l IFE: nº 1.975 - 06
de fevereiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Justiça decide que Belo Monte deve ter autorização do Congresso Uma das
principais obras do PAC na área de geração de energia precisará do consentimento
do Congresso Nacional. Por unanimidade, a 5ª Turma do Tribunal Regional
Federal (TRF) da 1ª Região tornou ineficaz o decreto legislativo de 2005
que autorizou a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A turma
acatou parecer da desembargadora federal Selene Maria de Almeida. A magistrada
entendeu que o Congresso é o responsável pelas consultas públicas às comunidades
indígenas que serão afetadas pela usina, em vez do Ibama. O julgamento
ocorreu no último dia 13 de dezembro do ano passado, mas a decisão só
foi publicada hoje (5) no Diário da Justiça. Na decisão, o TRF ressaltou
ainda que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) das obras e o laudo antropológico
também deverão ser submetidos à apreciação dos parlamentares. Por meio
da assessoria de imprensa, o MME informou que a decisão não deve acarretar,
em curto prazo, atrasos. Isso porque o TRF não proibiu a continuidade
dos estudos de viabilidade ambiental. De acordo com o ministério, a obra
propriamente dita ainda nem tem data para ser iniciada. (Agência Brasil
- 05.02.2007) 2 Câmara Americana de Comércio divulga avaliação sobre Aneel A Câmara
Americana de Comércio (Amcham) divulga hoje (6), às 10h30, em São Paulo,
estudo inédito de avaliação da Aneel. O estudo apresenta avaliações negativas
a respeito do que os entrevistados consideraram interferências do Executivo
no trabalho do órgão regulador. Um grupo de associados da Câmara Americana
de Comércio já fez a entrega oficial do documento a diretores da Aneel,
ocasião em que discutiram pontos específicos do levantamento. O relatório
da Ancham, que está em sua quarta edição, avaliou a Aneel sob a perspectiva
do setor regulado. O levantamento, realizado entre novembro e dezembro
do ano passado, colheu informações junto a representantes de empresas
de distribuição, transmissão e comercialização, além de grandes consumidores.
(Agência Brasil - 05.02.2007) 3 Parques de potencial eólico atraem estrangeiros ao Brasil Com o objetivo
de expandir o parque eólico do Brasil, a Eletronorte abriu no mês passado
uma chamada pública para formar parcerias com empreendedores que já possuem
ou que queiram construir projetos de energia eólica em território brasileiro.
Investidores estrangeiros já têm projetos no País e devem participar dos
empreendimentos. O foco da companhia serão as Regiões Norte e Nordeste,
principalmente nos Estados do Amapá, Pará, Maranhão e Roraima, que têm
maior potencial de vento. Segundo relatório da Aneel, há 48 projetos de
construção de parques eólicos com incentivos do Proinfa em andamento,
o que significa 1.144,66 MW de energia. (DCI - 06.02.2007) 4
Greenpeace passa a gerar energia em São Paulo 5
Livro lançado em parceria entre Gesel e Eletrobrás indica consolidação
do marco regulatório
Empresas 1 Eletrobrás vai estudar modelo espanhol de estrutura de financiamento A Eletrobrás
formou um grupo de trabalho que vai estudar na Espanha a estrutura de
financiamento de projetos voltados ao setor elétrico existente no país.
Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras,
José Drumond Saraiva, será realizada uma "ampla pesquisa internacional",
na qual a Espanha terá um destaque maior. Nos últimos leilões de transmissão
de energia realizado pela Aneel, as empresas espanholas têm arrematado
a maior parte dos lotes ofertados, oferecendo deságios de até 50% para
a tarifa a ser cobrada do consumidor. Segundo especialistas, essa possibilidade
de reduzir o preço da tarifa se deve a uma estrutura diferenciada oferecida
pelos organismos financiadores na Espanha. "Queremos acompanhar de perto
qual é esse modelo, visando a melhorar nossa performance nos próximos
leilões", admitiu o diretor. A estatal pretende voltar a ser financiadora
de projetos para o setor elétrico. (Jornal do Commercio - 06.02.2007)
2 Eletrobrás investe R$ 1,5 bi a menos Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com uma previsão de investimentos de R$ 5 bilhões anuais até 2010, a Eletrobrás encerrou o ano passado aquém de suas metas. A companhia aplicou em obras, em 2006, apenas R$ 3 bilhões quando estavam programados R$ 4,5 bilhões inicialmente. Para 2007, no entanto, a previsão da diretoria da Eletrobrás é investir em obras R$ 5,2 bilhões. Em 2007 a Eletrobrás divulgou que pretende investir R$ 5,2 bilhões. Desse total , 40% devem ser aplicados em geração e 40% em transmissão. Os 20% restantes devem ser destinados para a distribuição e outros projetos. (O Estado de São Paulo e DCI - 06.02.2007) 3 Eletrobrás: incorporação da Ceam pela Manaus Energia no início de 2008 O processo
de incorporação entre as distribuidoras Manaus Energia e Ceam está previsto
para ser concluído no início de 2008. A Eletrobrás já iniciou processo
de licitação para contratar a empresa de consultoria que vai analisar
a situação das empresas. Entre os aspectos a serem analisados está a forma
de gestão da nova empresa, resultante da incorporação das duas companhias
atuais: se gerida pela holding ou pela Eletronorte. A consultoria também
vai analisar as sinergias existentes e processos de redução de despesas.
(Agência Canal Energia - 05.02.2007) 4
Camargo Corrêa firme na disputa do Complexo Madeira 5 Camargo Corrêa: novos projetos superam 20 mil MW A Camargo
Corrêa pretende participar de outros projetos energéticos que serão desenvolvidos
na região Amazônica, que no total superam 20 mil MW. A empresa aguarda
a conclusão do inventário da usina hidrelétrica Belo Monte, no estado
do Pará. A capacidade instalada será de 11.182 MW, cujo estudo de viabilidade
está a cargo da Eletronorte. A área inundada deverá abranger 440 km quadrados.
Outro projeto que está em fase de estudo é o Tapajós. O trecho total previsto
é de 1.043 km quadrados entre os estados do Mato Grosso e Pará, com capacidade
instalada de 9.000 MW. Este projeto também é de responsabilidade da Eletronorte.
O terceiro projeto de interesse é o Marabá, entre o Pará e o Maranhão,
que está em fase de estudo de viabilidade. Neste, a capacidade instalada
prevista é de 2.160 MW. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007) 6 Light estrutura operação para fazer investimento Para financiar
parte dos investimentos no período 2007/2008, estimados em R$ 900 milhões,
a Light anunciou que já estrutura operação financeira. A empresa não adiantou
que tipo de operação será realizada, nem o montante em discussão, restringindo-se
apenas a informar, por nota, que os planos estão "considerando linha de
financiamento do BNDES". (Jornal do Commercio - 06.02.2007) 7 Light promove aumento do capital social A Light
anunciou que promoveu aumento de R$73.9 mil no capital social, decorrente
do exercício de direitos inerentes a bônus de subscrição ocorridos entre
1º de setembro de 2006 e 16 de janeiro de 2007, mediante a emissão de
6.410.020 ações ordinárias. Em decorrência do aumento, o capital social
da companhia passa a ser de R$1.704.692.241,92, representado por 133.913.456.422
ações ordinárias. (Agência Canal Energia - 05.02.2007) No pregão do dia 05-02-2007, o IBOVESPA fechou a 45.286,17 pontos, representando uma alta de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,68 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,40% fechando a 13.996,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,99 ON e R$ 47,70 PNB, alta de 1,13% e 1,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 06-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,01 as ações ON, alta de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 47,70 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.02.2007) A Light, a Firjan, a Federação do Comércio e o Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi) realizam, nos próximos três meses, cursos de eficiência energética voltados para indústria, comércio e grandes condomínios. O objetivo é estimular o uso racional da energia elétrica, melhorando a qualidade do fornecimento e reduzindo o desperdício de um insumo importante, tornando as empresas ainda mais competitivas. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova: 205 empreendimentos cadastrados para leilões de maio A EPE informou
que estão cadastradas 205 usinas interessadas em participar, no mês de
maio, dos Leilões de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos
de Geração. As unidades têm potência instalada de 25.496 MW. Para o leilão
marcado para 10 de maio e com foco no atendimento ao mercado do ano de
2012 (A-5), foram cadastrados 102 empreendimentos, com potência total
de 16.498 MW. Já para o leilão que será realizado em 24 de maio, com o
objetivo de complementar a carga já contratada para 2010 (A-3), estão
cadastradas 177 usinas, totalizando capacidade de geração de 19.952 MW.
