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IFE: nº 1.977 - 08 de fevereiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Energia incentivada: Aneel nega efeito suspensivo pedido pela Abradee
2 Apine: importância do aperfeiçoamento do cálculo das Tust
3 Barra do Pomba e Cambuci têm licenças prévias cassadas no Rio de Janeiro
4 Curtas

Empresas
1 Câmara aprova MP que concede crédito extra ao Grupo Eletrobrás
2 AES investirá R$ 145 mi no RS em 2007
3 Eletronorte divulga chamada pública para leilão de transmissão
4 Brascan: redução do CCC terá reflexo nulo em Ebitda de distribuidoras
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: EPE divulga lista com empreendimentos cadastrados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,6%
3 NE apresenta 79,7% de capacidade armazenada

4 Norte tem 55,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Justiça concede à Petrobras direito de participar de leilão de petróleo e gás
2 Petrobras cria duas novas modalidades de contratação
3 Regaseificação terá mais duas usinas
4 R$ 5 bi do PAC para GNL
5 Termosergipe: Seae aprova transferência
6 ANP confirma realização de leilão de biodiesel
7 EUA e Brasil vão discutir padrão para o etanol
8 Amorim critica manutenção de subsídios ao etanol
9 Usinas querem fim de taxa sobre etanol nos EUA
10 Sada, de MG, investe em bioenergia

Grandes Consumidores
1 Cenário externo impulsiona resultados de petroquímicas
2 Operações no exterior levam Gerdau a ter lucro maior
3 Gerdau amplia investimentos para US$ 4 bi até 2009
4 Alta demanda por aço longo acirra concorrência no setor

Economia Brasileira
1 Fluxo cambial volta a ficar positivo com US$ 3,77 bi
2 Governo aprova R$ 4 bi do FGTS e do FAT para 349 projetos habilitados

3 Fundo para infra-estrutura tem patrimônio de R$ 1 bi
4 Emprego cai e Marinho culpa BC
5 Mantega garante que Meirelles continuará no Banco Central
6 CNI avalia que PAC é insuficiente para o crescimento sustentado
7 IGP-M avança 0,11% na 1a leitura de fevereiro
8 IPC-S abre fevereiro com alta de 0,72%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Morales ameaça expulsar a Shell da Bolívia
2 Compra da Endesa entra na fase final
3 E.ON firmará pacto de emissão
4 Grupo Suez fatura 44,3 bi de euros em 2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Energia incentivada: Aneel nega efeito suspensivo pedido pela Abradee

A Aneel negou o efeito suspensivo pedido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica em relação à resolução normativa 247/2006, que trata da comercialização de energia incentivada. O despacho do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, publicado no Diário Oficial da União da última terça-feira, 6 de fevereiro, afirma que não foi encontrado requisito de lesão grave e de difícil reparação que justificasse a suspensão. A questão continua em aberto, pois o mérito do recurso ainda será examinado pela Aneel. Para a Abradee, a lei abre brecha para que os comercializadores se beneficiem dos subsídios dados aos produtores de fontes incentivadas, como biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e eólicas. A resolução 247 prevê o desconto de 50% na tarifa de uso do sistema de distribuição para o consumidor que compre energia de fontes alternativas. A legislação permite aos consumidores a partir de 0,5 MW adquirir, livremente, energia de fontes incentivadas. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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2 Apine: importância do aperfeiçoamento do cálculo das Tust

O presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna, destacou a importância de se definir os resultados da audiência pública que tratará do aperfeiçoamento do cálculo das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão para a geração antes dos leilões de energia nova A-5 e A-3, previstos para maio deste ano. Segundo o executivo, o processo é um avanço importante, porém, o tratamento prioritário sobre o tema terá reflexos na decisão dos empreendedores interessados nos certames. A Aneel aprovou na última terça-feira, dia 6, a abertura de audiência pública para debater a metodologia de cálculo da Tust para geradoras. "Os resultados da audiência pública vão facilitar o processo de decisão dos empreendedores interessados, pois evitará o repasse de um eventual sobrecusto visualisado para os próximos anos nos preços dos leilões", disse Vianna. Segundo estimou, a Tust geração representa algo entre 30% e 40% do custo da energia. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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3 Barra do Pomba e Cambuci têm licenças prévias cassadas no Rio de Janeiro

