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IFE: nº 1.972 - 01 de fevereiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula: desafio do Brasil é tornar-se maior potência energética do mundo
2 MME pede a associações levantamento sobre entraves do setor
3 CCEE promove seis cursos sobre operações no mercado
4 Copom aumenta projeções de reajuste da energia elétrica
5 Ermírio de Moraes descarta apagão e critica hidrelétricas "empacadas"
6 Luz Legal beneficiará mais dez mil famílias carentes em 2007
7 UFRJ: Seminário analisa impactos do PAC no setor elétrico
8 Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a Coopers & Lybrand

Empresas
1 Terna planeja ser a líder em transmissão no Brasil
2 Fraude em privatização da Eletropaulo é arquivada
3 Justiça investiga concessão de empréstimos para a privatização da Eletropaulo
4 Itaipu paga US$ 6,5 mi de ajuste do dólar
5 Chesf realiza primeiro leilão de venda de energia em 2007
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE: reservatórios estão com possibilidade de vertimento em fevereiro
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,5%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 63,6%

4 NE apresenta 77% de capacidade armazenada

5 Norte tem 47,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras é a 7a em ranking mundial
2 Petrobras implantará oito projetos de produção de petróleo e gás no ano
3 Programa Prioritário de Termelétricas impôs perda de US$ 1 bi à Petrobras
4 Nova rodada de licitações da ANP deve priorizar o gás natural
5 Pernambuco e Bahia estão na disputa de novo terminal de GNL
6 UTE Itaenga é liberada para início de operação comercial

Grandes Consumidores
1 Lula confirma siderúrgica
2 Cade aprova venda de participação da Vale em usina
3 Baixo preço do aço inibe vendas da Usiminas-Cosipa
4 Copesul lucra R$ 664,847 mi
5 Copesul aposta na criação de um complexo de elastômero
6 Após derrota, CSN mantém foco em internacionalização
7 Brasileiras aptas para o papel de consolidadoras

Economia Brasileira
1 Investimentos do PAC podem atingir R$ 1 tri
2 Mantega admite negociações sobre o PAC

3 Pesquisa da CNI: há menos reclamações contra taxa de juros
4 Taxa Selic menor reduz os gastos com encargos da dívida
5 IPC-S varia 0,69% e cai 0,13 ponto percentual
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Terna apresenta plano estratégico para o período 2007-2011
2 Comissão da Câmara aprova lei que promove biocombustível nos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 TUMA, Rogério Wagner A.. Exumação e Autópsia de um Natimorto: O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a Coopers & Lybrand ou Esqueceram o "H". Rio de Janeiro: IFE 1.972, novembro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula: desafio do Brasil é tornar-se maior potência energética do mundo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que um dos desafios do Brasil no século 21 é o de se tornar a maior potência energética do mundo. De acordo com Lula, alcançar o objetivo de se tornar potência energética cabe apenas ao Brasil. "O mundo vai ter que entender que o Brasil é imbatível na produção de energia renovável, de energia limpa. E não depende do mundo para a gente produzir, depende de nós", disse. O presidente ressaltou, no entanto, que apesar de o biodiesel ser "nossa grande esperança", o Brasil ainda enfrenta muita resistência por parte de países do chamado primeiro mundo. Lula também falou sobre a necessidade de o mundo deixar de emitir gases poluentes, com crítica aos Estados Unidos por não terem assinado o protocolo de Quioto. (Agência Brasil - 31.01.2007)

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2 MME pede a associações levantamento sobre entraves do setor

O MME está numa cruzada para fazer uma radiografia do setor elétrico nacional. O ministro Silas Rondeau vêm nas últimas semanas se reunindo com associações e agentes para agariar subsídios para engendrar mudanças que melhorem o ambiente de negócios, em conseqüência, garanta um maior aporte de recursos. Na próxima semana, três associações do setor entregam um levantamento sobre os principais entraves no setor e possíveis soluções. A Apine (produtores independentes), Abrace (concessionárias) e Abradee (distribuidoras) estão desde a semana passada fazendo o levantamento, pedido pelo próprio Rondeau, dos pontos do setor a serem aprimorados. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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3 CCEE promove seis cursos sobre operações no mercado

