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IFE: nº 1.975 - 06 de fevereiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Justiça decide que Belo Monte deve ter autorização do Congresso
2 Câmara Americana de Comércio divulga avaliação sobre Aneel
3 Parques de potencial eólico atraem estrangeiros ao Brasil
4 Greenpeace passa a gerar energia em São Paulo
5 Livro lançado em parceria entre Gesel e Eletrobrás indica consolidação do marco regulatório

Empresas
1 Eletrobrás vai estudar modelo espanhol de estrutura de financiamento
2 Eletrobrás investe R$ 1,5 bi a menos
3 Eletrobrás: incorporação da Ceam pela Manaus Energia no início de 2008
4 Camargo Corrêa firme na disputa do Complexo Madeira
5 Camargo Corrêa: novos projetos superam 20 mil MW
6 Light estrutura operação para fazer investimento
7 Light promove aumento do capital social
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: 205 empreendimentos cadastrados para leilões de maio
2 Leilão de energia nova: 72,5% dos empreendimentos são de fontes sujas
3 Tolmasquim: escassez de hidrelétricas é resultado de falta de estudos no passado

4 Leilão de energia nova: Tolmasquim destaca numero de empreendimentos cadastrados

5 Leilão de energia nova: especialistas apontam que forte presença de térmica tem ponto positivo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,9%
3 NE apresenta 79,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 52,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Volta a tensão entre Bolívia e Petrobrás
2 Amorim descarta preço político para gás boliviano
3 Furnas e a EPE: alta para do gás US$ 5 está descartada
4 Estatal inicia produção no Golfo do México
5 MMX defende construção 10 usinas térmicas a carvão
6 5º Leilão de Biodiesel
7 CCC deve ser reduzida em 35% para 2007

Grandes Consumidores
1 CSN acelera planos da usina de Itaguaí
2 Fitch Atribui Ratings à Usiminas
3 MMX avança no Sistema Minas/Rio

Economia Brasileira
1 Tramitação do PAC será acertada com Renan e Chinaglia
2 Superávit vai a US$ 3,042 bi

3 Reservas internacionais podem chegar a US$ 100 bi até abril
4 Bens de capital mostram volta do investimento
5 Risco cai a 180 pontos e Fitch melhora perspectiva do Brasil
6 Mercado reduz previsão para a Selic
7 IGP-DI sobe 0,43% em janeiro, aponta FGV
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 E.ON faz oferta final de 41 bi de euros pela Endesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Justiça decide que Belo Monte deve ter autorização do Congresso

Uma das principais obras do PAC na área de geração de energia precisará do consentimento do Congresso Nacional. Por unanimidade, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região tornou ineficaz o decreto legislativo de 2005 que autorizou a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A turma acatou parecer da desembargadora federal Selene Maria de Almeida. A magistrada entendeu que o Congresso é o responsável pelas consultas públicas às comunidades indígenas que serão afetadas pela usina, em vez do Ibama. O julgamento ocorreu no último dia 13 de dezembro do ano passado, mas a decisão só foi publicada hoje (5) no Diário da Justiça. Na decisão, o TRF ressaltou ainda que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) das obras e o laudo antropológico também deverão ser submetidos à apreciação dos parlamentares. Por meio da assessoria de imprensa, o MME informou que a decisão não deve acarretar, em curto prazo, atrasos. Isso porque o TRF não proibiu a continuidade dos estudos de viabilidade ambiental. De acordo com o ministério, a obra propriamente dita ainda nem tem data para ser iniciada. (Agência Brasil - 05.02.2007)

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2 Câmara Americana de Comércio divulga avaliação sobre Aneel

A Câmara Americana de Comércio (Amcham) divulga hoje (6), às 10h30, em São Paulo, estudo inédito de avaliação da Aneel. O estudo apresenta avaliações negativas a respeito do que os entrevistados consideraram interferências do Executivo no trabalho do órgão regulador. Um grupo de associados da Câmara Americana de Comércio já fez a entrega oficial do documento a diretores da Aneel, ocasião em que discutiram pontos específicos do levantamento. O relatório da Ancham, que está em sua quarta edição, avaliou a Aneel sob a perspectiva do setor regulado. O levantamento, realizado entre novembro e dezembro do ano passado, colheu informações junto a representantes de empresas de distribuição, transmissão e comercialização, além de grandes consumidores. (Agência Brasil - 05.02.2007)

