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IFE: nº 1.973 - 02 de fevereiro de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Municípios receberam R$ 440 mi em recursos da Compensação Financeira
2 Empreendimentos concedidos acrescentaram 3 mil km LTs em 2006
3 Aneel aprova transferências de empreendimentos de geração
4 Declaradas de utilidade pública áreas no Pará e Mato Grosso do Sul

Empresas
1 Bolognesi planeja investir em 12 PCHs
2 Furnas investe R$ 450 mi para modernizar hidrelétrica
3 Cataguazes-Leopoldina: receita bruta consolidada de R$ 2,2 bi em 2006
4 Cesp recompra notas de médio prazo no exterior
5 ISA Capital lança US$ 554 mi
6 ISA Capital do Brasil emite US$ 554 mi em bônus
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia aumenta 3,1% em janeiro
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 63,3%

4 NE apresenta 77,5% de capacidade armazenada

5 Norte tem 48,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ANP vai incluir áreas de gás natural em leilão
2 Petrobras inicia construção de usina termelétrica em Cubatão
3 EPE recebe declaração de custo variável de térmicas para leilões
4 Areva instala fábrica voltada para energia renovável no Brasil
5 BR amplia distribuição de biodiesel
6 Proposta de redução de tarifas de uso de biogás à base de lixo vai à audiência pública
7 Delegação francesa visita usinas em Angra dos Reis

Grandes Consumidores
1 Cade aprova venda de participação da CVRD em Foz do Chapecó
2 Vale do Rio Doce muda foco de investimentos em logística
3 Votorantim assume o controle total da fábrica de Três Lagoas
4 Copesul busca parcerias para ampliar produção
5 Mineradores estudam opção para exportar
6 Camargo Corrêa vende unidade de silício metálico
7 Preços do níquel para três meses declinaram

Economia Brasileira
1 Ata sinaliza ciclo maior de cortes
2 Força-tarefa para agilizar as PPPs

3 Bancos administram fundos de infra-estrutura
4 Investimentos em ativos fixos aumentam desde 2003
5 Saldo deve cair e ter efeito negativo sobre expansão do PIB
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: grevistas ameaçam cortar gás ao Brasil
2 Chávez nacionalizará setor elétrico
3 Putin: "interessante" a idéia de criar Opep do gás
4 Gas Natural desiste de comprar Endesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Municípios receberam R$ 440 mi em recursos da Compensação Financeira

A Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) rendeu R$ 440 milhões para 626 municípios brasileiros no ano passado. O montante é 9,72% superior aos R$ 401 milhões distribuídos para 598 prefeituras em 2005. Os recursos, repassados mensalmente pela Aneel para as prefeituras, podem ser investidos em educação, saúde e segurança pública. Prevista na Constituição, a Compensação é um encargo pago por 151 hidrelétricas aos estados, municípios e a União pelo uso dos rios para a geração de energia elétrica. Em 2006, também foram beneficiados 21 estados e o Distrito Federal com a Compensação Financeira. (Aneel - 01.02.2007)

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2 Empreendimentos concedidos acrescentaram 3 mil km LTs em 2006

Mais 3.197 km de linhas de transmissão foram acrescentados no ano passado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com a entrada em operação de empreendimentos concedidos e autorizados pela Aneel entre 2004 e 2005. Entre as instalações mais importantes energizadas no ano passado estão vários trechos da linha Colinas (TO) - Ribeiro Gonçalves (PI) - São João do Piauí (PI) - Sobradinho -Subestação Ribeiro Gonçalves (PI), de 500 kV, com extensão total de 942 km. Licitada em leilão realizado pela Aneel em novembro de 2004, a linha atravessa 38 municípios nos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia, e é responsável pelo aumento da capacidade de transporte de energia das regiões Norte e Sudeste para o Nordeste. (Aneel - 01.02.2007)

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3 Aneel aprova transferências de empreendimentos de geração

