l IFE: nº 1.966 - 24
de janeiro de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Tolmasquim: programa atrai capital privado O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que as medidas do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) criam uma tendência de barateamento da energia e
de maior atração do capital privado. "O maior financiamento que está sendo
dado pelo BNDES e a desoneração fiscal que está sendo feita permitirão
tanto a atração do investidor privado, que é fundamental para a expansão
do setor, como uma energia mais barata, que é fundamental para a competitividade
da indústria brasileira", disse. Segundo Tolmasquim, a expectativa de
crescimento do setor nos próximos anos acima da expansão da economia brasileira
não traz riscos. "A situação é de tranqüilidade. As medidas anunciadas
pelo PAC trouxeram grande motivação para os investidores do setor elétrico
porque o financiamento barateia bastante a construção das usinas. Além
disso, a desoneração que foi feita de PIS e Cofins vai permitir que a
construção fique mais barata. O PAC traz uma certeza maior que os investimentos
necessários ao setor sairão e que o crescimento até 5% poderá ocorrer
sem problemas". (Agência Folhapress - 24.01.2007) 2 Tolmasquim: redução do custo da geração fica entre 10% e 18% O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse ontem que as medidas de desoneração
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devem provocar uma redução
do custo da geração de energia no País entre 10% e 18%, dependendo do
tamanho do projeto. A transmissão de energia do Norte para o Sudeste é
caríssima, afirma o vice-presidente da Associação Brasileira dos Grandes
Consumidores de Energia (Abrace). Mas ele admite que a desoneração feita
pelo governo ameniza a situação. (O Estado de São Paulo - 24.01.2007)
3 MMA prevê menos conflitos ambientais O secretário-executivo
do MMA, Cláudio Langone, disse ontem que a regulamentação do Artigo 23
da Constituição - que definirá as competências da União, Estados e municípios
na emissão de licenças ambientais - ajudará a reduzir os conflitos entre
os órgãos ambientais e o Ministério Público (MP) durante processos de
licenciamento de obras de infra-estrutura. A regulamentação desse artigo
da Constituição foi uma das medidas anunciadas ontem pelo governo no PAC.
A intenção do governo é esclarecer melhor quais são as atribuições de
cada ente da Federação no tocante às licenças ambientais. Pela proposta
enviada ao Congresso, caberá à União licenciar projetos que possam causar
impacto ambiental de âmbito nacional ou cujos efeitos ultrapassem os limites
de um único Estado, ou, ainda, que possam se refletir em outros países.
Além disso, caberá ao Ibama licenciar projetos situados na plataforma
continental, em terras indígenas ou que estejam em áreas federais de conservação.
Projetos que envolvam energia nuclear ou materiais radioativos também
ficam a cargo da União. (O Estado de São Paulo - 24.01.2007) 4
Abrage: PAC estimula participação privada e contribui para a modicidade
tarifária 5 Abrate: PAC não causou surpresas A divulgação
do PAC não causou muitas surpresas, segundo o presidente da Associação
Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate),
José Cláudio Cardoso. "Para o segmento de transmissão, não houve surpresa,
porque tudo o que foi divulgado já está incluindo no Plano Decenal, divulgado
no ano passado pela EPE. O que aconteceu na segunda-feira foi a consolidação
do que já estava previsto", diz. (Gazeta Mercantil - 24.01.2007)
6 Abiape fará estudo para saber real impacto do PAC no setor Associação
Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape)
considerou positiva as medidas propostas pelo Programa de Aceleração do
Crescimento - PAC. "Ele cria um impacto ao mobilizar várias áreas do governo
para viabilizar os empreendimentos do setor", diz Mário Menel, presidente
da Abiape. A entidade fará um estudo para saber o real impacto da desoneração
nos custos da construção das usinas. "Vamos fazer uma análise das condições
antes e pós-PAC para saber o tamanho da desoneração", observa. O executivo
chamou atenção para a isonomia entre autoprodutores e produtores independentes,
principalmente, na questão do financiamento. "Ainda não houve um detalhamento,
mas reconhece um dos pleitos do setor", disse Menel, acrescentando que