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3 Parques de potencial eólico atraem estrangeiros ao Brasil

Com o objetivo de expandir o parque eólico do Brasil, a Eletronorte abriu no mês passado uma chamada pública para formar parcerias com empreendedores que já possuem ou que queiram construir projetos de energia eólica em território brasileiro. Investidores estrangeiros já têm projetos no País e devem participar dos empreendimentos. O foco da companhia serão as Regiões Norte e Nordeste, principalmente nos Estados do Amapá, Pará, Maranhão e Roraima, que têm maior potencial de vento. Segundo relatório da Aneel, há 48 projetos de construção de parques eólicos com incentivos do Proinfa em andamento, o que significa 1.144,66 MW de energia. (DCI - 06.02.2007)

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4 Greenpeace passa a gerar energia em São Paulo

O Greenpeace inaugurou na última sexta-feira, 2 de fevereiro, 40 painéis fotovoltáicos com capacidade de 2.800 W na sede do grupo na cidade de São Paulo. Os equipamentos vão gerar até 50% da demanda diária de eletricidade do escritório do grupo ambientalista. Os painéis foram conectados à rede pública de energia da cidade, o que permitirá que o excedente da produção seja disponibilizado ao sistema. A medida, no entanto, infrige a lei nacional que proíbe este tipo de conexão a rede. O diretor de campanhas do Greenpeace, Marcelo Furtado, disse que a ação de desobediência civil serve para questionar o atual modelo de geração e distribuição de energia elétrica no país. Segundo o grupo, o sistema permitirá uma redução de um terço na conta de luz. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)

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5 Livro lançado em parceria entre Gesel e Eletrobrás indica consolidação do marco regulatório

Os dados apresentados pelo livro SÉRIES 2006 - Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica, lançado nesta segunda-feira, 5 de fevereiro, no Rio de Janeiro, indicam que o marco regulatório do setor elétrico está consolidado. A afirmação é do professor e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro. Segundo Castro, o Séries, publicado deste 1998 a partir de um convênio entre a UFRJ e Eletrobrás, comprova que as empresas do setor vêm apresentando um aumento no lucro e faturamento, além de uma melhora do padrão de financiamento. O Séries 2006 analista o resultado econômico-financeiro de 89 empresas, que correspondem a 95% do setor elétrico brasileiro, ao longo do ano de 2005. O estudo apresenta também um ranking de desempenho, onde as concessionárias são classificadas de acordo com critérios como faturamento, Ebitda e patrimônio líquido, entre outros. Durante o evento, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, afirmou que a estatal planeja ampliar o trabalho desenvolvido em parceria com o Gesel, sistematizando a análise do desempenho de empresas internacionais que atuam no país, principalmente espanholas. Segundo ele, o objetivo é conhecer o desempenho econômico-financeiro destas empresas a fim de contribuir para as decisões estratégicas da companhia. (GESEL-IE-UFRJ - 06.02.2007)

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Empresas

1 Eletrobrás vai estudar modelo espanhol de estrutura de financiamento

A Eletrobrás formou um grupo de trabalho que vai estudar na Espanha a estrutura de financiamento de projetos voltados ao setor elétrico existente no país. Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, José Drumond Saraiva, será realizada uma "ampla pesquisa internacional", na qual a Espanha terá um destaque maior. Nos últimos leilões de transmissão de energia realizado pela Aneel, as empresas espanholas têm arrematado a maior parte dos lotes ofertados, oferecendo deságios de até 50% para a tarifa a ser cobrada do consumidor. Segundo especialistas, essa possibilidade de reduzir o preço da tarifa se deve a uma estrutura diferenciada oferecida pelos organismos financiadores na Espanha. "Queremos acompanhar de perto qual é esse modelo, visando a melhorar nossa performance nos próximos leilões", admitiu o diretor. A estatal pretende voltar a ser financiadora de projetos para o setor elétrico. (Jornal do Commercio - 06.02.2007)

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2 Eletrobrás investe R$ 1,5 bi a menos

Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com uma previsão de investimentos de R$ 5 bilhões anuais até 2010, a Eletrobrás encerrou o ano passado aquém de suas metas. A companhia aplicou em obras, em 2006, apenas R$ 3 bilhões quando estavam programados R$ 4,5 bilhões inicialmente. Para 2007, no entanto, a previsão da diretoria da Eletrobrás é investir em obras R$ 5,2 bilhões. Em 2007 a Eletrobrás divulgou que pretende investir R$ 5,2 bilhões. Desse total , 40% devem ser aplicados em geração e 40% em transmissão. Os 20% restantes devem ser destinados para a distribuição e outros projetos. (O Estado de São Paulo e DCI - 06.02.2007)

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3 Eletrobrás: incorporação da Ceam pela Manaus Energia no início de 2008

O processo de incorporação entre as distribuidoras Manaus Energia e Ceam está previsto para ser concluído no início de 2008. A Eletrobrás já iniciou processo de licitação para contratar a empresa de consultoria que vai analisar a situação das empresas. Entre os aspectos a serem analisados está a forma de gestão da nova empresa, resultante da incorporação das duas companhias atuais: se gerida pela holding ou pela Eletronorte. A consultoria também vai analisar as sinergias existentes e processos de redução de despesas. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)

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4 Camargo Corrêa firme na disputa do Complexo Madeira

A Camargo Corrêa está entrando na disputa pela construção das usinas que formam o Complexo Madeira (usinas Santo Antonio e Jirau). A construtora criou a Amazônia Madeira Energética Ltda (Amel) para estruturar a participação no negócio junto com outros parceiros do setor elétrico. O megaprojeto foi orçado em R$ 20 bilhões. Na área ambiental, são 28 programas já entregues à Aneel, no final de 2006. Na reunião com a ministra, quatro pontos prioritários foram definidos para as interessadas no empreendimento, como a precisão nas informações técnicas e financeiras. O PAC fortaleceu a decisão da Camargo Corrêa em relação ao Complexo Madeira, principalmente depois das novas regras que serão aplicadas pelo BNDES, que prevê alongamento de prazos para os financiamentos. O banco poderá disponibilizar em 2007 aportes entre R$ 5 bilhões e R$ 7 bilhões, considerando que o orçamento poderá atingir R$ 10 bilhões por conta do Madeira. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007)

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5 Camargo Corrêa: novos projetos superam 20 mil MW

A Camargo Corrêa pretende participar de outros projetos energéticos que serão desenvolvidos na região Amazônica, que no total superam 20 mil MW. A empresa aguarda a conclusão do inventário da usina hidrelétrica Belo Monte, no estado do Pará. A capacidade instalada será de 11.182 MW, cujo estudo de viabilidade está a cargo da Eletronorte. A área inundada deverá abranger 440 km quadrados. Outro projeto que está em fase de estudo é o Tapajós. O trecho total previsto é de 1.043 km quadrados entre os estados do Mato Grosso e Pará, com capacidade instalada de 9.000 MW. Este projeto também é de responsabilidade da Eletronorte. O terceiro projeto de interesse é o Marabá, entre o Pará e o Maranhão, que está em fase de estudo de viabilidade. Neste, a capacidade instalada prevista é de 2.160 MW. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007)

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6 Light estrutura operação para fazer investimento

Para financiar parte dos investimentos no período 2007/2008, estimados em R$ 900 milhões, a Light anunciou que já estrutura operação financeira. A empresa não adiantou que tipo de operação será realizada, nem o montante em discussão, restringindo-se apenas a informar, por nota, que os planos estão "considerando linha de financiamento do BNDES". (Jornal do Commercio - 06.02.2007)

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7 Light promove aumento do capital social

A Light anunciou que promoveu aumento de R$73.9 mil no capital social, decorrente do exercício de direitos inerentes a bônus de subscrição ocorridos entre 1º de setembro de 2006 e 16 de janeiro de 2007, mediante a emissão de 6.410.020 ações ordinárias. Em decorrência do aumento, o capital social da companhia passa a ser de R$1.704.692.241,92, representado por 133.913.456.422 ações ordinárias. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-02-2007, o IBOVESPA fechou a 45.286,17 pontos, representando uma alta de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,68 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,40% fechando a 13.996,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,99 ON e R$ 47,70 PNB, alta de 1,13% e 1,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 06-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,01 as ações ON, alta de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 47,70 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.02.2007)