A CCEE promoverá seis cursos durante o mês de fevereiro voltados para os agentes que realizarem suas operações no mercado. Os cursos são sobre regras e procedimentos de comercialização, sistemas computacionais (Sinercom, SCDE e Modelos para Cálculo de Preços) e outros assuntos. O número de vagas é limitado a dois participantes por agente. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site da CCEE (www.ccee.org.br). (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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4 Copom aumenta projeções de reajuste da energia elétrica

O Copom, em sua ata da reunião de janeiro, decidiu alterar as projeções para os reajustes das tarifas de energia elétrica e de telefonia fixa para o acumulado de 2007. Os percentuais de reajuste da eletricidade foram de 0,3% em novembro para 4,6% nesta reunião. (Infomoney - 01.02.2007)

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5 Ermírio de Moraes descarta apagão e critica hidrelétricas "empacadas"

O presidente da CBA, Antonio Ermírio de Moraes, disse que não acredita que um novo "apagão" possa ocorrer, mas criticou o governo por haver projetos de hidrelétricas "empacados". Ele citou o caso da Usina Hidrelétrica Tijuco Alto, que sua empresa tenta construir no Rio Ribeira, na divisa de São Paulo com o Paraná, há mais de 15 anos. O empresário disse que as críticas ao PAC são exageradas e defendeu uma participação maior da classe empresarial no crescimento do País. "Com ou sem PAC, você tem de acreditar no País e fazer. O que aprendi nos meus 55 anos de trabalho é que o governo é o último a tomar as providências. Se você não tem vontade ou força própria, fica discutindo a vida inteira e nada faz." Ele criticou os governadores por exigirem "benesses" em troca da aprovação do programa. (O Estado de São Paulo - 31.01.2007)

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6 Luz Legal beneficiará mais dez mil famílias carentes em 2007

O programa Luz Legal beneficiará mais dez mil famílias carentes em 2007. A iniciativa, que é uma parceria entre a Copel e a Companhia de Habitação do Paraná, já atendeu em torno de três mil domicílios na Região Metropolitana de Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, desde 2002. As novas ligações do Luz Legal estarão concentradas na região do Guarituba, uma das maiores do Paraná com cerca de 12 mil famílias, no município de Piraquara, na região metropolitana. O governo do paraná está investindo R$ 52 milhões na regularização fundiária e urbanização da região do Guarituba. O programa também significa a comprovação do endereço da família, pela conta de luz, que garante, por exemplo, a possibilidade de fazer um crediário no comércio. As famílias atendidas pelo Luz Legal têm direito ainda a outro programa do governo do Paraná, o Luz Fraterna, que fornece energia elétrica gratuita a famílias carentes que consomem até 100 kWh por mês. As informações são da Agência Estadual de Notícias, do governo do Paraná. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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7 UFRJ: Seminário analisa impactos do PAC no setor elétrico

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realiza, às 9h30 do próximo dia 2 de fevereiro, sexta-feira, o Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico: O impacto do PAC no Setor Elétrico Brasileiro. Na ocasião, Elbia Melo, conselheira da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), João Sicsú, do Instituto de Economia da UFRJ, o consultor tributário, Rubens Branco e o coordenador do Gesel, Professor Nivalde de Castro, analisarão o PAC, em diferentes óticas. Para inscrições, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.01.2007)

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8 Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a Coopers & Lybrand

O trabalho "Exumação e Autópsia de um Natimorto: O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a Coopers & Lybrand ou Esqueceram o 'H'" aborda os aspectos relativos aos relatórios da Coopers & Lybrand sobre a proposta do que viria a ser o "novo modelo" para o Setor Elétrico Brasileiro e a como eles falharam ao não fornecer uma diretriz segura (pela impossibilidade de fazê-lo) para o estabelecimento do modelo competitivo. São enfatizados os pontos importantes sobre a inviabilidade de transformar um monopólio natural em um ambiente concorrencial no setor elétrico e, ainda, enfatiza-se que a concorrência pode ser válida para muitos mercados mas, definitivamente, não é válida para o mercado de energia elétrica. E isso ocorre porque as regras necessárias para se criar um ambiente concorrencial, considerado artificial no artigo, são tão complexas que inviabilizam o funcionamento do Setor Elétrico Brasileiro. O artigo resume esta idéia na frase "definitivamente, não existe laissez-faire no setor elétrico". Este é o âmago de todos os problemas que o setor enfrenta atualmente. O trabalho mostra, também, que esses relatórios, consubstanciados em um relatório final, não possuíam nenhuma solução prática para os problemas existentes à época das propostas de mudança de modelo e nenhuma solução para os problemas que adviriam da implantação do novo modelo - o competitivo. Relembra, também, alguns dos motivos que levaram ao apagão que afetou 50 milhões de pessoas na América do Norte, em agosto de 2003, e que são os mesmos que o setor elétrico apresenta no Brasil. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 01.02.2007)