A Aneel aprovou a transferência de autorizações para implantar e explorar duas termelétricas e uma PCH nos estados de São Paulo, Maranhão e Mato Grosso. As empresas responsáveis atuarão como produtoras independentes. A Central de Álcool Lucélia Ltda. vai transferir a autorização relativa à termelétrica Lucélia para a empresa Bioenergia do Brasil S/A. Em outro processo, a autorização da termelétrica Simasa ficará compartilhada entre a atual proprietária, Siderúrgica do Maranhão S/A (Simasa), e a Companhia Siderúrgica do Vale do Pindaré. Juntas, as empresas irão integrar o Consórcio Simasa / Vale do Pindaré. Já a implantação e exploração da PCH Figueirópolis será de responsabilidade da Companhia Hidroelétrica Figueirópolis. (Aneel - 01.02.2007)

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4 Declaradas de utilidade pública áreas no Pará e Mato Grosso do Sul

Áreas de terras destinadas à construção de três linhas de transmissão no Pará e no Mato Grosso do Sul foram declaradas de utilidade pública esta semana pela Aneel. No Pará, as declarações, para servidão administrativa, possibilitarão a implantação das linhas Marabá - Jacundá e Tucuruí - Novo Repartimento pela empresa Celpa. A linha Marabá - Jacundá terá 69 kV de tensão e passará pelos municípios Marabá, Nova Ipixuna e Jacundá numa extensão de 87,7 km. A linha Tucuruí - Novo Repartimento vai operar numa tensão de 138 kV e terá 61 km de extensão ao longo dos municípios de Tucuruí e Novo Repartimento. No Mato Grosso do Sul, a declaração é relativa à linha PCH Paraíso I - Camapuã, de responsabilidade da Empresa Energética do Mato Grosso do Sul (Enersul). A linha permitirá escoar a energia da pequena central hidrelétrica (PCH) Paraíso I, de propriedade do produtor independente Castelo Energética S/A, à subestação Camapuã, a ser construída pela Enersul. O empreendimento, de 138 kV de tensão e 135 km de extensão, passará pelos municípios de Costa Rica, Água Clara e Camapuã, no Mato Grosso do Sul. (Aneel - 01.02.2007)

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Empresas

1 Bolognesi planeja investir em 12 PCHs

O grupo gaúcho Bolognesi está pronto para colocar seu primeiro pé no setor de energia no Brasil. Originária da construção civil, quando foi fundada em 1975, a companhia está tirando da gaveta neste ano dois dos seus 12 projetos de PCHs. Sua disposição é tamanha que a companhia projeta uma receita de R$ 350 milhões para o grupo em 2012, sendo que a área de energia responderá por R$ 200 milhões. Da receita de 2006, que foi de R$ 80 milhões, energia ainda não fazia parte - R$ 50 milhões vieram do segmento imobiliário e R$ 30 milhões da concessão de uma rodovia na região do Planalto Gaúcho, perto de Passo Fundo (RS). Para efetivamente entrar no setor de energia e gerar os 320 MW imaginados na sua dúzia de empreendimentos, equivalente a uma usina hidrelétrica de médio porte, a companhia estima investir R$ 1,22 bilhão. "São nove no Rio Grande do Sul e três em Minas Gerais", conta Ronaldo Bolognesi, presidente e fundador do grupo. Número esse que começa a virar realidade com os R$ 227 milhões que a empresa alocará para erguer as duas primeiras PCHs nos próximos 15 meses. (Valor Econômico - 02.02.2007)

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2 Furnas investe R$ 450 mi para modernizar hidrelétrica

Furnas planeja investir R$ 450 milhões nos próximos quatro anos para modernizar a hidrelétrica Luiz Carlos Barreto de Carvalho, localizada em São Paulo. A usina tem capacidade de 1.050 MW. (Agência Canal Energia - 01.02.2007)

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3 Cataguazes-Leopoldina: receita bruta consolidada de R$ 2,2 bi em 2006

