l IFE: nº 1.978 - 09
de fevereiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Bolívia não aceitará construção de usinas no rio Madeira O governo
boliviano indicou ao Brasil que não aceitará o projeto atual de construção
de duas usinas hidrelétricas no rio Madeira, em área próxima à fronteira
entre os dois países. La Paz afirma que os dados enviados pelo MME são
"insuficientes" para provar que as represas não provocarão impacto do
lado boliviano e defende um projeto binacional na região. "Recebemos,
via Chancelaria, informações sobre os impactos ambientais desse projeto.
Concluímos que o estudo é insuficiente, porque as bacias têm um comportamento
único. O rio não nasce na fronteira brasileira. Aproximadamente, 80% do
volume do rio Madeira provém de afluentes bolivianos", disse ontem à Folha
o vice-ministro de Eletricidade Energias Alternativas da Bolívia, Hugo
Villarroel, durante entrevista em São Paulo. "Os rios e as bacias não
obedecem à linha divisória. É preciso necessariamente contemplar os efeitos
práticos. É isso o que diz o direito internacional", afirmou Villarroel.
O assunto será um dos temas da visita de Morales a Brasília, na quarta.
Buscando um tom diplomático, Villarroel disse que "há a melhor predisposição"
para "encontrar pontos de coincidência" entre os dois países. O vice-ministro
defendeu a realização de "estudos bilaterais" sobre a bacia para que os
dois países explorem juntos o potencial hidrelétrico do rio Madeira. Segundo
ele, a potência prevista para as duas usinas, 6.450 MW, seria duplicada
com uma "exploração integral" dos dois lados da fronteira. (Folha de São
Paulo - 09.02.2007) 2 Rio Madeira: novo consórcio define participação de integrantes A disputa
pelas usinas do Complexo do Rio Madeira (RO-6.450 MW) deve ganhar novos
concorrentes com a aproximação do leilão de pelo menos uma das usinas
ainda no primeiro semestre. Além do consórcio Furnas-Odebrecht, que foi
responsável pelos estudos que baseiam o projeto avaliado em R$ 20 bilhões,
o certame contará com o Consórcio Rio Madeira (nome provisório), que reúne
gigantes do setor elétrico nacional e investidores estrangeiros: Alusa,
Gautama (da área de construção civil), Impsa (equipamentos), Schahin e
CTIC (conglomerado chinês). "A forma de participação de cada empresa será
definida, em meados de março, depois que cada um diga qual será o aporte
próprio no projeto", diz José David Pons, sócio-diretor da PLP Consultoria,
que está coordenando a montagem do consórcio, e conta com apoio do escritório
Noronha Advogado. A previsão do executivo é que um novo sócio entre na
associação antes do Carnaval. "Será uma concessionária importante do setor
elétrico", revela Pons, sem dizer o nome do novo parceiro devido às negociações
finais. O consultor viaja no dia 24 de fevereiro para a China para estabelecer
o montante dos recursos dos chineses que serão investidos no Rio Madeira.
A CTIC também deve fornecer equipamentos, caso o consórcio leve o empreendimento,
o que será coordenado com a argentina Impsa, também grande fabricante
de equipamentos. (Canal Energia - 09.02.2007) 3 Abradee pode recorrer à Justiça para excluir comercializadores da resolução 247 A Abradee
aguarda o julgamento do mérito de recurso que pede a anulação da Resolução
Normativa 247, para decidir quais serão os próximos passos na queda de
braço com os comercializadores. A associação acredita que a presença da
figura desses agentes como intermediários entre as distribuidoras e os
consumidores desvirtua o sentido da norma. A resolução foi criada para
incentivar a aquisição de energia de fontes incentivadas por parte de
consumidores a partir de 0,5 MW de carga. Segundo Russo, a Aneel tem que
esclarecer como será feita a medição dos condomínios de fato, se será
unificada ou individual. A Abradee quer uma definição da Aneel sobre a
operacionalização da medição desses condomínios de fato e do que seja
a comunhão de fato e de direito. Mas, o que mais preocupa a entidade é
a figura de intermediário do comercializador entre os consumidores e as
distribuidoras. "A lei é clara ao determinar que os incentivos são aos
empreendimentos. A figura do comercializador entre os consumidores e distribuidores
é totalmente fora de contexto", salienta. A decisão da Abradee gerou uma
polêmica no setor elétrico do país. Entidades como Abraceel, APMPE e Anace
já deixaram claro a contrariedade com a posição da Abradee. (Canal Energia