As hidrelétricas de Barra do Pomba (80 MW) e Cambuci (50 MW), ambas no estado do Rio de Janeiro, tiveram as licenças prévias cassadas pela Comissão Estadual de Controle Ambiental em dezembro passado. Segundo a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, os responsáveis pelos empreendimentos não cumpriram uma série de exigências feitas na época da concessão das licenças. Entre as exigências, estava a entrega dos Estudos de Impacto Ambiental das usinas. A Secretaria de Estado do Ambiente, a qual a Ceca está subordinada, informou que os EIAs foram pedidos, pelo governo estadual passado, duas vezes sem sucesso; o que levou a decisão de cassar as licenças. A secretaria fluminense disse que aguarda a entrada dos novos pedidos de licença na Feema, órgão responsável pelos licenciamentos no estado. O MME afirmou que tem interesse em renovar a licença prévia das duas usinas para os próximos leilões de energia previstos para maio deste ano. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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4 Curtas

A CCEE recebe, nos dias 8 e 9 de fevereiro, representantes da empresa colombiana XM (Compañía de Expertos en Mercados). O objetivo é conhecer os aspectos regulatórios do setor elétrico brasileiro, especialmente, a sistemática de leilões de energia. A CCEE pretende interagir com novas técnicas que permitam alcançar serviços com maior eficiência e qualidade para o desenvolvimento sócio-econômico do país. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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Empresas

1 Câmara aprova MP que concede crédito extra ao Grupo Eletrobrás

A Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória 330/06, que concede a empresas do Grupo Eletrobrás crédito extraordinário de R$ 106,7 milhões. A Eletrobrás ficará com R$ 3,8 milhões; a Eletrosul, com R$ 21,7 milhões; Furnas, com R$ 79,1 milhões; e a Manaus Energia, com R$ 2 milhões. A matéria, agora, irá para a aprovação do Senado. Esses recursos vão adequar os cronogramas de investimentos dessas empresas às novas prioridades estabelecidas para o final do ano de 2006. No caso da Eletrobrás, R$ 2,3 milhões vão para estudos sobre a integração energética com os países da América Latina e para ampliar a geração e a transmissão de energia elétrica em âmbito nacional. O restante, R$ 1,5 milhão, destina-se ao projeto de adequação da interligação dos sistemas elétricos nacional e uruguaio. Parte dos R$ 21,7 milhões da Eletrosul serão aplicados na implantação da hidrelétrica Passo São João, com 77 MW; enquanto os R$ 79,18 milhões de Furnas destinam-se ao Programa Energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Já a Manaus Energia utilizará os R$ 2 milhões para implantar o sistema de transmissão. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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2 AES investirá R$ 145 mi no RS em 2007

A AES Sul prevê para este ano um investimento de R$ 144,8 milhões em sua área de concessão. Serão investidos R$ 30,7 milhões em quatro subestações e na construção de duas novas linhas de transmissão, além da ampliação de outra. Já o programa Luz Para Todos, do governo federal, deverá receber R$ 35,7 milhões. De 2007 a 2012, a previsão é aplicar mais R$ 601 milhões em investimentos, sendo R$ 576,2 milhões no sistema elétrico. (Eletrosul - 08.02.2007)

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3 Eletronorte divulga chamada pública para leilão de transmissão

A Eletronorte divulgou chamada pública para formação de consórcio, visando participar do leilão de transmissão previsto para o primeiro semestre deste ano. Os interessados deverão preencher o formulário de cadastramento até o dia 16 de fevereiro. Contatos poderão ser feitos pelo e-mail: leilaolt2007@eln.gov.br. O edital está disponível em www.eln.gov.br. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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4 Brascan: redução do CCC terá reflexo nulo em Ebitda de distribuidoras

