l IFE: nº 1.971 - 31
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 SÉRIES 2006 tem lançamento para convidados O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (IEE/ UFRJ) e a Diretoria Financeira da Eletrobrás
lançam, na próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, o livro SÉRIES 2006
- Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica,
de autoria do professor Nivalde de Castro e dos pesquisadores Patrícia
de Salles Vance, Rubens Rosental e Camila Guimarães Rocha. O evento contará
com a presença do diretor Financeiro e de Relações com Investidores da
Eletrobrás, José Drumond Saraiva. A entrada no local do evento é restrita
aos participantes com convite. (GESEL-IE-UFRJ - 31.01.2007) 2 UFRJ: Seminário analisa impactos do PAC no setor elétrico Em busca
de uma análise sistemática sobre o impacto do PAC no SEB, o Grupo de Estudos
do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realiza, às 9h30 do próximo dia 2 de fevereiro,
sexta-feira, o Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico: O
impacto do PAC no Setor Elétrico Brasileiro. Na ocasião, Elbia Melo, conselheira
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), João Sicsú, do
Instituto de Economia da UFRJ, o consultor tributário, Rubens Branco e
o coordenador do Gesel, Professor Nivalde de Castro, analisarão o PAC,
em diferentes óticas: condicionante macroecômico e impacto sobre o PIB,
modelo estratégico público-privado, reforço no padrão de financiamento
do setor, o impacto direto sobre o SEB e da desoneração tributária. O
evento faz parte de uma série de seminários sobre o setor elétrico organizados
pelo Gesel desde 2005 e que já contou com a participação de inúmeros especialistas
e pesquisadores do Setor Elétrico brasileiro. Para inscrições, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 29.01.2007) 3 Governo começa a rever situação dos autoprodutores O MME oficializou
nesta terça-feira, 30 de janeiro, criação de um grupo de trabalho, após
reunião com os representantes da Associação Brasileira de Investidores
em Autoprodução de Energia Elétrica. "A primeira reunião técnica, com
o grupo de trabalho, deve ser realizada em 15 dias", conta Mário Menel,
presidente da Abiape. Segundo o executivo, o governo está procurando novas
fontes de investimentos para os projetos de geração de energia necessários
para o crescimento do país. "O ministro Silas Rondeau nos chamou para
saber o que falta para a maior participação do segmento", diz Menel. O
executivo mostrou durante a reunião uma lista de obstáculos aos investimentos
do segmento e uma série de propostas para resolvê-los. Os autoprodutores
pediram a redução ou eliminação do fator alfa dos leilões de energia,
que é cobrado sobre o valor da energia vendida no ambiente de contratação
livre. Outra questão tratada na reunião foi a dos custos ambientais não
previstos no projeto inicial do empreendimento. A entidade quer que os
benefícios do decreto 5911/2006 sejam estendidos aos agentes do ambiente
livre. O decreto permite a prorrogação dos contratos de concessão dos
agentes que vendem energia no ambiente regulado. (Agência Canal Energia
- 30.01.2007) 4
Fiesp e Abradee defendem divulgação de atas do CMSE 5 BNDES destina crédito de R$ 156 mi para hidrelétricas no RS A diretoria
do BNDES aprovou dois financiamentos, no valor total de R$ 78 milhões,
ao grupo Bolognesi, destinados à implantação de duas pequenas centrais
hidrelétricas no Rio Grande do Sul, incluindo a construção das respectivas
linhas de transmissão. No total de R$ 156 milhões, as duas operações foram
enquadradas no Proinfa. O investimento total nos projetos será de R$ 227
milhões e o grupo Bolognesi aplicará R$ 71 milhões com recursos próprios.
