MW) e 14 de Julho (RS-65 MW). As duas últimas usinas fazem parte da Companhia
Energética do Rio das Antas, que inclui ainda Monte Claro (RS-130 MW)
já em operação. (Canal Energia - 13.02.2007) 4
CPFL Energia registra alta de 5,6% nas vendas de energia no quarto trimestre
5 Ganhos da CPFL sobem para R$ 1,4 bi O lucro
líquido de R$ 1,404 bilhão da CPFL em 2006 é um dos maiores resultados
da história da empresa. O aumento foi 37,5% superior ao registrado em
2005, de R$ 1,021 bilhão. "Esse resultado confirma a nossa tendência de
melhoria da CPFL. Realizamos importantes aquisições e também conseguimos
um volume de vendas expressivo num mercado competitivo", disse José Antonio
de Almeida Fillipo, diretor financeiro e de relações com investidores.
No ano, as aquisições de participações societárias somaram R$ 593 milhões,
com destaque para as compras de 32,7% da Rio Grande Energia, de 11% da
UHE Foz do Chapecó e a totalidade do capital da CLFSC. O executivo destacou
que a distribuidora CLFSC ainda não influenciou o resultado porque a aquisição
só ocorreu em outubro de 2006. (Gazeta Mercantil - 14.02.2007) No pregão
do dia 13-02-2007, o IBOVESPA fechou a 45.197,45 pontos, representando
uma alta de 2,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,04
bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 1,03%
fechando a 13.890,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,25 ON e R$ 47,00 PNB, alta de 3,32%
e 3,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 14-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,29 as ações ON, alta de 0,08% em relação ao dia anterior e R$
47,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
14.02.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,7%, apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 11 de fevereiro. A usina de Furnas
atinge 98,4% de volume de capacidade. (ONS - 12.02.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 11 de fevereiro, com 62,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 48,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.02.2007) 3 NE apresenta 79,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de fevereiro, o Nordeste
está com 79,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 79,3% de volume de capacidade. (ONS - 12.02.2007) 4 Norte tem 70,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 70,1% com variação de 2% em relação
à medição do dia 11 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com 67,4% do
volume de armazenamento. (ONS - 12.02.2007)
Gás e Termoelétricas 1 ANP estende leilão de biodiesel A ANP estendeu para até sexta-feira (16/02) o quinto leilão de biodiesel, que deveria ter início e fim ontem. É a primeira vez em que um leilão de biodiesel é estendido por mais de um dia. O leilão teve preços médios mais altos que o anterior. O pregão foi dividido em lotes de diversos volumes, que recebem ofertas e são concluídos separadamente. Nos lotes de maior volume, os preços ficaram acima do máximo de referência. Os itens encerrados ontem somam apenas 14,5 milhões de litros, do total de 50 milhões que a Petrobras vai adquirir no leilão. Apenas as empresas IBR, Brasil Ecodiesel e Granol venceram nos nove lotes encerrados. Todos os lotes concluídos apresentaram preço abaixo ou igual ao máximo de referência, de R$ 1,90451 por litro. Já os lotes pendentes tiveram preços médios de até R$ 2,085, no caso dos lotes de cinco milhões de litros, os maiores do leilão. No último leilão de biodiesel, realizado em julho do ano passado, o valor médio ficou em R$ 1,747 por litro. (DCI - 14.02.2007) 2 Leilão de biodiesel: 14,5 milhões de litros vendidos no 1º dia O primeiro
dia do Quinto Leilão Público de Biodiesel da ANP - que tem previsão de
ocorrer até a sexta-feira, podendo ser encerrado antes caso o volume total
estimado seja comercializado - foi encerrado nesta terça-feira (13/02)
com a comercialização de 14,5 milhões de litros, de um total de 50 milhões
a serem adquiridos pela Petrobras e pela sua subsidiária Refinaria Alberto
Pasqualini (Refap). Os melhores lances de cada lote somaram R$ 26,924
milhões, o que representa valor médio de R$ 1.856 por milhão de litro