espera isonomia também para a questão do Uso do Bem Público. Na área ambiental,
o PAC traz a regulamentação do artigo 23 da Constituição Federal, que
trata das competências no licenciamento ambiental. "Isso reduz a judicialização
das questões ambientais e aumenta a segurança dos investidores. Melhora
o marco regulatório", afirma Menel. (Agência Canal Energia - 23.01.2007)
7 EPE: renegociação de Itaipu terá efeitos mínimos para o Brasil O acordo entre Brasil e Paraguai que resultou na retirada do fator de ajuste dos contratos de financiamento de Itaipu Binacional não terá impactos relevantes para a Eletrobrás, segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim - que é integrante do conselho de administração da usina. Na semana passada, durante a Cúpula do Mercosul, o governo brasileiro anunciou a retirada do indexador, que é atrelado à inflação norte-americana, objeto de reivindicações do governo paraguaio. Segundo Tolmasquim, a avaliação feita é de que os reflexos financeiros da renegociação são pequenos diante da solução de uma questão diplomática. "Isso é mínimo para o Brasil, mas é uma vantagem muito grande para o Paraguai e para a relação entre os dois países", disse. A economia estimada pelo governo paraguaio com a dívida é de US$ 10 bilhões até 2023, prazo final do financiamento da Eletrobrás à usina. Tolmasquim explicou que a renegociação é referente ao fator de ajuste incluído na parte paga pelo consumidor paraguaio, que é direcionada para o pagamento da dívida. A amortização é feita diante da receita de venda da energia aos dois países, de forma proporcional. (Agência Canal Energia - 23.01.2007) 8
Aneel aperfeiçoa regras para acesso a sistema de transmissão e distribuição
Empresas 1 Energias do Brasil: setor não está investindo por falta de projeto Para pôr
em prática os planos de expansão do setor elétrico, previsto no Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo terá de resolver um problema
que já afeta os investidores: a falta de hidrelétricas para leiloar. Muitas
das usinas incluídas no plano ainda estão em fase de estudo de inventário
hidrelétrico. Depois desse estudo, é hora do licenciamento ambiental,
processo que tem sido bastante complexo no Brasil e desestimulado muitos
investimentos. "Há várias empresas no setor, com grande capacidade de
negócios, que não estão investindo por não ter projeto", afirma António
Martins, diretor-presidente da Energias do Brasil, do grupo português
EDP. Segundo o executivo, a empresa teria cerca de US$ 1 bilhão para investir
de uma só vez em empreendimentos brasileiros, de preferência em parceria
com outras empresas. "Nossa visão é que precisaremos de térmicas. Por
isso, iniciamos estudos para a construção de uma térmica a carvão", afirma
Martins, afastando a possibilidade de a empresa disputar o complexo hidrelétrico
do Rio Madeira. Para ele, em megaprojetos como esse o tempo de retorno
do investimento é muito longo e os problemas ambientais, enormes. (O Estado
de São Paulo - 24.01.2007) 2 Suez Energy: temos dinheiro, mas falta oferta de projetos Outra companhia que também sente a redução da oferta de hidrelétricas é a Suez Energy, que controla a Tractebel - a maior geradora privada do País com 8% da produção nacional. Hoje a empresa tem dois projetos em andamento: São Salvador (241 MW e investimentos de R$ 800 milhões) e Estreito (1.087 MW e R$ 3 bilhões de investimentos). Para o grupo, só interessa usina com capacidade instalada acima de 100 MW. "Estamos entrando numa entressafra. Temos dinheiro, mas falta oferta de projetos", avalia o presidente da Suez, Maurício Bähr. A exemplo da Energias do Brasil, a companhia também está à procura de térmicas a carvão para alocar o dinheiro disponível. Ele afirma que o País precisa investir muito para abastecer os 4% ou 5% de aumento anual de consumo. "Caso contrário o setor vai parar." Os autoprodutores também anunciaram que têm R$ 3 bilhões por ano para investir em novos projetos. (O Estado de São Paulo - 24.01.2007) 3 EDP planeja investimentos para 2007-2010 A Energias
de Portugal anunciou investimentos de 7,6 bilhões dentro do Plano de Negócios
2007-2010. Os investimentos terão pico em 2008 e 2009, atingindo 2,3 bilhões
e 2,2 bilhões de euros, impulsionados pelos aportes planejados em parques
eólicos e centrais térmicas. Metade dos recursos serão para projetos de
expansão e a energia renovável representa 40% do total a ser investido.
