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IFE: nº 1.968 - 26 de janeiro de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Investidores apostam na transmissão apesar dos altos deságios dos leilões
2 Marina Silva: projetos do PAC são compatíveis com preservação ambiental
3 CNPE adia reunião prevista para o dia 30
4 Curtas

Empresas
1 Novas metas de DEC e FEC para CEA
2 Novas metas de DEC e FEC para Caiuá, EEVP, Cemat, Celtins e Celpa
3 Furnas constituirá recebíveis para captar R$ 704 mi
4 Reestruturação societária da Geradora de Energia do Amazonas
5 Eletronorte quer estimular produção eólica no Norte
6 ISA cria duas filiais no Brasil
7 Chesf custeará primeira obra de refinaria
8 Energias do Brasil publicará resultados de 2006 dia 1° de março

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel identifica potencial hidrelétrico de 6 mil MW
2 Aneel: 48 projetos básicos que somam 891 MW de potência instalada
3 Estudo da Comerc mostra aumento de 35,4% no consumo até novembro

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,7%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3%

6 NE apresenta 74,6% de capacidade armazenada

7 Norte tem 44,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Grupos querem construir duas térmicas no Nordeste
2 Petrobras irá antecipar plantas de gás liquefeito no Ceará e no Rio de Janeiro
3 BR Distribuidora pode abrir térmicas em Suape
4 Anace inicia troca de informações com ANP
5 Transmissoras pagam R$ 52,3 mi relativos à CCC-Isol e CDE
6 Milho continua a ser prioridade para produzir etanol, garante secretário
7 Tolmasquim: decisão sobre Angra 3 está nas mãos de Lula

Grandes Consumidores
1 CSN: minério à Vale não impede oferta pela Corus
2 Compra chinesa de ferro do Brasil cresce 38%
3 Mittal vê espaço para aumento do preço do aço

Economia Brasileira
1 Dívida externa cai para 17,6% do PIB
2 Superávit cai para 1,41% do PIB no ano

3 Empresas nacionais investiram US$ 27,2 bi no exterior em 2006
4 Reservas internacionais próximas dos US$ 90 bi
5 Desemprego fica em 10% em 2006; renda cresce 4,3%
6 PAC é tímido demais, diz "The Economist"
7 Governo banca 76% do PAC, diz Dilma
8 Lula diz em Davos que não há mágica para reduzir juro
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia ainda busca o gás que prometeu à Argentina
2 Irã exige saída de chefe de inspetores da AIEA do país
3 Aprovadas ofertas de Gás Natural e E.ON pela Endesa
4 Rússia se reaproxima da Índia e vende 4 reatores
5 Greenpeace lança estudo propondo cortar emissões de gás carbônico

Biblioteca Virtual do SEE
1 ALVES, Job de Figueiredo Silvério. A utilização do setor elétrico como instrumento de implementação de políticas públicas e os reflexos para a sociedade brasileira (1995-2004). Dissertação (mestrado) - UFES, Centro de Ciências Humanas e Naturais. Vitória, 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Investidores apostam na transmissão apesar dos altos deságios dos leilões

A percepção dos investidores do segmento de transmissão sobre o Brasil mudou, para melhor, nos últimos três anos. Isso pode ser comprovado a partir dos bons resultados das últimas licitações realizadas pela Aneel para a construção de linhas de transmissão e subestações. O professor Nivalde de Castro e o pesquisador Roberto Brandão, ambos do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (Gesel), em artigo publicado no informativo do Gesel, porém, vêem outros motivos, além da regulação, para a presença cada vez maior dos investidores, principalmente estrangeiros, nos leilões de transmissão: a redução do custo de capital no Brasil (custo dos recursos financeiros próprios ou de terceiros utilizados pelos empreendedores) causada, em particular, pela queda do risco-país, o atual padrão de financiamento, oferecido no país principalmente pelo BNDES, e o atual panorama da macroeconomia brasileira. "A melhora nos indicadores de solvência externa do país, ajudados pela liquidez internacional tem ligação estreita com custo e viabilidade dos investimentos de infra-estrutura no Brasil", dizem os acadêmicos no artigo. Na hora da avaliação de um investimento, a percepção do risco de um país é incluída no custo do capital, tanto nos cálculos das empresas brasileiras quanto das estrangeiras, analisam Castro e Brandão. (Eletrobrás - 25.01.2007)