Como vários empreendimentos se cadastraram para os dois leilões, o total
de inscritos já elimina as repetições geradas por usinas que pretendem
participar dos dois processos licitatórios. A habilitação técnica só será
concedida após análise, pela EPE, da documentação entregue pelos empreendedores.
(Agência Brasil - 05.02.2007) 2 Leilão de energia nova: 72,5% dos empreendimentos são de fontes sujas A maior parte da eletricidade produzida pelos 205 empreendimentos cadastrados pela EPE nos leilões de maio provém de fontes poluentes e não-renováveis - carvão mineral, óleo combustível e gás natural. Nenhuma nova concessão de usinas hidrelétricas será licitada, pela falta de projetos viáveis à disposição do governo. Apenas 27,5% têm combustíveis limpos e renováveis como matéria-prima. É o caso de 3.650 MW de origem hidrelétrica. Também foram cadastrados 2.181 MW de biomassa e 1.196 MW de energia eólica. De toda a energia a ser oferecida nos leilões, 72,5% têm fontes sujas, que somam 18.523 MW. Desses, quase 15 mil MW virão justamente das fontes mais poluentes - óleo combustível, diesel, carvão mineral, coque e gasolina. Os outros 3,5 mil MW, aproximadamente, provêm de gás natural, a menos suja das fontes a hidrocarbonetos. Cinco usinas térmicas, que totalizam 2.161 MW, são do tipo bicombustível, podendo operar a gás natural ou a óleo combustível. (Valor Econômico - 06.02.2007) 3 Tolmasquim: escassez de hidrelétricas é resultado de falta de estudos no passado O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, admitiu que a oferta de energia hidrelétrica
para os leilões é pequena, mas explicou que a situação é resultado de
um "hiato" gerado pela falta de inventários e de estudos de viabilidade
econômica e ambiental do potencial hidrelétrico do país. Segundo ele,
a EPE foi criada também para suprir esse hiato e está realizando estudos
que tornarão aptos a serem ofertados no futuro mais de 30 mil MW em usinas
hidrelétricas. "Esse é um quadro transitório (o expresso na oferta do
leilão). Há escassez de hidreletricidade, mas é conseqüência da falta
de estudos no passado", disse. Tolmasquim disse que, com os estudos que
estão sendo feitos para viabilizar maior oferta de hidreletricidade, o
Brasil terá condições de manter uma matriz energética limpa. (Valor Econômico
- 06.02.2007) 4 Leilão de energia nova: Tolmasquim destaca numero de empreendimentos cadastrados Segundo
Mauricio Tolmasquim, o grande número de usinas novas cadastradas confirma
o interesse, sobretudo para 2010: "Mostra ainda que o modelo do setor
elétrico está atraindo os investidores, que ele é um sucesso e que nós
poderemos ter tranqüilidade de que o abastecimento do país será atendido
por essas novas usinas". Ainda de acordo com Tolmasquim, "isto traz uma
tranqüilidade ainda maior de que o abastecimento de energia elétrica para
o ano de 2010 será atendido. Mesmo que a economia brasileira obtenha um
crescimento a taxas elevadas". (Agência Brasil - 05.02.2007) 5 Leilão de energia nova: especialistas apontam que forte presença de térmica tem ponto positivo Segundo
especialistas, a dependência excessiva de hidrelétricas deixa o país mais
vulnerável a períodos de seca e do ponto de vista das estratégias energéticas,
a forte presença das térmicas nos leilões pode até ser benéfica, apesar
do custo mais elevado. (Valor Econômico - 06.02.2007) Leilão de energia
nova: privilégio de fontes sujas coloca ambientalistas em situação desconfortável
Desde 2005 os leilões têm privilegiado fontes poluentes e não-renováveis,
o que coloca ambientalistas em situação desconfortável: ao mesmo tempo
em que protestam contra a expansão das térmicas na matriz brasileira,
têm se posicionado contra a conclusão da usina nuclear de Angra 3 e projetos
