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IFE: nº 1.969 - 29 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: Seminário analisa impactos do PAC no setor elétrico
2 Hidrelétricas demoram a sair do papel
3 PAC prioriza projetos de usinas hidrelétricas
4 Tolmasquim: recebemos o setor elétrico numa situação muito difícil
5 Tolmasquim: país terá que encarar a discussão de entrar ou não na Amazônia
6 Abiape: país não pode abrir mão do potencial da Amazônia
7 Proinfa: fixadas cotas relativas ao mês de março
8 Aneel divulga minuta de resolução sobre aumento de carga e novas ligações
9 Anace diz que nova metodologia para cálculo de tarifa-fio beneficia consumidores

Empresas
1 Neonergia: lucro recorde de R$ 955 mi
2 Energias do Brasil quer repotenciar usinas
3 Italianos buscam parceiros para PCHs no Brasil
4 Ampla conclui procedimento do processo de cisão
5 Cesp divulga preço das notas de médio prazo em oferta pública
6 Santa Elisa investe em nova usina
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel: matriz geradora nacional terá mais 4.412 MW em 2007
2 Geração de energia nova pode ter queda em 2009
3 Relatório oficial aponta risco de apagão com PIB acima de 4%

4 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Shell inicia comercialização de biodiesel em Belém
2 Cresce a produção de usinas eólicas
3 Brasil sugere plano na OEA

Grandes Consumidores
1 Carteira de projetos da Vale é revigorada depois do pacote
2 Vale planeja aumentar carajás em 30%
3 Vale quer construir térmicas a carvão
4 Vale vai investir US$ 6,3 bi em 2007
5 Vale vai investir US$ 101 mi no segmento de geração
6 Gerdau afirma que agora poderá tomar mais decisões de risco
7 Villares Metals testa o uso de energia a hidrogênio
8 CSN e Tata disputam Corus Group em leilão
9 Vendas de aço e cimento ganham forte impulso
10 Investimento em cobre e níquel supera o de ferro
11 Importação chinesa de níquel deve cair 11% no ano de 2007
12 Commodity petroquímica pode ter queda

Economia Brasileira
1 Investidor aguarda sinais sobre trajetória dos juros
2 PAC deve incentivar exportações do Sudeste

3 IPC-FIPE sobe 0,85% na 3ª prévia do mês
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 YPFB assina contratos para fornecer gás para Argentina
2 Produção de biocombustível dos EUA é insustentável, diz presidente da Petrobras
3 Brasil leva à África experiência na universalização de energia elétrica

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: Seminário analisa impactos do PAC no setor elétrico

Em busca de uma análise sistemática sobre o impacto do PAC no SEB, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realiza, às 9h30 do próximo dia 2 de fevereiro, sexta-feira, o Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico: O impacto do PAC no Setor Elétrico Brasileiro. Na ocasião, Elbia Melo, conselheira da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), João Sicsú, do Instituto de Economia da UFRJ, o consultor tributário, Rubens Branco e o coordenador do Gesel, Professor Nivalde de Castro, analisarão o PAC, em diferentes óticas: condicionante macroecômico e impacto sobre o PIB, modelo estratégico público-privado, reforço no padrão de financiamento do setor, o impacto direto sobre o SEB e da desoneração tributária. O evento faz parte de uma série de seminários sobre o setor elétrico organizados pelo Gesel desde 2005 e que já contou com a participação de inúmeros especialistas e pesquisadores do Setor Elétrico brasileiro. Maiores informações e inscrições no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 29.01.2007)

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2 Hidrelétricas demoram a sair do papel

Dos 38 empreendimentos hidrelétricos listados pela Aneel para entrarem em operação nos próximos anos, apenas oito tiveram as obras de construção iniciadas. Além disso, desse total de quase 40 hidrelétricas, que somam 8.860 MW, 17 apresentam graves problemas para a entrada em operação, como suspensão do processo de licenciamento ambiental e liminares na Justiça. Esses 17 projetos somam 3.711 MW, o equivalente a 41,8% do que a Aneel vislumbra para os próximos anos. Se for considerada a liberação para a construção da hidrelétrica de Estreito, que ainda enfrenta ações na Justiça, a soma da incerteza cai para 2.624 MW. Outros 2.124 MW enfrentam impedimentos menores para entrar, como obras atrasadas, comprometimento do cronograma de implementação e atraso na obtenção de licenças ambientais. Essa previsão do órgão regulador não inclui alguns projetos listados no PAC, anunciado na semana passada pelo governo federal. Entre eles, as usinas do Rio Madeira - Jirau e Santo Antônio, que somam 6.400 MW de potência instalada - e a usina de Belo Monte, com 11 mil MW de capacidade de geração prevista. (Jornal do Commercio - 29.01.2007)

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3 PAC prioriza projetos de usinas hidrelétricas

