l

IFE: nº 1.970 - 30 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ e Eletrobrás lançam "SÉRIES 2006"
2 Fazenda: planejamento de energia atende a crescimento de até 6%
3 Abar: lei das agências não traz segurança nem clareza para o setor
4 Curtas

Empresas
1 Cosern lucra R$ 141,3 mi em 2006
2 Coelba: lucro de R$ 540,6 mi em 2006
3 Celpe lucra R$ 217,8 mi em 2006
4 Neoenergia lucra R$ 995 mi em 2006
5 NC Energia: queda de 36,7% no lucro líquido em 2006
6 Afluente: lucro de R$ 33,3 mi em 2006
7 Itapebi: lucro líquido de R$ 67 mi em 2006
8 Cesp aumenta vazão da hidrelétrica Porto Primavera

9 Engevix planeja investir R$ 153 mi em projetos de energia

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,8%
3 NE apresenta 76% de capacidade armazenada

4 Norte tem 46,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras reduz preço do gás para as distribuidoras
2 Bahiagás anuncia capacidade para atender demanda local
3 ANP realiza leilão de biodiesel em fevereiro
4 Termope: queda de 36,2% no lucro líquido de 2006

Grandes Consumidores
1 Klabin pára unidade na Serra

Economia Brasileira
1 Superávit da balança cai 17,5%
2 Mercado mostra ceticismo com o PAC e mantém PIB a 3,5%

3 Governadores querem R$ 15,5 bi
4 Nova ação contra o uso do FGTS em infra-estrutura
5 Selic perde peso no custo do crédito
6 Mercado reduz projeção para IPCA
7 IGP-M acelera para 0,50% em janeiro, diz FGV
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Evo Morales nomeia novo presidente da YPFB
2 UE terá que importar 6 milhões de t de etanol
3 MIT: mineração de calor pode gerar eletricidade

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ e Eletrobrás lançam "SÉRIES 2006"

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IEE/ UFRJ) e a Diretoria Financeira da Eletrobrás lançam, às 10 horas da próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, o livro SÉRIES 2006 - Séries Econômico-Financeiras das Empresas do Setor de Energia Elétrica, de autoria do professor Nivalde de Castro e dos pesquisadores Patrícia de Salles Vance, Rubens Rosental e Camila Guimarães Rocha. O evento, que acontecerá no Hotel Guanabara Palace (Av. Presidente Vargas, 392 - Centro - Rio de Janeiro) contará com a presença do diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva. O livro, que vem sendo publicado desde 1998, analisa o resultado econômico-financeiro de 89 empresas do setor elétrico brasileiro ao longo do exercício de 2005. O estudo apresenta ainda rankings de desempenho, das concessionárias de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. (GESEL-IE-UFRJ - 30.01.2007)

<topo>

2 Fazenda: planejamento de energia atende a crescimento de até 6%

A oferta de energia planejada pelo governo federal em dezembro já era suficiente para atender à demanda do país em cenário de crescimento de até 6 por cento e o anúncio do PAC reduziu ainda mais o risco de um déficit no setor, afirmou o Ministério da Fazenda. O Ministério relaciona medidas previstas no PAC para o setor elétrico que contribuirão para elevar a oferta. Entre elas estão a antecipação de produção de gás natural e a melhoria nas condições de financiamento para o setor elétrico. O ministério afirmou, ainda, que o "cenário hidrológico muito favorável do final de 2006 e 2007" afastou "completamente" o risco de déficit de energia no período. "Esses fatos novos geram a necessidade de rever as conclusões do estudo promovido pela Secretaria de Acompanhamento Econômico em dezembro de 2006, razão pela qual este estudo em nenhum momento foi levado a discussão com os demais órgãos do governo." (Reuters - 29.01.2007)

