l IFE: nº 1.977 - 08
de fevereiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Energia incentivada: Aneel nega efeito suspensivo pedido pela Abradee A Aneel
negou o efeito suspensivo pedido pela Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica em relação à resolução normativa 247/2006, que trata
da comercialização de energia incentivada. O despacho do diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, publicado no Diário Oficial da União da última
terça-feira, 6 de fevereiro, afirma que não foi encontrado requisito de
lesão grave e de difícil reparação que justificasse a suspensão. A questão
continua em aberto, pois o mérito do recurso ainda será examinado pela
Aneel. Para a Abradee, a lei abre brecha para que os comercializadores
se beneficiem dos subsídios dados aos produtores de fontes incentivadas,
como biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e eólicas. A resolução
247 prevê o desconto de 50% na tarifa de uso do sistema de distribuição
para o consumidor que compre energia de fontes alternativas. A legislação
permite aos consumidores a partir de 0,5 MW adquirir, livremente, energia
de fontes incentivadas. (Agência Canal Energia - 07.02.2007) 2 Apine: importância do aperfeiçoamento do cálculo das Tust O presidente
do conselho de administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes
de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna, destacou a importância
de se definir os resultados da audiência pública que tratará do aperfeiçoamento
do cálculo das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão para a geração
antes dos leilões de energia nova A-5 e A-3, previstos para maio deste
ano. Segundo o executivo, o processo é um avanço importante, porém, o
tratamento prioritário sobre o tema terá reflexos na decisão dos empreendedores
interessados nos certames. A Aneel aprovou na última terça-feira, dia
6, a abertura de audiência pública para debater a metodologia de cálculo
da Tust para geradoras. "Os resultados da audiência pública vão facilitar
o processo de decisão dos empreendedores interessados, pois evitará o
repasse de um eventual sobrecusto visualisado para os próximos anos nos
preços dos leilões", disse Vianna. Segundo estimou, a Tust geração representa
algo entre 30% e 40% do custo da energia. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)
3 Barra do Pomba e Cambuci têm licenças prévias cassadas no Rio de Janeiro As hidrelétricas
de Barra do Pomba (80 MW) e Cambuci (50 MW), ambas no estado do Rio de
Janeiro, tiveram as licenças prévias cassadas pela Comissão Estadual de
Controle Ambiental em dezembro passado. Segundo a Fundação Estadual de
Engenharia do Meio Ambiente, os responsáveis pelos empreendimentos não
cumpriram uma série de exigências feitas na época da concessão das licenças.
Entre as exigências, estava a entrega dos Estudos de Impacto Ambiental
das usinas. A Secretaria de Estado do Ambiente, a qual a Ceca está subordinada,
informou que os EIAs foram pedidos, pelo governo estadual passado, duas
vezes sem sucesso; o que levou a decisão de cassar as licenças. A secretaria
fluminense disse que aguarda a entrada dos novos pedidos de licença na
Feema, órgão responsável pelos licenciamentos no estado. O MME afirmou
que tem interesse em renovar a licença prévia das duas usinas para os
próximos leilões de energia previstos para maio deste ano. (Agência Canal
Energia - 07.02.2007) 4
Curtas
Empresas 1 Câmara aprova MP que concede crédito extra ao Grupo Eletrobrás A Câmara
dos Deputados aprovou a medida provisória 330/06, que concede a empresas
do Grupo Eletrobrás crédito extraordinário de R$ 106,7 milhões. A Eletrobrás
ficará com R$ 3,8 milhões; a Eletrosul, com R$ 21,7 milhões; Furnas, com
R$ 79,1 milhões; e a Manaus Energia, com R$ 2 milhões. A matéria, agora,
irá para a aprovação do Senado. Esses recursos vão adequar os cronogramas
de investimentos dessas empresas às novas prioridades estabelecidas para
o final do ano de 2006. No caso da Eletrobrás, R$ 2,3 milhões vão para
estudos sobre a integração energética com os países da América Latina
e para ampliar a geração e a transmissão de energia elétrica em âmbito
nacional. O restante, R$ 1,5 milhão, destina-se ao projeto de adequação
da interligação dos sistemas elétricos nacional e uruguaio. Parte dos
R$ 21,7 milhões da Eletrosul serão aplicados na implantação da hidrelétrica
Passo São João, com 77 MW; enquanto os R$ 79,18 milhões de Furnas destinam-se
ao Programa Energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Já a Manaus Energia
utilizará os R$ 2 milhões para implantar o sistema de transmissão. (Agência
Canal Energia - 07.02.2007) 2 AES investirá R$ 145 mi no RS em 2007 A AES Sul prevê para este ano um investimento de R$ 144,8 milhões em sua área de concessão. Serão investidos R$ 30,7 milhões em quatro subestações e na construção de duas novas linhas de transmissão, além da ampliação de outra. Já o programa Luz Para Todos, do governo federal, deverá receber R$ 35,7 milhões. De 2007 a 2012, a previsão é aplicar mais R$ 601 milhões em investimentos, sendo R$ 576,2 milhões no sistema elétrico. (Eletrosul - 08.02.2007) 3 Eletronorte divulga chamada pública para leilão de transmissão A Eletronorte
divulgou chamada pública para formação de consórcio, visando participar
do leilão de transmissão previsto para o primeiro semestre deste ano.
