l IFE: nº 1.970 - 30
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ e Eletrobrás lançam "SÉRIES 2006" O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (IEE/ UFRJ) e a Diretoria Financeira da Eletrobrás
lançam, às 10 horas da próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, o livro
SÉRIES 2006 - Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia
Elétrica, de autoria do professor Nivalde de Castro e dos pesquisadores
Patrícia de Salles Vance, Rubens Rosental e Camila Guimarães Rocha. O
evento, que acontecerá no Hotel Guanabara Palace (Av. Presidente Vargas,
392 - Centro - Rio de Janeiro) contará com a presença do diretor Financeiro
e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva. O
livro, que vem sendo publicado desde 1998, analisa o resultado econômico-financeiro
de 89 empresas do setor elétrico brasileiro ao longo do exercício de 2005.
O estudo apresenta ainda rankings de desempenho, das concessionárias de
geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. (GESEL-IE-UFRJ
- 30.01.2007) 2 Fazenda: planejamento de energia atende a crescimento de até 6% A oferta
de energia planejada pelo governo federal em dezembro já era suficiente
para atender à demanda do país em cenário de crescimento de até 6 por
cento e o anúncio do PAC reduziu ainda mais o risco de um déficit no setor,
afirmou o Ministério da Fazenda. O Ministério relaciona medidas previstas
no PAC para o setor elétrico que contribuirão para elevar a oferta. Entre
elas estão a antecipação de produção de gás natural e a melhoria nas condições
de financiamento para o setor elétrico. O ministério afirmou, ainda, que
o "cenário hidrológico muito favorável do final de 2006 e 2007" afastou
"completamente" o risco de déficit de energia no período. "Esses fatos
novos geram a necessidade de rever as conclusões do estudo promovido pela
Secretaria de Acompanhamento Econômico em dezembro de 2006, razão pela
qual este estudo em nenhum momento foi levado a discussão com os demais
órgãos do governo." (Reuters - 29.01.2007) 3 Abar: lei das agências não traz segurança nem clareza para o setor A Associação
Brasileira das Agências Reguladoras (Abar) acredita que o país só conseguirá
atrair os investimentos privados necessários para as obras de infra-estrutura
previstas no PAC se tiver regras bem definidas sobre o papel dos reguladores.
O governo tem o projeto de lei 3337/2004, ou a lei geral das agências,
em tramitação em uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados há quase
três anos. Segundo o presidente da Abar, Álvaro Otávio Vieira Machado,
esse projeto traz mais insegurança e falta de clareza para o segmento.
A Abar, junto com outras entidades, apresentou um projeto substituto ao
do governo após consultas a órgãos de defesa do consumidor, entidades
de classe e organizações civis. "As agências têm papel na garantia das
políticas de estado. A confiabilidade por parte dos investidores vem de
regras claras e de duração longa. Regras que serão cumpridas por governos
sucessores, passando assim a ser política de estado e não mas de governo",
observa Machado. O executivo ressalta que no projeto original do governo
não há nada que garanta a independência econômico-financeira das agências,
além de subordiná-las aos ministérios a que estão vinculadas. (Agência
Canal Energia - 29.01.2007) 4
Curtas
Empresas 1 Cosern lucra R$ 141,3 mi em 2006 A Cosern
obteve um lucro líquido de R$ 141,3 milhões em 2006, o que representa
um aumento de 21,08% em relação ao ano de 2005. O EBITDA em 2006 foi de
R$ 239,8 milhões, 19,9% a mais que o registrado em 2005. A receita operacional
líquida somou R$ 697,1 milhões, registrando alta de 12,5% no período.