O Brasil receberá investimentos de 1,2 bilhão de euros através da subsidiária
Energias do Brasil. A expansão da capacidade de geração terá R$ 900 milhões
para repotencialização de usinas e construção de novas PCHs. A Energias
de Portugal espera diversificar o portfolio com projetos de térmicas a
carvão e biomassa e estuda a aquisição de novos empreendimentos hídricos.
A área de distribuição receberá investimentos de R$ 2,1 bilhões entre
2006-2010, sendo R$ 370 milhões nos projetos de universalização. A expectativa
é que a quantidade de energia distribuída passe de 23.061 GWh, em 2005,
para 27,8 mil GWh, em 2010, aumento de 3,8%. As distribuidoras Bandeirante,
Enersul e Escelsa também farão investimentos de R$ 171 milhões para reduzir
as perdas totais de 13,1%, em 2005, para 11,3%, em 2010. A projeção é
recuperar R$ 55 milhões por ano. A EDP afirma que o programa de reestruturação
de pessoal da Energias do Brasil deve gerar economia de R$ 69 milhões
por ano a partir deste ano. (Agência Canal Energia - 23.01.2007) 4
Manaus Energia incorpora Ceam A Light
anunciou o começo da oferta de R$ 1 bilhão de debêntures , com vencimento
em 2014 e juros de 1,75 ponto percentual acima do CDI. O Itaú BBA está
coordenado a operação. (Gazeta Mercantil - 24.01.2007) O governo
federal publicou decreto que inclui a Ceam no Programa Nacional de Desestatização.
Segundo o documento, as ações da Eletrobrás representativas da participação
na empresa deverão ser depositadas no Fundo Nacional de Desestatização
num prazo de cinco dias. A distribuidora é uma das sete federalizadas
sob gestão - direta ou indireta - da Eletrobrás. (Agência Canal Energia
- 23.01.2007) 7 Aneel autoriza reorganização societária da Geradora de Energia do Amazonas A Aneel
aprovou a reestruturação societária da Geradora de Energia do Amazonas.
A empresa controla a termelétrica Ponta Negra, com cinco unidades geradoras
de 17.076 kW, cada, num total de 85.380 kW de capacidade instalada. A
Servetec, atual controladora da Gera, irá dividir o controle acionária
com o Fundo de Investimentos Brasil Energia. (Agência Canal Energia -
23.01.2007) 8 Cteep tem custo de R$ 475,6 mi com 1.534 adesões ao PDV A Cteep informou que o Programa de Desligamento Voluntário obteve 1.534 adesões ao custo estimado de R$ 475,6 milhões. As demonstracões contábeis da empresa relativas a 31 de dezembro de 2006 contemplarão despesas efetivas do PDV no valor de R$ 79 milhões, referentes a 323 desligamentos ocorridos até aquela data. A empresa também fez uma provisão de R$ 396,6 milhões para atender aos demais desligamentos de empregados, previstos para 2007. (Agência Canal Energia - 23.01.2007) 9 Ceb: investimentos de R$ 2,9 mi em P&D A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Ceb para o ciclo 2005/2006. Segundo despacho divulgado no Diário Oficial da União, a Ceb deverá aplicar recursos no valor de R$ 2.9 milhões. A Aneel estabeleceu também que as metas físicas para o ciclo 2005/2006 devem ser atingidas até 29 de fevereiro de 2008. (Agência Canal Energia - 23.01.2007) 10 Cemar prepara lançamento de debêntures A Cemar
protocolou pedido de registro de distribuição pública de debêntures da
3ª emissão na CVM. Segundo a Equatorial Energia, controladora da distribuidora,
os recursos captados serão utilizados prioritariamente para pré-pagamento
de dívidas existentes que apresentam condições mais onerosas para o grupo.