Os interessados deverão preencher o formulário de cadastramento até o
dia 16 de fevereiro. Contatos poderão ser feitos pelo e-mail: leilaolt2007@eln.gov.br.
O edital está disponível em www.eln.gov.br. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)
4
Brascan: redução do CCC terá reflexo nulo em Ebitda de distribuidoras
No pregão
do dia 07-02-2007, o IBOVESPA fechou a 44.587,96 pontos, representando
uma baixa de 1,68% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,4 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização
de 0,58% fechando a 13.795,71 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,78 ON e R$ 46,29 PNB,
baixa de 1,83% e 1,20%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 08-02-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 47,50 as ações ON, baixa de 0,59% em relação ao dia
anterior e R$ 45,70 as ações PNB, baixa de 1,27% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 08.02.2007) O ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia José Jorge é o novo diretor presidente da CEB. O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, deu posse ao novo executivo dia 07 de fevereiro. José Jorge ocupou o MME entre março de 2001 e março de 2002. (Agência Canal Energia - 07.02.2007) A Primeira Vara Federal de Florianópolis deferiu antecipação de tutela para que a Celesc discrimine, na fatura da conta de luz, aquilo que se refere ao consumo de energia elétrica e o que se refere à contribuição para a iluminação pública, a Cosip que sucedeu a taxa de iluminação pública. (O Diário Catarinense - 08.02.2007) Até o fim do mês, a campanha Operação de verão da Celesc Distribuição estará por todo o Estado. Nesse período, a empresa reforça o número de atendentes e realiza obras específicas no Litoral. Essa necessidade provém do grande fluxo de visitantes e da migração da demanda de energia e atendimento para a região litorânea do Estado. (Celesc - 07.02.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova: EPE divulga lista com empreendimentos cadastrados A EPE divulgou
a lista completa dos 205 empreendimentos cadastrados para participar dos
leilões de energia nova, A-3 e A-5, previstos para maio. Na área hidrelétrica,
o destaque é para Estreito, com 1.087 MW de potência disponibilizada para
os leilões. A usina de Foz do Chapecó colocou 855 MW nos certames. A Cemig
Geração e Transmissão disponibilizou 180 MW de Funil. A Eletronorte colocou
três empreendimentos: uma hidrelétrica (Samuel, 216 MW), uma PCH e uma
térmica bicombustível. A BR Distribuidora colocou 11 térmicas a óleo combustível
especial na disputa. (Agência Canal Energia - 07.02.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,4% apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 5 de fevereiro. A usina de Furnas
atinge 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 06.02.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,6% O nível de armazenamento na região Sul não apresentou mudança significativa no nível de armazenamento em relação à medição do dia 5 de fevereiro, com 63,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 06.02.2007) 3 NE apresenta 79,7% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 5 de fevereiro, o Nordeste está
com 79,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 79,5% de volume de capacidade. (ONS - 06.02.2007) 4 Norte tem 55,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 55,7% apresentou alta de 1,6%
em relação à medição do dia 5 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com