O Grupo Cataguazes-Leopoldina registrou receita bruta consolidada de R$ 2,2 bilhões no ano passado. O resultado é 16,5% maior que o registrado em 2005. O destaque foi o crescimento das receitas das subsidiárias Celb e Saelpa de 26,7% e 22,2%, respectivamente. As outras tiveram aumento de 11,6%, Energipe; de 1,3%, Cenf; e de 11%, CFLCL. A Saelpa teve uma receita bruta de R$ 869 milhões de janeiro a dezembro em 2006. A Energipe obteve receita de R$ 607 milhões. As outras distribuidoras ficaram com receita bruta de R$ 449 milhões (CFLCL), R$ 149 milhões (Celb) e R$ 116 milhões (Cenf). O crescimento da demanda de energia elétrica do Sistema Cataguazes-Leopoldina chegou a 5,9%. (Agência Canal Energia - 01.02.2007)

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4 Cesp recompra notas de médio prazo no exterior

A Cesp divulgou o resultado final da oferta de compra de programa de notas de médio prazo das séries 1, 2 e 6. A empresa fará a liquidação dos valores dia 2 de fevereiro. Os portadores de notas da série 1 receberão 39,7 milhões de euros e os das séries 2 e 6, US$ 195,7 milhões. A Cesp contratou o Standard Bank para atuar como agente da negociação. (Agência Canal Energia - 01.02.2007)

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5 ISA Capital lança US$ 554 mi

A ISA Capital do Brasil, filial financeira da colombiana Interconexão Elétrica S.A. (ISA), lançou bônus no mercado internacional no valor de US$ 554 milhões. A emissão recebeu pedidos de bônus no valor de US$ 4,6 bilhões, 8,3 vezes o total oferecido, e teve como agentes JPMorgan e ABN Amro Bank. Do total dos bônus, 60% foram para os Estados Unidos, 36% para a Europa, 2% para a América Latina e 2% para a Ásia. A emissão foi em duas tranches, a primeira de US$ 200 milhões, por cinco anos, com taxa de fechamento de 7,875%, e a segunda de US$ 354 milhões, por 10 anos, com uma taxa de 8,8%. (Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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6 ISA Capital do Brasil emite US$ 554 mi em bônus

A ISA Capital do Brasil acaba de emitir US$ 554 milhões em títulos no mercado internacional. Os recursos serão usados para financiar a compra da Cteep. A primeira parcela dos títulos emitidos, no valor de US$ 200 milhões, têm prazo de vencimento em 5 anos e taxa de juros de 7,875% ao ano, com opção de resgate antecipado pelo emissor ("call") nos anos 2010 e 2011. A segunda parcela, de US$ 354 milhões, tem prazo de 10 anos e paga rendimento de 8,8% ao ano. Do total dos bônus emitidos, 60% foram distribuídos nos Estados Unidos, 36% na Europa, 2% na América Latina e 2% na Ásia. A demanda total chegou a US$ 4,6 bilhões. (Valor Econômico - 02.02.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-02-2007, o IBOVESPA fechou a 44.815,01 pontos, representando uma alta de 0,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,65 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,08% fechando a 13.986,85 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,98 ON e R$ 47,80 PNB, baixa de 0,04% e 0,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 02-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,00 as ações ON, alta de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 47,51 as ações PNB, baixa de 0,61% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.02.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia aumenta 3,1% em janeiro

O consumo de energia elétrica aumentou 3,6% no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2006 a janeiro de 2007) em relação ao mesmo período no ano passado (fevereiro de 2005 a janeiro de 2006). Só no mês de janeiro, comparado com o mesmo mês de 2006, o aumento foi de 3,1%. Segundo o ONS , em janeiro o consumo (igual à geração produzida) chegou a 49.176 MW médios - 61% consumido no Sudeste e no Centro-Oeste. A avaliação do órgão é que o consumo não foi maior porque, neste ano, as chuvas amenizaram o calor de janeiro. Com temperaturas mais amenas, diminuiu o uso de aparelhos de ar-condicionado, que consomem muita energia. (Folha de São Paulo - 02.02.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,4%, apresentando alta de 0,8% em relação à medição do dia 30 de janeiro. A usina de Furnas atinge 91% de volume de capacidade. (ONS - 31.01.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 63,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 30 de janeiro, com 63,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 53,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 31.01.2007)