<topo>

3 Abar: lei das agências não traz segurança nem clareza para o setor

A Associação Brasileira das Agências Reguladoras (Abar) acredita que o país só conseguirá atrair os investimentos privados necessários para as obras de infra-estrutura previstas no PAC se tiver regras bem definidas sobre o papel dos reguladores. O governo tem o projeto de lei 3337/2004, ou a lei geral das agências, em tramitação em uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados há quase três anos. Segundo o presidente da Abar, Álvaro Otávio Vieira Machado, esse projeto traz mais insegurança e falta de clareza para o segmento. A Abar, junto com outras entidades, apresentou um projeto substituto ao do governo após consultas a órgãos de defesa do consumidor, entidades de classe e organizações civis. "As agências têm papel na garantia das políticas de estado. A confiabilidade por parte dos investidores vem de regras claras e de duração longa. Regras que serão cumpridas por governos sucessores, passando assim a ser política de estado e não mas de governo", observa Machado. O executivo ressalta que no projeto original do governo não há nada que garanta a independência econômico-financeira das agências, além de subordiná-las aos ministérios a que estão vinculadas. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

4 Curtas

Com o objetivo de qualificar profissionais de prefeituras gaúchas para aumentar a eficiência da iluminação pública, o Centro de Excelência em Iluminação Pública (Ceip) da PUCRS, em parceria com a Eletrobrás, promove o Curso Intermediário de Iluminação Pública. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 2 de março. As inscrições são realizadas pelo telefone (51) 3320-3914 ou e-mail ceip@pucrs.br. (PUCRS - 26.01.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Cosern lucra R$ 141,3 mi em 2006

A Cosern obteve um lucro líquido de R$ 141,3 milhões em 2006, o que representa um aumento de 21,08% em relação ao ano de 2005. O EBITDA em 2006 foi de R$ 239,8 milhões, 19,9% a mais que o registrado em 2005. A receita operacional líquida somou R$ 697,1 milhões, registrando alta de 12,5% no período. Em 2006, o mercado de distribuição de energia da COSERN registrou o montante de 3.730 GWh, representando um crescimento de 6,12% em relação ao ano de 2005. A COSERN investiu R$ 135,5 milhões, sendo R$ 69 milhões provenientes de recursos próprios e R$ 66,5 milhões oriundos de recursos de terceiros e subvenções. (Cosern - 29.01.2007)

<topo>

2 Coelba: lucro de R$ 540,6 mi em 2006

A Coelba obteve um lucro líquido de R$ 540,6 milhões em 2006, o que representa uma redução de 7% em relação ao valor apurado em 2005. O EBITDA em 2006 foi de R$ 1 bilhão, representando redução de 8,5% com relação a 2005. A receita operacional bruta em 2006 foi de R$ 4 milhões, o que significa um acréscimo de 4,3% em relação ao ano anterior. A receita líquida foi de R$ 2.7 milhões, 1,2% superior à receita líquida apurada em 2005. O fornecimento de energia elétrica no mercado cativo atingiu 10.603.970 MWh em 2006, um crescimento de 3,3% em relação ao apurado no ano anterior. Os investimentos realizados pela Coelba no ano passado somaram R$ 643 milhões, superando em 26% o valor aplicado em 2005. (Coelba - 29.01.2007)

<topo>

3 Celpe lucra R$ 217,8 mi em 2006

A Celpe obteve um lucro líquido de R$ 217,8 milhões em 2006, resultado que representa um aumento de 61,5% em relação a 2005. O EBITDA em 2006 foi de R$ 430,3 milhões, 10,8% a mais que no ano anterior. A receita operacional líquida aumentou de R$ 1,6 bilhão em 2005 para R$ 2,02 bilhões em 2006, com alta de 26,1%. Em 2006 a energia entregue no sistema elétrico da CELPE atingiu a marca anual de 8.509 GWh, representando um crescimento de 3,0% em relação ao ano anterior. A CELPE investiu R$ 332,5 milhões em 2006. (Celpe - 29.01.2007)