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2 Marina Silva: projetos do PAC são compatíveis com preservação ambiental

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o governo lançou, ao longo dos últimos quatro anos, as bases para que os empreendimentos previstos no PAC sejam compatíveis com a preservação ambiental. Ela citou como exemplos o Plano BR-163 Sustentável, o Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia e o Programa de Desenvolvimento Sustentável das Populações Tradicionais. Marina também destacou a regra para o setor elétrico, estabelecida pelo governo Lula, de licitar empreendimentos somente a concessão da licença prévia (uma das etapas do licenciamento ambiental). "Não houve nenhuma mudança no sentido de simplificar, de facilitar. É uma legislação excelente, que precisa ser cumprida e tem ganhado agilidade nos processos: em 2006, foram 272 licenças ambientais e a média do período anterior a 2003 era de 145 licenças por ano". (Agência Brasil - 25.01.2007)

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3 CNPE adia reunião prevista para o dia 30

O Conselho Nacional de Política Energética adiou a reunião prevista inicialmente para o dia 30 de janeiro, segundo informou Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. Segundo o executivo, o adiamento se deve a um possível conflito de agendas dos ministros participantes do CNPE. Uma nova data ainda não foi marcada para reunião. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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4 Curtas

A proposta consolidada do regulamento que estabelecerá procedimentos para fixação dos encargos financeiros de responsabilidade das distribuidoras no custo de obras destinadas a atender pedidos de aumento de carga, em qualquer tensão, está disponível no site da Aneel: www.aneel.gov.br (Aneel - 25.01.2007)

O prazo para a Aneel receber sugestões para aperfeiçoar o regulamento do prêmio Energia Cidadã vai até dia 30 de março próximo. O período de contribuições, que terminaria no próximo dia 28 de fevereiro, foi prorrogado para ampliar a participação de interessados e proporcionar mais transparência à iniciativa da Agência. As cartas poderão ser enviadas para o e-mail institucional@aneel.gov.br. (Aneel - 25.01.2007)

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras nos municípios de Água Clara, Chapadão do Sul e Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, necessárias à implantação da PCH Alto Sucuriú. A declaração favorece a empresa Ônix Geração de Energia S/A, responsável pela implantação da usina que terá 29 MW de potência e deverá entrar em operação comercial até novembro deste ano. (Aneel - 25.01.2007)

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Empresas

1 Novas metas de DEC e FEC para CEA

A CEA deverá cumprir, de 2007 a 2011, novas metas anuais para os indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia elétrica ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras atendidos pela distribuidora. As metas para o próximo período foram aprovadas nesta semana pela diretoria da Aneel. De acordo com o artigo 17 da Resolução n° 024/2000, as metas anuais dos indicadores devem ser redefinidas no ano correspondente à revisão tarifária das concessionárias. Dessa forma, serão reavaliadas a cada ciclo de revisão. O regulamento prevê ainda a possibilidade de uma revisão extraordinária no período entre as revisões por solicitação da concessionária. No caso da CEA, a empresa não foi submetida ao processo de revisão tarifária e suas metas estavam definidas apenas até 2006. Dessa forma, foram redefinidas as metas com reagrupamento de alguns conjuntos por solicitação da concessionária. (Aneel - 25.01.2007)

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2 Novas metas de DEC e FEC para Caiuá, EEVP, Cemat, Celtins e Celpa

A Aneel aprovou novas para os indicadores de qualidade que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia elétrica das empresas Caiuá Distribuição, EEVP, Cemat, Celtins e Celpa. A revisão das metas foi solicitada pelas distribuidoras em conseqüência da reclassificação e reconfiguração de conjuntos de unidades consumidoras atendidas pelas empresas. Para as concessionárias Caiuá, Celtins, Cemat e EEVP, as metas reavaliadas serão válidas para os anos de 2007 e 2008, quando as empresas passarão pelo segundo ciclo de revisão tarifária. Para a Celpa, que passará pelo processo de revisão tarifária este ano, as metas serão válidas somente para 2007. O DEC indica o tempo médio em que uma unidade consumidora ficou sem energia e o FEC indica o número de vezes em média que ocorreu interrupção no fornecimento de uma unidade consumidora. (Aneel - 25.01.2007)