49,8% do volume de armazenamento. (ONS - 06.02.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Justiça concede à Petrobras direito de participar de leilão de petróleo e gás A juíza federal substituta da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Caroline Medeiros e Silva, concedeu liminar contra as restrições estabelecidas pela ANP à participação da Petrobras na 8ª Rodada de Licitações para Exploração de Petróleo e Gás, marcada para ocorrer dia 08 no Rio de Janeiro. A decisão acatou ação popular liderada pelo Clube de Engenharia, que pedia a anulação e/ou suspensão dos efeitos restritivos estabelecidos pelo Edital da 8ª Rodada de Licitações, no sentido de garantir a livre participação da Petrobras e demais empresas concorrentes nos leilões. Na avaliação do Clube de Engenharia, o edital elaborado pela ANP "resultaria em prejuízos financeiros para a União e limitaria a exploração e a produção de petróleo e gás no país, afetando as reservas brasileiras e oferecendo riscos de desabastecimento". (Agência Brasil - 07.02.2007) 2 Petrobras cria duas novas modalidades de contratação Numa iniciativa
para adequar oferta e demanda do Gás Natural, de consumo crescente no
país, a Petrobras criou duas novas modalidades de contratação em prazos
curto e longo. Até então, só existiam contratos de longo prazo em dois
formatos, explica o diretor de Gás e Energia, Ildo Sauer: - A idéia é
ter contratos mais flexíveis e, portanto, adequado às novas condições
do mercado. Assim, vamos gerenciar com mais conforto a oferta e a demanda
do gás e dos outros combustíveis da empresa. Para explicar a mudança,
a estatal produziu uma cartilha de 22 páginas. A publicação traz os novos
contratos. O firme inflexível cria um compromisso de venda com pagamento
de quantidade mínima pelo cliente e a obrigatoriedade de entrega pela
estatal. No flexível, o cliente bicombustível pode ser obrigado a usar
um insumo alternativo, como óleo combustível, em vez de gás. Há o modelo
interruptível, no qual a estatal pode suspender o fornecimento sob condições
contratuais e o cliente fica responsável pelo substituto. Por fim, há
o contrato preferencial, no qual só o consumidor pode interromper o fornecimento.
(Eletrosul - 08.02.2007) 3 Regaseificação terá mais duas usinas A Petrobras
vai construir mais duas usinas de regaseificação de GNL, além das que
já estão oficialmente previstas para o Rio de Janeiro e o Ceará, em 2008.
Estão avançados os estudos para a instalação de uma unidade no município
de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e no porto de Suape, em Pernambuco.
O diretor da Área de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, justifica que
a usina do Sul atenderia principalmente a demanda projetada para os próximos
anos da usina termelétrica de Araucária, no Paraná. Já a de Pernambuco
alimentaria tanto a nova refinaria que a empresa vai construir em Suape,
como também a TermoPernambuco. Sauer também admite que o parque de usinas
de regaseificação de GNL da Petrobras poderá ser muito maior do que inicialmente
aventado pela empresa. (Ricardo Rego Monteiro) (Eletrosul - 08.02.2007)
O documento
encaminhado pela Petrobras ao governo federal, para respaldar o PAC, prevê
investimentos de R$ 2,9 bilhões nos projetos de GNL até 2010. A partir
de 2011, os desembolsos devem chegar a R$ 5 bilhões. As unidades contribuiriam
para minimizar o risco representado pela nacionalização das reservas bolivianas
de gás e sustentar o abastecimento do país.Analistas advertem para os
riscos de um novo racionamento de energia em 2010. A nacionalização das
reservas bolivianas só teria agravado uma situação iminente de risco.
Prioritariamente destinado à geração de energia, a importação do GNL desafogaria
a pressão de consumo sobre o gás destinado à indústria e ao setor automotivo.