Em 2006, o mercado de distribuição de energia da COSERN registrou o montante
de 3.730 GWh, representando um crescimento de 6,12% em relação ao ano
de 2005. A COSERN investiu R$ 135,5 milhões, sendo R$ 69 milhões provenientes
de recursos próprios e R$ 66,5 milhões oriundos de recursos de terceiros
e subvenções. (Cosern - 29.01.2007) 2 Coelba: lucro de R$ 540,6 mi em 2006 A Coelba obteve um lucro líquido de R$ 540,6 milhões em 2006, o que representa uma redução de 7% em relação ao valor apurado em 2005. O EBITDA em 2006 foi de R$ 1 bilhão, representando redução de 8,5% com relação a 2005. A receita operacional bruta em 2006 foi de R$ 4 milhões, o que significa um acréscimo de 4,3% em relação ao ano anterior. A receita líquida foi de R$ 2.7 milhões, 1,2% superior à receita líquida apurada em 2005. O fornecimento de energia elétrica no mercado cativo atingiu 10.603.970 MWh em 2006, um crescimento de 3,3% em relação ao apurado no ano anterior. Os investimentos realizados pela Coelba no ano passado somaram R$ 643 milhões, superando em 26% o valor aplicado em 2005. (Coelba - 29.01.2007) 3 Celpe lucra R$ 217,8 mi em 2006 A Celpe
obteve um lucro líquido de R$ 217,8 milhões em 2006, resultado que representa
um aumento de 61,5% em relação a 2005. O EBITDA em 2006 foi de R$ 430,3
milhões, 10,8% a mais que no ano anterior. A receita operacional líquida
aumentou de R$ 1,6 bilhão em 2005 para R$ 2,02 bilhões em 2006, com alta
de 26,1%. Em 2006 a energia entregue no sistema elétrico da CELPE atingiu
a marca anual de 8.509 GWh, representando um crescimento de 3,0% em relação
ao ano anterior. A CELPE investiu R$ 332,5 milhões em 2006. (Celpe - 29.01.2007)
4
Neoenergia lucra R$ 995 mi em 2006 5 NC Energia: queda de 36,7% no lucro líquido em 2006 A NC Energia,
comercializadora do grupo Neoenergia, registrou queda de 36,7% no lucro
líquido em 2006, que ficou em R$ 14,8 milhões, ante R$ 23,4 milhões no
ano anterior. O Ebtida da empresa ficou em R$ 17,6 milhões no ano passado,
alta de 58,6% sobre os R$ 11,1 milhões obtidos em 2005. A NC aumentou
as vendas de 250 MW médios para 358 MW médios no ano passado. A comercializadora
teve a receita operacional bruta de R$ 207,6 milhões em 2006, alta de
50,6% sobre os R$ 137,8 milhões no ano anterior. A receita operacional
líquida ficou em R$ 162,5 milhões no ano passado, mais 49,7% sobre os
R$ 108,5 milhões. (Agência Canal Energia - 29.01.2007) 6 Afluente: lucro de R$ 33,3 mi em 2006 A Afluente
lucrou R$ 33,3 milhões em 2006. O Ebtida da empresa, do grupo Neoenergia,
ficou em R$ 39,4 milhões no ano passado. A receita operacional bruta ficou
em R$ 45,4 milhões e a líquida em R$ 42,8 milhões. (Agência Canal Energia
- 29.01.2007) 7 Itapebi: lucro líquido de R$ 67 mi em 2006 A Itapebi
Geração de Energia registrou queda de 4,9% no lucro líquido em 2006, passando
de R$ 70,4 milhões, em 2005, para R$ 67 milhões. A Itapebi obteve Ebtida
de R$ 159,1 milhões no ano passado, praticamente estável em relação aos
R$ 158,8 milhões de 2005. A hidrelétrica de Itapebi teve uma receita operacional
bruta de R$ 223,4 milhões no ano passado, alta de 5,3% sobre os R$ 212,1
milhões em 2005. A receita operacional líquida ficou em R$ 215,2 milhões,
5,4% superior aos R$ 204,1 milhões de 2005. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)
8 Cesp aumenta vazão da hidrelétrica Porto Primavera A Cesp aumentou dia 29 de janeiro, em mil metros cúbicos por segundo, a vazão da hidrelétrica de Porto Primavera, chegando a 18,5 mil m³/s. Segundo a geradora, a operação se deve as fortes chuvas ocorridas no último fim de semana na bacia do reservatório da usina. A defesa civil do município de Rosana, no estado de São Paulo, foi alertada pela empresa porque será o local que mais sentirá o aumento da vazão. (Agência Canal Energia - 29.01.2007) 9 Engevix planeja investir R$ 153 mi em projetos de energia A Engevix pretende investir em 2007 