de biodiesel. Os resultados precisam ser confirmados com a habilitação
das propostas. O prazo previsto de entrega dos volumes vai até 31 de dezembro
deste ano. O leilão tem como objetivo estimular o aumento da participação
dos biocombustíveis na matriz energética brasileira e atrair investimentos
para produção de biodiesel. Também busca garantir o cumprimento da meta
de mistura obrigatória de 2% de biodiesel ao diesel comercializado, a
partir de janeiro de 2008. (Jornal do Commercio - 14.02.2007) 3 Leilão de biodiesel: Granol apresenta melhor lance para 7 milhões de litros A indústria
Granol, que tem unidades em Goiás e São Paulo, saiu na frente no primeiro
dia do leilão. A empresa apresentou melhor lance para 7 milhões de litros
de biodiesel, em contratos que somam R$ 13,1 milhões. Ela foi responsável
pelo melhor preço do maior lote de ontem, de 5 milhões de litros, apenas
R$ 6 mais barata que a do segundo colocado, a Brasil Biodiesel. (Jornal
do Commercio - 14.02.2007) 4 Preço do gás a Cuiabá será quadruplicado Evo Morales
não conseguiu arrancar do governo brasileiro o seu principal objetivo,
um aumento do preço do gás vendido à Petrobras. Mas a pressão dos últimos
dias rendeu o compromisso de reajustar em 300% o valor do gás exportado
a Cuiabá por um ramal independente da estatal brasileira. O aumento deverá
ser absorvido pelos cofres públicos. A previsão é que a Pantanal Energia,
que opera em Cuiabá a termelétrica Governador Mário Covas, passe a pagar
pelo gás boliviano o mesmo valor comercializado à Petrobras. Ou seja,
de US$ 1 por milhão de BTU -valor bastante abaixo do mercado- para cerca
de US$ 4,3. Mas o reajuste do preço não deve ser imediato. (Folha de São
Paulo - 14.02.2007) 5 Copergás terá crédito do BNB O BNB aprovou ontem uma carta-consulta da Copergás para um financiamento de R$ 47 milhões. Os recursos serão empregados na construção do gasoduto Recife-Caruaru, obra orçada em R$ 73 milhões. De acordo com o presidente da Copergás, Aldo Guedes, o BNB deve liberar o dinheiro em 30 dias. Com as obras, a malha estadual de gasodutos, que hoje mede 282 quilômetros, será ampliada em cerca de 150 quilômetros. (Jornal do Commercio - 14.02.2007) 6 EUA querem pesquisar etanol junto com Brasil Os EUA identificaram três áreas em que pretendem cooperar com o Brasil para a promoção de combustíveis alternativos, concentrando esforços em pesquisas para tornar a produção de etanol mais eficiente, ampliar o mercado para o álcool na América Latina e desenvolver oportunidades também em outras partes do globo. As iniciativas que os dois governos tomarão para levar a idéia adiante ainda estão em discussão e os EUA indicaram que os detalhes só serão anunciados em março, quando o presidente George Bush encontrará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. Os EUA abraçaram a idéia da cooperação no desenvolvimento de combustíveis alternativos como uma ferramenta para se reaproximar do Brasil e de outros países da região em que sua influência diminuiu muito nos últimos anos, em parte como conseqüência da ascensão de líderes esquerdistas como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. (Valor Econômico - 14.02.2007)
Grandes Consumidores 1 Arcelor Mittal terá que pagar mais a acionista A CVM determinou
que a Arcelor Mittal deve elevar o valor da oferta pública de aquisição
das ações da Arcelor Brasil.A matriz do grupo siderúrgico afirmou, em
comunicado, estar "surpresa" com a decisão e defendeu o valor oferecido
anteriormente. Ela disse também que está "avaliando as opções disponíveis".
A autarquia fez ontem uma retificação do valor estimado por ela e anunciado
na noite da véspera, de R$ 47,90, elevando-o para R$ 51,27. A Arcelor
Mittal, que oferece 12,1184 (R$ 33,20) por ação da unidade brasileira,
tem até o dia 27 para atender às exigências da CVM. As ações ordinárias
da Arcelor Brasil tiveram valorização de 12,39% na Bovespa ontem, a R$
47,60. (Folha de São Paulo- 14.02.2007) 2 Setor plástico fatura 3,17% a menos Houve retração
de 3,17% no faturamento do setor plástico em 2006, sem considerar a resina
PET. A receita do setor, segundo a Abiplast, totalizou R$ 37,5 bilhões.