(RRM) (Eletrosul - 08.02.2007) 5 Termosergipe: Seae aprova transferência A Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, recomendou a aprovação sem restrições da transferência da participação da Petrobras na termelétrica Termosergipe (139 MW), cujo percentual era de 20% do capital social, para a Energisa. A operação ainda depende de aprovação do CA de Defesa Econômica. Segundo o processo, a transferência será realizada para consolidar o controle da Energisa sobre a usina. Com a transferência, a Energisa passa a ter 71% de participação. (Agência Canal Energia - 07.02.2007) 6 ANP confirma realização de leilão de biodiesel A ANP confirmou a realização de mais um leilão de biodiesel. O certame será realizado no dia 13 de fevereiro, e ofertará 50 milhões de litros do produto. A realização dos leilões busca garantir o fornecimento do combustível, que será obrigatório a partir do ano que vem, às distribuidoras. Esse será o quinto leilão realizado pela ANP. Nos quatro anteriores, ocorridos em 2005 e 2006, foram vendidos 840 milhões de litros. A previsão de entrega do volume a ser leiloado é até 31 de dezembro. (Jornal do Commercio - 08.02.2007) 7 EUA e Brasil vão discutir padrão para o etanol O embaixador do Brasil nos EUA, Antonio Patriota, disse ontem que o debate com os Estados Unidos e com outros países para se estabelecer uma padronização global para o etanol "avançará neste ano". Após participar de reunião com o subsecretário americano para Assuntos Políticos, Nicholas Burns, e com o chanceler brasileiro, Celso Amorim, o embaixador adiantou que, até o fim do mês, haverá um encontro entre representantes de Brasil, Índia, China, Estados Unidos, União Européia e África do Sul para discutir o tema. Além das discussões sobre a padronização mundial do combustível, Brasil e EUA podem também vir a ser parceiros em projetos de fomento à produção do combustível em outros países, principalmente na América Central. (O Estado de São Paulo - 08.02.2007) 8 Amorim critica manutenção de subsídios ao etanol O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, criticou a estratégia dos Estados Unidos de negociar uma cooperação estratégica com o Brasil na produção de etanol enquanto mantém barreiras tarifárias para o combustível e seus insumos agrícolas. O governo norte-americano pretende proteger o açúcar para a produção do etanol, além do milho nacional, que é um ingrediente menos eficiente utilizado. "Acho que seria bom para os EUA facilitar ao máximo o comércio do etanol, tratar como uma commodity energética mais que um produto agrícola que compete com a produção A ou B", disse o ministro. (Zero Hora - 08.02.2007) 9 Usinas querem fim de taxa sobre etanol nos EUA Os usineiros querem que o governo brasileiro negocie com os Estados Unidos o fim do pedágio que o País é obrigado a pagar para exportar etanol para o mercado americano. Para o setor de açúcar e do álcool, a aproximação dos governos do Brasil e do Estados Unidos é uma oportunidade para tentar derrubar a barreira tarifária imposta ao álcool brasileiro. Segundo Alfred Szwarc, consultor da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a barreira tarifária é o principal problema para os produtores locais. Hoje, os exportadores brasileiros pagam uma tarifa fixa de US$ 0,14 por litro de etanol para entrar nos Estados Unidos. Há uma taxa adicional de 2,5% sobre o valor da venda. O bloqueio só não funciona quando o preço do etanol nos Estados Unidos dispara. "Foi o que ocorreu em 2006, mas isso não acontece sempre",comenta Szwarc. No ano passado, as usinas venderam 1,7 bilhão de litros para os americanos. No total, as exportações brasileiras de álcool foram de 3,5 bilhões de litros no ano passado. (O Estado de São Paulo - 08.02.2007) 10 Sada, de MG, investe em bioenergia Maior transportador de veículos da América Latina, o grupo mineiro Sada vai estrear neste