A Brascan Corretora avalia que o benefício da redução de 36,6% na arrecadação da Conta de Consumo de Combustíveis para 2007, em comparação com 2006, será nulo em termos de margem Ebitda para as distribuidoras, no longo prazo, apesar de o menor valor impactar diretamente numa menor estrutura de custos. Segundo análise divulgada pela corretora nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, a CCC integra a parcela de custos não-gerenciáveis, tendo a alteração de valores compensada em reajustes e revisões tarifárias. Na avaliação da Brascan, entretanto, a redução da CCC poderá resultar em benefício indireto para as distribuidoras, uma vez que a redução média de 1,4% estimada pela Aneel poderá fazer com que a energia elétrica torne-se um insumo mais barato. Com isso, disse a corretora, "o consumo de eletricidade deve aumentar, o que elevaria o volume vendido pelas distribuidoras". (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-02-2007, o IBOVESPA fechou a 44.587,96 pontos, representando uma baixa de 1,68% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização de 0,58% fechando a 13.795,71 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,78 ON e R$ 46,29 PNB, baixa de 1,83% e 1,20%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,50 as ações ON, baixa de 0,59% em relação ao dia anterior e R$ 45,70 as ações PNB, baixa de 1,27% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.02.2007)

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6 Curtas

O ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia José Jorge é o novo diretor presidente da CEB. O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, deu posse ao novo executivo dia 07 de fevereiro. José Jorge ocupou o MME entre março de 2001 e março de 2002. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

A Primeira Vara Federal de Florianópolis deferiu antecipação de tutela para que a Celesc discrimine, na fatura da conta de luz, aquilo que se refere ao consumo de energia elétrica e o que se refere à contribuição para a iluminação pública, a Cosip que sucedeu a taxa de iluminação pública. (O Diário Catarinense - 08.02.2007)

Até o fim do mês, a campanha Operação de verão da Celesc Distribuição estará por todo o Estado. Nesse período, a empresa reforça o número de atendentes e realiza obras específicas no Litoral. Essa necessidade provém do grande fluxo de visitantes e da migração da demanda de energia e atendimento para a região litorânea do Estado. (Celesc - 07.02.2007)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: EPE divulga lista com empreendimentos cadastrados

A EPE divulgou a lista completa dos 205 empreendimentos cadastrados para participar dos leilões de energia nova, A-3 e A-5, previstos para maio. Na área hidrelétrica, o destaque é para Estreito, com 1.087 MW de potência disponibilizada para os leilões. A usina de Foz do Chapecó colocou 855 MW nos certames. A Cemig Geração e Transmissão disponibilizou 180 MW de Funil. A Eletronorte colocou três empreendimentos: uma hidrelétrica (Samuel, 216 MW), uma PCH e uma térmica bicombustível. A BR Distribuidora colocou 11 térmicas a óleo combustível especial na disputa. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,4% apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 5 de fevereiro. A usina de Furnas atinge 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 06.02.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,6%

O nível de armazenamento na região Sul não apresentou mudança significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 5 de fevereiro, com 63,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.02.2007)

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3 NE apresenta 79,7% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 5 de fevereiro, o Nordeste está com 79,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 79,5% de volume de capacidade. (ONS - 06.02.2007)

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4 Norte tem 55,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 55,7% apresentou alta de 1,6% em relação à medição do dia 5 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com 49,8% do volume de armazenamento. (ONS - 06.02.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Justiça concede à Petrobras direito de participar de leilão de petróleo e gás

A juíza federal substituta da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Caroline Medeiros e Silva, concedeu liminar contra as restrições estabelecidas pela ANP à participação da Petrobras na 8ª Rodada de Licitações para Exploração de Petróleo e Gás, marcada para ocorrer dia 08 no Rio de Janeiro. A decisão acatou ação popular liderada pelo Clube de Engenharia, que pedia a anulação e/ou suspensão dos efeitos restritivos estabelecidos pelo Edital da 8ª Rodada de Licitações, no sentido de garantir a livre participação da Petrobras e demais empresas concorrentes nos leilões. Na avaliação do Clube de Engenharia, o edital elaborado pela ANP "resultaria em prejuízos financeiros para a União e limitaria a exploração e a produção de petróleo e gás no país, afetando as reservas brasileiras e oferecendo riscos de desabastecimento". (Agência Brasil - 07.02.2007)

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2 Petrobras cria duas novas modalidades de contratação

Numa iniciativa para adequar oferta e demanda do Gás Natural, de consumo crescente no país, a Petrobras criou duas novas modalidades de contratação em prazos curto e longo. Até então, só existiam contratos de longo prazo em dois formatos, explica o diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer: - A idéia é ter contratos mais flexíveis e, portanto, adequado às novas condições do mercado. Assim, vamos gerenciar com mais conforto a oferta e a demanda do gás e dos outros combustíveis da empresa. Para explicar a mudança, a estatal produziu uma cartilha de 22 páginas. A publicação traz os novos contratos. O firme inflexível cria um compromisso de venda com pagamento de quantidade mínima pelo cliente e a obrigatoriedade de entrega pela estatal. No flexível, o cliente bicombustível pode ser obrigado a usar um insumo alternativo, como óleo combustível, em vez de gás. Há o modelo interruptível, no qual a estatal pode suspender o fornecimento sob condições contratuais e o cliente fica responsável pelo substituto. Por fim, há o contrato preferencial, no qual só o consumidor pode interromper o fornecimento. (Eletrosul - 08.02.2007)

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3 Regaseificação terá mais duas usinas

A Petrobras vai construir mais duas usinas de regaseificação de GNL, além das que já estão oficialmente previstas para o Rio de Janeiro e o Ceará, em 2008. Estão avançados os estudos para a instalação de uma unidade no município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e no porto de Suape, em Pernambuco. O diretor da Área de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, justifica que a usina do Sul atenderia principalmente a demanda projetada para os próximos anos da usina termelétrica de Araucária, no Paraná. Já a de Pernambuco alimentaria tanto a nova refinaria que a empresa vai construir em Suape, como também a TermoPernambuco. Sauer também admite que o parque de usinas de regaseificação de GNL da Petrobras poderá ser muito maior do que inicialmente aventado pela empresa. (Ricardo Rego Monteiro) (Eletrosul - 08.02.2007)

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4 R$ 5 bi do PAC para GNL

O documento encaminhado pela Petrobras ao governo federal, para respaldar o PAC, prevê investimentos de R$ 2,9 bilhões nos projetos de GNL até 2010. A partir de 2011, os desembolsos devem chegar a R$ 5 bilhões. As unidades contribuiriam para minimizar o risco representado pela nacionalização das reservas bolivianas de gás e sustentar o abastecimento do país.Analistas advertem para os riscos de um novo racionamento de energia em 2010. A nacionalização das reservas bolivianas só teria agravado uma situação iminente de risco. Prioritariamente destinado à geração de energia, a importação do GNL desafogaria a pressão de consumo sobre o gás destinado à indústria e ao setor automotivo. (RRM) (Eletrosul - 08.02.2007)

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5 Termosergipe: Seae aprova transferência

A Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, recomendou a aprovação sem restrições da transferência da participação da Petrobras na termelétrica Termosergipe (139 MW), cujo percentual era de 20% do capital social, para a Energisa. A operação ainda depende de aprovação do CA de Defesa Econômica. Segundo o processo, a transferência será realizada para consolidar o controle da Energisa sobre a usina. Com a transferência, a Energisa passa a ter 71% de participação. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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6 ANP confirma realização de leilão de biodiesel

A ANP confirmou a realização de mais um leilão de biodiesel. O certame será realizado no dia 13 de fevereiro, e ofertará 50 milhões de litros do produto. A realização dos leilões busca garantir o fornecimento do combustível, que será obrigatório a partir do ano que vem, às distribuidoras. Esse será o quinto leilão realizado pela ANP. Nos quatro anteriores, ocorridos em 2005 e 2006, foram vendidos 840 milhões de litros. A previsão de entrega do volume a ser leiloado é até 31 de dezembro. (Jornal do Commercio - 08.02.2007)

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7 EUA e Brasil vão discutir padrão para o etanol

O embaixador do Brasil nos EUA, Antonio Patriota, disse ontem que o debate com os Estados Unidos e com outros países para se estabelecer uma padronização global para o etanol "avançará neste ano". Após participar de reunião com o subsecretário americano para Assuntos Políticos, Nicholas Burns, e com o chanceler brasileiro, Celso Amorim, o embaixador adiantou que, até o fim do mês, haverá um encontro entre representantes de Brasil, Índia, China, Estados Unidos, União Européia e África do Sul para discutir o tema. Além das discussões sobre a padronização mundial do combustível, Brasil e EUA podem também vir a ser parceiros em projetos de fomento à produção do combustível em outros países, principalmente na América Central. (O Estado de São Paulo - 08.02.2007)

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8 Amorim critica manutenção de subsídios ao etanol

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, criticou a estratégia dos Estados Unidos de negociar uma cooperação estratégica com o Brasil na produção de etanol enquanto mantém barreiras tarifárias para o combustível e seus insumos agrícolas. O governo norte-americano pretende proteger o açúcar para a produção do etanol, além do milho nacional, que é um ingrediente menos eficiente utilizado. "Acho que seria bom para os EUA facilitar ao máximo o comércio do etanol, tratar como uma commodity energética mais que um produto agrícola que compete com a produção A ou B", disse o ministro. (Zero Hora - 08.02.2007)

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9 Usinas querem fim de taxa sobre etanol nos EUA

Os usineiros querem que o governo brasileiro negocie com os Estados Unidos o fim do pedágio que o País é obrigado a pagar para exportar etanol para o mercado americano. Para o setor de açúcar e do álcool, a aproximação dos governos do Brasil e do Estados Unidos é uma oportunidade para tentar derrubar a barreira tarifária imposta ao álcool brasileiro. Segundo Alfred Szwarc, consultor da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a barreira tarifária é o principal problema para os produtores locais. Hoje, os exportadores brasileiros pagam uma tarifa fixa de US$ 0,14 por litro de etanol para entrar nos Estados Unidos. Há uma taxa adicional de 2,5% sobre o valor da venda. O bloqueio só não funciona quando o preço do etanol nos Estados Unidos dispara. "Foi o que ocorreu em 2006, mas isso não acontece sempre",comenta Szwarc. No ano passado, as usinas venderam 1,7 bilhão de litros para os americanos. No total, as exportações brasileiras de álcool foram de 3,5 bilhões de litros no ano passado. (O Estado de São Paulo - 08.02.2007)

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10 Sada, de MG, investe em bioenergia

Maior transportador de veículos da América Latina, o grupo mineiro Sada vai estrear neste ano na produção de biocombustíveis. A subsidiária Sada Bioenergia, instalada numa área de 16 mil hectares no município de Jaíba, no norte de Minas Gerais, começará a processar cana-de-açúcar para a produção de álcool e pinhão-manso para a fabricação de biodiesel. Até 2010, o grupo investirá R$ 120 milhões na construção de uma planta industrial conjugada de álcool e biodiesel e na implantação de 11 mil hectares de cana e de 5 mil de pinhão-manso. A destilaria, que começa a funcionar em agosto, terá capacidade para processar 130 milhões de litros de álcool na primeira etapa. (Valor Econômico - 08.02.2007)

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Grandes Consumidores

1 Cenário externo impulsiona resultados de petroquímicas

Os balanços das empresas petroquímicas que começarão a ser divulgados hoje, com os dados da Braskem, refletirão uma expressiva melhoria no cenário para o setor no quarto trimestre do ano passado. O período foi caracterizado pela redução no custo das matérias-primas e elevação no preço das resinas termoplásticas, ao mesmo tempo em que a demanda pelo insumo manteve seu ritmo de crescimento.Após um ano de forte demanda por resinas, as petroquímicas mantêm o otimismo para 2007. O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, acredita que os setores plástico e petroquímico devem crescer de 10% a 12% este ano, em relação a 2006. Já o presidente do Siresp e co-presidente da Suzano Petroquímica, José Ricardo Roriz, acredita que o consumo aparente de resinas no Brasil deverá ter expansão superior a 8% em volume este ano. O otimismo dos executivos também reflete os bons indícios de negócios do setor no mês passado. Com estoques baixos, os transformadores voltaram a ampliar a demanda interna, segundo informações de pessoas ligadas ao mercado. (DCI - 08.02.2007)

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2 Operações no exterior levam Gerdau a ter lucro maior

A Gerdau teve um lucro líquido de R$ 3,492 bilhões no ano passado, o que representou uma alta de 7,6% em relação a 2005. Já o faturamento da Gerdau cresceu 7,2%, para R$ 27,511 bilhões. Em volume, ela produziu 15,6 milhões de toneladas de aço bruto no ano passado, uma alta de 13,9% sobre 2005. No ano passado, a Gerdau deu continuidade a sua política de aquisição de siderúrgicas menores no exterior. Todas essas aquisições consumiram US$ 1 bilhão e representaram 50% dos investimentos realizados em 2006.Nos próximos três anos, a previsão do grupo é investir US$ 4 bilhões, valor que não inclui eventuais aquisições. Desse total, US$ 2,4 bilhões serão aplicados no Brasil, e US$ 1,6 bilhão, no exterior. Com esses investimentos, a capacidade instalada de aço do grupo passará das atuais 19,2 milhões de toneladas para 21,6 milhões de toneladas em 2010. (Folha de São Paulo - 08.02.2007)