<topo>

4 Neoenergia lucra R$ 995 mi em 2006

A Neoenergia apurou em 2006 um lucro líquido consolidado de R$ 995 milhões, resultado 21% maior que o lucro registrado no ano anterior. O EBITDA consolidado foi de R$ 2,2 bilhões, mantendo o mesmo nível de geração operacional de caixa registrado em 2005. A receita operacional líquida consolidada em 2006 foi de R$ 5,7 bilhões, cerca de 11,3% superior ao mesmo período do ano passado. Em 2006, a Neoenergia e suas controladas investiram R$ 1,2 bilhão, aproximadamente 45% acima do total de 2005, tendo recebido R$ 381,4 milhões de subvenções dos Governos Federal e Estaduais. (Neoenergia - 29.01.2007)

<topo>

5 NC Energia: queda de 36,7% no lucro líquido em 2006

A NC Energia, comercializadora do grupo Neoenergia, registrou queda de 36,7% no lucro líquido em 2006, que ficou em R$ 14,8 milhões, ante R$ 23,4 milhões no ano anterior. O Ebtida da empresa ficou em R$ 17,6 milhões no ano passado, alta de 58,6% sobre os R$ 11,1 milhões obtidos em 2005. A NC aumentou as vendas de 250 MW médios para 358 MW médios no ano passado. A comercializadora teve a receita operacional bruta de R$ 207,6 milhões em 2006, alta de 50,6% sobre os R$ 137,8 milhões no ano anterior. A receita operacional líquida ficou em R$ 162,5 milhões no ano passado, mais 49,7% sobre os R$ 108,5 milhões. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

6 Afluente: lucro de R$ 33,3 mi em 2006

A Afluente lucrou R$ 33,3 milhões em 2006. O Ebtida da empresa, do grupo Neoenergia, ficou em R$ 39,4 milhões no ano passado. A receita operacional bruta ficou em R$ 45,4 milhões e a líquida em R$ 42,8 milhões. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

7 Itapebi: lucro líquido de R$ 67 mi em 2006

A Itapebi Geração de Energia registrou queda de 4,9% no lucro líquido em 2006, passando de R$ 70,4 milhões, em 2005, para R$ 67 milhões. A Itapebi obteve Ebtida de R$ 159,1 milhões no ano passado, praticamente estável em relação aos R$ 158,8 milhões de 2005. A hidrelétrica de Itapebi teve uma receita operacional bruta de R$ 223,4 milhões no ano passado, alta de 5,3% sobre os R$ 212,1 milhões em 2005. A receita operacional líquida ficou em R$ 215,2 milhões, 5,4% superior aos R$ 204,1 milhões de 2005. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

8 Cesp aumenta vazão da hidrelétrica Porto Primavera

A Cesp aumentou dia 29 de janeiro, em mil metros cúbicos por segundo, a vazão da hidrelétrica de Porto Primavera, chegando a 18,5 mil m³/s. Segundo a geradora, a operação se deve as fortes chuvas ocorridas no último fim de semana na bacia do reservatório da usina. A defesa civil do município de Rosana, no estado de São Paulo, foi alertada pela empresa porque será o local que mais sentirá o aumento da vazão. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

9 Engevix planeja investir R$ 153 mi em projetos de energia

A Engevix pretende investir em 2007 cerca de R$ 153 milhões em novos projetos para o setor de energia elétrica. Segundo José Antunes Sobrinho, vice-presidente de Energia e Recursos Hídricos da Engevix, uma das metas para este ano é o início das obras da usina hidrelétrica Monjolinho, no Rio Grande do Sul. O empreendimento, que terá 67 MW de potência, custará R$ 220 milhões e deve entrar em operação em 2009. A empresa planeja colocar em operação ainda este ano mais duas outras PCHs. A PCH Santa Laura, em Santa Catarina, com 15 MW de potência, que deverá estar pronta em setembro, e a PCH Santa Rosa, no Rio de Janeiro, com capacidade de 30 MW, que está prevista para entrar em operação em dezembro. Os investimentos nos dois projetos estão estimados em R$ 165 milhões. A empresa também pretende investir em grandes projetos, e separar a área de energia das demais atividades em que atua, como construção de hospitais, rodovias, sistema de saneamento, de gás e petróleo. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-01-2007, o IBOVESPA fechou a 43.573,49 pontos, representando uma baixa de 1,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,29 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização de 1,21% fechando a 13.803,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,90 ON e R$ 46,60 PNB, baixa de 2,41% e 2,14%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 30-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,10 as ações ON, alta de 0,41% em relação ao dia anterior e R$ 46,85 as ações PNB, alta de 0,54% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.01.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,9%, apresentando alta de 0,8% em relação à medição do dia 27 de janeiro. A usina de Furnas atinge 86% de volume de capacidade. (ONS - 28.01.2007)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 62,8%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 27 de janeiro, com 62,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 51,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.01.2007)