- 08.02.2007) 4
Diretor-Presidente de FURNAS no IBEF Moradores da área rural do município de Canguçu (RS) recebem nessa sexta-feira, dia 9, obras de eletrificação do Programa Luz para Todos. São 17 famílias - cerca de 80 pessoas - da comunidade quilombola Manoel do Rego. A solenidade de inauguração será às 12 horas, na sede social da comunidade. (Agência Brasil - 09.02.2007) Áreas de terras situadas numa faixa de 130 metros foram declaradas de utilidade pública, para fins de servidão administrativa, para passagem das linhas de transmissão integrantes dos trechos 2 e 3 da Interligação Norte - Sul III. As declarações favorecem as empresas Integração Transmissora de Energia S/A (Intesa) e Serra da Mesa Transmissora de Energia Ltda., responsáveis pelos empreendimentos. As linhas passam pelos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e pelo Distrito Federal. As concessões das linhas foram arrematadas em leilão realizado em novembro de 2005. (Aneel - 08.02.2007)
Empresas 1 Empresa paranaense vai aumentar venda de eletricidade ao Uruguai O Brasil,
por meio da comercializadora independente Tradener, com sede em Curitiba,
pretende elevar ainda este ano a venda de eletricidade ao Uruguai, atualmente
comprometida por falta de infra-estrutura (estação conversora) suficiente
para absorver os 700 MW previstos em contrato assinado entre os dois países
e que vigorou durante alguns meses do ano passado. Em setembro de 2006,
a Tradener venceu a licitação para venda de 700 MW de energia ao Uruguai,
com o preço de R$ 0,18 por MWh para taxa de administração, o que correspondeu
ao suprimento de até 70% da demanda do país vizinho."Nós exportamos somente
essa quantidade de energia (72 MW) porque há uma limitação da estação
conversora no Uruguai. Quando exportamos 700 MW no ano passado, a energia
tinha de passar pela Argentina", explica Walfrido Ávila, presidente da
Tradener. No entanto, agora, de acordo com Ávila, o Uruguai está investindo
numa nova estação conversora de 450 MW e em novas linhas de transmissão
com o auxílio da Eletrobrás para poder comprar mais do Brasil - dessa
vez diretamente, sem interferência da Argentina. (Gazeta Mercantil - 09.02.2007)
2 Cooperaliança não reajusta preços Reajuste aplicado na tarifa de energia elétrica de 18% para as residências e 27% para as indústrias assustou os 27,5mil consumidores abastecidos pela Cooperativa de Eletrificação Rural Aliança (Cooperaliança), em Içara, no Sul de Santa Catarina. O reajuste está autorizado pela Aneel e vigora desde quarta-feira, mas a direção da Cooperaliança já decidiu não repassar os percentuais para as contas de luz que vencem em março. Ontem à noite, a direção da Cooperaliança reuniu empresários, líderes de entidades civis e comunitárias e autoridades do município para explicar a origem do reajuste e formar uma comissão que deverá viajar para Brasília para discutir a situação com a Aneel. "Vamos tentar buscar alternativa, porque isso é inadmissível. O impacto social e econômico para o município será muito grande", atesta o presidente da Cooperaliança, Pedro Gabriel. De acordo com o gerente administrativo da Cooperaliança, Tarcisio Lima, os reajustes de 18% e 27% são retroativos aos valores que não foram cobrados na compra de energia em 2006. A primeira solução pensada pelos dirigentes da Cooperaliança para o impasse é negociar a amortização do reajuste ao longo de três ou quatro anos. (Diário Catarinense - 09.02.2007) No pregão
do dia 08-02-2007, o IBOVESPA fechou a 44.891,94 pontos, representando
uma alta de 0,68% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,23
bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 1,36%
fechando a 13.982,92 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,19 ON e R$ 46,84 PNB, alta de 0,86%
e 1,19%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,18 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$
46,49 as ações PNB, baixa de 0,75% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.02.2007)
Leilões 1 MME quer mais consórcios na concorrência da Usina Santo Antônio O governo
decidiu vetar a participação das empresas estatais do setor elétrico nos
consórcios na fase do leilão da Usina Hidrelétrica Santo Antonio, com
capacidade instalada pra 3.150 MW, do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira.
O complexo, que inclui a Usina Jirau, terá capacidade total de 6.450 MW.