como as hidrelétricas do Madeira. (Valor Econômico - 06.02.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,6%, apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 3 de fevereiro. A usina de Furnas
atinge 95,7% de volume de capacidade. (ONS - 04.02.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de fevereiro, com 63,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.02.2007) 3 NE apresenta 79,4% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 3 de fevereiro, o Nordeste está
com 79,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 79,1% de volume de capacidade. (ONS - 04.02.2007) 4 Norte tem 52,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 52,6% apresentando alta de 1,5%
em relação à medição do dia 3 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com
46,6% do volume de armazenamento. (ONS - 04.02.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Volta a tensão entre Bolívia e Petrobrás O governo da Bolívia e as petroleiras que operam no país retomaram o clima de confronto. Executivos do setor reclamam que La Paz voltou a tomar medidas unilaterais que prejudicam as empresas. A principal crítica refere-se aos acordos de entrega da produção - que determinam o destino e o preço do gás de cada campo -, apresentados este mês, que afetam principalmente a Petrobrás. Os acordos de entrega da produção deveriam ter sido assinados juntamente com os de operação, em outubro. Mas a falta de tempo para negociações levou o governo boliviano e as empresas a concordarem em adiar as discussões. A proposta deste ano, porém, contraria todos os acertos já feitos, dizem executivos. Pela nova proposta cada empresa terá de abastecer o mercado boliviano na mesma proporção da fatia que detém na produção de gás no país. (O Estado de São Paulo - 06.02.2007) 2 Amorim descarta preço político para gás boliviano O ministro
das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que a discussão sobre o preço
do gás boliviano comprado pelo Brasil tem "condicionantes técnicos" e
não deve ser tratada do ponto de vista político. "Da nossa parte, a visita
de Morales não está condicionada a nada. O presidente Lula tem sempre
demonstrado a maior boa vontade ao tratar desse tema. Agora, é evidente
que o tema tem inevitavelmente condicionantes técnicos", disse o ministro
brasileiro. Ao afirmar que espera a confirmação da visita de Morales,
Amorim destacou que Brasil e Bolívia têm uma "vastíssima agenda bilateral",
que deverá ser tratada no encontro. "Não adianta querer discutir certas
coisas só sob o ponto de vista político", afirmou o ministro. "Ninguém
discute que o investimento tem que ter o retorno justo para a Bolívia,
nós somos os primeiros a defender isso, mas tem que ser um projeto viável."
(Valor Econômico - 06.02.2007) 3 Furnas e a EPE: alta para do gás US$ 5 está descartada Furnas e
a EPE não aceitarão arcar com o reajuste para US$ 5 por milhão de BTU
(MBTU) no preço do gás natural defendido pelo presidente da Bolívia, Evo
Morales, para a termelétrica de Cuiabá. O sinal foi dado pelo presidente
da EPE, Carlos Baldi, após a ameaça lançada por Morales de suspensão da
entrega de gás a partir de março. O valor foi reajustado em janeiro pela
Andina, fornecedora privada da matéria-prima, de US$ 1,09 para US$ 1,19
por MBTU, variação de 9,17% ante o reajuste de 320% defendido pelo governo
do país vizinho. Baldi diz ter sido pego de surpresa com a nova onda de
declarações do governo boliviano e que a empresa continua defendendo,
ante a "celeuma diplomática", a validade do contrato assinado em 1997,
que prevê o fornecimento de gás até. A geração na termelétrica está suspensa
há uma semana ante a cheia nos reservatórios das hidrelétricas no Estado.