cerca de R$ 153 milhões em novos projetos para o setor de energia elétrica. Segundo José Antunes Sobrinho, vice-presidente de Energia e Recursos Hídricos da Engevix, uma das metas para este ano é o início das obras da usina hidrelétrica Monjolinho, no Rio Grande do Sul. O empreendimento, que terá 67 MW de potência, custará R$ 220 milhões e deve entrar em operação em 2009. A empresa planeja colocar em operação ainda este ano mais duas outras PCHs. A PCH Santa Laura, em Santa Catarina, com 15 MW de potência, que deverá estar pronta em setembro, e a PCH Santa Rosa, no Rio de Janeiro, com capacidade de 30 MW, que está prevista para entrar em operação em dezembro. Os investimentos nos dois projetos estão estimados em R$ 165 milhões. A empresa também pretende investir em grandes projetos, e separar a área de energia das demais atividades em que atua, como construção de hospitais, rodovias, sistema de saneamento, de gás e petróleo. (Agência Canal Energia - 29.01.2007) No pregão
do dia 29-01-2007, o IBOVESPA fechou a 43.573,49 pontos, representando
uma baixa de 1,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,29 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização
de 1,21% fechando a 13.803,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,90 ON e R$ 46,60 PNB,
baixa de 2,41% e 2,14%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 30-01-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 49,10 as ações ON, alta de 0,41% em relação ao dia
anterior e R$ 46,85 as ações PNB, alta de 0,54% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 30.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,9%, apresentando
alta de 0,8% em relação à medição do dia 27 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 86% de volume de capacidade. (ONS - 28.01.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 27 de janeiro, com 62,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.01.2007) 3 NE apresenta 76% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,2% em relação à medição do dia 27 de janeiro, o Nordeste está
com 76% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 75,6% de volume de capacidade. (ONS - 28.01.2007) 4 Norte tem 46,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 46,9% com variação de 0,6% em
relação à medição do dia 27 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 40,6%
do volume de armazenamento. (ONS - 28.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras reduz preço do gás para as distribuidoras O preço do gás natural boliviano vendido pela Petrobras às distribuidoras de gás canalizado está 3,7% mais barato desde o início de janeiro. Com isso, o milhão de BTU passou de US$ 5,47 para US$ 5,28. No Estado de São Paulo, no entanto, o consumidor só sentirá o impacto em maio, quando a agência reguladora autorizar a Comgás e a Gás Natural São Paulo-Sul a fazerem o repasse dos custos e reduções de preços acumulados nos últimos doze meses para as tarifas. A redução interrompe uma série de sete aumentos seguidos no preço, iniciada no segundo trimestre de 2005. A commodity de gás passou para US$ 3,57 por milhão de BTU, com queda de 5%. A redução não foi mais acentuada porque o custo de transporte teve alta de 0,4%. Por enquanto, só o gás importado da Bolívia foi reajustado, já que o contrato impõe reajuste trimestral à commodity e anual ao transporte. O gás nacional, que abastece o Sudeste e os estados do Nordeste, ainda não sofreu reajuste. A expectativa das concessionárias é que tenha alta em breve, refletindo os altos custos da produção de gás em campos não associados. (DCI - 30.01.2007) 2 Bahiagás anuncia capacidade para atender demanda local Com a instalação
do Campo de Manati, que em três meses começa a operar a sua capacidade
total, e produzir 6 milhões de m³ por dia, a distribuidora de gás da Bahia,
Bahiagás, irá atender uma demanda reprimida de 2 milhões de m³ por dia.
