l IFE: nº 1.976 - 07
de fevereiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: Pinguelli analisa o setor elétrico no governo Lula Buscando
traçar uma análise sobre o setor elétrico no atual governo, o Grupo de
Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), realiza, às 14h do próximo dia 8
de fevereiro, quinta-feira, o Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor
Elétrico: O SETOR ELÉTRICO NO ATUAL GOVERNO. Na ocasião, o professor e
Coordenador do Programa de Planejamento Energético COPPE/UFRJ, Luiz Pinguelli
Rosa, falará sobre as perspectivas em relação ao setor a partir da avaliação
das políticas apresentadas pelo atual governo. O evento faz parte de uma
série de seminários sobre o setor elétrico organizados pelo Gesel desde
2005 e que já contou com a participação de inúmeros especialistas e pesquisadores
do Setor Elétrico brasileiro. Irformacoes e inscrições pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 07.02.2007) 2 Redução de subsídio fará conta de luz baixar 1,4% A Aneel
aprovou ontem uma redução de 36% na cota de recolhimento da Conta de Consumo
de Combustíveis (CCC) para 2007. Com essa decisão, os consumidores de
todo o país vão pagar menos para subsidiar a produção de energia na Região
Norte, onde o custo da geração é maior, por ter usinas termelétricas movidas
a óleo diesel como principal fonte de fornecimento. O recolhimento do
encargo, um dos maiores do setor, cairá de R$ 4,525 bilhões em 2006 para
R$ 2,870 bilhões neste ano. A agência informou que a mudança diminuirá
em 1,4% o valor das contas de luz cobradas dos consumidores finais. Essa
redução na margem, entretanto, não é imediata. Só ocorrerá na data do
reajuste ordinário de cada distribuidora. Se o reajuste for de 5,4% para
uma concessionária, por exemplo, cairá para 4% por causa da diminuição
da CCC. (Valor Econômico - 07.02.2007) 3 Kelman propõe mudanças na regulamentação da CCC O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que enviará ao MME um ofício propondo
mudanças na regulamentação da CCC. Ele vai sugerir que a Eletrobrás deixe
de gerir os recursos provenientes da conta. Para a agência, pode haver
conflito de interesses pelo fato de a estatal, ao mesmo tempo em que é
gestora dos recursos, também controlar usinas na Região Norte que recebem
o dinheiro do encargo. (Valor Econômico - 07.02.2007) 4
CCC: Abradee espera redução maior que a prevista pela Aneel na tarifa
5 Relatório da Amcham sobre Aneel revela melhora e aponta caminhos O mais recente
levantamento de avaliação da Aneel mostrou um quadro um pouco mais alentador
dos serviços prestados pelo órgão, embora revele que há muito a ser feito
particularmente em relação aos marcos regulatórios. "Houve avanços importantes
em relação a critérios de reajustes tarifários, normativos, melhora do
corpo técnico da Aneel e mesmo uma maior imparcialidade na condução de
conflitos setorias", ressaltou David Waltemberg, presidente do comitê
de Energia da Amcham, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (06/02),
na Amcham em São Paulo. Ivo Pugnaloni, coordenador da Força-Tarefa da
Aneel em Curitiba, acrescentou que "a preocupação da Amcham é com o desempenho
da agência em si, já que não existe ainda juridicamente um instrumento
que faça esta análise". Para ler o relatório na íntegra, clique aqui.
(Amcham - 05.02.2007)
6 MME cria grupo gestor do PAC para infra-estrutura O MME publicou
nesta terça-feira (06/02), no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 30,
que institui o Grupo Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (GGPAC/MME).
