l IFE: nº 1.968 - 26
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Investidores apostam na transmissão apesar dos altos deságios dos leilões A percepção
dos investidores do segmento de transmissão sobre o Brasil mudou, para
melhor, nos últimos três anos. Isso pode ser comprovado a partir dos bons
resultados das últimas licitações realizadas pela Aneel para a construção
de linhas de transmissão e subestações. O professor Nivalde de Castro
e o pesquisador Roberto Brandão, ambos do Grupo de Estudos do Setor Elétrico
do Instituto de Economia da UFRJ (Gesel), em artigo publicado no informativo
do Gesel, porém, vêem outros motivos, além da regulação, para a presença
cada vez maior dos investidores, principalmente estrangeiros, nos leilões
de transmissão: a redução do custo de capital no Brasil (custo dos recursos
financeiros próprios ou de terceiros utilizados pelos empreendedores)
causada, em particular, pela queda do risco-país, o atual padrão de financiamento,
oferecido no país principalmente pelo BNDES, e o atual panorama da macroeconomia
brasileira. "A melhora nos indicadores de solvência externa do país, ajudados
pela liquidez internacional tem ligação estreita com custo e viabilidade
dos investimentos de infra-estrutura no Brasil", dizem os acadêmicos no
artigo. Na hora da avaliação de um investimento, a percepção do risco
de um país é incluída no custo do capital, tanto nos cálculos das empresas
brasileiras quanto das estrangeiras, analisam Castro e Brandão. (Eletrobrás
- 25.01.2007) 2 Marina Silva: projetos do PAC são compatíveis com preservação ambiental A ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o governo lançou, ao longo dos
últimos quatro anos, as bases para que os empreendimentos previstos no
PAC sejam compatíveis com a preservação ambiental. Ela citou como exemplos
o Plano BR-163 Sustentável, o Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia
e o Programa de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais.
Marina também destacou a regra para o setor elétrico, estabelecida pelo
governo Lula, de licitar empreendimentos somente a concessão da licença
prévia (uma das etapas do licenciamento ambiental). "Não houve nenhuma
mudança no sentido de simplificar, de facilitar. É uma legislação excelente,
que precisa ser cumprida e tem ganhado agilidade nos processos: em 2006,
foram 272 licenças ambientais e a média do período anterior a 2003 era
de 145 licenças por ano". (Agência Brasil - 25.01.2007) 3 CNPE adia reunião prevista para o dia 30 O Conselho
Nacional de Política Energética adiou a reunião prevista inicialmente
para o dia 30 de janeiro, segundo informou Mauricio Tolmasquim, presidente
da EPE. Segundo o executivo, o adiamento se deve a um possível conflito
de agendas dos ministros participantes do CNPE. Uma nova data ainda não
foi marcada para reunião. (Agência Canal Energia - 25.01.2007) 4
Curtas O prazo para a Aneel receber sugestões para aperfeiçoar o regulamento do prêmio Energia Cidadã vai até dia 30 de março próximo. O período de contribuições, que terminaria no próximo dia 28 de fevereiro, foi prorrogado para ampliar a participação de interessados e proporcionar mais transparência à iniciativa da Agência. As cartas poderão ser enviadas para o e-mail institucional@aneel.gov.br. (Aneel - 25.01.2007) A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras nos municípios de Água Clara, Chapadão do Sul e Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, necessárias à implantação da PCH Alto Sucuriú. A declaração favorece a empresa Ônix Geração de Energia S/A, responsável pela implantação da usina que terá 29 MW de potência e deverá entrar em operação comercial até novembro deste ano. (Aneel - 25.01.2007)
Empresas 1 Novas metas de DEC e FEC para CEA A CEA deverá
cumprir, de 2007 a 2011, novas metas anuais para os indicadores de qualidade
que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) de interrupções no fornecimento
de energia elétrica ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras atendidos
pela distribuidora. As metas para o próximo período foram aprovadas nesta
semana pela diretoria da Aneel. De acordo com o artigo 17 da Resolução
n° 024/2000, as metas anuais dos indicadores devem ser redefinidas no
ano correspondente à revisão tarifária das concessionárias. Dessa forma,
serão reavaliadas a cada ciclo de revisão. O regulamento prevê ainda a