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3 Furnas constituirá recebíveis para captar R$ 704 mi

A Aneel autorizou Furnas a constituir recebíveis até o limite de 8,1% de sua receita operacional anual em garantia para uma operação de financiamento de R$ 704 milhões. Os recursos serão utilizados para investimentos na concessão. De acordo com o despacho publicado no DOU, o BNDES entrará com R$ 390 milhões na operação. Outros R$ 100 milhões serão oriundos da controladora Eletrobrás e o restante (R$ 214 milhões) virá de instituições financeiras. (DCI - 26.01.2007)

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4 Reestruturação societária da Geradora de Energia do Amazonas

O Fundo de Investimento em Participações Brasil Energia (FIP Brasil Energia) foi autorizado pela Aneel a assumir, em conjunto com a Servtec Instalações e Sistemas Integrados Ltda., o controle societário do produtor independente Geradora de Energia do Amazonas S/A. O processo de reestruturação societária foi aprovado esta semana. Com a operação, o produtor independente passa a ser controlado pelo bloco de controle formado pela Servtec e pelo Fundo de Investimentos Brasil Energia. A Geradora de Energia do Amazonas S/A é responsável pela termelétrica Ponta Negra, de 85,3 MW de potência. A usina está localizada em Manaus (AM) e entrou em operação comercial no último dia 15 de dezembro. (Aneel - 25.01.2007)

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5 Eletronorte quer estimular produção eólica no Norte

A Eletronorte está com processo aberto até 14 de setembro para recolher proposta de empreendedores interessados em produção eólica. A Eletronorte pretende aproveitar as condições favoráveis em alguns estados de sua área de atuação para instalação de projetos. A Eletronorte também poderá entrar em projetos do Proinfa. O Proinfa tem 1,4 mil MW de projetos eólicos para entrar em operação até 2008, mas até agora pouco mais de 200 MW estão em funcionamento. O edital da chamada pública está no site da Eletronorte: www.eln.gov.br. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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6 ISA cria duas filiais no Brasil

A colombiana ISA anunciou a criação das filiais Interconexão Elétrica de Minas e Infra-Estruturas do Brasil Ltda.A ISA informou que a filial Interconexão Elétrica de Minas tem a forma de sociedade anônima de capital fechado e buscará participar dos negócios realizados no setor de energia realizados no Brasil. Já a Infra-Estruturas do Brasil se encarregará de serviços de engenharia civil, tais como estudos, projetos, consultoria, direção, supervisão além da execução de programas industriais. (Jornal do Commercio - 26.01.2007)

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7 Chesf custeará primeira obra de refinaria

Pernambuco conseguiu economizar R$ 6,8 milhões em uma obra prevista para ser feita em Suape este ano. Trata-se da mudança de local de uma linha de transmissão de energia que passa pelo terreno da refinaria. A companhia Chesf faça o serviço. "Com esse compromisso da Chesf, a obra que nós havíamos nos comprometido com a refinaria este ano ficará pronta e não teremos que desembolsar", comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho. (Jornal do Commercio (PE) - 26.01.2007)

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8 Energias do Brasil publicará resultados de 2006 dia 1° de março

A Energias do Brasil publicará no dia 1° de março os resultados financeiros apurados em 2006. O balanço será disponibilizado aos acionistas e enviado à Bovespa no dia 28 de fevereiro. O documento informa ainda que será definida pela empresa a data do pagamento de R$ 169,914 milhões, a título de juros sobre o capital próprio. O envio à Bovespa das informações relativas ao primeiro trimestre de 2007 está previsto para o dia 15 de maio, enquanto os dados do segundo trimestre devem ser encaminhados em 14 de agosto. As informações relativas ao terceiro trimestre serão fornecidas em 14 de novembro. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.686,73 pontos, representando uma alta de 1,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,49 bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,26% fechando a 13.983,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,70 ON e R$ 47,40 PNB, alta de 0,81% e 1,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,30 as ações ON, baixa de 0,80% em relação ao dia anterior e R$ 46,98 as ações PNB, baixa de 0,89% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.01.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel identifica potencial hidrelétrico de 6 mil MW