<topo>

3 NE apresenta 76% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,2% em relação à medição do dia 27 de janeiro, o Nordeste está com 76% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 75,6% de volume de capacidade. (ONS - 28.01.2007)

<topo>

4 Norte tem 46,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 46,9% com variação de 0,6% em relação à medição do dia 27 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 40,6% do volume de armazenamento. (ONS - 28.01.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras reduz preço do gás para as distribuidoras

O preço do gás natural boliviano vendido pela Petrobras às distribuidoras de gás canalizado está 3,7% mais barato desde o início de janeiro. Com isso, o milhão de BTU passou de US$ 5,47 para US$ 5,28. No Estado de São Paulo, no entanto, o consumidor só sentirá o impacto em maio, quando a agência reguladora autorizar a Comgás e a Gás Natural São Paulo-Sul a fazerem o repasse dos custos e reduções de preços acumulados nos últimos doze meses para as tarifas. A redução interrompe uma série de sete aumentos seguidos no preço, iniciada no segundo trimestre de 2005. A commodity de gás passou para US$ 3,57 por milhão de BTU, com queda de 5%. A redução não foi mais acentuada porque o custo de transporte teve alta de 0,4%. Por enquanto, só o gás importado da Bolívia foi reajustado, já que o contrato impõe reajuste trimestral à commodity e anual ao transporte. O gás nacional, que abastece o Sudeste e os estados do Nordeste, ainda não sofreu reajuste. A expectativa das concessionárias é que tenha alta em breve, refletindo os altos custos da produção de gás em campos não associados. (DCI - 30.01.2007)

<topo>

2 Bahiagás anuncia capacidade para atender demanda local

Com a instalação do Campo de Manati, que em três meses começa a operar a sua capacidade total, e produzir 6 milhões de m³ por dia, a distribuidora de gás da Bahia, Bahiagás, irá atender uma demanda reprimida de 2 milhões de m³ por dia. Esta demanda é basicamente industrial, de empresas como Braskem e Gerdau, que utilizam o gás como combustível e insumo em suas fábricas da região. O campo, que já está em funcionamento, e produz cerca de 3 milhões m³ ao dia, é operado pela Petrobrás em consórcio com as empresas Queiroz Galvão e Norse Energy. Segundo Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás, as negociações com a Petrobrás ainda estão em andamento, porém a empresa pretende comercializar 5,5 milhões de m³ ao dia este ano, o que representará um crescimento de cerca de 50% em volume de vendas e faturamento. Ele afirma ainda que tanto para a empresa quanto para o estado da Bahia, o Campo de Manati muda essencialmente a oferta de gás. Magalhães explica que o atendimento à oferta reprimida do produto aumentará muito o faturamento da empresa, que deve chegar próximo de R$ 1 bilhão este ano, em relação aos R$ 650 milhões faturados em 2006. (DCI - 30.01.2007)

<topo>

3 ANP realiza leilão de biodiesel em fevereiro

A ANP realizará no dia 13 de fevereiro seu quinto leilão público de compra de biodiesel. Serão negociados 100 milhões de litros, que deverão ser entregues pelo fornecedor para a Petrobras até o fim do ano. A Petrobras e a Refinaria Alberto Pasqualini (que tem participação da Repsol) têm obrigação, por Lei federal, de comprar toda a produção de biodiesel, proporcionalmente às respectivas participações no mercado de óleo diesel, de 93% e 7%. A idéia da ANP é estimular a produção do combustível antes que sua adição ao diesel se torne obrigatória em 2008. Os quatro leilões realizados até o momento resultaram na compra de 840 milhões de litros de biodiesel. (Jornal do Commercio - 30.01.2007)