possibilidade de uma revisão extraordinária no período entre as revisões
por solicitação da concessionária. No caso da CEA, a empresa não foi submetida
ao processo de revisão tarifária e suas metas estavam definidas apenas
até 2006. Dessa forma, foram redefinidas as metas com reagrupamento de
alguns conjuntos por solicitação da concessionária. (Aneel - 25.01.2007)
2 Novas metas de DEC e FEC para Caiuá, EEVP, Cemat, Celtins e Celpa A Aneel aprovou novas para os indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia elétrica das empresas Caiuá Distribuição, EEVP, Cemat, Celtins e Celpa. A revisão das metas foi solicitada pelas distribuidoras em conseqüência da reclassificação e reconfiguração de conjuntos de unidades consumidoras atendidas pelas empresas. Para as concessionárias Caiuá, Celtins, Cemat e EEVP, as metas reavaliadas serão válidas para os anos de 2007 e 2008, quando as empresas passarão pelo segundo ciclo de revisão tarifária. Para a Celpa, que passará pelo processo de revisão tarifária este ano, as metas serão válidas somente para 2007. O DEC indica o tempo médio em que uma unidade consumidora ficou sem energia e o FEC indica o número de vezes em média que ocorreu interrupção no fornecimento de uma unidade consumidora. (Aneel - 25.01.2007) 3 Furnas constituirá recebíveis para captar R$ 704 mi A Aneel
autorizou Furnas a constituir recebíveis até o limite de 8,1% de sua receita
operacional anual em garantia para uma operação de financiamento de R$
704 milhões. Os recursos serão utilizados para investimentos na concessão.
De acordo com o despacho publicado no DOU, o BNDES entrará com R$ 390
milhões na operação. Outros R$ 100 milhões serão oriundos da controladora
Eletrobrás e o restante (R$ 214 milhões) virá de instituições financeiras.
(DCI - 26.01.2007) 4
Reestruturação societária da Geradora de Energia do Amazonas 5 Eletronorte quer estimular produção eólica no Norte A Eletronorte
está com processo aberto até 14 de setembro para recolher proposta de
empreendedores interessados em produção eólica. A Eletronorte pretende
aproveitar as condições favoráveis em alguns estados de sua área de atuação
para instalação de projetos. A Eletronorte também poderá entrar em projetos
do Proinfa. O Proinfa tem 1,4 mil MW de projetos eólicos para entrar em
operação até 2008, mas até agora pouco mais de 200 MW estão em funcionamento.
O edital da chamada pública está no site da Eletronorte: www.eln.gov.br.
(Agência Canal Energia - 25.01.2007) 6 ISA cria duas filiais no Brasil A colombiana
ISA anunciou a criação das filiais Interconexão Elétrica de Minas e Infra-Estruturas
do Brasil Ltda.A ISA informou que a filial Interconexão Elétrica de Minas
tem a forma de sociedade anônima de capital fechado e buscará participar
dos negócios realizados no setor de energia realizados no Brasil. Já a
Infra-Estruturas do Brasil se encarregará de serviços de engenharia civil,
tais como estudos, projetos, consultoria, direção, supervisão além da
execução de programas industriais. (Jornal do Commercio - 26.01.2007)
7 Chesf custeará primeira obra de refinaria Pernambuco
conseguiu economizar R$ 6,8 milhões em uma obra prevista para ser feita
em Suape este ano. Trata-se da mudança de local de uma linha de transmissão
de energia que passa pelo terreno da refinaria. A companhia Chesf faça
o serviço. "Com esse compromisso da Chesf, a obra que nós havíamos nos
comprometido com a refinaria este ano ficará pronta e não teremos que
desembolsar", comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando
Bezerra Coelho. (Jornal do Commercio (PE) - 26.01.2007) 8 Energias do Brasil publicará resultados de 2006 dia 1° de março A Energias do Brasil publicará no dia 1° de março os resultados financeiros apurados em 2006. O balanço será disponibilizado aos acionistas e enviado à Bovespa no dia 28 de fevereiro. O documento informa ainda que será definida pela empresa a data do pagamento de R$ 169,914 milhões, a título de juros sobre o capital próprio. O envio à Bovespa das informações relativas ao primeiro trimestre de 2007 está previsto para o dia 15 de maio, enquanto os dados do segundo trimestre devem ser encaminhados em 14 de agosto. As informações relativas ao terceiro trimestre serão fornecidas em 14 de novembro. (Agência Canal Energia - 25.01.2007) No pregão do dia 24-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.686,73 pontos, representando uma alta de 1,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,49 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,26% fechando a 13.983,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,70 ON e R$ 47,40 PNB, alta de 0,81% e 1,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,30 as ações ON, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior e R$ 46,98 as ações PNB, baixa de 0,89% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Aneel identifica potencial hidrelétrico de 6 mil MW A Aneel
aprovou no ano passado 27 estudos de inventário que identificaram 124
PCHs e 15 usinas UHEs com potencial de produção de energia equivalente
a 6.075 MW. Os estudos de inventário hidrelétrico representam a primeira
etapa do processo de reconhecimento da capacidade de geração de energia
ainda não explorada de rios e bacias no país. O balanço da Aneel de 2006
também aponta a conclusão de estudo de viabilidade da usina hidrelétrica
Baixo Iguaçu com capacidade instalada de 350,20 MW. Os estudos de viabilidade
de usinas hidrelétricas são a fase seguinte aos estudos de inventários.
(Aneel - 25.01.2007) 2 Aneel: 48 projetos básicos que somam 891 MW de potência instalada No ano passado, foram aprovados pela Aneel 48 projetos básicos que somam 891 MW de potência instalada, dos quais 46 PCHs (total de 690 MW) e dois relativos a UHEs, correspondentes a 201 MW. O Projeto Básico da usina, última fase desse processo, é elaborado pelo empreendedor que detém a concessão e submetido à aprovação da Aneel. O potencial identificado em estudos de inventário em 2006 é o maior desde 2002, ano de levantamento recorde. Naquele ano, foram homologados estudos de inventário que somaram potencial de 11.165,7 MW. De 1998 a 2006, a Aneel aprovou cerca de 400 estudos de inventário hidrelétrico realizados por empresas e por instituições públicas e privadas nas principais bacias hidrográficas brasileiras. Esses estudos levantaram o potencial de produção de energia elétrica de aproximadamente 50.670,9 MW, o equivalente a 58% da atual capacidade instalada do país, de 96.302 MW. (Aneel - 25.01.2007) 3 Estudo da Comerc mostra aumento de 35,4% no consumo até novembro O consumo
de energia cresceu 35,4% entre janeiro e novembro do ano passado, segundo
pesquisa da Comerc. A média mensal de consumo ficou em 8.994 MW no período,
sendo que em novembro chegou a 9.325 MW, o equivalente a 19% do total
consumido no país (47.864 MW). Segundo o estudo da Comerc, durante o mês
de novembro, os consumidores economizaram cerca de R$ 398 milhões em tarifas
ou 28,92% em relação aos valores cobrados dos consumidores cativos. (Agência
Canal Energia - 25.01.2007) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,7%, apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 23 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 80,6% de volume de capacidade. (ONS - 24.01.2007) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 23 de janeiro, com 62,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 49,5% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 24.01.2007) 6 NE apresenta 74,6% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 23 de janeiro, o Nordeste está
com 74,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 76,5% de volume de capacidade. (ONS - 24.01.2007) 7 Norte tem 44,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 44,9%, com alta de 0,4% em relação
à medição do dia 23 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 63,9% do
volume de armazenamento. (ONS - 24.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Grupos querem construir duas térmicas no Nordeste O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, confirmou que grupos privados estudam a construção de duas usinas térmicas movidas a carvão no Nordeste, uma no Ceará e outra no Maranhão. Segundo Tolmasquim, as empresas já enviaram à EPE as propostas para os empreendimentos. A potência estimada das duas unidades gira em torno dos 1.200 MW. Tolmasquim não revelou os nomes das companhias interessadas, informando apenas que são grupos privados nacionais. (Jornal do Commercio - 26.01.2007) 2 Petrobras irá antecipar plantas de gás liquefeito no Ceará e no Rio de Janeiro O gerente-executivo
de gás e energia da Petrobras, Antônio Monteiro de Castro, disse ontem
que o GNL começa a chegar ao porto de Pecém, no Ceará, em março de 2008.