Os recursos excedentes serão incorporados ao capital de giro da Cemar.
(Agência Canal Energia - 23.01.2007) 11 Enersul: queda de 0,4% nas vendas de energia em 2006 A Enersul registrou queda de queda de 0,4% no volume total de energia vendida aos consumidores finais em 2006, segundo balanço divulgado pela Energias do Brasil. As vendas para a classe industrial caíram 7,5% no ano passado. As classes comercial e rural tiveram aumento de 2,6% e 2,5%, respectivamente, no consumo em 2006. As vendas para a classe residencial cresceram apenas 0,4% durante o ano passado. A empresa teve acréscimo de 8,6% na energia em trânsito, distribuída aos consumidores livres da área de concessão. Por isso, o total de energia distribuída pela Enersul cresceu 0,6% em 2006. (Agência Canal Energia - 23.01.2007) No pregão
do dia 23-01-2007, o IBOVESPA fechou a 44.177,20 pontos, representando
uma alta de 1,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,31
bilhões. As empresas que compõem o EE apresentaram valorização de 0,99%
fechando a 13.946,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,30 ON e R$ 46,75 PNB, alta de 0,92%
e 1,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 24-01-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 49,49 as ações ON, alta de 0,39% em relação ao dia anterior e R$
46,77 as ações PNB, alta de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 24.01.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia desacelera, mas ainda cresce acima do PIB O consumo
de energia elétrica cresceu 3,8% no Brasil em 2006, ritmo menor do que
o registrado em 2005 (4,6%), segundo a EPE. Como aconteceu nos últimos
três anos, a expansão da demanda superou -em 36%- a estimativa para a
expansão do PIB no ano passado, que foi de 2,8%. A desaceleração no consumo
foi provocada pelo desaquecimento da economia, pela temperatura média
mais baixa e por um melhor regime de chuvas. "Com menos calor, diminuiu
o uso do ar condicionado e a chuva reduziu a demanda por irrigação", disse
Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. O comércio e as famílias puxaram
o consumo. Impulsionados pela aquisição de novos eletrodomésticos, os
lares gastaram, em média, 3,9% mais energia. O comércio ampliou o consumo
em 4,5%. Na indústria, a demanda subiu 3,6%. A EPE prevê incremento no
consumo de 5,3%, se o PIB crescer de 4% a 5%, mas o presidente da empresa
disse que não há risco de apagão porque a demanda será suprida pela construção
de usinas. (Folha de São Paulo - 24.01.2007) 2 Nivalde de Castro, da UFRJ: dificuldades na área ambiental Especialistas apontam que atrasos nas obras por problemas ambientais e um crescimento mais acelerado podem complicar o suprimento a partir de 2010. "É preciso acrescentar 4.000 MW de capacidade de geração ao ano para o PIB crescer 4%. Vejo em 2010 um "gargalinho", resultado das dificuldades na área ambiental enfrentados pelas usinas licitadas a partir de 2004 e 2005", diz Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. Para ele, porém, o PAC pode equacionar o problema, ao propor mudança na legislação ambiental, "atualmente o maior risco do setor". No ano passado, o país consumiu mais energia do que na fase pré-racionamento, o que se repete desde 2004. Em 2000, ano anterior ao racionamento, a demanda somou 307.529 GWh. Em 2006, foi de 347.370 GWh. O número de consumidores de energia cresceu em 2,078 milhões em 2006. Desse total, 29% correspondem a lares ligados à rede pelo programa Luz para Todos. (Folha de São Paulo - 24.01.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,5%, apresentando
alta de 0,6% em relação à medição do dia 21 de janeiro. A usina de Furnas