<topo>

4 Termope: queda de 36,2% no lucro líquido de 2006

A Termopernambuco registrou queda de 36,2% no lucro líquido de 2006, que ficou em R$ 100,3 milhões, ante R$ 157,3 milhões no ano anterior. O Ebtida ficou em R$ 287,9 milhões no ano passado, queda de 8,9% sobre os R$ 316,2 milhões em 2005. A Termope obteve receita operacional bruta de R$ 520 milhões em 2006, 7,3% inferior aos R$ 561,2 milhões do ano anterior. A receita operacional líquida ficou em R$ 501 milhões, baixa de 7,3% sobre os R$ 540,7 milhões de 2005. (Agência Canal Energia - 29.01.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Klabin pára unidade na Serra

A unidade da Klabin em Otacílio Costa, na Serra Catarinense, realiza a parada geral da fábrica, de hoje até o dia 17 de fevereiro. Durante a parada vários projetos de melhorias serão implementados, totalizando R$ 60 milhões de investimentos. Segundo o diretor industrial da unidade, Sadi Carlos de Oliveira, a parada geral é procedimento comum em grandes empresas que fabricam papel e celulose, e é determinada pela necessidade de inspeção e manutenção na caldeira de recuperação. A parada irá envolver 3,5 mil colaboradores diretos e indiretos. (O Diário Catarinense - 30.01.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Superávit da balança cai 17,5%

As exportações e as importações acumuladas neste mês, até ontem, superam o montante registrado em todo o mês de janeiro de 2006. No entanto, as compras estão crescendo mais que as vendas. O valor dos embarques ao exterior no acumulado de 2007 somam US$ 9,64 bilhões e as compras de produtos importados, US$ 7,313 bilhões, crescimento de 3,98% e 13,4%, respectivamente, em relação a todo mês de janeiro de 2006 -exportações de US$ 9,271 bilhões e importações US$ 6,451 bilhões. Como as importações subiram mais que as exportações, o superávit comercial está em US$ 2,327 bilhões, 17,5% menor que o registrado em janeiro do ano passado, que foi US$ 2,82 bilhões. A meta do ministério para este ano é exportar US$ 152 bilhões. (Jornal do Commercio - 30.01.2007)

<topo>

2 Mercado mostra ceticismo com o PAC e mantém PIB a 3,5%

O mercado financeiro não mostrou muita animação com o PAC, se levado em conta os resultados da pesquisa semanal Focus, realizada junto a cerca de 100 instituições financeiras e divulgada ontem pelo Banco Central. A pesquisa revela que o mercado manteve a expectativa de que o crescimento do PIB fique em 3,5%, aquém da perspectiva de crescimento entre 4% e 5% do Governo Federal. O mercado elevou suas previsões para a taxa Selic e para a inflação no final de 2007. De acordo com a pesquisa, a projeção para a taxa Selic passou de 11,50% para 11,75% ao ano. (DCI -30.01.2007)

<topo>

3 Governadores querem R$ 15,5 bi

Na segunda reunião do ano, os governadores definiram ontem uma lista de reivindicações que somam R$ 15,5 bilhões e que a será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em encontro marcado para 6 de março. Eles querem uma maior participação nas receitas do governo, alongamento da dívida e uma fatia da CPMF - 20% para os governos dos estados e 10% às prefeituras - como "moeda de troca" no apoio à administração federal no PAC. A lista de demandas é ainda maior. Em fase final de elaboração, ficará com 12 a 15 itens, todos relacionados à partilha de verbas. Embora não admitam, oficialmente, os governadores condicionam à boa vontade de Lula para com as demandas dos governos estaduais a adesão ao projeto lançado pelo Poder Executivo na semana passada. "A lista de reivindicações é grande, até porque sabemos que nem toda ela será atendida", resumiu o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB). "O que queremos é participar desse esforço pelo crescimento conduzido pelo governo federal. Se não houver alguma flexibilidade nas nossas condições para investimento, esse esforço (PAC) do governo federal será muito tímido", avisou o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). (Jornal do Commercio - 30.01.2007)