Para construir e explorar comercialmente essas usinas, o grupo Bolognesi
constituiu duas sociedades de propósito específico (SPEs) - a Via Vêneto
Energética S/A e a Da Ilha Energética S/A. (BNDES - 30.01.2007) 6 Iniciativa privada vigiará projetos de energia A iniciativa
privada decidiu abandonar a posição de mera crítica das ações governamentais
e assumir o papel de vigilante do PAC. O empresariado teme que as incertezas
na oferta energética comprometam o desejado crescimento de 5% anuais do
PIB. "O país pode entrar numa crise, por isso seremos vigilantes do PAC,
interagindo e cobrando do governo para que tudo saia como planejado. Não
podemos deixar que infra-estrutura seja um gargalo no crescimento do país",
disse Saturnino Sérgio da Silva, vice-presidente da Fiesp. São três as
incertezas que sustentam a desconfiança do empresariado: o atraso no cronograma
de implantação das hidrelétricas, a demora das obras do Proinfa e a indeterminação
no suprimento de gás. (DCI -31.01.2007) O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no âmbito do Projeto BRA/05/043, pretende contratar serviços de consultoria para a elaboração de diversos tipos de estudos. Os estudos a serem contratados envolvem a identificação do potencial de enquadramento de ações de eficiência energética no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). (Agência Canal Energia - 30.01.2007) A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra nos municípios de Água Clara, Chapadão do Sul e Costa Rica, no Mato Grosso do Sul. As faixas de terra são necessárias à implantação da pequena central hidrelétrica Alto Sucuriú. A declaração favorece a empresa Ônix Geração de Energia, responsável pela implantação da usina. O empreendimento, que terá 29 MW de potência, deverá entrar em operção comercial até novembro deste ano. (Agência Canal Energia - 30.01.2007)
Empresas 1 Aneel concede reajuste provisórios para distribuidoras de São Paulo A Aneel
homologou o reajuste tarifário provisório de três distribuidoras do interior
de São Paulo. Definirá dia 31 o valor definitivo após a divulgação pela
FGV do IGP-M de janeiro, que ficou em 0,50%. A Companhia Jaguari de Energia
teve um índice médio de reajuste negativo de 0,96%. Os consumidores de
baixa tensão terão uma redução de 6,07% na tarifa e os de alta tensão,
um aumento de 1,45%. A Companhia Paulista de Energia Elétrica teve um
reajuste provisório médio negativo de 0,35%. Os consumidores de baixa
tensão pagarão menos 0,63% e os de alta tensão, mais 0,33%. A Companhia
Sul Paulista de Energia obteve reajuste médio de 1,94%. O impacto será
de 1,15% para os consumidores de baixa tensão e de 3,21%, para os de alta
tensão. Os reajustes das três distribuidoras passam a vigorar no dia 3
de fevereiro. (Agência Canal Energia - 30.01.2007) 2 Aneel reajusta tarifas da CLFSC, Mococa e Borborema A Aneel aprovou alta provisória nas tarifas da CLFSC, da Companhia Luz e Força de Mococa e redução provisória das tarifas da Companhia Energética de Borborema. Os clientes residenciais da CLFSC terão reajuste provisório de 0,57%. Para os clientes industriais o aumento foi de 6,56%. A Aneel vai divulgar o reajuste definitivo depois que sair o IGP-M de janeiro. A agência aprovou o reajuste provisório de 11,07% para os consumidores residenciais da Companhia Luz e Força de Mococa. Para os clientes industriais, o reajuste provisório autorizado foi de 12,53%. O reajuste vale a partir de 3 de fevereiro. A agência também aprovou a redução provisória de 3,01% nas tarifas dos clientes residenciais da Companhia Energética de Borborema. Para os consumidores industriais a redução provisória foi de 0,39%. As novas tarifas da Borborema valem no próximo dia 04. (DCI - 31.01.2007) 3 Aneel concede reajustes provisórios da Celb, CLFM e CLFSC A Aneel
homologou o reajuste tarifário provisório de três distribuidoras. A agência
aguarda o fechamento do IGP-M para fazer o ajuste definitivo. A Celb teve
uma redução média de 1,83% nas tarifas de energia dos consumidores, que
passa a valer no dia 4 de fevereiro. Os consumidores de baixa tensão pagarão
menos 3,01% na conta e os de alta tensão, menos 0,39%. A CLFM - Mococa
teve reajuste médio de 11,48%. Os consumidores de baixa tensão terão aumento
de 11,07% na tarifa e os de alta tensão, de 12,53%. Já a CLFSC - Santa
Cruz obteve um aumento médio de 2,35% na tarifa. O impacto será de 0,57%
para a baixa tensão e de 6,56% para a alta tensão. Os reajuste da CLFM
e da CLFSC passam a valer a partir do dia 3 de fevereiro. (Agência Canal
Energia - 30.01.2007) 4
Energisa: debêntures passam a ser negociadas na Bovespa No pregão
do dia 30-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.044,23 pontos, representando
uma alta de 1,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,74
bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,90%
fechando a 13.926,66 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,00 ON e R$ 46,92 PNB, alta de 0,20%
