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IFE: nº 1.980 - 13 de fevereiro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Brasil estuda hidrelétrica na Bolívia
2 Lula quer transformar Eletrobrás em uma empresa global de "energia limpa"
3 BNDES desembolsa R$ 3,208 bilhões para setor de energia elétrica em 2006
4 Abrage analisa sugerir ajustes na metodologia de cálculo para energia existente
5 Estudo que avalia papel das agências reguladoras será apresentado hoje

Empresas
1 CPFL alcança o maior lucro da história
2 Energias do Brasil vê vantagem estratégica na realização de estudos de viabilidade
3 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 CCEE divulga datas de leilões de ajustes
2 CCEE divulga edital de 4º leilão de ajuste

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste registra 83,4% do volume
2 Reservatórios do Sul têm pequena alta de 0,3%
3 Reservatórios no Nordeste têm queda de 1%

4 Nível dos reservatórios atinge 68,1% no Norte

Gás e Termelétricas
1 Terminal de gás em PE é discutido com a Iberdrola
2 Discussão sobre Angra 3 não está madura
3 Expansão das usinas nucleares deve exigir, no mínimo, R$ 24 bi

Grandes Consumidores
1 CSN planeja investir US$ 1,29 bi em Portugal
2 Klabin deve elevar papel em até 40 euros
3 Lucro da Klabin tem alta de 53,2%
4 BHP e Rio Tinto podem fazer oferta pela Alcoa

Economia Brasileira
1 BNDES: taxa de investimento pode ir a 22,7% do PIB até 2010
2 Corte no Orçamento pode chegar a R$ 19 bi

3 Importações superam ritmo de exportações; saldo soma US$ 3,5 bi
4 Mercado prevê IPCA menor que 4% este ano
5 Inflação diminui para 0,52% em São Paulo
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Auto-suficiência indiana
2 Putin faz acordos energéticos em giro pelo Oriente Médio

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. Edital de leilão Nº 001/2007-CCEE - 4º leilão de ajuste. Brasília, fevereiro de 2007

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Brasil estuda hidrelétrica na Bolívia

O governo brasileiro estuda a construção de uma usina hidrelétrica binacional dentro do território boliviano, segundo informou ontem a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A usina seria construída na parte boliviana do rio Madeira, a cerca de 80 quilômetros da fronteira com o Brasil, se chamaria Cachoeira Esperança e teria potência de cerca de 3 mil MW. O vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas da Bolívia, Hugo Villarroel, já havia afirmado que a Bolívia gostaria de participar em parceria com o Brasil de projetos no rio Madeira. Especulava-se, entretanto, que os bolivianos gostariam de ser sócios de outras duas usinas que o Brasil planeja construir em território nacional: Jirau e Santo Antônio. Essas usinas são as principais apostas do governo para afastar o risco de apagão nos próximos anos e, juntas, têm potência de 6.450 MW. "O que eles (os bolivianos) querem é uma parceria na usina que está do lado boliviano do Rio Madeira", disse Dilma. Ela também afirmou que o assunto será discutido durante a visita do presidente boliviano, Evo Morales, ao Brasil. (Jornal do Commercio - 13.02.2007)

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2 Lula quer transformar Eletrobrás em uma empresa global de "energia limpa"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara modificações jurídicas e administrativas para transformar a Eletrobrás em uma "empresa de energia limpa", segundo expressão dele próprio em conversas reservadas nos últimos dias. Lula revitalizará a estatal, dando-lhe "o poder de fogo" que tem hoje a Petrobras. A idéia é que ela se transforme numa nova holding, com poder de ação também no exterior. Lula deseja anunciar a revitalização da estatal, entre outros motivos, por ocasião do encontro que terá com o presidente dos EUA, George W. Bush, em 9 de março. Crê que a reunião será uma oportunidade de sinalizar que o Brasil se preparará para produção de energia alternativa ao petróleo e que deseja parcerias. De acordo com Lula, a Eletrobrás precisará ser modificada para atuar na prática como empresa privada, capitalizando-se no mercado e fechando negócios com empresas nacionais e internacionais. O presidente acha que o biodiesel poderia ser utilizado para abastecer termelétricas. Na visão presidencial, a construção de hidrelétricas no país teria chegado ao seu limite. (Folha de São Paulo - 13.02.2007)