<topo>

4 Nova ação contra o uso do FGTS em infra-estrutura

Depois de Força Sindical e Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), mais uma entidade representativa dos trabalhadores, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), tenta impedir a aplicação dos recursos do FGTS no fundo de infra-estrutura, previsto no PAC. De acordo com informação noticiada no site do Supremo Tribunal Federal a Contec ajuizou ontem Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), com pedido de liminar, contra dispositivos da Medida Provisória 349, que cria o PAC.Na liminar, a entidade pede a suspensão da vigência da MP por considerá-la "irreversível lesão de direito adquirido dos trabalhadores, como também os vícios formais denunciados". A Adin está sob análise da ministra Ellen Gracie, presidente do STF. (Jornal do Commercio - 30.01.2007)

<topo>

5 Selic perde peso no custo do crédito

A taxa Selic perdeu um pouco de sua importância para explicar os altos juros cobrados pelo sistema financeiro. Em dezembro de 2006, os custos de captação dos bancos representaram 31,7% dos juros cobrados pelos bancos dos seus clientes, ante 39,1% em setembro de 2005, quando o BC começou o atual ciclo de relaxamento da política de juros. Os dados, divulgados ontem pelo BC, indicam que, cada vez mais, as quedas nos juros cobrados dos clientes vão depender da redução dos "spreads" bancários. Terão peso relativamente maiores medidas que ampliam a competição entre as instituições financeiras, a redução dos depósitos compulsórios e impostos e medidas que facilitam a recuperação de empréstimos inadimplentes pelos bancos. No caso das pessoas jurídicas, a Selic respondia por 58,3% dos juros cobrados pelos bancos às empresas. De lá para cá, o peso da taxa básica caiu para 48,5%, mas o percentual não deixa de ser relativamente alto. (Valor Econômico - 30.01.2007)

<topo>

6 Mercado reduz projeção para IPCA

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve ligeira queda. Segundo o relatório de mercado elaborado em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,01%, pouco abaixo do prognóstico de 4,03% obtido na semana retrasada. Nos demais índices analisados, as estimativas foram variadas. No caso do IGP-DI e do IPC da Fipe em 12 meses, houve revisão para baixo - de 4,18% para 4,14% no IGP-DI e de 3,88% para 3,79% no IPC-Fipe. A previsão para o IGP-M, por sua vez, passou de 4,08% - que era a mediana das expectativas na pesquisa anterior - para 4,09% no levantamento encerrado em 26 de janeiro. (Valor Econômico - 30.01.2007)

<topo>

7 IGP-M acelera para 0,50% em janeiro, diz FGV

A inflação medida pelo IGP-M ficou em 0,50% em janeiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela FGV. Em dezembro, a taxa havia sido de 0,32%. O IPA , subiu de 0,29% para 0,40%, influenciado por dois grupos. Os Bens Intermediários registraram variação de 0,25%, contra 0,12% no mês anterior. Os Bens Finais passaram de 0,16% para 0,34%. O IPC, com peso de 30% sobre o índice geral, acelerou de 0,39% para 0,81%. A maior contribuição para o avanço partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de -0,11% para 1,43%. Este aumento foi provocado principalmente pelos alimentos in natura, com destaque para Hortaliças e Legumes (-2,38% para 8,24%). Por último, o INCC apresentou taxa de 0,45%, ante 0,30% em dezembro. (Diário do Grande ABC - 29.01.2007)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com pequena alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1370. Às 9h20, avançava 0,14%, cotado a R$ 2,1360 na compra e a R$ 2,1380 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,18%, a R$ 2,1330 na compra e R$ 2,1350 na venda. De acordo com informações do mercado, o giro interbancário somou em torno de US$ 1,7 bilhão. (Valor Online - 30.01.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Evo Morales nomeia novo presidente da YPFB