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3 Gerdau amplia investimentos para US$ 4 bi até 2009

O Grupo Gerdau aumentou em mais de 30% os investimentos previstos para o triênio 2007-2009, que agora totalizam US$ 4 bilhões, sendo 60% no País, sem contar o valor a ser aplicado em aquisições. "Fizemos uma revisão do nosso planejamento e aumentamos o valor em parte devido às novas operações e ao atual tamanho do grupo", disse o novo diretor-presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter, que assumiu a função em 1º de janeiro último. De acordo com Johannpeter, com o investimento, a capacidade de produção do grupo aumentará em 12,5%, atingindo 21,6 milhões de toneladas por ano. Somente no Brasil, a capacidade será aumentada em 14%, para 10,6 milhões de toneladas. Nos demais países, o aumento total será de 10%, para 11 milhões de toneladas. O executivo não detalhou quais são os projetos e quanto será investido em cada um deles. (Gazeta Mercantil - 08.02.2007)

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4 Alta demanda por aço longo acirra concorrência no setor

O crescimento do setor de construção civil está impulsionando as vendas e os investimentos no segmento de aços longos, atualmente dominado pela Gerdau e pela Arcelor. Duas novas usinas financiadas por novos investidores e que deverão sair do papel até o final do ano que vem, e um novo investimento da CSN prometem acirrar a disputa pelo mercado interno e também pelo de exportação, principalmente para a América Latina, que também experimenta um forte crescimento no setor. Mas os executivos se mostram otimistas com o PAC, que deverá acelerar o setor de construção civil no País e, conseqüentemente, a demanda por aços longos. (DCI - 08.02.2007)

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Economia Brasileira

1 Fluxo cambial volta a ficar positivo com US$ 3,77 bi

O mercado de câmbio contratado registrou um superávit de US$ 3,770 bilhões em janeiro, revertendo um déficit de US$ 3,463 bilhões observado um mês antes. O Banco Central intensificou suas aquisições de dólares no mercado de câmbio, comprando volume estimado em US$ 5,129 bilhões, mais do que o dobro dos US$ 2,4 bilhões de dezembro. Dois fatores explicam a abundância de dólares no mercado de câmbio em janeiro. De um lado, o comércio exterior gerou mais dólares, principalmente devido à uma retração do câmbio contratado por importadores. De outro, as entradas de dólares das operações financeiras se intensificaram, e as saídas, caíram. O saldo do câmbio contratado nas operações de comércio exterior chegou a US$ 10,063 bilhões, um crescimento de 29% em relação a dezembro. (Valor Econômico - 08.02.2007)

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2 Governo aprova R$ 4 bi do FGTS e do FAT para 349 projetos habilitados

Uma das prioridades do PAC, o plano do governo para saneamento básico começa a sair do papel. Ontem, o Ministério das Cidades divulgou lista de 349 projetos de companhias estaduais e municipais de saneamento que foram habilitadas pelo Tesouro Nacional e pelo próprio ministério para receber financiamentos. Juntos, os projetos totalizam R$ 4 bilhões. O valor será financiado com recursos do FGTS e do FAT, dentro do programa "Saneamento para Todos". As empresas têm até 5 de março para apresentar projetos de execução das obras aos bancos oficiais. O governo teme que não cumpram o prazo ou, como nos anos anteriores, não sejam capazes de contratar os créditos. (Gazeta Mercantil - 08.02.2007)

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3 Fundo para infra-estrutura tem patrimônio de R$ 1 bi