A Aneel aprovou no ano passado 27 estudos de inventário que identificaram 124 PCHs e 15 usinas UHEs com potencial de produção de energia equivalente a 6.075 MW. Os estudos de inventário hidrelétrico representam a primeira etapa do processo de reconhecimento da capacidade de geração de energia ainda não explorada de rios e bacias no país. O balanço da Aneel de 2006 também aponta a conclusão de estudo de viabilidade da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu com capacidade instalada de 350,20 MW. Os estudos de viabilidade de usinas hidrelétricas são a fase seguinte aos estudos de inventários. (Aneel - 25.01.2007)

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2 Aneel: 48 projetos básicos que somam 891 MW de potência instalada

No ano passado, foram aprovados pela Aneel 48 projetos básicos que somam 891 MW de potência instalada, dos quais 46 PCHs (total de 690 MW) e dois relativos a UHEs, correspondentes a 201 MW. O Projeto Básico da usina, última fase desse processo, é elaborado pelo empreendedor que detém a concessão e submetido à aprovação da Aneel. O potencial identificado em estudos de inventário em 2006 é o maior desde 2002, ano de levantamento recorde. Naquele ano, foram homologados estudos de inventário que somaram potencial de 11.165,7 MW. De 1998 a 2006, a Aneel aprovou cerca de 400 estudos de inventário hidrelétrico realizados por empresas e por instituições públicas e privadas nas principais bacias hidrográficas brasileiras. Esses estudos levantaram o potencial de produção de energia elétrica de aproximadamente 50.670,9 MW, o equivalente a 58% da atual capacidade instalada do país, de 96.302 MW. (Aneel - 25.01.2007)

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3 Estudo da Comerc mostra aumento de 35,4% no consumo até novembro

O consumo de energia cresceu 35,4% entre janeiro e novembro do ano passado, segundo pesquisa da Comerc. A média mensal de consumo ficou em 8.994 MW no período, sendo que em novembro chegou a 9.325 MW, o equivalente a 19% do total consumido no país (47.864 MW). Segundo o estudo da Comerc, durante o mês de novembro, os consumidores economizaram cerca de R$ 398 milhões em tarifas ou 28,92% em relação aos valores cobrados dos consumidores cativos. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,7%, apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 23 de janeiro. A usina de Furnas atinge 80,6% de volume de capacidade. (ONS - 24.01.2007)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 23 de janeiro, com 62,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 49,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.01.2007)

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6 NE apresenta 74,6% de capacidade armazenada

Apresentando alta de 0,5% em relação à medição do dia 23 de janeiro, o Nordeste está com 74,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 76,5% de volume de capacidade. (ONS - 24.01.2007)

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7 Norte tem 44,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 44,9%, com alta de 0,4% em relação à medição do dia 23 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 63,9% do volume de armazenamento. (ONS - 24.01.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Grupos querem construir duas térmicas no Nordeste

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, confirmou que grupos privados estudam a construção de duas usinas térmicas movidas a carvão no Nordeste, uma no Ceará e outra no Maranhão. Segundo Tolmasquim, as empresas já enviaram à EPE as propostas para os empreendimentos. A potência estimada das duas unidades gira em torno dos 1.200 MW. Tolmasquim não revelou os nomes das companhias interessadas, informando apenas que são grupos privados nacionais. (Jornal do Commercio - 26.01.2007)

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2 Petrobras irá antecipar plantas de gás liquefeito no Ceará e no Rio de Janeiro

O gerente-executivo de gás e energia da Petrobras, Antônio Monteiro de Castro, disse ontem que o GNL começa a chegar ao porto de Pecém, no Ceará, em março de 2008. A previsão de chegada ao terminal da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, é maio de 2008. O projeto inicial previa a chegada do gás em 2009, com a possibilidade de antecipação para o fim de 2008. Segundo Castro, a empresa em fase final das conversas com fornecedores dos navios de regaseificação que ficarão nos dois terminais e espera que, em 12 meses, as embarcaçõesestejam prontas. Os projetos terão investimentos de US$ 180 milhões - US$ 40 milhões em Pecém e US$ 140 milhões na baía de Guanabara - e prevêem a construção da infra-estrutura para receber os navios. (DCI- 26.01.2007)

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3 BR Distribuidora pode abrir térmicas em Suape

A BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, solicitou ao Porto de Suape uma área de 100 hectares para a instalação de duas termelétricas. A BR deseja participar do próximo leilão de energia feito pelo governo federal, que será realizado em maio deste ano. O investimento da BR seria acima de US$ 1 bilhão e poderia usar outras fontes de matéria-prima, como o coque, que também será produzido pela Refinaria Abreu e Lima. Até o momento é apenas uma intenção de investimento, que só será concretizada se o grupo ganhar o leilão de energia. (Jornal do Commercio (PE) - 26.01.2007)

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4 Anace inicia troca de informações com ANP

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) iniciou movimentações junto à ANP no sentido de defender o equilíbrio entre agentes e consumidores no mercado de gás natural, além de buscar a expansão da competição no segmento. Segundo a associação, o relacionamento entre a entidade e a agência tem como objetivo estabelecer troca de informações com a Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo e Gás Natural. O foco principal da Anace é a Lei do Gás, em tramitação no Congresso Nacional. O substitutivo, em fase final de preparação pelo senador Sérgio Guerra (PSDB-CE) antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados, estabelece prioridade para as termelétricas em relação ao gás natural disponível. Na avaliação da Anace, o fornecimento de energia elétrica deve ser garantida a todos os consumidores, por sem um bem comum, ao mesmo tempo em que sejam destacadas as preocupações dos consumidores que utilizem o gás natural em processos de produção. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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5 Transmissoras pagam R$ 52,3 mi relativos à CCC-Isol e CDE

A Aneel fixou as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis do Sistema Isolado e da Conta de Desenvolvimento Econômico para as transmissoras que atendem autoprodutores e consumidores livres. As empresas terão que pagar R$ 52,3 milhões referentes ao mês de novembro passado até 30 de janeiro, segundo despacho publicado no DOU. As transmissoras que farão o pagamento são Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. Clique aqui para acessar o despacho publicado no Diário Oficial. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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6 Milho continua a ser prioridade para produzir etanol, garante secretário

O secretário de Energia dos Estados Unidos, Samuel Bodman, disse ontem que o país está comprometido com a utilização de milho para produção de etanol, enquanto continuam os esforços para desenvolver outras fontes de combustíveis para substituir as tradicionais. A demanda crescente por biocombustíveis pode elevar os preços do milho, açúcar e soja, que são usados como matéria-prima para os combustíveis. "A demanda maior por produtos agrícolas que temos visto nos últimos anos fez com que os níveis de estoques de grãos e outros produtos importantes caíssem para os menores já registrados", afirmou o relatório. "Isso implica que qualquer choque, como tempo instável ou uma safra ruim, possa causar dificuldade na oferta e aumento substancial de preços por um tempo considerável". (DCI - 26.01.2007)

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7 Tolmasquim: decisão sobre Angra 3 está nas mãos de Lula

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que a decisão sobre a construção da usina nuclear Angra 3 está nas mãos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e por isso a obra não foi incluída no PAC. O presidente afirmou ainda que, caso seja aprovada a obra, não lhe faltarão recursos. Tolmasquim afirmou que, diante do atraso na definição sobre a usina, a entrada em funcionamento de Angra 3 já está sendo prevista para o final de 2013 ou início de 2014. A unidade foi incluída no Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2006/2015, elaborado pela EPE. Tolmasquim disse que, por se tratar de uma usina nuclear, Angra 3, "se for construída", deverá ficar sob a responsabilidade da Eletronuclear, estatal que já administra as usinas de Angra 1 e 2. (Agência Brasil - 25.01.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN: minério à Vale não impede oferta pela Corus

A CSN afirmou que ainda está comprometida em adquirir a Corus e negou notícias sugerindo que sua oferta poderia ser interrompida por uma disputa judicial sobre o fornecimento de minério de ferro no Brasil. O diário britânico Financial Times noticiou que a CVRD poderia questionar a capacidade da CSN de fornecer minério de ferro para a Corus se o grupo for bem sucedido em sua investida. Uma grande parte da lógica por trás da oferta da CSN é que ela seria capaz de enviar minério de ferro mais barato de sua mina Casa de Pedra para as fábricas européias da Corus. Citando o diretor de operações de metais ferrosos da Vale, José Martins, o jornal diz que a mineradora vai questionar a capacidade da CSN de embarcar minério de ferro com base nos termos do contrato assinado entre as companhias em 2001. Uma interpretação desse acordo é que a Vale tem o direito de preferência para qualquer produção extra de minério da Casa de Pedra. (Exame - 26.01.2007)