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4 NE apresenta 77,5% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 30 de janeiro, o Nordeste está com 77,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 77,2% de volume de capacidade. (ONS - 31.01.2007)

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5 Norte tem 48,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 48,1% apresentando alta de 0,4% em relação à medição do dia 30 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 41,8% do volume de armazenamento. (ONS - 31.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP vai incluir áreas de gás natural em leilão

A ANP informou ontem que a 9ª rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo também terá ênfase em áreas com potencial para reservas de gás natural, a exemplo do que ocorreu em 2006. A determinação foi feita pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no Diário Oficial de anteontem. O foco em gás natural tem como objetivo, segundo a agência, recompor as reservas brasileiras do combustível, que experimenta forte aumento de vendas. No mercado, porém, há críticas à decisão, sob o argumento de que as petroleiras estrangeiras com negócios no Brasil estariam mais interessadas em petróleo. Segundo a agência, o próximo leilão terá ainda bacias consideradas novas fronteiras, com pouca atividade exploratória, para atrair investimentos. Além disso, o governo vai manter a oferta de áreas maduras, que já passaram por extensas campanhas exploratórias. Nesse caso, o objetivo é garantir a participação de pequenas empresas, já que o risco nessas regiões é menor. Ainda não há previsão de quando a rodada será realizada. (O Estado de São Paulo - 02.02.2007)

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2 Petrobras inicia construção de usina termelétrica em Cubatão

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e os diretores das áreas de Gás e Energia e de Abastecimento da Companhia, Ildo Sauer e Paulo Roberto Costa, respectivamente, participam nesta sexta-feira, dia 2 de fevereiro, às 17 horas, da cerimônia de início das obras e descerramento da placa de renomeação da Usina Termelétrica de Cubatão (SP), que receberá o nome de Usina Termelétrica Euzébio Rocha. O projeto foi desenvolvido totalmente pela Petrobras e a unidade funcionará com cogeração (energia elétrica e vapor) - que levará expressiva recuperação ambiental à Baixada Santista a partir do segundo semestre de 2008, quando entrará em operação. Antes da cerimônia de início das obras será realizada uma entrevista coletiva com o presidente e os diretores da Companhia, às 16 horas, na Rodovia Cônego Domênico Rangoni (antiga Piaçagüera-Guarujá), km 269, sala nº 9 (entrada pela portaria nº 10), Refinaria Presidente Bernardes - Cubatão, São Paulo. (Petrobrás - 01.02.2007)

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3 EPE recebe declaração de custo variável de térmicas para leilões

A EPE recebe até o dia 5 de março a declaração dos valores relativos aos custos variáveis unitários de projetos de usinas termelétricas a gás natural e a carvão mineral importado. As declarações são para os leilões de compra de energia previstos para maio deste ano. A portaria 29 do Ministério de Minas e Energia foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 1º de fevereiro. Os empreendedores que quiserem participar dos leilões têm até às 18 horas de hoje para entrega dos formulários de cadastramento para habilitação técnica das usinas hidrelétricas, térmicas e de outras fontes na EPE. (Agência Canal Energia - 01.02.2007)

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4 Areva instala fábrica voltada para energia renovável no Brasil

A unidade brasileira da empresa francesa de energia Areva inaugura fábrica voltada exclusivamente para a energia verde. A unidade, uma das quatro do grupo que começou a operar em 1º de janeiro, inicia suas atividades com a instalação de 100 MW de energia renovável e espera instalar mais de 600 MW até 2010. A expectativa da empresa com a nova divisão da Areva é faturar cerca de 15 milhões de euros logo no primeiro ano e triplicar a quantia até 2010, quando deverá ter instalados mais de 600 MW em todo o território nacional. No mundo todo, os cálculos se aproximam de 100 milhões de euros dentro de três anos. As outras três unidades da empresa estão localizadas na França, Alemanha e Índia. Esta unidade atenderá todo o Brasil e América Latina. A entrada da Areva no segmento nacional de energia renovável tem como objetivo oferecer tecnologias para geração de energia com baixo impacto ambiental e baixa ou nula emissão de gases do efeito estufa. O escopo da nova empresa está voltado para a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis de biomassa, biogás e recuperação de calor. (DCI - 02.02.2007)