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3 BNDES desembolsa R$ 3,208 bilhões para setor de energia elétrica em 2006

O BNDES desembolsou R$ 54,473 bilhões entre fevereiro de 2006 e janeiro deste ano, desempenho 19% superior ao apresentado em igual período de 2005. Desse total, foram destinados R$ 3,208 bilhões para o setor de energia elétrica no ano passado. As aprovações chegaram a R$ 79,1 bilhões em 2006, apresentando um aumento de 43% em relação a 2005. Do montante, R$ 4,176 bilhões foram para o setor de energia elétrica. (Canal Energia - 13.02.2007)

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4 Abrage analisa sugerir ajustes na metodologia de cálculo para energia existente

O presidente da Associação Brasileira de Agentes Geradores de Energia Elétrica, Flávio Neiva, informou que a associação estuda sugerir a instituição de mecanismos de cálculo das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão para empreendimentos de geração existentes com metodologia semelhante à proposta para a energia nova, com horizonte inferior ao de novos ativos. O tema foi colocado em audiência pública pela Aneel na semana passada. Segundo Neiva, o horizonte inferior para a energia existente, de acordo com avaliações preliminares, seria devido aos prazos mais curtos de contratação da energia existente. A proposta colocada inicialmente pela Aneel para novas usinas é de um horizonte de cálculo da Tust de 15 anos. Outra sugestão da Abrage, ainda em análise, é a de um mecanismo que permita o repasse da variação da Tust-G diretamente para os consumidores finais, como acontece hoje com os componentes financeiros externos à tarifa de energia. (Canal Energia - 13.02.2007)

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5 Estudo que avalia papel das agências reguladoras será apresentado hoje

Um estudo sobre as agências reguladoras que atuam no mercado de energia será apresentado hoje (13) em Brasília pelo Instituto Acende Brasil. O trabalho foi feito em parceria com a Universidade de São Paulo. De acordo com o instituto, o estudo propõe mudanças no Projeto de Lei 3.337/04, a chamada Lei das Agências. Além depropor mudanças, o trabalho pretende avaliar o papel dessas agências ao longo da história e fazer uma análise sobre sua atuação no dia-a-dia. (Agência Brasil - 13.02.2007)

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Empresas

1 CPFL alcança o maior lucro da história

Com um acréscimo no volume de vendas do insumo de 7,2%, aliado ao aumento de tarifas autorizado pelo órgão regulador entre 10,2% e 10,8% para suas distribuidoras, além de melhoria da eficiência operacional e de uma política de aquisições, a CPFL Energia presidida por Wilson Ferreira Jr. registrou o maior lucro líquido de sua história: R$ 1,404 bilhão. Resultado que é 37,5% maior que os R$ 1,021 bilhão de 2005. "Nós também tivemos uma melhora substancial na produtividade e no custo, que impactou na nossa geração de caixa", afirma Wilson Ferreira Jr. Em outras palavras, o executivo explica que houve um acréscimo de 8,5% na produtividade em 2006, uma vez que cada funcionário da CPFL foi responsável por 7,462 mil megawatts/hora (MWh), ante o índice de 6,87 mil de 2005. Já o custo do MWh distribuído caiu 5%. (Valor Econômico - 13.02.2007)

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2 Energias do Brasil vê vantagem estratégica na realização de estudos de viabilidade

O diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Energias do Brasil, Antônio José Sellare, disse que a parceria entre a empresa e a Eletronorte para a realização de estudos de viabilidade de duas usinas na região Norte poderá representar vantagem estratégica no momento de uma eventual licitação desses aproveitamentos, que somam 235 MW, no Tocantins. Segundo Sellare, com base nas informações do governo de que não há estoque de novos aproveitamentos para licitação, a empresa decidiu partir para a elaboração dos novos estudos.Com custo estimado entre R$ 5 e R$ 7 milhões, dividido igualmente entre as duas empresas, os estudos de inventário pretendem avaliar a viabilidade técnica e financeira dos empreendimentos. Os estudos fazem parte da estratégia da Energias do Brasil de expandir sua capacidade instalada por meio de energia nova. (Canal Energia - 12.02.2007)

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3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-02-2007, o IBOVESPA fechou a 43.934,75 pontos, representando uma baixa de 0,79% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização de 0,36% fechando a 13.749,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,70 ON e R$ 45,20 PNB, baixa de 1,58% e 1,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,10 as ações ON, alta de 0,86% em relação ao dia anterior e R$ 45,46 as ações PNB, alta de 0,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.02.2007)

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Leilões

1 CCEE divulga datas de leilões de ajustes

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou as datas de realização dos 5º e 6º leilões de ajuste. O 5º leilão ocorrerá em 28 de junho com a comercialização de dois produtos com os seguintes períodos de entrega: 1º de julho a 31 de dezembro deste ano e 1º de outubro a 31 de dezembro, respectivamente. O 6º leilão acontece em 27 de setembro, com três produtos: um para suprimento entre 1º de outubro e 31 de dezembro; outro para o ano de 2008 e o terceiro para o biênio 2008/2009. (Canal Energia - 13.02.2007)

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2 CCEE divulga edital de 4º leilão de ajuste

A CCEE marcou a data do 4º leilão de ajuste para 29 de março, com suprimento a partir de 1º de abril. Para ter acesso ao edita, clique aqui. (Canal Energia - 13.02.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste registra 83,4% do volume

Com alta de 0,2%, os reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste registram 83,4% do volume. O índice está 49,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e Jaguari operam com 98,50% e 84,34%, respectivamente. (ONS - 13.02.2007)

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2 Reservatórios do Sul têm pequena alta de 0,3%

Os reservatórios do Sul registram 63,2% do volume, com pequena alta de 0,3%. O índice está 43,8% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Machadinho trabalha com 48,83% da capacidade de armazenamento. (ONS - 13.02.2007)

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3 Reservatórios no Nordeste têm queda de 1%

Os reservatórios no Nordeste têm queda de 1%, atingindo 79,5% do volume. O índice está 45,3% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 79,18% da capacidade armazenada. (ONS - 13.02.2007)

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4 Nível dos reservatórios atinge 68,1% no Norte

O nível dos reservatórios do Norte atinge 68,1% do volume acumulado, com alta de 2,9%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 64,84% da capacidade de armazenamento. (ONS - 13.02.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Terminal de gás em PE é discutido com a Iberdrola

O governo pernambucano discutiu parcerias com grupos espanhóis para a construção de um terminal de GNL e produção de biodiesel em Pernambuco. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, a Iberdrola demonstrou interesse na implantação do chamado terminal de regaseificação. "O responsável pela área internacional da Iberdrola, Ramón de Miguel, manifestou interesse no projeto de GNL. E outros empresários da área de energia se animaram com o projeto do biodiesel em Pernambuco. Tenho certeza que, a partir dessa visita, vão frutificar outras coisas boas para Pernambuco", avaliou Bezerra Coelho. Dentro de um mês, a Petrobras vai concluir estudos sobre a instalação de um terminal de regaseificação em Pernambuco, com informações sobre vazão, engenharia a ser implantada e custo de construção. Junto com Santa Catarina, o Estado está no páreo para receber uma nova unidade de regaseificação, depois das plantas que já estão oficialmente previstas para o Rio de Janeiro e para Ceará, em 2008. (Jornal do Commercio (PE) - 13.02.2007)

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2 Discussão sobre Angra 3 não está madura

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que o governo pretende definir "o mais rápido possível" se retoma ou não a construção da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro. Para que a obra seja iniciada, porém, é necessário o aval do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão interministerial de aconselhamento da Presidência da República. Dilma disse, porém, que a discussão sobre Angra 3 "ainda não está madura" e que o assunto continua em discussão dentro do governo. "Estamos em um processo de discussão interna." A próxima reunião do CNPE deverá acontecer em março, mas Dilma disse que não tem certeza se Angra 3 estará na pauta. (Jornal do Commercio - 13.02.2007)

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3 Expansão das usinas nucleares deve exigir, no mínimo, R$ 24 bi

O projeto de expansão de usinas nucleares no Brasil, em análise no governo, deverá exigir investimentos de, pelo menos, R$ 24 bilhões até 2030, num cenário mais conservador que prevê quatro unidades. Há também uma projeção de mais usinas e, neste caso, com uma elevação do custo para R$ 48 bilhões. Estimativa preliminar da Eletronuclear, estatal responsável pela construção e operação de usinas no País, indica que o valor médio de cada nova usina, com capacidade de 1000 MW, giraria em torno de R$ 6 bi, valor que o físico Luiz Pinguelli Rosa, da UFRJ e ex-presidente da Eletrobrás, considera subestimado. "É um cálculo otimista, numa faixa inferior [de gastos]", comentou Pinguelli. Para o especialista, o uso da energia nuclear não é prioritário para o País, além de muito caro. "O País tem outras possibilidades parar gerar energia", defendeu, alegando que outras questões sequer foram definidas, como a destinação do lixo radioativo acumulado em Angra 1 e 2. (DCI - 13.02.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN planeja investir US$ 1,29 bi em Portugal

A CSN planeja investir 1 bilhão de euros em Portugal, em dois projetos em sua subsidiária portuguesa Lusosider, segundo o diretor-presidente da empresa, Benjamin Steinbruch. Steinbruch disse que os projetos envolverão o investimento de 200 milhões de euros para expandir a capacidade de produção da Lusosider e de outros 800 milhões de euros em laminadora a quente para abastecimento dos mercados português, espanhol e francês. "O projeto está bem adiantado e poderá estar concluído dentro de dois ou três meses. Pretendemos estar na Europa, nestes mercados, e como já estamos em Portugal, com a Lusosider, tem toda a lógica que o façamos a partir daqui", disse ele. A CSN comprou, em maio de 2006, os 50% das ações que ainda não possuía da Lusosider. (Jornal de Commercio - 13.02.2007)

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2 Klabin deve elevar papel em até 40 euros

A Klabin começou a comunicar este mês a seus clientes um reajuste de 40 euros por tonelada no papel do tipo kraftliner. O plano da empresa é que o repasse seja implementado em duas vezes de 20 euros para as produções de março e abril. O reajuste, entretanto, é incerto e na aposta do diretor-geral da companhia, Miguel Sampol, poderá acontecer apenas parcialmente. Nos Estados Unidos houve uma tentativa de elevação de preços semelhante durante o mês passado, que acabou não ocorrendo. Já na Europa os produtores de kraftliner anunciaram para março reajuste igual. "Já comunicamos nossos clientes porque há sinais claros de que o aumento vai acontecer", disse Miguel Sampol. "Apesar disso, dependemos de um mercado global que pode oscilar de humor a cada mês. Em último caso estes reajustes poderão acontecer, porém não neste valor total, mas parcialmente", explicou o executivo. (Gazeta Mercantil - 13.02.2007)

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3 Lucro da Klabin tem alta de 53,2%

A Klabin contabilizou em 2006 lucro líquido de R$ 473,5 milhões, 53,2% superior aos R$ 309 milhões obtidos em 2005. A receita líquida da companhia, em 2006, atingiu a casa dos R$ 2,713 bilhões, pouco superior (0,2%) aos R$ 2,706 bilhões do exercício anterior. Segundo o diretor geral da Klabin, Miguel Sampol, o desempenho foi significativo, mesmo com queda de 6,0% na geração de caixa medida pelo Ebtida. Para 2007, o diretor prevê incremento na capacidade produtiva da empresa após o terceiro trimestre, quando entrará em operação a expansão da fábrica de Monte Alegre, no Paraná. Com a unidade, a empresa produzirá dois milhões de toneladas anuais de papéis e cartões para embalagens. Em 2006, a produção total da Klabin foi de 1,546 milhão de toneladas, 3,6% superior a de 2005."Este ano será melhor, mas o impacto da fábrica nos resultados será sentido em 2008", disse. Os investimentos para conclusão desta unidade estão estimados em R$ 2,2 bilhões, dos quais, R$ 574 milhões já foram utilizados até dezembro. (Jornal do Commercio - 13.02.2007)

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4 BHP e Rio Tinto podem fazer oferta pela Alcoa

As mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto prepararam planos, separadamente, para fazer uma oferta de US$ 40 bi pela Alcoa, maior produtora mundial de alumínio. Segundo o jornal britânico The Times, a Alcoa ainda não foi sondada, mas estuda alternativas para seu futuro e nomes para substituir o brasileiro Alain Belda, presidente mundial da empresa. (Estado de São Paulo - 13.02.2007)

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Economia Brasileira

1 BNDES: taxa de investimento pode ir a 22,7% do PIB até 2010

Os projetos previstos no PAC vão gerar um aumento anual de 2,2 pontos percentuais na taxa de investimento até 2010, segundo estudo elaborado pela secretaria de assuntos econômicos do BNDES. Dessa forma, a participação do investimento no PIB poderá saltar de uma taxa projetada pelo Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) de 20,5% em 2006 para 22,7% em 2010, considerando apenas os projetos do programa. O BNDES considera 82% dos investimentos dos cinco setores contemplados pelo programa - energia, petróleo e gás, logística, saneamento e habitação. Segundo o documento da Secretaria de Assuntos Econômicos do BNDES, o total de investimentos, só considerando as inversões previstas pelo PAC, vai crescer 18,4% ao ano no período 2007-2010, em comparação à média de 2001-2005. "Isso não é uma sinalização de um investimento qualquer", disse o chefe da secretaria de assuntos econômicos do banco de fomento, Ernani Torres. (Valor Econômico - 13.02.2007)

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2 Corte no Orçamento pode chegar a R$ 19 bi

O governo anunciará hoje um corte entre R$ 15 bilhões e R$ 19 bilhões nos gastos de investimento e custeio previstos no Orçamento da União de 2007, sancionado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora ocorra no momento em que o governo tenta fazer decolar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a medida será adotada de forma preventiva, como todos os anos, diante de uma expectativa menos otimista para a arrecadação do que o previsto pelo Congresso. O bloqueio dos recursos, que será anunciado hoje pelo ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ele deve ocorrer sempre que as despesas estejam acima do que o governo pode suportar com suas receitas, já descontando a economia que precisa ser feita para pagamento dos juros da dívida. Para 2007, por exemplo, o Orçamento da União prevê uma receita de R$ 615,9 bilhões, mas o governo só conta de fato com R$ 600 bilhões. O principal efeito do contingenciamento será proibir o início das obras propostas pelas emendas parlamentares, que neste ano somam R$ 11,2 bilhões. (Estado de São Paulo - 13.02.2007)