Colocado em segundo plano na última década, o planejamento do setor elétrico ganhou forte impulso com a divulgação do PAC, na semana passada. No anúncio das medidas, recebeu pouca atenção a promessa do governo de renovar a carteira de projetos de usinas hidrelétricas em análise para futura oferta à iniciativa privada. O potencial de energia hidráulica ainda inexplorada no país já vinha sendo mapeado pela EPE, que começou a funcionar em 2005, mas o PAC colocou metas explícitas para a renovação dessa carteira. O governo assumiu o compromisso de concluir estudos de viabilidade econômica e estudos de impacto ambiental (EIA-Rima) de nove aproveitamentos hidrelétricos até o fim de 2010. Esses aproveitamentos totalizam 25.768 MW de energia, o equivalente a quase duas usinas de Itaipu. Com estudos concluídos, os projetos estarão prontos para entrar com pedido de licença ambiental e, em seguida, serem levados a leilão. São empreendimentos cuja operação não poderá começar ainda no governo Lula, mas o caminho estará aberto para que sejam licitados na próxima administração. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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4 Tolmasquim: recebemos o setor elétrico numa situação muito difícil

Conforme explica o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o período consumido entre a elaboração dos inventários e a licitação do empreendimento é de cerca de quatro anos. A decisão de priorizar a renovação da carteira de projetos, segundo ele, deixará o próximo presidente em situação mais confortável para leiloar usinas e atender à demanda futura de energia. É uma diferença brutal em relação ao início do governo Lula, em 2003, quando havia apenas 17 hidrelétricas e menos de 4.000 MW em projetos prontos para licitar à iniciativa privada. "Recebemos o setor elétrico numa situação muito difícil", diz Tolmasquim. Houve um "desmonte" do planejamento estatal, na avaliação do presidente da EPE, devido à crença de que os próprios agentes privados conduziriam os estudos necessários. A suposição não se revelou correta, segundo Tolmasquim. "No setor elétrico, os projetos são de longa maturação. Existe um hiato muito grande entre um sinal de mercado, manifestado pelo preço, e o resultado desse sinal", observou. "É justamente por isso que precisamos de alguém planejando esse mercado", acrescentou o especialista, em referência à estatal, criada no novo marco regulatório do setor elétrico, idealizado por ele e pela ministra Dilma Rousseff. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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5 Tolmasquim: país terá que encarar a discussão de entrar ou não na Amazônia

Levantamentos da EPE apontam que o Brasil usou apenas um terço de sua capacidade hidrelétrica até agora, mas quase 70% do potencial ainda inexplorado encontra-se na região amazônica. Inevitavelmente, o país terá que encarar a discussão de entrar ou não na Amazônia para construir usinas. "Do ponto de vista econômico, é interessante. Do ambiental, terá que haver uma discussão", avalia Maurício Tolmasquim. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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6 Abiape: país não pode abrir mão do potencial da Amazônia

Para o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Mário Menel, o país não pode abrir mão do potencial da Amazônia na geração de energia. Com consumo per capita ainda baixo e uma indústria com alta participação de setores eletrointensivos, ele considera que usinas térmicas - seja a gás, carvão, nucleares ou de biomassa - não garantem conforto para atender a uma aceleração do crescimento econômico. "Não há um cenário possível em que se possa descartar a energia hidráulica", comentou Menel. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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7 Proinfa: fixadas cotas relativas ao mês de março

A Aneel fixou os valores das quotas de custeio referentes ao Proinfa para o mês de março de 2007 relativos às transmissoras que atendem consumidores livres e auto-produtores. Segundo despacho n° 145, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 26 de janeiro, as quotas definidas deverão ser recolhidas a Eletrobrás até o dia 10 de fevereiro. As empresas CEEE, Cemig, Chesf, Copel, CTEEP, Eletronorte, Furnas e Celg deverão pagar um valor total de R$ 10.184.084,88. (Agência Canal Energia - 26.01.2007)

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8 Aneel divulga minuta de resolução sobre aumento de carga e novas ligações

A Aneel disponibilizou a minuta da resolução resultante da audiência pública que tratou da regulamentação das regras para a participação no custo das obras para aumento de carga e conexão de unidades consumidoras em tensão acima de 2,3 kV e/ou carga instalada superior a 50 kW. Segundo a agência, o objetivo da regulamentação é definir os limites da responsabilidade financeira das concessionárias, além das condições para uma eventual contribuição do consumidor para compensar diferenças no custo total das obras. Enquanto esteve em audiência pública, no período entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2006, a proposta recebeu 74 sugestões de associações, empresas e instituições do setor. A proposta depende de apreciação da diretoria da Aneel antes de entrar em vigor e é retroativa a novembro de 2003, quando entrou passou a vigorar a Lei 10.762/2003. (Agência Canal Energia - 26.01.2007)


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9 Anace diz que nova metodologia para cálculo de tarifa-fio beneficia consumidores