O presidente da Bolívia, Evo Morales, nomeou um aliado próximo para dirigir a estatal de gás e petróleo, a YPFB. A indicação de Manuel Morales Olivera, que não tem parentesco com o presidente, foi muito criticada pela oposição por ele não ter experiência no setor de energia e pelo seu perfil por demais ideológico. O estatuto da YPFB, de 2005, estipula que só pode presidir a estatal um profissional com experiência mínima de dez anos liderando grandes empresas e ao menos metade desse tempo no setor de energia. Morales Olivera, que antes dirigia a gráfica de sua família, tornou-se conselheiro da YPFB quando Evo assumiu o governo, no início de 2006. Aparentemente o estatuto da YPFB não foi seguido. Manuel Morales Olivera é descrito pela Câmara de Boliviana de Hidrocarburos como um "negociador duro" e de visão "ideológica". Ele vai substituir Juan Carlos Ortiz, um especialista no setor petrolífero e ex-funcionário da Petrobras Bolívia, que renunciou ao cargo de presidente da YPFB na sexta-feira. Estima-se que Ortiz tenha deixado a empresa por discordar da linha adotada pelo governo para o setor de energia. Diferentemente de Ortiz, Olivera tem mais experiência política que técnica. Por causa disso, teme-se que ele dê um tom de "cruzada ideológica" no gerenciamento do setor. (Valor Econômico - 30.01.2007)

<topo>

2 UE terá que importar 6 milhões de t de etanol

Sem a quantidade suficiente de terra arável, a União Européia (UE) terá de importar pelo menos 6 milhões de toneladas de etanol até 2010 para suprir sua nova estratégia energética e o principal candidato para fornecer o produto ao mercado europeu é o Brasil. O bloco de 27 países estabeleceu como meta o uso de 5,75% de etanol em sua frota de carros até 2010, mas com a previsão de corte de subsídios no setor do açúcar e sem espaço para expandir a produção os próprios estudos internos da Comissão Européia apontam para uma necessidade real de importação nos próximos quatro anos. A meta de contar com 5,75% da frota do bloco com etanol em 2010 exigirá 15 milhões de toneladas de biocombustível. Pelas previsões de Bruxelas, isso significaria a ocupação de 12 milhões de hectares de terra para produzir exclusivamente para o setor energético, quase 10% de toda terra arável na Europa. Pelas estimativas dos técnicos, a produção de etanol na Europa até 2010 poderia ocupar, no máximo, 7 milhões de hectares, o que seria suficiente para produzir 8,7 milhões de toneladas de biocombustíveis. O restante, 42% do consumo dos carros europeus em 2010, teria de vir de outros produtores, principalmente onde os preços são competitivos. (Jornal do Commercio - 30.01.2007)

<topo>

3 MIT: mineração de calor pode gerar eletricidade

A universidade norte-americana MIT acaba de divulgar um estudo exaustivo sobre o potencial da energia geotermal - uma forma de energia alternativa que explora o calor do interior da Terra para gerar energia elétrica ou até mesmo para ser utilizado diretamente na indústria. Já existem várias usinas ao redor do mundo que exploram a energia termal, mas sempre ligadas a fontes naturais de calor acessíveis da superfície. O que os cientistas estão propondo agora é a criação de uma nova forma de mineração, a mineração de calor para geração de eletricidade. O estudo analisa os aspectos práticos, os possíveis impactos ambientais e a viabilidade econômica de se utilizar tecnologias de exploração geotermal para a geração de energia. "Nós estamos convictos de que a mineração de calor pode ser economicamente viável a curto prazo, com base em uma análise global dos sistemas geotermais existentes, em uma avaliação dos recursos totais dos Estados Unidos e nos contínuos melhoramentos na perfuração profunda e na tecnologia de estimulação de reservatórios," afirma o pesquisador. (Inovação Tecnológica - 26.01.2007)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás