l IFE: nº 1.967 - 25
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Projetos de energia elétrica receberão mais R$ 189 bi depois de 2010 O ministro
Silas Rondeau, afirmou que os projetos de infra-estrutura energética no
país terão garantidos R$ 189,2 bilhões, além dos R$ 274,8 bilhões destinados
pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2010. "O efeito inercial
do PAC deixa para os momentos seguintes a 2010, até 2013, 2014, investimentos
de mais de R$ 189 bilhões. Algumas obras que iniciarão no período de 2007
a 2010 estarão sendo complementadas", disse o ministro. Segundo o ministro,
os recursos destinados aos projetos energéticos no PAC e para a complementação
das obras, depois de 2010, não serão contingenciados. "Não há risco de
as verbas serem contingenciadas no caso dos investimentos na área de infra-estrutura,
porque a maioria são investimentos com geração própria de caixa das empresas
estatais - cito Petrobras ou Eletrobrás - ou investimentos que serão feitos
pela iniciativa privada por parcerias ou arrematados por meio de leilão",
afirmou. Rondeau destacou também que o PAC prioriza mais de 600 projetos
na área energética. (Agência Brasil - 24.01.2007) 2 ABCE: medidas do PAC são muito benéficas para o setor Segundo
Décio Michellis, secretário executivo do Comitê de Meio Ambiente da Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), "as medidas
anunciadas no PAC são muito benéficas para o setor. A área de energia
ficará com investimento de cerca R$ 270 bilhões. A redução do PIS/Cofins
das obras civis, junto com a desoneração dos equipamentos feitas pela
MP 232 no ano passado, além da dilatação dos prazos de financiamento,
vão melhorar bastante o desempenho econômico e fluxo de caixa dos empreendimentos,
principalmente, dos projetos estruturantes de geração na Amazônia e seus
respectivos projetos de transmissão". Michellis diz, no entanto, que o
programa está "muito calcado no aporte de recursos públicos, como do fundo
de garantia, das estatais e dos fundos de pensão. Ainda não há um incentivo
claro aos investimentos privados. A capacidade de investimento do poder
público atende a 40% da necessidade de expansão. Como primeiro passo é
um pontapé importante. Mas não há estimulo ao investimento de autoprodutores,
produtores independentes ou a formação de PPP's. Algumas incertezas no
marco regulatório, que inibem o investimento privado, continuam, como
o valor limite dos leilões que não são suficientes para remunerar os investimentos
sociais e ambientais". (Agência Canal Energia - 24.01.2007) 3 Apine: há alguns pontos que não estão claros no PAC O presidente
do conselho de administração da Associação Brasileira de Produtores Independentes
de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna, diz que "à primeira
vista, o PAC é atrativo, pois a redução de tributos poderá resultar no
acréscimo de alguns pontos na taxa de retorno de investimentos, além dos
ganhos com a redução dos custos com o financiamento. Ainda há, entretanto,
alguns pontos que não estão claros, como o meio ambiente, que merece detalhes.
Além disso, também precisa de mais detalhamento a questão regulatória.
Eu sei que não é objeto do pacote a regulamentação de tarifas de transmissão
e distribuição para geradores, mas é algo que pode trazer mais estabilidade
regulatória". Segundo Vianna, 2007 é o último ano do mecanismo das plantas
botox não contratadas. "Há um grande número de plantas não construídas.
Como existem usinas em diferentes graus de aprovação e o PAC pretende
viabilizar todos esses investimentos, é importante considerar a prorrogação
da transitoriedade desses empreendimentos para negociar como energia nova",
argumenta. (Agência Canal Energia - 24.01.2007) 4
Pinguelli: PAC é um bom começo 5 Reserva de capacidade de autoprodutores terá audiência pública A Aneel
aprovou na última terça-feira, dia 23 de janeiro, a audiência pública
documental para o aperfeiçoamento da resolução normativa 371/1999, que
regulamenta a contratação de reserva de capacidade por autoprodutores
e produtores independentes. A reserva é obrigatória para aqueles geradores
com co-geração que atendem, diretamente, unidades consumidoras. Essa potência
é requerida ao sistema sempre que há uma interrupção ou redução temporárias
na geração. Segundo Jaconias Aguiar, superintendente de Regulação dos
Serviços de Distribuição da Aneel, a minuta de resolução muda de obrigatória
para opcional a contratação de reserva. Além disso, determina que as concessionárias
se pronunciem, através de parecer, sobre as condições de conexão à rede.
A minuta ficará 20 dias disponível, o período ainda não foi determinado,
para consulta e envio de sugestões por parte dos agentes no site da www.aneel.gov.br.
(Agência Canal Energia - 24.01.2007) 6 Rios Tocantins e Araguaia são tema de estudos na ANA A Agência
Nacional de Águas - ANA vem trabalhando na elaboração do Plano Estratégico
da Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia. Dividido em três etapas distintas
(diagnóstico, avaliação de cenários e consolidação), o estudo tem por
objetivo estabelecer critérios de utilização dos recursos hídricos da
bacia, para garantir a qualidade e a quantidade de água à população. Para
o superintendente adjunto da área de planejamento de recursos hídricos
da ANA, Ney Maranhão, a região apresenta um extraordinário potencial hídrico
para o futuro, mas a expansão das atividades econômicas desenvolvidas
atualmente (agropecuária e extrativismo vegetal e mineral) podem representar
sérios riscos à preservação ambiental se não forem respeitadas as particularidades
da região. Com conclusão prevista para novembro, cerca de 40% do estudo
já está finalizado, o que corresponde a quase a totalidade da etapa de
diagnóstico da bacia. (ANA - 22.01.2007) 7 Brasil e Bolívia vão discutir construção das usinas do rio Madeira Bolívia e Brasil tratarão da construção das usinas de Santo Antonio e Jirau que formam o Complexo Madeira, em Rondônia, em uma reunião que se realizará no final deste mês, informou o chanceler boliviano David Choquehuanca. O ministro evitou responder às afirmações feitas pelo ministro brasileiro de Energia, Silas Rondeau, de que a construção das hidrelétricas se concluiria mesmo sem chegar a um acordo com o país vizinho, e apesar das observações sobre o impacto ambiental do projeto. Choquehuanca explicou que, por ocasião da visita dos ministros brasileiros, em dezembro, ficou acertada a criação de uma comissão mista para tratar do assunto. (Gazeta Mercantil - 25.01.2007)
Empresas 1 Consultoria externa pode elaborar plano para Eletrobrás O governo
poderá contratar uma empresa internacional de consultoria para ajudar
a elaborar o plano de fortalecimento da Eletrobrás. A intenção declarada
do governo é a de fortalecer e aumentar a capacidade de investimento da
Eletrobrás, transformando-a numa espécie de "Petrobrás do setor elétrico".
Desde que essa intenção foi anunciada pelo governo, no fim do ano passado,
muitos boatos já circularam, como o de que a holding faria uma venda de
ações ao mercado. Esse rumor foi, posteriormente, negado pela empresa.
(O Estado de São Paulo - 25.01.2007) 2 Eletrobrás: consultoria fará reestruturação da Manaus Energia e Ceam O Conselho Nacional de Desestatização aprovou o processo de incorporação da Ceam pela Manaus Energia, ambas do Amazonas. Segundo fato relevante divulgado dia 24 de janeiro, a Eletrobrás fará licitação para contratar serviços de consultoria para tratar do processo de reestruturação societária das duas distribuidoras. Os serviços de consultoria para a reestruturação societária envolverão as distribuidoras, e a Eletronorte, como controladora da Manaus Energia, além da própria holding, que controla a Ceam. (Agência Canal Energia - 24.01.2007) 3 Eletronorte abre chamada pública para projetos eólicos A Eletronorte
abriu chamada pública para seleção de parceiros visando à implantação
de projetos eólicos. A estatal dará preferência a empreendimentos listados
no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e
que tenham tido aprovação da Aneel para execução. O processo de licenciamento
ambiental também será determinante para a escolha dos projetos. O edital
da chamada está em www.eln.gov.br. (Agência Canal Energia - 24.01.2007)
4
Bônus da Cesp No pregão
do dia 24-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.686,73 pontos, representando
uma alta de 1,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,49
bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,26%
fechando a 13.983,46 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,70 ON e R$ 47,40 PNB, alta de 0,81%
e 1,39%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Em virtude do feriado por conta do aniversário da cidade de São Paulo
não haverá pregão na Bolsa de São Paulo no dia 25-01-2007. (Investshop
- 25.01.2007) Uma ação proposta pelo Ministério Público do Trabalho pede a demissão sumária de 2.300 trabalhadores contratados pela geradora de energia elétrica controlada pela Eletrobrás nos anos 90 e sua substituição por concursados. O processo está pronto para ser julgado. (Eletrosul - 25.01.2007) A Eletrobrás inaugura dia 24 de janeiro, um Centro Comunitário de Produção (CCP), em São Paulo. A inciativa é voltada para a geração de renda em localidades atendidas pelo Programa Luz para Todos. O projeto, que teve um custo de R$ 68 mil, beneficiará cerca de 100 pessoas. (Agência Canal Energia - 24.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Rondeau: país tem capacidade energética para sustentar crescimento Seja qual
for o crescimento econômico do Brasil nos próximos quatro anos, o país
terá capacidade energética para suportar e apoiar os novos investimentos.