atinge 77,6% de volume de capacidade. (ONS - 22.01.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 62,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 21 de janeiro, com 62,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 49,8% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 22.01.2007) 5 NE apresenta 73,6% de capacidade armazenada Apresentando
alta de 0,3% em relação à medição do dia 21 de janeiro, o Nordeste está
com 73,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 71,8% de volume de capacidade. (ONS - 22.01.2007) 6 Norte tem 44,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 44,2% com variação de 0,3% em
relação à medição do dia 21 de janeiro. A usina de Tucuruí opera com 37,5%
do volume de armazenamento. (ONS - 22.01.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras e Governo do RJ criam comitê para acompanhar licenciamento ambiental A Petrobras e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, representado pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), assinaram, nesta terça-feira (23/01), Protocolo de Intenções, visando à constituição de um comitê para o acompanhamento dos processos de licenciamento ambiental de interesse da Companhia no Estado do Rio de Janeiro. (Petrobrás - 22.01.2007) 2 Furlan vai à Davos para discutir crescimento e biocombustíveis O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan
participará do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Além de participar de
debates sobre América Latina, biocombustível, inclusão digital e crescimento
econômico, o ministro, segundo sua assessoria, terá encontros com representantes
de governos e de empresas estrangeiras. Durante os três dias do encontro
Furlan participará ainda de vários painéis relacionados a crescimento
econômico, energia e investimentos. Um desses workshops tratará do biocombustível.
Com o tema "Criando uma Perspectiva Energética Favorável", entre os assuntos
em debate estarão os riscos e as barreiras para a produção e o comércio
do biocombustível.Já no painel "América Latina Ampliando seus Horizontes",
Furlan discutirá com os participantes as políticas prioritárias, as reformas
necessárias e as possibilidades dos países do bloco competirem com a Ásia.
(DCI - 24.01.2007) 3 Gás natural responderá por 20,6% da verba de energia O Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) destacou a fatia de 20,6% dos investimentos
no setor de energia para o projeto de auto-suficiência do Brasil na provisão
de gás natural. O plano vai além e prepara a criação, até 2009, de um
sistema de suprimento semelhante ao que existe na área de energia elétrica,
na qual a interrupção em uma das fontes geradoras quase sempre passa despercebida
pelos consumidores. Ao apresentar esses planos a ministra-chefe da Casa
Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o programa vai 'assegurar a independência
do Brasil em relação ao gás boliviano' e está embasado em projetos factíveis,
em execução. O governo não incluiu propostas em estudos, como a de fornecimento
de gás pela Venezuela, a partir da construção do Gasoduto do Sul. Os objetivos
do PAC aproveitaram integralmente o Plano de Antecipação de Produção de
Gás (Plangás), lançado pela Petrobrás. (O Estado de São Paulo -
24.01.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale poderá ampliar projetos com o PAC "Foi muito
positivo, o programa trouxe medidas há muito reivindicadas pela iniciativa
privada", disse o presidente da Vale, Roger Agnelli, sobre PAC. Ele informou
que a empresa continuará investindo fortemente no Brasil e pode ampliar
os projetos no país em função das medidas. Agnelli apresentou para o presidente
Lula as projeções de investimento da Vale para este ano. De acordo com
o presidente da companhia, mesmo com a recente aquisição da multinacional
Inco, vai continuar dando prioridade aos investimentos no Brasil. "Nós
continuamos investindo forte. Acreditamos que o mercado vai continuar
forte no mundo inteiro e não podemos perder essa oportunidade", disse.
Ao elogiar o PAC, o presidente da Vale afirmou que é importante o governo
federal apontar os programas que serão prioridade. Agnelli gostou especialmente
da prioridade dada à área de energia, que considera crucial para o crescimento
do país. "Quando o governo desonera, na medida do possível, respeitando
as restrições monetárias e fiscais, se comprometendo com os ajustes fiscais
e com a estabilidade, isso é extraordinariamente importante", disse. (Jornal
do Commercio - 24.01.2007) 2 Vale anuncia US$ 1,65 bi em dividendos A diretoria
executiva da Vale aprovou proposta para o pagamento de US$ 1,65 bilhão
em dividendos aos acionistas este ano. O valor é recorde e representa
aumento de 27% na comparação com a remuneração de 2006. Impulsionadas
pelo anúncio da proposta de dividendos, as ações da Vale foram as mais
valorizadas no pregão de ontem da Bovespa. Os papéis ordinários da mineradora
tiveram a maior valorização no pregão de ontem, alta de 5,05%, cotados
a R$ 68,95. As ações PNA vieram logo a seguir, com alta de 4,07%, cotadas
a R$ 58,80.Durante o período 2001-2006, o retorno total para o acionista
da companhia foi de 42,7% ao ano, refletindo a geração de valor incorporada
na implementação de sua estratégia de crescimento. O valor proposto, de
US$ 1,65 bilhão, representa crescimento de 77,6% ante a remuneração média
anual nos últimos cinco anos. "Ao mesmo tempo, é consistente com as diretrizes
da política financeira da CVRD que prevêem a preservação de um balanço
saudável e, mais especificamente, de um nível de alavancagem indicativo
de endividamento de baixo risco", informou a empresa em nota. (Jornal
do Commercio - 24.01.2007) 3 Fitch eleva rating da Gerdau para grau de investimento A Fitch
Ratings elevou o patamar das operações em moeda estrangeira da Gerdau
para BBB-, o que coloca a siderúrgica no grupo de empresas com grau de
investimento. "A elevação do rating da holding Gerdau reflete o melhor
acesso a caixa fora do Brasil, através de linhas de crédito internacionais,
e o fato da maior parte da dívida, na holding, ser beneficiada por garantias
das subsidiárias operacionais brasileiras da Gerdau", diz o relatório
da Fitch.(DCI - 24.01.2007) 4 Votorantim estuda nova siderúrgica O Grupo
Votorantim estuda plano de instalação de uma nova siderúrgica no Rio de
Janeiro, que deverá ficar na mesma região de Barra Mansa, anunciou o empresário
Antonio Moraes, presidente do conselho de administração do grupo "Os estudos
estão em andamento. Não há prazo para o término ainda", disse. (DCI -
24.01.2007) 5 Votorantim quer ampliar exportação de cimento Antonio
Moraes, presidente do conselho de administração do grupo Votorantin, anunciou
que sua fábrica de cimento de Sergipe se prepara para exportar toda a
produção de 4 mil toneladas diárias para os EUA. A fábrica usa o porto
de Aracaju. "A idéia é exportar toda a produção de cimento. Ali é um porto
privilegiado, fica mais próximo dos Estados Unidos", disse. O grupo fechou
o ano passado com exportações de cerca de US$ 2 bilhões. O empresário
defendeu ainda a instalação de uma fábrica de alumina no Norte do País,
"Somos sócios da Alunorte e defendemos a venda de alumina para outros
países do mundo, a preços razoáveis. Por que não exportar a alumina?",
disse. (DCI - 24.01.2007) 6 Votorantin Celulose Papel investe no Rio Grande do Sul Em visita
à governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, o comando da VCP detalhou
ontem os projetos no estado. Segundo o diretor presidente da VCP, José
Luciano Penido, desde o fim de 2003 o grupo investe R$ 160 milhões por
ano na formação da base florestal da empresa na região e, a partir de
2009, deve começar a obra da fábrica de celulose, que deve ser construída
próxima ao rio São Gonçalo, com investimento de US$ 1,2 bilhão. O início
das operações previstas para a unidade está programado para 2011. "A VCP
está comprometida em continuar investindo no estado, sem pedir subsídios
e incentivos fiscais ao governo. Atuamos em sistema de dependência, de
30% a 40%, de nossos parceiros", disse o diretor presidente da VCP. (DCI
- 24.01.2007) 7 Níquel e estanho atingem recordes com temor de oferta O níquel
e o estanho alcançaram novos recordes ontem na London Metal Exchange por
causa de preocupações sobre oferta. O níquel para entrega em três meses
foi cotado a US$ 37,5 mil/37,3 mil a tonelada, depois de atingir recorde
de US$ 37,6 mil no início da sessão. Na segunda, o metal fechou a US$
37,3. Os estoques disponíveis de níquel estão em 3,7 mil toneladas. No
início do ano estavam em 36 mil toneladas - no mesmo período, os preços
do metal dispararam mais de 170%. O estanho atingiu recorde histórico
de US$ 12.125 a tonelada no início da sessão de ontem por incertezas sobre
a operação de mineradoras independentes na Indonésia (DCI - 24.01.2007)
Economia Brasileira 1 Orçamento do BNDES para este ano deve aumentar O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverá elevar o orçamento do BNDES em 2007 em relação ao ano passado - quando inicialmente chegou a R$ 60 bilhões -, segundo o presidente da instituição, Demian Fiocca. Mas, de acordo com ele, ainda não é possível adiantar de quanto será o aumento. A reunião do Conselho de Administração para definição do valor será realizada em meados de fevereiro. Fiocca disse que espera um aumento anual de 10% nos investimentos no País nos próximos anos. Com isso, haverá continuidade da expansão dos desembolsos do banco, em termos reais, acima da variação do PIB. Em 2006, os desembolsos do BNDES cresceram 11% ante o ano anterior, com aumento real em torno de 7%, superior ao do PIB, que 'será em torno de 3%', segundo Fiocca. Os resultados do PIB do ano passado serão apresentados pelo IBGE no fim de fevereiro. (O Estado de São Paulo - 24.01.2007) 2 BNDES tem em carteira projetos de infra-estrutura orçados em R$ 90 mi O presidente do BNDES, Demian Fiocca, confirmou que o BNDES tem em carteira projetos de infra-estrutura orçados em R$ 90 milhões, sendo R$ 45 bilhões para projetos de energia elétrica; R$ 24 bilhões para logística e R$ 21 bilhões em desenvolvimento urbano. Do total de R$ 90 milhões, R$ 10,7 bilhões são projetos já aprovados e os demais estão em análise na instituição. Ainda como parte do PAC, o BNDES vai financiar os projetos de modernização da gestão das empresas estaduais de saneamento, disse o diretor da área de Inclusão Social e Crédito do banco, Elvio Gaspar. Segundo ele, a expectativa é que, em três anos, essas empresas estejam prontas para buscar recursos no mercado de capitais, caso seus gestores se interessem pela opção. No caso de saneamento ambiental, o spread básico do banco terá redução de 67% em 2007 (1%) em relação ao que era em 2005 (3%). (O Estado de São Paulo - 24.01.2007) 3
Pacote reforça as pressões para acelerar redução da taxa de juros 4 AEB: exportação mais competitiva O vice-presidente
da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro,
disse ontem que se os projetos anunciados pelo governo no Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) para a área de infra-estrutura saírem
do papel, os produtos brasileiros no exterior podem ampliar sua competitividade.
"Caso os projetos sejam implantados é como se estivéssemos promovendo
uma desvalorização do real, retirando custos adicionais e ampliando a
competitividade. Se temos uma infra-estrutura melhor, reduzimos os custos.