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Empresas

1 Terna planeja ser a líder em transmissão no Brasil

A empresa elétrica Terna apresentou ontem seu plano estratégico para o período 2007-2011, durante o qual continuará buscando oportunidades de crescimento no exterior, em particular no Brasil, nos Bálcãs e no Leste Europeu. Além disso, a empresa prevê investimentos no valor de 2,7 bilhões de euros este ano, uma alta de 35% em relação ao ano passado. A quantia será aplicada em obras de infra-estruturas de "grande relevância" na Itália, segundo o plano. A Terna "continuará buscando oportunidades de crescimento no exterior, dentro de seu setor de atividade, através de iniciativas de tipo estratégico ou de oportunidade", afirma o documento. As iniciativas "estratégicas" serão aquelas que se localizem nas áreas que representam "a natural extensão da atual atividade". A empresa tem ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo desde outubro, com o nome Terna Participações. O Brasil é um país "com um cenário macroeconômico positivo", que prevê forte desenvolvimento das infra-estruturas energéticas. A empresa pretende se transformar em "uma sociedade líder na transmissão energética no Brasil e a continuar criando valor para seus acionistas e trabalhadores". Além disso, continuará "operando com padrões de excelência na qualidade e no serviço". (Gazeta Mercantil - 01.02.2007)

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2 Fraude em privatização da Eletropaulo é arquivada

O CA de Defesa Econômica (Cade) arquivou a denúncia de que a AES e a Enron teriam fraudado o leilão de venda da Eletropaulo realizado em abril de 1998. A decisão foi tomada por unanimidade pelos conselheiros após quatro anos de investigações no MJ. A denúncia de cartel na venda da Eletropaulo foi publicada pelo jornal britânico "Financial Times", em maio de 2003. O Cade concluiu que não apenas inexistem provas concretas de acordo prévio ao leilão da Eletropaulo, como as empresas não tiveram qualquer vantagem econômica no período que vai do leilão (abril de 1998) até a aparecimento da denúncia (maio de 2003). (Valor Econômico - 01.02.2007)

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3 Justiça investiga concessão de empréstimos para a privatização da Eletropaulo

A 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro já marcou para julho as audiências de cinco ex-presidentes e 12 ex-diretores do BNDES denunciados pelo Ministério Público Federal de responsabilidade na concessão de empréstimos para a privatização da Eletropaulo, realizada em 1998. A denúncia foi feita em setembro do ano passado. Os ex-presidentes e os ex-diretores são acusados de crimes de gestão temerária de instituição financeira e contra o sistema financeiro. O Ministério Público entendeu que houve uma série de irregularidades na concessão dos empréstimos durante a operação de privatização da Eletropaulo, que colocaram em risco a saúde financeira do BNDES, acarretando, em conseqüência, prejuízo ao patrimônio público. (Agência Brasil - 31.01.2007)

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4 Itaipu paga US$ 6,5 mi de ajuste do dólar

A Itaipu Binacional repassa dia 31 de janeiro, US$ 6,5 milhões referentes ao pagamento do ajuste do dólar da parcela de royalties. Desde que entrou em operação comercial, a hidrelétrica já pagou mais de US$ 2,9 bilhões em royalties apenas para o lado brasileiro. Do total repassado, a maior parte ficará no Paraná, sendo US$ 2,48 milhões para o governo do Estado e US$ 2,46 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. Outros órgãos beneficiados com royalties de Itaipu são o MMA, o MME e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que receberão o equivalente a US$ 654,8 mil. (Itaipu - 31.01.2007)

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5 Chesf realiza primeiro leilão de venda de energia em 2007

A Chesf realiza nesta quarta-feira (31/01), o seu primeiro leilão para a venda de energia elétrica em 2007 voltado para o Ambiente de Contratação Livre. A empresa disponibilizará quatro produtos para entrega no submercado Nordeste para o período de 1° de fevereiro a 31 de dezembro. Os produtos 1 e 2 têm flexibilidade flat e os produtos 3 e 4 têm flexibilidade de 5% e 10%, respectivamente. A Chesf não divulgou o volume de energia que colocará no leilão. A empresa pretende realizar pelo menos um leilão de venda de energia por mês ao longo do ano. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.641,60 pontos, representando uma alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,75 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,35% fechando a 13.975,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,00 ON e R$ 48,00 PNB, alta de 2,04% e 2,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 01-02-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,69 as ações ON, alta de 1,38% em relação ao dia anterior e R$ 48,49 as ações PNB, alta de 1,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.02.2007)