O Grupo terá como objetivo acompanhar e assegurar a implementação das
ações previstas no PAC no setor de Infra-Estrutura Energética. O CGPAC/MME
realizará reuniões mensais de acompanhamento e será coordenado pelo ministro
Silas Rondeau. Também participarão das reuniões integrantes do Gabinete
do Ministro, e os titulares da Secretaria-Executiva, de Petróleo, Gás
Natural e Combustíveis Renováveis, de Planejamento e Desenvolvimento Energético
e da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral. O Grupo
reúne também representantes da Petrobras e Eletrobrás. A Portaria Nº 30
institui , no âmbito do GGPAC/MME, o Comitê Técnico de Informações (CTINF),
cuja atribuição será produzir relatórios e dar suporte de tecnologia da
informação para sistemas de gerenciamento e de banco de dados. (MME -
06.02.2007) 7 Projeto do PNUD vai identificar potencial de eficiência energética no MDL O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no âmbito do projeto BRA/05/043, contratará serviços de consultoria para a elaboração de dois tipos de estudos. O primeiro envolve a identificação do potencial de enquadramento de ações de eficiência energética no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e o segundo diz respeito a identificação e sugestão de incentivos fiscais para a implementação de projetos de tecnologias de eficiência energética. O Projeto BRA/05/043 de Assistência Técnica para a Agenda de Sustentabilidade Ambiental é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem por objetivo apoiar o governo brasileiro no avanço do crescimento econômico com desenvolvimento social e a manutenção e melhoria da qualidade ambiental no Brasil. Segundo o coordenador geral de Eficiência Energética do MME, Paulo de Tarso Cruz, para o primeiro estudo, a instituição deverá levantar o potencial de obtenção de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) em decorrência de projetos de eficiência energética. (Agência Canal Energia - 06.02.2007) 8
Associações bolivianas ameaçam agir contra usinas do rio Madeira As obras
da hidrelétrica de Foz do Chapecó (RS/SC - 855 MW) foram iniciadas nesta
semana com a construção dos escritórios principais, dos alojamentos para
funcionários, melhoria nos acessos, instalação de rede elétrica e terraplanagem.
O projeto está orçado em R$ 2 bilhões, com previsão de entrada em operação
da primeira turbina em agosto de 2010. A expectativa é que a última máquina
passe a operar em março de 2011. A construção da usina deve durar 42 meses,
sendo que no pico das obras haverá cerca de 2,5 mil empregados trabalhando
no canteiro. Para a formação do lago da usina está prevista a inundação
de 39,2 quilômetros quadrados. A hidrelétrica é controlada pelo Consórcio
Energético Foz do Chapecó, formado por CPFL Energia, CEEE e Furnas. As
obras serão executadas pelo Consórcio Volta Grande, integrado por Camargo
Corrêa, CNEC e Alstom. (Agência Canal Energia - 06.02.2007) 10
Curtas O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica e o Centro Elettrotecnico Sperimentale Italiano Giacinto Motta SpA firmaram um acordo de cooperação para a certificação de equipamentos elétricos para atmosferas explosivas. A parceria permitirá que as duas instituições reconheçam mutuamente os resultados de ensaios e auditorias realizados para a certificação desses produtos. (Agência Canal Energia - 06.02.2007) A Aneel liberou para teste na última segunda-feira, 5 de fevereiro, três unidades geradoras, de 5,5 MW cada, totalizando 16,5 MW, da pequena central hidrelétrica Flor do Sertão. A unidade é propriedade da empresa Mauê - Geradora e Fornecedora de Insumos, localizada no município de Flor do Sertão, em Santa Catarina. (Agência Canal Energia - 06.02.2007)
Empresas 1 Itaipu inicia operações de última unidade geradora A hidroelétrica
de Itaipu concluiu no início desta semana os testes de confiabilidade
da vigésima e última unidade geradora, a 18A, atingindo assim o seu potencial
máximo de geração de energia, que é de 14.000 MW. Os investimentos para
a instalação da turbina 18A e da 19A - cujos testes foram concluídos no
final de agosto de 2006 - totalizaram US$ 95 milhões. Com o funcionamento
das duas unidades, a Itaipu terá condições de manter 18 das 20 turbinas
em funcionamento simultâneo, uma vez que a hidroelétrica mantém sempre
duas turbinas em manutenção. Desse modo, a Itaipu produzirá em média 12,6
mil MW. (DCI - 07.02.2007) 2 Aneel homologa reajuste de tarifas da Cooperaliança e ELFSM A Aneel autorizou os reajustes das tarifas das distribuidoras Cooperaliança, e Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM). As novas tarifas passam a vigorar a partir do dia 07/02. Ao calcular os índices de reajuste, a Agência considera a variação de custos que as empresas tiveram no decorrer do período de referência. A fórmula de cálculo inclui custos gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M, e custos não gerenciáveis. (Aneel - 07.02.2007) 3 Alstom Brasil fecha contrato com empresa do Equador A Alstom
Brasil fechou um contrato, no valor de US$ 80 milhões, com a Hidropaute
para projetar, fornecer equipamentos de hidrogeração de energia e operar
uma central geradora de 1.075 MW no Equador. Liderado pela Alstom Brasil,
o projeto é fruto do consórcio internacional Mazar, que inclui ainda as
empresas Alstom Hydro Brasil, Voith Siemens do Brasil, Siemens da Colômbia
e Santos CMI do Equador. O prazo de entrega é de 30 meses. (Agência Canal
Energia - 06.02.2007) 4
Manaus Energia investe R$ 2,3 mi em P&D 5 Cemar prepara lançamento de R$ 250 mi em debêntures O CAa Cemar
aprovou a terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em
ação. A operação pretende captar R$ 250 milhões no mercado. A emissão
poderá ter um acréscimo de 15% a 20%, dependendo da demanda dos investidores.