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9 Curtas

A Light, a Firjan, a Federação do Comércio e o Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi) realizam, nos próximos três meses, cursos de eficiência energética voltados para indústria, comércio e grandes condomínios. O objetivo é estimular o uso racional da energia elétrica, melhorando a qualidade do fornecimento e reduzindo o desperdício de um insumo importante, tornando as empresas ainda mais competitivas. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: 205 empreendimentos cadastrados para leilões de maio

A EPE informou que estão cadastradas 205 usinas interessadas em participar, no mês de maio, dos Leilões de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração. As unidades têm potência instalada de 25.496 MW. Para o leilão marcado para 10 de maio e com foco no atendimento ao mercado do ano de 2012 (A-5), foram cadastrados 102 empreendimentos, com potência total de 16.498 MW. Já para o leilão que será realizado em 24 de maio, com o objetivo de complementar a carga já contratada para 2010 (A-3), estão cadastradas 177 usinas, totalizando capacidade de geração de 19.952 MW. Como vários empreendimentos se cadastraram para os dois leilões, o total de inscritos já elimina as repetições geradas por usinas que pretendem participar dos dois processos licitatórios. A habilitação técnica só será concedida após análise, pela EPE, da documentação entregue pelos empreendedores. (Agência Brasil - 05.02.2007)

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2 Leilão de energia nova: 72,5% dos empreendimentos são de fontes sujas

A maior parte da eletricidade produzida pelos 205 empreendimentos cadastrados pela EPE nos leilões de maio provém de fontes poluentes e não-renováveis - carvão mineral, óleo combustível e gás natural. Nenhuma nova concessão de usinas hidrelétricas será licitada, pela falta de projetos viáveis à disposição do governo. Apenas 27,5% têm combustíveis limpos e renováveis como matéria-prima. É o caso de 3.650 MW de origem hidrelétrica. Também foram cadastrados 2.181 MW de biomassa e 1.196 MW de energia eólica. De toda a energia a ser oferecida nos leilões, 72,5% têm fontes sujas, que somam 18.523 MW. Desses, quase 15 mil MW virão justamente das fontes mais poluentes - óleo combustível, diesel, carvão mineral, coque e gasolina. Os outros 3,5 mil MW, aproximadamente, provêm de gás natural, a menos suja das fontes a hidrocarbonetos. Cinco usinas térmicas, que totalizam 2.161 MW, são do tipo bicombustível, podendo operar a gás natural ou a óleo combustível. (Valor Econômico - 06.02.2007)

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3 Tolmasquim: escassez de hidrelétricas é resultado de falta de estudos no passado

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, admitiu que a oferta de energia hidrelétrica para os leilões é pequena, mas explicou que a situação é resultado de um "hiato" gerado pela falta de inventários e de estudos de viabilidade econômica e ambiental do potencial hidrelétrico do país. Segundo ele, a EPE foi criada também para suprir esse hiato e está realizando estudos que tornarão aptos a serem ofertados no futuro mais de 30 mil MW em usinas hidrelétricas. "Esse é um quadro transitório (o expresso na oferta do leilão). Há escassez de hidreletricidade, mas é conseqüência da falta de estudos no passado", disse. Tolmasquim disse que, com os estudos que estão sendo feitos para viabilizar maior oferta de hidreletricidade, o Brasil terá condições de manter uma matriz energética limpa. (Valor Econômico - 06.02.2007)

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4 Leilão de energia nova: Tolmasquim destaca numero de empreendimentos cadastrados

Segundo Mauricio Tolmasquim, o grande número de usinas novas cadastradas confirma o interesse, sobretudo para 2010: "Mostra ainda que o modelo do setor elétrico está atraindo os investidores, que ele é um sucesso e que nós poderemos ter tranqüilidade de que o abastecimento do país será atendido por essas novas usinas". Ainda de acordo com Tolmasquim, "isto traz uma tranqüilidade ainda maior de que o abastecimento de energia elétrica para o ano de 2010 será atendido. Mesmo que a economia brasileira obtenha um crescimento a taxas elevadas". (Agência Brasil - 05.02.2007)

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5 Leilão de energia nova: especialistas apontam que forte presença de térmica tem ponto positivo