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7 Curtas

A Light lançou o Manual de Governança Corporativa, em comemoração aos seus 101 anos, para dar sequência ao seu Plano de Transformação. Segundo a empresa, o manual vai permitir mais eficiência e transparência na gestão do negócio, a busca de excelência em sua atividades e o reforço na relação com os colaboradores, clientes, fornecedores, governo, acionistas e toda a sociedade. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

A Celesc assinou a primeira ata do Sistema de Registro de Preços (SRP) para a compra de bens. O SRP consiste em um conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e à aquisição de bens para futuras contratações. Os fornecedores da Celesc assinaram também a ata de Resgistro de Preços (ARP) para a compra de 18 itens de iluminação pública. A ata terá um ano de validade. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE: reservatórios estão com possibilidade de vertimento em fevereiro

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico realizou na última segunda-feira, 29 de janeiro, a primeira reunião do ano para avaliação da situação do setor. O ONS mostrou que houve um aumento substancial das precipitações pluviométricas a partir da segunda quinzena de dezembro passado, o que contribuiu para a elevação dos níveis dos reservatórios. O operador também apresentou o Boletim de Interrupção de Suprimento de Energia (Bise). No período de 19 de dezembro de 2006 a 26 de janeiro de 2007, foram registradas nove ocorrências, sendo seis na rede básica e três fora da rede de operação, todas classificadas de pequeno porte. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,5%, apresentando alta de 0,8% em relação à medição do dia 29 de janeiro. A usina de Furnas atinge 89,3% de volume de capacidade. (ONS - 30.01.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 63,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 29 de janeiro, com 63,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 53,87% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 30.01.2007)

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4 NE apresenta 77% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 29 de janeiro, o Nordeste está com 77% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 76,7% de volume de capacidade. (ONS - 30.01.2007)

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5 Norte tem 47,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 47,7% com variação de 0,4% em relação à medição do dia 29 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 41,5% do volume de armazenamento. (ONS - 30.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras é a 7a em ranking mundial

A Petrobras informou ontem que foi classificada como a sétima maior empresa de petróleo do mundo com ações negociadas em bolsas de valores, de acordo com a Petroleum Intelligence Weekly (PIW), publicação que divulga o ranking das 50 maiores e mais importantes empresas de petróleo. No ranking geral, que avaliou 125 empresas, a Petrobras é a 14ª maior do mundo. De acordo com a estatal brasileira, para compor o ranking, a PIW utiliza seis critérios. "Entre eles, a Petrobras se destaca na comercialização de derivados (9º lugar), na produção de petróleo (11º lugar) e na capacidade de refino (12º lugar). As demais posições ocupadas pela Petrobras foram: reservas de petróleo (16º lugar); reservas de gás (34º lugar); e produção de gás (24º lugar)", detalhou a empresa, em comunicado. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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2 Petrobras implantará oito projetos de produção de petróleo e gás no ano

A Petrobras prevê iniciar neste ano a operação de oito grandes projetos de produção de petróleo e gás no Brasil. Pela primeira vez em sua história, a estatal possui um elevado número de projetos com início de operação em apenas um ano. A concentração de projetos, fruto de um grande investimento para sustentar a auto-suficiência de petróleo nos próximos anos, também resulta de atrasos na entrada em operação de plataformas que impediram a empresa a atingir a meta de produção em 2006. Em janeiro começaram a operar as plataformas de Manati, na Bahia e o navio-plataforma Cidade do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos. No primeiro semestre está prevista a entrada da produção da plataforma de Piranema, na Bacia de Sergipe, e o navio-plataforma Cidade de Vitoriana bacia do Espírito Santo. Além disso, deverá ser instalada na Bacia de Campos a plataforma de rebombeio PRA-1. Até o início do segundo semestre, está programada o início da operação das plataformas P-52 e P-54, no campo de Roncador, na Bacia de Campos. Para dar apoio a essas duas plataformas será instalada o navio-plataforma Cidade de Macaé, que pode armazenar 2,2 milhões de barris. A produção ainda será reforçada pela produção da P-34 e da plataforma Capixaba. (Valor Econômico - 01.02.2007)