A nova regulamentação da metodologia para o cálculo das tarifas-fio e de energia por distribuidoras com mercado de até 500 GWh/ano trouxe benefícios aos consumidores conectados nessas concessionárias, que compram energia de outras distribuidoras de maior porte. Os novos parâmetros de cálculos prevêem a concessão de desconto de 100% no chamado "Fio B" - a parcela B das tarifas de uso dos sistemas de distribuição, conforme debatida na audiência pública 013/2006. Segundo a Associação Nacional de Consumidores, há casos em que a aplicação da metodologia anterior, sem o desconto, resultou em aumento de até 180% nas contas de energia. Isso aconteceu, de acordo com o diretor da Anace, Lúcio Reis, porque a metodologia em questão - estabelecida por meio das resoluções 166/2005 e 205/2005 - não previa a aplicação do desconto, resultando em um efeito cascata na arrecadação do custo do fio. (Agência Canal Energia - 26.01.2007)

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Empresas

1 Neonergia: lucro recorde de R$ 955 mi

A Neonergia obteve, no ano passado, um lucro líquido de R$ 995 milhões. Só em geração, os investimentos previstos para os próximos quatros anos somam, inicialmente, R$ 1,1 bilhão. Entre as três subsidiárias, só a Coelba registrou lucro (R$ 540 milhões) 7% menor que o do ano anterior. Tanto a Celpe (R$ 217,8 milhões) quanto a Cosern (R$ 141,3 milhões) tiveram desempenho, respectivamente, 62% e 21% superior ao do ano anterior. O desempenho das distribuidoras foi determinado pela diminuição das perdas com inadimplência e o aumento do número de consumidores por meio do programa federal Luz para Todos. Ao todo, as distribuidoras tiveram um aumento de 1,7% do consumo faturado de energia, no ano passado. Foram incorporados 350 mil novos clientes, no período, o que garantiu uma base de 7,7 milhões de consumidores de energia, no total. Isso permitiu que a controladora obtivesse um Ebtida, no mesmo período, de R$ 2,2 bilhões. A receita operacional líquida consolidada (R$ 5,7 bilhões) do ano passado superou em 11,3% a alcançada em 2005. No ano passado, as controladas investiram R$ 1,2 bilhão, 45% acima do total desembolsado em 2005. (Gazeta Mercantil - 29.01.2007)

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2 Energias do Brasil quer repotenciar usinas

A Energias do Brasil estuda a implementação de projeto de repotenciação em suas PCHs, que poderão permitir a entrada de mais 51 MW na matriz geradora. A companhia decidirá nos próximos meses se adotará a modernização de tecnologia nas usinas para garantir maior capacidade a elas. A empresa prevê a construção de unidades de pequeno porte. Somados a mais duas PCHs que passarão a operar, a decisão pela repotenciação irá garantir incremento de 14% na capacidade instalada da Energias do Brasil até o início de 2009. A Energias do Brasil pretende operar termelétrica movida a carvão e participar de projetos de geração por biomassa, seja construindo ou adquirindo empreendimentos. A geração da Energias do Brasil subirá para 1.043 MW de capacidade. Até o início de 2009, poderá ir a 1.158 MW. (Jornal do Commercio - 29.01.2007)

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3 Italianos buscam parceiros para PCHs no Brasil

A STE spa, de Padova, na Itália, líder no seu país na construção de PCHs, busca parcerias com empresas brasileiras para sua estratégia de expansão. Outra empresa do grupo, Font.e scrl, dona de concessões em parceria com empresas italianas e foco na gestão de usinas, imagina um potencial de 300 a 400 megawatts de PCHs a ser explorados no Brasil num horizonte de dois a três anos, o que corresponderia a aplicação de recursos na ordem de R$ 1 bilhão. (Gazeta Mercantil - 29.01.2007)

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4 Ampla conclui procedimento do processo de cisão

A Ampla informou que as subsidiárias Ampla Energia e Ampla Investimentos concluíram o procedimento complementar relacionado a frações de ações decorrentes do processo de cisão. Os respectivos processos foram concluídos com a doação de ações pelo acionista majoritário, para complementar as frações de ações da Ampla Energia atribuídas aos acionistas. (Agência Canal Energia - 26.01.2007)

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5 Cesp divulga preço das notas de médio prazo em oferta pública

A Cesp divulgou o resultado da precificação da oferta de compra de todos os títulos em circulação referentes as notas das séries 1, 2 e 6, emitidas sob o programa de notas de médio prazo. A oferta de compra será encerrada no dia 29. A data de liquidação está prevista para 2 de fevereiro. A empresa pagará 1.073,78 euros pelos títulos da série 1; US$ 1.066,67 pela série 2; e US$ 1.108,15 pela série 6. Os valores se referem ao preço total de aquisição para cada 1 mil euros e US$ 1 mil de valor nominal. Terão direitos os detentores das notas que aderiram a oferta nos prazos fixados. (Agência Canal Energia - 26.01.2007)