(Agência Canal Energia - 06.02.2007) No pregão
do dia 06-02-2007, o IBOVESPA fechou a 45.351,80 pontos, representando
uma alta de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,67
bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização de 0,86%
fechando a 13.876,27 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,67 ON e R$ 46,85 PNB, baixa de
2,64% e 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 07-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,70 as ações ON, alta de 0,06% em relação ao dia anterior e R$
46,80 as ações PNB, baixa de 0,11% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 07.02.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81%, apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 4 de fevereiro. A usina de Furnas
atinge 96,3% de volume de capacidade. (ONS - 05.02.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou baixa de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 4 de fevereiro, com 63,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 05.02.2007) 3 NE apresenta 79,6% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,1% em relação à medição do dia 4 de fevereiro, o Nordeste está
com 79,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 79,4% de volume de capacidade. (ONS - 05.02.2007) 4 Norte tem 54% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 54% apresentando alta de 1,4%
em relação à medição do dia 4 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com
48% do volume de armazenamento. (ONS - 05.02.2007)
Gás e Termoelétricas 1 EPE admite pressão de aumento no preço do gás O gerente de Assuntos Regulatórios da EPE, Fábio Garcia, admitiu ontem "pressão" por parte do governo do presidente boliviano Evo Morales para que haja aumento imediato nos preços do gás natural vendido à Termelétrica de Cuiabá. Garcia mostrou-se surpreso com as informações publicadas pela imprensa que apontam uma possível ameaça da Bolívia em cortar o fornecimento de gás para a Termelétrica de Cuiabá. "Até agora não recebemos nenhuma comunicação deles (bolivianos). É apenas uma especulação", afirmou o gerente da EPE. O gerente da EPE informou que as negociações entre a Termelétrica e o governo boliviano estão em andamento desde dezembro do ano passado. (Diário de Cuiabá - 07.02.2007) 2 Petrobras quer instalar três usinas térmicas em PE A BR Distribuidora
confirmou o interesse de instalar três termelétricas em Pernambuco. Segundo
o plano da BR, a empresa deseja participar do próximo leilão de energia
futura que será feito pela Aneel em maio. Para isso, está habilitando
empreendimentos em diversas localidades do País, inclusive em Suape. A
empresa solicitou três terrenos para colocar térmicas no local. Agora,
a empresa vai trabalhar a proposta e a viabilidade dos empreendimentos.
Seriam duas térmicas movidas a coque de petróleo ou carvão, com potência
de 350 MW, e outra movida a óleo combustível, com 148 MW. As duas primeiras
entrariam em funcionamento em cinco anos e a outra em três anos. (Jornal
do Commercio (PE) - 07.02.2007) 3 BNDES aprova financiamento de R$ 248,9 mi para Usina Boa Vista A diretoria
do BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 248,9 milhões, para a Usina
Boa Vista S/A implantar de uma destilaria de álcool em Quirinópolis, Goiás,
com capacidade de produção de 1.700 mil toneladas de cana-de-açúcar/safra.