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5 BR amplia distribuição de biodiesel

O ano de 2006 foi marcado pela campanha nacional da Petrobras Distribuidora em torno do biodiesel. De acordo com a empresa, em menos de um ano, aproximadamente 4 mil postos de combustíveis espalhados por mais de 1.200 cidades dos País, já comercializam quase 500 milhões de litros do produto. Pelas estimativas da estatal, até o início do segundo semestre deste ano, cerca de 7 mil postos da Petrobras já deverão oferecer o biodiesel. "Este é o ano da consolidação do produto na BR. O biodiesel é uma realidade inserida na rotina da companhia. Foi um trabalho árduo, mas compensou plenamente, inclusive do ponto de vista comercial. O biodiesel é totalmente rentável", garante Graça Foster, presidente da Petrobras Distribuidora. Com a expectativa de economia nos custos, transportadoras de cargas e passageiros, indústrias, e principalmente, frotas de veículos, além de usinas termelétricas, já utilizam regularmente o novo combustível. A BR recebe, armazena e distribui o biodiesel por intermédio de 48 bases e terminais localizados em todas as regiões do País e, até final de 2007, o número de instalações capacitadas para movimentar o produto deve chegar a 64. (Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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6 Proposta de redução de tarifas de uso de biogás à base de lixo vai à audiência pública

Usinas termelétricas a biomassa cujo combustível seja composto de, no mínimo, 50% de lixo urbano, ou que utilizem biogás produzido por aterros sanitários, terão direito à redução de 100% nas tarifas de uso dos sistemas de Transmissão (Tust) e de Distribuição (Tusd) de energia elétrica. O desconto previsto atualmente para esse tipo de usina é de 50%. A proposta analisada esta semana pela Aneel será submetida à audiência pública documental entre os dias 5 de fevereiro e 5 de março próximos. A ampliação do desconto como forma de reduzir os custos de geração e tornar viável esse tipo de empreendimento foi solicitada pela UFRJ, que apresentou, no final do ano passado, projeto-piloto de autoprodução de energia a partir do lixo. Atualmente, são beneficiadas com desconto de 50% nas tarifas de uso PCHs, usinas eólicas, termelétricas a biomassa e empreendimentos de co-geração de energia a partir de processos industriais. (Aneel - 01.02.2007)

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7 Delegação francesa visita usinas em Angra dos Reis

As usinas nucleares de Angra dos Reis receberão no próximo sábado, 3 de fevereiro, a visita de uma delegação francesa, liderada pela ministra de Comércio Exterior, Christine Legarde, e pela presidente da Areva, Anne Lauvergeon. A comitiva será recepcionada pelo presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, e pela diretoria da empresa. A ministra ainda se reunirá com ministros de estado e visitará empresas de outros segmentos. (Agência Canal Energia - 02.02.2007)

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Grandes Consumidores

1 Cade aprova venda de participação da CVRD em Foz do Chapecó

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou na última quarta-feira, 31 de janeiro a venda da participação de 40% da Companhia Vale do Rio Doce na hidrelétrica Foz do Chapecó (SC, 855 MW) para a sociedade de propósito específico Chapecoense, fornada por Furnas e Pentágono Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. O processo no Cade é a última etapa de concretização do negócio. A venda da fatia da Vale já foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica. O controle acionário de Foz do Chapecó está com a SPE Foz do Chapecó Energia. (Agência Canal Energia - 02.02.2007)

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2 Vale do Rio Doce muda foco de investimentos em logística

Em vez de injetar a maior parte dos recursos na infra-estrutura direcionada para atendimento, a Vale vai privilegiar os investimentos nos corredores logísticos que atendem sua produção de minério e metais. Dessa forma, explica o presidente da Vale, Roger Agnelli, a empresa poderá otimizar o escoamento de sua produção num momento em que o nó nos terminais públicos portuários limita o avanço no transporte de carga geral. Para 2007, estão orçados US$ 720 milhões sob a rubrica logística, pouco mais que os US$ 649 milhões executados em 2006. "O gargalo da logística está nos portos. Não adianta investir em ferrovias se no final da linha não há investimento", afirmou Agnelli. (DCI - 02.02.2007)