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3 Importações superam ritmo de exportações; saldo soma US$ 3,5 bi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 504 milhões na segunda semana de fevereiro, elevando para US$ 1,053 bilhão o superávit (saldo positivo) acumulado no mês, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Entre os dias 5 e 11 de fevereiro, as exportações somaram US$ 2,607 bilhões, o equivalente a uma média de US$ 521,4 milhões por dia útil, cifra 21,12% menor do que a registrada na semana anterior. No mesmo período, as importações totalizaram US$ 2,103 bilhões, o que corresponde a uma média por dia útil de US$ 420,6 milhões, valor 8,82% maior do que o anotado no período anterior. No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 3,546 bilhões, com retração de 6,7% em relação mesmo período do ano passado, quando a soma acumulada totalizou US$ 3,847 bilhões, um recuo de 7,82% em relação àquele período. As exportações cresceram 15,09% - chegando a US$ 14,892 bilhões -, mas as importações tiveram aceleração maior (24,79%), chegando a US$ 11,346 bilhões. (Gazeta Mercantil - 13.02.2007)

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4 Mercado prevê IPCA menor que 4% este ano

O mercado financeiro voltou a reduzir a expectativa para os índices de inflação deste ano. A previsão para o IPCA, que é o índice utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, passou de 4,07% para 3,97%. O dado consta do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. A projeção está dentro da meta, que é um IPCA de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Seria, no entanto, o segundo ano consecutivo que a inflação ficaria bem abaixo do centro da meta - no ano passado o IPCA acumulou 3,14%, para uma meta também de 4,5%. Os demais indicadores de preços também sofreram revisões para baixo. A expectativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi reduzida 4,25% para 4,13%. Já a do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) passou de 4,25% para 4,10%. (Valor Econômico - 13.02.2007)

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5 Inflação diminui para 0,52% em São Paulo

A inflação iniciou fevereiro em desaceleração na cidade de São Paulo. A primeira prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe ficou em 0,52%, ante 0,66% no fechamento de janeiro. Dos sete grupos que compõem o IPC-Fipe, cinco desaceleraram: educação (caiu de 3,23% para 2,59%), alimentação (de 1,29% para 1,09%), transportes (0,77% para 0,6%), despesas pessoais (0,68% para 0,49%) e habitação (0,1% para 0,05%). (Estado de São Paulo - 13.02.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações estável em relação ao encerramento de ontem. Às 9h23, a moeda estava a R$ 2,1130 na compra e a R$ 2,1150 na venda, sem alteração. No dia anterior, o dólar comercial aumentou 0,28%, negociado a R$ 2,1150 na venda. (Valor Online - 13.02.2007)

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Internacional

1 Auto-suficiência indiana

O presidente indiano, Abdul Kalam, reafirmou o compromisso da Índia em alcançar a independência energética em 2030, apoiando-se nas energias renováveis e no aumento do uso da energia nuclear. Kalam afirmou, ao fazer uma visita ao estado de Andhra Pradesh, que o desenvolvimento previsto para a Índia nas duas próximas décadas permitirá aumentar a produção de energia para 400 mil megawatts, a partir dos 30 mil atuais. O aumento da produção também será favorecido pela construção de nove novos reatores até 2010, que se somarão aos 16 já existentes. (Gazeta Mercantil - 13.02.2007)

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2 Putin faz acordos energéticos em giro pelo Oriente Médio

Em seu giro pelo Oriente Médio, o presidente russo, Vladimir Putin, alcançou acordos e promessas nas áreas de petróleo e gás natural tanto na Arábia Saudita quanto no Catar, tradicionais aliados dos EUA. A viagem ocorre num momento em que a influência de Washington sobre o Golfo Pérsico diminui e os países árabes buscam ampliar laços com outras regiões, especialmente a Ásia. No Catar, Putin e o emir Hamad bin Khalifa al-Thani anunciaram ontem planos de ampliar a cooperação entre os países produtores de gás natural. "Não rejeitamos a idéia de criar um cartel de gás, mas essa iniciativa exige mais estudo", declarou Putin. (Estado de São Paulo - 13.02.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. Edital de leilão Nº 001/2007-CCEE - 4º leilão de ajuste. Brasília, fevereiro de 2007

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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