e 0,69%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 31-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 48,51 as ações ON, baixa de 1,00% em relação ao dia anterior e R$
46,80 as ações PNB, baixa de 0,26% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 31.01.2007) Como parte das ações previstas no Programa 'Luz Para Todos', a Cemat elaborou e já iniciou a distribuição do manual para orientar sobre o uso produtivo de energia elétrica na área rural. O manual contém informações e orientações de caráter geral que poderão auxiliar no uso racional, produtivo e seguro da energia elétrica no campo. (Diário de Cuiabá - 31.01.2007) Os acionistas da Ampla se reúnem no dia 13 de fevereiro para eleger os membros do conselho de administração da companhia. A assembléia geral extraordinária ocorrerá na sede da empresa em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 30.01.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova: EPE já recebeu pedidos de inscrição que somam 16 mil MW O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, informou nesta terça-feira (30/01) que a
estatal já recebeu pedidos de inscrição para o leilão de energia nova
A-3 de empreendimentos que totalizam 16.026 MW de potência. Segundo ele,
do total preliminar, 86% são oriundos de termelétricas, enquanto 11% das
inscrições correspondem a hidrelétricas e 3% a PCHs. Segundo Tolmasquim,
os dados ainda não são definitivos, uma vez que o prazo para o recebimento
de inscrições para o leilão, previsto para ser realizado em maio, termina
nesta semana. "Pode ter acontecido casos de empreendedores que se inscreveram
mais de uma vez", salientou. (Agência Canal Energia - 30.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Dilma descarta apagão em 2009 A ministra-chefe
da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que o governo não trabalha
com nenhuma hipótese de apagão de energia em 2009 e não leva em consideração
o relatório produzido pela Seae, do Ministério da Fazenda, sobre o assunto.
"Uma posição dentro do MME diz que não corremos risco de apagão e o governo
opta obviamente por dar força à opinião baseada na definição desse ministério
e não na do Ministério da Fazenda", avisou a ministra. "Temos hoje um
conjunto de obras propostas que serão realizadas por meio do PAC e que
vão permitir que a gente assegure um grau de suficiência do País em termos
de energia além de 2010." (O Estado de São Paulo - 31.01.2007) 2 Gabrielli: no que depender da Petrobras, não há risco de apagão O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, reiterou ontem a "absoluta tranqüilidade" quanto ao abastecimento de energia elétrica no País nos próximos anos. Ele citou os projetos destinados à produção de gás, entre eles o início da produção de GNL no próximo ano, para ressaltar que haverá condições de suprir a crescente demanda pelo insumo. "No que depender da Petrobras, não há risco de apagão", disse. Gabrielli destacou ainda que a auto-suficiência do Brasil em petróleo está garantida, pois a estatal espera produzir ao menos 20% a mais do que o consumo anual do país, com a manutenção da relação reserva/produção em no mínimo 15 anos. (DCI -31.01.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,7%, apresentando
alta de 0,8% em relação à medição do dia 28 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 87,7% de volume de capacidade. (ONS - 29.01.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 62,9% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 28 de janeiro, com 62,9% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 53,2% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 29.01.2007) 5 NE apresenta 76,4% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 28 de janeiro, o Nordeste está
com 76,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 76,1% de volume de capacidade. (ONS - 29.01.2007) 6 Norte tem 47,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 47,3% sem apresentar variação
significativa em relação à medição do dia 28 de janeiro. A usina de Tucuruí
opera com 41% do volume de armazenamento. (ONS - 29.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 ADM prevê milho a US$ 5 por causa do etanol Os preços do milho, que subiram mais de 80% no último período de 12 meses, deverão ultrapassar US$ 183,75 por tonelada nos Estados Unidos pela primeira vez em uma década, uma vez que a demanda da parte dos produtores de etanol está reduzindo os estoques, segundo previu ontem em Londres a Archer-Daniels-Midland Co. (ADM), a maior fabricante mundial desse combustível alternativo. O presidente dos Estados Unidos, George Bush, propôs, na semana passada, que os EUA aumentassem seu consumo de etanol e diminuíssem o emprego da gasolina. A produção de etanol a partir do milho está crescendo 33% ao ano nos Estados Unidos, segundo o Noble Group. O setor de etanol puxou uma alta de 84% nos preços do milho no último período de 12 meses, segundo a ADM. (DCI - 31.01.2007) 2 Lula inaugura usina de biodiesel O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva inaugura em Crateús (401 km de Fortaleza), uma
nova unidade de produção de biodiesel. Trata-se de um investimento de
R$ 22 milhões da Brasil Ecodiesel, que tem produção instalada para 360
mil litros de combustível por dia. O evento de hoje deve contar com a
presença do governador Cid Gomes (PSB) e do presidente da Brasil Ecodiesel,
Nelson Silveira. A estimativa da empresa é que sejam gerados cerca de
300 empregos com carteira assinada nas duas unidades e mais de 27 mil
em transporte e, principalmente, plantio. (O Povo - 31.01.2007) 3 Produção só atende 30% da demanda A usina
de biodiesel inaugurada em Crateús irá precisar comprar oleaginosas de
fora do Estado para atender a demanda. É o que afirma o presidente da
Brasil Ecodiesel, Nelson Silveira. "A intenção é que a mamona e o pião
manso respondam por 60% da matéria-prima no final do ano. Hoje, respondem
por 30%", afirma. Segundo Silveira, não há mamona suficiente porque os
leilões de venda de biodiesel foram feitos no ano passado e não havia
um programa agrícola voltado para essa cultura. Silveira afirmou a necessidade
de um trabalho de reestruturação do programa agrícola e oferta de assistência
técnica aos agricultores. "Nós mesmos da Brasil Ecodiesel fizemos, em
2006, 250 mil visitas de assistência técnica no Nordeste", diz. Silveira
acredita que a entrada em operação da unidade de Crateús irá estimular
a produção da mamona. (O Povo - 31.01.2007) 4 Aneel e Petrobras farão reunião para definir pendências sobre geração térmica A Aneel
e a Petrobras terão reunião em breve para solucionar de vez as pendências
relativas às térmicas que despacharam energia em dezembro passado, a título
de teste de disponibilidade observada. Segundo o diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman, um dos temas em questão é a possível redução do lastro
das térmicas. A medida tem relação com a portaria 313/2006, e também pretende
se enquadrar ao pleito da Petrobras relativo à mudança no custo variável
das usinas. Kelman considera razoável o pedido da Petrobras de se alterar
o custo variável das usinas. Ele observou, no entanto, que a medida está
atrelada à redefinição da garantia física. Segundo Kelman, caso a redução
do lastro implique em garantia física zero, as usinas poderão atuar apenas
como merchants, com preços determinados por elas. (Agência Canal Energia
- 30.01.2007) 5 MPEs atendem chamado da Petrobras para projeto A Petrobras realizou a segunda chamada do projeto Inserção das Micro e Pequenas Empresas na Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energia do Estado de São Paulo. A idéia foi reunir todas as MPEs que desejam se tornar fornecedoras diretas da estatal. A oportunidade animou vários empresários, que praticamente lotaram o auditório. A gerente do Sebrae , Josephina Cardellprocesso, revelou que já recebeu 38 fichas de MPEs interessadas em participar do projeto. Os interessados tem até o dia 10 de fevereiro para enviar as fichas. O Sebrae é o responsável pela coleta. (Diário do Grande ABC - 31.01.2007) 6 Petrobras negocia troca de áreas com indiana A Petrobras e a indiana Oil & Natural Gas Corp. (ONGC) iniciaram negociações sobre a troca em áreas de exploração de petróleo e gás. A estatal brasileira no momento analisa os blocos na região de Krishna-Godavari (KG), bacia que tem imenso potencial de gás natural. Em troca, a ONGC teria acesso aos blocos da Petrobras na Bacia de Campos com valor equivalente no preço de venda do petróleo ou gás que serão extraídos dos blocos indianos. A possível produção de gás do grupo brasileiro na bacia de KG seria direcionada para o consumo doméstico na Índia. As duas empresas pretendem realizar avaliações mais técnicas dos blocos em questão antes de fechar o acordo. Em abril do ano passado, a ONGC Videsh comprou da Royal Dutch Shell 15% de participação no BC-10, na Bacia de Campos, por US$ 170 milhões. (Jornal do Commercio - 31.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Indianos batem CSN em leilão de siderúrgica A Tata Steel
derrotou ontem a CSN na disputa pelo controle da Corus, com um lance que
superou as mais altas previsões do mercado. Depois de cerca de seis horas
de leilão, a Tata ofereceu US$ 11,33 bilhões pela nona maior siderúrgica
do mundo, US$ 90 milhões a mais que os US$ 11,24 bilhões propostos pela
CSN. O resultado representa um duro golpe para a empresa brasileira, que
tentava impulsionar seu processo de internacionalização depois de uma
frustrada tentativa de fusão com a norte-americana Wheeling-Pittsburgh,
no ano passado. Apesar de derrotada no leilão, a CSN ganhará com a valorização
de suas ações na Corus, da qual possui 3,8%. (Folha de S. Paulo - 31.01.2007)
A CSN tem
interesse na colombiana Acerias Paz del Rio, que deverá ir a leilão em
até duas semanas. A empresa informou que estuda o negócio e que essa análise
seguiria fosse qual fosse o resultado do leilão da Corus.Para vencer a
disputa, a CSN terá de enfrentar o Grupo Votorantim que pode fazer oferta
para adquirir uma participação majoritária na siderúrgica colombiana.