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3 Votorantim assume o controle total da fábrica de Três Lagoas

Desde ontem a VCP passa a ter o controle total das operações de construção da fábrica de celulose em Três Lagoas (MS). Com investimentos de R$ 3 bilhões, a empresa deve concluir as obras em 2009. Parte do investimento deve ser usado para ampliar a base florestal na região. O objetivo é garantir o fornecimento de matéria-prima para a fábrica, projetada para produzir 1 milhão de toneladas por ano. Cerca de 70% da produção da planta será direcionada à exportação para mercados como Ásia e Europa. (DCI - 02.02.2007)

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4 Copesul busca parcerias para ampliar produção

A Copesul está em conversações com empresas parceiras para tentar viabilizar uma ampliação em sua capacidade produtiva de elastômeros. O projeto supera os US$ 650 milhões e depende de expansões nas capacidades de empresas como Borrachas Vipal, Innova, Petroflex e DSM Elastômeros, que demandariam o insumo fabricado pela Copesul. "A princípio, os projetos totalizariam investimentos de US$ 150 milhões da Copesul e cerca de US$ 500 milhões dos parceiros", diz o coordenador técnico de controladoria da empresa, José Arnaldo Soares. (DCI - 02.02.2007)

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5 Mineradores estudam opção para exportar

Os empresários de várias mineradoras que atuam no Rio Grande do Norte discutiram ontem com a Codern e a armadora CMA-CGM a expansão das operações comerciais dessas empresas através do Porto de Natal. A pauta incluiu desde as questões de logística, até os custos por parte da armadora. A conclusão das partes envolvidas nas operações é de que, em breve, minérios como rochas ornamentais, ferro e scheelita serão escoados pelo terminal localizado no bairro da Ribeira. Segundo o gerente comercial da CMA-CGM tudo indica que haverá avanços nas negociações. (Tribuna do Norte - 02.02.2007)

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6 Camargo Corrêa vende unidade de silício metálico

A Camargo Corrêa concluiu ontem a venda de sua unidade produtora de silício-metálico, a Camargo Corrêa Metais , para a norte-americana Globe Specialty Metals, fabricante de silício metálico e ligas de silício metálico. O valor do negócio, fechado em R$ 81,45 milhões, ainda pode sofrer um ajuste atingindo R$ 86,4 milhões.(Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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7 Preços do níquel para três meses declinaram

Os preços do níquel para três meses declinaram ontem, em parte devido à notícia de que uma paralisação na mina de Sudbury, da Xstrata, foi evitada, mas a oferta escassa impede que os preços caiam consideravelmente. Os estoques do níquel baixaram ontem 606 toneladas métricas, para 3.366 toneladas, segundo dados da Bolsa de Metais Londres. "Ainda temos um mercado de níquel relativamente desabastecido, e isto sustenta os preços", afirmou o analista da Calyon, Michael Widmer. (Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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Economia Brasileira

1 Ata sinaliza ciclo maior de cortes

Em defesa de ritmo mais lento do juro, BC cita impulso fiscal e crescimento robusto da demanda. A ata da última reunião do Copom trouxe poucas novidades em relação aos documentos anteriores, que já indicavam a tendência de cortes mais parcimoniosos nos juros. Em defesa da queda menor da taxa Selic - de 0,25 ponto para 13% ao ano - o Copom apontou o crescimento "robusto" da demanda por conta da expansão da renda, do emprego e do crédito. Afirmou ainda que haverá novos estímulos à demanda, ao citar a existência de um "impulso fiscal", fator que segundo analistas ganhou peso na decisão do BC por conta do lançamento do programa de aceleração do crescimento, o PAC. "O BC já havia demonstrado preocupação com a questão fiscal, mas na ata de ontem a instituição deixou claro que a questão ganha ainda mais relevância por conta do PAC", avalia Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. "A tendência de aumento dos gastos ajudou o BC a agir de forma mais conservadora, como ele mesmo já vinha sinalizando.". (Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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2 Força-tarefa para agilizar as PPPs