A previsão é que o bagaço da cana utilizada na destilaria gere 160,7 mil
MWh de energia limpa. A área de plantio da cana é de 21 mil hectares e
abrange os municípios de Quirinópolis e Paranaiguara. A proposta é de
geração de 1.336 empregos até a planta operar com sua capacidade plena,
em maio de 2009. (BNDES - 06.02.2007) 4 EUA esperam chegar logo a acordo com Brasil sobre biocombustíveis Os EUA esperam
chegar em breve a um acordo com o Brasil sobre biocombustíveis. A afirmação
foi feita por Nicholas Burns, subsecretário de Estado para assuntos políticos
do governo americano. Os detalhes desse possível acordo não foram divulgados,
mas Burns deu algumas pistas: expandir a produção de biocombustíveis (especialmente
etanol) na América do Sul utilizando o know-how conjunto dos EUA e do
Brasil. Para Burns, a aproximação nesse setor é "o marco simbólico de
uma nova e forte parceria com o Brasil", classificado por ele como o parceiro
mais importante dos EUA na região, apesar de os dois países terem "às
vezes perspectivas diferentes" em algumas questões. (Eletrosul - 07.02.2007)
Grandes Consumidores 1 Aços Villares vende 5% a mais e lucra R$ 251 mi A Aços Villares
divulgou ao mercado um lucro de R$ 251,4 milhões, que representou aumento
de 14,4% em comparação ao resultado de 2005. A dívida líquida da empresa
fechou o ano passado em R$ 210 milhões, menos da metade da geração de
caixa no ano. A Sidenor hoje é controlada por Gerdau (40%) Santander (40%)
e por um grupo de executivos. (Valor Econômico - 07.02.2007) 2 Klabin fatura US$ 58 mil com primeira venda de crédito de carbono A Klabin
iniciou a comercialização de créditos de carbono. A empresa conseguiu
em torno de US$ 58 mil com a venda, no mês passado, de 14,5 mil toneladas
de CO2. A Klabin pretende até 2010 obter receita também com a venda de
créditos de carbono derivados da substituição do óleo combustível utilizado
em suas caldeiras por biomassa feita de resíduos. "A meta é que tenhamos
de 300 mil a 500 mil toneladas de CO2 em créditos vindos da redução de
nossa emissão de CO2 em caldeiras de vapor para a produção e também para
a geração de energia", disse o diretor de meio ambiente e energia da Klabin,
José Oscival dos Santos. (Gazeta Mercantil- 07.02.2007) 3 Consolidação das aquisições garante crescimento de 7,6% no lucro da Gerdau A Gerdau
produziu 15,6 milhões de toneladas de aço bruto em 2006, 13,9% a mais
do que o realizado em 2005. "Este desempenho reflete a melhora das operações
nas diversas regiões onde a empresa atua, bem como a consolidação de unidades
adquiridas nos dois últimos anos", informa em nota. Em laminados o crescimento
foi de 17,7%. A empresa também destaca que as vendas domésticas superaram
as expectativas, com crescimento de 12,6% no ano.Na passagem trimestral,
o lucro da empresa registrou uma aceleração de 9,8%. Segundo a empresa,
a valorização do real frente ao dólar no 4º trimestre resultou em uma
"equivalência patrimonial negativa de R$ 79,8 milhões no período." (Infomoney
- 07.02.2007). 4 Preço do zinco deve aumentar Os preços
do zinco, usado no tratamento do aço para torná-lo inoxidável, deverão
se recuperar neste semestre uma vez que o crescimento da demanda por parte
da China pressiona a oferta mundial, disse o Goldman Sachs JBWere Pty,
a afiliada australiana do banco de investimentos. "Os preços deverão se
recuperar, a partir de agora, em grau significativo", disse Malcolm Southwood,
analista de recursos minerais da empresa. Os preços do zinco mais do que
duplicaram em 2006, uma vez que a oferta mundial não acompanhou a demanda
chinesa.Os preços do zinco despencaram 15% semana passada na (LME), uma
vez que analistas. Porém, os contratos para entrega dentro de três meses
subiram mais de 1% ontem, para US$ 3.180 a tonelada na LME. (Gazeta Mercantil-
07.02.2007) Economia Brasileira 1 PAC não será alvo de nenhum corte, diz Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, no Rio, que não vai cortar nem "um milésimo de centavo" dos recursos para o PAC. Em discurso na assinatura de convênio para a construção de novo trecho do arco rodoviário no Rio, Lula disse:"Certamente vou contingenciar o Orçamento, mas não iremos mexer em um milésimo de centavo do dinheiro garantido para o PAC, porque o PAC é a definição da prioridade." O presidente voltou a prometer acompanhar de perto as obras do programa de crescimento. "Cada obra dessas quero acompanhar pari passu, quero saber como está, por que não saiu o projeto, por que não saiu o dinheiro. Porque, se a gente brinca, por um mês de atraso, levam-se três ou quatro meses para a conclusão da obra [...] O porco só engorda se o olho do dono estiver olhando." ( Folha de São Paulo - 07.02.2007) 2 Aumenta pressão sobre Banco Central