O Grupo Gerdau já havia pedido ao órgão para participar do processo, mas
as autoridades colombianas negaram a solicitação, alegando risco de concentração
de mercado. A Gerdau já é a maior produtora de aço da Colômbia. A empresa
disse que recorreria. (O Estado de São Paulo - 31.01.2007) 3 Votorantim anuncia nova expansão em Alumínio A CBA inaugurou
ontem as novas linhas de fornos na sua fábrica em Alumínio, a 65 km de
São Paulo, e já anunciou nova ampliação. Agora, a CBA se consolida como
a maior produtora integrada de alumínio do mundo. O atual projeto de expansão
é o terceiro desde 2001, quando a CBA produzia 240 mil toneladas por ano.
A empresa tornou-se auto-suficiente em bauxita, o minério que serve de
base para a produção do alumínio. A CBA também iniciou pesquisas em reservas
do mineral Paragominas, no Pará. (O Estado de São Paulo - 31.01.2007)
Economia Brasileira 1 Gabrielli descarta restrições financeiras aos projetos do PAC O presidente da Petrobras, Jose Sérgio Gabrielli, defendeu hoje (30) o PAC e ressaltou que o desenvolvimento dos projetos dependerá "da superação da burocracia e da inexistência de mão-de-obra qualificada em quantidade adequada". Durante o seminário Um Brasil que cresce, promovido pela estatal e pelo jornal O Dia, Gabrielli disse ainda não acreditar que a principal restrição à execução dos projetos previstos no PAC seja de ordem financeira. "Como são projetos estruturantes e modificantes, eles envolvem mobilização de conhecimentos especiais e de recursos, não financeiros, mas produtivos, que em alguns momentos não estarão disponíveis e ocorrendo em um ritmo contínuo", explicou. (Agência Brasil - 30.01.07) 2 Gabrielli admite atraso em projetos O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu ontem que questões relativas à cadeia produtiva para a execução de projetos complexos incluídos no PAC poderão atrasar a entrada em operação de alguns deles. O executivo considerou, no entanto, que o financiamento de tais projetos não deverá ser um entrave à execução dos empreendimentos de maior porte. "Quando há grandes volumes de investimento e vários projetos complexos, há possibilidades de restrições. A financeira é uma delas. Acredito que o PAC apresenta condições de financiamento adequadas para os projetos", afirmou, após participar do seminário "O Brasil que cresce", realizado na sede da empresa. Gabrielli frisou que nos empreendimentos já mais definidos ou com projetos básicos prontos os riscos são minimizados. Ele citou o exemplo das plantas de GNL que serão construídas no Rio de Janeiro e no Ceará."Tudo entrará no tempo certo, mas não em rítmo pré-determinado. Estamos falando de grandes números", afirmou. (Jornal do Commercio - 31.01.2007) 3
Dilma: não há como abrir mão da CPMF 4 Por medida provisória ou projeto de lei, governo enxugará o INSS O governo
confirmou ontem que vai tirar das contas do INSS e passar para o Tesouro
Nacional cerca de R$ 18 bilhões de benefícios pagos a quem não contribuiu
com a Previdência, como os trabalhadores rurais, e as renúncias fiscais.