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3 Programa Prioritário de Termelétricas impôs perda de US$ 1 bi à Petrobras

O PPT impôs à Petrobras perdas de US$ 1 bilhão nos últimos quatro anos, informou o diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer. As perdas, explicou, ocorreram devido ao modelo adotado para as parcerias e que levou a Petrobras a ficar, sozinha, com 11 das 12 usinas construídas no âmbito do programa. O diretor garantiu que os diversos contenciosos foram praticamente encerrados: "Nós estamos agora finalizando a compra da Usina Fernando Gasparian, feita em sociedade com uma empresa do governo paulista. É o último esqueleto no armário". Juntas as 12 termelétricas possuem capacidade de geração de cerca de 4 mil MW de energia. A Petrobras está comercializando no mercado livre a energia excedente, de acordo com as normas fixadas pela Aneel. (Agência Brasil - 31.01.2007)

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4 Nova rodada de licitações da ANP deve priorizar o gás natural

São A 9ª rodada de licitações de áreas a ser realizada pela ANP deve ter como foco blocos de exploração de gás natural. Ontem, o Conselho Nacional de Política Energética publicou no Diário Oficial a Resolução nº 5, autorizando a agência reguladora a iniciar os estudos de áreas a serem ofertadas na rodada. Na resolução, o governo fixa como objetivo os estudos de áreas em bacias com elevado potencial de gás natural e petróleo, destacando que deverá ser dada ênfase especial no potencial de produção de gás. Também devem ser estudadas, para oferta na licitação, bacias em regiões do Brasil ainda pouco exploradas e bacias maduras. Essas últimas já foram exploradas por grandes empresas, como a Petrobras, mas ainda possuem óleo e gás em volume que, economicamente, só interessa ser extraído por pequenas e médias empresas. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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5 Pernambuco e Bahia estão na disputa de novo terminal de GNL

A Petrobras estuda mais duas opções, além do Rio Grande do Sul, para a instalação de uma terceira planta de GNL no país, além das que serão construídos no Ceará e no Rio de Janeiro. De acordo com o diretor da área de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, Bahia e Pernambuco estão sendo analisados. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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6 UTE Itaenga é liberada para início de operação comercial

A Aneel liberou para início de operação comercial a unidade geradora da usina termelétrica Itaenga, localizada no município de Lagoa de Itaenga, em Pernambuco. A UTE, que tem 22.000 kW de potência, pertence a empresa Termoelétrica Itaenga. Segundo despacho n° 198 divulgado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 31 de janeiro, o início da operação comercial está marcado para hoje, quando a energia produzida pela unidade geradora deverá estar disponível ao sistema. (Agência Canal Energia - 31.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Lula confirma siderúrgica

O presidente Lula garantiu a implantação do pólo siderúrgico no Ceará. A afirmação foi feita ontem, em Crateús, durante a inauguração da usina de biodiesel da Brasil Ecodiesel. 'Eu vinha dizendo aqui para o (governador) Cid (Gomes) que nós estamos fazendo coisas importantes para o Ceará. Primeiro é um pólo siderúrgico lá em Fortaleza, que vai sair. Cid, não se preocupe com a discussão da Petrobras com as multinacionais. Vai sair porque é uma necessidade para o Nordeste', afirmou. O presidente se referia à siderúrgica Ceara Steel, que está emperrada por falta de entendimento quanto ao preço do gás natural fornecido pela Petrobras. (O Povo - 01.02.2007)

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2 Cade aprova venda de participação da Vale em usina

O Cade aprovou ontem a venda da participação da CVRD no Consórcio Energético Foz do Chapecó, que controla a hidrelétrica Foz do Chapecó para a Chapecoense Geração.Como resultado da operação de venda, o consórcio, que controla a hidrelétrica, passará a ter 60% de suas ações nas mãos da Foz do Chapecó Energia e 40% com a Chapecoense. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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3 Baixo preço do aço inibe vendas da Usiminas-Cosipa