Segundo especialistas, a dependência excessiva de hidrelétricas deixa o país mais vulnerável a períodos de seca e do ponto de vista das estratégias energéticas, a forte presença das térmicas nos leilões pode até ser benéfica, apesar do custo mais elevado. (Valor Econômico - 06.02.2007) Leilão de energia nova: privilégio de fontes sujas coloca ambientalistas em situação desconfortável Desde 2005 os leilões têm privilegiado fontes poluentes e não-renováveis, o que coloca ambientalistas em situação desconfortável: ao mesmo tempo em que protestam contra a expansão das térmicas na matriz brasileira, têm se posicionado contra a conclusão da usina nuclear de Angra 3 e projetos como as hidrelétricas do Madeira. (Valor Econômico - 06.02.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,6%, apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 3 de fevereiro. A usina de Furnas atinge 95,7% de volume de capacidade. (ONS - 04.02.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 63,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 3 de fevereiro, com 63,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 04.02.2007)

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3 NE apresenta 79,4% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 3 de fevereiro, o Nordeste está com 79,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 79,1% de volume de capacidade. (ONS - 04.02.2007)

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4 Norte tem 52,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 52,6% apresentando alta de 1,5% em relação à medição do dia 3 de fevereiro. A usina de Tucuruí opera com 46,6% do volume de armazenamento. (ONS - 04.02.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Volta a tensão entre Bolívia e Petrobrás

O governo da Bolívia e as petroleiras que operam no país retomaram o clima de confronto. Executivos do setor reclamam que La Paz voltou a tomar medidas unilaterais que prejudicam as empresas. A principal crítica refere-se aos acordos de entrega da produção - que determinam o destino e o preço do gás de cada campo -, apresentados este mês, que afetam principalmente a Petrobrás. Os acordos de entrega da produção deveriam ter sido assinados juntamente com os de operação, em outubro. Mas a falta de tempo para negociações levou o governo boliviano e as empresas a concordarem em adiar as discussões. A proposta deste ano, porém, contraria todos os acertos já feitos, dizem executivos. Pela nova proposta cada empresa terá de abastecer o mercado boliviano na mesma proporção da fatia que detém na produção de gás no país. (O Estado de São Paulo - 06.02.2007)

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2 Amorim descarta preço político para gás boliviano

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que a discussão sobre o preço do gás boliviano comprado pelo Brasil tem "condicionantes técnicos" e não deve ser tratada do ponto de vista político. "Da nossa parte, a visita de Morales não está condicionada a nada. O presidente Lula tem sempre demonstrado a maior boa vontade ao tratar desse tema. Agora, é evidente que o tema tem inevitavelmente condicionantes técnicos", disse o ministro brasileiro. Ao afirmar que espera a confirmação da visita de Morales, Amorim destacou que Brasil e Bolívia têm uma "vastíssima agenda bilateral", que deverá ser tratada no encontro. "Não adianta querer discutir certas coisas só sob o ponto de vista político", afirmou o ministro. "Ninguém discute que o investimento tem que ter o retorno justo para a Bolívia, nós somos os primeiros a defender isso, mas tem que ser um projeto viável." (Valor Econômico - 06.02.2007)

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3 Furnas e a EPE: alta para do gás US$ 5 está descartada

Furnas e a EPE não aceitarão arcar com o reajuste para US$ 5 por milhão de BTU (MBTU) no preço do gás natural defendido pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, para a termelétrica de Cuiabá. O sinal foi dado pelo presidente da EPE, Carlos Baldi, após a ameaça lançada por Morales de suspensão da entrega de gás a partir de março. O valor foi reajustado em janeiro pela Andina, fornecedora privada da matéria-prima, de US$ 1,09 para US$ 1,19 por MBTU, variação de 9,17% ante o reajuste de 320% defendido pelo governo do país vizinho. Baldi diz ter sido pego de surpresa com a nova onda de declarações do governo boliviano e que a empresa continua defendendo, ante a "celeuma diplomática", a validade do contrato assinado em 1997, que prevê o fornecimento de gás até. A geração na termelétrica está suspensa há uma semana ante a cheia nos reservatórios das hidrelétricas no Estado. (Gazeta Digital MT- 06.02.2007)

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4 Estatal inicia produção no Golfo do México

A Petrobrás começou a produzir petróleo e gás no campo de Cottonwood, na porção americana do Golfo do México. Trata-se do primeiro projeto de águas profundas operado pela estatal brasileira no exterior a entrar em operação. Segundo nota oficial distribuída pela estatal, Cottonwood está produzindo 1,1 milhão de metros cúbicos de gás. Um segundo poço começa a produzir ainda em fevereiro, aumentando a produção de gás para 2 milhões de metros cúbicos por dia. A partir daí, Cottonwood torna-se o maior campo produtor da Petrobrás nos Estados Unidos. (O Estado de São Paulo - 06.02.2007)