A afirmação é do ministro Silas Rondeau. "O setor elétrico e o setor de
petróleo, seguramente, são duas áreas da infra-estrutura brasileira que
têm seu planejamento em pelo menos três alternativas: o crescimento esperado,
modesto e crescimento mais acelerado. Temos mecanismos seguros de, enfrentar
em tempo, qualquer que seja essa variação", disse o ministro. (Agência
Brasil - 25.01.2007) 2 CEEE registra novo recorde de demanda de energia elétrica no RS Novo recorde de demanda instantânea de energia elétrica no Rio Grande do Sul voltou a ser registrado pela CEEE. A nova marca chegou a 4.526 MW, com temperatura de 37,1ºC, superando a anterior em nove MW, que havia ocorrido no dia 14 de dezembro de 2006. Os equipamentos de controle do Centro de Operação do Sistema (COS) da Companhia haviam marcado uma demanda de 4.517 MW, às 15h08, com uma temperatura de 37,2º. A capacidade de suprimento do Rio Grande do Sul pode suportar demandas de até 5.500 MW, segundo as análises técnicas e de mercado feitos pela área de operação da empresa. Para o diretor de Transmissão, José Maria Carvalho da Silva, o sistema elétrico do Rio Grande do Sul tem apresentado comportamento operacional adequado, contando com folga de atendimento. (Gazeta do Sul - 24.01.2007) 3 Cemig: raios responsáveis por 44% dos desligamentos em dezembro Levantamento
feito pela Cemig apontou um crescimento de 223% nos desligamentos causados
por descargas atmosféricas (raios), entre os meses de setembro e dezembro
do ano passado. Em dezembro, o número de interrupções no fornecimento
de energia elétrica causadas por raios chegou a 15.584, ou seja, 44% do
total de 35.108 desligamentos registrados. Se forem excluídas as interrupções
programadas, essa participação foi de quase a metade (49%) do total de
31.532 interrupções acidentais. Em média, as descargas atmosféricas são
responsáveis por 30% dos desligamentos nas redes e linhas de distribuição
de energia elétrica da Cemig. Para reduzir o tempo de desligamento, a
empresa vem adotando medidas como a instalação de pára-raios de óxido
de zinco, localizadores de falta de energia e religadores com telecomando,
reformas de circuitos e nova padronização de estruturas de redes rurais
com nível de isolamento elevado. (Cemig - 24.01.2007) 4 Nível dos reservatórios no Sul volta ao normal Depois de
quase um ano operando em níveis críticos, os reservatórios das usinas
do Sul do Brasil contabilizaram ontem um volume de água armazenada de
62,5% de sua capacidade, de acordo com informações da. Isso significa
uma volta à normalidade, com a região gerando e enviando energia nos horários
de pico para auxiliar o Sudeste e recebendo energia do Sudeste nos períodos
de menor consumo, para poupar seus reservatórios, já que os do Sudeste
têm maior capacidade de armazenagem. (Gazeta Mercantil - 25.01.2007) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,1%, apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 22 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 79,3% de volume de capacidade. (ONS - 23.01.2007) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 62,4% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 22 de janeiro, com 62,4% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 49,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 23.01.2007) 7 NE apresenta 74,1% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,4% em relação à medição do dia 22 de janeiro, o Nordeste está
com 74,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 72,6% de volume de capacidade. (ONS - 23.01.2007) 8 Norte tem 44,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 44,5% com variação de 0,2% em
relação à medição do dia 22 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 37,8%
do volume de armazenamento. (ONS - 23.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Marco regulatório do setor de gás aguarda novo Congresso O mercado de gás aguarda a posse do novo Congresso, para ver retomadas as discussões sobre o marco regulatório do setor. No fim de 2006, foi aprovado na última comissão do Senado um projeto de lei do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Porém, o PAC indicou que o governo vai trabalhar numa lei de gás. Haverá um embate grande no Legislativo, prevê o consultor Adriano Pires, já que elementos de um e de outro poderão ser misturados na Câmara. A grande questão é o transporte de gás, onde faltam investimentos. O projeto de Tourinho muda o regime jurídico dos gasodutos de autorização - mais precário, sem tantas garantias ao investidor - para concessão, licitada. O governo quer a coexistência perpétua dos sistemas. O projeto de Tourinho dá mais poder à ANP. O do governo fortalece o Ministério de Minas e Energia e reduz a atividade regulatória da agência, afirma o advogado Luiz Antonio Lemos, do Tozzini Freire. (Eletrosul -25.01.2007) 2 Chile quer Petrobras em licitação de exploração de gás O governo
do Chile pretende convidar a Petrobras para participar de uma licitação
de dez áreas consideradas promissoras para produção de petróleo e gás,
informou a ministra chilena de Mineração e Energia, Karen Poniachik. As
áreas ficam na região do Estreito de Magalhães, no extremo sul do país.