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6 Santa Elisa investe em nova usina

A Companhia Energética Santa Elisa, de Sertãozinho (SP) pretende investir R$ 408 milhões na instalação de uma nova unidade em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, para produção de açúcar, álcool e geração de energia elétrica. O projeto das instalações agroindustriais, batizado de Campina Verde Bioenergia, começará este ano, e o início da produção está previsto para 2009, com expectativa de atingir 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2011-2012, além da co-geração de 51 MW de energia elétrica, sendo 16 MW para consumo interno e o restante para comercialização. O faturamento previsto é de R$ 265 milhões. Na implantação do parque industrial, bem como nas obras civis e instalações, serão investidos R$ 250 milhões. Para a aquisição de equipamentos serão destinados R$ 76 milhões e para a implantação de lavouras serão reservados R$ 82 milhões. Esta é a terceira usina de um pacote de quatro projetos que estão sendo desenvolvidos pela empresa. (DCI - 29.01.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.412,35 pontos, representando uma baixa de 0,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,88 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram desvalorização de 0,08% fechando a 13.971,64 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,11 ON e R$ 47,62 PNB, alta de 0,82% e 0,46%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 29-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,65 as ações ON, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior e R$ 47,50 as ações PNB, baixa de 0,25% em relação ao dia anterior. (Investshop - 29.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel: matriz geradora nacional terá mais 4.412 MW em 2007

No somatório de projetos previstos para este ano, incluindo hidrelétricas, termelétricas, eólicas e PCHs, a previsão da Aneel é de que a matriz geradora nacional ganhe mais 4.412 MW este ano, sem qualquer restrição. Outros 1.987 MW enfrentam restrições consideradas médias para entrarem em operação, e deverão ser postergados para os anos seguintes. Apenas 32 MW contabilizados para 2007 enfrentam restrições. As PCHs, que enfrentam restrições ambientais menores para serem construídas, vêm ganhando destaque cada vez maior na matriz energética. Para este ano, são considerados, ao todo, 1.568 MW, dos quais 915 MW não enfrentam qualquer tipo de restrição, e devem realmente ser incluídos na potência instalada nacional. Outros 632 MW têm impedimentos sem muita gravidade, como atrasos nas obras; 21 MW passam por graves restrições para operarem. Dos projetos emperrados, estão listados a usina de Estreito, com capacidade instalada de 1.087 MW, cuja Licença de Instalação (LI) foi concedida em novembro. (Jornal do Commercio - 29.01.2007)

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2 Geração de energia nova pode ter queda em 2009

A geração de energia nova deverá sofrer um tombo a partir de 2009. O monitoramento feito regularmente pela Aneel das obras em andamento prevê a entrada em operação de apenas 260 MW em 2009 e de outros 93 MW em 2010. Se as usinas que estão sendo construídas não superarem os obstáculos atualmente enfrentados e as obras não forem aceleradas, será a menor entrada de energia nova no sistema interligado desde 1990. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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3 Relatório oficial aponta risco de apagão com PIB acima de 4%

Se o PAC der certo e a economia alcançar taxas de expansão na casa dos 5%, o País corre o risco de um novo apagão. É o que informa um relatório confidencial da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, ao qual o Estado teve acesso. O documento, que circulou quando o PAC estava em preparação, diz que um crescimento de 4% entre 2007 e 2010 só será sustentável se todas as usinas hidrelétricas programadas para entrar em funcionamento no período ficarem prontas no prazo e não houver problemas no abastecimento de gás natural para as térmicas. Caso contrário, o consumo de energia ficará acima dos níveis considerados seguros para o fornecimento, que embutem uma margem de segurança de 5% na capacidade das usinas. (O Estado de São Paulo - 28.01.2007)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 27/01/2007 a 02/02/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             17,59  pesada                      17,59  pesada                     17,59  pesada                    17,59
 média                               17,59  média                        17,59  média                       17,59  média                      17,59
 leve                                  17,59  leve                           17,59  leve                          17,59  leve                         17,59
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Shell inicia comercialização de biodiesel em Belém

A Shell Brasil começa a distribuir e a comercializar biodiesel em Belém (PA). Segundo informou sua assessoria de imprensa, o produto será oferecido em mais de 40 postos da rede Shell e de 27 consumidores diretos atendidos por essa base. Até o fim de 2007, de acordo com a companhia, os investimentos no país ficarão em torno de R$ 10 milhões, para a adequação das bases de abastecimento que irão receber o biodiesel. A empresa informa que, apesar da adição de biodiesel ao diesel ser obrigatória no mercado somente a partir de 2008, a companhia já comercializa o B2 em 135 postos de cinco Estados brasileiros e para 111 clientes comerciais. A Shell começou a disponibilizar o biodiesel no mercado em 22 de setembro na Base de Suape(PE).A previsão da empresa é de que durante este ano, as demais bases da região Centro-Sul serão contempladas com a comercialização de B2. (Exame - 29.01.2007)