Esta demanda é basicamente industrial, de empresas como Braskem e Gerdau,
que utilizam o gás como combustível e insumo em suas fábricas da região.
O campo, que já está em funcionamento, e produz cerca de 3 milhões m³
ao dia, é operado pela Petrobrás em consórcio com as empresas Queiroz
Galvão e Norse Energy. Segundo Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás,
as negociações com a Petrobrás ainda estão em andamento, porém a empresa
pretende comercializar 5,5 milhões de m³ ao dia este ano, o que representará
um crescimento de cerca de 50% em volume de vendas e faturamento. Ele
afirma ainda que tanto para a empresa quanto para o estado da Bahia, o
Campo de Manati muda essencialmente a oferta de gás. Magalhães explica
que o atendimento à oferta reprimida do produto aumentará muito o faturamento
da empresa, que deve chegar próximo de R$ 1 bilhão este ano, em relação
aos R$ 650 milhões faturados em 2006. (DCI - 30.01.2007) 3 ANP realiza leilão de biodiesel em fevereiro A ANP realizará
no dia 13 de fevereiro seu quinto leilão público de compra de biodiesel.
Serão negociados 100 milhões de litros, que deverão ser entregues pelo
fornecedor para a Petrobras até o fim do ano. A Petrobras e a Refinaria
Alberto Pasqualini (que tem participação da Repsol) têm obrigação, por
Lei federal, de comprar toda a produção de biodiesel, proporcionalmente
às respectivas participações no mercado de óleo diesel, de 93% e 7%. A
idéia da ANP é estimular a produção do combustível antes que sua adição
ao diesel se torne obrigatória em 2008. Os quatro leilões realizados até
o momento resultaram na compra de 840 milhões de litros de biodiesel.
(Jornal do Commercio - 30.01.2007) 4 Termope: queda de 36,2% no lucro líquido de 2006 A Termopernambuco
registrou queda de 36,2% no lucro líquido de 2006, que ficou em R$ 100,3
milhões, ante R$ 157,3 milhões no ano anterior. O Ebtida ficou em R$ 287,9
milhões no ano passado, queda de 8,9% sobre os R$ 316,2 milhões em 2005.
A Termope obteve receita operacional bruta de R$ 520 milhões em 2006,
7,3% inferior aos R$ 561,2 milhões do ano anterior. A receita operacional
líquida ficou em R$ 501 milhões, baixa de 7,3% sobre os R$ 540,7 milhões
de 2005. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Klabin pára unidade na Serra A unidade
da Klabin em Otacílio Costa, na Serra Catarinense, realiza a parada geral
da fábrica, de hoje até o dia 17 de fevereiro. Durante a parada vários
projetos de melhorias serão implementados, totalizando R$ 60 milhões de
investimentos. Segundo o diretor industrial da unidade, Sadi Carlos de
Oliveira, a parada geral é procedimento comum em grandes empresas que
fabricam papel e celulose, e é determinada pela necessidade de inspeção
e manutenção na caldeira de recuperação. A parada irá envolver 3,5 mil
colaboradores diretos e indiretos. (O Diário Catarinense - 30.01.2007)
Economia Brasileira 1 Superávit da balança cai 17,5% As exportações e as importações acumuladas neste mês, até ontem, superam o montante registrado em todo o mês de janeiro de 2006. No entanto, as compras estão crescendo mais que as vendas. O valor dos embarques ao exterior no acumulado de 2007 somam US$ 9,64 bilhões e as compras de produtos importados, US$ 7,313 bilhões, crescimento de 3,98% e 13,4%, respectivamente, em relação a todo mês de janeiro de 2006 -exportações de US$ 9,271 bilhões e importações US$ 6,451 bilhões. Como as importações subiram mais que as exportações, o superávit comercial está em US$ 2,327 bilhões, 17,5% menor que o registrado em janeiro do ano passado, que foi US$ 2,82 bilhões. A meta do ministério para este ano é exportar US$ 152 bilhões. (Jornal do Commercio - 30.01.2007) 2 Mercado mostra ceticismo com o PAC e mantém PIB a 3,5% O mercado financeiro não mostrou muita animação com o PAC, se levado em conta os resultados da pesquisa semanal Focus, realizada junto a cerca de 100 instituições financeiras e divulgada ontem pelo Banco Central. A pesquisa revela que o mercado manteve a expectativa de que o crescimento do PIB fique em 3,5%, aquém da perspectiva de crescimento entre 4% e 5% do Governo Federal. O mercado elevou suas previsões para a taxa Selic e para a inflação no final de 2007. De acordo com a pesquisa, a projeção para a taxa Selic passou de 11,50% para 11,75% ao ano. (DCI -30.01.2007) 3