Os investimentos em infra-estrutura ganharam ainda mais fontes de financiamento. O fundo de participação Infra-Brasil, constituído em julho com patrimônio de R$ 613 milhões, já detém hoje quase R$ 1 bilhão, após o aporte, inclusive, do BNDES. O banco entrou com R$ 130 milhões e se tornou o terceiro maior investidor individual. Os maiores são a Funcef (fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal), que liderou a criação do fundo e hoje tem cotas de R$ 206 milhões, e a Petros (da Petrobras), que tem outros R$ 206 milhões investidos. Outros investidores são o Banco do Brasil, por meio de seu banco de investimento, a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), a Valia (da Vale do Rio Doce), a Banesprev (do Banespa) e o ABN AMRO, que administra o fundo. Há também dois cotistas pessoa-física, clientes da área de private banking do ABN AMRO que preferem não ser identificados, segundo Geoffrey Cleaver, gestor do fundo Infra-Brasil e superintendente-executivo da área de private equity do ABN AMRO. O Banco BID, por questões legais, tem participação de R$ 147 milhões feita por meio de um empréstimo e não de uma cota. A intenção da instituição multilateral é fazer um teste com o Infra-Brasil para, em caso de sucesso, "exportar" o mesmo modelo a outros países em desenvolvimento com recursos escassos para financiar investimentos em infra-estrutura. (Eletrosul - 08.02.2007)

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4 Emprego cai e Marinho culpa BC

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, responsabilizou ontem as políticas de juros e de câmbio do Banco Central pela redução de cerca de 2% na oferta de novos postos de trabalho formais em 2006. Segundo Marinho, a criação de 1.228.686 milhão de novas vagas com carteira assinada no ano passado poderia ter sido maior se "os juros tivessem caído mais e o câmbio tivesse reajustado em patamar favorável às exportações da indústria nacional". "Isso é um alerta muito importante para a equipe econômica do governo, particularmente o Banco Central", disse. Segundo Marinho, muitas empresas brasileiras tomaram decisões de investimento no exterior por causa da pressão cambial. (Jornal do Commercio - 08.02.2007)

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5 Mantega garante que Meirelles continuará no Banco Central

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurou nesta quarta-feira que o presidente do BC , Henrique Meirelles, seguirá no cargo. Ele declarou que os rumores sobre a saída do presidente não passam de boatos. A valorização do real frente ao dólar nos últimos anos fizeram com que as críticas sobre Meirelles aumentassem, pois isso prejudicaria as exportações brasileiras. "Ele está sendo vítima dessas especulações devido a questão da pressão cambial, mas o boato não tem fundamento", assinalou Mantega, que deixou claro que Meirelles apenas irá sair do BC caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assim queira na reforma ministerial.(Diário do Grande ABC - 08.02.2007)

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6 CNI avalia que PAC é insuficiente para o crescimento sustentado

O PAC da economia, anunciado pelo governo no dia 22 de janeiro, pode-se transformar no "estopim" de mudanças qualitativas na economia brasileira, mas, sozinho, não deve alcançar os objetivos traçados pelo governo. Essa avaliação consta de um documento produzido pela Unidade Econômica da CNI que será divulgado hoje durante o Fórum Nacional da Indústria e foi obtido com exclusividade pela Agência Estado. Para ter sucesso, o governo, segundo o documento, terá que fazer as reformas tributária e previdenciária, promover a redução dos gastos públicos e ampliar os incentivos fiscais para mais setores da economia. A CNI alerta para o risco da volta da indexação. "Medidas como a criação de regras de reposição da inflação passada, com ganho real de 1,5% para o aumento da folha de salários do funcionalismo público, estão na contramão do esforço de vários anos para desindexar a economia. Regras dessa natureza criam rigidez na economia e a tornam mais vulnerável aos efeitos negativos de choques de oferta", avalia. (Jornal do Commercio - 08.02.2007)

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7 IGP-M avança 0,11% na 1a leitura de fevereiro

O IGP-M teve alta de 0,11% na primeira leitura de fevereiro, seguindo alta de 0,50%em todo mês de janeiro, informou a FGV nesta quinta-feira. O IPA teve leve queda de 0,01%, ante ganho de 0,40% em janeiro. O IPC subiu 0,36% na primeira leitura de fevereiro, seguindo avanço de 0,81% no mês passado. O INCC registrou um aumento de 0,34%, depois de fechar janeiro com ganho de 0,45%.(Reuters - 08.02.2007)


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8 IPC-S abre fevereiro com alta de 0,72%