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2 Cresce a produção de usinas eólicas

O trânsito de carretas transportando gigantescas pás de cata-ventos na entrada principal de Sorocaba, a 92 km de São Paulo, indica que o mercado mundial de energia eólica está de vento em popa. Duas empresas líderes nesse segmento instaladas na cidade têm a maior produção de equipamentos para geração eólica da América Latina e exportam para o mundo todo. Esse mercado praticamente dobrou nos últimos dois anos em razão da procura por energias limpas e de baixo impacto ambiental. No Brasil, a produção de energia eólica saiu do zero para os atuais 236 MW em 8 anos. "O começo foi difícil, mas nos últimos dois anos, depois do Proinfa, o setor deslanchou", conta Eduardo Lopes, gerente de vendas da Wobben. (O Estado de São Paulo - 28.01.2007)

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3 Brasil sugere plano na OEA

O representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos, Fernando Lobo, apresentou uma proposta que visa criar um sistema de cooperação interamericana para a utilização pacífica da energia atômica no continente. O projeto foi apresentado durante a reunião do Comitê Consultivo dos Representantes dos Presidentes Americanos. Lobo afirma que está convencido do papel do uso pacífico e que uma cooperação americana poderia produzir melhores efeitos. (Folha de São Paulo - 29.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 Carteira de projetos da Vale é revigorada depois do pacote

As medidas de desoneração de investimentos de infra-estrutura listadas no PAC levarão a CVRD a revisar alguns de seus projetos. Um deles será o de Salobo (PA), um dos mais ambiciosos da carteira de projetos de cobre da Vale. Originalmente, o projeto estava avaliado em US$ 860 milhões. "Vamos recalcular os custos e em breve anunciaremos os detalhes", afirmou o presidente da companhia, Roger Agnelli. Na última sexta-feira, a Vale anunciou investimento recorde de US$ 6,3 bilhões em 2007, 40% mais que os US$ 4,5 bilhões executados em 2006, excluindo aquisições. Desse montante US$ 4,6 bilhões (72%) serão direcionados a empreendimentos no Brasil. No exterior, a Vale dará continuidade aos projetos de Voisey's Bay, no Canadá, e de Goro, na possessão francesa de Nova Caledônia. Juntos, os dois projetos somam 115 mil toneladas e foram adicionados ao portfólio da Vale com a compra da Inco. De acordo com Agnelli, o projeto de Goro está sendo revisado em função do custo elevado e de questões ambientais. A companhia reservou ainda US$ 406 milhões em pesquisa e desenvolvimento em 2007. Em 2006, se consideradas as aquisições, o investimento da mineradora alcançou US$ 26 bilhões. (DCI - 29.01.2007)

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2 Vale planeja aumentar carajás em 30%

A Vale planeja expandir em 30% a produção de Carajás. "Não estamos reduzindo ritmo nem reduzindo velocidade no Brasil. O preço (do níquel) está bem acima do que quando compramos a Inco e isso será resolvido (compra da Inco) com a própria geração de caixa. Esses US$ 6,5 bilhões cabem com tranqülidade no nosso copinho", afirmou Roger Agnelli, presidente da Vale. Do total de investimentos, 72% serão destinados ao Brasil. Cerca de US$ 1,45 bilhão é da canadense Inco. Sobre Casa de Pedra, mina da CSN da qual a qual a Vale tem direito de preferência sobre a produção excedente, Agnelli disse que a Vale vai honrar o contrato de descruzamento de participação acionária. Matéria do Financial Times informou na semana passada que as duas empresas disputarão o excedente com a possível compra da Corus pela CSN. Uma das intenções da CSN é aproveitar o excedente de Casa de Pedra para vender à Corus. "Torço para que eles consigam (a Corus). Se o contrato diz que as não controladas têm p direito de preferência, vamos respeitá-lo", disse. (InvestNews - 29.01.2007)

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3 Vale quer construir térmicas a carvão

A CVRD planeja construir térmicas movidas a carvão no Norte e Nordeste no País. O presidente da mineradora, Roger Agnelli, disse que teme a falta de energia para abastecer projetos da companhia. O projeto de produção de carvão Moatize, em Moçambique, explica, entre outros motivos, a escolha pelo combustível. "O navio que volta vazio da China poderá parar em Moçambique para trazer carvão e abastecer as térmicas", afirmou o executivo. O estudo de viabilidade do projeto só será concluído em abril, mas a empresa já prevê investir US$ 70 milhões nas reservas em 2007. Um estudo de viabilidade já está sendo feito para a instalação de uma térmica a carvão em na refinaria de alumínio de Barcarena, no Pará. Projetos parecidos deverão ser repetidos no Ceará, Maranhão e Espírito Santo. Agnelli disse que também estuda a construção de uma hidrelétrica ou térmica na Indonésia, em projeto de níquel herdado da Inco. A Vale também espera conluir neste ano estudo de pré-viabilidade sobre o depósito carbonífero de Belvedere, na Austrália. (InvestNews - 29.01.2007)