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5 MMX defende construção 10 usinas térmicas a carvão

O diretor geral da MMX - Mineração e Metálicos, Rodolfo Landim, defendeu ontem a viabilidade da construção de dez usinas termelétricas com capacidade de 350 MW no Rio de Janeiro. O executivo da MMX destacou que as termelétricas utilizariam tecnologia de última geração para minimizar ao máximo os impactos ambientais. Por isso, diz, os custos das usinas são estimados em torno de US$1.300 o MW. A construção de térmicas a carvão no estado é assunto polêmico dentro do novo governo. O secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, já afirmou que o "Estado não tem interesse em projetos de térmicas a carvão", mas o secretário de Desenvolvimento, Júlio Buneo, ontem se mostrou mais flexível. "Sou a favor do desenvolvimento sustentável. Se a área a área ambiental entender que o projeto é possível, nós vamos discutir. Não sou contra a priori - destacou Júlio Bueno." (Jornal do Commercio - 06.02.2007)

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6 5º Leilão de Biodiesel

Foi publicado no Diário Oficial da União do dia 1º de fevereiro de 2007 o aviso para o 5º Leilão de Biodiesel, que será realizado no dia 13 de fevereiro e tem entrega prevista até dezembro de 2007. O leilão será coordenado pela ANP e utilizará o sistema de pregão eletrônico do Governo Federal - COMPRASNET. O edital do leilão está disponível na página da ANP (www.anp.gov.br) e no COMPRASNET(www.comprasnet.gov.br). (MME - 05.02.2007)

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7 CCC deve ser reduzida em 35% para 2007

A diretoria da Aneel analisa nesta terça-feira, 6 de fevereiro, a proposta que define o valor da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis para 2007. A expectativa é que o valor total da CCC deste ano seja em torno de 35% menor do que o montante praticado no ano passado, o que resultará, de acordo com a Aneel, reajustes menores nas tarifas de energia elétrica de consumidores de todo o país. A CCC arrecadou R$ 4,5 bilhões em 2006, o que significa que o encargo deve ser de cerca de R$ 3 bilhões este ano. O assunto está na pauta da reunião pública de diretoria, marcada para às 10 horas. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN acelera planos da usina de Itaguaí

A CSN está acelerando seus planos de expansão no Brasil. No momento, a empresa tem programado investimentos totais da ordem de US$ 6,8 bilhões, em projetos que deverão maturar até 2010. Desse pacote, o que está avançando mais é a expansão da mina de Casa de Pedra para um patamar de 53 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, incluindo uma pelotizadora e novo porto no Rio de Janeiro. Outra prioridade da siderúrgica é o projeto da nova usina de placas no município de Itaguaí, orçado em US$ 2,5 bilhões, cujo estudo de viabilidade vem sendo feito em sociedade com a chinesa Baosteel e deverá estar pronto agora em março. A previsão é que a usina passe a operar a partir de 2009. (Valor Econômico - 06.02.2007)

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2 Fitch Atribui Ratings à Usiminas

A Fitch Ratings atribuiu, hoje, Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor (IDRs) em Moeda Estrangeira e Local 'BBB-' (BBB menos) e Rating Nacional 'AA+(bra)' (AA mais) à Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas. A Perspectiva dos Ratings é Estável. Os ratings da Usiminas se baseiam na posição competitiva da empresa no mercado e em seu conservador perfil financeiro. Os ratings consideram a natureza concentrada do mercado nacional de aço, que limita a concorrência com base unicamente no preço. As barreiras à entrada nesse mercado incluem os problemas logísticos de transporte do aço para o Brasil e dentro do país, uma vez que o acesso dos produtores estrangeiros de aço às redes de distribuição eficientes é limitado. A Usiminas detém participação de 50% a 53% do mercado de aços planos no Brasil e 61% de participação no sub-setores de veículos e autopeças. (Fitch Ratings - 05.02.2007)

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3 MMX avança no Sistema Minas/Rio

MMX Mineração e Metálicos pretende colocar em operação no segundo semestre de 2009 um de seus mais audaciosos empreendimentos: o Sistema Minas/Rio. Trata-se de uma mina de minério de ferro, distribuída entre os municípios de Conceição do Mato Dentro e Serro (MG) que terá capacidade para produzir 26,5 milhões de toneladas de minério por ano. Além da mineradora, estão vinculados ao projeto um mineroduto de 550 quilômetros e um porto situado no município de São João da Barra, no Rio, para que a carga possa ser escoada. No total da operação Minas/Rio serão investidos US$ 2 bilhões. De acordo com o diretor de mineração da MMX, Joaquim Martino, a mineradora depende ainda do licenciamento ambiental, que é pré-requisito para que ela possa operar. "Nos próximos dias, vamos protocolar os estudos do impacto ambiental na Secretaria Estadual do Meio-Ambiente para entrarmos no processo de licenciamento", afirmou. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007)

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Economia Brasileira

1 Tramitação do PAC será acertada com Renan e Chinaglia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutirá com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta semana, a tramitação do PAC. Marcou para hoje a primeira reunião de líderes partidários, para definir a pauta de votações. Embora diga que o presidente não tenha pedido prioridade ao PAC, Chinaglia afirmou que começará a pensar nas relatorias e na estratégia de trâmite das medidas provisórias e dos projetos de lei incluídos no programa. "Creio que esse trâmite será tranqüilo do ponto de vista do prazo e intenso no conteúdo", disse. Uma das providências é a instalação das comissões técnicas da Câmara, encarregadas de examinar as propostas antes das votações em plenário. Chinaglia quer vê-las funcionando antes do Carnaval, que começa no dia 17. "Eu tenho absoluta convicção de que (o PAC) vai ser aprovado, com as mudanças que soberanamente a Câmara julgar adequadas", disse o novo presidente da Casa, eleito com os votos de 261 dos 513 deputados. (Valor Econômico - 06.02.2007)

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2 Superávit vai a US$ 3,042 bi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 549,0 milhões na primeira semana de fevereiro. Embora o período tenha tido apenas dois dias úteis, o resultado foi 230% superior aos US$ 166 milhões apurados na semana anterior, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O superávit da primeira semana deste mês é resultado de US$ 1,322 bilhão em exportações e de US$ 773,0 milhões em importações. A média diária de exportações alcançou US$ 661 milhões na primeira semana do mês, enquanto as importações registraram US$ 386,5 milhões. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007)

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3 Reservas internacionais podem chegar a US$ 100 bi até abril

As reservas internacionais brasileiras podem atingir US$ 100 bilhões ainda no primeiro trimestre, se o ritmo de compra de dólares pelo Banco Central em janeiro for mantido nos próximos meses. No primeiro mês do ano, as aquisições atingiram US$ 5,6 bilhões, e as reservas chegaram a US$ 91,9 bilhões na última sexta-feira. Apenas em três dias da semana passada, o BC comprou US$ 1,2 bilhão. O crescimento vigoroso das reservas, combinado com a queda do risco Brasil e a valorização do real (que fechou em R$ 2,094 nesta segunda-feira) cria dilemas difíceis para a política econômica e para a atuação do BC. É certo, como costuma dizer Armínio Fraga, ex-presidente do BC, que se trata de "um bom problema". Ele quer dizer que aqueles dilemas são conseqüência de um cenário extraordinariamente positivo para a economia brasileira.(Jornal do Commercio - 06.02.2007)

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4 Bens de capital mostram volta do investimento

A indústria cresceu menos em 2006 do que em 2005. Mas, por trás da modesta taxa de crescimento de 2,8%, há indicadores positivos e que apontam para resultados mais alentadores em 2007. É verdade que as previsões a respeito do desempenho da indústria neste ano não são de crescimento acelerado. Elas giram em torno de 4%, a maioria é de 3,5%, algo pouco superior aos 2,8% do ano passado e aos 3,1% de 2005. Mas é cedo para bater o martelo, e o comportamento do setor industrial nos últimos trimestres não deixa de fora um cenário de crescimento um pouco maior. Primeiro, é digno de nota que o setor de bens de capitais cresce há sete trimestres consecutivos. Mais que isso, em cinco desses trimestres o crescimento do setor foi superior à média da indústria. No último trimestre de 2006, por exemplo, a produção do setor de bens de capitais subiu 3% em relação ao trimestre anterior, ao passo que a indústria cresceu 1,1%. O que esses números dizem sobre 2007 é que a indústria tem espaço para crescer sem gerar pressões inflacionárias. Eles também podem indicar que o produto potencial brasileiro subiu um pouco, já que a alta do setor de bens de capitais alimenta o aumento dos investimentos. (Folha de São Paulo - 06.02.2007)