A previsão de chegada ao terminal da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro,
é maio de 2008. O projeto inicial previa a chegada do gás em 2009, com
a possibilidade de antecipação para o fim de 2008. Segundo Castro, a empresa
em fase final das conversas com fornecedores dos navios de regaseificação
que ficarão nos dois terminais e espera que, em 12 meses, as embarcaçõesestejam
prontas. Os projetos terão investimentos de US$ 180 milhões - US$ 40 milhões
em Pecém e US$ 140 milhões na baía de Guanabara - e prevêem a construção
da infra-estrutura para receber os navios. (DCI- 26.01.2007) 3 BR Distribuidora pode abrir térmicas em Suape A BR Distribuidora,
subsidiária da Petrobras, solicitou ao Porto de Suape uma área de 100
hectares para a instalação de duas termelétricas. A BR deseja participar
do próximo leilão de energia feito pelo governo federal, que será realizado
em maio deste ano. O investimento da BR seria acima de US$ 1 bilhão e
poderia usar outras fontes de matéria-prima, como o coque, que também
será produzido pela Refinaria Abreu e Lima. Até o momento é apenas uma
intenção de investimento, que só será concretizada se o grupo ganhar o
leilão de energia. (Jornal do Commercio (PE) - 26.01.2007) 4 Anace inicia troca de informações com ANP A Associação
Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) iniciou movimentações junto
à ANP no sentido de defender o equilíbrio entre agentes e consumidores
no mercado de gás natural, além de buscar a expansão da competição no
segmento. Segundo a associação, o relacionamento entre a entidade e a
agência tem como objetivo estabelecer troca de informações com a Superintendência
de Comercialização e Movimentação de Petróleo e Gás Natural. O foco principal
da Anace é a Lei do Gás, em tramitação no Congresso Nacional. O substitutivo,
em fase final de preparação pelo senador Sérgio Guerra (PSDB-CE) antes
de ser encaminhado à Câmara dos Deputados, estabelece prioridade para
as termelétricas em relação ao gás natural disponível. Na avaliação da
Anace, o fornecimento de energia elétrica deve ser garantida a todos os
consumidores, por sem um bem comum, ao mesmo tempo em que sejam destacadas
as preocupações dos consumidores que utilizem o gás natural em processos
de produção. (Agência Canal Energia - 25.01.2007) 5 Transmissoras pagam R$ 52,3 mi relativos à CCC-Isol e CDE A Aneel fixou as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis do Sistema Isolado e da Conta de Desenvolvimento Econômico para as transmissoras que atendem autoprodutores e consumidores livres. As empresas terão que pagar R$ 52,3 milhões referentes ao mês de novembro passado até 30 de janeiro, segundo despacho publicado no DOU. As transmissoras que farão o pagamento são Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. Clique aqui para acessar o despacho publicado no Diário Oficial. (Agência Canal Energia - 25.01.2007) 6 Milho continua a ser prioridade para produzir etanol, garante secretário O secretário de Energia dos Estados Unidos, Samuel Bodman, disse ontem que o país está comprometido com a utilização de milho para produção de etanol, enquanto continuam os esforços para desenvolver outras fontes de combustíveis para substituir as tradicionais. A demanda crescente por biocombustíveis pode elevar os preços do milho, açúcar e soja, que são usados como matéria-prima para os combustíveis. "A demanda maior por produtos agrícolas que temos visto nos últimos anos fez com que os níveis de estoques de grãos e outros produtos importantes caíssem para os menores já registrados", afirmou o relatório. "Isso implica que qualquer choque, como tempo instável ou uma safra ruim, possa causar dificuldade na oferta e aumento substancial de preços por um tempo considerável". (DCI - 