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4 Vale vai investir US$ 6,3 bi em 2007

A Vale anunciou ontem um investimento de US$ 6,3 bilhões em 2007. É o maior volume de recursos da história da empresa em crescimento orgânico, isto é, sem levar em conta os valores pagos em aquisições. Do total previsto para este ano, US$ 1,5 bilhão serão desembolsados na subsidiária CVRD Inco Limited, criada após a aquisição da mineradora canadense Inco, negociação fechada no final do ano passado. A Vale também divulgou outra marca histórica, o pagamento de dividendos aos seus acionistas no valor de US$ 1,65 bilhão. Do total a ser investido pela Vale este ano, US$ 4,6 bilhões, ou 72% do total, terão como destino o Brasil. Os 28% restantes, cerca de US$ 1,7 bilhão, serão desembolsados na África, Canadá, Indonésia e Nova Caledônia, uma possessão francesa na Oceania onde a mineradora brasileira tem uma mina de níquel chamada Goro, que ainda não está em operação. (O Estado de São Paulo - 27.01.2007)

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5 Vale vai investir US$ 101 mi no segmento de geração

Na última sexta-feira, a companhia Vale do Rio Doce divulgou ao mercado seu plano de investimentos para 2007, que reserva para o setor elétrico US$ 101 milhões, montante que será direcionado para o segmento de geração.A hidrelétrica Capim Branco II, usina cuja participação da Vale do Rio Doce é de 48,42%, deverá receber US$ 14 milhões e tem operação comercial prevista ainda para o primeiro trimestre do ano. As obras na Usina de Estreito, que a a Vale também detém participação, devem começar esse ano. No consórcio Ceste, que vai implantar e operar a usina, a Vale detém uma participação de 30%. (Infomoney - 29.01.2007)

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6 Gerdau afirma que agora poderá tomar mais decisões de risco

O presidente da Gerdau, Jorge Johannpeter Gerdau, estima que o grupo ampliou a capacidade de tomar decisões de risco, com a obtenção do grau de investimento na semana passada. Esse rating pode dar redução de 10% nos custos de financiamento, o que pesará para decidir projetos de expansão na China, Índia e Leste Europeu, afirmou Gerdau. "A situação de baixo endividamento e diversificação de investimentos internacionais nos coloca no grau de investimento que algumas outras empresas brasileiras já alcançaram e isso vai levar o Brasil a obter o mesmo rating'', afirmou o executivo. A China foi grande importadora de aço até 2003. Desde então, o país aumentou brutalmente a capacidade e se tornou o maior exportador global. Por sua vez, Jorge Gerdau nota que a economia chinesa continua crescendo quase 10% ao ano. E a estratégia de longo prazo da Gerdau empurra para aquisição no gigante asiático. "Perdemos quase toda nossa fatia naquele mercado", disse o executivo. "Antes de perdê-la totalmente, é melhor estar lá também''. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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7 Villares Metals testa o uso de energia a hidrogênio

Um aparelho de 5 kW de potência foi instalado no início do mês no centro de pesquisa da Villares Metals em Sumaré e substitui em caráter experimental um gerador movido a diesel. A empresa tomou a medida para cumprir as metas de seu controlador, o grupo austríaco Böhler-Uddeholm, que planeja banir o uso de combustíveis fósseis dentro de 30 anos devido à escassez de petróleo e às questões ambientais. É a primeira subsidiária do grupo siderúrgico a adotar a célula combustível. A célula custará entre US$ 30 mil e US$ 50 mil e oferece diversas vantagens. Não gera emissões de poluentes, é silencioso, suas baterias exigem manutenção apenas uma vez por ano e é uma fonte confiável. Além disso, na falta de energia elétrica o equipamento entra em operação automaticamente. (Valor Econômico - 29.01.2007)

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8 CSN e Tata disputam Corus Group em leilão

O Corus Group, a maior siderúrgica britânica, será leiloado no próximo dia 30 de janeiro, com lances da Tata Steel e da CSN. O leilão começará na tarde da terça-feira e terá um máximo de nove rodadas de lances, informou na sexta-feira o Painel Especial de Aquisições do Reino Unido em comunicado enviado à Regulatory News Service, a agência de notícias da Bolsa de Londres (LSE). Os lances, em dinheiro, poderão continuar até 1 de fevereiro e todas as partes concordaram com as condições fixadas pelo painel, órgão independente que supervisiona as aquisições. A Tata ofereceu 500 centavos de libra esterlina por ações do Corus, em 10 de dezembro passado, e a CSN propôs 515 centavos de libra esterlina por ação em 11 de dezembro. A Tata ofereceu inicialmente 455 centavos de libra esterlina por ação em 20 de outubro do ano passado, e a CSN suplantou esse valor em 17 de novembro. As ações do Corus fecharam na sexta-feira em Londres com alta de 5 centavos de libra esterlina, ou 0,9%, a 558 centavos de libra esterlina. (Gazeta Mercantil - 29.01.2007)