Segundo o secretário-executivo do MME, Nelson Hubner, as estatais Eletrobrás,
Eletronorte, Furnas e BNDESPar serão o dote do governo para o consórcio
vencedor. "Decidimos não privilegiar ninguém. As estatais poderão participar
com até 49% do empreendimento do consórcio ganhador", explicou Hubner.
Dessa forma, o governo acha que pode dar as mesmas condições a todos os
consórcios. Além do grupo liderado pela Odebrecht, a usina atraiu o interesse
da Camargo Corrêa e de um novo consórcio formado por Schahin, Alusa e
a chinesa CTIC. Mas o governo ainda quer agregar os autoprodutores, como
Alcoa, CSN, Gerdau, Votorantim, Vale. Esse grupo pode puxar o valor dos
projetos para baixo, já que por ser grandes consumidores dessa energia
buscam preço menor. "Os autoprodutores estão do nosso lado. Se participarem,
podem dar moderação ao preço final da energia", diz Hubner. Para tê-los,
o MME vai atender às principais reivindicações do setor. (O Estado de
São Paulo - 09.02.2007) 2 Leilão da Usina Santo Antônio é adiado Foi por precisar de tempo para atrair os autoprodutores que o MME anunciou ontem que o leilão da Usina Santo Antonio será adiado novamente, agora sem dada definida. O leilão deveria ocorrer em maio, mas pode ser realizado em julho. Não é uma data final. O secretário-executivo do MME, Nelson Hubner, disse que o governo teme a falta de competição entre consórcios na disputa pelo projeto. Sem concorrência, o custo do empreendimento pode ficar elevado demais, o que atingiria o princípio central do novo modelo do setor elétrico: o de assegurar o menor custo de tarifa para os consumidores, a chamada modicidade tarifária. Hubner disse que o governo quer criar condições para a participação do maior número possível de consórcios no leilão da Usina de Santo Antonio, o primeiro projeto elétrico de grande porte a ser leiloado na gestão petista. Por isso, não estão descartados novos adiamentos. A expectativa do MME é que pelo menos três consórcios se enfrentem no leilão da usina. Com isso, o custo da tarifa poderá ficar entre 20% e 25% menor em comparação com a oferta de preço num leilão sem concorrência. O governo vai disponibilizar os dados sobre as usinas e, assim, acabar com as assimetrias de informações. O Grupo Odebrecht estava na dianteira do empreendimento, por ter feito os estudos de engenharia e de impacto ambiental. O grupo tinha a parceria de Furnas no empreendimento. (O Estado de São Paulo - 09.02.2007) 3 Leilão de energia não terá térmica Sepetiba Os leilões
de energia elétrica com os quais o governo pretende eliminar os riscos
de apagão para os anos de 2010 e 2012 devem perder a maior usina cadastrada,
a Termelétrica Sepetiba, do grupo Inepar. O secretário do Ambiente do
Estado do Rio, Carlos Minc, disse que a usina "não será construída" no
local para onde está prevista. "Podem tirar da lista (dos leilões) porque
a usina não terá licença (ambiental), inclusive com base em parecer do
presidente da EPE, Maurício Tolmasquim", disse Minc. Segundo Minc, em
2002 o governo do Rio já havia descartado a concessão de licença à usina
com base em parecer da Coppe-UFRJ apresentado por Tolmasquim e pelo ex-presidente
da Eletrobrás Luiz Pinguelli Rosa. Minc disse que o parecer mostrava que
a usina a carvão iria emitir cinco vezes mais óxido de nitrogênio (NOx)
que o permitido na Itália. A comparação com a Itália deve-se ao fato de
a Itaguaí Energia S.A., empresa do grupo Inepar responsável pelo projeto,
ter um acordo de cooperação técnica para a construção da usina com a Enel
Power, com sede em Milão. (Valor Econômico - 09.02.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás natural em 2006 foi recorde O volume de gás natural comercializado em 2006 cresceu 4,3% em relação ao ano anterior, aponta levantamento Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A média diária de consumo ao longo dos 12 meses no ano passado foi de 41,795 milhões de metros cúbicos, ante 40,084 milhões de metros cúbicos diários. O volume de 2006 é recorde. O segmento industrial foi o responsável pela maior parcela do consumo de gás natural. Foram 26,404 milhões de metros cúbicos/dia em 2006, 6,3% acima dos 24,833 milhões de metros cúbicos/dia verificados no ano anterior. Mais uma vez, o consumo de Gás Natural Veicular (GNV) registrou o maior crescimento entre as classes consumidoras de gás natural. O setor automotivo teve um consumo 19,4% maior em 2006, com 6,329 milhões de metros cúbicos/dia, contra 5,302 milhões de metros cúbicos/dia no ano anterior. (Jornal do Commercio - 09.02.2007) 2 Uso de gás para geração elétrica diminuiu 11% O uso de
gás para geração elétrica diminuiu 11% no ano passado. Enquanto que em
2005 o volume comercializado foi de 8,822 milhões de metros cúbicos/dia,
ao longo de 2006 caiu para 7,855 milhões de metros cúbicos. O consumo
residencial no ano passado ficou em 649 mil metros cúbicos/dia, 6,8% acima
dos 608 mil metros cúbicos/dia registrado em 2005, enquanto que o comercial
obteve incremento de 7,3%, chegando a 556 mil metros cúbicos/dia. O segmento
industrial também apresentou retração, de 4,37%, devido à acentuada redução
das vendas da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) para o setor (- 8,6%).