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está insatisfeito com a lentidão nos projetos de Parceira Público-Privada (PPP), segundo relato do presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, que se reuniu nesta quinta-feira por cerca de duas horas com Lula, no Palácio do Planalto. Para resolver o problema, segundo Godoy, Lula pretende criar força-tarefa para agilizar os projetos de parcerias. O presidente da Abidib considera que as PPPs podem ajudar na construção ou recuperação de estradas. "O presidente reforçou que o mecanismo de PPP pode ser útil nos projetos de infra-estrutura e demonstrou insatisfação pelo fato de que as PPPs não se confirmaram em termos de projetos com a velocidade que ele esperava", afirmou. (Jornal do Commercio - 02.02.2007)

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3 Bancos administram fundos de infra-estrutura

O investidor já encontra opções para aplicar em fundos de infra-estrutura e construção civil, os setores mais beneficiados com investimentos e reduções de cargas tributárias no PAC. O Unibanco lançou ontem dois fundos de ações setoriais com essas características. No fim de dezembro, o Bradesco já havia lançado um fundo de infra-estrutura. "O fundo de construção civil é o primeiro do mercado", diz Ronaldo Patah, superintendente de Renda Variável da Unibanco Asset Management (UAM). A estimativa dos administradores é que os fundos rendam acima do índice da Bovespa . O fundo de infra-estrutura do Bradesco rendeu entre 28 de dezembro e quarta-feira 3,34%, enquanto a Bolsa caiu 0,57%. Os fundos do Unibanco (em operação fora da rede desde o início de janeiro) renderam no mês passado: construção civil, 3,88%; infra-estrutura, 3,38%. A Bolsa subiu apenas 0,38%. (Jornal do Commercio - 02.02.2007)

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4 Investimentos em ativos fixos aumentam desde 2003

As grandes indústrias ampliaram continuamente, de 2003 até setembro do ano passado, os investimentos em ativos fixos destinados a aumentar a capacidade produtiva e com isso incrementar o nível de competitividade de seus produtos. Nas grandes indústrias, com faturamento líquido anual maior que R$ 50 milhões, o volume de investimentos em ativos fixos cresceu desde 2003, quando equivalia a 4,3% do faturamento, até 7,6% referentes aos nove primeiros meses de 2006, maior percentual atingido no período do estudo - em 2004 foram 4,9% e em 2005, 5,7%. É o que mostra estudo da Serasa, feito a partir da análise do balanço de 10 mil empresas, de capital aberto e fechado. ( Folha de São Paulo - 02.02.2007)

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5 Saldo deve cair e ter efeito negativo sobre expansão do PIB

Os dados sobre exportações e importações de janeiro reforçam as previsões de que o Brasil terá em 2007 a primeira redução de seu saldo comercial da década, com impacto negativo sobre o crescimento do país. Se o saldo diminui, os outros componentes do PIB têm de crescer mais que no ano anterior, para compensar a queda e evitar uma retração da economia, afirma Edgard Pereira, economista-chefe do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). Desde 2001, o saldo da balança comercial cresceu de maneira ininterrupta, até atingir o recorde de US$ 46 bilhões no ano passado. O boletim Focus do Banco Central, projeta um saldo de US$ 39 bilhões em 2007 -queda de 15,2% ante 2006. Na avaliação de Pereira, essa redução terá como efeito uma contração de pelo menos 0,8 p.p. no PIB. Para compensar a queda, os outros componentes do PIB terão de crescer mais. ( Folha de São Paulo - 02.02.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,0950. Às 9h20, recuava 0,61%, cotado a R$ 2,0860 na compra e a R$ 2,0880 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,08%, a R$ 2,0990 na compra e R$ 2,1010 - o menor valor desde 10 de maio de 2006, quando atingiu R$ 2,0610. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário somou US$ 3,3 bilhões. (Valor Online - 02.02.2007)