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2 Compra chinesa de ferro do Brasil cresce 38%

No período de janeiro a dezembro, a China comprou 75.847.821 toneladas de minério de ferro extraído em solo brasileiro, o que representou um aumento de 38,6% sobre os volumes do ano anterior. O país absorveu uma quantidade maior de minério do Brasil do que da Índia. Em 2006, 74.775.085 toneladas de minério da Índia entraram na China, o que representou um aumento de 9,1%. O crescimento do volume fornecido pelo Brasil em 2006 foi mais acelerado do que a expansão da oferta vinda da Austrália, que cresceu 13% no ano. No entanto, as mineradoras australianas seguiram como principais fornecedoras da China no ano passado, exportando 126.758.482 toneladas. Em dezembro, a Austrália exportou 11.080.309 toneladas de minério de ferro, um crescimento de 6,9% ante dezembro de 2005. As compras da China de minério da Índia cresceram 7% em dezembro, para 6.941.060 toneladas. (Exame -26.01.2007)

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3 Mittal vê espaço para aumento do preço do aço

O presidente da Arcelor Mittal previu nesta um aumento no preço do aço devido ao repasse do crescimento dos custos para os compradores. "Os custos estão crescendo, o que significa que o preço do aço deve subir, porque as companhias de aço têm de passar o aumento dos custos para os compradores", disse à Reuters Lakshmi Mittal, presidente-executivo da Mittal, durante o Fórum Econômico Mundial."Há tanto equilíbrio no fornecimento e demanda que eu acho que o consumidor deveria pagar". O vice-presidente financeiro da Arcelor Mittal, Aditya Mittal, disse numa conferência industrial em dezembro que a queda do preço do aço nos Estados Unidos havia chegado ao limite no ano passado, enquanto os preços na Europa deveriam começar a recuperação no início deste ano. (Reuters - 25.01.2007)

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Economia Brasileira

1 Dívida externa cai para 17,6% do PIB

O valor da dívida externa brasileira caiu no ano passado para 17,6% do PIB. O resultado, de acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, é o melhor desde o início da série histórica, em 1947. Em 2002, o endividamento externo do Brasil correspondia a 45,9% do PIB. Em valores absolutos, a dívida externa terminou o ano passado em US$ 168,867 bilhões, ante US$ 169,450 bilhões em 2005. O menor endividamento externo deixa o país menos vulnerável. Contribuíram para o recuo da dívida em 2006 as recompras de títulos feitas pelo Tesouro Nacional e as liquidações antecipadas de débitos com credores externos oficiais e privados. As recompras feitas ao longo do ano passado, de acordo com o chefe do Depec, ficaram em US$ 7,275 bilhões. (Jornal do Commercio - 26.01.2007)

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2 Superávit cai para 1,41% do PIB no ano

O superávit em conta corrente caiu de 1,76% para 1,41% do PIB em 2006, devido à expansão das importações. O Banco Central espera a continuidade dessa tendência em 2007, com nova queda do superávit, para 0,45% do PIB. Em boa medida, a queda é apenas estatística. Reflete a apreciação do câmbio no ano passado, que provocou aumento de 20,7% no PIB em dólares. Em valores nominais, a queda não é expressiva - o superávit encolheu de US$ 13,985 bilhões para US$ 13,528 bilhões. (Valor Econômico - 26.01.2007)

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3 Empresas nacionais investiram US$ 27,2 bi no exterior em 2006

As empresas brasileiras nunca investiram tanto dinheiro no exterior como no ano passado. Foram US$ 27,251 bilhões, crescimento de 982,6% na comparação com 2005. O aumento foi influenciado sobretudo pela compra da mineradora canadense Inco pela Companhia Vale do Rio Doce, avaliada em US$ 14,6 bilhões. Com o resultado, o Brasil investiu mais em outros países do que recebeu em investimento estrangeiro direto (IED). No ano passado, o total de IED foi de US$ 18,782 bilhões, alta de 24,66% em relação a 2005. Outro negócio decisivo para a inversão da tendência histórica foi a compra, por US$ 2,2 bilhões, da operação sul-americana do BankBoston pelo Itaú. "As empresas brasileiras querem estar mais próximas de seus consumidores, além de irem atrás de países com melhor logística", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, que promete a divulgação de estudo sobre setores que mais investiram no exterior e seus destinos. (Gazeta Mercantil - 26.01.2007)