Governadores querem R$ 15,5 bi 4 Nova ação contra o uso do FGTS em infra-estrutura Depois de
Força Sindical e Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), mais uma
entidade representativa dos trabalhadores, a Confederação Nacional dos
Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), tenta impedir a aplicação
dos recursos do FGTS no fundo de infra-estrutura, previsto no PAC. De
acordo com informação noticiada no site do Supremo Tribunal Federal a
Contec ajuizou ontem Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), com
pedido de liminar, contra dispositivos da Medida Provisória 349, que cria
o PAC.Na liminar, a entidade pede a suspensão da vigência da MP por considerá-la
"irreversível lesão de direito adquirido dos trabalhadores, como também
os vícios formais denunciados". A Adin está sob análise da ministra Ellen
Gracie, presidente do STF. (Jornal do Commercio - 30.01.2007) 5 Selic perde peso no custo do crédito A taxa Selic
perdeu um pouco de sua importância para explicar os altos juros cobrados
pelo sistema financeiro. Em dezembro de 2006, os custos de captação dos
bancos representaram 31,7% dos juros cobrados pelos bancos dos seus clientes,
ante 39,1% em setembro de 2005, quando o BC começou o atual ciclo de relaxamento
da política de juros. Os dados, divulgados ontem pelo BC, indicam que,
cada vez mais, as quedas nos juros cobrados dos clientes vão depender
da redução dos "spreads" bancários. Terão peso relativamente maiores medidas
que ampliam a competição entre as instituições financeiras, a redução
dos depósitos compulsórios e impostos e medidas que facilitam a recuperação
de empréstimos inadimplentes pelos bancos. No caso das pessoas jurídicas,
a Selic respondia por 58,3% dos juros cobrados pelos bancos às empresas.
De lá para cá, o peso da taxa básica caiu para 48,5%, mas o percentual
não deixa de ser relativamente alto. (Valor Econômico - 30.01.2007) 6 Mercado reduz projeção para IPCA A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve ligeira queda. Segundo o relatório de mercado elaborado em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,01%, pouco abaixo do prognóstico de 4,03% obtido na semana retrasada. Nos demais índices analisados, as estimativas foram variadas. No caso do IGP-DI e do IPC da Fipe em 12 meses, houve revisão para baixo - de 4,18% para 4,14% no IGP-DI e de 3,88% para 3,79% no IPC-Fipe. A previsão para o IGP-M, por sua vez, passou de 4,08% - que era a mediana das expectativas na pesquisa anterior - para 4,09% no levantamento encerrado em 26 de janeiro. (Valor Econômico - 30.01.2007) 7
IGP-M acelera para 0,50% em janeiro, diz FGV O dólar
comercial abriu as operações com pequena alta perante o fechamento de
ontem, cotado a R$ 2,1370. Às 9h20, avançava 0,14%, cotado a R$ 2,1360
na compra e a R$ 2,1380 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com
queda de 0,18%, a R$ 2,1330 na compra e R$ 2,1350 na venda. De acordo
com informações do mercado, o giro interbancário somou em torno de US$
1,7 bilhão. (Valor Online - 30.01.2007)
Internacional 1 Evo Morales nomeia novo presidente da YPFB O presidente
da Bolívia, Evo Morales, nomeou um aliado próximo para dirigir a estatal
de gás e petróleo, a YPFB. A indicação de Manuel Morales Olivera, que