A Usiminas-Cosipa não tem previsão de exportar aço para a China em 2007. "Os baixos preços praticados na China, mais os fretes marítimos para levar o produto, de US$ 40 a US$ 50 a tonelada, corroem as margens das empresas " , afirma Renato Vallerini Júnior, diretor de exportaçãoa. Em 2005, o grupo exportou 414 mil toneladas para a China, sobretudo de laminados a frio, volume que representou 17% dos embarques do grupo naquele ano. Em 2006, não houve vendas da Usiminas-Cosipa para a China. (Valor Econômico - 01.02.2007)

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4 Copesul lucra R$ 664,847 mi

A queda do preço da nafta no quarto trimestre ajudou a Copesul a reverter as perdas ao longo do ano e fechar 2006 com lucro líquido de R$ 664,847 milhões, resultado 8% superior ao de 2005 e recorde da central de petroquímicos básicos do pólo de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Nos nove primeiros meses de 2006 a empresa havia acumulado lucro de R$ 438,315 milhões, 13% inferior ao de igual período do ano anterior. No quarto trimestre o lucro líquido da Copesul foi de 226,532 milhões, ante R$ 111 milhões em 2005, ou 96,98% a mais. De acordo com o diretor financeiro da Copesul, Bruno Piovesan, o aumento de 7,9% no volume de vendas em 2006 foi fundamental para o desempenho positivo. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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5 Copesul aposta na criação de um complexo de elastômero

A Copesul vê o mercado de elastômeros como sua única oportunidade de crescimento nos próximos anos. A empresa aposta na criação de um complexo de elastômero no Rio Grande do Sul. Além das plantas de primeira geração, o complexo de elastômeros idealizado pela Copesul comportaria ainda uma planta de polibutadieno (produto similar à borracha de estireno SBR). A Petroflex e a Petrobras Energía são consideradas potenciais investidoras na unidade, orçada em US$ 300 milhões e com capacidade para gerar 100 mil toneladas anuais do produto. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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6 Após derrota, CSN mantém foco em internacionalização

A derrota da CSN na disputa pela Corus não vai alterar a disposição da empresa de avançar na sua estratégia de internacionalização. "Acreditamos que o processo de consolidação do setor siderúrgico está apenas começando e tenho convicção de que deverá trazer outras oportunidades, para as quais nós estaremos sempre preparados", afirmou em comunicado Benjamin Steinbruch, presidente da CSN. Na opinião de analistas, as apostas devem se voltar, agora, para a colombiana Acerias Paz del Rio, cujo edital de venda já foi solicitado pela siderúrgica, com ativos nos mercados americano e europeu, nos quais a CSN tem dificuldade de penetração por restrições comerciais impostas por governos locais. (DCI - 01.02.2007)

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7 Brasileiras aptas para o papel de consolidadoras

A fusão Mittal-Arcelor causou notável impacto no mundo siderúrgico por causa do porte das empresas envolvidas. Apesar de ser a maior empresa siderúrgica mundial, Arcelor-Mittal produz apenas cerca de 10% do aço anualmente colocado no mercado. Sua produção somada com a das outras quatro maiores que a seguem na ordem de tamanho representou 17% da produção mundial de aço bruto. (Gazeta Mercantil - 01.02.2007)

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Economia Brasileira

1 Investimentos do PAC podem atingir R$ 1 tri

Os investimentos do PAC podem chegar a R$ 1 trilhão com a ajuda dos empresários, disse ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Porto de Suape, em Pernambuco, onde participou da cerimônia de assinatura de contratos para a construção dos dez primeiros navios-tanque da Transpetro. "Se para cada real que o governo federal colocar, a iniciativa privada colocar um real, poderemos chegar com certa facilidade a R$ 1 trilhão de investimento", afirmou o presidente. O PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010. Desse total, R$ 436,1 bilhões virão das estatais federais e do setor privado e R$ 67,8 bilhões do governo federal. A construção dos dez petroleiros da Transpetro faz parte das medidas econômicas do PAC. (Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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2 Mantega admite negociações sobre o PAC

Um dia após afirmar que o governo não pretendia negociar com os governadores mudanças no PAC, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, adotou ontem um tom mais conciliador. Embora tenha novamente descartado o repasse de parte da CPMF aos estados, acenou com mudanças no Fundeb. "Há margem de entendimento, evidentemente, desde que não se queira avançar sobre os recursos federais, que já estão escassos", disse Mantega. "A CPMF não será negociada, mas existem outros pontos que podem ser analisados e que poderão avançar certamente, como por exemplo no Fundeb", acrescentou. "Ainda não analisei com a devida atenção esses pedidos, pois estava aqui no exterior quando eles foram apresentados", disse. No entanto, Mantega enfatizou que os governadores "têm que levar em consideração que o PAC faz um grande esforço para aumentar os investimentos nos estados, o que resultará num benefício econômico muito grande pois todos terão arrecadação maior".(Jornal do Commercio - 01.02.2007)