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9 Vendas de aço e cimento ganham forte impulso

A indústria de materiais básicos de construção já se prepara para um novo ciclo de expansão do consumo no mercado brasileiro. Na verdade, o PAC deve impulsionar a partir de agora a demanda que já se ampliou no ano passado. A indústria de aços longos e a de cimento registraram crescimento de venda interna de 11,1% e 8,5%, respectivamente, em 2006. "Recuperamos as vendas recordes que alcançamos entre 1999 e 2000", afirma José Otávio Carvalho, secretário-executivo do SNIC. Pelo atual nível de consumo, o setor ainda tem uma ociosidade de um terço da capacidade. "Não há crescimento capaz de nos surpreender. Capacidade é o que não falta no setor", afirma. Apesar disso, a CSN tem um projeto para a construção de uma fábrica de cimento. (O Estado de São Paulo - 28.01.2007)

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10 Investimento em cobre e níquel supera o de ferro

Pela primeira vez, a Vale investirá mais em projetos de níquel e cobre do que no seu carro-chefe. Dos US$ 6,334 bilhões que a empresa anunciou que aplicará em 2007, 40% vão desenvolver a exploração de metais não-ferrosos. Outros 25% serão destinados a jazidas de minério de ferro. O presidente da companhia, Roger Agnelli, afirmou que as principais minas de minério de ferro já estão prontas para produzir, o que justifica investimentos menores. Além disso, faz parte da estratégia da Vale diversificar o portfólio. (InvestNews- 29.01.2007)

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11 Importação chinesa de níquel deve cair 11% no ano de 2007

As importações de níquel refinado realizadas pela China, o maior consumidor mundial do metal, deverão cair 11% este ano, uma vez que o país está intensificando sua produção de níquel refinado a partir de minérios com baixo teor de níquel que compra das Filipinas. As importações de níquel refinado, empregado para fortalecer o aço inoxidável, deverão cair para 80 mil toneladas, a partir do volume estimado em 90 mil toneladas registrado no ano passado, disse Xu Aidong, analista da Beijing Antaike Information Development Co. O aumento da produção chinesa de níquel de baixo custo, extraído do minério conhecido como laterita, pressiona os estoques mundiais do metal refinado, que hoje registram seu nível mais baixo desde outubro. (DCI - 29.01.2007)

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12 Commodity petroquímica pode ter queda

As perspectivas para as commodities petroquímicas globais não são boas. Projeções de analistas internacionais apontam para recuo nas margens das commodities petroquímicas de 2007-2010. No Brasil, o setor foi o mais prejudicado nos últimos 15 meses. "Papéis do setor já estão muito descontados, baratos em relação a outros da Bolsa", diz Luiz Antônio Neves, diretor da corretora Planner. Como o setor, mais do que qualquer outro,sofre impacto do petróleo. "Acompanhamos o setor há 26 anos, e suas margens e ações têm sido consistentemente "leading indicators" confiáveis em relação à economia global", diz Marcelo Ribeiro, economista da Pentágono Asset. Para Vaz das Neves, o ano não será bom para empresas produtoras de commodities. "Não recomendo esse tipo de papel. Prefiro os voltados para o setor interno" Em 2006, entretanto, essas ações não tiveram desempenho tão bom como o esperado por analistas. (Folha de S. Paulo - 29.01.2007)

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Economia Brasileira

1 Investidor aguarda sinais sobre trajetória dos juros

Reunião do Fed e ata do Copom podem ajudar a calibrar as apostas para taxas ao longo do ano. Com a nova Selic já definida em 13% ao ano e com a possibilidade que o Fed, na reunião desta semana, mantenha o juro americano em 5,25% na conta da ampla maioria dos investidores, a busca é por sinais que indiquem a trajetória futura das taxas básicas dos dois países. Do Copom, investidores esperam algo mais da ata a ser divulgada na quinta-feira, além das explicações sobre o corte de 0,25 ponto no juro. "O colegiado deve justificar a redução no ritmo de corte lembrando a defasagem nos mecanismos de transmissão da política monetária e também sinalizar uma tendência para a política monetária nos próximos meses", avalia Newton Rosa, economista-chefe do SulAmérica Investimento. "É possível que a ata sugira que, cortando menos os juros é possível ir mais longe no ciclo de queda, o que resultaria em uma Selic menor no final do processo." O economista projeta ao menos mais quatro cortes de 0,25 ponto na Selic este ano, em sete reuniões, o que levaria a taxa a 12% em dezembro. (Gazeta Mercantil - 29.01.2007)