(Gazeta Digital MT- 06.02.2007) 4 Estatal inicia produção no Golfo do México A Petrobrás
começou a produzir petróleo e gás no campo de Cottonwood, na porção americana
do Golfo do México. Trata-se do primeiro projeto de águas profundas operado
pela estatal brasileira no exterior a entrar em operação. Segundo nota
oficial distribuída pela estatal, Cottonwood está produzindo 1,1 milhão
de metros cúbicos de gás. Um segundo poço começa a produzir ainda em fevereiro,
aumentando a produção de gás para 2 milhões de metros cúbicos por dia.
A partir daí, Cottonwood torna-se o maior campo produtor da Petrobrás
nos Estados Unidos. (O Estado de São Paulo - 06.02.2007) 5 MMX defende construção 10 usinas térmicas a carvão O diretor geral da MMX - Mineração e Metálicos, Rodolfo Landim, defendeu ontem a viabilidade da construção de dez usinas termelétricas com capacidade de 350 MW no Rio de Janeiro. O executivo da MMX destacou que as termelétricas utilizariam tecnologia de última geração para minimizar ao máximo os impactos ambientais. Por isso, diz, os custos das usinas são estimados em torno de US$1.300 o MW. A construção de térmicas a carvão no estado é assunto polêmico dentro do novo governo. O secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, já afirmou que o "Estado não tem interesse em projetos de térmicas a carvão", mas o secretário de Desenvolvimento, Júlio Buneo, ontem se mostrou mais flexível. "Sou a favor do desenvolvimento sustentável. Se a área a área ambiental entender que o projeto é possível, nós vamos discutir. Não sou contra a priori - destacou Júlio Bueno." (Jornal do Commercio - 06.02.2007) Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 1º de fevereiro de 2007 o aviso para o 5º Leilão de Biodiesel, que será realizado no dia 13 de fevereiro e tem entrega prevista até dezembro de 2007. O leilão será coordenado pela ANP e utilizará o sistema de pregão eletrônico do Governo Federal - COMPRASNET. O edital do leilão está disponível na página da ANP (www.anp.gov.br) e no COMPRASNET(www.comprasnet.gov.br). (MME - 05.02.2007) 7 CCC deve ser reduzida em 35% para 2007 A diretoria da Aneel analisa nesta terça-feira, 6 de fevereiro, a proposta que define o valor da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis para 2007. A expectativa é que o valor total da CCC deste ano seja em torno de 35% menor do que o montante praticado no ano passado, o que resultará, de acordo com a Aneel, reajustes menores nas tarifas de energia elétrica de consumidores de todo o país. A CCC arrecadou R$ 4,5 bilhões em 2006, o que significa que o encargo deve ser de cerca de R$ 3 bilhões este ano. O assunto está na pauta da reunião pública de diretoria, marcada para às 10 horas. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)
Grandes Consumidores 1 CSN acelera planos da usina de Itaguaí A CSN está
acelerando seus planos de expansão no Brasil. No momento, a empresa tem
programado investimentos totais da ordem de US$ 6,8 bilhões, em projetos
que deverão maturar até 2010. Desse pacote, o que está avançando mais
é a expansão da mina de Casa de Pedra para um patamar de 53 milhões de
toneladas anuais de minério de ferro, incluindo uma pelotizadora e novo
porto no Rio de Janeiro. Outra prioridade da siderúrgica é o projeto da
nova usina de placas no município de Itaguaí, orçado em US$ 2,5 bilhões,
cujo estudo de viabilidade vem sendo feito em sociedade com a chinesa
Baosteel e deverá estar pronto agora em março. A previsão é que a usina
passe a operar a partir de 2009. (Valor Econômico - 06.02.2007) 2 Fitch Atribui Ratings à Usiminas A Fitch
Ratings atribuiu, hoje, Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor
(IDRs) em Moeda Estrangeira e Local 'BBB-' (BBB menos) e Rating Nacional
'AA+(bra)' (AA mais) à Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas.
A Perspectiva dos Ratings é Estável. Os ratings da Usiminas se baseiam
na posição competitiva da empresa no mercado e em seu conservador perfil
financeiro. Os ratings consideram a natureza concentrada do mercado nacional
de aço, que limita a concorrência com base unicamente no preço. As barreiras
à entrada nesse mercado incluem os problemas logísticos de transporte
do aço para o Brasil e dentro do país, uma vez que o acesso dos produtores
estrangeiros de aço às redes de distribuição eficientes é limitado. A
Usiminas detém participação de 50% a 53% do mercado de aços planos no
Brasil e 61% de participação no sub-setores de veículos e autopeças. (Fitch
Ratings - 05.02.2007) 3 MMX avança no Sistema Minas/Rio MMX Mineração
e Metálicos pretende colocar em operação no segundo semestre de 2009 um
de seus mais audaciosos empreendimentos: o Sistema Minas/Rio. Trata-se
de uma mina de minério de ferro, distribuída entre os municípios de Conceição
do Mato Dentro e Serro (MG) que terá capacidade para produzir 26,5 milhões
de toneladas de minério por ano. Além da mineradora, estão vinculados
ao projeto um mineroduto de 550 quilômetros e um porto situado no município
de São João da Barra, no Rio, para que a carga possa ser escoada. No total
da operação Minas/Rio serão investidos US$ 2 bilhões. De acordo com o
diretor de mineração da MMX, Joaquim Martino, a mineradora depende ainda
do licenciamento ambiental, que é pré-requisito para que ela possa operar.
"Nos próximos dias, vamos protocolar os estudos do impacto ambiental na
Secretaria Estadual do Meio-Ambiente para entrarmos no processo de licenciamento",
afirmou. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007) Economia Brasileira 1 Tramitação do PAC será acertada com Renan e Chinaglia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutirá com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta semana, a tramitação do PAC. Marcou para hoje a primeira reunião de líderes partidários, para definir a pauta de votações. Embora diga que o presidente não tenha pedido prioridade ao PAC, Chinaglia afirmou que começará a pensar nas relatorias e na estratégia de trâmite das medidas provisórias e dos projetos de lei incluídos no programa. "Creio que esse trâmite será tranqüilo do ponto de vista do prazo e intenso no conteúdo", disse. Uma das providências é a instalação das comissões técnicas da Câmara, encarregadas de examinar as propostas antes das votações em plenário. Chinaglia quer vê-las funcionando antes do Carnaval, que começa no dia 17. "Eu tenho absoluta convicção de que (o PAC) vai ser aprovado, com as mudanças que soberanamente a Câmara julgar adequadas", disse o novo presidente da Casa, eleito com os votos de 261 dos 513 deputados. (Valor Econômico - 06.02.2007) 2 Superávit vai a US$ 3,042 bi A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 549,0 milhões na primeira semana de fevereiro. Embora o período tenha tido apenas dois dias úteis, o resultado foi 230% superior aos US$ 166 milhões apurados na semana anterior, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O superávit da primeira semana deste mês é resultado de US$ 1,322 bilhão em exportações e de US$ 773,0 milhões em importações. A média diária de exportações alcançou US$ 661 milhões na primeira semana do mês, enquanto as importações registraram US$ 386,5 milhões. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007) 3
Reservas internacionais podem chegar a US$ 100 bi até abril 4 Bens de capital mostram volta do investimento A indústria
cresceu menos em 2006 do que em 2005. Mas, por trás da modesta taxa de
crescimento de 2,8%, há indicadores positivos e que apontam para resultados
mais alentadores em 2007. É verdade que as previsões a respeito do desempenho
da indústria neste ano não são de crescimento acelerado. Elas giram em
torno de 4%, a maioria é de 3,5%, algo pouco superior aos 2,8% do ano
passado e aos 3,1% de 2005. Mas é cedo para bater o martelo, e o comportamento
do setor industrial nos últimos trimestres não deixa de fora um cenário
de crescimento um pouco maior. Primeiro, é digno de nota que o setor de
bens de capitais cresce há sete trimestres consecutivos. Mais que isso,
em cinco desses trimestres o crescimento do setor foi superior à média
da indústria. No último trimestre de 2006, por exemplo, a produção do
setor de bens de capitais subiu 3% em relação ao trimestre anterior, ao
passo que a indústria cresceu 1,1%. O que esses números dizem sobre 2007
é que a indústria tem espaço para crescer sem gerar pressões inflacionárias.