O Chile depende da Argentina para o suprimento de gás, não dispõe de fonte
alternativa, neste momento, e tem sido forçado a aceitar os preços e condições
impostos pelo fornecedor. A ministra Poniachik pretende encontrar em Davos,
onde se realiza a reunião anual do Fórum Econômico Mundial, o presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. (DCI - 25.01.2007) 3 Mais de R$ 1 bi em investimentos no setor sucroalcooleiro de MG O setor
sucroalcooleiro de Minas Gerais fechará a semana com R$ 1,2 bilhão a mais
de investimentos. Três grupos empresariais assinaram ontem com o governo
estadual protocolos de intenção de construção de unidades de última geração
no Triângulo Mineiro. Os investimentos confirmados ontem em Belo Horizonte
representam R$ 850 milhões e se referem à instalação das Usinas Nova Energia
(Uberlândia), Capinópolis (Capinópolis) e Destilaria São Benedito (Monte
Alegre de Minas), que juntas terão capacidade de moer 6,24 milhões de
toneladas de cana por safra, o suficiente para produzir 426,9 milhões
de litros de álcool e 166,8 mil toneladas de açúcar. Além disso, cerca
de 7 mil empregos devem ser criados por estas empresas até 2013. Outro
protocolo de intenção será assinado para a construção de uma usina em
Campina Verde, também no Triângulo, totalizando R$ 1,2 bilhão. Os projetos
de construção de novas usinas em Minas representam investimentos de US$
3,71 bilhões. (Superávit - 25.01.2007) 4 Jaraguá deve investir R$ 50 mi em nova fábrica A Jaraguá
Equipamentos Industriais deverá investir R$ 50 milhões este ano para a
instalação de uma nova fábrica a fim de atender a demanda crescente de
equipamentos para a produção de energia renovável, informou o vice-presidente
comercial, Cristian Jaty Silva. A empresa pretende fornecer unidades industriais
completas, adquirindo parte de terceiros, atendendo usinas de açúcar e
álcool, etanol e biodiesel. "A nova unidade já está pré-aprovada", afirmou
o executivo. "Agora falta definir a localização e verificar as possibilidade
de financiamento", informou Silva, acrescentando que essas decisões devem
sair até o mês de março próximo. De acordo com Silva, nos próximos 20
anos deverão ser gastos aproximadamente R$ 10 bilhões em usinas de açúcar
e álcool e biodiesel no Brasil. Atualmente, a Jaraguá já mantém três fábricas
no eixo Rio - São Paulo, instaladas em Osasco, Itapevi e Sorocaba. A nova
unidade deverá ser instalada na região Centro Oeste ou Nordeste, mais
próxima das novas usinas e deverá contar com aproximadamente 500 funcionários.