ano na produção de biocombustíveis. A subsidiária Sada Bioenergia, instalada numa área de 16 mil hectares no município de Jaíba, no norte de Minas Gerais, começará a processar cana-de-açúcar para a produção de álcool e pinhão-manso para a fabricação de biodiesel. Até 2010, o grupo investirá R$ 120 milhões na construção de uma planta industrial conjugada de álcool e biodiesel e na implantação de 11 mil hectares de cana e de 5 mil de pinhão-manso. A destilaria, que começa a funcionar em agosto, terá capacidade para processar 130 milhões de litros de álcool na primeira etapa. (Valor Econômico - 08.02.2007)
Grandes Consumidores 1 Cenário externo impulsiona resultados de petroquímicas Os balanços
das empresas petroquímicas que começarão a ser divulgados hoje, com os
dados da Braskem, refletirão uma expressiva melhoria no cenário para o
setor no quarto trimestre do ano passado. O período foi caracterizado
pela redução no custo das matérias-primas e elevação no preço das resinas
termoplásticas, ao mesmo tempo em que a demanda pelo insumo manteve seu
ritmo de crescimento.Após um ano de forte demanda por resinas, as petroquímicas
mantêm o otimismo para 2007. O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich,
acredita que os setores plástico e petroquímico devem crescer de 10% a
12% este ano, em relação a 2006. Já o presidente do Siresp e co-presidente
da Suzano Petroquímica, José Ricardo Roriz, acredita que o consumo aparente
de resinas no Brasil deverá ter expansão superior a 8% em volume este
ano. O otimismo dos executivos também reflete os bons indícios de negócios
do setor no mês passado. Com estoques baixos, os transformadores voltaram
a ampliar a demanda interna, segundo informações de pessoas ligadas ao
mercado. (DCI - 08.02.2007) 2 Operações no exterior levam Gerdau a ter lucro maior A Gerdau
teve um lucro líquido de R$ 3,492 bilhões no ano passado, o que representou
uma alta de 7,6% em relação a 2005. Já o faturamento da Gerdau cresceu
7,2%, para R$ 27,511 bilhões. Em volume, ela produziu 15,6 milhões de
toneladas de aço bruto no ano passado, uma alta de 13,9% sobre 2005. No
ano passado, a Gerdau deu continuidade a sua política de aquisição de
siderúrgicas menores no exterior. Todas essas aquisições consumiram US$
1 bilhão e representaram 50% dos investimentos realizados em 2006.Nos
próximos três anos, a previsão do grupo é investir US$ 4 bilhões, valor
que não inclui eventuais aquisições. Desse total, US$ 2,4 bilhões serão
aplicados no Brasil, e US$ 1,6 bilhão, no exterior. Com esses investimentos,
a capacidade instalada de aço do grupo passará das atuais 19,2 milhões
de toneladas para 21,6 milhões de toneladas em 2010. (Folha de São Paulo
- 08.02.2007) 3 Gerdau amplia investimentos para US$ 4 bi até 2009 O Grupo
Gerdau aumentou em mais de 30% os investimentos previstos para o triênio
2007-2009, que agora totalizam US$ 4 bilhões, sendo 60% no País, sem contar
o valor a ser aplicado em aquisições. "Fizemos uma revisão do nosso planejamento
e aumentamos o valor em parte devido às novas operações e ao atual tamanho
do grupo", disse o novo diretor-presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter,
que assumiu a função em 1º de janeiro último. De acordo com Johannpeter,
com o investimento, a capacidade de produção do grupo aumentará em 12,5%,
atingindo 21,6 milhões de toneladas por ano. Somente no Brasil, a capacidade
será aumentada em 14%, para 10,6 milhões de toneladas. Nos demais países,
o aumento total será de 10%, para 11 milhões de toneladas. O executivo
não detalhou quais são os projetos e quanto será investido em cada um
deles. (Gazeta Mercantil - 08.02.2007) 4 Alta demanda por aço longo acirra concorrência no setor O crescimento
do setor de construção civil está impulsionando as vendas e os investimentos
no segmento de aços longos, atualmente dominado pela Gerdau e pela Arcelor.