É como se estivéssemos recebendo melhoras na taxa de câmbio." Para Castro,
a iniciativa de priorizar o PAC em obras de infra-estrutura é positiva,
"já que estamos diante de uma infra-estrutura deficiente, que onera o
produto exportado e afeta a competitividade". (Jornal do Commercio - 24.01.2007)
5 Fiesp pede redução linear da alíquota de ICMS para 12% O presidente
da Fiesp, Paulo Skaf, pediu ontem ao governo de São Paulo redução linear
da alíquota de ICMS de 18% para 12%. A solicitação foi feita em reunião
com o vice-governador e secretário do Desenvolvimento de São Paulo, Alberto
Goldman. Skaf argumentou que os setores já beneficiados aumentaram sua
competitividade e seus investimentos. Ele também destacou a ampliação
da arrecadação e queda da informalidade. "Temos alíquota de 18% de ICMS
em muitas cadeias produtivas e lutamos para que o índice seja reduzido
para 12%, porque nos setores em que esta redução já ocorreu os benefícios
foram imensos, tanto para indústria quanto para o estado", afirmou. (Jornal
do Commercio - 24.01.2007) 6 Fiesp fala em "última oportunidade" para Doha Em comunicado divulgado ontem, Fiesp disse entender que a reunião do WEF poderá representar a "última oportunidade" para a conclusão bem sucedida de Doha. Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, "desperdiçar o momento pode significar um atraso por muitos anos". A Fiesp "aguarda que os EUA e a UE demonstrem disposição real em avançar no capítulo agrícola, para que haja avanços no setor industrial". (Gazeta Mercantil - 24.01.2007) 7
Taxas do IPC-S aumentam em 4 capitais O dólar
comercial abriu as operações com ligeira queda de 0,09% perante o fechamento
de ontem, cotado a R$ 2,1290 na compra e a R$ 2,1310 na venda. Ontem,
a moeda norte-americana caiu 0,18%, a R$ 2,1310 na compra e R$ 2,1330
na venda, após oscilar da mínima de R$ 2,1320 à máxima de R$ 2,1410. Pelas
informações do mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$
2 bilhões. (Valor Online - 24.01.2007)
Internacional 1 EUA prometem apoio a empresas nacionalizadas Os Estados
Unidos acreditam que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prosseguirá
com seus agressivos programas de nacionalização para os setores de óleo
e gás natural, disse ontem o secretário de Estado para o Hemisfério Ocidental,
Thomas Shannon. Ele disse que o Departamento de Estado está disposto a
trabalhar com as empresas americanas que detêm participações substanciais
em diversas das empresas e ativos que Chávez quer nacionalizar. Shannon
recusou-se a dar detalhes sobre quais medidas o governo norte-americano
estava preparado a tomar para ajudar essas empresas, mas disse que muitas
delas estão "bem preparadas" e "dispõem dos meios para proteger seus interesses".
(Gazeta Mercantil - 24.01.2007) 2 Empresas dos EUA no comércio de carbono Apesar da
recusa dos EUA em apoiar políticas de redução do efeito estufa, empresas
do setor de energia estão dispostas a entrar para o comércio de créditos
de carbono. Na semana passada, cinco das maiores companhias energéticas
do país, como o Exelon, Entergy e Calpine, disseram que vão apoiar um
projeto de lei que cria o sistema 'cap and trade' - captura e comércio
de emissões de gases de efeito estufa. (O Estado de São Paulo - 24.01.2007) 3 Areva oferece 600 milhões pela Repower A Areva, maior fabricante de reatores nucleares do mundo, ofereceu aproximadamente US$ 778 milhões pela compra da Repower Systems, empresa que fornece turbinas para geração de energia eólica, para aproveitar a demanda de por essa fonte de energia. A Repower disse que apoia o contínuo compromisso da Areva, e que estudará a oferta. A Areva se transformou em investidora na Repower em 2005 e a sua oferta pela cota restante do capital coincide com a retomada mundial dos projetos de energia eólica no momento em que os governos procuram reduzir as emissões de gases e a sua dependência do petróleo e do gás. (Gazeta Mercantil - 24.01.2007) 4
Repsol assina projeto de gás de US$ 4,3 bi com Irã
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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