A Comgás informou que a queda ocorreu pela sazonalidade do período. A
maior queda do período foi no consumo residencial (-8,67%), e esta variação
deve-se às questões climáticas e também ao período das férias no mês de
dezembro. O número de extensão de redes ultrapassou os 14 mil quilômetros
e o número de clientes, espalhados em todo o Brasil, já passam de 1,238
milhão, distribuídos em todos os segmentos de consumo. (Jornal do Commercio
- 09.02.2007) 3 Petrobrás prepara um estudo sobre terminal em PE Dentro de
um mês, a Petrobras vai concluir estudos sobre a instalação de um terminal
de regaseificação em Pernambuco, com informações sobre vazão, engenharia
a ser implantada e custo de construção. Junto com Santa Catarina, o Estado
está no páreo para receber uma nova unidade de regaseificação, depois
das plantas que já estão oficialmente previstas para o Rio de Janeiro
e Ceará, em 2008. O gerente executivo de logística e gás natural da estatal,
Sydney Granja, informa que é prematuro o Estado comemorar mais uma conquista.
'Os estudos de Pernambuco e Santa Catarina estão se consolidando, estamos
qualificando oferta e demanda e em 120 dias sai a decisão', disse. Falta
definir, por exemplo, se a unidade será de ragaseificação de gás natural
liquefeito (GNL) ou de gás natural comprimido liquefeito (GNCL), que possui
mais pressão em temperaturas inferiores. A unidade pode fazer parte dos
US$ 2,5 bilhões que a estatal estima investir em Pernambuco até 2011.
(Jornal do Commercio (PE) - 09.02.2007) 4 Comgás apresenta alta de 25% em receita em relação a 2005 A distribuidora
de gás Comgás apresentou crescimento de 25,30% em receita operacional
no ano passado, ante 2005. A empresa, controlada pelo BG Group e pela
Shell, obteve receita operacional bruta de R$ 3,757 milhões e lucro operacional
de R$ 768 milhões, uma alta de 29,8% em relação a 2005. No mundo, o lucro
do grupo BG caiu 18% no 4º trimestre de 2006 em relação ao mesmo período
de 2005, para 410 milhões de libras, por conta do clima ameno na Europa
e nos EUA. (DCI - 09.02.2007) 5 Eco Securities investirá em cogeração Turbinada por US$ 100 milhões levantados com a abertura de capital concluída em dezembro último na Bolsa de Londres, a britânica Eco Securities, líder mundial no gerenciamento de projetos de seqüestro de carbono, se prepara para dar este ano o maior salto desde que foi criada pelo brasileiro Pedro Moura Costa, em Londres, em 1997. Além de ampliar a carteira de projetos gerenciados de carbono - com potencial para US$ 810 milhões de arrecadação - com cerca de 200 novos empreendimentos em todo o mundo, a empresa começará a investir diretamente em projetos de cogeração energética a partir de biomassa, com o aporte de aproximadamente US$ 50 milhões em usinas no Brasil e na China. Criada há cerca de dez anos, 11 meses antes da assinatura do Protocolo de Kyoto, a Eco Securities tornou-se uma das primeiras empresas a operar com o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo - um instrumento criado para estimular economicamente a redução das emissões de carbono na atmosfera. (Gazeta Mercantil - 09.02.2007) 6 Lula sanciona política de desenvolvimento da biotecnologia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou decreto que cria o Comitê Nacional de Biotecnologia