(Gazeta Mercantil - 25.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Siderúrgicas reafirmam a Lula investimentos de US$ 15 bi até 2010 Empresários
do setor siderúrgico se reuniram com o presidente da República para avaliar
o PAC e reafirmaram investimentos de US$ 15 bilhões até 2010. Das medidas
anunciadas pelo governo federal, poucas afetam diretamente a indústria
siderúrgica. Na opinião do presidente do IBS, Luiz Vicente, a maior demanda
por produtos siderúrgicos virá de setores intensivos em aço, como infra-estrutura,
que foram beneficiados com medidas de desoneração pelo PAC. O executivo
lembrou que "o desafio da implementação do PAC deve ser responsabilidade
não só do Executivo, mas do Congresso e de toda a sociedade". (DCI - 25.01.2007)
2 Setor de mineração elogia o PAC, mas pleiteia emendas O setor
de mineração recebeu o PAC com satisfação."Além de assegurar uma segurança
jurídica, a regulamentação vai imprimir celeridade no processo de licenciamento",
disse Paulo Penna, presidente do Ibram. A demora na concessão das licenças
é uma das principais queixas do setor. Ele salientou ainda que os investimentos
em energia elétrica anunciados dão garantia ao empresariado para o abastecimento
energético de projetos em andamento. "Isso é de particular importância
para os projetos de cobre e níquel que vêm sendo tocados na região Norte",
afirmou Penna. Apesar dos elogios, Penna já está pleiteando emendas ao
PAC. A proposta do instituto é que o direito minerário seja aceito como
garantia para obtenção de crédito junto a instituições financeiras. A
proposta está na Casa Civil. (DCI - 25.01.2007) 3 Vale poderá interferir em compra da CSN A CVRD disse
que, caso a CSN vença a disputa pela Corus, irá questionar a capacidade
da rival fornecer minério de ferro à siderúrgica britânica. A afirmação
foi feita ao "Financial Times" pelo diretor da Vale José Martins. Na disputa
entre as brasileiras, está o minério de ferro extraído de Casa da Pedra.
A Vale entende que um acordo assinado em 2001 pode lhe garantir prioridade
na produção excedente da mina. A CSN disse que a declaração é "pura malevolência"
e que poderá entrar na Justiça contra a Vale. (Folha de São Paulo - 25.01.2007)
4 Municípios disputam nova fábrica da Votorantin Celulose Quatro municípios
gaúchos disputam a instalação de uma nova fábrica no Rio Grande do Sul.
A Votorantim Celulose confirmou a instalação de uma unidade às margens
do canal São Gonçalo, entre os municípios de Pelotas, Rio Grande, Capão
do Leão e Arroio Grande. A fábrica deve ser construída em 2009. (Gazeta
do Sul - 24.01.2007)
Economia Brasileira 1 PIB deve crescer entre 0,5% e 0,9% no primeiro trimestre A economia deve desacelerar ligeiramente neste início de ano devido ao forte movimento de queima de estoques do comércio e baixa atividade da indústria, num ambiente de demanda aquecida. As taxas de crescimento projetadas para o PIB trimestral de janeiro/março variam entre 0,9% e 0,5%, na comparação com o último trimestre do ano passado, conforme projeções do Ipea e da Tendências Consultoria. (Valor Econômico - 25.01.2007) 2 LDO permite redução superior a 0,5% do PIB na meta de superávit O projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2007 permitirá, se aprovado como está, uma redução superior a 0,5% do PIB na meta de superávit primário do setor público. Em princípio, não é essa a intenção do governo. Mas, em tese, a meta efetiva para este ano poderia ficar abaixo dos 3,75% do PIB, porque, ao mudar o texto, o Executivo não retirou a parte que permite somar ao orçamento do PPI valor equivalente a uma eventual sobra de superávit primário em 2006. (Valor Econômico - 25.01.2007) 3
Exportações sobem até 12% com PAC 4 Copom reduz corte da Selic para 0,25 ponto Decisão,
tomada apesar dos apelos por redução maior, reforça o caráter de independência
do BC. O Copom ignorou os apelos públicos feito pelo ministro da Fazenda,
Guido Mantega, para que fosse mantido o ritmo de queda do juro e reduziu
a Selic em apenas 0,25 ponto percentual. A taxa básica da economia sofreu
ontem sua décima terceira queda consecutiva e foi a 13% ao ano. Com o
corte na Selic, o juro real praticado na economia cai a 8,62% ao ano,
ainda a maior taxa do mundo. (Gazeta Mercantil - 25.01.2007) 5 Firjan: crescimento requer mudanças na área dos gastos públicos Para a Firjan,