O ministro da Previdência, Nelson Machado, disse que só falta definir
se a mudança virá por medida provisória ou por projeto de lei. Segundo
Machado, a transparência nas contas "vai qualificar a discussão" e sustentar
o discurso de que a Previdência, na verdade, não tem desequilíbrio. "Na
nebulosa total dos números, há quem fale até em superávit na Previdência",
comentou. A nova contabilidade destaca das contas de Previdência despesas
que não deveriam ficar a cargo do INSS - como aposentadorias da área rural
- e as renúncias fiscais que reduzem a receita do sistema. "Acho que é
o momento de se debater se tornamos essa nova contabilidade legal ou não,
mas enquanto o presidente (Lula) não decidir não posso falar em projeto
de lei ou MP", afirmou o ministro. (Jornal do Commercio - 31.01.2007)
5 Governo obtém superávit de 2,38% O governo
central realizou, em 2006, superávit primário de R$ 49,80 bilhões, correspondente
a 2,38% do PIB. Esse resultado mostrou esforço fiscal menor que o de 2005,
equivalente a 2,73% do PIB. Apesar disso, o secretário do Tesouro, Tarcísio
Godoy, garantiu que a meta fiscal do setor público consolidado (4,25%
do PIB) será cumprida. (Valor Econômico - 31.01.2007) 6 Governo vai compensar setores prejudicados com acordo na OMC O governo brasileiro já prepara um plano para financiar os setores industriais que serão prejudicados com a abertura do mercado nacional diante dos cortes que o país terá de fazer em suas tarifas nas negociações da OMC. O chanceler Celso Amorim admitiu ontem que o governo está debatendo o assunto e que poderia ganhar a forma de um mecanismo de financiamento aos setores que acabarão sofrendo perdas com a maior concorrência de produtos importados. O setor industrial é um dos pontos centrais das discussões na OMC e, para os países ricos, será a forma de cobrar por uma eventual abertura de seus mercados para os produtos agrícolas dos países emergentes, como o Brasil. Se um acordo na OMC for finalmente concluído com base nos pedidos dos países ricos, as indústrias brasileiras terão de concorrer com produtos importados e que pagarão menos impostos para entrar no país. (Jornal do Commercio - 31.01.2007) 7
IGP-M acelera para 0,50% em janeiro, diz FGV O dólar
comercial abriu as operações estável perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1310. Às 9h15, recuava 0,04%, cotado a R$ 2,1280 na compra e a
R$ 2,13 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,23%,
a R$ 2,1290 na compra e R$ 2,1310 na venda. De acordo com informações
do mercado, o giro interbancário (D+2) somou algo em torno de US$ 2,9
bilhões. (Valor Online - 31.01.2007)
Internacional 1 Espanha vai incrementar biocombustíveis A Espanha
pretende substituir 5,75% da gasolina e do diesel utilizado nos transportes
pelos biocombustíveis até 2010, um plano alinhado com as metas estabelecidas
pela Comissão Européia. A Espanha tem o pior desempenho entre os países
que assumiram o compromisso do Protocolo de Kyoto, de reduzir as emissões
de gases, pois o rápido crescimento econômico e a crescente indústria
de construção elevaram as emissões. A área destinada ao cultivo agrícola
no país alocada para agro-energia em 2006 foi 40 vezes maior do que a
dos dois anos anteriores, subindo de 5 mil hectares, em 2004, para 220
mil hectares em 2006. A Espanha precisa dedicar aproximadamente um milhão
de hectares ao cultivo destas safras para atingir o objetivo de substituir
a gasolina e o diesel por biocombustíveis. (Gazeta Mercantil- 31.01.2007)
2 Onda de frio na Espanha provoca consumo recorde de energia Uma intensa
onda de frio acompanhada de nevascas e fortes ventanias provocou um consumo
recorde de energia elétrica na Espanha nos últimos dias. De acordo com
a distribuidora espanhola Enagas, o consumo de energia atingiu um pico
de 1.638 GWh na sexta-feira passada, mais de 5% acima do recorde anterior,
que era de 1.552 GWh (registrado em 23 de fevereiro de 2006). (Gazeta
do Sul - 30.01.2007) 3 UE pressiona petrolíferas a combater aquecimento global A Comissão Européia propôs nesta quarta-feira que as companhias de petróleo reduzam as emissões de gases causadores do efeito estufa na produção, refino, transporte e uso de combustível, em uma nova série de normas com o objetivo de combater o aquecimento global. As propostas têm como objetivo reduzir as emissões do "ciclo de vida" do petróleo do solo até o tanque de combustível de um veículo em 10%, no período de 2011-2020. Também foram propostos padrões ambientais mais rígidos para diesel e gasóleo que são comercializados nos 27 países-membros do bloco.A proposta também prevê uma nova mistura de gasolina com "maior conteúdo oxigenante permitido (incluindo até 10 por cento de etanol)" para permitir um maior uso de biocombustíveis. Empresas de petróleo expressaram preocupação com o fato de o mercado europeu não ter oferta suficiente de biocombustíveis para atender às novas metas e reclamaram que estavam sendo injustamente afetadas pelas novas propostas. (Reuters - 30.12.2007) 4
Estudo sugere que África reestatize energia
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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