26.01.2007) 7 Tolmasquim: decisão sobre Angra 3 está nas mãos de Lula O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que a decisão sobre a construção da usina nuclear Angra 3 está nas mãos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e por isso a obra não foi incluída no PAC. O presidente afirmou ainda que, caso seja aprovada a obra, não lhe faltarão recursos. Tolmasquim afirmou que, diante do atraso na definição sobre a usina, a entrada em funcionamento de Angra 3 já está sendo prevista para o final de 2013 ou início de 2014. A unidade foi incluída no Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006/2015, elaborado pela EPE. Tolmasquim disse que, por se tratar de uma usina nuclear, Angra 3, "se for construída", deverá ficar sob a responsabilidade da Eletronuclear, estatal que já administra as usinas de Angra 1 e 2. (Agência Brasil - 25.01.2007)
Grandes Consumidores 1 CSN: minério à Vale não impede oferta pela Corus A CSN afirmou
que ainda está comprometida em adquirir a Corus e negou notícias sugerindo
que sua oferta poderia ser interrompida por uma disputa judicial sobre
o fornecimento de minério de ferro no Brasil. O diário britânico Financial
Times noticiou que a CVRD poderia questionar a capacidade da CSN de fornecer
minério de ferro para a Corus se o grupo for bem sucedido em sua investida.
Uma grande parte da lógica por trás da oferta da CSN é que ela seria capaz
de enviar minério de ferro mais barato de sua mina Casa de Pedra para
as fábricas européias da Corus. Citando o diretor de operações de metais
ferrosos da Vale, José Martins, o jornal diz que a mineradora vai questionar
a capacidade da CSN de embarcar minério de ferro com base nos termos do
contrato assinado entre as companhias em 2001. Uma interpretação desse
acordo é que a Vale tem o direito de preferência para qualquer produção
extra de minério da Casa de Pedra. (Exame - 26.01.2007) 2 Compra chinesa de ferro do Brasil cresce 38% No período
de janeiro a dezembro, a China comprou 75.847.821 toneladas de minério
de ferro extraído em solo brasileiro, o que representou um aumento de
38,6% sobre os volumes do ano anterior. O país absorveu uma quantidade
maior de minério do Brasil do que da Índia. Em 2006, 74.775.085 toneladas
de minério da Índia entraram na China, o que representou um aumento de
9,1%. O crescimento do volume fornecido pelo Brasil em 2006 foi mais acelerado
do que a expansão da oferta vinda da Austrália, que cresceu 13% no ano.
No entanto, as mineradoras australianas seguiram como principais fornecedoras
da China no ano passado, exportando 126.758.482 toneladas. Em dezembro,
a Austrália exportou 11.080.309 toneladas de minério de ferro, um crescimento
de 6,9% ante dezembro de 2005. As compras da China de minério da Índia
cresceram 7% em dezembro, para 6.941.060 toneladas. (Exame -26.01.2007)
3 Mittal vê espaço para aumento do preço do aço O presidente
da Arcelor Mittal previu nesta um aumento no preço do aço devido ao repasse
do crescimento dos custos para os compradores. "Os custos estão crescendo,
o que significa que o preço do aço deve subir, porque as companhias de
aço têm de passar o aumento dos custos para os compradores", disse à Reuters
Lakshmi Mittal, presidente-executivo da Mittal, durante o Fórum Econômico
Mundial."Há tanto equilíbrio no fornecimento e demanda que eu acho que
o consumidor deveria pagar". O vice-presidente financeiro da Arcelor Mittal,
Aditya Mittal, disse numa conferência industrial em dezembro que a queda
do preço do aço nos Estados Unidos havia chegado ao limite no ano passado,
enquanto os preços na Europa deveriam começar a recuperação no início
deste ano. (Reuters - 25.01.2007)