O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, aumentaram ontem a pressão sobre o Banco Central pela adoção de medidas destinadas a conter a desvalorização do dólar. Ontem, a moeda norte-americana fechou em R$ 2,083, o menor valor em nove meses. As duas novas adesões ao coro puxado por representantes da indústria nacional não mudaram o discurso do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sobre o tema. "Precisamos ter equilíbrio de modo que a taxa de câmbio não prejudique setores importantes da economia", disse Ricardo Berzoini depois de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O deputado reforçou o discurso de que a fixação de juros mais baixos pelo Copom do Banco Central conterá a entrada de capitais estrangeiros no País e estancará a valorização do real. (Gazeta Mercantil- 07.02.2007) 3
Trabalhador pode ser autorizado a aplicar 10% do FGTS em ações 4 ICMS maior aumentará preço de alimentos em SP O decreto,
da semana passada, eleva para 18% a alíquota de Imposto sobre a ICMS cobrada
sobre diversos itens que compõem a cesta básica ou bastante consumidos,
como arroz, farinha de mandioca, feijão, pão francês, ovo, lingüiça, mortadela,
salsicha, vinagre. Até então, esses produtos eram beneficiados por uma
alíquota de 7%. A regra estava prevista no regulamento do ICMS, publicado
no ano 2000. Alguns especialistas defendem, porém, que em função de um
convênio do Conselho de Política Fazendária (Confaz) a nova alíquota para
os produtos deverá ser de 12%. A cobrança de um ICMS menor de certos produtos
obedece a uma regra constitucional pela qual mercadorias mais essenciais
devem ter alíquota mais baixa, explicou o advogado Anis Kfouri. Além dos
alimentos, a medida revogada beneficiava também os preservativos. "O decreto
retira a alíquota que beneficiava produtos da cesta básica. Necessariamente,
você terá aumento para o consumidor", diz o tributarista Osmar Marcili
Júnior. Segundo os especialistas, o repasse não deve ser linear e deve
começar em cerca de 30 dias, após o fim dos estoques de produtos comprados
sob alíquota menor. (Valor Econômico - 07.02.2007) O dólar
comercial iniciou as operações em queda perante o encerramento do dia
anterior, a R$ 2,078. Às 9h51, a moeda era negociada a R$ 2,080 na compra
e a R$ 2,082 na venda, com decréscimo de 0,19%. Na sessão passada, o dólar
comercial cedeu 0,42%, a R$ 2,084 na compra e R$ 2,086 na venda. (Valor
Online - 07.02.2007)
Internacional 1 Endesa autoriza acionistas a aceitar proposta de E.ON A aquisição
da Endesa pela E.ON passou na prova do CA do grupo espanhol. Os conselheiros
recomendaram aos acionistas da Endesa a aceitar a proposta do grupo alemão
considerada positiva do ponto de vista financeiro. A E.ON ofereceu 38,75
euros por ação da Endesa, totalizando uma oferta de 41 bilhões de euros
por 100% dos papéis. Os conselheiros convocaram a assembléia geral extraordinária
para o dia 20 de março para alterações no estatutos. O grupo alemão quer
garantir o controle da empresa espanhola com a aquisição de pelo menos
50,01% das ações no mercado. (Agência Canal Energia - 06.02.2007) 2 Duke Energy: lucro de US$ 1,86 bi em 2006 A Duke Energy
International anunciou lucro líquido de US$ 1,86 bilhão em 2006, pouco
acima dos US$ 1,82 bilhão do ano anterior. Esses resultados foram contrabalançados
por menores resultados contínuos em recursos internacionais e crescentes
e na emissão de novas ações, como resultado da fusão com a Cinergy. A
Duke Energy International teve um Ebit negativo de US$ 42 milhões no quarto
trimestre de 2006, comparado com o Ebit de US$ 97 milhões no mesmo período
do ano anterior. (Agência Canal Energia - 06.02.2007) 3 Viabilidade econômica de biodiesel é incerta, diz AIE A AIE revisou para cima suas previsões para a produção mundial de biocombustíveis (etanol e biodiesel), mas apontou "fortes incertezas" quanto à sua viabilidade econômica. A agência destaca o apoio político à produção em vários países, sobretudo nos EUA - traduzido em generosos subsídios aos produtores por razões de segurança energética e ambiental. Embora os biocombustíveis estejam no foco da agenda internacional, a persistência de "incertezas significativas" levam a AIE a fazer projeções conservadoras comparadas a outras análises. A agência estima que a produção de etanol e biodiesel cresceu 20% em 2006, para 780 mil barris por dia. A expectativa é que o total alcance 1 milhão de barris por dia este ano, e 1,5 milhão em 2011. (Valor Econômico - 07.02.2007) 4
Voith estuda produzir energia a partir de ondas marítimas
Biblioteca Virtual do SEE 1 AMCHAM. Relatório sobre a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. São Paulo, dezembro de 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|