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5 Risco cai a 180 pontos e Fitch melhora perspectiva do Brasil

O renovado otimismo em relação ao País também ajuda na queda do dólar, que recuou 0,43%. O bom humor do investidor externo em relação aos emergentes, particularmente o Brasil, segue derrubando o risco-país, medido pelo JP Morgan. Ontem, no fechamento do mercado local, o indicador estava em 180 pontos-base, um recuo de 1,09% sobre sexta-feira, quando o risco fechou a 181 pontos estabelecendo uma nova marca histórica para o País. A busca por ativos de maior risco e retorno, como papéis e moeda de emergentes, ganhou força na semana passada. A decisão do Fed de manter o juro a 5,25% ao ano associada a dados que confirmam o pouso suave da economia americana, com inflação cedendo, levaram os mercados a uma nova onda de otimismo. No caso brasileiro, além da cena externa favorável, os bons fundamentos internos com inflação baixa, reservas internacionais robustas e a melhora no perfil da dívida, também colaboram para uma visão bastante positiva sobre o País. (Gazeta Mercantil - 06.02.2007)

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6 Mercado reduz previsão para a Selic

A projeção do mercado financeiro para a Selic)no final do ano recuou de 11,75% para 11,5% ao ano, segundo a pesquisa semanal Focus do Banco Central divulgada ontem. Para analistas, a queda foi provocada pela ata da última reunião do Copom, divulgada na semana passada. Na ata, o BC reforçou o recado de que a redução do ritmo de corte dos juros de 0,5 para 0,25 p.p. pode abrir espaço para que o processo de flexibilização da política monetária seja mais longo. Tanto assim, que o mercado, em vez de cinco, passou a trabalhar com um cenário de mais seis cortes de juros de 0,25 p.p. neste ano. As reduções só teriam uma parada na reunião do Copom prevista para os dias 16 e 17 de outubro, quando a taxa permaneceria em 11,75% ao ano. Os cortes, entretanto, seriam retomados em dezembro. Com isso, a taxa nominal de juros terminaria 2007 com diminuição acumulada de 1,75 ponto. (Jornal do Commercio - 06.02.2007)

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7 IGP-DI sobe 0,43% em janeiro, aponta FGV

O IGP-DI elevou-se 0,43%, em janeiro, segundo dados divulgados há pouco pela FGV. A variação registrada em dezembro foi de 0,26%. Os três componentes do IGP-DI mostraram acréscimos em suas taxas de variação, entre dezembro e janeiro: o IPA, de 0,26% para 0,32%, o IPC, de 0,63% para 0,69%, e o INCC, de 0,36% para 0,45%.O IGP-DI é calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência. (InvestNews - 06.02.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações em baixa em relação ao fechamento de ontem, a R$ 2,083. Em pouco mais de meia hora de atividades, a moeda recuava 0,71%, negociada a R$ 2,078 na compra e a R$ 2,080 na venda. Na última sessão, o dólar comercial encerrou em baixa, vendido a R$ 2,095. (Valor Online - 06.02.2007)

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Internacional

1 E.ON faz oferta final de 41 bi de euros pela Endesa

A E.ON fez dia 02 de fevereiro, oferta final de 38,75 euros por ação da Endesa. O grupo alemão pretende adquirir pelo menos 50,01% das ações da empresa espanhola. A oferta chega a 41 bilhões de euros por 100% das ações da Endesa. A Endesa ficará responsável pelos negócios do novo grupo no Sul da Europa, América Latina e Espanha. Para a E.ON, a fusão criará um player central na formação do mercado de energia europeu, levando a uma interconexão regional mais intensa e um uso mais efetivo da infra-estrutura energética da União Européia. A combinação das duas empresas levará a criação de um dos líderes no mercado de energia mundial. A E.ON espera adicionar mais 600 milhões de euros anuais em valor a partir de 2010, com a finalização da fusão. (Agência Canal Energia - 05.02.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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