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4 Reservas internacionais próximas dos US$ 90 bi

O aumento percentual do volume acumulado pelo Brasil só é menor que o da Rússia. As reservas internacionais do Brasil seguem em forte ritmo de expansão. Na próxima semana, quando ingressam na conta do País os US$ 500 milhões da última captação externa do Tesouro Nacional, as reservas vão ultrapassar os US$ 90 bilhões. No último dia 24, dado mais recente disponível, o País tinha US$ 89,74 bilhões em suas contas no exterior. Além de engordar as reservas, o governo também tem reduzido seu endividamento externo e melhorado o perfil desta dívida. Desde julho de 2005, o governo realizou uma série de operações que encolheram o estoque da dívida externa em mais de US$ 36 bilhões. Entre as principais iniciativas do Tesouro para reduzir a dívida estão o pagamento do FMI e do Clube de Paris. (Gazeta Mercantil - 26.01.2007)

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5 Desemprego fica em 10% em 2006; renda cresce 4,3%

A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País interrompeu em 2006 uma trajetória de dois anos de queda e ficou em 10,0%, ante 9,8% em 2005. Para o IBGE, o resultado foi de "estabilidade" em relação ao ano anterior. A pequena elevação na taxa não impediu uma melhora qualitativa no mercado de trabalho no ano passado, com aumento da formalidade e do rendimento médio real dos trabalhadores que cresceu 4,3% em 2006 ante 2005. No ano passado, o rendimento médio mensal foi de R$ 1045,75, e de R$ 1022,66 no ano anterior. (DCI - 26.01.2007)

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6 PAC é tímido demais, diz "The Economist"

A última edição da revista britânica "The Economist", divulgada ontem, afirma que o PAC é "tímido demais" para gerar crescimento. No artigo intitulado "Mexido, mas não sacudido", a revista diz que o pacote do governo pretende estimular "investimentos impressionantes de R$ 504 bilhões em infra-estrutura e moradia nos próximos quatro anos" e cortar impostos na cifra "não tão impressionante de R$ 6,6 bilhões". (DCI - 26.01.2007)

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7 Governo banca 76% do PAC, diz Dilma

Dos R$ 503,9 bilhões de investimentos previstos no PAC, R$ 384 bilhões serão bancados com dinheiro público do Orçamento da União, das estatais federais e de financiamentos de bancos oficiais. "É dinheiro público direto na veia", disse a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), autora do cálculo "conservador" que aponta que 76% dos investimentos virão do governo. Em entrevista à Folha, Dilma admitiu ajuste nos gastos públicos se o país não crescer 5%. "Ninguém administra um país de olhos vendados", justificou. Mas afirma que, se isso ocorrer, o programa não ficará comprometido. "Dá uma redução da dívida [pública] menor, mas continua consistente." Gerente do PAC, Dilma disse que o governo não vai transformá-lo num "balcão de negociação". A ministra só admite alguns "ajustes na margem". (Folha de São Paulo - 26.01.2007)


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8 Lula diz em Davos que não há mágica para reduzir juro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, em Davos, que gostaria de ter juros mais baixos no país."Todos nós gostaríamos de uma taxa mais baixa no Brasil", disse o presidente durante sessão do Fórum Econômico Mundial. "Mas você não pode reduzi-la por mágica". Disse também que está confiante que elas caiam à medida que aumentar a confiança brasileira. O Banco Central cortou a taxa básica de juro em 0,25 ponto percentual na quarta-feira, para 13 por cento, mas o custo dos empréstimos no país ainda está entre os mais altos no mundo. Lula também reiterou que o Brasil está pronto para fazer concessões para garantir um acordo para as negociações mundiais de comércio. (Reuters - 26.01.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1380. Às 9h20, avançava 0,14%, cotado a R$ 2,1350 na compra e a R$ 2,1370 na venda. Ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,23%, vendida a R$ 2,1340. (Valor Online - 26.01.2007)