Duas novas usinas financiadas por novos investidores e que deverão sair
do papel até o final do ano que vem, e um novo investimento da CSN prometem
acirrar a disputa pelo mercado interno e também pelo de exportação, principalmente
para a América Latina, que também experimenta um forte crescimento no
setor. Mas os executivos se mostram otimistas com o PAC, que deverá acelerar
o setor de construção civil no País e, conseqüentemente, a demanda por
aços longos. (DCI - 08.02.2007)
Economia Brasileira 1 Fluxo cambial volta a ficar positivo com US$ 3,77 bi O mercado de câmbio contratado registrou um superávit de US$ 3,770 bilhões em janeiro, revertendo um déficit de US$ 3,463 bilhões observado um mês antes. O Banco Central intensificou suas aquisições de dólares no mercado de câmbio, comprando volume estimado em US$ 5,129 bilhões, mais do que o dobro dos US$ 2,4 bilhões de dezembro. Dois fatores explicam a abundância de dólares no mercado de câmbio em janeiro. De um lado, o comércio exterior gerou mais dólares, principalmente devido à uma retração do câmbio contratado por importadores. De outro, as entradas de dólares das operações financeiras se intensificaram, e as saídas, caíram. O saldo do câmbio contratado nas operações de comércio exterior chegou a US$ 10,063 bilhões, um crescimento de 29% em relação a dezembro. (Valor Econômico - 08.02.2007) 2 Governo aprova R$ 4 bi do FGTS e do FAT para 349 projetos habilitados Uma das prioridades do PAC, o plano do governo para saneamento básico começa a sair do papel. Ontem, o Ministério das Cidades divulgou lista de 349 projetos de companhias estaduais e municipais de saneamento que foram habilitadas pelo Tesouro Nacional e pelo próprio ministério para receber financiamentos. Juntos, os projetos totalizam R$ 4 bilhões. O valor será financiado com recursos do FGTS e do FAT, dentro do programa "Saneamento para Todos". As empresas têm até 5 de março para apresentar projetos de execução das obras aos bancos oficiais. O governo teme que não cumpram o prazo ou, como nos anos anteriores, não sejam capazes de contratar os créditos. (Gazeta Mercantil - 08.02.2007) 3
Fundo para infra-estrutura tem patrimônio de R$ 1 bi 4 Emprego cai e Marinho culpa BC O ministro
do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, responsabilizou ontem as políticas
de juros e de câmbio do Banco Central pela redução de cerca de 2% na oferta
de novos postos de trabalho formais em 2006. Segundo Marinho, a criação
de 1.228.686 milhão de novas vagas com carteira assinada no ano passado
poderia ter sido maior se "os juros tivessem caído mais e o câmbio tivesse
reajustado em patamar favorável às exportações da indústria nacional".
"Isso é um alerta muito importante para a equipe econômica do governo,
particularmente o Banco Central", disse. Segundo Marinho, muitas empresas
brasileiras tomaram decisões de investimento no exterior por causa da
pressão cambial. (Jornal do Commercio - 08.02.2007) 5 Mantega garante que Meirelles continuará no Banco Central O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, assegurou nesta quarta-feira que o presidente
do BC , Henrique Meirelles, seguirá no cargo. Ele declarou que os rumores
sobre a saída do presidente não passam de boatos. A valorização do real
frente ao dólar nos últimos anos fizeram com que as críticas sobre Meirelles
aumentassem, pois isso prejudicaria as exportações brasileiras. "Ele está
sendo vítima dessas especulações devido a questão da pressão cambial,
mas o boato não tem fundamento", assinalou Mantega, que deixou claro que
Meirelles apenas irá sair do BC caso o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva assim queira na reforma ministerial.(Diário do Grande ABC - 08.02.2007)