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Internacional

1 Bolívia: grevistas ameaçam cortar gás ao Brasil

Uma greve cívica no povoado oriental de Camiri, que reivindica maior participação nos lucros da riqueza dos hidrocarbonetos, agravou-se ontem quando os grevistas ameaçaram tomar os campos de gás que abastecem o Brasil. Uma organização civil de Camiri exigiu que as filiais das petrolíferas Repsol (Espanha) e British Petroleum (Grã-Bretanha), que operam campos gasíferos, paralisem seus trabalhos até que o governo de Evo Morales conceda maiores lucros à região. Se as petrolíferas não acatarem a intimação, 'provocarão a entrada de moradores, que farão cumprir (à força) as determinações da Assembléia do Povo Guarani', advertiu o Comitê Cívico de Camiri, que controla desde segunda-feira uma estratégica estrada que une a Bolívia à Argentina. A Bolívia bombeia o Brasil com uma média de 26 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O bloqueio de estradas também ameaça o fornecimento do mercado local de diesel, que a Bolívia importa da Argentina. (Gazeta do Povo - 02.02.2007)

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2 Chávez nacionalizará setor elétrico

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ontem que usará seus poderes especiais para governar por decreto para aprovar uma lei necessária à nacionalização do setor de eletricidade, além do petrolífero. As companhias que seriam absorvidas de acordo com o plano são a Electricidad de Caracas (EDC) uma empresa local e afiliada da norte-americana AES, bem como pelo menos quatro outras distribuidoras regionais. "Uma das primeiras leis aprovadas será a que nacionaliza o setor de eletricidade", afirmou Chávez. "Foi um erro deixar este setor nas mãos de empresas privadas locais e estrangeiras". Chávez nacionalizará também as afiliadas da EDC em todo o país, prosseguiu. A medida envolverá também companhias privadas como a Elebol no estado de Bolívar, a Eleval, na cidade de Valencia, a Calife, em Puerto Cabello, e a Eleca na Isla Margarita, acrescentou. A nacionalização do setor, segundo o presidente, implicará a aprovação de uma nova lei e a modificação das leis atualmente em vigor sobre eletricidade. Com estas companhias sob o controle do Estado, disse Chávez, o governo utilizará seus lucros para cobrir os custos da expansão dos serviços em áreas em geral insuficientemente cobertas pelas companhias privadas. (Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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3 Putin: "interessante" a idéia de criar Opep do gás

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou ontem de "interessante" a idéia de criar uma "Opep do gás", durante uma longa entrevista coletiva. O presidente gabou-se da força que as riquezas energéticas dão à Rússia diante do mundo. O país, segundo ele, se situa entre as dez maiores economias do planeta, e "isto é só o começo". Referindo-se à proposta iraniana de criar uma associação de países exportadores de gás, semelhante à dos exportadores de petróleo, disse que "uma Opep do gás é uma idéia interessante, e vamos refletir". Segundo ele, "em uma primeira etapa" a Rússia concorda com os especialistas e parceiros iranianos, assim como com outros grandes produtores e fornecedores de hidrocarbonetos, ao tentar coordenar suas atividades nos mercados de terceiros países. "E pretendemos continuar fazendo isso [coordenar] no futuro." "Não vamos criar nenhum cartel, mas creio que seria bom coordenar nossas atividades com o fim de resolver o mais importante: um fornecimento seguro de recursos energéticos aos principais consumidores." Putin afirmou que não está preocupado com a diversificação da política energética dos principais consumidores europeus. (Investnews - 02.02.2007)

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4 Gas Natural desiste de comprar Endesa

O CA da companhia espanhola Gas Natural concordou por unanimidade em desistir de sua oferta de aquisição da empresa de eletricidade Endesa, anunciada em setembro de 2005. A decisão deixa o grupo energético alemão E.ON como único a se interessar pela negócio de compra da espanhola Endesa. A E.ON está obrigada a apresentar hoje, em envelope fechado, a melhora de sua oferta pela empresa Endesa. (Gazeta Mercantil - 02.02.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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