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3 Pesquisa da CNI: há menos reclamações contra taxa de juros

A pesquisa da CNI divulgada ontem trouxe uma curiosidade: pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2005, as taxas de juros elevadas perderam importância junto aos empresários pesquisados. Entre os grandes empresários, a reclamação contra a taxa de juros teve um queda de 11 p.p.. No caso das pequenas e médias empresas, as reclamações caíram sete pontos. Apenas 34% dos grandes empresários reclamaram da taxa de juros e, entre os pequenos e médios, 37%. A CNI atribuiu a mudança de humor às sucessivas quedas na taxa Selic do Banco Central. No topo da lista de reclamações, as empresas voltaram a culpar a elevada carga tributária pelo não crescimento da economia. Um total de 69% das empresas pesquisadas e 71% da pequenas e médias destacaram os altos impostos como problema. (Gazeta Mercantil - 01.02.2007)

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4 Taxa Selic menor reduz os gastos com encargos da dívida

Os sucessivos cortes na Selic realizados desde setembro de 2005 reduzirão ainda mais os gastos do governo com encargos da dívida. Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, a despesa com juros neste ano será de 6,39% PIB. No ano passado, foi de 7,66% do PIB, ou o equivalente a R$ 160 bilhões. Se confirmada a previsão de Lopes, o custo cairá 1,27 p.p. . De 2005 para 2006, a queda foi de 0,45 p.p. . A diminuição da despesa é explicada pelo vencimento de títulos antigos da dívida que deverão ser rolados com taxas atuais, menores do que as registradas em anos anteriores. A lentidão na redução do gasto - na comparação com a velocidade de corte da Selic - resulta da mudança na composição da dívida pública brasileira. (Gazeta Mercantil - 01.02.2007)

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5 IPC-S varia 0,69% e cai 0,13 ponto percentual

O IPC-S de 31 de janeiro de 2007 registrou alta de 0,69% , taxa 0,13 p.p abaixo da apurada na última divulgação, segundo dados divulgados há pouco pela FGV. Entre as sete classes de despesa componentes do índice, seis apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. A maior contribuição para a alta menos intensa do IPC-S partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 1,30% para 0,62%. (InvestNews - 01.02.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com baixa perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1210. Às 9h30, recuava 0,28%, cotado a R$ 2,1160 na compra e a R$ 2,1180 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,37%, a R$ 2,1220 na compra e R$ 2,1240 na venda, próximo da mínima do dia, de R$ 2,1230. No mês de janeiro, o dólar registrou depreciação de 0,61% frente ao real. (Valor Online - 01.02.2007)

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Internacional

1 Terna apresenta plano estratégico para o período 2007-2011

A empresa elétrica Terna apresentou ontem seu plano estratégico para o período 2007-2011, durante o qual continuará buscando oportunidades de crescimento no exterior. Além disso, a empresa prevê investimentos no valor de 2,7 bilhões de euros este ano, uma alta de 35% em relação ao ano passado. A quantia será aplicada em obras de infra-estruturas de "grande relevância" na Itália, segundo o plano. A Terna "continuará buscando oportunidades de crescimento no exterior, dentro de seu setor de atividade, através de iniciativas de tipo estratégico ou de oportunidade", afirma o documento. As iniciativas "estratégicas" serão aquelas que se localizem nas áreas que representam "a natural extensão da atual atividade". (Gazeta Mercantil - 01.02.2007)

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2 Comissão da Câmara aprova lei que promove biocombustível nos EUA

A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um projeto que incentiva o desenvolvimento de biocombustíveis alternativos e cria a infra-estrutura para a distribuição. A legislação exige que o governo realize pesquisas para produzir biocombustíveis alternativos viáveis, como uma gasolina que contenha 85% de etanol, compatível com a atual infra-estrutura de armazenamento e distribuição do produto até os postos. (Reuters - 31.01.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 TUMA, Rogério Wagner A.. Exumação e Autópsia de um Natimorto: O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a Coopers & Lybrand ou Esqueceram o "H". Rio de Janeiro: IFE 1.972, novembro de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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