e institui uma política específica para o setor. Segundo o governo, serão investidos R$ 10 bilhões no Brasil nos próximos dez anos.Desse total, 60% viriam de recursos públicos, tanto do Orçamento Geral da União como do BNDES, e de fundos destinados a investimentos em pesquisa, ciência e tecnologia. Os 40% restantes viriam de parceiros privados. Segundo a Abrabi (Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia), o faturamento anual do setor no país está estimado entre R$ 5,4 bilhões e R$ 9 bilhões. Dos 28 mil postos de trabalho gerados, 84% estão em micro e pequenas empresas. O Comitê - Com 17 membros de diversas esferas do governo federal, o Comitê Nacional de Biotecnologia vai gerenciar a política pública para a área e definir as prioridades. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, o comitê é composto por representantes da Casa Civil e de mais sete ministérios: Saúde, Ciência e Tecnologia, Agricultura, Meio Ambiente, Educação, Desenvolvimento Agrário e Justiça. (Diário do Grande ABC - 08.02.2007)
Grandes Consumidores 1 CSN: Benjamin Steinbruch decide mexer na gestão Algumas
mudanças na diretoria da CSN sugerem que, passada a ressaca da derrota
para a Tata no leilão da Corus, Benjamin Steinbruch vai dar uma mexida
na gestão da empresa. Marcos Lutz, diretor de energia e infra-estrutura,
está deixando a empresa rumo à Cosan, onde será diretor comercial. Pedro
Felipe Borges Neto, que é diretor de suprimentos, estaria indo para o
Nordeste - provavelmente para a operação da ferrovia Transnordestina,
que também é da CSN. A CSN confirmou a saída de Lutz, mas não a de Borges
Neto. (Exame - 09.02.2007) 2 Braskem investe menos em 2007 Com geração
de caixa menor, empresa define investimento R$ 169 milhões mais baixo
para este ano. Mesmo com uma recuperação de margens no final de 2006 devido
à queda no preço do petróleo e também de seus derivados usados na indústria
de sintéticos, Braskem, delineou ontem o cenário do setor para 2007: com
uma queda de 21% no Ebitda (capacidade de geração de renda), de 4 pontos
percentuais na margem Ebitda, e recuo de 88% no lucro líquido, a empresa
vai investir neste ano R$ 169 milhões a menos ante o aplicado no ano anterior.
(Gazeta Mercantil - 09.02.2007) 3 Braskem supera meta e atinge exportações de US$ 1,4 bi em 2006 O plano
da Braskem de exportar acima de US$ 1 bilhão em 2006 foi atingido com
folga. A empresa encerrou o ano passado com alta de 44% nas vendas externas,
para US$ 1,4 bilhão. Com isso, a participação das exportações na receita
líquida saltou de 20% em 2005 para 26% em 2006. O resultado foi fruto
das estratégias da empresa de intensificar sua participação no mercado
internacional. Em 2006, a companhia inaugurou operações comerciais e de
distribuição na Europa, nos Estados Unidos e na Argentina. Neste ano,
a empresa deverá instalar uma unidade em Xangai, na China. Para 2007,
as estimativas do o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich ,se mantêm
positivas, com previsão de que o mercado de resinas termoplásticas cresça
na casa dos dois dígitos. ( DCI - 09.02.2007) 4 Suzano lança R$ 611,66 mi em ações A Suzano
Papel e Celulose colocou no mercado 26,59 milhões de ações preferenciais
em oferta secundária liderada pelo Banco de Investimentos Credit Suisse.