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2 PAC deve incentivar exportações do Sudeste

O impacto dos investimentos para o PAC na Região Sudeste deverá ser positivo, especialmente para o comércio exterior. Entre as obras mais importantes, segundo analistas, estão o tramo norte do Ferroanel de São Paulo e o Arco Rodoviário do Rio de Janeiro. Do total anunciado, R$ 7,9 bilhões serão destinados para Logística, R$ 80,8 bilhões para Energia e outros R$ 41,8 bilhões para área Social e Urbana. O aporte inclui recursos da iniciativa privada, investimentos estatais e financiamentos dos bancos oficiais e privados. Contemplado nos projetos de infra-estrutura o Arco Rodoviário do Rio de Janeiro, incluindo a BR-101 deverá impulsionar a movimentação de produtos petroquímicos para exportação, por exemplo, entre o interior do País ao porto de Sepetiba. "Trata-se de uma obra de grande importância para o PIB do Estado do Rio de Janeiro porque tornaria o complexo portuário mais competitivo e incentivaria as siderúrgicas presentes no estado em utilizar tanto o modal ferroviário quanto o rodoviário", constata Eduardo Eugênio Gouvêia Vieira, presidente da Firjan. (DCI - 29.01.2007)

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3 IPC-FIPE sobe 0,85% na 3ª prévia do mês

O IPC de São Paulo registrou alta de 0,85% na terceira quadrissemana do mês. O resultado representa uma desaceleração perante ganho de 1%da segunda prévia de janeiro, segundo a Fipe. (InvestNews - 29.01.2007)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações estável perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,1390. Às 11h, porém, recuava 0,14%, cotado a R$ 2,1340 na compra e a R$ 2,1360 na venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BM & F tinham baixa de 0,16%, projetando a moeda a R$ 2,1350. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 0,46%, a R$ 2,1370 na compra e R$ 2,1390 na venda. Na semana, a moeda apreciou-se 0,38%. (Valor Online - 29.01.2007)

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Internacional

1 YPFB assina contratos para fornecer gás para Argentina

A estatal YPFB assinou com quatro empresas os contratos para fornecer gás natural à Argentina. Os acordos foram assinados com a argentina Pluspetrol, a norte-americana Vintage (Oxy), a coreana Dong Won e a boliviana Chaco, filial da British Petroleum. As quatro empresas devem levar 4,7 milhões de m3 diários ao gasoduto que transporta o gás para o território argentino. A companhia petrolífera boliviana tem um compromisso com a Energia Argentina Sociedade Anônima (Enarsa) para vender 27,7 metros cúbicos de gás por dia durante 20 anos. Fontes da YPFB anunciaram que o resto do volume de gás natural prometido à Argentina será contratado a outras empresas nos próximos meses. (Gazeta Mercantil - 29.01.2007)

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2 Produção de biocombustível dos EUA é insustentável, diz presidente da Petrobras

"Hoje os Estados Unidos têm uma proteção muito alta para o etanol feito a partir do milho e isso é absolutamente insustentável no longo prazo", disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. "O milho não é o melhor produto para produzir etanol do ponto de vista energético e de custos". Os biocombustíveis foram vistos no encontro como única alternativa de curto prazo para a redução das mudanças climáticas. Gabrielli destacou que o Brasil tem uma situação competitiva privilegiada nesse setor, uma vez que produz etanol para carros há mais de 30 anos. O presidente da Petrobrás ressalta, no entanto, que retomada das negociações na OMC seria importante para a redução das barreiras comerciais ao etanol brasileiro. (Agencia Brasil - 27.01.2007)

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3 Brasil leva à África experiência na universalização de energia elétrica

"Os países africanos ainda estão em situação de muito atraso em relação ao Brasil para a implantação de programas visando a universalização do fornecimento de eletricidade às comunidades mais pobres, como acontece aqui com o programa Luz para Todos, segundo constatou o assessor especial do Ministério de Minas e Energia, Aurélio Pavão de Farias. Aurélio avalia que o modelo de privatização implantado no continente africano, ao lado da questão da regulamentação e da falta de recursos, são os maiores impasses para que a população africana mais pobre tenha acesso à energia elétrica. Apenas 40% dos africanos contam hoje com esse serviço em casa. No Brasil, segundo o assessor, a universalização do fornecimento de energia elétrica foi alcançada mais cedo porque o governo investiu nessa área, se antecipando ao cumprimento da meta exigida das distribuidoras, prevista para 2015. Os africanos estão interessados nas fontes alternativas de energia. O assessor do Ministério de Minas e Energia mostrou no Quênia a experiência brasileira com o biodiesel e o biocombustível e na substituição de combustíveis não renováveis por fontes renováveis e não poluidoras despertando muito interesse dos africanos. (Agencia Brasil - 27.01.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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