Economia Brasileira 1 Dívida externa cai para 17,6% do PIB O valor da dívida externa brasileira caiu no ano passado para 17,6% do PIB. O resultado, de acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, é o melhor desde o início da série histórica, em 1947. Em 2002, o endividamento externo do Brasil correspondia a 45,9% do PIB. Em valores absolutos, a dívida externa terminou o ano passado em US$ 168,867 bilhões, ante US$ 169,450 bilhões em 2005. O menor endividamento externo deixa o país menos vulnerável. Contribuíram para o recuo da dívida em 2006 as recompras de títulos feitas pelo Tesouro Nacional e as liquidações antecipadas de débitos com credores externos oficiais e privados. As recompras feitas ao longo do ano passado, de acordo com o chefe do Depec, ficaram em US$ 7,275 bilhões. (Jornal do Commercio - 26.01.2007) 2 Superávit cai para 1,41% do PIB no ano O superávit em conta corrente caiu de 1,76% para 1,41% do PIB em 2006, devido à expansão das importações. O Banco Central espera a continuidade dessa tendência em 2007, com nova queda do superávit, para 0,45% do PIB. Em boa medida, a queda é apenas estatística. Reflete a apreciação do câmbio no ano passado, que provocou aumento de 20,7% no PIB em dólares. Em valores nominais, a queda não é expressiva - o superávit encolheu de US$ 13,985 bilhões para US$ 13,528 bilhões. (Valor Econômico - 26.01.2007) 3
Empresas nacionais investiram US$ 27,2 bi no exterior em 2006 4 Reservas internacionais próximas dos US$ 90 bi O aumento
percentual do volume acumulado pelo Brasil só é menor que o da Rússia.
As reservas internacionais do Brasil seguem em forte ritmo de expansão.
Na próxima semana, quando ingressam na conta do País os US$ 500 milhões
da última captação externa do Tesouro Nacional, as reservas vão ultrapassar
os US$ 90 bilhões. No último dia 24, dado mais recente disponível, o País
tinha US$ 89,74 bilhões em suas contas no exterior. Além de engordar as
reservas, o governo também tem reduzido seu endividamento externo e melhorado
o perfil desta dívida. Desde julho de 2005, o governo realizou uma série
de operações que encolheram o estoque da dívida externa em mais de US$
36 bilhões. Entre as principais iniciativas do Tesouro para reduzir a
dívida estão o pagamento do FMI e do Clube de Paris. (Gazeta Mercantil
- 26.01.2007) 5 Desemprego fica em 10% em 2006; renda cresce 4,3% A taxa de
desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País
interrompeu em 2006 uma trajetória de dois anos de queda e ficou em 10,0%,
ante 9,8% em 2005. Para o IBGE, o resultado foi de "estabilidade" em relação
ao ano anterior. A pequena elevação na taxa não impediu uma melhora qualitativa
no mercado de trabalho no ano passado, com aumento da formalidade e do
rendimento médio real dos trabalhadores que cresceu 4,3% em 2006 ante
2005. No ano passado, o rendimento médio mensal foi de R$ 1045,75, e de
R$ 1022,66 no ano anterior. (DCI - 26.01.2007) 6 PAC é tímido demais, diz "The Economist" A última edição da revista britânica "The Economist", divulgada ontem, afirma que o PAC é "tímido demais" para gerar crescimento. No artigo intitulado "Mexido, mas não sacudido", a revista diz que o pacote do governo pretende estimular "investimentos impressionantes de R$ 504 bilhões em infra-estrutura e moradia nos próximos quatro anos" e cortar impostos na cifra "não tão impressionante de R$ 6,6 bilhões". (DCI - 26.01.2007) 7
Governo banca 76% do PAC, diz Dilma 8 Lula diz em Davos que não há mágica para reduzir juro O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, em Davos, que gostaria
de ter juros mais baixos no país."Todos nós gostaríamos de uma taxa mais
baixa no Brasil", disse o presidente durante sessão do Fórum Econômico
Mundial. "Mas você não pode reduzi-la por mágica". Disse também que está
confiante que elas caiam à medida que aumentar a confiança brasileira.
O Banco Central cortou a taxa básica de juro em 0,25 ponto percentual
na quarta-feira, para 13 por cento, mas o custo dos empréstimos no país
ainda está entre os mais altos no mundo. Lula também reiterou que o Brasil
está pronto para fazer concessões para garantir um acordo para as negociações
mundiais de comércio. (Reuters - 26.01.2007) O dólar
comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de ontem, a
R$ 2,1380. Às 9h20, avançava 0,14%, cotado a R$ 2,1350 na compra e a R$
2,1370 na venda. Ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,23%,
vendida a R$ 2,1340. (Valor Online - 26.01.2007)
Internacional 1 Bolívia ainda busca o gás que prometeu à Argentina Apesar do
tom otimista de membros do governo, a Bolívia está longe de conseguir
viabilizar o contrato de exportação diária de 27,7 milhões de metros cúbicos
de gás para a Argentina. A primeira tentativa do governo boliviano de
elevar a produção de gás no país - que não produz o suficiente para atender
os contratos existentes com o Brasil e o consumo interno - foi um fracasso,
apesar do tom otimista na divulgação dos resultados, quando oito empresas
apresentaram propostas. Na ocasião, a indústria já avisava que as propostas
não traziam "nenhum compromisso irreversível". Hoje não existe gasoduto
com capacidade de levar gás para a Argentina os volumes previstos. Ontem,
numa reunião entre as duas estatais, a Energía Argentina Sociedad Anónim
(Enarsa) informou à YPFB que começou o projeto de engenharia básica do
Gasoduto do Noroeste Argentino (GNEA) que, a partir de 2010, transportará
27,7 milhões de metros cúbicos/dia de gás boliviano para a Argentina.
(Valor Econômico - 26.01.2007) 2 Irã exige saída de chefe de inspetores da AIEA do país O Irã exigiu
a destituição do funcionário da ONU que comanda as inspeções nucleares
no país, acusando-o de quebra de confiança. O país também barrou o acesso
de todos os inspetores de Estados responsáveis pelas sanções a Teerã.
Um influente diplomata próximo à Agência Internacional de Energia Atômica
disse que Irã escreveu à entidade pedindo a destituição do belga Chris
Charlier, diretor da representação da AIEA para o Irã. No ano passado,
Teerã já havia impedido que Charlier viajasse ao país. A AIEA não quis
comentar o caso, e o diplomata salientou que os termos da carta iraniana
"não eram tão fortes". (Reuters - 26.01.2007) 3 Aprovadas ofertas de Gás Natural e E.ON pela Endesa A autoridade da Bolsa de Valores da Espanha deu sinal verde às respectivas ofertas da espanhola Gas Natural e da alemã E.ON pela Endesa. As duas ofertas concorrentes serão apresentadas até segunda-feira na Bolsa de Madri, com prazo até 26 de fevereiro para finalizar a operação. A Gás Natural e a E.ON possuem uma semana - até dois de fevereiro - para alteraram suas ofertas. A E.ON valoriza em 36,5 bilhões de euros Endesa, com oferta de 34,5 euros por ação e em dinheiro. A Gas Natural está disposta a pagar 22,5 bilhões de euros. (Jornal do Commercio - 26.01.2007) 4
Rússia se reaproxima da Índia e vende 4 reatores 5 Greenpeace lança estudo propondo cortar emissões de gás carbônico O Greenpeace
e a Comissão Européia de Energia Renovável lançaram o estudo "Revolução
Energética: perspectivas para uma energia global sustentável", que propõe
uma série de medidas para cortar pela metade as emissões de gás carbônico
até 2050. Segundo o relatório, a energia renovável, combinada com medidas
de eficiência energética, pode suprir metade da demanda global de energia
até 2050. O Greenpeace afirma que as mudanças na matriz energética mundial
manterá a segurança da oferta e o crescimento econômico estável. O cenário
de referência prevê que a demanda primária de energia que hoje é de 40.090
GW, chegue a 74.650 GW e os custos de eletricidade quadruplicar até 2050.
Mas a exploração do grande potencial de eficiência energética permitirá
uma economia de 36.860 GW até 2050 e uma redução da demanda de energia
primária para 37.790 GW. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ALVES, Job de Figueiredo Silvério. A utilização do setor elétrico como instrumento de implementação de políticas públicas e os reflexos para a sociedade brasileira (1995-2004). Dissertação (mestrado) - UFES, Centro de Ciências Humanas e Naturais. Vitória, 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|