O preço do papel foi de R$ 23,00, totalizando R$ 611,66 milhões. (DCI
- 09.02.2007) 5 Preço do níquel recua, com forte alta dos estoques do metal O preço
do níquel recuou pela primeira vez na semana nesta quinta-feira em Londres,
depois que os estoques do metal registraram sua maior alta em mais de
três meses. As reservas, monitoradas pela London Metal Exchange, avançaram
17%, para 3.654 toneladas nesta quinta-feira. Esta foi a maior alta desde
26 de outubro de 2006. O níquel para entrega em três meses recuou 1% nesta
quinta-feira, para US$ 35.550 a tonelada na London Metal Exchange. O preço
do metal chegou a cair 3,9% no meio da sessão. ( Infomoney- 09.02.2007)
6 Yamana quer extrair mais ouro no Brasil Até 2009,
a mineradora canadense Yamana Gold prevê aumentar sua produção de ouro
das atuais 400 mil onças-troy (cerca de 12 toneladas) para 1 milhão de
onça-troy (31toneladas). Somente no Brasil, onde a empresa possui jazidas
na Bahia, Mato Grosso e Goiás, deverão ser extraídas mais de 700 mil onças
anuais. Para atingir o objetivo, a empresa iniciará investimentos de US$
195 milhões neste ano para desenvolver três minas que ainda não estão
em operação. (Valor Econômico - 09.02.2007)
Economia Brasileira 1 PAC é tímido para crescimento esperado do PIB, avaliam empresários A indústria paulista acredita que o PAC, é tímido e não fará o Brasil crescer mais do que 3,9% neste ano. A Fiesp avalia que o governo não tocou em um ponto essencial: o corte de gastos correntes. Além disso, são necessárias reduções mais ousadas nos juros para que o PIB do país consiga crescer 4,9% já neste ano e chegue a 6% em 2008. Para isso, será preciso cortar cargos de comissão, desvincular o salário mínimo do piso previdenciário e gastar menos com pagamento de juros. Os industriais querem níveis de juros e câmbio que sejam competitivos e próximos do resto do mundo. Para isso, é preciso que o governo federal realize um ajuste fiscal sério, que dê espaço no longo prazo para a redução da carga tributária e dos juros pagos pela dívida pública. (Valor Econômico - 09.02.2007) 2 Mantega descarta controle sobre entrada de capital O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite desta quinta-feira que a restrição à entrada de capital estrangeiro de curto prazo no País, como defendem setores do PT, é inadequada para o atual sistema financeiro. Mantega argumentou que os movimentos nas operações cambiais não acontecem mais no mercado à vista e sim no mercado futuro, onde, segundo ele, não precisa haver capital efetivo e imediato. "Não adiantará nada fechar as portas, porque não terá o resultado esperado, porque hoje as modalidades de operação são diferentes do passado. Vai se pagar o preço disso e não se ganha nada", afirmou. (Estado de São Paulo - 09.02.2007) 3
Governo quer tirar do papel primeira PPP em 90 dias 4 IGP-M fica em 0,11% em prévia O IGP-M
subiu 0,11% na primeira medição de fevereiro. Um mês antes, a apuração
inicial do índice calculado pela FGV havia mostrado inflação de 0,32%.
Em 12 meses, o indicador acumula elevação de 3,51%. No ano, a alta é de
0,62%. Na primeira parcial de fevereiro, o IPA, que representa 60% do
índice geral, declinou 0,01%, invertendo a direção registrada no começo
de 2007, de elevação de 0,22%. O IPC, que responde por 30% do indicador
cheio, marcou 0,36% de expansão, menos acentuada do que a alta vista na
parcial de janeiro, de 0,55. O INCC aumentou 0,34% depois de avançar 0,37%
na primeira leitura de janeiro. (Valor Econômico - 09.02.2007) O INPC registrou
alta de 0,49% em janeiro. O resultado ficou 0,13 p.p. abaixo da taxa verifica
em dezembro (0,62%). Em janeiro de 2006, o índice havia variado 0,38%.
No acumulado de 12 meses, o indicador apresenta alta de 2,93%, um pouco
acima dos 2,81% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. (InvestNews
- 09.02.2007) O IPCA de janeiro teve variação de 0,44% e ficou 0,04 p.p. abaixo dos 0,48% de dezembro. Segundo divulgação do IBGE, nos últimos 12 meses o índice situou-se em 2,99%, resultado menor que o relativo aos doze meses imediatamente anteriores (3,14%). Em janeiro de 2006, o índice havia ficado em 0,59%. (InvestNews - 09.02.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Venezuela paga US$ 900 mi pela Electricidad de Caracas O governo
do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e a companhia americana AES, maior
acionista da Electricidad de Caracas, assinaram um memorando para a venda
da empresa elétrica, por US$ 900 milhões de dólares. O memorando prevê
a venda ao Estado venezuelano de 82,14% das ações de AES na empresa. O
acordo foi assinado pelo ministro da Energia, Rafael Ramírez, e pelo presidente-executivo
de AES, Paul Hanraham, em um inesperado ato oficial no palácio presidencial.