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Internacional

1 Bolívia ainda busca o gás que prometeu à Argentina

Apesar do tom otimista de membros do governo, a Bolívia está longe de conseguir viabilizar o contrato de exportação diária de 27,7 milhões de metros cúbicos de gás para a Argentina. A primeira tentativa do governo boliviano de elevar a produção de gás no país - que não produz o suficiente para atender os contratos existentes com o Brasil e o consumo interno - foi um fracasso, apesar do tom otimista na divulgação dos resultados, quando oito empresas apresentaram propostas. Na ocasião, a indústria já avisava que as propostas não traziam "nenhum compromisso irreversível". Hoje não existe gasoduto com capacidade de levar gás para a Argentina os volumes previstos. Ontem, numa reunião entre as duas estatais, a Energía Argentina Sociedad Anónim (Enarsa) informou à YPFB que começou o projeto de engenharia básica do Gasoduto do Noroeste Argentino (GNEA) que, a partir de 2010, transportará 27,7 milhões de metros cúbicos/dia de gás boliviano para a Argentina. (Valor Econômico - 26.01.2007)

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2 Irã exige saída de chefe de inspetores da AIEA do país

O Irã exigiu a destituição do funcionário da ONU que comanda as inspeções nucleares no país, acusando-o de quebra de confiança. O país também barrou o acesso de todos os inspetores de Estados responsáveis pelas sanções a Teerã. Um influente diplomata próximo à Agência Internacional de Energia Atômica disse que Irã escreveu à entidade pedindo a destituição do belga Chris Charlier, diretor da representação da AIEA para o Irã. No ano passado, Teerã já havia impedido que Charlier viajasse ao país. A AIEA não quis comentar o caso, e o diplomata salientou que os termos da carta iraniana "não eram tão fortes". (Reuters - 26.01.2007)

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3 Aprovadas ofertas de Gás Natural e E.ON pela Endesa

A autoridade da Bolsa de Valores da Espanha deu sinal verde às respectivas ofertas da espanhola Gas Natural e da alemã E.ON pela Endesa. As duas ofertas concorrentes serão apresentadas até segunda-feira na Bolsa de Madri, com prazo até 26 de fevereiro para finalizar a operação. A Gás Natural e a E.ON possuem uma semana - até dois de fevereiro - para alteraram suas ofertas. A E.ON valoriza em 36,5 bilhões de euros Endesa, com oferta de 34,5 euros por ação e em dinheiro. A Gas Natural está disposta a pagar 22,5 bilhões de euros. (Jornal do Commercio - 26.01.2007)

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4 Rússia se reaproxima da Índia e vende 4 reatores

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou em Nova Déli acordos para a venda de quatro reatores termonucleares, comprometeu-se a vender material bélico e a cooperar na área energética. A Índia cresce a uma taxa anual de 8%, tornou-se uma potência emergente, mas tem um gargalo na energia, apesar das 14 usinas nucleares já em operação (duas são russas) e das oito sendo construídas. Esse acordo é considerado problemático, porque a Índia não é signatária do Tratado de Não-Proliferação, possui um programa nuclear paralelo e já explodiu a bomba atômica. Putin convidou os indianos para investir no projeto Sakhalin-3, de petróleo e gás natural. A Rússia também demonstrou interesse em construir um duto que leve gás iraniano à Índia e ao Paquistão. (Folha de S. Paulo - 26.01.2007)

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5 Greenpeace lança estudo propondo cortar emissões de gás carbônico

O Greenpeace e a Comissão Européia de Energia Renovável lançaram o estudo "Revolução Energética: perspectivas para uma energia global sustentável", que propõe uma série de medidas para cortar pela metade as emissões de gás carbônico até 2050. Segundo o relatório, a energia renovável, combinada com medidas de eficiência energética, pode suprir metade da demanda global de energia até 2050. O Greenpeace afirma que as mudanças na matriz energética mundial manterá a segurança da oferta e o crescimento econômico estável. O cenário de referência prevê que a demanda primária de energia que hoje é de 40.090 GW, chegue a 74.650 GW e os custos de eletricidade quadruplicar até 2050. Mas a exploração do grande potencial de eficiência energética permitirá uma economia de 36.860 GW até 2050 e uma redução da demanda de energia primária para 37.790 GW. (Agência Canal Energia - 25.01.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ALVES, Job de Figueiredo Silvério. A utilização do setor elétrico como instrumento de implementação de políticas públicas e os reflexos para a sociedade brasileira (1995-2004). Dissertação (mestrado) - UFES, Centro de Ciências Humanas e Naturais. Vitória, 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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