é essencial prosseguir com o corte dos juros "para maior crescimento da
economia este ano, conforme proposto pelo PAC". Em nota, a Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro argumenta que "o crescimento, a
taxas mais elevadas e por um período mais longo, requer mudanças estruturais
na área dos gastos públicos, sem as quais não haverá redução da carga
de tributos no país". (Firjan - 24.01.2007) 6 IPCA-15 tem alta de 0,52%, pressionado por fatores sazonais Pressões sazonais, advindas dos reajustes dos transportes e aumentos dos preços dos alimentos aceleraram o Índice de IPCA-15 (considerado uma prévia do IPCA), que registrou alta de 0,52% em janeiro ante elevação de 0,35% em dezembro do ano passado. O resultado é também superior ao observado em janeiro de 2006, quando ocorreu alta de 0,51%. "Esse resultado já era esperado pelo mercado, e o mais importante a destacar é que as pressões foram sazonais, resultando principalmente do aumento de itens como tarifas dos transportes e alimentos", analisa Marcela Prada, economista da Tendências Consultoria Integrada, completando que o IPCA de janeiro - que ela projeta em 0,42% - já deve refletir o arrefecimento dessas pressões. (Gazeta Mercantil - 25.01.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 CE denuncia a Espanha por violar normas A Comissão
Européia (CE) denunciou ontem a Espanha na Corte Européia de Justiça (CEJ)
por violação das normas comunitárias com o objetivo de bloquear a tentativa
de compra da empresa de energia elétrica espanhola Endesa pelo grupo alemão
E.ON. Bruxelas justificou a decisão com base nas "restrições injustificadas
da livre circulação de capitais e de direito de estabelecimento" provocadas
por "determinadas disposições" da lei espanhola que amplia as competências
da Comissão Nacional de Energia (CNE). Em especial, a CE critica a disposição
segundo a qual se requer autorização prévia da CNE para a aquisição de
participações em percentual superior a 10% do capital de empresas da área
de energia. Para Bruxelas, esta exigência "excede o necessário para garantir
o fornecimento mínimo de produtos e serviços de energia essenciais, e
pode ser dissuasivo para os investimentos procedentes de outros Estados-membros".
(Gazeta Mercantil - 25.01.2007) 2 Endesa espera lucro líquido de 2,9 bi de euros em 2006 A Endesa
divulgou as expectativas de resultados para 2006, visando a fase final
do processo de oferta pública de ações feitas por E.ON e Gas Natural.
O grupo espera ter terminado o ano passado com Ebtida de 7,1 bilhões de
euros, 19% acima do verificado em 2005. O lucro líquido da companhia,
em 2006, está estimado em 2,9 bilhões de euros, incremento de 39% sobre
o ano anterior. Na América Latina, a expectativa é de um Ebtida de 2,1
bilhões de euros, um crescimento de 17% sobre 2005. A Endesa também apresentou
as projeções revisadas dos principais indicadores para o ano de 2009.
O Ebtida do grupo deve atingir, naquele ano, 8,5 bilhões de euros, alcançando
um crescimento anual médio acumulado de 8%, entre 2006 e 2009. A estimativa
de lucro líquido foi para 3 bilhões de euros em 2009, 75 milhões a mais
que o estimado anteriormente. O Plano de Investimentos 2007-2009 prevê
inversões de 12,3 bilhões de euros, dos quais 56% para expansão dos negócios
e 44% para manutenção. A América Latina receberá 2,5 bilhões de euros
no período. As operações em Espanha e Portugal ficarão com 6,5 bilhões
de euros. (Agência Canal Energia - 24.01.2007) 3 EDP planeja investimento de 2,6 bi de euros em energia eólica A Energias de Portugal busca na energia dos ventos a consolidação na participação do mercado de energia renovável na Europa. A empresa anunciou o Plano de Negócios 2007-2010 no qual fica claro a preferência pela energia eólica na expansão do parque gerador. A empresa planeja investir 2,6 bilhões de euros no período para alcançar a capacidade instalada de 4,2 mil MW. A EDP reservou ainda 630 milhões de euros para outros mercados como América do Norte, França, Itália, Reino Unido e Polônia. A EDP investirá ainda 280 milhões de euros em energia solar e biomassa. A expectativa do grupo é chegar a 165 MW de capacidade bruta instalada em 2010 com estes tipos de fontes. (Agência Canal Energia - 24.01.2007) 4
Bush: prioridade para o uso de energias renováveis
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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