Em dólares, o resultado apresentou alta de 8,14%, para US$ 17,2 bilhões,
em razão da variação cambial no período. Para o presidente da Abiplast,
Merheg Cachum, a valorização do real refletiu-se no saldo da balança comercial,
negativo em US$ 344 milhões no ano passado. "Enquanto as exportações cresceram
para US$ 1,1 bilhão, as importações do setor atingiram US$ 1,4 bilhão",
diz o executivo. "Podemos ter alguma vantagem nas vendas graças ao aquecimento
da construção civil, mas não vejo o PAC como um plano de redenção nacional",
diz o executivo.Devido às incertezas com relação à economia nacional,
a estratégia a ser adotada pela Abiplast este ano é criar um cenário mais
favorável para os transformadores. "Queremos uma definição mais clara
por parte das petroquímicas em relação aos preços praticados principalmente
para os transformadores que exportam" Acrescentou Cachum. (DCI - 14.02.2007)
3 Riopol registra negócios de R$ 1,18 bi em 2006 A Riopol
registrou um volume de negócios de R$ 1,18 bilhão em 2006. A produção
atingiu 319 mil toneladas de polietilenos durante o primeiro ano operacional.
No mercado interno, a Riopol alcançou vendas de 179 mil toneladas. As
exportações somaram 114 mil toneladas, o equivalente a US$ 129 milhões
e o que torna a empresa o 7 maior exportador do Rio. Já em relação ao
calendário de 2006 (janeiro a dezembro), a produção somou 370 mil toneladas,
das quais 211 mil ao mercado doméstico e 123 mil toneladas exportadas.
(Gazeta Mercantil - 14.02.2007) 4 Arcelor-Brasil faz parceria com a Votorantim O volume
de resíduos não-recuperáveis da Arcelor-Brasil tende a ser ainda menor
a partir do final deste ano. A companhia, por meio da Belgo-Arcelor Brasil,
pretende estabelecer uma parceria com a Votorantim Metais para dar um
melhor destino para o pó de aciaria elétrica. Segundo o gerente de meio-ambiente
da companhia, José Otávio Franco, a Votorantim deve iniciar até o final
de 2007 a operação de uma unidade de reciclagem de pó de aciaria para
obtenção do zinco em Juiz de Fora , onde a Belgo possui uma usina. "A
parceria permitiria dar um destino mais correto para esse resíduo." O
gerente disse que a parceria poderia ser estendida para atender também
as usinas de Piracicaba e Vitória. No total, a Belgo planeja enviar 36
mil toneladas/ano de pó de aciaria para a Votorantim. (Gazeta Mercantil
- 14.02.2007) 5 Coreanos podem desistir da Ceará Steel O grupo
coreano Dong Kuk, um dos controladores da nova usina siderúrgica Ceará
Steel, pode desistir do projeto e transferi-lo para outro país caso o
acordo para o fornecimento de gás com a Petrobras não seja fechado até
o próximo dia 28. O alerta foi dado pelo senador Tasso Jereissati , que
acusou indiretamente os executivos da Petrobras pela demora nos entendimentos
e afirmou que o presidente Lula será o culpado se o projeto não for adiante.
Segundo o senador, "a paciência de todos está se esgotando". O diretor
de gás e energia da estatal, Ildo Sauer, não quis comentar as declarações
de Jereissati. Disse apenas que a Petrobras está fazendo "todo o possível
para viabilizar o projeto", desde que não venha a absorver prejuízos.