A inflação medida pelo IPC-S ficou em 0,72% na primeira leitura do mês, uma leve aceleração frente ao avanço de 0,69% em janeiro, informou a FGV nesta quinta-feira. O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o avanço do IPC-S na abertura de fevereiro. Os preços do grupo subiram 1,85%, ante ganho de 1,44% no encerramento de janeiro.(Reuters - 08.02.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações valorizado em relação ao fechamento do dia anterior, a R$ 2,0980. Em pouco mais de meia hora, a moeda era negociada a R$ 2,0920 na compra e a R$ 2,0950 na venda, com avanço de 0,09%. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,33%, a R$ 2,0910 na compra e R$ 2,0930 na venda. (Valor Online - 08.02.2007)

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Internacional

1 Morales ameaça expulsar a Shell da Bolívia

Em discurso, o presidente boliviano ameaçou expulsar a petrolífera anglo-holandesa Shell e sua sócia Ashmore do país se confirmadas suspeitas de que a Transredes (empresa controlada pelas duas multinacionais) teria agido em conluio com manifestantes que, no fim de semana, fecharam a válvula de um gasoduto da empresa que abastece as cidades de Santa Cruz, La Paz, Chuquisaca e Potosí. Durante mobilização do Comitê Cívico da cidade de Camiri, que exige do governo ações mais enfáticas para acelerar o processo de nacionalização do setor de hidrocarbonetos, o local foi tomado por manifestantes. Morales acusou a Shell de "sabotagem". A direção da empresa no Brasil divulgou uma nota na qual diz: "A Shell sempre trabalhou dentro das leis e legislações determinadas pelo governo boliviano. Nós apoiamos um processo ordenado e justo que contribua para a manutenção segura das operações e do desenvolvimento do sistema de transporte de gás e óleo do país". (Valor Econômico - 08.02.2007)

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2 Compra da Endesa entra na fase final

A Endesa convocou uma assembléia extraordinária para 20 de março na qual pedirá aos acionistas que façam uma votação para revogar as medidas da empresa contra as ofertas de aquisição hostis. Com isso, a companhia elétrica espanhola pretende deixar o caminho livre para a aceitação da proposta da E. ON. O presidente da E.ON, Wulf Bernotat, quer comprar a Endesa para ter acesso aos mercados elétricos do sul da Europa e da América Latina, cujos índices de crescimento são mais elevados do que os do norte europeu. A aprovação definitiva da oferta pública de aquisição (OPA) apresentada pela E.ON dependerá de a Endesa revogar as medidas contrárias à operação. O CA do Caja Madrid, banco que detém cerca de 10% do capital social da Endesa, terá de votar para cancelar as medidas contra as fusões. O Caja Madrid decidirá depois da assembléia de 20 de março se venderá sua participação na Endesa. (Gazeta Mercantil - 08.02.2007)

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3 E.ON firmará pacto de emissão

A E.ON AG deverá se expandir no mercado mundial de licenças de emissão de gases ao investir com bancos em projetos de controle do lançamento de gases geradores do efeito estufa nos países em desenvolvimento. As centrais européias prestadoras de serviços públicos e outras empresas podem empregar créditos certificados de redução de emissões num mercado de licenças de emissão de dióxido de carbono que abrange toda a União Européia (UE) e foi aberto em 2005. A E.ON deverá investir em projetos já operantes, devido à possibilidade de ser tarde demais para iniciar projetos e obter créditos até 2012, o último ano do sistema de transações de licenças de emissão da UE. (DCI - 08.02.2007)

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4 Grupo Suez fatura 44,3 bi de euros em 2006

O Grupo Suez registrou faturamento de 44,3 bilhões de euros em 2006, uma variação bruta de 6,7% sobre os 41,5 bilhões de euros no ano anterior. Segundo o grupo francês, o crescimento orgânico e a alta do preço do gás na Europa contribuíram para o resultado. A Suez Energy International fechou o ano passado com faturamento de 6,242 bilhões de euros, alta de 6,2% ante os 5,879 bilhões de euros em 2005. A divisão internacional foi afetada pelos bons resultados nos Estados Unidos, Tailândia, Brasil e Peru. No país, as vendas de energia registraram um faturamento a mais de 143 milhões de euros em virtude da substituição dos contratos iniciais pelos bilaterais. Em toda a América Latina, as vendas cresceram 13,4% ou 163 milhões de euros a mais. Contudo, o faturamento na América do Sul caiu 12,1%, para 1,862 bilhão de euros, em 2006, ante 2,120 bilhões de euros no ano anterior. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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