Ramírez, também presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA),
disse que "será assinada a compra" da Electricidad de Caracas. A transferência
da empresa ao Estado deverá ser concretizada "antes de 30 de abril". (Estado
de São Paulo - 09.02.2007) 2 Pressões sociais fazem Morales recuar As pressões
sociais sobre o presidente boliviano Evo Morales o levaram a revisar suas
políticas, em menos de 72 horas, para atender às violentas reclamações
de mineiros que se opõem a um aumento de impostos, e de uma organização
civil que exige maiores benefícios com as vendas de gás. Morales, na segunda-feira,
cedeu, ante as exigências de uma comissão civil da população sulista de
Camiri, que fechou a estrada que liga Bolívia e Argentina, durante uma
semana. Foi pela exigência de instalação, nessa localidade, de uma estratégica
supervisão da exploração e exportação de hidrocarbonetos da empresa estatal
YPFB. Dois dias depois, o governo tornou a ceder diante dos protestos
também violentos, realizados por 10 mil a 15 mil mineiros autônomos que
invadiram La Paz em oposição a um plano para elevar os impostos do setor
privado de mineração boliviano. (Gazeta Mercantil - 09.02.2007) 3 Transação de ativo da Petrobras cria atrito diplomático entre Argentina e EUA Uma transação entre a Petrobras e o fundo de investimentos americano Eton Park causou atrito diplomático entre Argentina e Estados Unidos. O embaixador dos EUA na Argentina, Earl Wayne, teria enviado uma carta ao Ministro de Planejamento, Julio De Vido, expressando sua preocupação com a interferência do governo na transação entre as duas empresas. A embaixada americana não confirmou a carta, mas o presidente argentino, Néstor Kirchner, referiu-se a ela durante um discurso. "Há alguma inquietação em alguma embaixada, com uma licitação ou venda que se está fazendo de uma empresa de transmissão de eletricidade, mais precisamente da Transener que, pela Secretaria de Concorrência tem que ser feita; que a Petrobras tem que vender para evitar atitudes monopolistas", disse Kirchner. Em junho do ano passado, a Petrobras vendeu para o Eton Park sua participação de 50% na holding Citelec, por US$ 54 milhões. A Citelec controla a Transener que é a maior empresa de transmissão de energia do país. A Transener era parte dos ativos do grupo Perez Companc, comprados pela Petrobras em 2003. A venda da Citelec foi um compromisso assumido pela Petrobras com a Comissão Nacional de Defesa da Concorrência, como condição para que fosse aprovada a aquisição do Perez Companc. O governo temia que a Petrobras ficasse com o monopólio da transmissão. Como prova de compromisso com a operação, o Eton Park já pagou cerca de US$ 20 milhões à Petrobras. Se o governo rejeitar a venda, restará ao fundo recorrer administrativamente e judicialmente da decisão. Até hoje o órgão de defesa da concorrência argentino não deu uma posição sobre o caso. A posição da Petrobras é que até hoje não recebeu nenhum comunicado oficial do governo sobre a transação com o Eton, portanto, considera que está "vigente", já que, se ela não foi aprovada, também não foi rejeitada. (Valor Econômico - 09.02.2007) 4
Kirchner estaria dificultando a aprovação da venda da Citelec 5 Sudeste da Ásia corta mata por energia Enquanto
a China planeja cultivar árvores para produzir biocombustíveis, as vizinhas
Indonésia e Malásia são acusadas de derrubar suas florestas para expandir
os plantios das palmeiras de dendê, outra fonte importante de combustíveis
renováveis. Um estudo recente da ONG Friends of the Earth diz que 87%
das queimadas do país eram promovidas por produtores de dendê. Na Indonésia,
as queimadas para abrir áreas de plantio são tão intensas que chegam a
cobrir de fumaça os países vizinhos. O corte de árvores na Ásia para a
produção do dendê tem chamado a atenção não só de ambientalistas. Diplomatas
da União Européia, por exemplo, também observam a situação com cautela.
O bloco já produz e consome biodiesel fabricado, principalmente, de canola.
Mas tem como meta aumentar o conteúdo energético de todo seu combustível
vindo de fontes renováveis para 5,75% até 2010. Hoje, o percentual gira
em torno de 1,5%. A UE estuda adotar critérios de sustentabilidade para
evitar que no futuro seja vista como promotora indireta da devastação.
A idéia é polêmica porque pode ser apenas um pretexto para dificultar
o acesso ao mercado europeu e proteger produtores rurais locais. (Valor
Econômico - 09.02.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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