Comentou, ainda, que as negociações continuam e que o objetivo é concluir
os entendimentos até o fim do mês. (Jornal do Commercio - 14.02.2007)
6 S&P mantém rating da Vale do Rio Doce A Standard
& Poor"s Ratings Services (S&P) informou ontem que manteve a nota da CVRD
em BBB e que a retirou da listagem de empresas em CreditWatch (avaliação)
com implicações negativas, na qual havia sido colocada em 14 de outubro
de 2006. O mesmo movimento foi feito para a Inco, que manteve seu rating
de BBB.A analista de mineração do Banif Investment, Catharina Pedrosa,
diz que a manutenção do rating já era esperada pelo mercado, por conta
da reestruturação da dívida para a compra da Inco. O rating da Vale é
superior às notas de crédito soberano atribuídas ao Brasil, de BB+ /positiva/B
para moeda local e BB/positiva/B para moeda estrangeira. (Jornal do Commercio
- 14.02.2007) 7 Vale reestrutura o negócio de manganês e vende ativos A Vale está
fechando negociação com a Wallgate International , um fundo de investimento
de capital privado, para vender seus ativos de cálcio silício operados
pela Rio Doce Manganês e duas unidades de "cored wire". Uma unidade fica
em São João Del Rey e a outra em Dunquerque, França. A operação faz parte
do plano de reestruturação do negócio de manganês em curso na companhia,
informou Luis Carlos Nepomuceno, diretor da área de manganês. "Estamos
vendendo o que não é foco do negócio, mas a parte de manganês e ferro-ligas
não está à venda", disse o executivo. A decisão da mineradora leva em
conta sua falta de competitividade nestes negócios. A reestruturação da
área de manganês, com a venda destes ativos, vai melhorar a alocação de
capital e aumentar a competitividade do negócio. (Valor Econômico - 14.02.2007)
8 Custos adiam expansão de refinaria de alumina Alumar A expansão
da refinaria de alumina Alumar entrará em operação no segundo trimestre
de 2009 e não mais em 2008, como inicialmente planejado, informou na um
porta-voz da Alcoa, uma das parceiras do projeto."Está somente levando
um pouco mais de tempo do que esperávamos e os custos estão subindo",
disse um porta-voz da Alcoa nos Estados Unidos em entrevista por telefone.Além
da Alcoa, a BHP Billinton e a produtora de alumínio Alcan são as demais
participantes na joint-venture da Alumar. (Reuters - 13.02.2007)
Economia Brasileira 1 Valor de operações do BNDES cresce 43% O presidente do BNDES, Demian Fiocca, disse ontem que a instituição está preparada para o aumento de oferta. "Mais que preparados apenas de maneira moral ou como perspectiva, nós já estamos verificando isso", afirmou ontem. Segundo ele, o movimento pode ser observado pela expansão do valor total das operações aprovadas pelo BNDES. Nos últimos 12 meses até janeiro, esse valor chegou a R$ 79,167 bilhões, 43% mais que no período anterior de 12 meses, terminado em janeiro de 2006. (Estado de São Paulo - 14.02.2007) 2 Governo vai criar seguro para fundo com FGTS Isso significa que governo federal vai criar um seguro para o uso de dinheiro do FGTS no fundo de infra-estrutura, uma das medidas do PAC que tramita no Congresso Nacional. O seguro deverá garantir pelo menos o que o FGTS rende atualmente, a Taxa Referencial acrescida de 3%. A garantia deverá ser dada pela Caixa Econômica Federal, que vai ser a gestora da nova carteira de investimentos. Por meio do seguro, ficarão garantidos os R$ 5 bilhões do FGTS que serão usados para a constituição do fundo de infra-estrutura e também tudo o que o trabalhador aplicar nessa modalidade. (Zero Hora - 14.02.2007) 3
Emprego industrial fica estagnado 4 Economistas aprovam mudança no cálculo do PIB Os economistas
finalmente aprovaram as mudanças de cálculo do PIB. O IBGE apresentou
hoje para especialistas detalhes de como medirá a economia a partir de
março. Após esclarecimentos sobre a nova metodologia, analistas, profissionais
do mercado e especialistas presentes ao encontro trocaram as críticas
sobre a falta de informações pela declaração unânime de que a troca é
necessária. Mas não arriscaram dizer se o PIB vai crescer ou diminuir
a partir de todas as alterações. "Será um PIB muito mais real", comenta
Claudio Considera, do Ibmec e da Universidade Federal Fluminense (UFF),
com passagem pela Secretaria de Acompanhamento Econômico e Cade. Toda
a base de pesos de cada setor, cada segmento no PIB será atualizada com
base nas pesquisas anuais que o IBGE vem realizando desde o final da década
passada. Entrarão segmentos novos, além de métodos que permitirão medir
parte da economia informal. (Gazeta Mercantil - 14.02.2007) 5 Mantega crê em déficit nominal zero em 2011 O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, acredita que o Brasil pode chegar ao déficit
nominal zero em 2011. A projeção foi feita durante reunião do Conselho
de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) realizada ontem. De acordo
com os números apresentados aos demais ministros, o déficit nominal -
resultado das contas públicas após o pagamento de juros da dívida - deverá
cair de cerca de 1,9% do PIB em 2007 para patamar próximo de 0,2% em 2010.