Eles também podem indicar que o produto potencial brasileiro subiu um
pouco, já que a alta do setor de bens de capitais alimenta o aumento dos
investimentos. (Folha de São Paulo - 06.02.2007) 5 Risco cai a 180 pontos e Fitch melhora perspectiva do Brasil O renovado
otimismo em relação ao País também ajuda na queda do dólar, que recuou
0,43%. O bom humor do investidor externo em relação aos emergentes, particularmente
o Brasil, segue derrubando o risco-país, medido pelo JP Morgan. Ontem,
no fechamento do mercado local, o indicador estava em 180 pontos-base,
um recuo de 1,09% sobre sexta-feira, quando o risco fechou a 181 pontos
estabelecendo uma nova marca histórica para o País. A busca por ativos
de maior risco e retorno, como papéis e moeda de emergentes, ganhou força
na semana passada. A decisão do Fed de manter o juro a 5,25% ao ano associada
a dados que confirmam o pouso suave da economia americana, com inflação
cedendo, levaram os mercados a uma nova onda de otimismo. No caso brasileiro,
além da cena externa favorável, os bons fundamentos internos com inflação
baixa, reservas internacionais robustas e a melhora no perfil da dívida,
também colaboram para uma visão bastante positiva sobre o País. (Gazeta
Mercantil - 06.02.2007) 6 Mercado reduz previsão para a Selic A projeção do mercado financeiro para a Selic)no final do ano recuou de 11,75% para 11,5% ao ano, segundo a pesquisa semanal Focus do Banco Central divulgada ontem. Para analistas, a queda foi provocada pela ata da última reunião do Copom, divulgada na semana passada. Na ata, o BC reforçou o recado de que a redução do ritmo de corte dos juros de 0,5 para 0,25 p.p. pode abrir espaço para que o processo de flexibilização da política monetária seja mais longo. Tanto assim, que o mercado, em vez de cinco, passou a trabalhar com um cenário de mais seis cortes de juros de 0,25 p.p. neste ano. As reduções só teriam uma parada na reunião do Copom prevista para os dias 16 e 17 de outubro, quando a taxa permaneceria em 11,75% ao ano. Os cortes, entretanto, seriam retomados em dezembro. Com isso, a taxa nominal de juros terminaria 2007 com diminuição acumulada de 1,75 ponto. (Jornal do Commercio - 06.02.2007) 7
IGP-DI sobe 0,43% em janeiro, aponta FGV O dólar
comercial iniciou as operações em baixa em relação ao fechamento de ontem,
a R$ 2,083. Em pouco mais de meia hora de atividades, a moeda recuava
0,71%, negociada a R$ 2,078 na compra e a R$ 2,080 na venda. Na última
sessão, o dólar comercial encerrou em baixa, vendido a R$ 2,095. (Valor
Online - 06.02.2007)
Internacional 1 E.ON faz oferta final de 41 bi de euros pela Endesa A E.ON fez
dia 02 de fevereiro, oferta final de 38,75 euros por ação da Endesa. O
grupo alemão pretende adquirir pelo menos 50,01% das ações da empresa
espanhola. A oferta chega a 41 bilhões de euros por 100% das ações da
Endesa. A Endesa ficará responsável pelos negócios do novo grupo no Sul
da Europa, América Latina e Espanha. Para a E.ON, a fusão criará um player
central na formação do mercado de energia europeu, levando a uma interconexão
regional mais intensa e um uso mais efetivo da infra-estrutura energética
da União Européia. A combinação das duas empresas levará a criação de
um dos líderes no mercado de energia mundial. A E.ON espera adicionar
mais 600 milhões de euros anuais em valor a partir de 2010, com a finalização
da fusão. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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