não tem parentesco com o presidente, foi muito criticada pela oposição
por ele não ter experiência no setor de energia e pelo seu perfil por
demais ideológico. O estatuto da YPFB, de 2005, estipula que só pode presidir
a estatal um profissional com experiência mínima de dez anos liderando
grandes empresas e ao menos metade desse tempo no setor de energia. Morales
Olivera, que antes dirigia a gráfica de sua família, tornou-se conselheiro
da YPFB quando Evo assumiu o governo, no início de 2006. Aparentemente
o estatuto da YPFB não foi seguido. Manuel Morales Olivera é descrito
pela Câmara de Boliviana de Hidrocarburos como um "negociador duro" e
de visão "ideológica". Ele vai substituir Juan Carlos Ortiz, um especialista
no setor petrolífero e ex-funcionário da Petrobras Bolívia, que renunciou
ao cargo de presidente da YPFB na sexta-feira. Estima-se que Ortiz tenha
deixado a empresa por discordar da linha adotada pelo governo para o setor
de energia. Diferentemente de Ortiz, Olivera tem mais experiência política
que técnica. Por causa disso, teme-se que ele dê um tom de "cruzada ideológica"
no gerenciamento do setor. (Valor Econômico - 30.01.2007) 2 UE terá que importar 6 milhões de t de etanol Sem a quantidade
suficiente de terra arável, a União Européia (UE) terá de importar pelo
menos 6 milhões de toneladas de etanol até 2010 para suprir sua nova estratégia
energética e o principal candidato para fornecer o produto ao mercado
europeu é o Brasil. O bloco de 27 países estabeleceu como meta o uso de
5,75% de etanol em sua frota de carros até 2010, mas com a previsão de
corte de subsídios no setor do açúcar e sem espaço para expandir a produção
os próprios estudos internos da Comissão Européia apontam para uma necessidade
real de importação nos próximos quatro anos. A meta de contar com 5,75%
da frota do bloco com etanol em 2010 exigirá 15 milhões de toneladas de
biocombustível. Pelas previsões de Bruxelas, isso significaria a ocupação
de 12 milhões de hectares de terra para produzir exclusivamente para o
setor energético, quase 10% de toda terra arável na Europa. Pelas estimativas
dos técnicos, a produção de etanol na Europa até 2010 poderia ocupar,
no máximo, 7 milhões de hectares, o que seria suficiente para produzir
8,7 milhões de toneladas de biocombustíveis. O restante, 42% do consumo
dos carros europeus em 2010, teria de vir de outros produtores, principalmente
onde os preços são competitivos. (Jornal do Commercio - 30.01.2007) 3 MIT: mineração de calor pode gerar eletricidade A universidade norte-americana MIT acaba de divulgar um estudo exaustivo sobre o potencial da energia geotermal - uma forma de energia alternativa que explora o calor do interior da Terra para gerar energia elétrica ou até mesmo para ser utilizado diretamente na indústria. Já existem várias usinas ao redor do mundo que exploram a energia termal, mas sempre ligadas a fontes naturais de calor acessíveis da superfície. O que os cientistas estão propondo agora é a criação de uma nova forma de mineração, a mineração de calor para geração de eletricidade. O estudo analisa os aspectos práticos, os possíveis impactos ambientais e a viabilidade econômica de se utilizar tecnologias de exploração geotermal para a geração de energia. "Nós estamos convictos de que a mineração de calor pode ser economicamente viável a curto prazo, com base em uma análise global dos sistemas geotermais existentes, em uma avaliação dos recursos totais dos Estados Unidos e nos contínuos melhoramentos na perfuração profunda e na tecnologia de estimulação de reservatórios," afirma o pesquisador. (Inovação Tecnológica - 26.01.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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