Assim, o resultado seria revertido de déficit em superávit a partir do
começo da próxima década. "Estamos a caminho do superávit nominal", ressaltou
o ministro durante sua apresentação. (Gazeta Mercantil - 14.02.2007) 6 IGP-10 desacelera e sobe 0,28% em fevereiro A inflação apurada pelo IGP-10 da FGV desacelerou em fevereiro, reflexo do comportamento dos preços tanto no atacado, quanto no varejo. De acordo com a FGV, o IGP-10 subiu 0,28% em fevereiro, ante ganho de 0,39% em janeiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira. O IPA avançou 0,16% em fevereiro, seguindo alta de 0,25% em janeiro. O IPC, por sua vez, teve alta de 0,5% , depois do avanço de 0,75% no mês anterior. O INCC subiu 0,39% , mesma variação registrada no mês passado. (Reuters - 13.02.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Venezuela compra a CMS Energy Corp. A estatal
Petroleos de Venezuela PDVSA assinou ontem um memorando de entendimento
para comprar a empresa americana de energia elétrica Ceneca, de propriedade
da americana CMS Ebergy Corporation, por US$ 105,5 milhões. O memorando
foi assinado pelo ministro de Energia e Petróleo, o presidente da PDVSA,
Rafael Ramírez, e o vice-presidente da CMS Energy Corporation, Joseph
Tomasik, no Palácio presidencial de Miraflores. Segundo Ramírez, a compra
faz parte do "compromisso" assumido pelo governo do presidente Hugo Chávez
"do controle estatal das empresas estratégicas de petróleo e energia elétrica".
(Jornal do Commercio - 14.02.2007) 2 China construirá rede submarina de 144 km A China
começou a construir sua primeira rede submarina de fornecimento de eletricidade,
que será a mais longa do mundo, entre a província de Cantão (sul) e a
ilha de Hainan, informou o jornal oficial Shanghai Daily. A construção,
sob as águas do estreito de Qiongzhou, ficará a cargo da companhia energética
China Southern Power Grid Corporation, que usará cabos de 144 quilômetros
de comprimento. O sistema, cuja instalação custará 2,1 bilhões de iuanes
(US$ 270 milhões), deve entrar em operação no primeiro semestre de 2009.
"A rede energética de Hainan ficou isolada de outras por muito tempo.
O projeto unirá as cinco redes do sul da China", disse Yuan Mao Zheng,
diretor da estatal China Southern Power Grid. A interconexão permitirá
a transmissão e a troca de eletricidade entre os sistemas, o que ajudará
na melhoria da segurança do fornecimento energético. A China Southern
fornece energia às províncias de Cantão, Yunnan, Guizhou e Hainan. (Gazeta
Mercantil - 14.02.2007) 3 Preços não afetam ritmo do consumo de energia Até 90% do consumo de energia em cinco países industrializados é, pelo menos em parte, imune à oscilação dos preços energéticos, segundo um novo estudo realizado pela Comissão Americana por uma Economia de Energia Eficiente. A constatação pode ser importante para o desenvolvimento de normas contra o aquecimento global, sobre as quais existe quase um consenso de apoio ao mercado baseado em mecanismos que reduzam a emissão de gases estufa. Segundo opinião predominante entre os ambientalistas, o combustível mais ecológico é o que nunca é usado, e isso torna a eficácia da energia a chave das regras contra o aquecimento global. Entretanto , segundo o novo estudo da Comissão Americana por uma Economia de Energia Eficiente, enormes barreiras impedirão esses mecanismos com base no mercado, de resultar em grandes investimentos na eficiência energética para eliminar o gasto supérfluo. "Só os preços não irão gerar o nível de investimento necessário para enfrentar os desafios energéticos deste século", disse Bill Prindle, diretor executivo em exercício da Comissão responsável pelo levantamento. Com freqüência, os consumidores não podem ou não querem baixar o nível de consumo em resposta aos preços mais elevados da commodity de energia por vários motivos, segundo conclui o estudo. (Gazeta Mercantil - 14.02.2007) 4
Coréia do Norte aceita suspender atividade nuclear em troca de ajuda
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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