6 CNI avalia que PAC é insuficiente para o crescimento sustentado O PAC da economia, anunciado pelo governo no dia 22 de janeiro, pode-se transformar no "estopim" de mudanças qualitativas na economia brasileira, mas, sozinho, não deve alcançar os objetivos traçados pelo governo. Essa avaliação consta de um documento produzido pela Unidade Econômica da CNI que será divulgado hoje durante o Fórum Nacional da Indústria e foi obtido com exclusividade pela Agência Estado. Para ter sucesso, o governo, segundo o documento, terá que fazer as reformas tributária e previdenciária, promover a redução dos gastos públicos e ampliar os incentivos fiscais para mais setores da economia. A CNI alerta para o risco da volta da indexação. "Medidas como a criação de regras de reposição da inflação passada, com ganho real de 1,5% para o aumento da folha de salários do funcionalismo público, estão na contramão do esforço de vários anos para desindexar a economia. Regras dessa natureza criam rigidez na economia e a tornam mais vulnerável aos efeitos negativos de choques de oferta", avalia. (Jornal do Commercio - 08.02.2007) 7
IGP-M avança 0,11% na 1a leitura de fevereiro 8 IPC-S abre fevereiro com alta de 0,72% A inflação
medida pelo IPC-S ficou em 0,72% na primeira leitura do mês, uma leve
aceleração frente ao avanço de 0,69% em janeiro, informou a FGV nesta
quinta-feira. O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o avanço
do IPC-S na abertura de fevereiro. Os preços do grupo subiram 1,85%, ante
ganho de 1,44% no encerramento de janeiro.(Reuters - 08.02.2007) O dólar
comercial iniciou as operações valorizado em relação ao fechamento do
dia anterior, a R$ 2,0980. Em pouco mais de meia hora, a moeda era negociada
a R$ 2,0920 na compra e a R$ 2,0950 na venda, com avanço de 0,09%. Ontem,
o dólar comercial aumentou 0,33%, a R$ 2,0910 na compra e R$ 2,0930 na
venda. (Valor Online - 08.02.2007)
Internacional 1 Morales ameaça expulsar a Shell da Bolívia Em discurso,
o presidente boliviano ameaçou expulsar a petrolífera anglo-holandesa
Shell e sua sócia Ashmore do país se confirmadas suspeitas de que a Transredes
(empresa controlada pelas duas multinacionais) teria agido em conluio
com manifestantes que, no fim de semana, fecharam a válvula de um gasoduto
da empresa que abastece as cidades de Santa Cruz, La Paz, Chuquisaca e
Potosí. Durante mobilização do Comitê Cívico da cidade de Camiri, que
exige do governo ações mais enfáticas para acelerar o processo de nacionalização
do setor de hidrocarbonetos, o local foi tomado por manifestantes. Morales
acusou a Shell de "sabotagem". A direção da empresa no Brasil divulgou
uma nota na qual diz: "A Shell sempre trabalhou dentro das leis e legislações
determinadas pelo governo boliviano. Nós apoiamos um processo ordenado
e justo que contribua para a manutenção segura das operações e do desenvolvimento
do sistema de transporte de gás e óleo do país". (Valor Econômico - 08.02.2007)
2 Compra da Endesa entra na fase final A Endesa
convocou uma assembléia extraordinária para 20 de março na qual pedirá
aos acionistas que façam uma votação para revogar as medidas da empresa
contra as ofertas de aquisição hostis. Com isso, a companhia elétrica
espanhola pretende deixar o caminho livre para a aceitação da proposta
da E. ON. O presidente da E.ON, Wulf Bernotat, quer comprar a Endesa para
ter acesso aos mercados elétricos do sul da Europa e da América Latina,
cujos índices de crescimento são mais elevados do que os do norte europeu.
A aprovação definitiva da oferta pública de aquisição (OPA) apresentada
pela E.ON dependerá de a Endesa revogar as medidas contrárias à operação.
O CA do Caja Madrid, banco que detém cerca de 10% do capital social da
Endesa, terá de votar para cancelar as medidas contra as fusões. O Caja
Madrid decidirá depois da assembléia de 20 de março se venderá sua participação
na Endesa. (Gazeta Mercantil - 08.02.2007) 3 E.ON firmará pacto de emissão A E.ON AG deverá se expandir no mercado mundial de licenças de emissão de gases ao investir com bancos em projetos de controle do lançamento de gases geradores do efeito estufa nos países em desenvolvimento. As centrais européias prestadoras de serviços públicos e outras empresas podem empregar créditos certificados de redução de emissões num mercado de licenças de emissão de dióxido de carbono que abrange toda a União Européia (UE) e foi aberto em 2005. A E.ON deverá investir em projetos já operantes, devido à possibilidade de ser tarde demais para iniciar projetos e obter créditos até 2012, o último ano do sistema de transações de licenças de emissão da UE. (DCI - 08.02.2007) 4
Grupo Suez fatura 44,3 bi de euros em 2006
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